Sumário
1- Principais características ... 03 1.1- Gases utilizados ... 05 1.2- Elementos utilizados ... 07 2- Equipamentos utilizados ... 08 3- Técnicas de operação ... 104- Vida útil da válvula corta-fogo ... 13
5- Inspeção das válvulas ... 15
6- Gases utilizados ... 17 6.1- Oxigênio (O2) ... 18 6.2- Gases Combustíveis ... 19 6.2.1- Acetilêno (C2H2) ... 20 6.2.2- GLP ... 21 Sobre a Alusolda ... 22
1- Principais características
O Processo de oxicorte é uma técnica auxiliar de soldagem que foi desenvolvido desde 1903 e utilizado até hoje em muitas aplicações industriais. Essa técnicas é usada para preparar as bordas das peças, quando elas são de espessura substancial, e para o corte de barras de aço carbono de baixa liga ou outros elementos ferrosos.
Este processo se divide em duas fases: na primeira, o aço é aquecido a alta temperatura (900°C), com a chama produzida pelo oxigénio e o gás combustível. Na segunda fase, usa-se uma corrente de oxigénio e elimina óxidos de ferro produzidos.
Este processo é amplamente aplicado a todos os aços.
Entretanto não pode ser aplicado a outros metais não oxidantes como cobre, latão, alumínio, aço inoxidável entre outros.
1- Principais características
Tanto numa única cabeça ou separadamente, todos os maçaricos de corte requerem duas condutas: um para o aquecedor de chama de gás que circula (acetileno ou outro) e uma para o corte (oxigénio). O maçarico aquece o aço com a sua chama de combustíveis , e abrindo a válvula de oxigénio provoca uma reação com o ferro na área afetada que se transforma em óxido de ferro que derrete na forma de faíscas quando a
temperatura de fusão é mais baixa do que a do aço . A capacidades do corte irão depender do
dimensionamento dos equipamentos e das regulagens de pressão e vazão necessárias para a geração de calor e extração dos óxidos durante o corte.
1.1 - Gases utilizados
Para a obtenção da chama oxicombustível, são necessários pelo menos 2 gases, sendo um deles o oxidante (O2) e o outro o combustível, podendo este ser puro ou misturado com mais de um gás
combustível. Oxigênio (O2) É o gás mais importante para os seres vivos, existindo na atmosfera em cerca de 21% em volume ou 23% em massa. É inodoro, incolor, não tóxico e mais pesado que o ar (peso atômico: 31,9988 g/mol), tem uma pequena
solubilidade na água e álcool. O O2 por si só não é inflamável, porém sustenta a combustão, reagindo violentamente com materiais combustíveis, podendo causar fogo ou explosões.
1.1 - Gases utilizados
No oxicorte o O2 faz as funções de oxidação e expulsão dos óxidos fundidos. Gases
combustíveis para a chama de pré-aquecimento São vários os gases
combustíveis que podem ser utilizados para ignição e manutenção da chama de
aquecimento. Entre estes podemos citar: acetileno, propano, propileno, hidrogênio, GLP e até mesmo mistura destes. A
natureza do gás combustível influi na
temperatura da chama, no consumo de O2 e conseqüentemente no custo final do
1.2 - Elementos utilizados
•
Cilindros de combustível e comburente;
•
reguladores de pressão;
•
Maçarico de corte;
2- Equipamentos utilizados
O equipamento mais utilizado no processo manual de oxicorte é o maçarico de corte. Ele é composto pelo corpo com as válvulas de regulagem dos gases e pela alavanca que abre a injeção do oxigênio de corte. De acordo com a espessura de corte, escolhemos o bico adequado e as pressões dos gases conforme indicado nas tabelas do fabricante.
O equipamento mais leve e simples que permite a automatização do processo, é uma máquina de corte portátil, conhecida como tartaruga, composta por carro motriz, com variador de velocidade, ela permite executar cortes retos e circulares com ou sem chanfro.
