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Annablume Clássica; Imprensa da Universidade de Coimbra. URI:

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Academic year: 2021

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Apresentação: Dossiê

Autor(es):

Motta, Guilherme

Publicado por:

Annablume Clássica; Imprensa da Universidade de Coimbra

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/32795

Accessed :

21-Mar-2021 13:16:19

digitalis.uc.pt

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EDITORIAL

Gabriele Cornelli

ARTIGOS

Há filosofia antes dos gregos?

Is there philosophy before the greeks?

António Pedro Mesquita

A noção mítica de justiça em Eurípides e Platão

The mythical notion of justice in Euripides and Plato

Jaa Torrano

Poeta-adivinho em Teogonia e Trabalhos e dias: o futuro no discurso poético hesiódico.

Poet-prophet and poet-philosopher: the frontiers of the poetic discourse in Hesiod’s Theogony and Works and days

Christian Werner e Caroline Evangelista Lopes

Medea, noxium genus – uma leitura jurídica da Medeia de Sêneca

Medea, noxium genus – a juridical reading of Seneca’s Medea

Márcio Meirelles Gouvêa Júnior

Plotino Y W. B. Yeats. La influencia plotiniana en el revival de la literatura irlandesa.*

Plotinus And W. B. Yeats. The influence of Plotinus on the Irish literary revival.

Gabriel Martino

A εἰκαστική no Sofista de Platão

Eἰκαστική in Plato’s Sophist

Lethicia Ouro de Oliveira

A função das sensações no processo de conhecimento segundo Heráclito.

Segunda parte: O uso indireto das sensações.

The role of sensation in knowledge according to Heraclitus Second part: Indirect use of sensation

Celso Oliveira Vieira

Mnemosyne e Lethe: a interpretação heideggeriana da verdade

Mnemosyne and Lethe:Heidegger’s interpretation of truth

Alexandre Rubenich Silva

DOSSIÊ

Apresentação: Guilherme Motta Prazer e memória no Filebo

Memory and pleasure in the Philebus

Marcelo P. Marques

La Repubblica fra passato e futuro: interpretazione e

appropriazione della filosofia politica di Platone nel XX secolo.

The Republic between past and future: interpretation and appropriation of Plato’s political philosophy in the twentieth century.

Francesco Fronterotta

Uma filosofia da percepção em Platão

A Perception Philosophy in Plato

Hugo Filgueiras de Araújo

A atualidade dos mitos presentes na obra de Platão

The myths of Plato are still present

Izabela Bocayuva

Eros e Philia na filosofia platônica

Eros and Philia in Platonic Philosophy

Maria Aparecida de Paiva Montenegro

No meio do caminho tinha Diotima

In the Middle of the Road there was Diotima

Jovelina Maria Ramos de Souza

TRADUÇÃO

Apresentação e tradução da Diatribe de Epicteto 1.1

Aldo Dinucci

RESENHAS

ZHMUD, L. (2012). Pythagoras and the Early Pythagoreans. Oxford, Oxford University Press.

Richard McKirahan

HORKY, P. S. (2013). Plato and Pythagoreanism. Oxford, Oxford University Press.

Michael Weinman

CORNELLI, G. (2013). In Search of Pythagoreanism. Pythagoreanism as an Historiographical Category, “Studia Praesocratica” 4, De Gruyter, Berlin.

Alessandro Stavru

Diretrizes para autores Submission Guidelines

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ARCHAI JOURNAL: ON THE ORIGINS OF WESTERN THOUGHT

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Guilherme Motta*

APRESENTAÇÃO

* Universidade Católica de Petrópolis, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

O XIX Congresso da SBEC - O FUTURO DO PASSADO, realizou-se em Brasília, entre os dias 8 e 12 de Julho de 2013, no Conjunto Cultural da Repú-blica e na Universidade de Brasília e foi o primeiro encontro bienal da Sociedade na Capital do País e na região Centro-Oeste do Brasil. Pela primeira vez em sua história, a SBEC realizou um evento em parceria com a Associação Portuguesa de Estudos Clássicos (APEC), e, por isso, o Congresso teve acrescentada à sua nomenclatura a de I Simpósio Luso-brasileiro de Estudos Clássicos, reforçando a colaboração entre pesquisadores lusófonos e a integração dos estudos clássicos produzidos em língua portuguesa. Também pela primeira vez foi conferido o Prêmio SBEC de Dissertações e Teses Eudoro de Sousa, organizado pela Secretaria Adjunta da SBEC, Prof.ª Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho.

O tema central do congresso aludia ao projeto modernista de Brasília também almejava provocar os classicistas lusófonos a uma reflexão sobre seu próprio futuro. A Diretoria optou por convidar não apenas especialistas em estudos da Antiguidade, mas também intelectuais de outras áreas que dialogam com os estudos clássicos e que pudessem propor reflexões sobre a relação entre os clássicos, a con-temporaneidade e o futuro.

