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AULA 01. Sistema Tributário Nacional. Princípios Gerais. Limitações ao poder de tributar. Competência tributária. Capacidade tributária.

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Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 77

AULA 01

Sistema Tributário Nacional. Princípios Gerais. Limitações ao poder de tributar. Competência tributária. Capacidade tributária.

Sumário Página

Apresentação das questões 02-17

Gabarito 17

Questões comentadas 18-77

Olá, prezados alunos!

Estamos de volta para a nossa segunda aula dando continuidade às questões.

Nesta aula comentaremos questões sobre competência tributária e limitações constitucionais ao poder de tributar. Esses assuntos são muito cobrados em prova. Por isso, nunca é demais revisá-los sempre que puder.

A partir desta aula, vocês encontrarão algumas questões elaboradas por mim, com base em entendimentos doutrinários e jurisprudenciais, no intuito de ilustrar o tema que estivermos estudando.

Para estas questões, não apresentarei os meus comentários, mas os entendimentos doutrinários ou jurisprudenciais dos quais elas foram extraídas.

São questões com um grau de dificuldade um pouco maior que o exigido pela FCC. Por isso, se você errar estas questões não significa que estará mal para a prova. O objetivo é apenas chamar a atenção para esses posicionamentos.

Por outro lado, se você as acertar, estará mandando muito bem, meu amigo...

Essas questões serão identificadas pelo selo abaixo:

Pronto para começar? Então, vamos ao que interessa! QUESTÃO TOP

(2)

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LISTA DE QUESTÕES

Aula 01

Sistema Tributário Nacional. Princípios Gerais. Limitações ao poder de tributar. Competência tributária. Capacidade tributária.

Questão 01 – (FCC) Analista de Controle Externo – TCE GO/2009

A competência tributária

a) é competência constitucional administrativa.

b) é conferida sempre em caráter exclusivo ou privativo a cada um dos entes

federados.

c) é delegável, mediante lei complementar do ente detentor da competência

constitucional.

d) não pode deixar de ser exercida pelo ente competente, sob pena de caracterizar

renúncia de receita.

e) é indelegável e privativa dos entes políticos tributantes.

Questão 02 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2009

A respeito da competência tributária, considere:

I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei

complementar específica, para aumentar tributos.

II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou

fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra.

III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a

capacidade tributária, é delegável.

Está correto o que se afirma APENAS em a) I.

b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

Questão 03 – (FCC) Procurador do Estado – PGE MT/2011

Sobre competência tributária e capacidade tributária ativa, é correto afirmar:

a) A competência tributária é delegável por lei.

b) A capacidade tributária ativa indica o sujeito ativo da obrigação tributária

principal.

c) O Código Tributário Nacional fixa as competências tributárias.

d) A capacidade tributária ativa é exclusiva do ente político definido na Constituição

Federal.

e) Somente o ente político competente para instituir o tributo pode ser titular da

(3)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 77 Questão 04 – (FCC) Juiz Substituto – TJ AL/2007

Nos termos do art. 153, §4º, III, da Constituição Federal, o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural poderá ser fiscalizado e cobrado pelo Município. Se o Município, em caráter excepcional, resolver fazer uso dessa faculdade, passará a exercer

a) a competência tributária plena.

b) juntamente com a União a competência tributária. c) a competência e a capacidade tributária ativa.

d) juntamente com a União a capacidade tributária ativa.

e) a capacidade tributária ativa, ficando reservada à União a competência

tributária.

Questão 05 – (FCC) Juiz Substituto – TJ AL/2007

Prefeito Municipal, diante de manifestações adversas da Câmara Municipal, deixou de instituir no Município a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública - CIP. A medida, em tese,

a) merece aplausos, pois contribui para redução da nossa carga tributária, uma das

mais elevadas do mundo.

b) merece aplausos, pois a cobrança da referida contribuição é manifestamente

inconstitucional.

c) implica em responsabilidade na gestão fiscal, nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, e pode ser combatida via ação popular, por qualquer um do povo, por ser lesiva ao patrimônio público.

d) comporta a propositura de ação declaratória de constitucionalidade para tornar

efetiva a instituição e cobrança do tributo.

e) implica em responsabilidade na gestão fiscal, nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, mas não tem o condão de ensejar o impeachment do Prefeito.

Questão 06 – (FCC) Auditor Fiscal Municipal – São Paulo/2007

Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e fiscalização, é correto afirmar que

a) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal.

b) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra,

mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é indelegável.

c) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para

outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é delegável.

d) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de

fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

e) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de

fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

Questão 07 – (FCC) Auditor Fiscal – SEFAZ DF/2001

É correto afirmar que

a) os tributos são recolhidos na rede bancária mediante delegação da capacidade

tributária.

b) os conceitos de competência e capacidade tributária são equivalentes. c) a competência e a capacidade tributária são indelegáveis.

d) a competência é indelegável, mas a capacidade tributária pode ser delegada. e) os entes públicos centralizados são investidos de competência, e os

(4)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 77 Questão 08 – GF/2012

O CTN dispõe em seu art. 7º, §3º, que não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Com base nessa previsão, julgue as assertivas a seguir e assinale a INCORRETA.

a) O referido dispositivo alude à capacidade tributária ativa.

b) O arrecadador não tem nenhuma ingerência na relação jurídico-tributária.

c) Qualquer pessoa jurídica pode desempenhar tal atividade, mesmo que se trate

de pessoa jurídica de direito privado com finalidade de lucro.

d) O arrecadador simplesmente presta um serviço ao sujeito ativo da relação

tributária.

e) Esta atividade, diferentemente da competência tributária, é delegável.

