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CENTRODE PESQUISA AGROPECUÁRIADO TROPICO amido - NIA SIMON SUHWENCHENG INTRODUÇÃO

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07199 1986

FL-PP-07199

RA DE PESQUISAAGROPECUÁRIA- EMBRAPA

CENTRODE PESQUISA AGROPECUÁRIADOTROPICO aMIDO - CPATU

CULTIVODE TOMATERASTEIRO C-38 NA~POCA CHUVOSANAAMAZÔ NIA

SIMONSUHWENCHENG

INTRODUÇÃO

O tomate é uma das hortaliças mais cons unüdas no Bra-sil. Segundo estatística do IBGE (1977), no país a área ocupada é de 50.700 hectares de tomate por ano. Na Amazônia, o padrão de consumo de hortaliças é semelhante ao do Sul do país.A reci.ao ne-cessita de 2.000 a 3.000 hectares ce tOfLC.tepor ano.?crP.1P.,nafalta absolu-ta de tecnologia de produção, a Amazônia importa mais de 95% do tomate que consome. Em 1984, esta importação chegou a cerca de 30 bilhões de cruzeiros.

Com o encarecimento do frete, intermediacão~ e ~eterio ração de qualidade do tomate importado, a pesquisa sobre tecnolo gia de produção de tomate na região amazônica, se torna urna das prior.i.dades elo Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Ürrddo -CPATU, da Efv1BRAPA,sediado em Beléfll,Pará

A pesquisa com tomate foi iniciada em 1982, com avall ação de cul ti vares e linhagens introduzi das de outras regiões bra sileiras e do exterior, especialmente das regiões do trópico úmi do. Após sete cultivos de avaliação, chegou-se a conclusão de Ç/Je a cultivar Caraíba, com tomate tipo Salada de 90 -

lS0g

,

é a úni ca que é tolerante

à

murcha bacteriana Pscudorrcnas solanacearum) e pos s ui fruto comerei ável. Porém, es ta cul ti var tem dí.f'í.cul.dac'e de v.i nq.unerrt.o do fruto no. inverno amazônico com a redução drâst.íca de luminosidade solar e as chuvas intensas que caem dí ar-iarnente.Ncs tas condições, a produtividade da cultivar cc..iu para 30% compar~

(2)

2

da com a de verão, quando a luminosidade solar é abundante. A A-mazônia não terá tomate na época das chuvas se não criar uma cul tivar especialmente adaptada para esta estação.

Entre as cultivares introduzidas da AVRDC (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com Hortaliças da Ásia), encontra -se uma linhagem codificada como CL 1131-00-38-40 que frutificou fá-cil e abundantemente no inverno amazônico, cuja tolerância

à

mur cha bacteriana foi muito elevada. Apesar de todos os aspectos v~ tajosos,esta linhagem possui tomate de apenas 25g de peso, apre-sentando tamanho não comerciável.

A criação de cultivar de tomate para inverno foi pro-jetada em 1983 para incorporar a capacidade de frutificação da li nhagem CL 1131-00-38-40 sob baixa luminosidade solar para a cul-tivar Caraíba, sem perder a alta tolerância

à

murcha bacteirana, já que ambos os progenitores são altamente tolerantes a esta do-ença.

o

cruzamento entre os dois progenitores foi realizado e~ novembro de 1982. A seleção e avaliação de linhagens foramrea lizadas apôs <quatro_.gerações nos invernos de 1983 a 1984, com te~ te de tolerância

à

murcha bacteriana em um ,campo altamente infes tado. Ao todo foram selecionadas 50 linhagens promissoras.

Para atender a necessidade de tomate nas chuvas na Ama zônia, uma cultivar composta de 50 Lí.nhaçe ns foi criada e 200 qul:. logramas de sementes foram produzidas em outubro de 1985 no Cen-tro Nacional de Pesquisa com Hortaliças em Brasília através de convênio EMBRAPA/PROVÃRZEA. Estas sementes estã8 sendo distribuidas pelo Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido - CPATU em Belém. Esta quantidade de sementes é suficiente para suprir a A-mazônia toda por três anos.