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Os textos que compõem o Dossiê que se segue representam parte das contribuições apresentadas no XIX Congresso da SBEC e I Simpósio Brasileiro de Estudos Clássicos na área dos estudos platônicos e entre eles o leitor encontrará “Prazer e memória no Filebo”. Neste texto Marcelo Pimenta Marques faz uma rigorosa análise de algumas passagens sobre a percepção sensível no Filebo que relacionam prazer e memória com vista a propor uma concepção de memória em Platão como um gênero amplo que incluiria não só a lembrança (mnéme) como a re-memoração (anámnesis). Sob o pano de fundo de diferentes traduções, que discute, e de abordagens recentes de comentadores sobre o tema, o autor mostra a complexidade desse gênero constituído pela memória e desce à análise das suas espécies. Para além do rigor da análise conceitual que clarifica, por exemplo, os dois sentidos diferentes de anámnesis, o texto leva o leitor ao reconhecimento da impor-tância das questões discutidas para a compreensão das relações entre corpo e alma no processo do conhecimento para Platão. No texto seguinte, “La Repubblica fra passato e futuro: interpretazione e appropriazione dela filosofia politica di Platone nel XX secolo”, Francesco Fronterotta propõe-se a apre-sentar e discutir algumas das linhas de análise que a crítica do século XX trouxe à luz sobre a República, de Platão. A partir de uma síntese concisa da obra o autor mostra a diversidade de temas nela abordados e sua complexidade e dá ao leitor os elementos para a compreensão da multiplicidade de abordagens críticas recentes. Essas abordagens muitas vezes partem de um dos temas de relevo tratados na obra para eleger a perspectiva que melhor permitiria classificar a República. O autor mostra que essa necessidade de classifica-la ganhou relevo a partir da acusação de Popper de que a República seria uma “utopia totalitária”. O autor faz o leitor percorrer, numa síntese rigorosa e elucidativa, as linhas defesa que surgiram em contraposição a essa acusação e mostra os riscos em que essas defesas muitas vezes incorrem, como o de, por vias diversas, acabarem

por “defender Platão de si mesmo”. Um exemplo de uma “defesa” assim seria a da interpretação que tenta eximir Platão de compromisso com o que dizem os personagens de seus diálogos, ou, numa outra vertente, a interpretação que aponta o caráter utópico da República e o um suposto revisionismo mais de acordo com a real visão do autor e iden-tificável nas Leis. Porém, o autor vai muito além da análise dessas duas vertentes. Analisa todas as principais correntes interpretativas da República no século XX nomeando seus proponentes e os autores que, mesmo guardando diferenças em relação à sua matriz exegética, se vinculam a elas. A seguir o leitor encontrará o texto de Hugo Filgueiras de Araújo, intitulado “Uma filosofia da percepção em Platão”. No texto o autor mostra, aduzindo e ana-lisando passagens principalmente do Fédon e do Teeteto, que a hipótese das Formas entendidas como causas da realidade sensível não concorre para uma desvalorização absoluta do sensível, mas antes para sua explicação. Propõe também uma interpretação segundo a qual a reminiscência, embora envolva um contato com as Formas anterior ao nascimento, também implica a percepção sensível que a suscita. Essas são razões que, segundo o autor, indicam serem errôneas quaisquer interpretações do Platonismo que pretendam enxergar nele uma radical desvalorização do sensível e do corpóreo. Em “A atualidade dos mitos presentes na obra de Platão” Izabela Bocayuva parte de premissa platônica de que apesar de que todos os mitos sejam falsos podem conter verdade para defender o caráter especulativo e a atualidade dos mitos platônicos. Enxerga que uma temática que perpassa esses mitos, e que lhes confere um caráter eminentemente especulativo, é o da dife-rença radical entre dois termos que necessariamente se relacionam de alguma forma, e que aparece nas entrelinhas dos mitos como, por exemplo, “sensível--inteligível” ou “uno-múltiplo”. De outro lado, ana-lisa os mitos da parelha alada do Fedro e os mitos da caverna e de Er da República procurando mostrar o quanto são atuais por tratarem de experiências

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humanas atemporais. No texto que segue, “Eros e Philia na Filosofia Platônica” Maria Aparecida de Paiva Montenegro percorre o Lísis, o Banquete e o Fedro procurando mostrar como Platão se vale da aproximação entre Eros e Philia para fundamentar sua própria concepção de filosofia. Mostra como Pla-tão o faz sem tornar as noções indiscerníveis, mas, antes, valendo-se do que cada uma pode trazer para a compreensão da filosofia como saber que almeja uma verdade que esteja para além da aparência e que supere as deficiências da poesia e da retórica sofística. O Dossiê termina com o texto de Jovelina Maria Ramos de Souza: “No meio do caminho tinha Diotima”. Nele a autora analisa a recepção de Platão em Hölderlin e aponta a natureza poético-filosófica dos discursos de ambos os autores. Mostra ainda como Hölderlin, guardadas as diferenças entre as personagens, mantém a ambiguidade que marca a Diotima do Banquete em sua Diotima ao tratar da relação entre amor, beleza e bondade. A autora ana-lisa vários trechos de obras de Hölderlin apontando em que sentido estão marcados pela recepção de Platão assim como destaca vários pontos de contato entre as suas concepções e as do ateniense: a noção de amor como mediador, a noção da beleza como situada entre a sensibilidade e o intelecto e ainda o vínculo entre amor, beleza e carência.

Todos esses textos apresentados no âmbito do XIX Congresso da SBEC e I Simpósio Luso-brasileiro de Estudos Clássicos, O FUTURO DO PASSADO, repre-sentaram valiosas contribuições na área dos estudos platônicos e ficam agora à disposição dos leitores nesse número da revista ARCHAI.

Referências

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