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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Construção civil - Fornecimento de concreto, por empreitada, preparado

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Construção civil - Fornecimento

de concreto, por empreitada, preparado

em betoneiras acopladas a caminhões

1. INTRODUÇÃO

Caracteriza industrialização, entre outras, a ope-ração exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários que importe na obtenção de espécie nova (transformação).

Na realização de obras de construção civil, so-mente haverá a incidência do IPI sobre os produtos, partes ou peças nelas utilizados.

Neste texto, trataremos da não inci-dência do imposto no fornecimento de concreto, por empreitada, preparado em betoneiras acopladas a cami-nhões.

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 4o, I, e art. 5o, VIII e parágrafo único)

2. INCIDÊNCIA DO ISS

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natu-reza (ISS), de competência dos municípios, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar no 116/2003, ainda

que estes não se constituam como atividade prepon-derante do prestador.

As diversas atividades relacionadas à área de construção civil estão previstas nos itens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços, sujeitas, portanto, à inci-dência do ISS.

Os mencionados itens têm a seguinte redação:

7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subem-preitada, de obras de construção civil, hidráulica ou

elé-trica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fi ca sujeito ao ICMS).

7.04 - Demolição.

7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, es-tradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimen-to de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fi ca sujeito ao ICMS).

(Lei Complementar no 116/2003, art. 1o, caput e Lista de Serviços anexa, itens 7,02, 7.04 e 7.05)

3. FORNECIMENTO DE CONCRETO

No que se refere ao fornecimento de concreto, por empreitada,

pre-parado em betoneiras acopladas a caminhões, é pacífi co o entendi-mento, tanto da doutrina como da jurisprudência, no sentido de que essa atividade se sujeita, exclusiva-mente, à incidência do ISS.

Sob esse aspecto, segundo leciona Ber-nardo Ribeiro de Moraes:

Na hipótese da empresa construtora fornecer concreto pronto para a construção, inexiste venda de mercadoria, mas, sim, serviços de concretagem, sujeitos ao ISS. Os serviços de concretagem consistem na dosagem e mistura dos materiais componentes do concreto, de conformida-de com as especifi cações técnicas requeridas para cada caso, acrescidas do transporte e aplicação da respectiva mistura na obra.

Antigamente era o concreto executado na própria obra. Com o progresso e a evolução técnica, surgiram as mo-edeiras mecânicas ou betoneiras, que executam a tarefa (transformação dos ingredientes: pedra britada, areia, ci-mento e água, em concreto) em cima de caminhões, le-vando o concreto pré-misturado no percurso até a obra a que se destina, deixando, afi nal, o concreto fresco. Temos,

Neste texto, trataremos da não inci- 3. FORNECIMENTO DE CONCRETO

de concreto, por empreitada, pre-parado em betoneiras acopladas

a caminhões, é pacífi co o entendi-mento, tanto da doutrina como da jurisprud

essa atividade se sujeita, exclusiva-mente, à incidência do ISS.

Na realização de obras de construção civil, somente haverá a incidência

do IPI sobre os produtos, partes ou peças nelas

utilizados.

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aqui, uma fase da construção. No contrato firmado há uma venda de serviços e não de mercadorias (o cliente se in-teressa pelo serviço técnico e não pelos materiais que são empregados).

(Transcrito da obra Doutrina e Prática do Imposto sobre Serviços, pág. 248, 1a edição - 2a tiragem - Editora Revista dos Tribunais - 1978)

4. POSIÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO

Conforme descrito no item anterior, o Poder Judi-ciário também já se manifestou em várias oportunida-des pela incidência exclusiva do ISS sobre a atividade em causa.

Nesse sentido, os Ministros do Superior Tribunal

de Justiça aprovaram a Súmula no 167, com o

seguin-te seguin-teor:

Súmula no 167 - DJU de 19.09.1996

O fornecimento de concreto, por empreitada, para cons-trução civil, preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, é prestação de serviço, sujeitan-do-se apenas à incidência do ISS.

