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@ Leandro Diamantino Feijó Fiscal Federal Agropecuário Assessor Técnico do CGPE/PNCR/DIPOA

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA Coordenação Geral de Programas Especiais - CGPE

Controle de Resíduos e Contaminantes – PNCR/DIPOA

MEMO SCR/DIPOA Nº 32/2005 Brasília, 14 de janeiro de 2005. Do: Assessor Técnico do Plano Nacional de Controle de Resíduos - PNCR/DIPOA. Aos: Chefes de SIPA, com vistas aos encarregados de IF participantes do PNCR.

Assunto: Manual de procedimentos para controle e investigação nos casos de violações detectadas pelo

Programa Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal.

Senhor Chefe:

Tendo em vista as implementações necessárias para operacionalização do PNCR/2005, encaminha-se, para conhecimento da Inspeção Federal, o “Manual de procedimentos para controle e investigação nos casos de violações detectadas pelo Programa Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal”. Solicita-se ampla divulgação aos servidores envolvidos na execução do PNCR nesta unidade federativa.

O conhecimento do disposto neste documento é de vital importância para o êxito no cumprimento efetivo do Plano Nacional de Controle de Resíduos – PNCR/MAPA

Atenciosamente

@

Leandro Diamantino Feijó Fiscal Federal Agropecuário Assessor Técnico do CGPE/PNCR/DIPOA

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Manual de procedimentos para controle e investigação nos casos de violações

detectadas pelo Programa Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de

Origem Animal.

REFERÊNCIAS: Instrução Normativa SDA nº 42/1999 (D.O.U. 22/12/1999), Portaria Ministerial nº

51/1986 (D.O.U. 07/02/1986), Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA.

HARMONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS: A ser observada pela Inspeção Federal junto aos

estabelecimentos participantes do PNCR. Visando a padronização dos procedimentos na condução do processo investigatório executado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), o presente documento tem por objetivo complementar as atividades de monitoramento da presença e do nível de resíduos em produtos de origem animal, a fim de proporcionar o incremento das garantias de controle exercidas pelo Serviço Oficial de Inspeção.

1. DAS ATRIBUIÇÕES 1.1. Atribuições do DIPOA

Cabe ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) realizar o sorteio semanal, envio aos SIF’s sorteados do Certificado Oficial de Análise eletrônico – COA (semipreenchido), além de enviar aos SIPA’s/DFA’s um relatório semanal, constando os SIF’s sorteados que estão sob sua jurisdição e as drogas a serem pesquisadas em amostras procedentes dos mesmos.

O DIPOA também é responsável pelo influxo e gerenciamento de informações correlatas ao PNCR a serem disponibilizadas no Sistema de Informações Gerenciais do SIF (SIGSIF – Quadro de Avisos/PNCR) com livre acesso aos Fiscais Federais Agropecuários, constando, quando da ocorrência de violações e conseqüente início de investigação, as seguintes informações: ìdentificação das propriedades de origem do animal/matéria-prima do qual foi constatada a violação, data da violação, espécie, município, UF, resíduo, nível de violação e demais informações de interesse.

1.2. Atribuições dos SIPA’s

Os gestores estaduais do PNCR/DIPOA nos SIPA’s deverão coordenar e monitorar as atividades de execução do PNCR e outros programas de controle de resíduos junto aos SIF’s dos estados, mantendo o DIPOA informado sobre o andamento das atividades de colheita, envio de amostras para análise laboratorial, aceitação das amostras pelos laboratórios, controle dos resultados e gestão do sistema das medidas adotadas para os casos de violações do programa.

Para a execução do gerenciamento, o SIPA recebe do DIPOA, com a devida antecedência, o cronograma semanal das amostras a serem colhidas no estado, bem como demais informações de importância para o controle das atividades do PNCR e demais programas.

Adicionalmente, os SIPA´s serão responsáveis pela notificação ao Serviço de Inspeção Estadual e Municipal sobre a ocorrência de violação de propriedades nos Sub-Programas de Monitoramento e Investigação do PNCR/MAPA.

