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THALITA SILVA MAROSO FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CAMPO GRANDE-MS

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THALITA SILVA MAROSO

FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CAMPO GRANDE-MS 2012

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THALITA SILVA MAROSO

FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso, orientado pela Profª Drª Enfª Maria Gorette dos Reis, apresentado no módulo do TCC, para obtenção parcial de nota no curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

CAMPO GRANDE-MS 2012

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Apresentação Final

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em: 27/11/2012 Conceito final: 9.5 ‘’A’’

Banca Examinadora:

Profª Maria Gorette dos Reis (Orientadora) Profª Marisa Dias Rolan Loureiro Profª Maria Lúcia Ivo

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MAROSO, T. S. Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica em docentes

do ensino superior: uma revisão bibliográfica. Campo Grande, 2012. [Monografia

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul]. Orientadora: Drª Msc Enfª Maria Gorette dos Reis.

Resumo

No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta mais de 30 milhões de brasileiros, e caracteriza-se por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Considerada como um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, apresenta fatores de risco que favorecem o desenvolvimento deste agravo à saúde, como carga de trabalho elevada, estresse, sedentarismo, tabagismo e outros. Este estudo objetivou identificar fatores de risco para o desenvolvimento de HAS em docentes do nível superior. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica exploratória descritiva. O levantamento bibliográfico foi realizado de maio a outubro de 2012, em publicações do Ministério da Saúde, sites, livros, artigos científicos, teses e dissertações. Foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS e SCIELO) e Google Acadêmico. Foram selecionadas 12 publicações, língua portuguesa, dos últimos dez anos (2002 a 2012). Identificou-se que os fatores de risco modificáveis para a HAS em docentes do nível superior mais citados na literatura são: sedentarismo, tabagismo, hábitos alimentares, obesidade, etilismo e estresse. Os fatores de risco não modificáveis são: hereditariedade e etnia. Diante dos resultados, essa clientela tem a possibilidade de realizar mudanças no estilo de vida. A enfermagem pode promover intervenções para prevenir a ocorrência deste agravo à saúde.

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MAROSO, T. S. Risk factors for Systemic Arterial Hypertension in professors in

higher education: a literature review. Campo Grande, 2012. [Monograph - Federal

University of Mato Grosso do Sul]. Advisor: Drª Msc Enfª Maria Gorette dos Reis.

Abstract

In Brazil, Systemic Arterial Hypertension (SAH) affects more than 30 million Brazilians, and is characterized by high and sustained levels of blood pressure. Considered as a serious public health problem in Brazil and worldwide, presents risk factors that favor the development of this health problem, such as high workload, stress, sedentary lifestyle, smoking and others. This study aimed to identify risk factors for the development of SAH in the upper level teachers. This is a study of exploratory descriptive literature review. The literature review was conducted from May to October 2012 in the Ministry of Health publications, websites, books, journal articles, theses and dissertations. It was held in the databases of the Virtual Health Library (LILACS and SciELO) and Google Scholar. Were selected 12 publications, in the Portuguese language, from the last ten years (2002 to 2012). It was identified that modifiable risk factors for SAH in the upper level teachers most often cited in the literature are: sedentary lifestyle, smoking, diet, obesity, alcohol consumption and stress. The non-modifiable risk factors are heredity and ethnicity. Considering the results, these clients have the ability to make changes in lifestyle. Nurses can promote interventions to prevent the occurrence of this serious health hazard.

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Sumário 1. Introdução...07 2. Objetivos...08 2.1. Geral...08 5. Metodologia...09 6. Resultados e discussão...10 7. Considerações finais...24 8. Referências...25

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1. INTRODUÇÃO

No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens adultos e 30% das mulheres). A HAS é caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).

Considerada como um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, a HAS é caracterizada como um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por 40% das mortes resultantes de acidente vascular cerebral, 25% de doença arterial coronariana em combinação com o diabetes mellitus e 50% dos casos de insuficiência renal terminal (BRASIL, 2006).

A HAS vem contribuindo para a elevada mortalidade cardiovascular do país. Alguns fatores de risco favorecem para o desenvolvimento do presente agravo à saúde, como carga horária de trabalho elevada, estresse, sedentarismo, tabagismo e outros. Robazzi et al. (2002) descreve que a HAS é uma preocupante condição clínica multifatorial encontrada no mundo moderno. Refere a fatores de risco que podem desenvolver a doença, como a hereditariedade, sexo, etnia, idade, álcool, excesso de colesterol, obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares, que são descritos na literatura como inerentes ao cotidiano dos docentes.