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TBcNICA DE PRODUÇÃO DE TOMATE RASTEIRO CULTIVAR C-38

A Amazônia naopossui tradição de cultivo de tomate Há grande car9ncia de mão-de-obra especializada e mesmo rural quanto se trata do cultivo de tomate, especialmente na época chu vosa. O sistem~de produção de tomate envarado praticado no Sul do país, é muito inconveniente para a época chuvosa na Amazônia já que o sí st.erna envolve muita mão-de-obra e materiais. As condi ções do campo altamente abafádas pela presença da alta umidade relativa do ar e a elevada incidência de chuvas não são favorá -veis para trabalhadôres do campo, o fato obriga a criação de urna tecnologia de produção de tomate com o mínimo de mão-de-obra,sem irrigaçao, uso de agrotóxicos, capina, estaqueamento, amarrio,~ brota e amontoa.

Para evitar o desmoronamento do canteiro, lixiviação dos nutrientes e podridão do fruto pelo contato com o solo úmido, um forro de planta morta de arroz de dois centímetros de grossu-ra e usado para cobrir o canteiro inteiro logo após o transplan-tio. Está prática alcançou todos os objetivos durante a avalia.-ção no inverno de 1985, com índice pluviométrico de 600rnrn/mês,no período de colheita. O forro da palha entre canteiros elimina a necessidade de capina.

Além de não ocorrer a murcha bacteriana, a cultivarfO~ sui alta resistência

à

rachadura do fruto sob a ação de elevada intensidade da chuva.

A adubação química e mínima, apenas 10g da formulação 10-10-10 semanalmente aplicada ao redor da cova é suficiente. As chuvas abundantes garantem a mobilização de nutrientes e a cober tura da planta de arroz ajuda a manter a temperatura e a umidade constante na rizosfera, evitando a ocorrência de"stress" para pl~ tas, quando o sol castigante aparecer.

Este sistema rasteiro permite urnaredução de 50% do custo de produção de tomate na Amazôni aI com produção em torno de 25t/ha de tomate comerciável.

(4)

4

o

presente sistem~ foi elaborado objetivando a per ma-~ância mínima dos trabalhadores no campo. Para a cultura de toma te envarado em são Paulo, são necessários 874 homens/dia/hectare. No entento, o presente sistema emprega somente 269 homens/dia/hec

tare, com uma economia de 70% de mão-de-obra (Tabela 1) .

PREPARO DE ESTERCO

A cultura do tomate necessita de 40m3 de esterco bem curtido por hectare. A melhor fonte de esterco

é

de cama de gra~ ja composta por raspagem de madeira e resto .depositado pelas a -ves. O composto deve passar por um período de fermentação, alca~

o

-çando 70 C durante algumas serranas. So se deve usar o esterco quan -do a temperatura já desceu para arrbiental. Por este motivo,o pr~ paro de esterco

é

feito três meses antes do plantio do tomate no campo. O esterco de gado também

é

aconselhável no plantio de to-mate, desde que seja devidamente curtido. Um bom esterco é sem -pre de cor preta e solto. Cada planta deve receber de dois a trê

S-litros de esterco curtido na cova.

Quando não há tempo suficiente para curtir o esterco cru, e aconselhável plantar tomate no canteiro sem esterco. O es -terco

é

colocado duas semanas após o transplantio a 10cm ao lado do tomateiro no buraco de um litro de volume. Os dois lados do to mateiro com dOls b~racos recebem dois a três litros de esterco mal

curtido. O tomateiro não deve ficar em contato direto com esterco mal curtido evitando-se assim a murchadeira precoce causada pela bactéria Erwinia carotovora, conhecida cornotalo oco.

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PREPARO DO SOLO DA SEMENTEIRA

O solo da sementeira é composto de esterco puro _ e curtido ou serragem curtida misturado com 80% do solo do cantei

-ro usado. Após a mistura uniforme, o solo é colocado no camborão de 100 1 de volume. Adiciona-se água até o nível do solo e usa

se lenha para ferver o solo durante duas horas com agitação pe

-riódica para uniformizar a temperatura dentro do camborão.