Questão 09 – (FCC) Inspetor Fiscal – São Paulo/98

Para distinguir competência de capacidade tributária deve-se considerar que:

a) todos os entes investidos de capacidade tributária desfrutam de competência

tributária

b) todos os entes investidos de competência desfrutam de capacidade tributária c) os entes investidos de competência tributária não desfrutam de capacidade

tributária

d) todas as pessoas jurídicas de direito público estão investidas de competência

tributária

e) as pessoas jurídicas de direito privado estão investidas de capacidade tributária

Questão 10 – (FCC) Analista Judiciário – TRF 2ª/2007

No que diz respeito à competência legislativa, o Código Tributário Nacional, dentre outras situações, dispõe que,

a) a competência tributária é sempre indelegável, abrangendo a atribuição das

funções de fiscalizar tributos ou de executar leis ou serviços de natureza tributária.

b) a atribuição da função de arrecadar tributos implica que sua revogação seja feita

com prévio aviso, e por ato bilateral entre as partes.

c) a atribuição da função de fiscalizar tributos não compreende as garantias e os

privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

d) o não-exercício da competência tributária a defere à pessoa jurídica de direito

público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

e) não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito

privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. QUESTÃO TOP

(5)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 77 Questão 11 – GF/2012

Sobre o tema competência tributária, avalie as assertivas a seguir, assinalando a alternativa INCORRETA.

a) A competência tributária, em síntese, é uma das parcelas entre as prerrogativas

legiferantes de que são portadoras as pessoas políticas, consubstanciada na faculdade de legislar para a produção de normas jurídicas sobre tributos.

b) O estudo da competência tributaria é um momento posterior à existência

mesma do tributo, situando-se no plano constitucional.

c) A capacidade tributária ativa, que tem como contranota a capacidade tributária

passiva, é tema a ser considerado no ensejo do desempenho das competências.

d) É perfeitamente possível que a pessoa habilitada para legislar sobre tributos

edite a lei, nomeando outra entidade para compor o liame, na condição de sujeito titular de direito subjetivo.

e) A competência tributária se revela desenhando o perfil jurídico de um gravame

ou regulando os expedientes necessários à sua funcionalidade; já a capacidade tributária ativa significa reunir credenciais para integrar a relação jurídica no tópico de sujeito ativo.

Questão 12 – (ESAF) AFTE - MS/2001

Em tema de competência legislativa sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação de que:

a) Os Estados têm competência para legislar suplementarmente sobre normas

gerais de Direito Tributário.

b) Mesmo na ausência de lei federal sobre normas gerais de Direito Tributário, é

vedado aos Estados exercer essa competência legislativa.

c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário fica mantida

ante a superveniência de lei federal da mesma natureza, mesmo no que lhe for contrário.

d) No âmbito da competência concorrente para legislar sobre Direito Tributário os

Estados só podem legislar sobre normas gerais.

e) A legislação tributária dos Estados é aplicada nos respectivos Municípios, em

virtude de estes não terem competência para legislar sobre Direito Tributário.

Questão 13 – GF/2012

Tem a doutrina como incontroverso que a Constituição Federal não cria tributos, limitando-se tão-só à outorga de competência, através da qual o ente político se investe das condições para instituí-lo. Sobre o tema competência tributária, assinale a alternativa incorreta.

a) Apesar de não criar tributos, no plano normativo o processo de instituição de

tributo tem início na própria Constituição.

b) A Constituição Federal descreve genericamente as hipóteses de incidência do

tributo, às quais estará limitada a pessoa política competente.

c) A rigidez do sistema tributário exige o estabelecimento de limitações aos entes

tributantes, a fim de evitar a invasão de competência.

d) Compartimentos estanques estão estruturados no Estatuto Supremo, sem que

se conceda ao legislador complementar ou ordinário possibilidade de dispor além daquelas fronteiras.

e) A estruturação parcial de tributo na própria Constituição pode ser vista apenas

em se tratando de impostos.

QUESTÃO TOP

(6)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 77 Questão 14 – (ESAF) Fiscal de Rendas - RJ/2010

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário. Com base nessa afirmativa, julgue os itens a seguir:

I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem apenados e

egressos é de natureza tributária, sendo, portanto, constitucional lei estadual com tal conteúdo;

II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do tipo do

veículo, já que os estados-membros estão legitimados a editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição;

III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua

competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia. Estão corretos:

a) apenas o item I. b) apenas os itens I e II. c) apenas os itens I e III. d) apenas os itens II e III. e) todos os itens estão corretos.

Questão 15 (ESAF) – AFTN/94

Normas gerais de direito tributário precisam ser reguladas por meio de a) lei complementar federal, que ainda não foi editada, razão por que ainda não

existem normas gerais válidas, estando a União, os Estados e demais entes tributantes dispensados de observá-las enquanto o Congresso Nacional não as edite

b) lei complementar federal que, conquanto ainda não editada como tal, já existia

sob a forma de lei ordinária (Código Tributário Nacional) e que, por força de normas constitucionais posteriores, passou a ter a rigidez própria de lei complementar

c) lei ordinária federal que já existia (Código Tributário Nacional) e que deve ser

obrigatoriamente observada pelas leis estaduais e municipais, porém não pelas leis ordinárias federais, já que, sendo da mesma hierarquia, estas poderão alterar ou revogar aquele Código

d) norma constitucional apenas, pois, tratando-se de matéria de importância

eminente, que diz respeito à organização do Estado, somente por regra de tal hierarquia podem ser veiculadas

e) lei complementar de cada ente tributante, que regule a definição dos tributos de

sua competência, obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários e adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Questão 16 (ESAF) – PFN/2007

O Código Tributário Nacional, embora tenha sido criado _____________, foi recebido pelas Constituições como _____________.

Normas especiais sobre obrigação, lançamento e crédito tributários cabem à _____________ de cada ente tributante.