Considerando que a natureza do trabalho docente pode predispor ao desenvolvimento deste agravo à saude, este estudo objetivou identificar de fatores de risco para o desenvolvimento de HAS em docentes do ensino superior, como uma contribuição para o direcionamento de intervenções de enfermagem que envolvem promoção de saúde, prevenção e controle dessa doença sistêmica a esta clientela.

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2. OBJETIVO 2.1 Geral

Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica em docentes do ensino superior.

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3. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica exploratória descritiva.

A questão a ser realizada para literatura é: Quais são os fatores de risco para HAS mais frequentes em docentes do ensino superior?

O levantamento bibliográfico foi realizado de maio a outubro de 2012, sobre os fatores de risco para HAS relacionados ao estilo de vida docente, em publicações do Ministério da Saúde, sites, livros, artigos científicos, teses e dissertações, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS e SCIELO) e Google Acadêmico.

De acordo com DeCS (Descritores em Ciências da saúde), foram utilizados os seguintes descritores para a busca online: Hipertensão Arterial Sistêmica, Fatores de Risco e Docentes. Foram levantadas 22 publicações. No entanto 12 foram selecionadas por atenderem aos seguintes critérios de inclusão: artigos científicos e dissertações que estivessem na língua portuguesa, dos últimos dez anos (2002 a 2012) e que fossem referentes a docentes do ensino superior. Documentos do Ministério da Saúde e sites referentes à Hipertensão Arterial foram consultados para a discussão dos resultados. Foram excluídas 10 publicações por estar em outra língua ou com data de publicação fora do critério estabelecido.

Após o levantamento bibliográfico, foram selecionadas as publicações que atenderam os critérios inclusão, as quais foram lidas e analisadas para elaboração do trabalho. Para apresentação dos resultados, tabelas foram construídas assim como o relatório com a discussão dos mesmos.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste estudo demonstramos que os fatores de risco modificáveis mais frequentes em docentes de nível superior foram: sedentarismo, tabagismo, hábitos alimentares, obesidade, etilismo, estresse, dentre outros. E os fatores de risco não modificáveis foram: etnia e hereditariedade.

Das 22 publicações encontradas relacionadas ao tema, foram selecionadas 12 que atendiam aos critérios de inclusão, os quais estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1. Publicações sobre fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica em docentes do ensino superior, segundo título, autor, periódico e ano de publicação. Campo Grande, 2012. n=12

Título Autores Periódico/ Dissertação Ano

Qualidade de vida e fatores de risco de professores universitários

OLIVEIRA FILHO; NETTO- OLIVEIRA; OLIVEIRA Revista Brasileira de Educação Física e Esporte 2012

Prevalência da hipertensão arterial sistêmica e as características dos fatores de risco em docentes de nível superior, ano 2012, em Campo Grande – MS SILVA Dissertação de Mestrado em Ciência da Educação da Universidad Técnica de Comercializacíon y Desarrolho. 2012

Queixas de saúde em professores universitários e sua relação com fatores de risco presentes na organização do trabalho

SERVILHA; ARBACH

Revista Distúrb Comun 2011

Perfil pressórico entre estudantes, professores e funcionários de uma universidade pública RODRIGUES; DOLMO; MARINS Revista do Instituto de Ciências da Saúde 2011

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Fatores de risco cardiovascular entre docentes de uma universidade pública de Minas Gerais

XAVIER et. al. Revista Mineira de Enfermagem

2010

Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica em docentes do curso de enfermagem de uma universidade privada da cidade de São Paulo

ALVES; NAKASHIMA; KLEIN

Revista Saúde Coletiva 2010

Indicadores da qualidade de vida no trabalho entre docentes do curso de graduação em enfermagem MAGALHAIS; YASSAKA; SOLER Arquivos de Ciências da Saúde 2008

Hipertensão Arterial: fatores relacionados à adesão do cliente com hipertensão ao tratamento medicamentoso

MOUSINHO; MOURA

Revista Saúde Coletiva 2008

Avaliação da Adesão dos Professores de Ensino Superior da Universidade Estadual de Monte Claros

