• Nenhum resultado encontrado

1. Agentes patogénicos 2. Doenças no viajante 3. Medidas de prevenção. Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "1. Agentes patogénicos 2. Doenças no viajante 3. Medidas de prevenção. Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista"

Copied!
60
0
0

Texto

(1)

Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista

1. Agentes patogénicos 2. Doenças no viajante 3. Medidas de prevenção

(2)

Doenças transmitidas pela água e alimentos

Com vacinação

Poliomielite

Hepatite A

Febre tifóide

Cólera

Sem vacinação

Diarreia do viajante e

disenterias

Parasitoses intestinais

Hepatite E

(3)

Agentes de doenças transmitidas pelos alimentos e características epidemiológica

Bactérias e

reservatórios

Bacillus cereus (solo):

arroz, carne, legumes

Brucella spp (bovino, cabra,

ovelha): leite cru, produtos láteos

Escherichia coli (homem,

bovino, aves, ovelha)

Salmonella typhi e paratyphi (homem e

animais): carne, aves, ovos, produtos lateos Shigella (homem): saladas de batata e ovos Vírus e reservatórios Hepatite A (homem): mariscos, crustáceos, frutas, legumes crus

Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista

Escherichia coli

Enterotóxica – Homem: saladas, alimentos crus Enteropatogénia – Homem: leite

Entero-invasiva – Homem: queijo

Entero-hemorrágica - Bovinos, aves dométicas, ovelhas: carne mal cozida, leite fresco, queijo

(4)

Agentes de doenças transmitidas pelos alimentos e características epidemiológica

Protozoários e

reservatórios

Cryptosporidium parvum

(homem, animais): leite fresco, salsichas cruas não fermentadas

Entamoeba histolytica (homem):

legumes e frutas

Giardia Lamblia (homem,

animais): legumes e frutas

Toxoplasma gondii (gato, porco):

carne mal cozinhada, alimentos crus

Helmintas e

reservatórios

Ascaris lumbricoides (homem):

alimentos contaminados pelo solo

(5)

Água e alimentos

Doenças infecciosas

Diarreia do viajante

Efeitos no Viajante

Atenção: Recém-nascidos Crianças Grávidas Idosos Imunodeprimidos

ÁGUA E

ALIMENTOS

(6)

Alimentos e bebidas

contaminados são as causas

mais frequentes de doença em

(7)

Doenças comuns no viajante

Diarreia: mais frequente

Afeta até 80% dos

viajantes (destinos de

alto risco)

Alta morbilidade e baixa

mortalidade

1% das hospitalizações

20% ficam “na cama” por

um dia

40% mudam de itinerário

Hepatite A

Febre Tifóide

Cólera ???

Diarreia

Ligeira (< 3 dejeções/dia)

Moderada (> 3 dejeções/dia)

Grave

Náuseas

Vómitos

Dor abdominal

Febre

Perda hemática

Devido a ingestão de alimentos, bebidas ou água para consumo, contaminados (bactérias, vírus, parasitas, fungos ou toxinas)

(8)

Doenças comuns no viajante: diarreia

Ocorre nos primeiros dias (ou após a viagem)

Hepatite A

Febre tifóide

(9)

Diarreia do viajante

Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista 4% 26% 34% 26% 40% 28% 21% 15% 42% 41% 50% 33% 25% 30% 45%

Incidência de diarreia nas 2 semanas após viagens de Europeus (Chemotherapy 41 supl1:20-32, 1995)

(10)

Diarreia do viajante

Evolução

Avaliação

Resolução espontânea (3-4

dias)

1 semana: 10%

1 mês: 2%

mais de 3 meses: < 1%

Quando e como iniciou

Frequência de dejecções e

características das fezes

aquosas, sangue, muco

Sintomas sistémicos

febre, calafrios, tenesmo, letargia,

sede, mialgias

taquicardia, alterações do volume

urinário e do turgor cutâneo,

náuseas, vómitos, dor abdominal,

cólicas, alterações do sensório

(11)