Após a fervura, o solo é transferido para caixa de

madeira com lScm de altura. As caixas com medida de 40cm x 40 cm x lScm t~m capacidade de germinar 700 mudas para repicagem.

O

se

meio pode ser feito quando o solo esfriar até a temperatura ambi

entalo

A sementeira deve ser feita nUm ambiente cercado com

tela de nylon branco, malha fina tipo usado em casa para evitar

mosquitos e coberto de plástico para evitar chuvas. Dentro do te lado, o piso deve ser cimentado e inclinado Lí.ceirarrerrtepara eví.tar empoçamento d'água. O piso cimentado é uma medida muito importa~ te para evi tar contaminação de bactéria que causa murc:had2ira(Pseu

domonas solonacearum)e bactéria de talo oco (Erwinia carotovora).

Dentro da caixa são abertos sulcos rasos de S em Scm.

As sementes são colocadas no fundo dos sulcos na proporção de cin

-co sementes por centímetro. Após a semeadura cobre-se as semen

-tes com uma camada fina (O,Scm) de terra e em seguida faz-se uma

rega bem uniforme e cobre-se a caixa inteira com planta morta de arroz para manter a umidade do solo. Quando não chover, faz

-se uma rega por dia. A cobertura de arroz deve ser retirada 72

horas após o semeio quando as sementes começarem a germinar. Du

-rante o período de pós-germinação, uma rega por dia deve ser fei

(6)

REPICAGEM

Aos quatorze dias após a semeadural as mudas já cobrem o espaço na~ caixa~, quando ent~o estas devem ser repicadas para ~ ma sementeira mais espaçosa. Aconselha-se o uso de copinho de plás tico ou de papel contendo em torno de 180 ml de solo fervido, o mesmo usado para a germinação de mudas. Em cada copinho é plantado apenas uma muda. Uma rega diária deve ser mantida quando não cho -ver e as mudas permanecerem no telado de nylon até completarem 30 dias de idade. O telado de nylonl além de poder proteger as mudas

contra o vento e chuva, é um meio eficiente para evitar contamina-ç~o precoce de virosesl principalmente do topo amarelol transmiti-do pela cigarrinha e outras viroses transmitidas pelos pulgões e tripes.

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O telado cimentado com area e 100m e essencia para produção de hortaliças na P~azônia em qualquer época. Esta instal~ ç~o deve ser incluIda no plano de financiamento de produç~o de t o-mate no primeiro a~o. O material e a estrutura de um telado est~o ilustrados na Fig. 3.

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FIGU,:{A3: Um telado de nylon branco e teto de plástico para formar mudas de tomateiro.

Se acontecer epidemia de ácaro que causa enrugamento de folhas novas, é necessári2 L~a pulverização de inseticida fosf2ta-do tal como Diazinone a 0,1%.

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1

FIGURA 6: As covas feitas no centro do canteiro no espaçawento

de 40 em 40 cm e três mudas são plantadas nas covas.

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00

litros

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COLHEITA

O to~ate da cultivar C-38 inicia-se a maturação em torno

de 85 dias após semeadura. Colhe-se os frutos que se tornam amare

10, com ponta vermelha. Os frutos têm formato Santa Cruz. Porém

o peso médio fica em torno de 50q. O fruto é muito resistente ao

manejo e transporte e tem alta longevidade pós-colheita, alcança~

do excelente coloração vermelha.

Recomenda-se o uso de caixa comum de tomate para comerei

alização. Cada caixa tem capacidade para cerca de 22kg do fruto e

e a unidade padrão de comercialização.

A produtividade fica em torno de 25 t/ha. O periodo de

colheita e de somente 20 dias.