SILVEIRA et. al. Revista Unimontes Científica

2007

Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores

CASTRO; ROLIM; MAURICIO

Revista Acta Paulista de Enfermagem

2005

Fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica versus estilo de vida docente

SILVA;SOUZA Revista Eletrônica de Enfermagem

2004

Valores de pressão arterial em trabalhadores de uma instituição universitária

ROBAZZI et. al. Revista Ciencia y Enfermeria

2002

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O estado de saúde de um indivíduo pode ser influenciado pelo meio em que vive, por suas relações sociais, bem como por suas condições socioeconômico-culturais, sendo precisamente indicado por sinais fisiológicos, entre eles a PA, cuja aferição deve ser feita por profissionais de saúde treinados e em toda avaliação clínica. A condição socioeconômica também pode ter influência multifatorial na hipertensão. No mundo do trabalho, a hipertensão arterial sistêmica é mais encontrada entre os trabalhadores não especializados, que ganham menores salários, dos setores secundários e terciários da economia. As pessoas menos favorecidas não possuem acesso a informações, não tendo, portanto, conhecimento sobre este agravo à saúde (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

Segundo Robazzi et al. (2002), a respeito das possíveis relações existentes entre HAS e trabalho, em relato brasileiro esta enfermidade foi associada particularmente como um dos efeitos ocasionados pelo ruído e pelo estresse, que parece encontrar-se incluído em um grupo de “fatores psicológicos” ou “psicossociais”. Considera-se que são várias as situações do ambiente laboral que podem ser estressoras, como carga de trabalho, insatisfação, alienação, monotonia e frustração, trabalho com rotatividade de turnos, conflitos interpessoais, competição, horários irregulares, trabalho noturno, oportunidades de promoção, entre outras.

Seu estudo mostrou diferença na prevalência de HA quando os trabalhadores foram agrupados segundo o ramo de atividade econômica e de classe social, parecendo que a mesma ocorre mais em camadas socioeconômicas consideradas inferiores ou com diminuto grau educacional e em trabalhadores que executam tarefas mais diretamente relacionadas à produção ou atividades físicas pesadas, que às funções administrativas ou aquelas que permitem maior grau de autonomia, entre outras conclusões (ROBAZZI et al, 2002).

De acordo com o Ministério da Saúde (Brasil, 2006) modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. Alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados, sem o que, mesmo

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doses progressivas de medicamentos não resultarão alcançar os níveis recomendados de PA.

A HAS é uma doença cujo controle tem se tornado um desafio para os profissionais, visto que seu tratamento exige a participação ativa do hipertenso, no sentido de modificar alguns hábitos de vida prejudiciais à saúde e assimilar outros que beneficiem sua condição de saúde. Dessa maneira, grande ênfase tem-se dado às medidas não farmacológicas, de mudança no estilo de vida, para prevenção e controle dos níveis pressóricos elevados, que devem ser adotadas por todos os hipertensos, inclusive os farmaco-dependentes, e por pessoas com forte antecedência familiar de hipertensão. (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

Na carreira docente, os professores têm funções que transcendem o ensino e a produção de conhecimentos e são cobrados na elaboração e publicação técnico-científica, na elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão, além da vida administrativa da universidade que, por ser colegiada, envolve a gestão de seus órgãos setoriais pelos pares, a participação em reuniões, acompanhamento de processos e outras funções burocráticas. Se por um lado professores universitários podem ser considerados pessoas capazes de realizar escolhas mais acertadas a seu favor, por outro as exigências decorrentes de sua atuação acadêmica podem influenciar negativamente seu estilo de vida e, consequentemente, diferentes aspectos de sua qualidade de vida (OLIVEIRA FILHO; NETTO- OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2012).

Nos resultados e discussão das publicações selecionadas, os fatores de risco encontrados se repetiram diversas vezes. São representados a seguir todos os fatores de risco não modificáveis e modificáveis (Tabela 2) citados pelos autores apresentados na Tabela 1.

Entre os fatores não modificáveis, destaca-se a etnia que apareceu em 33% (n=04) das publicações pesquisadas. A hereditariedade foi citada por 25% dos autores. O sexo e idade também são fatores de risco não modificáveis, mas os autores não os citaram como fatores e sim como características dos pesquisados. Entre os fatores não modificáveis, sabe-se que há muito pouco ou nada a fazer para revertê-los.