_____________, decorrente de obras públicas, poderá ser instituída(o), conforme o caso, pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Examine as afirmações e as lacunas supra. Após, selecione, entre as expressões abaixo, as que preenchem corretamente as lacunas, na devida sequência.

a) como lei ordinária / código / lei complementar / A contribuição de melhoria b) como código / lei complementar / lei complementar / A taxa de obra

c) como lei ordinária / lei complementar / legislação ordinária / A contribuição de

melhoria

d) como ato complementar / código / legislação ordinária / O tributo vinculado e) como lei complementar / lei ordinária / legislação ordinária / A taxa de serviço

(7)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 77 Questão 17 (FCC) – Procurador Judicial - Recife/2008

A Constituição Federal dispõe que compete à lei complementar disciplinar normas gerais em matéria tributária, especialmente sobre definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados na Constituição. Considerando esta regra, a definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes do IPTU está disciplinado

a) em lei complementar municipal.

b) em decreto-lei federal recepcionado como lei complementar. c) no Código Tributário Nacional.

d) no Código Tributário Municipal.

e) em lei complementar federal específica do IPTU.

Questão 18 (FCC) – Procurador - Salvador/2006

O art. 146, III, "a", da Constituição Federal estabelece que caberá à lei complementar definir fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados na Constituição. Diante disso,

a) a lei complementar do ente competente deverá, por exigência constitucional, ser

a fonte instituidora de impostos.

b) a Lei Complementar nº 116/03 instituiu o Imposto sobre Serviços de Qualquer

Natureza.

c) a lei complementar de âmbito nacional fere o Princípio Federativo, eis que a

competência para instituição de impostos é privativa de cada ente.

d) os entes políticos, no exercício da capacidade tributária, não se sujeitam às

regras impostas por lei complementar nacional, que fixa apenas normas gerais.

e) o Código Tributário Nacional define o fato gerador, a base de cálculo e o

contribuinte do imposto sobre propriedade territorial urbana.

Questão 19 (FCC) – Auditor Fiscal – SEFIN RO/2010

A Constituição Federal dispõe sobre lei complementar em matéria tributária dentro do Sistema Tributário Nacional. Mediante lei complementar,

a) devem ser instituídos os impostos discriminados na Constituição.

b) devem ser fixadas as alíquotas dos impostos discriminados na Constituição. c) devem ser fixados a base de cálculo, o fato gerador e os contribuintes dos

impostos discriminados na Constituição.

d) podem ser concedidas isenções federais sobre tributos estaduais e municipais. e) serão criadas as limitações ao poder de tributar.

Questão 20 (FCC) – Defensor Público - SP/2007

NÃO é matéria reservada à lei complementar: a) instituição de empréstimos compulsórios.

b) definição de fato gerador e base de cálculo de impostos discriminados na

Constituição.

c) criação de impostos não previstos na Constituição. d) instituição de contribuição de melhoria.

(8)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 77 Questão 21 (FCC) – Auditor – TCE CE/2006

Está sujeita à disciplina específica, por meio de lei complementar, a

a) concessão de isenção de pagamento dos impostos de competência da União

Federal.

b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição

Federal.

c) majoração de alíquota das contribuições para o financiamento da seguridade

social previstas no art. 195 da Constituição Federal.

d) instituição de taxas baseadas no poder de polícia.

e) outorga de anistia de impostos de competência dos Estados e do Distrito

Federal.

Questão 22 (FCC) – Analista de Regulação - CE/2006

Cabe à lei complementar, em matéria tributária, EXCETO a) instituir empréstimo compulsório.

b) instituir imposto residual.

c) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. d) instituir imposto extraordinário.

e) estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente

sobre prescrição e decadência.

Questão 23 – (ESAF) TRF/2002.2

Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das alternativas do segundo e assinale a opção correta. V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou

direitos.

W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios Federais. X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei

Complementar.

Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia.

Z. Imposto sobre transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis. 1. Tributo da competência privativa da União.

2. Tributo da competência privativa dos Municípios. 3. Tributo da competência comum.

4. Tributo da competência residual da União.

5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal. a) V1 W3 X5 Y2 Z4

b) V5 W1 X4 Y3 Z2 c) V2 W4 X3 Y1 Z5 d) V3 W5 X2 Y4 Z1 e) V4 W2 X1 Y5 Z3

(9)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 77 Questão 24 – GF/2012

Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a resposta correta.

• A Constituição de 1988, consagrando o critério adotado desde a EC 18/65, divide o poder fiscal, no que diz respeito aos impostos, com atenção às suas bases econômicas, utilizando-se, pois, de critério pré-jurídico?

• Ao definir os impostos de competência de cada ente federado, a Constituição Federal adota como critério diferenciador desta espécie tributária a denominação que lhe é dada?

• A outorga de competência, pelo critério da base econômica, implica, por si só, uma limitação da respectiva competência?

a) Sim, não, sim. b) Sim, sim, não. c) Sim, sim, sim. d) Não, sim, sim. e) Não, não, sim.

Questão 25 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2009

Em relação à competência tributária, cabe

a) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II)

propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos.

b) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa

mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza.

c) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural;

II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer bens e direitos.

d) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana;

II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza.

e) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II)

propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais.

Questão 26 – (FCC) Procurador – TCE AL/2008

São tributos de competência da União, EXCETO a contribuição a) de melhoria.

b) social para a seguridade social.

c) para o custeio do serviço de energia elétrica. d) de intervenção no domínio econômico. e) de interesse de categorias profissionais.