(Súmula no 167 do Superior Tribunal de Justiça - STJ)

5. JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA

Quanto ao IPI, a jurisprudência administrativa é igualmente pacífica sobre a matéria, ou seja, para o Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, assim como para a Câmara Superior de Re-cursos Fiscais (atualmente denominados “Conselho Administrativo de Recursos Fiscais”), a inclusão do serviço de concretagem na Lista de Serviços exclui a incidência de qualquer outro tributo.

Para conhecimento, reproduzimos a seguir algu-mas ementas de decisões proferidas pelos referidos órgãos administrativos sobre o assunto:

Número do Recurso: 105289

Câmara: PRIMEIRA CÂMARA

Número do Processo: 10380.002414/94-07 Tipo do Recurso: VOLUNTÁRIO

Matéria: IPI Recorrente: (...)

Recorrida/Interessado: DRJ-FORTALEZA/CE Data da Sessão: 10/07/2001 - 09:00:00 Relator: Luiza Helena Galante de Moraes

Decisão: ACÓRDÃO 201-75002

Resultado: DPU - DADO PROVIMENTO POR UNANIMIDADE Texto da Decisão: Por unanimidade de votos, deu-se pro-vimento ao recurso.

Ementa: IPI - CONCRETO - NÃO INCIDÊNCIA - O preparo e o fornecimento de argamassa de concreto em caminhões betoneiras para construção civil são prestações de servi-ços técnicos tributáveis pelo ISS e não pelo IPI. Recurso provido. Processo no 10980-015913/92-80 - DOU de 25.09.1996 Sessão de: 24.05.95 Recurso no 96172 Acórdão no 202-07769 Recorrente: (...) Recorrida: DRF em Curitiba - PR Relator: José de Almeida Coelho

IPI - Serviço de concretagem. A inclusão na lista de servi-ços anexa ao DL no 406/68 (c/ alterações posteriores) ex-clui a incidência de qualquer outro tributo. IPI - Inocorrência do fato gerador, face às características da atividade, não havendo solução de continuidade entre o início da mistura no estabelecimento do executor do serviço, o aperfeiçoa-mento de sua preparação durante o trajeto do caminhão-betoneira até o local da obra e sua entrega nesta, já em forma de serviço.

Recurso a que se dá provimento.

Processo no 10980/013.992/92-85 - DOU de 20.02.1997 Sessão de 20 de maio de 1996 - Acórdão no CSRF/02-0.517 Recorrente: Fazenda Nacional

Recorrida: Primeira Câmara do Segundo Conselho de Con-tribuintes

Interessada: (...)

IPI - Concreto - Sua preparação, na obra ou em betoneiras acopladas em caminhões, é prestação de serviços técni-cos tributável pelo ISS e não pelo IPI. Nega-se provimento ao recurso especial da Fazenda Nacional.

Acordam os Membros da Câmara Superior de Recursos Fiscais, por maioria de votos, negar provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Antônio Carlos Bueno Ribeiro (su-plente convocado).

Edison Pereira Rodrigues Presidente

Sebastião Borges Taquary Relator

(Lei no 11.941/2009, art. 48)

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Estadual

ICMS - Comercialização de

mercadorias usadas

1. INTRODUÇÃO

Os contribuintes do ICMS realizam operações de compra e venda de mercadorias novas e usadas, de acordo com a atividade da empresa.

Nas operações de saída de máquinas, motores, aparelhos e veículos usados, o contribuinte poderá ser beneficiado com a redução da base de cálculo do ICMS, conforme determina o RICMS-PB/1997, art. 31, I.

Entretanto, para que o Estado possa conceder esse benefício aos seus contribuintes, foi observado o dis-posto na Constituição Federal/1988, art. 155, § 2o, XII,

“g”, na Lei Complementar Federal no 24/1975, art. 1o,

pa-rágrafo único, I, e no Convênio ICM no 15/1981.

Neste trabalho, serão abordadas as particularida-des particularida-desse benefício fiscal aplicado à comercialização de mercadorias usadas.

2. CONCEITO

Para efeito de uso do benefício fiscal de redução da base de cálculo, considera-se usada a mercadoria que já tiver sido objeto de venda com destino a consumidor final.

Considerando uma cadeia normal de tributação, podemos demonstrar a operação de comercialização de mercadoria usada com redução da base de cálculo através do seguinte quadro:

3. BENEFÍCIO FISCAL

A saída de máquinas, motores e aparelhos usados, ainda que incorporados ao Ativo Imobilizado, está am-parada pela redução da base de cálculo do ICMS de 80%; ou seja, o imposto incidirá sobre 20% do valor da operação.