1.3. Atribuições do SIF

Os procedimentos de colheita, acondicionamento e inviolabilidade das caixas de amostras para envio ao laboratório, são atribuições indelegáveis do Serviço Oficial, a serem executadas por Médico Veterinário do SIF.

As despesas de aquisição de material utilizado na colheita, envio da(s) amostra(s) e custos de análises (quando em laboratório privado/credenciado) são de responsabilidade do estabelecimento sorteado.

O SIF, quando da colheita, deverá lavrar Termo de Colheita de Amostras em 2 (duas) vias, ficando uma em poder do SIF e outra com o estabelecimento sorteado.

Quanto aos prazos e procedimentos de colheita, acondicionamento e remessa de amostras para análise laboratorial deverão ser seguidas às determinações contidas na Instrução Normativa Nº 42/99. Para execução dessas ações a IF receberá com a devida antecedência o Certificado Oficial de Análise – COA semipreenchido, enviado pelo DIPOA.

O não cumprimento do envio, bem como a chegada de material sem condições de análise das amostras ao laboratório, por qualquer motivo deverá ser comunicada ao SIPA, acompanhado por

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justificativa, no prazo máximo de 72 horas após a ocorrência. Posteriormente, o DIPOA deverá ser informado das eventuais ocorrências para que o mesmo possa tomar as providências cabíveis (encaminhamento de COA de reposição, referente à colheita não realizada. O COA remetido para a IF local, nestes casos, deverá ser devolvido com a justificativa para o DIPOA).

2. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

2.1 Procedimentos quando da ocorrência de violação. 2.1.1. Carnes (bovino, suíno aves e eqüídeos)

Quando um lote de animais originário da propriedade na qual foi detectada qualquer violação (LMR ultrapassado /uso de droga proibida) no Subprograma de Monitoramento for encaminhado para abate, o SIF deverá adotar as seguintes providências:

a) O encarregado da IF local deverá remeter ao DIPOA, na maior brevidade possível, as informações referentes à identificação da (s) propriedade (s) envolvida (s) na violação (proprietário, nome, endereço, telefone, inscrição estadual e demais dados de interesse).

b) Submeter os lotes originados das propriedades/proprietários ao Subprograma de Investigação; c) Estes animais deverão ser abatidos de forma que as carcaças e produtos derivados possam ser

identificados, segregados e mantidos sob seqüestro do SIF até a obtenção dos resultados laboratoriais;

d) Colher amostras como parte do Subprograma de Investigação (conforme Quadro I), a serem enviadas e analisadas, individualmente, para as mesmas matrizes, drogas ou metabólitos e laboratório onde foi verificada a violação.

QUADRO I - NÚMERO DE AMOSTRAS A SEREM COLHIDAS

VOLUME DA PARTIDA TAMANHO DA AMOSTRA

Até 50.000 kg 8

50.000 500.000 kg 8 + 2 para cada 50. 000 kg 500.000 - 12.500.000 kg 35 + 2 para cada 500.000 kg 12.500.000 - 50.000.000 kg 85 + 1 para cada 500.000 kg 50.000.000 kg 200 + 10 para cada 50.000.000 kg Obs: Uma amostra significa uma porção de 500 gramas do produto.

e) A IF local deve colher amostra correspondente a 500 gramas de material. Quando a quantidade de tecido do animal a ser coletada for insuficiente, deve-se mesclar amostras proveniente de mais de um animal (procedentes do mesmo lote/submetidos às mesmas condições de manejo) para obtenção da amostra primária (Codex Alimentarius – Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos – Volume 3 – Segunda Edição.

f) As amostras devem ser colhidas em triplicata, uma para envio ao laboratório, outra para contra-prova, lacradas individualmente sob controle do Serviço de Inspeção Federal. A terceira amostra deverá permanecer sob a guarda da empresa, lavrando-se termo de colheita de amostras específico;

g) A produção seqüestrada, somente será liberada pelo SIF, após a obtenção de resultados conformes em todas as análises laboratoriais realizadas em amostras coletadas como parte do Subprograma de Investigação;

h) O destino dos produtos sob seqüestro que apresentaram violação, quando da colheita de amostras como parte do Subprograma de Investigação, será definido conforme legislação vigente e/ou mediante avaliação de risco realizado pelo DIPOA;