DIARREIA DO VIAJANTE

Clínica e tratamento da desidratação

Sinais de desidratação ligeira (perda

3-5% fluidos)

mucosa oral ligeiramente seca sede algo aumentada

Administrar 50 ml/ kg de solução oral em 2 a 4 h

Sinais de desidratação moderada

(perda 6-9% fluidos)

mucosas secas / sede aumentada

olhos encovados / fontanela deprimida diminuição do turgor cutâneo e do débito urinário

Administrar 100 ml/ kg de solução oral lentamente

Perda de >10% fluido

pulso rápido cianose extremidades frias polipneia letargia e coma Administrar 20 ml/kg EV de soro fisiológico ou lactato de Ringer até estabilizar, depois 50-100ml de solução

(12)

Maioria surtos auto-limitados (poucos dias)

Assim que se instala:

Consumir muitos líquidos

Se persistir por mais de um dia:

Solução de sais de reidratação

Manter a ingestão normal de alimentos

(Antibiótico)

Persiste por mais de 3 dias Motilidade intestinal excessiva

Sangue nas fezes, vómitos de repetição ou febre

Água e alimentos

(13)

Tratamento da água de consumo considerada pouco

segura

• Ferver a água durante 1 minuto • Deixar arrefecer coberta

Calor

• Hipoclorito

• 2 gotas de lixivia / 1L água • Pastilhas

• Iodo

• 5 gotas de tintura de iodo /1L água • 8 gotas de iodopovidona/1L água

Desinfeção química

• Filtros portáteis

Filtração

(14)

Tratamento da água de consumo

considerada pouco segura

Bactérias Vírus Giardia Amiba Cryptospo-ridium Nematodos Cercária Calor + + + + + Filtração + +/- + + + Hipoclorito Iodo + + + - +/-

(15)

Tratamento – diarreia do viajante

Re-hidratação oral

Água, chá…

Soro de re-hidratação oral comercial ou caseiro

Manter amamentação nos lactentes

Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista

Se a solução SRO não estiver disponível:

6 colheres de chá rasas de açúcar + 1 colher de chá rasa de sal num litro de água potável

(16)

Tratamento – diarreia do viajante

Antidiarreicos

Loperamida (alívio sintomático no adulto)

Racecadotril Tiorfan®

Antibiótico

Diarreia com mais de 2-3 dias

Diarreia com febre ou calafrios

Diarreia com sangue, muco ou pus

Ana Glória Fonseca & João Luís Baptista

Diarreia ligeira a moderada, sem febre ou perdas de sangue: tomar até 3x

dia até 3 dias

Prevenção ???

História repetida de diarreia Acidez gástrica diminuída

Não podem estar doentes durante a viagem

Com patologia associada onde a diarreia possa ser mal tolerada

Tratamento

Na diarreia grave é por vezes necessário automedicação)

(17)

Diarreia do viajante

tratamento

Antibióticos

se diarreia moderada a severa,

com sangue, ou febre, ou

calafrios

Ciprofloxacina 500 mg dose

única ou 12/12h x 3d

Cotrimoxazol 2 cp de

960mg dose única, ou 12/12h

x3d

Azitromicina 500 mg/d, x 3-7

d

Metronidazol 250 mg 8/8h, x

7d

Rifaximina

Nas crianças

Não misturar as

preparações com leite

Não administrar a biberão

Administrar com pequenas

colheres de chá, lentamente

(1/2 chávena/h), a cada 5-10

min. se lactentes, a cada 30

min. se 2-3 anos de idade

Se vómitos manter a

administração

Reavaliar após 4 horas

(18)

DIARREIA DOS VIAJANTES

P.I. –

1 a 5 dias

CLIN. –

Diarreia aquosa 10 a 20 x dia

Náuseas, febre, dores abdominais

Por vezes (20% dos casos) a diarreia

persiste por 10 dias

RX –

Repouso

Evicção de comidas sólidas

Rehidratação oral

Antibióticos?

Profilaxia antibiótica?