Os veículos usados têm o percentual de redução da base de cálculo diferente do percentual aplicado aos demais itens. Neste caso, a base de cálculo do ICMS fica reduzida de forma que a carga tributária resulte em 1% do valor da operação. Sendo assim, conforme o cál-culo apresentado na nota a seguir, a base de cálcál-culo referente aos veículos usados fica reduzida em 5,88%.

Nota

Como a legislação informa o valor da carga tributária, mas não informa o percentual de redução da base de cálculo, para se calcular esse percentual, deve-se dividir a carga tributária pela alíquota da operação. Sendo assim, te-remos:

1%

17% = 0,0588 = 5,88%

Para que o contribuinte possa ter direito à redução da base de cálculo, é necessário que a mercadoria seja:

a) considerada “mercadoria usada”, dentro do conceito constante do item 2;

b) adquirida sem tributação do ICMS ou com tribu-tação calculada também sobre base de cálculo reduzida, sob o mesmo fundamento legal.

(RICMS-PB/1997, art. 30, VI, art. 31, I, “a”)

4. INAPLICABILIDADE DO BENEFÍCIO

O benefício da redução da base de cálculo não se aplica:

a) às mercadorias usadas cujas entradas e saí-das não se realizarem mediante a emissão de documentos fiscais próprios ou deixarem de ser regularmente escrituradas nos livros fiscais per-tinentes;

b) às mercadorias usadas de origem estrangeira que não tiverem sido oneradas pelo imposto em etapas anteriores de sua circulação em território nacional ou por ocasião de sua entrada no esta-belecimento do importador.

Nota

O disposto neste item também se aplica aos veículos usados.

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5. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS APLICADOS EM MERCADORIAS USADAS

A redução na base de cálculo do ICMS não abrange a saída de peças, partes, acessórios ou equipamentos aplicados em máquinas, motores, aparelhos e veículos usados. Para estes produtos, o imposto deverá ser cal-culado sobre o respectivo valor de venda no varejo ou o seu valor estimado, no equivalente ao preço de aquisi-ção, incluído o valor do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), se for o caso, acrescido de 30%.

(RICMS-PB/1997, art. 31, I, “c”)

6. EMISSÃO DE NOTA FISCAL

Sempre que entrarem no estabelecimento de um contribuinte do ICMS, real ou simbolicamente, bens ou mercadorias novos ou usados remetidos a qualquer tí-tulo por particulares, produtores agropecuários ou pes-soas físicas ou jurídicas não obrigados à emissão de do-cumentos fiscais, o contribuinte estará obrigado a emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

A nota fiscal relativa à revenda de mercadoria usada beneficiada pela redução da base de cálculo do ICMS será emitida contendo as seguintes indicações, além dos demais requisitos exigidos:

a) no campo “Natureza da Operação”: “Venda de mercadorias adquiridas ou recebidas de tercei-ros”;

b) no campo “Situação Tributária”: o Código de Situação Tributária (CST) relativo à respectiva operação (020 - Mercadoria de origem nacional, com redução de base de cálculo);

c) no campo “CFOP” (Código Fiscal de Operações e Prestações): o código 5.102 ou o código 6.102, quando se tratar de venda de mercadorias ad-quiridas ou recebidas de terceiros;

d) no campo “Base de Cálculo do ICMS”: a base de cálculo reduzida relativa à operação própria; e) no campo “Valor do ICMS”: o valor do ICMS

rela-tivo à operação própria;

f) no campo “Informações Complementares”: “Re-dução de base de cálculo do ICMS conforme art. 31, I, do RICMS-PB/1997 ou art. 30, VI, do RICMS-PB/1997” (dependendo do caso).

(RICMS-PB/1997, art. 145, art. 159, I, “i” e “j”, IV, “d”, V, “a” e “b”, VII, “a”, e art. 172, I)

6.1 Particularidades em relação aos veículos usados

O vendedor de veículo usado está obrigado a com-provar seu direito à fruição do benefício da redução da base de cálculo na nota fiscal correspondente à saída,

mediante indicação do número do Certificado de Re-gistro e Licenciamento de Veículos (CRLV) emitido pela repartição de trânsito competente.