(10)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 77 Questão 27 – (FCC) Analista Legislativo – Câmara/2007

O Distrito Federal tem competência para instituir, dentre outros, impostos sobre

a) transmissão "causa mortis" e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade

de veículos automotores, operações relativas à circulação de mercadorias e serviços, propriedade predial e territorial urbana e serviços de qualquer natureza.

b) operações de crédito, câmbio e seguro e relativas a títulos ou valores

mobiliários, propriedade predial e territorial urbana, serviços de qualquer natureza, operações relativas à circulação de mercadorias e serviços, propriedade predial e territorial urbana e propriedade de veículos automotores.

c) operações relativas à circulação de mercadorias e serviços, propriedade

territorial urbana, produtos industrializados, serviços de qualquer natureza e propriedade predial e territorial urbana.

d) transmissão "causa mortis" e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade

de veículos automotores, serviços de qualquer natureza, operações de crédito, câmbio e seguro e relativas a títulos ou valores mobiliários e propriedade predial e territorial urbana.

e) operações relativas à circulação de mercadorias e serviços, propriedade predial e

territorial urbana, serviços de qualquer natureza, operações de crédito, câmbio e seguro e relativas a títulos ou valores mobiliários e propriedade predial e territorial urbana.

Questão 28 – (FCC) Técnico de Controle Externo – TCE MG/2007

O Estado-membro tem competência tributária para instituir contribuição a) de intervenção no domínio econômico.

b) a ser cobrada de seus servidores, para o custeio em benefício destes, do regime

previdenciário próprio.

c) para o custeio do serviço de iluminação pública.

d) de interesse das categorias profissionais ou econômicas. e) para o financiamento da assistência social.

Questão 29 – (FCC) Técnico de Controle Externo – TCE MG/2007

A Constituição Federal atribui exclusivamente à União a competência para criar

a) contribuição social, contribuição de melhoria e impostos sobre serviços de

qualquer natureza.

b) contribuição de melhoria, contribuição previdenciária e contribuição para o

custeio do serviço de iluminação pública.

c) impostos, taxas e contribuição de melhoria.

d) contribuições de melhoria e parafiscais, empréstimo compulsório e taxas.

e) empréstimo compulsório, contribuição de intervenção no domínio econômico e

(11)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 77 Questão 30 – (FCC) Auditor Fiscal Municipal – São Paulo/2007

São tributos de competência municipal:

a) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a

prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade territorial rural.

b) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a

transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana.

c) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a

transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade territorial rural.

d) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a transmissão

onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação de serviço de comunicação.

e) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de

qualquer natureza, definidos em lei complementar e não-compreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis.

Questão 31 – (FCC) Procurador – TCE CE/2006

O Estado do Ceará tem competência tributária para instituição de a) IPTU, ICMS e IPVA.

b) ITCMD, ICMS e contribuição de melhoria. c) ITBI, ITCMD e ISS.

d) taxas, contribuição de melhoria e imposto residual. e) empréstimo compulsório, IPVA e taxas.

Questão 32 – (FCC) Auditor – TCE PB/2006

A competência residual tributária é exercida

a) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam

cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

b) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse, observando

os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade.

c) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato gerador e

base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

d) pela União, que, através de lei complementar, pode instituir impostos que não

sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

e) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e contribuições

sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato

(12)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 77 Questão 33 – (FCC) Auditor Tributário – Jaboatão PE/2006

Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que a) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para

instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual.

b) os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de

tributos municipais.

c) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua

competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa.

d) a União e os Estados-membros podem instituir contribuição de intervenção no

domínio econômico.

e) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos

municipais, distritais e estaduais.

Questão 34 – (ESAF) Auditor Fiscal - PB/2006

A Constituição Federal relaciona os impostos que podem ser criados pelos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e atribui competência residual tributária

a) à União para criar, através de lei complementar, novos impostos, desde que

sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

b) ao Distrito Federal para criar, através de lei ordinária, novos impostos, desde

que sejam não-cumulativos e não tenham hipótese de incidência e fato imponível próprios dos discriminados na Constituição Federal.

c) aos Estados, para os quais estão reservadas as competências que não sejam

vedadas pela Constituição Federal.

d) aos Municípios, para criar, através de lei, novos impostos, desde que sejam

não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

e) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para criarem, através de lei,

novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal.

Questão 35 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2006

A Constituição Federal atribui à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios competências tributárias privativas, vedando que um ente político invada a competência do outro, exceto, em relação

a) à União que, no exercício de sua competência residual, poderá invadir as

competências tributárias dos entes políticos, para instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal.

b) aos Estados-membros, que podem conceder moratória de caráter geral, em

relação aos tributos municipais.

c) à União que, na iminência ou no caso de guerra externa, poderá instituir

impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária.

d) à União, que pode instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.

e) aos Estados-membros, que podem conceder parcelamento, isenções e anistia de

(13)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 77 Questão 36 – (ESAF) AFTE – PA/2002

A Constituição Federal atribui a denominada competência residual ou remanescente, quanto aos impostos ______1______, e, no que se refere às taxas e às contribuições de melhoria, _______2_______.

a) 1 aos Estados-membros, 2 à União b) 1 à União, 2 aos Municípios

c) 1 ao Distrito Federal, 2 aos Estados-membros d) 1 à União, 2 aos Estados-membros

e) 1 aos Estados-membros, 2 aos Municípios

Questão 37 – (ESAF) Analista - SUSEP/2010

A Constituição Federal, em seu art. 154, inciso I, prevê a criação de impostos que não os previstos no art. 153 (que enumera aqueles de competência da União). Sobre esta competência, usualmente denominada na doutrina “competência residual”, é incorreto afirmar-se que:

a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador ordinário, e não ao

constituinte derivado.

b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a

não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser observados quando da criação de um novo imposto por meio de emenda constitucional.

c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do que ocorre

para os impostos discriminados, que têm apenas os seus fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei complementar, no caso da instituição de novo imposto pela União, no exercício de sua competência residual, exige-se que também a alíquota seja prevista em lei complementar.

d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no exercício da

competência residual, por meio de medida provisória.

e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual, fica sujeita ao

princípio da anterioridade.