(19)

CÓLERA INTÓXICAÇÃO ALIMENTAR

DIARREIA PRECEDE O VÓMITO A SEGUIR AOS VÓMITOS, ASSOCIADA A DORES

ABDOMINAIS

VÓMITOS AQUOSO

(SEM ESFORÇO) ALIMENTAR

NÁUSEAS AUSENTES PRESENTES

ERUCTAÇÕES RARAMENTE PRESENTES

DOR ABDOMINAL LIGEIRA INTENSA

(20)

CÓLERA INTÓXICAÇÃO ALIMENTAR

TENESMO AUSENTE PRESENTE

FEZES

“ÁGUA DE ARROZ” COPIOSAS

FEZES LIQUIDAS CHEIRO INTENSO

URINA OLIGOANÚRIA NÃO HÁ ANÚRIA

CAIMBRAS INTENSAS

(UQANDO PRESENTES) SÓ NAS EXTREMIDADES

COLAPSO POR DESIDRATAÇÃO POR TOXÉMIA

FEBRE HIPOTERMIA FEBRIL

CEFALEIAS AUSENTES PRESENTES

(21)

DISENTERIA

Diarreia com muco e sangue

DISENTERIA AGUDA

Shingella

Salmonela

Campilobacter

E. Coli (EICE)

Yersinia enterocolitica

Amebiase

Colite pseudomembranosa

(22)

DISENTERIA BACILAR

DISENTERIA AMEBIANA

DOENÇA AGUDA (epidemia)

“Lying-down dysentery”

DOENÇA CRÓNICA (endemia)

“Walking dysentery”

Período de incubação curto

( ≤ 7 dias )

Período de incubação longo

( 20-90 dias )

Início agudo

Início insidioso

Febre

Febre geralmente só nas

complicações

Complicações:

Artrite tóxica, uveite

Complicações:

Abcessos, perfuração

intestinal

Dor abdominal difusa

Dor abdominal localizada

(23)

DISENTERIA BACILAR

DISENTERIA AMEBIANA

Úlceras transversais Superficiais

Úlceras longitudinais

na sequência de abcessos da submucosa

Úlceras superficiais com bordas irregulares comunicando umas com as outras

Tecido de granulação na base geralmente não perfuram

Úlceras ovais, regulares, envolvendo toda a espessura

da parede

Tecido necrótico na base Geralmente perfuram

Mucosa hiperemiada e inflamada Mucosa não hiperemiada Parede intestinal espessada Fezes em pequena quantidade,

parecendo geleia vermelha, sem cheiro intenso

Fezes copiosas, misturadas com muco e sangue, cheiro intenso a sangue em decomposição

Tenesmo intenso Não é habitual tenesmo Muito PMN nas fezes

Muitos eritrócitos agregados

Trofozoitos de E. histolytica com eritrócitos “ingeridos

Leucocitose nas fases precoces

Leucocitose neutrófila

10.000 a 25.000 leucocitos/ l

(24)

Prevenção de doenças transmitidas pela água

e alimentos

Medidas gerais

(25)

Prevenção de doenças transmitidas pela água

e alimentos

A melhor prevenção é a seleção e preparação cuidadas dos alimentos e

bebidas

Bebidas: precauções

Com gelo

Sumos com mistura de água Não engarrafadas

Beber pelo copo

Bebidas frias engarrafadas ou

empacotadas (seladas) e

quentes

Alimentos: evitar

Alimentos crus/mal

cozinhados ou manipulados

expostos à temperatura ambiente por várias H

exceto frutos e vegetais descascados ou desinfetados

Alimentos cozinhados frios ou maionese/ovos crus

Frutos que não podem ser descascados ou não intactos Leite não pasteurizado

Alimentos de vendedores ambulantes

Gelados/gelo de proveniência duvidosa

(26)

Prevenção de doenças transmitidas pela água

e alimentos

Alimentos sem riscos

Alimentos lavados com água fervida, iodo e solução de cloro Fruta com pele integra e descascada pelo próprio

Café e chá quentes

Bebidas engarrafadas e/ou gasificadas

Educar todos os viajantes

Atenção particular

Crianças/RN

Grávidas

Idosos

(27)