Caso essa exigência não seja atendida, o veículo não será considerado usado, para fins da legislação tri-butária.

(RICMS-PB/1997, art. 30, § 5o)

7. ESCRITURAÇÃO NO LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS

A Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida pelo contri-buinte para acobertar o transporte da mercadoria até o destinatário será escriturada no livro Registro de Saídas do estabelecimento remetente.

As colunas a serem preenchidas do referido livro, com as respectivas indicações necessárias, são:

a) “Documentos Fiscais”: espécie, série e subsérie, número e data da emissão do documento; b) “Codificação”: código contábil, se houver, e

CFOP (5.102 ou 6.102);

c) “Base de Cálculo”: o valor sobre o qual incidirá o ICMS;

d) “Alíquota”: a alíquota prevista para a operação; e) “Imposto debitado”: o valor resultante da

aplica-ção da alíquota vigente para a operaaplica-ção sobre a base de cálculo do ICMS;

f) “Isenta ou não Tributada”: o valor da parcela cor-respondente à redução da base de cálculo.

(RICMS-PB/1997, art. 277, § 3o)

8. EXEMPLO PRÁTICO

A seguir, veja o cálculo do imposto na venda de uma máquina usada promovida por um estabelecimento cuja atividade é “comércio de mercadorias usadas”.

Observa-se que, neste exemplo, o contribuinte pre-enche todos os requisitos necessários para obter o direi-to ao benefício fiscal de redução da base de cálculo.

Dados:

- Mercadoria vendida: Máquina “ABC” - Valor da mercadoria: R$ 1.500,00

- Percentual de redução da base de cálculo: 80% (parcela tributável: 20%)

- Alíquota: 17% Cálculo:

Base de cálculo do ICMS: R$ 1.500,00 x 20% = R$ 300,00 ICMS devido: R$ 300,00 x 17% = R$ 51,00

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8.1 Modelo de emissão da nota fiscal

Segue o modelo da nota fiscal emitida com base nos dados do exemplo prático do item 8.

NOTA FISCAL Nº 000.735 x SAÍDA ENTRADA Nome Endereço Bairro Município UF FONE CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda de mercadorias adq de terc

CFOP 5.102

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 20/10/2009 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA

SAÍDA/ENTRADA 20/10/2009 MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Máquina “ABC” 020 1 1.500,00 1.500,00 17%

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

300,00

VALOR DO ICMS

51,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

1.500,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

1.500,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

1

próprio 2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

“Redução de base de cálculo do ICMS conforme art. 31, I do RICMS-PB/1997”

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.735

Nota:

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8.2 Modelo de escrituração no livro Registro de Saídas

A nota fiscal exemplificada no subitem anterior será escriturada no livro Registro de Saídas da seguinte maneira:

OBSERVAÇÕES Data 2009 Operações com Débito do Imposto Operações sem Débito do Imposto

Espécie Série e Subsérie Números Dia Mês Contábil Fiscal Base de Cálculo Alíquota ImpostoDebitado Isentas ou não Tributadas Outras NF 000.735 20 10 1.500,00 5.102 300,00 17% 51,00 1.200,00

REGISTRO DE SAÍDAS Documento Fiscal

Valor Contábil

Codificação ICMS - Valores Fiscais

IOB Entende

ESTADUAL

Incidência do ICMS ou do ISS nas

saídas de banners, displays, faixas,

adesivos e prospectos

Existem dúvidas quanto à tributação nas saídas, dos estabelecimentos, de banners, displays, faixas, adesivos, prospectos e outros materiais considera-dos de propaganda, o que gera muitas vezes um conflito de competência tributária entre os Estados

e os Municípios, pois o contribuinte poderá ser en-quadrado tanto no campo de incidência do ICMS como no do ISS.

Inicialmente, impõe-se definir os campos de incidência desses impostos. Segundo a Constitui-ção Federal/1988, arts. 155, II, e 156, III, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto (ICMS) sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de co-municação, ainda que as operações e as

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presta-ções se iniciem no exterior, bem como compete aos Municípios instituir o imposto (ISS) sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complemen-tar, não compreendidos no art. 155, II, da CF/1988.