Questão 38 – (FCC) Procurador – TCM BA/2011

Comparada com a norma de Direito Penal, verifica-se que a norma tributária é mais rígida. No Direito Penal, o nullum crimen nulla poena sini lege exige que o delito seja típico, decorra de uma previsão legal precisa, mas se permite ao juiz, ao sentenciar, a dosimetria da pena, com relativa liberdade, assim como diminuir ou afrouxar a pena a posteriori. No Direito Tributário, além de se exigir seja o fato gerador tipificado, o dever de pagar o tributo também deve sê-lo em todos os seus elementos, pois aqui importantes são tanto a previsão do tributo quanto o seu pagamento, baseado em fórmulas de quantificação da prestação devida, e que a sociedade exige devam ser rígidas e intratáveis. (Sacha Calmon Navarro Coelho. Curso de direito tributário brasileiro. 9.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p. 220).

O texto acima está se referindo ao princípio explícito da a) legalidade.

b) irretroatividade da lei tributária. c) anterioridade da lei tributária. d) segurança jurídica.

(14)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 77 Questão 39 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2009

Da verificação de que o lançamento é o procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário e que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada, é possível identificar o cumprimento do princípio constitucional da

a) irretroatividade tributária. b) anterioridade anual.

c) anterioridade nonagesimal. d) isonomia tributária.

e) capacidade contributiva.

Questão 40 – (FCC) Agente Legislativo – SP/2010

A concessão de isenção de certo tributo para um determinado setor produtivo, que esteja passando por dificuldades de mercado, em detrimento de outros setores produtivos,

a) é inconstitucional, por violar o princípio da capacidade contributiva.

b) pode ser feita pela União relativamente a tributos estaduais, desde que também

esteja concedendo isenção para um tributo federal.

c) é ilegal, pois o Código Tributário Nacional só prevê isenção em caráter geral. d) é inconstitucional, por violar o princípio da uniformidade geográfica.

e) é constitucional, atendendo, em tese, ao princípio da isonomia.

Questão 41 – (FCC) Procurador – Recife/2008

Município do interior pernambucano institui isenção de IPTU para pais adotivos. Esta medida é

a) inconstitucional, por violar o princípio da igualdade, além de não ter o critério

adotado qualquer relação com os aspectos da hipótese de incidência.

b) constitucional, já que estimula a adoção, tendo cará ter nitidamente extrafiscal e

social.

c) ilegal, por violar dispositivo constante do Código Civil que veda discriminação

entre filhos adotivos e biológicos.

d) constitucional, mas ilegal, por não ser da autonomia do Município políticas

públicas de planejamento familiar, aí incluído o estímulo à adoção.

e) constitucional, porque a Constituição Federal não veda qualquer discriminação

decorrente da filiação e legal de acordo com o Código Civil.

Questão 42 – (FCC) Procurador – TCE AL/2008

É exceção ao princípio da uniformidade geográfica a

a) vedação da União em instituir tributo uniforme em todo o território nacional. b) concessão, pela União, de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio

do desenvolvimento sócio-econômico entre diferentes regiões do País.

c) vedação aos Estados e Distrito Federal de instituir isenções de tributos de

competência dos Municípios.

d) concessão, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de diferença

tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão da procedência.

e) vedação de estabelecer limitação ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de

(15)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 77 Questão 43 – (ESAF) AFRFB/2009

Entre as limitações constitucionais ao poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em relação ao fisco, é incorreto afirmar que: a) os impostos sobre o patrimônio podem ser confiscatórios, quando considerados

em sua perspectiva estática.

b) uma alíquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%, por exemplo,

não significa necessariamente confisco.

c) o imposto de transmissão causa mortis, na sua perspectiva dinâmica, pode ser

confiscatório.

d) o princípio do não-confisco ajuda a dimensionar o alcance do princípio da

progressividade, já que exige equilíbrio, moderação e medida na quantificação dos tributos.

e) a identificação do efeito confiscatório não deve ser feita em função da totalidade

da carga tributária, mas sim em cada tributo isoladamente.

Questão 44 – GF/2012

Avalie o acerto das afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.

( ) Para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão fiscal não pode ter um importe que lhe confira característica confiscatória, inviabilizando inclusive o recolhimento de futuros tributos.

( ) A caracterização do efeito confiscatório pressupõe a análise de dados concretos e de peculiaridades de cada operação ou situação, tomando-se em conta custos e carga tributária global.

( ) O isolado aumento da alíquota do tributo é insuficiente para comprovar a absorção total ou demasiada do produto econômico da atividade privada, de modo a torná-la inviável ou excessivamente onerosa.

a) V, V, V b) V, F, F c) V, V, F d) F, F, F e) F, F, V

Questão 45 – (FCC) Agente Legislativo - SP/2010

Submete-se integralmente aos princípios da legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal o imposto sobre

a) os produtos industrializados.

b) a renda e proventos de qualquer natureza. c) a transmissão de bens causa mortis e doação. d) a propriedade de veículos automotores. e) a propriedade territorial urbana.

Questão 46 – (FCC) Auditor – TCE AL/2008

Sujeita-se ao princípio da anterioridade nonagesimal, mas é exceção aos princípios da anterioridade anual e da legalidade o imposto

a) sobre operações de câmbio. b) de importação.

c) sobre produtos industrializados. d) de exportação.

e) sobre circulação de mercadorias. QUESTÃO TOP

(16)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 77 Questão 47 – (FCC) Analista Legislativo - Câmara/2007

Quando a Constituição Federal dispõe que "é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado" está consagrando o princípio da

a) uniformidade. b) anterioridade. c) isonomia.

d) irretroatividade. e) legalidade.

Questão 48 – (ESAF) AFM - Natal/2008

O Governador do Estado de Minas Gerais fez publicar, em 6 de novembro de 2007, em atenção às Constituições Estadual e Federal, medida provisória visando à majoração de imposto estadual. A norma entrou em vigor na data de sua publicação. O Poder Legislativo Estadual, porém, somente converteu a medida provisória em lei no dia 20 de fevereiro de 2008. Em face da situação hipotética e considerando os parâmetros de vigência e aplicação da legislação tributária, aponte em que data o aumento poderá ser efetivamente cobrado.

a) 1º de janeiro de 2008. b) 4 de fevereiro de 2008. c) 20 de maio de 2008. d) 1º de janeiro de 2009. e) 31 de março de 2009.

