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Sumário. Texto Integral. Tribunal da Relação do Porto Processo nº

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Tribunal da Relação do Porto Processo nº 0345279

Relator: FERNANDA SOARES Sessão: 19 Fevereiro 2004 Número: RP200402190345279 Votação: UNANIMIDADE

Meio Processual: APELAÇÃO.

Decisão: CONFIRMADA A DECISÃO.

ABUSO DO DIREITO CONTRATO DE TRABALHO A TERMO

Sumário

Actua com abuso do direito, o trabalhador que vem pôr em causa a validade do termo aposto no contrato de trabalho, celebrado com o fundamento de que nunca tinha sido anteriormente contratado por tempo indeterminado,

alegando que aquele motivo não era verdadeiro.

Texto Integral

Acordam no Tribunal da Relação do Porto I

A... intentou no Tribunal de Trabalho de V. Nova de Gaia contra B..., acção emergente de contrato de trabalho, pedindo seja julgada nula a

estipulação do termo e declarada a ilicitude do despedimento e em

consequência ser o Réu condenado a) a pagar-lhe as prestações vencidas e vincendas até decisão final; b) a reintegrar o Autor ou a indemnizá-lo

conforme opção a exercer até á sentença.

Alega, em resumo, que foi admitido ao serviço do Réu em 18.4.00, mediante celebração de contrato de trabalho a termo, pelo período de seis meses, o qual foi objecto de duas renovações, e que terminou em 17.10.01. Tal contrato não obedeceu ao disposto no art.2 nº1 do D.L.34/96 de 18.4, pois não basta dizer-se no mesmo que o trabalhador nunca foi contratado por tempo

indeterminado. Acresce que o Autor antes da celebração do dito contrato a termo com o Réu já tinha trabalhado para a C... mediante contrato de trabalho sem termo, facto que o Réu não podia desconhecer pois o Autor mencionou tal facto no boletim de emprego. Por isso, a justificação aposta no

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dito contrato não corresponde á verdade, contrariando o disposto na al. e) do nº1 do art.42 do D.L.64-A/89 e art.3 nº1 da Lei 38/96 de 31.8 e determina a conversão do mesmo em contrato sem prazo nos termos dos arts.41 nº2, 42 nº3 e 41-A da L.C.C.T..

O Réu contestou pugnando pela validade do contrato a prazo alegando que nunca lhe foi comunicado que o Autor tivesse trabalhado para a C... concluindo, assim, pela improcedência da acção.

Procedeu-se a audiência, consignou-se a matéria assente e proferiu-se sentença a absolver o Réu dos pedidos.

O Autor veio recorrer pedindo a revogação da sentença e a sua substituição por outra que julgue a acção procedente, e para tal formula as seguintes conclusões:

1. O contrato de trabalho a termo certo celebrado entre o Autor e o Réu, ao abrigo da al. h) do nº1 do art.41 da L.C.C.T., não se encontra justificado, e como tal é nulo, levando á manutenção da relação de trabalho.

2. Não basta a referência á lei para que se cumpram as disposições do art.42 do referido diploma.

3. A cláusula 5ª do contrato não pode ser aceite como justificação por se tratar de uma interpretação restritiva de um direito fundamental dos trabalhadores – o direito ao trabalho, á segurança e estabilidade no emprego.

4. A referida cláusula faz parte de um contrato de adesão, com o fim de inverter ilegitimamente o ónus da prova.

5. Os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores são de observância imediata quer pelos particulares quer pelo Estado.

6. Os D.L.89/95 e 34/96, enquanto aplicados como interpretativos da al. h) do nº1 do D.L.64-A/89 de 27.2, são inconstitucionais quer orgânica quer

materialmente.

7. O Autor não era trabalhador à procura de 1ºemprego nem desempregado de longa duração, havia já trabalhado mediante um contrato de trabalho sem termo.

8. A sentença recorrida fez incorrecta aplicação do art.41 da L.C.C.T., fez aplicação interpretativa de dois diplomas - D.L.89/95 e 34/96 - que são inconstitucionais, violou os arts. 17,18 e 52 da C.R.P. e o art.246 do C.Civil. O Réu contra alegou pugnando pela manutenção da decisão recorrida . Admitido o recurso e corridos os vistos cumpre decidir.