Apuram-se, nos artigos da CF/1988 acima men-cionados, dois pontos de intersecção entre os im-postos de que tratam, a saber: a distinção entre mercadoria e serviço e a distinção entre serviço de comunicação (cuja tributação é de competência es-tadual) e demais serviços congêneres (cuja compe-tência tributária pertence aos Municípios).

Por primeiro, deve-se definir se a atividade do contribuinte se trata de mercadoria ou de serviço. Então vejamos:

a) serviços:

a.1) o conceito de serviços vem da econo-mia, em que o trabalho é um dos fato-res de produção. De fato, o trabalho, aplicado à produção, pode dar como resultado duas classes de bens: i) bens materiais ou mercadorias; e ii) bens imateriais, conhecidos, estrito senso, como serviços;

a.2) do ponto de vista jurídico, serviço con-substancia-se em obrigação cuja pres-tação é um “fazer”. Ou seja, o prestador se obriga a “fazer” alguma coisa para o tomador;

b) mercadorias:

b.1) mercadorias são: i) aquelas coisas mó-veis destinadas ao comércio, adqui-ridas pelos comerciantes para serem revendidas no estado em que foram adquiridas; ou ii) aquelas coisas trans-formadas ou produzidas pelos empre-sários para venda. Portanto, pode-se afirmar que o que caracteriza uma coisa como mercadoria é a sua desti-nação: quando ela destina-se à venda, trata-se de mercadoria;

b.2) do ponto de vista jurídico, as operações com mercadorias consubstanciam-se em obrigação de “dar”. Ou seja, o ven-dedor se obriga a “dar” alguma coisa ao comprador.

Aduz-se ao raciocínio o fato inquestionável de que na produção de mercadorias é imprescindível a participação do trabalho (serviço), assim como a

prestação de muitos serviços também exige a apli-cação de mercadorias.

Quanto ao ISS, a Lei Complementar no 116/2003

estabelece em seu art. 1o que esse imposto, de

competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista a ela anexa. No subitem 17.06 dessa lista constam os serviços de “Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, plane-jamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários”. No subitem 24.01 da mesma lista es-tão mencionados, como sujeitos ao ISS, os “Servi-ços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêne-res”; nesses casos o valor agregado pelo trabalho humano de criação prepondera sobre os valores dos produtos aplicados na confecção.

As placas, os banners, os adesivos e os produ-tos congêneres previsprodu-tos na Lei Complementar no

116/2003 são aqueles derivados de contratos cujos objetos são os serviços de confecção; ou seja, tra-ta-se de casos em que o valor agregado pelo traba-lho humano de criação prepondera sobre os valores dos produtos aplicados na confecção.

Exemplificando: na confecção de uma placa anunciando “VENDE-SE ESTA LOJA”, verifica-se que o material aplicado na confecção é de menor importância, pois o que realmente contribuirá para o surgimento do produto final será o serviço do pin-tor, ou seja, a criatividade aplicada ao trabalho. Isto é, nesse caso o importante é o serviço, derivado do trabalho intelectual humano e que independe do material por ele utilizado na confecção da placa.

Sendo assim, entendemos que, quando o ser-viço é prestado juntamente com o fornecimento de mercadoria, mas a finalidade do negócio é o tra-balho humano (prestação do serviço) e não o for-necimento da mercadoria, incide o ISS. Por outro lado, temos um processo de industrialização (trans-formação) quando adesivos plásticos ou tecidos são transformados em banners, películas adesivas, mediante o emprego de máquinas que imprimem a plotagem, cuja composição gráfica foi enviada pelo próprio encomendante; neste caso, incide o ICMS.

(CF/1988, arts. 155, II, e 156, III; Lei Complementar no 116/2003, art.1o, lista de serviços, subitens 17.06 e 24.01; RICMS-PB/1997, art. 4o, V)

(8)

IPI - Industrialização - Espécies

1) Quais são as espécies de operações de in-dustrialização?