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Identificou-se que a análise do histórico familiar de doenças foi importante para a situação atual de saúde das docentes, sendo citado por 25% dos autores.

Os dados obtidos sobre a hereditariedade mostrou que 73,3% dos docentes de enfermagem de uma universidade privada, possuem antecedentes familiares com HAS e 26,7% negam a existência dessa comorbidade em sua família. Alves, Nakashima e Klein (2010) consideraram que o nível e a variabilidade da PA são fortemente influenciados por fatores genéticos associados a fatores ambientais.

Barreto-Filho e Krieger (2003) afirmam que o caráter hereditário aparece em 74% dos sujeitos e dos fatores envolvidos na fisiopatogênese da hipertensão arterial, um terço deles pode ser atribuído a fatores genéticos. Explicam que a HAS pode ser entendida como uma síndrome multifatorial, de patogênese pouco esclarecida, na qual interações complexas entre fatores genéticos e ambientais causam elevação sustentada da PA.

Xavier et al. (2010) citaram um estudo realizado por Ferreira et al., (2009) que verificaram que a frequência de hipertensão aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e viúvos e menor entre solteiros.

Quanto à variável etnia, que foi citada por 33% da amostra deste trabalho, Mousinho e Moura (2008) observaram que 55% dos sujeitos são mulatos; 27,5% brancos, 13,5% amarelos, 2,5% mestiços e 1,5% negros. A prevalência de HAS no negro é quase duas vezes maior que na branca.

Alves, Nakashima e Klein (2010) constataram que 93,4% eram brancos e 3,3% negros e amarelos, justificaram o resultado por sua amostra não possuir grande número de pessoas negras. Afirmaram que em relação à etnia, a negra é mais atingida, sendo que a maior incidência de HAS nessa ocorre na faixa etária entre 35 a 44 anos de idade.

No que tange a idade, relatam quanto maior a idade, maior a probabilidade de desenvolver HAS. Como o fator da faixa etária é imutável, a prevenção torna-se a solução mais eficaz para evitar HAS, contribuindo para a diminuição do fluxo de usuários entre os serviços de atenção primária, secundária e terciária, além de amainar as receitas públicas com saúde (ALVES; NAKASHIMA; KLEIN, 2010).

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Na tabela 2 encontram-se aspectos sobre os fatores de risco modificáveis, que são adquiridos com o passar do tempo e estão relacionados com hábitos de vida, sendo os mais prevalentes: sedentarismo, tabagismo, hábitos alimentares, obesidade e etilismo. Entre esses fatores de risco, existe a possibilidade de intervenção.

Tabela 2. Fatores de risco modificáveis para hipertensão arterial em docentes do ensino superior na literatura selecionada de 2002 a 2012, segundo a quantidade de publicações e percentual. Campo Grande, 2012. n=12

Fatores de Risco n % Sedentarismo 08 67 Tabagismo 07 58 Hábitos alimentares 06 50 Obesidade 05 42 Etilismo 05 42

Características relacionadas à carreira docente* 04 33

Nível econômico 04 33

Estado civil 04 33

Carga horária de trabalho 04 33

Ingesta de sal 03 25

Horas de sono 03 25

Uso contínuo anticoncepcional oral 03 25

Estresse 02 17

Escolaridade 02 17

Lazer 01 08

*Indisciplina em sala de aula, carregar peso com frequência, aspectos organizacionais, pouco tempo para preparo de aulas, material de trabalho insuficiente e/ou inadequado, supervisão constante, levar trabalho para casa, fatores do ambiente de trabalho interferem a vida pessoal ou na saúde e outros. Fonte: dados da pesquisa

O sedentarismo é o fator de risco mais referido na literatura, sendo citada em 67% dos artigos estudados. No entanto, a atividade física é conhecida por ter efeito benéfico sobre os fatores de risco tradicionais como elevação da pressão sanguínea,

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hiperinsulinemia e hiperlipidemia. A cada ano, mais de dois milhões de mortes são atribuídas à inatividade física em todo o mundo. Essas mortes são parte do incremento de enfermidades, incapacidades e mortes causadas pelas doenças crônicas, entre elas as cardiovasculares (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

No estudo realizado por Alves, Nakashima e Klein (2010), que analisaram os fatores de risco para HAS em docentes do curso de enfermagem de uma universidade privada da cidade de São Paulo, 53,3% dos entrevistados disseram não realizar nenhum tipo de atividade física, enquanto que 46,7% realizavam semanalmente algum tipo. Dos que praticavam atividade física, 85,8% realizavam algum exercício de duas a três vezes por semana, e 14,2% apenas uma vez.