Questão 49 – (ESAF) AFRF/20009

Diversos fatos podem resultar na desoneração tributária. Assinale, entre as que se seguem, a forma de desoneração tributária pela qual não nascem nem a obrigação tributária, nem o respectivo crédito por força do não-exercício da competência a que tem direito o poder tributante.

a) Imunidade. b) Não-incidência. c) Isenção.

d) Alíquota zero. e) Remissão.

(17)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 77 Questão 50 – (ESAF) TRF/2006 – adaptada

Em relação às imunidades, avalie as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta.

I. A diferença básica entre imunidade e isenção está em que a primeira atua no

plano da definição da competência, e a segunda no plano do exercício da competência.

II. As imunidades podem ser definidas em função de condições pessoais de quem

venha a vincular-se às situações materiais que ensejariam a tributação.

III. As imunidades podem ser definidas em função do objeto suscetível de ser

tributado.

IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona determinadas situações

que, não fosse a imunidade, estariam dentro do campo da competência, mas por força da norma de imunidade, permanecem fora do alcance do poder de tributar.

a) Todos os itens estão corretos. b) Há apenas um item correto. c) Há dois itens corretos. d) Há três itens corretos.

e) Todos os itens estão errados.

GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 E B B E C C D A B E B A E E B 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C C E C D B D B A E C A B E E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B D C A C D D A A E A B E A C 46 47 48 49 50 C D D B A

(18)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 77

QUESTÕES COMENTADAS

Aula 01

Sistema Tributário Nacional. Princípios Gerais. Limitações ao poder de tributar. Competência tributária. Capacidade tributária.

Questão 01 – (FCC) Analista de Controle Externo – TCE GO/2009

A competência tributária

a) é competência constitucional administrativa.

b) é conferida sempre em caráter exclusivo ou privativo a cada um dos

entes federados.

c) é delegável, mediante lei complementar do ente detentor da

competência constitucional.

d) não pode deixar de ser exercida pelo ente competente, sob pena de

caracterizar renúncia de receita.

e) é indelegável e privativa dos entes políticos tributantes.

Comentários

Para responder as questões sobre competência tributária, é necessário o conhecimento dos arts. 6º a 8º do CTN. As bancas geralmente misturam os conceitos de competência tributária com capacidade tributária ativa. Torna-se imperativo, portanto, efetuarmos a distinção entre estes institutos.

Competência tributária

A competência tributária consiste no poder conferido pela Constituição aos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) para instituírem seus tributos.

Conforme estudamos na aula anterior, o tributo é uma prestação instituída em lei. Dessa forma, podemos inferir que a competência tributária é a prerrogativa prevista na Constituição Federal que possibilita aos entes federados editarem leis instituindo seus tributos. Assim prevê o art. 6º do CTN:

“Art. 6º A atribuição constitucional de competência

tributária compreende a competência legislativa plena,

ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.”

Observe, de início, que por se tratar de uma competência legislativa compreende uma faculdade. O ente político não está obrigado a exercer a sua competência tributária. Entretanto, só poderá instituir tributos e,

(19)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 77 consequentemente, arrecadar para custear os gastos públicos quando a exercer, mediante a edição de lei instituidora de tributo.

Na hipótese de não-exercício dessa competência, não ocorre a transferência para que outro ente possa utilizá-la. Assim, na omissão da pessoa política que detém a competência não há que se falar em transferência a ente diverso.

Além disso, o ente político competente para instituir determinado tributo não pode delegar este poder, conferido pela Constituição, para que outro o faça em seu lugar. Temos, assim, que a competência tributária é indelegável.

Logo, a competência tributária é indelegável tanto por ação como por omissão.

Essa é a inteligência do art. 8º do CTN:

“Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.”

Já o art. 7º, determina:

“Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.”

Percebemos que, apesar da impossibilidade de delegação da competência tributária, eis que esta é definida na própria Constituição, o CTN prevê a possibilidade de delegação de algumas atividades da Administração Tributária. Estas atividades compõem a denominada capacidade tributária ativa.

Capacidade tributária ativa

Não obstante a impossibilidade de delegação da competência tributária, o Código Tributário Nacional permite a atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Assim, podemos dizer

(20)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 77 que a capacidade tributária ativa é a atribuição de atuar no pólo ativo da relação tributária, com poderes de cobrar e fiscalizar tributos, além dos privilégios e garantias processuais inerentes à pessoa política que detém a competência tributária.

Todavia, devemos observar que, por determinação do próprio CTN, a delegação da capacidade tributária ativa só pode ser efetuada a outra pessoa jurídica de Direito Público (autarquias e fundações públicas de Direito Público, por exemplo) e não a entidades de Direito Privado (como empresas públicas ou sociedades de economia mista). Além disso, tal delegação pode ser revogada a qualquer tempo, a critério da pessoa política que detém a competência. Nessa situação, passa a atuar novamente na cobrança, fiscalização e execução das suas próprias leis tributárias.

Passemos agora à análise das alternativas.

Alternativa A – Errada. A competência tributária constitui uma

atribuição legislativa e não administrativa.

Alternativa B – Errada. Veremos mais adiante que há tributos cuja

competência é comum a todos os entes tributantes. É o caso das taxas e da contribuição de melhoria, por exemplo.

Alternativa C – Errada. A competência tributária é indelegável.

Alternativa D – Errada. Vimos que, por se tratar de uma competência

legislativa, compreende uma faculdade. O ente político não está obrigado a exercer a sua competência tributária.