i) A propriedade, na qual foi detectada a violação, deverá permanecer no Subprograma de Investigação até a obtenção de 02 (dois) lotes consecutivos não violados e após finalização do inquérito do SSA;

j) O SIPA deverá notificar os SIF’s de sua respectiva Unidade Federativa, Serviço de Inspeção Estadual e Municipal sobre a ocorrência da violação (caracterizando a propriedade responsável), bem como, posteriormente, comunicar o retorno da mesma ao Subprograma de Monitoramento; k) Nos casos de comunicação de autoridades sanitárias estrangeiras da ocorrência de violações, o

SIF local deverá proceder à colheita de amostras dos produtos remanescentes (casos os mesmos ainda existam) de acordo com o item 2.1.1- “d”. A propriedade responsável pela violação entrará no Subprograma de Investigação (atender o item “i”);

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l) As informações relacionadas ao status das propriedades de origem do produto que originou a violação estarão disponíveis no SIGSIF (Quadro de Avisos / PNCR).

2.1.1.2 Procedimentos quando da ocorrência de violação por uso de drogas proibidas

Nos casos de violação por uso de drogas proibidas, os procedimentos a serem seguidos, quando não descritos em legislação pertinente, serão os mesmos descritos no item 2.1.1.

2.1.1.3 Anabolizantes e substâncias com ação hormonal

Por ocasião da inspeção ante-mortem realizada por médico veterinário, nos estabelecimentos de abate, o exame dos animais deverá incluir acurada observação dirigida para possíveis indícios do emprego de substâncias com atividade anabolizante. Estes indícios são configurados, principalmente, no caso de bovinos pelo desenvolvimento anormal da glândula mamária e do tecido adiposo da base da inserção da cauda, podendo, ainda, ocorrer outros sinais sugestivos do tratamento como formas exageradamente arredondadas, vestígios de implantes ou presença de lesão ou cicatriz nas orelhas ou outra estrutura que leve a suspeita de uso destas substâncias.

Em complemento ao disposto na Instrução Normativa Nº 42/1999/SDA/MA para os casos de uso anabolizantes e/ou substâncias com efeito hormonal, deverão ser observados os seguintes pontos:

a) Em caso de suspeita na observação clínica realizada na inspeção ante-mortem de qualquer indício da utilização de anabolizantes, deverá ser cumprido o disposto na Instrução Normativa Ministerial Nº. 10/2001/ MA;

b) Frente à confirmação laboratorial dos casos de violação para o uso de substâncias “com efeito” anabolizante, o SIF deve adotar os procedimentos descritos para substâncias proibidas, bem como o disposto na Instrução Normativa Ministerial Nº. 10/2001/MA;

c) Para o controle da normalidade do peso da tireóide bovina, a mesma deve ser coletada e enviada para laboratório, somente quando apresentar peso igual ou superior a 50 gramas;

2.1.2. Leite

Uma vez constatada violação do Limite Máximo de Resíduo – LMR, ou mesmo o uso de drogas proibidas no Sub-Programa de Monitoramento e até que se encerre o Subprograma de Investigação, realizado pela SSA, o SIF tomará as seguintes providências:

a) Notificar a indústria sobre a ocorrência da violação na produção de leite de um dos seus fornecedores;

b) A indústria deverá fornecer ao SIF local todos os dados pertinentes à identificação da (s) propriedade (s). Estes deverão ser encaminhados ao DIPOA, para que se possa complementar as informações já inseridas no SIGSIF (Quadro de Avisos/PNCR);

c) A indústria deverá comunicar imediatamente a (s) propriedade (s) onde foi/foram constatada (s) a violação;

d) O SIPA deverá notificar os SIF’s da sua Unidade Federativa, Serviço de Inspeção Estadual e Municipal sobre a ocorrência da violação (caracterizando a (s) propriedade (s) responsável/responsáveis), bem como, posteriormente, comunicar o retorno da (s) mesma (s) ao Subprograma de Monitoramento;

e) A (s) propriedade (s) ficará/ficarão impedida (s) de fornecer leite a qualquer indústria que processe produtos para consumo humano ou animal sob Inspeção Federal, até que o SSA informe ao SIPA/DIPOA as conclusões do Subprograma de Investigação na propriedade e após a obtenção de dois lotes consecutivos não violados (para o mesmo analito encontrado na violação do Subprograma de Monitoramento do PNCR);

f) O SIF deverá verificar o cumprimento do disposto no item “e”.