Em um estudo realizado por Magalhais, Yassaka e Soler (2008), a atividade física é pouco praticada entre os 77 docentes de enfermagem de uma universidade de São José do Rio Preto (SP), sendo mencionadas práticas esporádicas de caminhada (64,3%) e realização de outras atividades como ioga, dança, ginástica, atletismo (45,2%).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a prática habitual de atividade física diminui o risco de mortes prematuras, cardiopatias, acidente vascular cerebral, alguns tipos de câncer, diabetes tipo II, hipertensão, obesidade, osteoporose, estresse, ansiedade e depressão (BRASIL, 2005). Por outro lado também age para a adoção de uma dieta saudável, desestimulando a violência, o uso do tabaco, álcool e drogas, promovendo uma integração social.

Na Tabela 2, em segundo lugar, aparece o tabagismo (58%). Este fator de risco é responsável por cerca de 45% das mortes naqueles com menos de 65 anos de idade e por mais de 20% de todos os óbitos por doença coronariana nos homens com idade superior a essa faixa etária. Castro, Rolim e Mauricio (2005), além disso, consideram que o cigarro, devido à nicotina, aumenta a PA e leva a uma maior deposição de colesterol nos vasos sanguíneos.

Observa-se que os maiores percentuais são de docentes que não praticam a ingestão regular de bebidas alcoólicas no presente estudo. Alves, Nakashima e Klein (2010), relatam que em docentes do curso de enfermagem, 60% dos entrevistados negaram fazer uso de álcool etílico e 40% disseram consumir algum tipo de bebida

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alcoólica. Para Silva e Souza (2004), em um questionamento quanto à periodicidade do consumo de álcool com 23 professores, 97% afirmam que costumam ingerir álcool uma vez por semana, e 8,3 % a fazem no máximo duas vezes por semana.

As literaturas concernentes ao uso do álcool destacam não só o fato do álcool elevar os níveis de PA, mas também por reduzir os efeitos dos medicamentos anti-hipertensivos. Em Oparil (1997), pag. 90 apud Silva e Souza (2004) 65% declararam não consumidores de bebidas alcoólicas, enquanto 35% consomem socialmente. Lessa (1998), pag. 84 apud Silva e Souza (2004) afirma que: “Padrões de consumo e comportamento são os principais fatores de risco para HA. Destacam-se o consumo excessivo de calorias e de bebidas alcoólicas, a inatividade física, a baixa ingestão de potássio e o elevado consumo de sódio”.

Os hábitos alimentares e a obesidade encontram-se em terceiro e quarto lugar, respectivamente dentre os fatores de risco encontrados (Tabela 2), sendo que os hábitos alimentares foram citados por 50% dos autores, e a obesidade por 42%.

No Brasil, estima-se que de 24% a 44% dos adultos apresentem hipertensão, sendo essa condição muitas vezes associada ao excesso de peso. Nota-se que 75% dos homens e 65% das mulheres apresentam hipertensão diretamente atribuível ao sobrepeso e a obesidade (XAVIER et al., 2010). Nota-se que são percentuais elevados, que requerem intervenções na assistência à saúde desses docentes.

O estudo realizado por Silva e Souza (2004), considerando o índice de massa corporal (IMC) ideal até 25 (BRASIL, 2002), identificou que mais da metade dos docentes pesquisados estão acima do peso (56,52%). Destes, 38% foram considerados obesos moderados classe 1 (IMC entre 30 - 34,9), segundo classificação da OMS. Para os autores anteriormente citados, o risco de comorbidade é moderado o que inclui HAS.

Silva e Souza (2004) realizaram um estudo detalhado dos hábitos alimentares dos 23 professores. Descrevem que o mais importante sobre a alimentação não é o número de vezes, mas sim a qualidade do que é ingerido. Um percentual de 39,4 % informaram que fazem quatro refeições ao dia e 4,3% fazem uma refeição ao dia. Os grupos de alimentos mais consumidos são massas, leite e derivados, doces, carne vermelha e branca e alimentos ricos em sal.