COEFICIENTE DE PRODUÇÃO PARA CULTIVO DE U~ HECT&qE DE TOMATE C-38

O sistema de produção de tomate rasteiro C-38 é diferen

-te do tomate rasteiro de são Paulo errque na fase inicial ele e

o mesmo corno tomate envarado. Só após o transplantio a cultura

torna-se rasteiro. Na Tabela 1 são listados todos serviços e ma

-teriais para cul tivo de um hectare de tomate C-38 em comparação p~

ralela com tomate envarado e rasteiro de são Paulo. Segundo esta T~

bela, pode-se ver que a tecnologia de produção de tomate rasteiro

C-38 em Belém e extremamente econômica. Seu custo com mão-de-obra

é

c

e

epenas30%do tomate envarado de são Paulo e 63% do tomate ras

-teiro daquele Estado.

Quanto ao custo com materiais, a situação e a mesma. Es

-tes dados indicam a capacidade de competição econômica do tomate

C-38 com tomate importado de são Paulo e do Nordeste do Brasil,na

(10)

to

TRANSPLANTIO

Quando as mudas chegarem a 30 dias de idade, inicia-se o

transplantio. As mudas nos copinhos são retiradas do telado e planta

das nas covas marcadas anteriormente após a remoção do copinho. Cada

cova recebe duas mudas. Se o terreno for infestado por paquinha(Gry~ lotalpa hexadactyla), é necessário realizar uma pulverização de 0,1% de Aldrin 45%, dois dias antes do transplantio, cobrindo o campo

in-teiro, gastando-se 5,Okg de Aldrin, único inseticida necessário para

o presente sistema para ocasiões especiais.

Com a proibição do uso de Aldrin na agricultura, o melhor

método de evitar a perda de mudas no campo

é

aumentar o número de m~

das de duas para três por cova e preparar 30% mais mudas de que ne

-cessário para aguardar o eventual replantio.

COBERTURA MORTA

Logo após o transplantio,o canteiro é coberto com planta

morta de arroz no sentido transversal para evitar desmoronamento de

canteiro e evitar que a chuva e o vento levem doenças bacterianõspa

-ra mudas de tomate. A cobertura morta deve ter a espessura de pele

menos 2cm para vedar o canteiro. Esta cobertura possui as seguintes vantagens:

dispensa capina

- evita doenças bacterianas

- mantém a temperatura e umidade do solo

- evita contato do tomate com o solo

"

"

rachadura do fruto

lixiviação dos nutrientes

exposição do sistema radieular

amontoa de desmoronamento de cantei~o

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A planta de arroz

é

preferida para cobertura ~orta por que as doenças do arroz são óí. ferentes do tomateiro. A cobertura não traz problemas para a cultura. Outra razão

é

que a Amazõnia produz arroz em toda a regiao e o resto de arroz

é

um material sem custo p~ ra a cultura do tomate. Na falta. ce palha de arroz podc+s e usar ca-pim seco como cobertura morta.

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ESCOLHA DO LOCAL DE PLANTIO

Entre todos os cuidados para obter sucesso na produção

de tomate na Amazônia a escolha do terreno e o mais importante,sup~

rando o uso de cultivar resistente, já que a resistência

à

murcha

bacteriana

é

relativa

à

quebrada no solo encharcado onde a concentra

ção de bactéria

é

muito alta.

Somente um terrero seco e bem drenado pode ser utilizado

para produção de tomate. Um terreno inclinado ou uma gleba mais ele

vada no terreno plano que após uma chuva pesada não resta nenhuma

poça de água são características indispensáveis do local para im

-plantação da cultura de tomate.

PREPARO DO CAMPO DEFINITIVO

Na época chuvosa da Amazônia, muitas mudas de tomateiro

morrem logo após transplantio com solo recém-adubado com esterco ~

curtido. A doença bacteriana (Erwinia carotovora) é muito comum no

solo preparado na Gltima hora.

Para evitar a morte das mudas, a adubação com esteroono

campo deve ser completada pelo menos quatorze dias antes do trans

-plantio, um período necessário para os microorganismos do solo ch

e-garem a um equilíbrio.