Finalmente,

O aconselhamento ao viajante tem por

objectivo a redução dos riscos para a saúde

em contexto de viagem

Muitos riscos podem ser evitados ou

minorados

O aconselhamento deve ser dirigido e

individualizado

Os profissionais de saúde devem actuar em

parceria e em rede, envolvendo o viajante

no aconselhamento, para benefício de

todos

A medicina das viagens é dinâmica e obriga

a uma actualização constante por parte dos

profissionais

Viajante Consulta médica Farmácia Enfermagem

(28)

Água e alimentos

DIARREIA DO VIAJANTE

Sinais de desidratação ligeira (perda

3-5% fluidos)

mucosa oral ligeiramente seca sede algo aumentada

Administrar 50 ml/ kg de solução oral em 2 a 4 h

Sinais de desidratação moderada

(perda 6-9% fluidos)

mucosas secas / sede aumentada

olhos encovados / fontanela deprimida diminuição do turgor cutâneo e do débito urinário

Administrar 100 ml/ kg de solução oral lentamente

Perda de >10% fluido

pulso rápido cianose extremidades frias polipneia letargia e coma Administrar 20 ml/kg EV de soro fisiológico ou lactato de Ringer até estabilizar, depois 50-100ml de solução

(29)

Tratamento da diarreia

Maioria surtos auto-limitados (poucos dias)

Assim que se instala:

Consumir muitos líquidos

Se persistir por mais de um dia:

Solução de sais de rehidratação

Manter a ingestão normal de alimentos

(Antibiótico)

Persiste por mais de 3 dias Motilidade intestinal excessiva

Sangue nas fezes, vómitos de repetição ou febre

Água e alimentos

(30)

Água e alimentos

DIARREIA DO VIAJANTE

O que não deve fazer

beber água da torneira / lavar os dentes usar gelo, a menos que seja de água segura comer vegetais crus ou saladas frias

comer produtos lácteos não pasteurizados comer frutas que não sejam descascadas pelo próprio

comprar comida a vendedores de rua nadar em rios ou lagos

Nas crianças / bebés

Não misturar as preparações com leite Não administrar a biberão mas com

pequenas colheres de chá, lentamente (1/2 chávena/h), a cada 5-10 min se lactentes, a cada 30 min se 2-3 anos de idade

Se vómitos manter a administração. Há sempre alguma absorção e esta ajuda a parar os vómitos

Reavaliar após 4 horas

Post graduate Medicine,

Rehidratação oral, Vol. 11, nº 6, Junho 1999

(31)

Atenção !!!

Escovas de dentes:

descartável ou transportar

consigo

(32)

Qualquer profissional de saúde

com conhecimentos em Saúde das Viagens

tem obrigação de

ajudar o viajante a minimizar o impacto

negativo dos riscos associados ao meio

ambiente relacionados com a sua viagem

(33)

 Afogamento e lesões traumáticas  Hipotermia

 Golpe de calor, queimaduras solares ou insolação  Infecção

 Ingestão, inalação ou contacto com bactérias, fungos, parasitas e vírus

patogénicos;

 Picadas de mosquitos e outros insectos vectores de doenças infecciosas;  Envenenamentos e intoxicações

 Ingestão, inalação ou contacto com água contaminada por químicos  Picadas ou mordeduras de animais venenosos

 Ingestão, inalação ou contacto com aglomerados de plâncton tóxicos.

Efeitos no Viajante

ÁGUA DE RECREIO

E LAZER

(34)

Comportamentos seguros

Evitar o consumo de álcool

Supervisionar continuamente as crianças

Evitar temperaturas extremas nas termas ou spas, na sauna, etc.