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A ingesta de sal que foi citada por 25% na Tabela 2, apontada separadamente de hábitos alimentares, por ser considerado grande agravante para o desenvolvimento e gravidade da HAS, é classificada por Pierin (2004) como fator de risco primordial e de grande importância.

O sal também está relacionado ao aumento do risco para o desenvolvimento da hipertrofia ventricular esquerda, proteinúria e queda noturna da PA. A sensiblidade ao sal está associada à mortalidade tanto em normotensos quanto em pessoas com hipertensão que possuem idade superior a 25 anos (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

O mundo contemporâneo com dietas industrializadas, ricas em sódio, carboidratos e colesterol são fatores de risco não só para a HAS, mas para, obesidade, dislipidemia e diabetes. Estes fatores agravados pelo sedentarismo favorecem a elevação de riscos para as complicações tardias e imediatas da doença. O aspecto físico somado aos hábitos alimentares inadequados indica uma dieta hipersódica e hipercalórica que contribuem para elevação dos níveis pressóricos (SILVA; SOUZA, 2004).

Os aspectos relacionados à alimentação de hipertensos, controle do peso corporal, que por sua vez tem relação com a atividade física, são objetos de estudo e de prática profissional dos enfermeiros, a qual poderia ser estendida à população docente das universidades colaborando para o controle desses fatores de risco.

Servilha e Arbach (2011) descrevem condição de trabalho como referente aos aspectos do ambiente que, por sua intensidade ou concentração elevada, podem interferir no corpo do trabalhador e gerar doenças. Consideram ainda que a carreira docente possui essas características, as quais predispõem a HAS e que esses fatores de risco têm comprometido a saúde dos professores, causando-lhes problemas musculoesqueléticos, como dores nas pernas e costas, mentais, vocais e respiratórios, dentre outros, com repercussões sobre a qualidade de vida.

Vários estudos epidemiológicos sobre a HAS desenvolvidos no Brasil e em outros países indicam que a HAS é a primeira causa de aposentadoria e de afastamento temporário em população economicamente ativa, sendo uma das maiores questões médico-sociais do país (RODRIGUES; DOLMO; MARINS, 2011). Segundo a

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VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010) a prevalência de HAS corresponde a valores compreendidos entre 22,3% e 43,9%.

Confirmando essas Diretrizes, Rodrigues, Dolmo e Marins (2011) estabeleceram um perfil pressórico entre estudantes, professores e funcionários de uma universidade pública, cuja pesquisa mostrou que 28,1% dos docentes apresentaram quadro hipertensivo.

Observa-se que nenhum estudo menciona resultados relacionados a ações de controle e de redução da HAS dos docentes e nem mesmo para melhoria das condições de trabalho, objetivando redução dos riscos relacionados ou de melhoria da qualidade de vida de seus professores.

A escolaridade foi mencionada por dois dos autores pesquisados (17%) como um fator de risco para HAS. Estudos do Ministério da Saúde do Brasil apontam que o nível de escolaridade está inversamente relacionado com a ocorrência de complicações da hipertensão, pois os indivíduos que completam o 3º grau tem índice de prevalência em complicações hipertensivas 40% menor do que aqueles com menos de 10 anos de escolaridade. Quanto maior o nível de escolaridade menor a prevalência de complicações hipertensivas (MOUSINHO; MOURA, 2008).

A condição socioeconômica também pode ter influência multifatorial na hipertensão, foi citada por 33% dos trabalhos estudados. No mundo do trabalho, a HAS é mais encontrada entre os trabalhadores não especializados, que ganham menores salários, dos setores secundários e terciários da economia. As pessoas menos favorecidas não possuem acesso a informações, não tendo, portanto, conhecimento sobre a hipertensão (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

No entanto, destoando desse cenário, os docentes das universidades por apresentarem escolaridade elevada, deveriam ter maior controle sobre fatores de risco ou os docentes que são hipertensos, manterem seus níveis pressóricos dentro de parâmetros aceitáveis.

O estresse foi citado somente por 17% (n=2) dos autores selecionados, porém estudos epidemiológicos tem mostrado que fatores psicossociais contribuem para

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aumentar o risco de doenças cardiovasculares. No estudo de Xavier et al. (2010), 96,7% referiram estresse médio, grande ou muito grande no trabalho.