2.1.3. Mel

Uma vez constatada violação do Limite Máximo de Resíduo – LMR, ou mesmo o uso de drogas proibidas no Subprograma de Monitoramento e até que se encerre o Subprograma de Investigação, realizado pela SSA, o SIF tomará as seguintes providências:

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a) Notificar a indústria sobre a ocorrência da violação na produção de produto apiário de um dos seus fornecedores;

b) A indústria deverá fornecer ao SIF local todos os dados pertinentes à identificação do (s) apiário (s). Estes deverão ser encaminhados ao DIPOA, para que se possa complementar as informações já inseridas no SIGSIF (Quadro de Avisos/PNCR);

c) A indústria deverá comunicar imediatamente o (s) apiário (s) onde foi/foram constatada (s) a violação;

a) O SIPA deverá notificar os SIF’s, Serviço de Inspeção Estadual e Municipal sobre a ocorrência da violação (caracterizando o (s) apiário (s) responsável/responsáveis), bem como, posteriormente, comunicar o retorno do (s) mesmo (s) ao Subprograma de Monitoramento; m) Colher amostras como parte do Subprograma de Investigação (conforme Quadro I), a serem

enviadas e analisadas, individualmente, para as mesmas matrizes, drogas ou metabólitos e laboratório onde foi verificada a violação.

QUADRO I - NÚMERO DE AMOSTRAS A SEREM COLHIDAS

VOLUME DA PARTIDA TAMANHO DA AMOSTRA

Até 50.000 kg 8

50.000 500.000 kg 8 + 2 para cada 50. 000 kg 500.000 - 12.500.000 kg 35 + 2 para cada 500.000 kg 12.500.000 - 50.000.000 kg 85 + 1 para cada 500.000 kg 50.000.000 kg 200 + 10 para cada 50.000.000 kg Obs: Uma amostra significa uma porção de 500 gramas do produto.

d) A produção resultante deverá ser seqüestrada pelo SIF;

e) As amostras devem ser colhidas em triplicata, uma para envio ao laboratório, outra para contra-prova, lacradas individualmente sob controle do SIF. A terceira amostra deverá permanecer sob a guarda da empresa, lavrando-se termo de colheita de amostra específico;

f) A produção seqüestrada, somente será liberada pelo SIF, após a obtenção de resultados conformes em todas as análises realizadas em amostras coletadas como parte do Subprograma de Investigação;

g) Se pelo menos uma dessas amostras resultar em violação, a produção seqüestrada deverá ser destinada à condenação;

h) Nos casos em que o lote do qual foi colhida a amostra como parte do Subprograma de Monitoramento, ainda encontrar-se no estabelecimento de origem, o SIF local deverá proceder à condenação do mesmo.

i) A (s) propriedade (s) envolvida (s) na violação retornará/retornarão ao Subprograma de Monitoramento do PNCR após a obtenção de dois lotes consecutivos não violados (para o mesmo analito encontrado na violação do Subprograma de Monitoramento do PNCR) e após finalização do inquérito realizado pelo SSA.

2.1.4. Pescado

Uma vez constatada violação do Limite Máximo de Resíduo – LMR, ou mesmo o uso de drogas proibidas no Subprograma de Monitoramento e até que se encerre o Subprograma de Investigação, realizado pela SSA, o SIF tomará as seguintes providências:

a) Notificar a indústria sobre a ocorrência da violação na produção, coletando todas as informações necessárias para a rastreabilidade da matéria-prima;

b) Em caso de produtos advindos de pesca extrativa em águas continentais e interiores ou de mar territorial e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), comunicar-se-á, oficialmente, aos órgãos competentes para que haja monitoramento da região sob suspeita;

c) Em caso de produtos advindos de cultivo, os órgãos competentes serão comunicados para a realização de investigações nos locais de cultivo a fim de avaliar a inocuidade do ambiente para o produto;

d) Em caso de produtos advindos de pesca extrativa em alto mar, ficará automaticamente em regime de alerta, o pescado proveniente da região em apreço;

e) Em todos os casos a que se referem os itens “b”, “c” e “d”, cada lote do produto proveniente destas origens será avaliado laboratorialmente quanto à não conformidade verificada, quando de sua entrada na indústria para processamento, podendo entrar na linha de produções somente na comprovação de sua inocuidade;