Alternativa E – Correta. A competência tributária é indelegável, nos

termos do art. 7º do CTN. Além disso, a Constituição Federal apenas a confere aos entes políticos, eis que se trata de uma atribuição legislativa.

Gabarito: E.

Questão 02 – (FCC) Agente Fiscal de Rendas – SEFAZ SP/2009

A respeito da competência tributária, considere:

I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político,

por lei complementar específica, para aumentar tributos.

II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar

ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra.

III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e

a capacidade tributária, é delegável.

Está correto o que se afirma APENAS em a) I.

b) II. c) III.

(21)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 77

d) I e II. e) I e III.

Comentários

Item I – Errado. A competência tributária é o poder conferido pela

Constituição para que os entes federados possam instituir seus tributos. Não há que se falar em atribuição de competência tributária mediante lei. Tal prerrogativa decorre SEMPRE da Constituição Federal.

Item II – Correto. Apesar da indelegabilidade da competência

tributária, o CTN faz uma ressalva quanto à possibilidade de delegação, a outra pessoa jurídica de Direito Público, das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou seja, a capacidade tributária ativa. O detentor da capacidade tributária ativa passa atuar no polo ativo da relação tributária, ou seja, na condição de credor, de cobrador da exigência. No pólo passivo encontra-se o contribuinte, na qualidade de devedor.

Item III – Errado. Prevê o CTN, em seu art. 7º, que a competência

tributária é indelegável. Não há possibilidade de delegação por qualquer instrumento normativo. Não há que se confundir a possibilidade de delegação da capacidade tributária ativa com a delegação da competência tributária.

Gabarito: B.

Questão 03 – (FCC) Procurador do Estado – PGE MT/2011

Sobre competência tributária e capacidade tributária ativa, é correto afirmar:

a) A competência tributária é delegável por lei.

b) A capacidade tributária ativa indica o sujeito ativo da obrigação tributária

principal.

c) O Código Tributário Nacional fixa as competências tributárias.

d) A capacidade tributária ativa é exclusiva do ente político definido na

Constituição Federal.

e) Somente o ente político competente para instituir o tributo pode ser

titular da capacidade tributária ativa. Comentários

Alternativa A – Errada. Conforme dispõe o art. 7º do CTN, a

competência tributária é indelegável. Essa regra não comporta exceção.

Alternativa B – Correta. A capacidade tributária ativa constitui a

atribuição de atuar no pólo ativo da relação tributária, conferindo poderes de cobrar e fiscalizar tributos, além dos privilégios e garantias

(22)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 77 processuais inerentes à pessoa política que detém a competência tributária.

Alternativa C – Errada. Apenas a Constituição Federal pode fixar as

competências tributárias. Em nenhuma hipótese poderá ocorrer determinação da competência por lei.

Alternativa D – Errada. A princípio, o ente competente para instituir

determinado tributo, também o é para cobrar e fiscalizar. Porém, estas últimas atribuições, que representam a capacidade tributária ativa, podem ser delegadas a outra pessoa jurídica de Direito Público.

Alternativa E – Errada. Esta alternativa diz o mesmo que a anterior e

valem os mesmo comentários acima.

Gabarito: B.

Questão 04 – (FCC) Juiz Substituto – TJ AL/2007

Nos termos do art. 153, §4º, III, da Constituição Federal, o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural poderá ser fiscalizado e cobrado pelo Município. Se o Município, em caráter excepcional, resolver fazer uso dessa faculdade, passará a exercer

a) a competência tributária plena.

b) juntamente com a União a competência tributária. c) a competência e a capacidade tributária ativa.

d) juntamente com a União a capacidade tributária ativa.

e) a capacidade tributária ativa, ficando reservada à União a competência

tributária. Comentários

As atribuições de fiscalizar e cobrar o tributo constituem a denominada capacidade tributária ativa, cuja delegação é permitida, nos termos do art. 7º do CTN.

De início, já podemos eliminar as alternativas que apontam a competência tributária, pois, como estudamos, não pode ser delegada. Eliminam-se, assim, as alternativas A, B e C.

A alternativa D fala em compartilhamento simultâneo da capacidade tributária ativa. Isso não pode ocorrer, eis que, representando o pólo ativo da relação tributária apenas um ente poderá figurar. No caso especifico da questão, a União apenas poderia atuar nessa condição após a revogação da delegação, fazendo uso do disposto no art. 7º, §2º, do CTN.

A alternativa E está perfeita, já que, mesmo havendo delegação da capacidade tributária ativa, a União continua detendo a competência tributária, eis que esta é indelegável.

(23)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 77

Questão 05 – (FCC) Juiz Substituto – TJ AL/2007

Prefeito Municipal, diante de manifestações adversas da Câmara Municipal, deixou de instituir no Município a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública - CIP. A medida, em tese,

a) merece aplausos, pois contribui para redução da nossa carga tributária,

uma das mais elevadas do mundo.

b) merece aplausos, pois a cobrança da referida contribuição é

manifestamente inconstitucional.

c) implica em responsabilidade na gestão fiscal, nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, e pode ser combatida via ação popular, por qualquer um do povo, por ser lesiva ao patrimônio público.

d) comporta a propositura de ação declaratória de constitucionalidade para

tornar efetiva a instituição e cobrança do tributo.

e) implica em responsabilidade na gestão fiscal, nos termos da Lei de

Responsabilidade Fiscal, mas não tem o condão de ensejar o impeachment do Prefeito.

Comentários

Essa questão é muito interessante.

Estudamos que a competência tributária representa a competência legislativa plena e que, sendo assim, o ente político não está obrigado a exercer a sua competência tributária.

No âmbito do estudo do Direito Tributário a única consequência possível resultante do não exercício da competência é que o ente deixaria de instituir tributos e, consequentemente, de arrecadar para custear os gastos públicos, o que somente pode ser realizado mediante a edição de lei instituidora de tributo.