*** II

Matéria dada como provada e a ter em conta na decisão do presente recurso. 1) Autor e Réu celebraram um contrato de trabalho a termo certo, pelo prazo

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renovações, conforme consta dos documentos juntos a fls.9, 10 e 11.

2) O Autor trabalhava ultimamente para o Réu no Centro de Tratamento de Correspondências do Norte em Vila Nova de Gaia, onde sob as suas ordens e direcção efectiva exercia as funções de ESE.

3) Em contrapartida o Réu remunerava o Autor, fazendo-o ultimamente à razão de 36.451$00 mensais.

4) O Autor é sócio do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações – SNTCT.

5) O Autor manteve-se ininterruptamente ao serviço do Réu desde 18.4.00 a 17.10.01, após o que o Réu fez cessar o contrato, conforme consta dos docs. juntos a fls.11.

6) Aquando da celebração do contrato de trabalho a termo certo, no contrato em causa o Autor declarou nunca ter sido contratado por tempo

indeterminado.

7)O Autor já havia trabalhado no contexto de um contrato de trabalho sem termo para a C..., conforme consta dos docs. juntos a fls.65.

8) Antes de ser contratado pelo Réu o Autor preencheu a ficha de inscrição, candidatando-se ao trabalho em causa, conforme consta dos docs. a fls.51. 9) Tal ficha de inscrição é apreciada pelos serviços centrais do Réu em Lisboa que decidem pela admissão ou não do candidato.

10) O contrato a termo que o Autor celebrou tem por base uma minuta com origem nos serviços centrais do Réu em Lisboa.

Importa ainda transcrever o teor do contrato celebrado em 18.4.00 e o teor dos docs. de fls.65 e 51, na parte que interessa, a saber:

11) Consta do contrato a termo celebrado em 18.4.00 o seguinte:....«ajustam entre si o presente contrato de trabalho a termo certo, nos termos da al. h) do art.41 do anexo ao D.L.64-A/89 de 27.2»....« 5ª O segundo contratante declara nunca ter sido contratado por tempo indeterminado».

12) Consta do doc. de fls.65 o seguinte:....«informamos que o Sr. A..., foi nosso colaborador», da C..., «no período compreendido entre 1.1.96 e 15.9.00.Mais informamos que foi admitido com um contrato de trabalho a termo no dia 1.1.96, em regime de trabalho a tempo parcial, tendo passado a efectivo no dia 30.9.97».

13) Consta do doc. de fls.51, sob a denominação de ficha de inscrição – carteiro – o seguinte:...«encontra-se empregado?».

14) O Autor preencheu e assinou a dita ficha de inscrição tendo respondido à pergunta referida no número anterior«sim».

15) Consta ainda da referida ficha o seguinte...«V – Toda a informação prestada nesta ficha de inscrição será comprovada posteriormente».

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*** III

Questões a apreciar.

A. Se o contrato de trabalho a termo preenche os requisitos do art.42 do D.L.64-A/89 de 27.2 e na Lei 38/96.

B. Se os D.L.89/95 e 34/96 enquanto aplicados como interpretativos da al. h) do nº1 do art.41 da L.C.C.T. são inconstitucionais.

C. Se o Autor não era trabalhador á procura de 1ºemprego nem desempregado de longa duração.

D. Se a sentença violou o disposto no art. 246 do C.Civil. ***

IV

Da validade da estipulação do termo no contrato de trabalho.

Na sentença considerou-se que o motivo justificativo aposto no contrato

encontra-se suficientemente explicitado em termos formais. Analisemos então. Antes de tudo cumpre referir que tendo o contrato de trabalho em questão sido celebrado em 18.4.00 ao mesmo não é aplicável a Lei 18/01 de 3.7 por naquela data a mesma não estar em vigor.

Cumpre, pois, analisar o dito contrato a termo tendo em conta o art. 3 nº1 da Lei 38/96, na redacção anterior á Lei 18/01.