2 - Equipamentos utilizados
Para aumentar a produtividade e a qualidade do corte, foram desenvolvidas máquinas automáticas que permitem executar com precisão as mais diversas configurações de corte. A
informática otimizou ainda mais o processo permitindo com o uso de comandos numéricos uma elevada precisão de
operação. O computador armazena os desenhos na memória e controla os três eixos, permitindo a execução de cortes com formas diversas e complexas. Um software especial permite a maximização do aproveitamento das chapas gerenciando inclusive os retalhos. Para se obter maior eficiência de corte facilitando a sua automatização, é utilizado um gás
combustível com elevada temperatura de chama, auto poder calórico, calor concentrado, e elevada velocidade de queima. Atendendo a essas características, o acetileno é o que produz maior intensidade das chamas, permitindo menor tempo de pré-aquecimento e uma velocidade maior no corte.
3- Técnicas de operação
Para acender o maçarico de corte devemos primeiro abrir a válvula de
acetileno, depois a válvula de oxigênio e por último o oxigênio de
corte
.
Nos equipamentos automáticos, uma chama piloto ascende o maçarico
com as pressões previamente reguladas.
As técnicas de operação dos maçaricos de corte são simples e seguras.
Quando o corte é iniciado pela borda da chapa, devemos obedecer a
seguinte sequência:
•
Direcionar a chama para a borda da chapa mantendo o cone afastado de
3mm a 4mm;
•
Aquecer o local até obter uma coloração vermelho claro;
•
Afastar levemente o maçarico da borda da chapa;
•
Abrir levemente a válvula de oxigênio de corte;
3- Técnicas de operação
A técnica de operação para se efetuar uma
perfuração na chapa é a seguinte:
•
Pré aquecer o local a uma distância de 6mm a
8mm;
•
Afastar o maçarico entre 12mm e 15mm;
•
Abrir a válvula do oxigênio de corte;
•
Aproximar novamente o maçarico a uma
distância de 6mm.
•
Para efetuar cortes em chanfros, devemos
aumentar a distância do bico a peça diminuindo
a velocidade de avanço.
3 - Técnicas de operação
O corte perfeito é caracterizado por uma superfície lisa e
uniforme, sendo as linhas de desvio quase verticais. A escória
aderida na parte inferior do corte é facilmente removida.
Para apagar o maçarico, devemos:
•
Aumentar a pressão do oxigênio;
•Fechar a válvula do acetileno;
•Fechar a válvula do oxigênio.
4 - Vida útil da válvula corta-fogo
O que tem sido mais comum em se perguntar na soldagem oxicombustível e no oxicorte é sobre a durabilidade da válvula corta fogo. Por se tratar de um mecanismo de contenção ao retorno de chama, quando não acontece retrocessos no sistema a
durabilidade da válvula se aumenta. Quando ocorre o contrário, se o sistema sofre retrocessos com
frequência a durabilidade da válvula diminui. Outro ponto que influencia é a intensidade e o tipo de gás do retrocesso, pois o volume retido é diretamente proporcional ao volume de fuligem gerada no interior da válvula após o retrocesso.
4 - Vida útil da válvula corta-fogo
Não podemos afirmar que caso
uma válvula nunca seja submetida
a um retrocesso sua vida útil será
eterna. Isso porque as válvulas
utilizam um mecanismo de
retenção tipo filtro poroso. Sendo
assim , mesmo em uma utilização
normal sem retrocessos estes
filtros vão retendo partículas e
impurezas oriundas dos cilindros
ou das redes canalizadas de gás.
5- Inspeção das válvulas
Devemos levar em consideração os seguintes pontos:
• Inspeção de vazamentos: Toda vez em que a conexão entre a válvula e outros
equipamentos for trocada.
• Teste de retenção: Aplicar pressão ao contrário de 1,5 bar. Não deverá haver vazamento na entrada da válvula.
• Inspeção de obstrução: Deve ser feita com dispositivo apropriado. A uma pressão de entrada p1, o “drop”(∆p) não deverá ser maior que 15% de p1, onde ∆p=p1-p2, p2 é a pressão medida na saída da válvula. Deve ser feito a cada 6 meses ou após um grande retrocesso.
• Teste: Deve ser feito em dispositivo apropriado. Uma aplicação de retrocesso induzido na entrada da válvula, a mesma deve resistir sem passagem de chama a um teste com mistura de acetileno e oxigênio. Deve ser feito a cada 6 meses ou após um grande retrocesso.
5 - Inspeção das válvulas
Caso a válvula não seja aprovada em algum dos testes deverá ser substituída.
Dois pontos cruciais ainda precisam ser levados em consideração
1. Retrocessos não são situações normais em um sistema oxicombustivel. Caso estejam ocorrendo com frequência existe um problema que deve ser combatido.