Contudo, a Lei Complementar nº 101/00 estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Trata-se da famosa Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que fez referência à instituição de todos os tributos da competência do ente político como requisito da responsabilidade na gestão fiscal, nos seguintes termos:

“Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.”

Gabarito: C.

Questão 06 – (FCC) Auditor Fiscal Municipal – São Paulo/2007

Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e fiscalização, é correto afirmar que

(24)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 77

a) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal. b) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para

outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é indelegável.

c) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público

para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é delegável.

d) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de

fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

e) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de

fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.

Comentários

As questões de prova costumam tentar confundir o candidato misturando as características de competência tributária e capacidade tributária ativa.

Determina o art. 7º do CTN que a competência tributária é indelegável. No entanto, o mesmo artigo faz ressalva quanto à possibilidade de atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou seja da capacidade tributária ativa.

Logicamente, meu amigo, não é você que vai cair na pegadinha da FCC, não é mesmo?

Para isso, vamos representar de forma gráfica para você fixar bem o art. 7º do CTN, muito cobrado em provas.

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Poder conferido pela CF para instituição de tributos

Competência Legislativa

INDELEGÁVEL tanto por ação como por omissão

Permite a transferência, a pessoa jurídica de Direito público, do encargo de arrecadar tributos (mero recebimento dos pagamentos)

CAPACIDADE TRIBUTÁRIA

ATIVA

Atribuição da função de cobrar ou fiscalizar tributos

Competência Executiva

DELEGÁVEL a outro ente de Direito Público

A delegação pode ser revogada a qualquer tempo por ato unilateral de quem detém a competência

(25)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 77

Alternativa A - Errada. Apenas a capacidade tributária ativa é

delegável. Não há possibilidade de delegação da competência tributária, por força de vedação expressa do CTN.

Alternativa B - Errada. A alternativa trocou as características. É

exatamente o contrário: a competência é indelegável, ao passo que a capacidade ativa pode ser delegada.

Alternativa C - Correta. Esta é a previsão do art. 7º do CTN, a saber: a

possibilidade de delegação da capacidade tributária ativa e a vedação à delegação da competência tributária.

Alternativa D - Errada. A capacidade tributária ativa é delegável. Alternativa E - Errada. A competência tributária é indelegável. Gabarito: C.

Questão 07 – (FCC) Auditor Fiscal – SEFAZ DF/2001

É correto afirmar que

a) os tributos são recolhidos na rede bancária mediante delegação da

capacidade tributária.

b) os conceitos de competência e capacidade tributária são equivalentes. c) a competência e a capacidade tributária são indelegáveis.

d) a competência é indelegável, mas a capacidade tributária pode ser

delegada.

e) os entes públicos centralizados são investidos de competência, e os

descentralizados, de capacidade tributária. Comentários

Alternativa A – Errada. O §3º do art. 7º do CTN estabelece que não

constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de Direito Privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Nesta situação, não estamos diante da delegação da capacidade tributária ativa, mas de mera autorização para que os bancos, casas lotéricas e demais correspondentes bancários possam receber os pagamentos dos tributos. Corresponde, portanto, à arrecadação pelas instituições que firmem convênio com o ente tributante.

Alternativa B – Errada. A competência tributária consiste no poder

conferido pela Constituição aos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) para instituírem seus tributos. Já a capacidade tributária ativa é a atribuição de atuar no pólo ativo da relação tributária, com poderes de cobrar e fiscalizar tributos.

(26)

Prof. George Firmino www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 77

Alternativa C – Errada. Apenas a competência tributária é

indelegável. A capacidade tributária ativa pode ser delegada pelo ente tributante a outra pessoa jurídica de Direito Público, nos termos do art. 7º do CTN.

Alternativa D – Correta. Foi exatamente isso que acabamos de

comentar.

Alternativa E – Errada. Os entes políticos são investidos tanto de

competência como de capacidade tributária ativa. Ocorre que podem delegar esta última, por conveniência e oportunidade, desde que a outra pessoa jurídica de Direito Público.

Gabarito: D.

Questão 08 – GF/2012

O CTN dispõe em seu art. 7º, §3º, que não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Com base nessa previsão, julgue as assertivas a seguir e assinale a INCORRETA. a) O referido dispositivo alude à capacidade tributária ativa.

b) O arrecadador não tem nenhuma ingerência na relação

jurídico-tributária.

c) Qualquer pessoa jurídica pode desempenhar tal atividade, mesmo que se

trate de pessoa jurídica de direito privado com finalidade de lucro.

d) O arrecadador simplesmente presta um serviço ao sujeito ativo da

relação tributária.

e) Esta atividade, diferentemente da competência tributária, é delegável.

ENTENDIMENTO QUE DEVE SER GUARDADO

“A posição de arrecadador – assim considerada a pessoa encarregada do recebimento dos pagamentos efetuados pelos contribuintes para o repasse ao sujeito ativo, pode ser ocupada por qualquer pessoa jurídica. É o caso dos bancos, que, por força dos contratos com os sujeitos ativos das obrigações tributárias, estão autorizados a receber pagamentos de tributos. O arrecadador recebe os pagamentos e os repassa ao sujeito ativo, sendo remunerado pelo serviço que presta. Poder-se-ia imaginar, além dos bancos, arrecadação por casas lotéricas ou qualquer outra pessoa jurídica cuja participação pudesse dar comodidade aos contribuintes e à Administração Tributária. O arrecadador não tem nenhuma ingerência na relação jurídico-tributária; dela não participa nem é destinatário dos recursos, não fiscaliza a regularidade dos pagamentos, não cobra, não normatiza, apenas recebe e repassa os pagamentos. Simplesmente presta um serviço ao sujeito ativo da relação

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Por fim, constatou-se nas empresas investigadas que não há preocupação em adequar os novos produtos a uma política ambiental mais ampla do que a exigida pela lei, e que