Unidade II
TEORIAS PSICOLÓGICAS
DO DESENVOLVIMENTO
DO DESENVOLVIMENTO
Ementa
Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas.
Compreender o desenvolvimento humano nas dimensões cognitiva, afetiva, motora e psicossocial, a partir das perspectivas teóricas psicodinâmica, cognitiva e contextual.
Conteúdo programático
Unidade I
O que é Psicologia do Desenvolvimento? Etapas do Ciclo Vital
História dos estudos sobre a criança Teorias Psicológicas do
Conteúdo programático
Unidade II
Teoria Psicanalítica – Sigmund Freud Teoria Construtivista – Jean Piaget Unidade III
Teoria Sócio Construtivista – Lev Vygotsky
Teoria da Pessoa Completa – Henri Wallon
Teoria psicanalítica
Principais conceitos
Teoria do desenvolvimento psicológico em fases psicossexuais: oral, anal,
fálica, latência, genital.
O funcionamento psíquico pode ser fruto direto das influências educativas
Fase oral
É pela boca que a criança irá lutar pela sobrevivência tanto física quanto afetiva, pois por meio dela irá provar e conhecer o mundo, sendo o seio materno o
Fase anal
A libido passa da organização oral para a anal. São nos esfincteres que estão
Fase fálica
Por volta dos três anos, a libido inicia nova organização, desenvolvendo na criança o interesse pelos órgãos
genitais, cuja manipulação se torna
frequente, e há uma preocupação com as diferenças se ais entre meninos e
diferenças sexuais entre meninos e meninas.
Período de latência
É libido está projetada para fora do corpo da criança, portanto, no
desenvolvimento intelectual e social da criança.
Fase genital
O sujeito desenvolveu-se intelectual e socialmente, é capaz de amar,
estabelecer um vínculo afetivo significativo e duradouro e sua capacidade orgástica é plena,
possibilitando s a capacidade de amar possibilitando sua capacidade de amar.
Interatividade
Gabriel tem 12 meses e todo objeto que alcança leva à boca. Ele adora chupeta e parece se acalmar quando está fazendo uso desse objeto. Sua mãe se preocupa com objetos perigosos e com lixo no chão, porq e ao achá los ele os le a direto à porque ao achá-los, ele os leva direto à boca.
De acordo com a teoria psicanalítica Gabriel encontra-se na fase:
a) Oral b) Anal c) Fálica d) Latência e) Genital
Freud e a educação
A Educação deve inibir, proibir, reprimir os impulsos da criança.
No entanto, há um limite na ação
pedagógica entre proibir e permitir ao aluno a realização de seus desejos. ...educar, ao lado de governar e
psicanalisar, é uma profissão
Educação e psicanálise
Gostava de pensar nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser um ‘desejante de saber”
Ou seja, entender o processo ou a razão pela qual um sujeito se sente motivado para o conhecimento.
No início o conhecimento ocorre por meio das ‘investigações sexuais
infantis’, ou seja, na busca da criança em compreender seu lugar sexual no mundo (menino/menina; feminino/masculino). A compreensão da diferença causa
angústia que impulsiona a criança a querer saber mais.
Professor
Aprender pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina.
O professor, colocado em uma determinada posição, pode ou não propiciar a aprendizagem do aluno. ‘Aprender é aprender com alguém’.
Relação transferencial
Um professor revestido por seu aluno de uma importância especial tornar-se a figura a quem serão endereçados os interesses de seu aluno porque é objeto de uma transferência - uma manifestação do inconsciente de e periências i idas do inconsciente de experiências vividas primitivamente com os pais.
É nesse campo que se estabelece as condições para o aprender, sejam quais forem os conteúdos transmitidos.
Aluno
O aluno transfere para o professor os sentimentos carinhosos ou agressivos da sua relação com os pais.
Conscientemente ou não, o professor utiliza a ascendência que assim adquire sobre o aluno, para transmitir
ensinamentos, valores, inquietações. Pois não é verdade que os professores de quem mais nos recordamos, com quem mais aprendemos, são aqueles que melhor nos seduziram? Na escola que melhor nos seduziram? Na escola como na vida, nós aprendemos por amor a alguém. (Paulo César Souza, apud
Relação professor - Aluno
Transferência
‘Professor especial’ foi ‘investido’ pelo desejo daquele aluno e é a partir desse ‘investimento’ que a palavra do
professor ganha poder, passando a ser escutada. Tudo o que o aluno quer é que esse professor ‘suporte’ esse lugar em que ele foi colocado. (Kupfer, 1986) Portanto, cabe ao professor renunciar
um modelo determinado por ele próprio, aceitar o modelo que o aluno lhe confere, ser ‘atravessado’ pelo seu desejo e
conduzi-lo a conquista de uma autonomia.
Conclusão
Realmente Freud tem razão: a educação é uma profissão impossível!
O professor é também movido pelo desejo, é seu desejo que justifica sua ação docente. Mas, estando ali, ele precisa renunciar a esse desejo, para permitir a aprendizagem do aluno. Eis o desafio.
Introdução à Interatividade
A criança deve aprender a dominar seus instintos. É impossível lhe dar liberdade para seguir sem restrições seus
impulsos.