2. Jamais opere ou participe de operações sem a proteção de válvulas corta fogo na saída dos equipamentos de controle e na entrada dos equipamentos de corte, solda ou aquecimento.
Sobre a Norma Regulamentadora é importante analisarmos a NR18:
NR 18.11.6: As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas
6 - Gases utilizados
Para criarmos uma chama
oxicombustível
, são necessários
pelo menos 2 gases, sendo um
deles sempre o Oxigênio e o
outro um gás
combustível
.
6.1 - Oxigênio (O2)
O oxigênio é o gás mais importante para os seres vivos, existindo em
grande quantidade no ar ele se caracteriza por ser inodoro, incolor, não
tóxico e mais pesado que o ar. Além disso ele tem uma pequena
solubilidade na água e álcool.
Este gás por si só não é inflamável porém sustenta a combustão, reagindo
violentamente com materiais combustíveis, podendo causar fogo ou
explosões.
O oxigênio pode ser obtido de duas formas:
•
Através de reações químicas pela eletrólise da água, porém este método é
utilizado apenas em laboratórios em função de sua baixa eficiência
•
Através da destilação fracionada do ar atmosférico. As fases do processo
são: aspiração, filtragem, compressão, resfriamento, expansão, interação e
evaporação.
6.2 - Gases Combustíveis
Podemos utilizar vários os gases
combustíveis para ignição e
manutenção da chama de
aquecimento. Os gases que podem ser
utilizados são Acetileno, Propano,
GLP, Gás de Nafta, Hidrogênio e Gás
natural.
Dentre estes, os mais utilizados são o
Acetileno e o GLP.
6.2.1 - Acetilêno (C2H2)
Dentre os vários gases citados, o acetileno é o de maior interesse no uso industrial por possuir uma elevada temperatura de chama (3.100 °C), em função deste hidrocarboneto possuir o maior percentual em peso de carbono que os outros combustíveis. É um gás estável a temperatura e pressão ambientes, porem não se
recomenda seu uso sob pressões superiores a 1,5 kg/cm2, onde o gás pode entrar em colapso e explodir.
O acetileno é obtido a partir da reação química do mineral carbureto de cálcio (CaC2) com a água. O carbureto de cálcio por sua vez é produzido dentro de um forno elétrico num processo contínuo pela reação do carvão coque com a cal viva a uma temperatura de 2.500 °C.
6.2.2 - GLP
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é uma mistura de 2 gases
(Propano e Butano) que são hidrocarbonetos saturados. O GLP é
incolor e inodoro em concentrações abaixo de 2% no ar.
É um gás mais pesado que o ar e éutilizado como combustível
para queima em fornos industriais, aquecimento e
corte
de
materiais ferrosos.
Este gás é constituinte do óleo cru e recuperado tal como outros
subprodutos do petróleo em refinarias. O gás é estocado de
Sobre a Alusolda
A Alusolda é uma empresa atuante no segmento de soldas e cortes, prezando pela qualidade de seus produtos e
atendimento desde 1987.
É especializada em locação de equipamentos para
soldagem e corte, disponibilizando máquinas de solda mig, solda tig, soldagem com eletrodos, corte a plasma além de uma completa linha de acessórios que auxiliam no processo como tochas, fornos para eletrodos, estufas,
alimentadores, cabos especiais e outros itens, para uma aplicação completa dos diversos processos de soldagem ou corte, sempre oferecendo equipamentos de alta qualidade, revisados e prontos para serem utilizados nos mais
variados projetos.
Sobre a Alusolda
A Alusolda se divide em três vertentes de atuação:
Alusolda Locadora – Aluguel de Máquinas de Solda e Corte a Plasma
Alusolda Revenda – Venda de Máquinas novas e usadas, Consumíveis de Solda e Corte a Plasma
Alusolda Assistência Técnica – Autorizada das melhores marcas do segmento de Solda e Corte a Plasma
Sua Missão é proporcionar aos Clientes soluções em solda e corte com Qualidade Ética e Transparência.
Possui a visão de ser referência em solda e corte na região Centro-Oeste do Brasil.
Os valores da empresa são o trabalho pautado na Ética, Integridade, Melhoria Contínua, Qualidade e Valorização Humana.
Site da empresa:
www.alusolda.com.br / www.alusolda.com.br/loja