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f) A medida tomada no item e somente será retirada depois de finalizado o Subprograma de Investigação e, conseqüentemente, resolução da não conformidade.

2.1.5. Ovos

Quando um lote de ovos originário da granja/propriedade na qual foi detectada qualquer violação (LMR ultrapassado /droga de uso proibido) no Subprograma de Monitoramento for encaminhado para comercialização, o SIF deverá adotar as seguintes providências:

a) O encarregado da IF local deverá remeter ao DIPOA, na maior brevidade possível, as informações referentes à identificação da (s) propriedade (s) envolvida (s) na violação (proprietário, nome, endereço, telefone, inscrição estadual e demais dados de interesse); b) Submeter os lotes originados da granja/propriedades ao Subprograma de Investigação; c) A IF local procederá a colheita das amostras como parte do Subprograma de Investigação; d) A amostragem deve seguir o estabelecido no Codex Alimentarius, devendo-se colher, como

parte do Subprograma de Investigação, 500 gramas ou 10 (dez) ovos inteiros colhidos de 15 caixas escolhidas aleatoriamente a serem enviados e analisados, individualmente, para as mesmas matrizes, drogas ou metabólitos/laboratório onde foi verificada a violação;

e) As amostras devem ser colhidas em triplicata, uma para envio ao laboratório, outra para contra-prova, lacradas individualmente sob controle do Serviço Oficial. A terceira amostra deverá permanecer sob a guarda da empresa, lavrando-se termo de colheita de amostra específico;

f) A produção seqüestrada, somente será liberada pelo SIF, após a obtenção de resultados conformes em todas as análises laboratoriais realizadas em amostras coletadas como parte do Subprograma de Investigação;

g) O destino dos produtos sob seqüestro que apresentaram violação, quando da colheita de amostras como parte do Subprograma de Investigação, será definido conforme legislação vigente e/ou mediante avaliação de risco realizado pelo DIPOA;

h) A granja/propriedade ficará impedida de fornecer/comercializar ovos, até que o SSA informe ao SIPA/DIPOA as conclusões do Subprograma de Investigação na granja/propriedade e até a obtenção de 02 (dois) lotes consecutivos não violados;

i) O SIPA deverá notificar os SIF’s, Serviço de Inspeção Estadual e Municipal sobre a ocorrência da violação (caracterizando a granja/propriedade responsável), bem como, posteriormente, comunicar o retorno da mesma ao Subprograma de Monitoramento;

j) Nos casos de comunicação de autoridades sanitárias estrangeiras da ocorrência de violações, o SIF local deverá proceder à colheita de amostras (n=12) dos produtos remanescentes (casos os mesmos ainda existam). A granja/propriedade responsável pela violação entrará no Subprograma de Investigação (atender o item “i”);

k) As informações relacionadas ao status das propriedades de origem do produto que originou a violação estarão disponíveis no SIGSIF (Quadro de Avisos / PNCR).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

a) O Subprograma de Monitoramento continuará independente do andamento ou resultados das investigações a campo;

b) Os estabelecimentos participantes do PNCR/MAPA estarão sujeitos a receber auditoria do DIPOA e supervisões do SIPA para verificação de informações/registros correlacionados ao Programa;

c) As amostras devem ser remetidas aos laboratórios oficiais ou credenciados pela Coordenação de Laboratório Animal - CLA;

d) Todos os custos de colheita, transporte e análises ficam às expensas da indústria envolvida; e) Procedimentos complementares correlacionados ao Programa poderão ser instituídos pelo DIPOA.

Referências

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