Contaifer et al. (2003) relataram que todos os entrevistados (n = 68) revelaram perceber o estresse como cansaço, ansiedade e desequilíbrio, além de citarem como principais agentes estressores o salário inadequado, os descontos no pagamento, a falta de material para o trabalho e as longas reuniões.

No estudo desses autores, o nível de estresse também foi autorrelatado e os fatores estressores citados foram: dedicação exclusiva, excesso de carga horária didática, realização de atividades de pesquisa, extensão e administração. Não foi feita associação entre estresse no trabalho e HAS, porém vale ressaltar que, embora o nível de escolaridade seja um fator de proteção para a hipertensão arterial, o estresse relatado no ambiente de trabalho pode ser considerado como fator de predisposição à HAS (XAVIER et al., 2010).

Alves, Nakashima e Klein (2010) identificaram que 70% dos docentes consideram-se pessoas calmas, e 30% referem estressar-se com facilidade. Excesso de carga horária foi citado como agente estressor e também como fator de risco para os autores selecionados, que mostram que 53% trabalham entre oito e 12 horas por dia, 40% referem trabalhar mais que 12 horas por dia e 6,7% trabalha entre cinco e oito horas por dia.

Considerando a elevada carga horária de trabalho, acredita-se que há maior sedentarismo, estresse e privação do sono, influenciando no desenvolvimento da HAS e dificultando a manutenção dos valores pressóricos de níveis normais.

A fisiopatologia da HAS evidenciam que o estresse possui, por meio de sua ação simpaticomedular e pituitária-adrenocortical, o poder de aumentar a PA em resposta a estímulos psicológicos (ALVES; NAKASHIMA; KLEIN, 2010).

Silveira et al. (2007) analisaram a carga horária semanal de trabalho de docentes de uma universidade estadual e mostraram que 18,3% trabalham menos de 40 horas semanais e 36,5% trabalham mais de 50 horas. Isso condiz com os dados nacionais do Conselho Federal de Medicina (2004), que mostram um ritmo intenso de trabalho, jornadas prolongadas, sobrecarga e insatisfação dos profissionais da área docente.

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Sobre o sono e repouso dos docentes, citado por 25% dos autores deste trabalho, Alves, Nakashima e Klein (2010) afirmam 56,7% dos participantes dizem dormir entre quatro e seis horas, 36,6% entre seis e oito horas, 6,7% dormem até, no máximo quatro horas e nenhum dos entrevistados dizem dormir mais que oito horas por dia. O sono é imprescindível para a manutenção de uma vida saudável. A falta e/ou hábitos inadequados de sono repercutem nas atividades de aprendizado e podem causar: diminuição da motivação e concentração, déficit de memória, alterações de humor, queda de imunidade, obesidade entre outros.

No estudo de Magalhais, Yassaka e Soler (2008) constatou-se que a maioria dos docentes referiu não ter problemas para dormir (60%), lembrando que dificuldades no sono e repouso levam ao cansaço, prejudicando o rendimento físico, diminuindo o nível de atenção e perturbando sensivelmente a coordenação motora e o ritmo mental das pessoas.

Quanto às horas diárias dedicadas ao lazer, apontado por um autor, 73,2% realiza zero até no máximo uma hora por dia de dedicação ao lazer, 23,4% duas horas e 3,4% até 3 horas. A ausência de lazer se dá devido à alta carga horária de trabalho, o que pode levar ao estresse e ao sedentarismo e diante dessa inter-relação, é possível afirmar que as horas dedicadas a essa finalidade não podem ser negligenciadas pelos docentes, já que são tangíveis de mudança (ALVES; NAKASHIMA; KLEIN, 2010).

O uso de anticoncepcional oral foi citado em 25% das publicações (n=03). Alves, Nakashima e Klein (2010) afirmaram que de sua amostra feminina, 66,7% não fazem uso de anticoncepcional. Esses autores afirmam que a ingestão de anticoncepcionais orais deve ser considerada como possível causa de HAS. Silva e Souza (2004) mostram resultado semelhante alegando que 34,7% das mulheres da pesquisa fizeram ou fazem uso de contraceptivo hormonal, e afirmam que o uso de anticoncepcionais orais deve ser evitado em mulheres com mais de 35 anos de idade e em obesas, pelo maior risco de hipertensão arterial.