Evitar a exposição excessiva ao sol

Evitar o contacto com águas contaminadas

Aplicar antisséptico nas feridas e abrasões cutâneos provocados por

corais

Evitar engolir qualquer água contaminada

Aconselhar-se sobre a existência de animais aquáticos perigosos

Utilizar calçado em zonas costeiras, margens de rios e terreno lamacento

Precauçõe

s

(35)

Mamíferos (Raiva, Tétano)

Cobras, escorpiões e aranhas (envenenamento)

Animais aquáticos

(envenenamento, feridas)

Insectos e outros vectores de doença

(doenças

várias)

ANIMAIS E

INSECTOS

(36)

Água e alimentos

Doenças infecciosas

Diarreia do viajante

Efeitos no Viajante

Atenção: Recém-nascidos Crianças Grávidas Idosos Imunodeprimidos

ÁGUA E

ALIMENTOS

(37)

Shistossomíase (bilharziose, esquistossomose)

Schistosoma haematobium, mansoni, intercalatum, japonicum e mekongi

Contacto com água de lagos e rios

Dermatite por cercárias

15 dias depois, durante

24-72h

Febre de Katayama

- síndrome febril com calafrios,

sudação e mialgias. Eritema urticariforme e

linfadenopatias, diarreia com sangue. Discreta

hepato-esplenomegália. Tosse seca.

(38)

Riscos associados ao Meio Ambiente

S. haematobium

granulomas, nódulos ou pólipos na bexiga

úlceras da mucosa

lesões obstrutivas do trato urinário

calcificações na bexiga

carcinoma pavimento celular da bexiga

Clínica

hematúria crónica

infecções urinárias de

repetição

obstrução urinária

fístulas vesicais

eosinofilia

Diagnóstico

visualização dos ovos

nas fezes, urina,

peças de biopsia

(39)

Riscos associados ao Meio Ambiente

S. mansoni

S. japonicum

S. mekongi

granulomas focais e fibrose

polipose cólica

pseudotumores intestinal

fibrose periportal

Clínica

Assintomáticos

Diarreia

 crónica/intermitente  com sangue  desconforto abdominal  Cólicas 

Anorexia, fadiga

Febre

Varizes esofágicas

Ascite

Esplenomegália

Tratamento

Praziquantel

40 mg/kg/ dose única

Infeção grave

 50-60 mg/kg com 4-6 h de intervalo

(40)

Não beber água da torneira / lavar os dentes

Não usar gelo, a menos que seja de água segura

Não comer vegetais crús ou saladas frias

Não comer produtos lácteos não pasteurizados

Não comer frutas que não sejam descascadas pelo

próprio

Não comprar comida a vendedores de rua

American Academy of family Physicians, julho 1999

Diarreia do viajante

(41)

Entamoeba histolytica

Espécies morfologicamente

idênticas –

Entamoeba histolytica

e a

E. dispar

(não patogénica)

Distribuição mundial,

principalmente nos países quentes

com níveis de higiene baixos

500 milhões de indivíduos

infectados com

Entamoeba

(42)

Entamoeba histolytica

E. dispar

com uma prevalência de cerca de dez

vezes superior ao da

E. histolytica

E. histolytica

responsável por cerca 40 milhões

de casos de doença por ano com 40 000 a 100

000 de mortes

Na Europa cerca de 4% de indivíduos são

portadores. Prevalências mais altas em grupos

de risco

(43)

Entamoeba histolytica

Homem é o reservatório e

mais raramente: cão e

gato

Infecções são

consequência da ingestão

de alimentos, águas ou

mãos contaminadas com

quistos maduros (quistos

com quatro núcleos)

Moscas ou outros

insectos podem ser

vetores mecânicos

(transporte de quistos

fezes > alimento)

Quistos: grande

resistência em ambiente

húmido e temperaturas

moderadas

Tratamento das águas

com cloro não é

suficiente para inativar

quistos

Reinfecções: possíveis

porque durante infecções

praticamente não se

(44)

Entamoeba histolytica

A infecção pode

apresentar sinais clínicos 2-4 semanas após a

contaminação ou somente após um período de

incubação de vários meses

• Amibíase intestinal sintomática (invasiva) • Amibíase intestinal assintomática • Amibíase extra-intestinal – abcessos hepáticos amibianos

(45)

Duas formas morfológicas • Quisto

• Trofozoíto

Forma hematofágica

Transmissão fecal/oral

Contaminação por via digestiva Coloniza o intestino

Entamoeba histolytica

Assintomática Sintomática Desinteria amibiana Extra-intestinal Abcesso amibiano Forma minuta

?