As espécies de operações de industrialização são as seguintes:

a) as que, exercidas sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importem na obten-ção de espécie nova (transformaobten-ção); b) as que importem em modificar, aperfeiçoar

ou, de qualquer forma, alterar o funciona-mento, a utilização, o acabamento ou a apa-rência do produto (beneficiamento);

c) as que consistam na reunião de produtos, peças ou partes e de que resultem um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (monta-gem);

d) as que importem em alterar a apresentação do produto pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamen-to ou reacondicionamen(acondicionamen-to); e

e) as que, exercidas sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, o renovem ou restaurem para utilização (renovação ou recondicionamen-to).

(RIPI/2002, art. 4o, I a V)

IPI - Nota fiscal de reajuste - Prazo de recolhimento

2) Qual o prazo de recolhimento do imposto rela-tivo ao reajuste de preço?

O prazo de recolhimento do IPI relativo ao rea-justamento de preço deve ser contado a partir da data prevista para a emissão obrigatória da nota fiscal de reajuste, ou seja, deverá corresponder ao prazo normalmente previsto para o período de apuração (mês) em que for obrigatória a emissão da nota fiscal de reajuste, uma vez que este do-cumento será lançado no livro Registro de Saídas, e o valor do imposto, transportado para o livro

Regis-tro de Apuração do IPI, juntamente com os demais débitos do período.

(Ato Declaratório Normativo CST/Cosit no 8/1975)

IPI - Fiscalização - Mercadorias de procedência estrangeira - Apreensão

3) Em que hipótese as mercadorias de procedên-cia estrangeira, encontradas fora da zona aduaneira primária, serão apreendidas pela fiscalização?

As mercadorias de procedência estrangeira en-contradas fora da zona primária serão apreendidas quando, sujeitas ou não ao imposto, tiverem sido introduzidas clandestinamente no País ou, de qual-quer forma, importadas irregularmente, bem como, na hipótese de, sujeitas ao imposto, quando em po-der do importador ou licitante, estiverem desacom-panhadas de documentação que comprove a sua importação ou licitação regular ou, ainda, quando, em poder de outros estabelecimentos ou pessoas, estiverem desacompanhadas de nota fiscal.

(RIPI/2002, art. 453)

IPI - Industriais ou revendedores - Nota fiscal - Utilização de CFOP

4) Na revenda de mercadoria a pessoas que não sejam industriais ou revendedores, qual CFOP deve-rá ser utilizado na emissão da nota fiscal?

Na revenda de mercadoria a pessoas que não sejam industriais ou revendedores, o contribuinte de-verá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com todos os requisitos regulamentares normalmente exigidos e com a utilização de um dos seguintes CFOP:

a) nas operações internas: 5.102 - “Venda de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros”;

b) nas operações interestaduais com destino a contribuintes: 6.102 - “Venda de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros”; c) nas operações interestaduais com destino a

não contribuintes: 6.108 - “Venda de merca-dorias adquiridas e/ou recebidas de tercei-ros, destinada a não contribuintes”.

(Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 5o)

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IPI - Isenções - Amostra grátis

5) A distribuição de amostras é isenta do IPI?

Para a saída de amostra ser beneficiada com isenção do IPI, esta deve atender aos requisitos previstos na legislação.

As amostras devem ser de diminuto ou nenhum valor comercial, para distribuição gratuita, cuja quantidade seja aquela estritamente necessária para que o cliente conheça o produto, bem como sua natureza, espécie e qualidade, sendo assim considerados os fragmentos ou partes de merca-dorias.

Deve-se observar ainda:

a) a indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra Grátis”, em caracte-res com destaque;

b) a quantidade, que não deve exceder 20% do conteúdo ou do número de unidades da me-nor embalagem da apresentação comercial do mesmo produto, para venda ao consumi-dor; e

c) a distribuição, que deve ser exclusiva a mé-dicos, veterinários e dentistas, bem como a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos da indústria farmacêuti-ca.

No caso de amostras de tecidos, estas deve-rão ter qualquer largura e comprimento de até 45 cm, para os de algodão estampado, e de até 30 cm para os demais tipos, devendo ainda conter, im-pressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão “Sem Valor Comercial”, dispensadas dessa exigên-cia as amostras cujo comprimento não exceda 25 cm (para as de algodão estampado) e 15 cm (para as demais).