Após a limpeza, aração e gradagem, o solo

é

sul.cado140cm em 140cm para formar canteiros com largura de 100cm. No centro dos

canteiros, as covas com 30cm de diâmetro são abertas SOcm em SOcm e

dois litros de esterco curtido são misturados em cada cova. Após a

mistura na cova, uma estaca pequena é colocada na cova para marca

-ção, esperando o transplantio a ser feito quatorze dias depois.

Se o esterco não for curtido,

é

preferível transplantar

tomate no canteiro sem esterco. O esterco será colocado ao lado do

tomateiro duas semanas após transplantio, nas covas 10 cm afastado

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~ interessante forrar os espaços entre os canteiros tam

-bém, para evitar capina. Na Amazônia, a superficíe do solo não co

-berto necessita de capina freqüente. Para uma horta comercial, uma

sileira (m~quina de cortar capim e jogar para carreta ao lado) to

r-na-se muito útil.

TRATOS CULTURAIS

Somente dois tratos culturais são necess~rio. O primeiro e a adubação química com adubos da fórmula 10-10-10 na dose de 10 a

20g por cova por semana. O outro trato é a orientação de ramas qua~ do estes caírem no sulco de drenagem. Os tratos culturais a seguir não são necess~rios Dara a cultura rasteira do tomate C-38 na época chuvosa na Amazônia: - Irrigação Pulverização de agrotóxicos - Capina - Estaqueamento - Poda - Amarrio - Amontoa

Se se quiser evitar a queda de ramas nos sulcos de dreno

pode-se fincar aos 60is lados do canteiro estacas de SOem de bam bu, confinando as ramas no meio do canteiro.

Quando o solo for pesado,

é

necess~rio adubar SOg de ad~

bos químicos da formulação 10-10-10 na cova, e fazer adubação em co

bertura semanalmente. Para evitar a lixiviação destes adubos, e ne-cess~rio riscar um pequeno sulco ao redor da planta para receber

a-dubação em cobertura.

COMO EVIT1\.RDOENÇAS E PRAGAS

O presente sistema de produção foi planejado para não u-sar agrotóxico sobre as plantas. O único agrotóxico recomendado e Aldrin 45% a 5kg por hectare quando o terreno for infestado por

(15)

pa-quinhas, com aplicação pré-plantio.

Para evitar as doenças e pragas do tomateiro, e obrigat§ rio seguir as instruções a seguir:

- não plantar tomate enquanto o campo tiver plantações ve

lhas ou espontâneas de t.omat.e, pimentão, berinj ela ou ji Lô, Nestes

casos, queima-se todas as plantas velhas e doentes, para evitar do-enças fúngicas.

- usar esterco bem curtido para evitar doenças bacteri -anas e fúngicas.

- usar telado para formar mudas, para evitar doenças vi -róticas.

- formar mudas no terreiro cimentado, para evitar murcha

bacteriana.

- ferver o solo da sementeira para evitar pragas, prvas daninhas e bactérias.

o

tomateiro C-38 adapta-se melhor sob chuva diária. Qua~

do passar uma semana sem chuva, há necessidade de pulverizar as fo-·

lhas com fungicida tal como Dithane M-45. Quando chover todos os di

,

as, não há doenças foliares, porque o crescimento de foliagem nOV2

é mais rápido do que a destruição pelos fungos. As chuvas freqlien -tes impedem a propagação de esporos dos fungos.Dest~ rraneira, quanto

mais chover.mais sadio será o toma tal.

QUEBRA. - VENTO

As chuvas fortes acompanhadas de ventos fortes causam mffi tos danos ao tomateiro. ~ muito importante a instalação de barreir~ de quebra-vento ao redor do tomatal, utilizando-se cana-de-açúcar ~

po Cavana ou Bambu. Cada metro de altura QO quebra-vento é capaz de

proteger 10 metros de extensão no chão. A barreira de cana pode pr~

teger 30 rretros enquanto a de barrbu pode proteger até 50 metros de

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FIG. 1. Comparação de insolação e precipitação entre Belém-Monous

e São Poulo-Bela Horizonte.

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BELEM- MANAUS

100- 500 mm/mês

PRECIPITAÇÃO NEHSAl

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