Logo, a educação tem que inibir proibir, reprimir e assim fe em todos os tempos reprimir e assim fez em todos os tempos. Práticas educativas não-repressivas e respeitadoras não garantem que a neurose seja evitada.
Matar o mestre para tornar-se mestre de si mesmo, esta é a lição que pode ser si mesmo, esta é a lição que pode ser extraída.
Interatividade
A qual teoria psicológica corresponde essa afirmação? a) Tradicional b) Psicanálise c) Comportamental c) Comportamental d) Humanismo e) Construtivismo
Teoria construtivista
Principais conceitos
Como ocorre a construção do
conhecimento pelo sujeito em uma perspectiva construtivista?
Principais conceitos
Sujeito Epistêmico Adaptação / Equilíbrio Situação-Problema Conflito Cognitivo Desadaptação / Desequilíbrio Assimilação Acomodação Equilíbrio Majorante Equilíbrio MajoranteInteligência
Abordagem Psicométrica - testes de inteligência (QI)
Avaliação: quantificar a inteligência Alfred Binet (1857 – 1911) pedagogo e
psicólogo francês. psicólogo francês.
Abordagem psicogenética
Método Clínico Provas Operatórias
Prova de conservação de
quantidade de matéria
Prova de conservação de
quantidade de líquido
Reações da criança
Não importismo Fabulação Crença Sugerida Crença Desencadeada Crença EspontâneaIntrodução à Interatividade
Um dia eu vi uma menina de nove anos dividindo um tablete de chicletes de bola para si e seu irmão.
O irmãozinho, de cinco anos, reclamou: “O seu é maior, você tem mais!”.
A menina pegou o pedaço dele, espichou bem até ficar mais comprido que o dela. “Olhe agora”.
E o menino, todo contente, foi embora: “É, o meu é maior”.É, o meu é maior .
A menina havia descoberto um modo de receber e dar o maior pedaço a cada um.
Interatividade
De acordo com a teoria de Piaget podemos afirmar que:
a) O menino encontra-se no estádio pré-operatório e não apresenta a noção de conservação de quantidade.
b) O menino encontra se no estádio operatório b) O menino encontra-se no estádio operatório
concreto e já apresenta a noção de conservação de quantidade.
c) A menina não apresenta a noção de
conservação de quantidades ao esticar os chicletes enganando seu irmão.
d) Tanto o menino como a sua irmã apresenta a noção de conservação de quantidades, pois ambos estão no estádio operatório concreto. e) Tanto o menino como sua irmã estão
Estádios do desenvolvimento
Sensório Motor (0 - 2 anos) Pré-Operatório (2 - 6 anos)
Operatório Concreto (6 – 11 anos) Operatório Formal (12 – 15 anos)
Sensório motor
0 a 2 anos
Inteligência Sensório-motora / Inteligência Prática
Início atos e ações reflexas, inatas e automáticas (sucção, preensão), sujeito passivo com esquemas simples que funcionam isoladamente de maneira circular, repetitiva (pegar, olhar, bater, sugar).
Pré - operatório
2 a 6 anos
Passagem da inteligência
sensório-motora para a inteligência representativa Função simbólica / função semiótica
Formas de representação: imitação, jogo simbólico, desenho, imagem mental,
simbólico, desenho, imagem mental, linguagem.
Pré - operatório
Pensamento pré-lógico Características: 1. Pensamento egocêntrico 2. Pensamento transdutivo P P 3. Justaposição 4. Sincretismo 5. CentraçãoPré - operatório
6. Pensamento artificialista e finalista 7. Pensamento animista 8. Provas operatórias 9. Relacionamento social brinquedo paralelo linguagem socializada linguagem egocêntrica monólogo coletivo
Operatório - concreto
6/7 a 11 anos
O pensamento deixa de ser pré-lógico e passa a ser um pensamento operatório. Operatório coordenar diferentes
pontos de vista de maneira lógica, expressando ações cognitivas mais elaboradas.
Concreto manuseio e a observação de objetos concretos.
Operatório formal
12 a 15 anos
O sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realizar operações mentais de acordo com uma lógica formal, mais sofisticada em termos de conteúdo e fle ibilidade de raciocínio
flexibilidade de raciocínio.
Pensamento hipotético-dedutivo G P
Desenvolvimento moral
Períodos do Desenvolvimento: Anomia Heteronomia Semi-Autonomia AutonomiaIntrodução à Interatividade
Numa festa de aniversário, uma das crianças, de 3 anos, chora ao ver um adulto vestido de palhaço. A mãe tenta explicar ao filho assustado que se trata apenas de um adulto fantasiado.
Interatividade
Com base na teoria evolutiva de Piaget, qual seria a compreensão da criança sobre o fato:
a) As dimensões deformadas do rosto do palhaço impediriam a criança de reconhecer que se trata de um adulto normal.
b) A atitude carinhosa da mãe logo fará a criança b) A atitude carinhosa da mãe logo fará a criança
perceber a distinção entre a fantasia e a realidade.
c) Por mais que a mãe se esforce, ainda será muito difícil para a criança discriminar a fantasia da realidade devido ao seu pensamento animista.
d) Com a intervenção solícita da mãe, a criança não se aproximará do palhaço.
e) A criança deve ser encaminhada para uma avaliação psicológica.