São também isentos os pés isolados de calça-dos, conduzidos por viajante de estabelecimento industrial, desde que tenham gravada, no solado, a expressão “Amostra para Viajante”.

(RIPI/2002, art. 51, III, IV e V)

PB/ICMS - EFD - Arquivo digital - Retificação

6) É possível retificar a Escrituração Fiscal Di-gital (EFD) após o envio do arquivo diDi-gital? Se há a possibilidade, qual é então o prazo?

Sim. O contribuinte poderá retificar a EFD até o dia 10 do mês subsequente ao encerramento do mês de apuração, independentemente de autoriza-ção da Secretaria de Estado da Fazenda. A retifica-ção será efetuada mediante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pelo ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

(Decreto no 30.478/2009, art. 13, I, § 1o)

PB/ICMS - EFD - Vencimento do prazo de envio - Retificação

7) Como proceder na retificação do arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD) após o prazo de envio?

Os contribuintes somente poderão retificar a EFD até 20 dias após o término do prazo, e desde que isso seja autorizado pela fiscalização de esta-belecimentos. A retificação será efetuada mediante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pelo ambiente nacional do Sistema Público de Escritura-ção Digital (Sped).

(Decreto no 30.478/2009, art. 13, II, § 1o)

PB/ICMS - EFD - Arquivo digital complementar

8) É possível encaminhar um arquivo digital com-plementar à Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

Não será permitido o envio de arquivo digital complementar.

(Decreto no 30.478/2009, art. 13, § 3o)

(10)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Divulgado o PMPF de gasolina C,

diesel

, GLP, querosene de aviação,

AEHC e gás natural, para aplicação a

partir de 16.11.2009

Foi divulgado o preço médio ponderado a consu-midor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etíli-co hidratado etíli-combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas, com aplicação a partir de 16.11.2009.

(Ato Cotepe/PMPF no 21/2009)

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TRIBUTOS FEDERAIS

Alterações nas regras para pagamento

ou parcelamento de débitos vencidos

até 30.11.2008

Foram alteradas as regras relativas ao pagamento ou ao parcelamento de débitos de qualquer natureza junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), venci-dos até 30.11.2008, e os débitos relativos aos salvenci-dos re-manescentes consolidados no Programa de Recupera-ção Fiscal (Refi s), no Parcelamento Especial (Paes), no Parcelamento Excepcional (Paex) e nos parcelamentos ordinários, mesmo que tenha havido rescisão ou exclu-são dos respectivos programas ou parcelamentos.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB no 10/2009)

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IOB

Atualiza Federal

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Comitê de Estudos Tributários (CET)

estudará matérias que poderão ser

transformadas em lei

Foi instituído, no âmbito da Secretaria de Estado da Receita, o Comitê de Estudos Tributários (CET), composto de representantes de órgãos efetivos, inte-grantes da estrutura da Secretaria de Estado da Re-ceita (SER).

O CET terá como objetivo promover ampla discus-são de matérias que poderão ser transformadas em leis, decretos, portarias e outros atos administrativos,

antes de serem submetidos à apreciação do Secretá-rio de Estado da Receita.

Os trabalhos do CET serão coordenados pelo Se-cretário de Estado da Receita, que efetuará as convo-cações para as reuniões ordinárias que acontecerão bimestralmente, cabendo ao titular da ATT (Assesso-ria Técnica Tributá(Assesso-ria) assessorá-lo, elaborar a pauta dos assuntos a serem discutidos, bem como indicar assessor técnico para exercer as funções de secre-tário.

(Portaria GSER nº 106/2009)

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Inscrição estadual do Microempreendedor

Individual (MEI) poderá ser concedida

automaticamente por meio do Portal do

Empreendedor

Para a concessão da inscrição estadual no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS do Estado da Paraí-ba (CCICMS), o interessado deverá formalizar proces-so na repartição fazendária de seu domicílio tributário, em formulário próprio denominado Ficha de Atualiza-ção Cadastral (FAC).

A FAC se constitui num formulário eletrônico, dis-ponível no site da Secretaria de Estado da Receita.

A inscrição estadual referente ao Microempreen-dedor Individual (MEI) poderá ser concedida, auto-maticamente, sem a interferência do contribuinte, em procedimento interno, recebida a transmissão, com sucesso, dos dados cadastrados no Portal do Em-preendedor.