(46)

Entamoeba histolytica

Amebíase intestinal

Diagnóstico

Observação microscópica de

fezes frescas (fixadas se não

forem imediatamente

observadas)

Importante diferenciar das

amibas não patogénicas

Deteção dos copro-antigénios

Abcesso hepático amibiano

Radiologia

Detecção de anticorpos

Prevenção: zona endémica

Lavar as mãos depois de

defecar e antes de manipular

alimentos

Tratar a água: ferver ou filtrar

Não consumir saladas e

descascar os frutos

(47)

Parasitoses intestinais

São microrganismos

que parasitam o tubo

digestivo.

Biliões de Parasitoses

HELMINTAS

(48)

Ecossistema

Mãos e roupas sujas =

possível introdução de microorganismos causadores de doença

(49)
(50)
(51)
(52)
(53)

Consequências

Anemia

(54)

Helmintas (vermes)

Os mais prevalentes agentes de infecção humana

Características comuns

1.

Grande tamanho (visíveis macroscopicamente)

2.

Não se multiplicam exclusivamente no Homem, resultando a

doença humana da exposição repetida e da reinfecção

3.

Produzem resposta imunitária incompleta ou ausente,

permitindo a reinfecção frequente

4.

Os eosinófilos são o principal mecanismo de defesa

imunológica do hospedeiro (efeito citopático para o

parasita)

(55)

Diagnóstico (Métodos laboratoriais)

Recursos importantes no/a

diagnóstico das infecções e doenças parasitárias

estudo dos parasitas

das relações parasita-hospedeiro

epidemiologia das parasitoses

Enorme variedade de técnicas tem sido desenvolvida

Material para exame: amostras de fezes: tratadas sempre

como material potencialmente infetante (luvas e máscaras)

com todos os cuidados higiénicos de rigor.

(56)

Exame parasitológico das fezes

Técnica de concentração ou Método de Ritchie

Técnicas de concentração

Método de Willis

Método de Telemann-Lima

Método de Kato-Katz

DIRECTO COM LUGOL

Coloração de Tricromo

Amostras de fezes

.

Resultados sempre com

Exame direto e colorações quando

as fezes são diarreicas

(57)

Giardia lamblia

Fezes

Coloração de Trichromo (trofozoitos) Coloração de Trichromo (quistos)

(58)

Giardia lamblia

Forma morfológica de resistência -

Quistos

• 4 núcleos • 8 – 12μm Quistos de Giardia lamblia Exame directo

(59)

Ensaio imuno-enzimático (ELISA)

Detecção qualitativa de antigénios de Giardia lamblia

AG (fezes) + AC anti-Giardia + Enzima

+

Cromogénio + H

2

O

2

Coproantigénio

Pos

Neg

(60)

Referências

Documentos relacionados

Neste artigo, o primeiro numa série de trabalhos correlatos, iremos analisar como se comporta uma escala de autorrelato, a saber, a escala Likert, quando

O conector de entrada e saída da rede é do tipo duplo plug-in, permitindo sua desconexão da placa distribuidora sem interromper o restante da rede, sendo desenergizado, somente

1 Na ‘AUDIO SETUP PAGE’, pressione 34 para realçar a opção {DIGITAL AUDIO SETUP} (Configuração áudio digital) e, em seguida, pressione 2. 2 Pressione as teclas 3 4 para

III – determinar providências para retificação de irregularidades encontradas e incidentes, imediatamente comunicando através de relatório à Área de Contratos e Convênios

136 (“Já no que concerne à ´interdição temporária de direito´, consistirá a mesma em suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo

Para isso, faço uma apreciação por meio de um entrecruzamento de algumas informações identificadas em sala sobre o processo educacional anterior dos alunos, de

Nomeia João Batista de Souza, para ocupar o cargo em comissão de Chefe da Seção do Gerivaldão, da Secretaria Municipal de Esportes, do Município de Ji-Paraná. JOSÉ DE ABREU

Predominaram mulheres (53%), sendo 70% na condição exclusiva de estudante e 30% na condição trabalhadores estudantes. Estudantes do sexo masculino e do sexo feminino diferem apenas