O estado civil contribui para adesão ao tratamento da HAS, pois segundo Smeltzer e Bare (2002) apud Mousinho e Moura (2008), as pessoas que vivem sozinhas enfrentam outros problemas além daqueles relacionados à doença. Sendo assim, o envolvimento de um membro da família é componente facilitador para a

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adesão ao tratamento à hipertensão. Na pesquisa de Mousinho e Moura (2008) 37,5% eram casados, 25% viúvos, 12,5% solteiros e 1,5% separados.

Considerando que para alcançar a qualidade de vida é preciso ter hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, qualidade nos relacionamentos, balanço entre a vida pessoal e profissional, saúde espiritual, boa saúde física e/ou mental, tempo para lazer e equilíbrio biopsicossocioespiritual, 50% dos docentes do estudo de Silva e Souza (2004) acreditam ter qualidade de vida, e os outros 50% disseram não se enquadrar nesse perfil.

Para que o autocuidado tenha sucesso é necessário perceber as próprias necessidades, ou seja, refletir que é realmente preciso ter estilo saudável de vida para manter a saúde. A percepção do indivíduo sobre um problema a ser enfrentado, em seu ritmo natural, é um fator importante que influencia na reação para a busca de melhorias. A partir deste ponto, há possibilidade de harmonizar a saúde com o viver do cotidiano (SILVA; SOUZA, 2004).

A prevenção primária é uma aliada ao combate à hipertensão. A adoção de um estilo de vida saudável, associado ao controle dos níveis pressóricos através do tratamento medicamentoso, favorece o bem-estar dos clientes hipertensos (MOUSINHO; MOURA, 2008).

A educação do paciente com HAS é um processo lento, que exige uma série de estratégias, sugerindo transferências de conhecimento básico sobre a doença, sua origem, consequências, os fatores de risco relacionados e as possibilidades de benefícios de tratamento. (MOUSINHO; MOURA, 2008).

A HAS é uma doença crônico-degenerativa, cujo controle tem se tornado um desafio para os profissionais, visto que seu tratamento exige a participação ativa do hipertenso, no sentido de modificar alguns hábitos de vida prejudiciais à saúde e assimilar outros que beneficiem sua condição de saúde.

Quanto à decisão terapêutica, deve-se considerar que o nível e a variabilidade da PA são fortemente influenciados por fatores genéticos associados a fatores ambientais (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

Dessa maneira, grande ênfase tem-se dado às medidas não farmacológicas, de mudança no estilo de vida, para prevenção e controle dos níveis pressóricos elevados,

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que devem ser adotadas por todos os hipertensos, inclusive os fármaco-dependentes, e por pessoas com forte antecedência familiar de hipertensão.

A respeito da promoção à saúde, são fundamentais as ações direcionadas à educação e à prática de prevenção dos fatores de risco, já que se pretende vislumbrar uma boa qualidade de vida à população. Dessa forma, promover a saúde implica em auxiliar as pessoas a terem hábitos saudáveis. No entanto, a mudança de estilo de vida é mais bem obtida quando o indivíduo com hipertensão se acha constantemente estimulado ao longo do acompanhamento (CASTRO; ROLIM; MAURICIO, 2005).

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5. Considerações Finais

Os fatores de risco para HAS de docentes mais citados na literatura são: sedentarismo, tabagismo, hábitos alimentares, obesidade e etilismo, que são fatores de risco modificáveis.

Diante dos resultados, identificou-se que essa clientela tem a possibilidade de realizar mudanças no estilo de vida. A enfermagem pode promover intervenções para prevenir nos docentes a ocorrência deste agravo à saúde.

O estresse, citado por 17% (n=02) dos autores como um fator de risco, foi discutido em diversas publicações como fato e fator existente na vida desta classe trabalhadora.

Contudo, observa-se que poucos estudos são realizados com professores do ensino superior, o que se deve ao fato de serem considerados profissionais de elite da educação, com boas condições organizacionais e ambientais de trabalho. Porém a carga emocional destes docentes é maior, com diversas exigências e responsabilidades atribuídas a esta categoria, constituindo fatores que contribuem para a elevação da PA.

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6. REFERÊNCIAS

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