A inscrição estadual concedida ao MEI poderá ser cancelada, automaticamente, em procedimento inter-no, recebida a informação da ocorrência do cancela-mento da inscrição provisória pela Junta Comercial.

O cancelamento automático da inscrição estadual concedida ao MEI tem efeitos ex tunc, ressalvada a validade dos atos jurídicos perfeitos praticados du-rante a vigência dos respectivos registros.

Assim fica alterada a Portaria GSER nº 93/2008, que disciplina as normas pertinentes à concessão da inscrição estadual no CCICMS.

Nota

Ex tunc - expressão de origem latina que significa “desde então”,

“des-de a época”. Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito ex

tunc, significa que seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos

a ele relacionados.

(Portaria GSER nº 108/2009)

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IOB

Atualiza Municipal (João Pessoa)

TRIBUTOS MUNICIPAIS

Débitos tributários podem ser pagos

em até 48 parcelas

O contribuinte pessoense poderá pagar em até 48 parcelas os débitos tributários e não tributários, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, cujos fatos ge-radores tenham ocorrido até 31.12.2008, por meio do Programa de Parcelamento Incentivado no Município de João Pessoa (PPI/JP). O requerimento ao PPI/JP deverá ser feito até 30.12.2009.

A formalização do pedido de ingresso no PPI/JP implica o reconhecimento dos débitos nele incluídos.

Poderão ser incluídos no PPI/JP eventuais saldos de parcelamentos anteriores não integralmente quitados.

Sobre os débitos incluídos no PPI/JP incidirão atualização monetária, multas e juros de mora até a data da formalização do pedido de ingresso.

No caso de recolhimento em parcela única, po-derá ser pago apenas o principal com atualização monetária e, se couber, honorários advocatícios.

Os débitos que poderão ser parcelados em até 48 meses deverão observar a seguinte forma:

a) em até 12 prestações mensais, com redução de 80% das multas e juros de mora;

b) em até 24 prestações mensais, com redução de 70% das multas e juros de mora;

c) em até 36 prestações mensais, com redução de 60% das multas e juros de mora;

d) em até 48 prestações mensais, com redução de 50% das multas e juros de mora.

As reduções dos débitos não se aplicam aos cré-ditos referentes:

a) às infrações à legislação de trânsito; b) às infrações à legislação ambiental;

(12)

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato Diretor de Vendas e de Marketing: Claudio Della Nina Diretor Administrativo: Ricardo Mattos

Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel Gerente Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini Coordenadora de Produtos: Erika Schneider

Conselho Técnico

Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.

Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni, Cristina Almeida, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana.

Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla, Silvio Senne e Sonia Aguiar.

Equipe de Redação

Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.

Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Aline Miguel, Cleber Busch, David Soares e William Toda.

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Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1o Cartório

de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI.

Expediente

c) às infrações à legislação de proteção e defesa do consumidor;

d) às infrações à legislação sanitária; e) às indenizações devidas ao município; f) às multas de natureza contratual;

g) ao ISS abrangido pelo Simples Nacional; h) à outorga onerosa.

Caso o débito seja constituído apenas por multa, este poderá ser recolhido em parcela única, com re-dução de 80% sobre o valor atualizado.

O parcelamento não se aplica à taxa judiciária e às custas processuais, que deverão ser pagas pelo requerente após ingresso no PPI/JP, quando se tratar de débito que esteja em cobrança executiva.

Será concedida uma redução de 25% no Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de

Direitos a eles Relativos (ITBI), quando recolhido em parcela única, até a data de 30.12.2009, observan-do-se que a redução não poderá ser cumulada com aquela prevista no Código Tributário Municipal, que determina uma redução em 25% no caso de paga-mento de uma só vez em até 90 dias contados da data da expedição da Licença de Habite-se do imóvel objeto da transmissão ou cessão.

Ficam remidos os débitos com a Fazenda Muni-cipal, inclusive aqueles com exigibilidade suspensa, que, em 31.12. 2008, estejam vencidos há 5 anos ou mais e cujo valor total consolidado seja igual ou infe-rior a R$ 3.000,00 em 30.09.2009.

(Lei nº 11.786/2009)

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Referências

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