Determina o art.42 nº1 al. e) do D.L.64-A/89 que o contrato de trabalho a termo, certo ou incerto, está sujeito a forma escrita, devendo ser assinado por ambas as partes e conter as seguintes indicações...«prazo estipulado com indicação do motivo justificativo», motivos que se encontram expressamente indicados no art.41 do citado D.L.

E o art.41 nº2 do D.L.64-A/89 dispõe que a celebração de contratos a termo fora dos casos previstos no nº1 importa a nulidade da estipulação a termo. O contrato celebrado entre as partes teve por fundamento o disposto na al. h) do nº1 do art.41 da L.C.C.T. (contratação de trabalhador à procura de primeiro emprego ou de desempregados de longa duração), pelo que estava o Réu

obrigado a «mencionar concretamente os factos e circunstâncias que integram esse motivo» (art.3 nº1 da Lei 38/96 de 31.8).

E no contrato consta o motivo justificativo da celebração do mesmo?

A resposta passa pela análise da seguinte questão: se no caso bastará indicar, no contrato, a declaração do trabalhador de que nunca foi contratado por tempo indeterminado para se concluir pela atendibilidade do motivo (art.3 nº1 da Lei 38/96).

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«relacionado com a política de emprego, de molde a evitar ou reduzir o número de desempregados»---Pedro Romano Martinez, Direito do

Trabalho,p.621).

E na data da celebração do dito contrato encontravam-se em vigor os

D.L.89/95 de 6.5 e 34/96 de 18.4, que vieram incentivar a criação de emprego para jovens à procura de 1º emprego e de desempregados de longa duração, atribuindo, o primeiro, dispensa temporária de pagamento de contribuições para o regime geral de segurança social (art.1 do D.L.89/95) e o segundo, apoios financeiros (art.1 do D.L.34/96), ás empresas que aderiam à

contratação daqueles trabalhadores.

E ambos os diplomas têm como campo de aplicação e como pressuposto a contratação sem termo (art.7 do D.L.34/96 e art.5 nº1 do D.L.89/95).

E se no espírito do legislador está a preocupação de criar postos de trabalho com carácter duradouro (dando incentivos ás empresas), admitiu ele

igualmente a contratação daqueles trabalhadores por contrato a termo certo, como medida excepcional, tendo em vista combater o desemprego (art.41 al. h) da L.C.C.T.), sendo condição para tal contratação a termo que nunca

aqueles tenham tido contratos por tempo indeterminado.

Assim, se conclui que a contratação a prazo tem por pressuposto, para efeitos do art.41 do D.L.64-A/89, a não contratação do trabalhador por tempo

indeterminado.

Os demais requisitos previstos nos arts.2 nº1 do D.L.34/96 e no art.3 do D.L.89/95 são unicamente pressupostos da atribuição de apoios financeiros e isenção de pagamento de contribuições, respectivamente, e não pressupostos para a celebração de contratos a prazo (os citados D.L. pressupõem antes a celebração de contratos de trabalho sem prazo).

E estando em causa a criação de postos de trabalho, o legislador, com vista a combater o desemprego, admitiu que se as empresas não celebram com aqueles trabalhadores contratos de trabalho sem prazo, pelo menos poderão celebrar com eles contratos a termo se estes nunca foram contratados por tempo indeterminado (cfr. acórdão do S.T.J. de 26.4.99 no B.M.J. 486 p.217). Assim, se conclui que do contrato de trabalho celebrado em 18.4.00 bastava ao Réu indicar no mesmo que o trabalhador nunca fora contratado por tempo indeterminado, para o motivo poder ser atendível nos termos do art.41 al. h) do D.L.64-A/89 e do art.3 nº1 da Lei 38/96.

Deste modo, e neste particular, não merece a sentença recorrida qualquer reparo.

*** V

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Da inconstitucionalidade dos D.L.89/95 de 6.5 e 34/96 de 18.4.

Defende o recorrente que a contratação a termo tem carácter excepcional e que tal decorre do estatuído no art. 18 da C.R.P., que dá prevalência à

estabilidade e ao pleno emprego. E, por isso, os citados D.L., que restringem esses direitos são inconstitucionais por carecerem de autorização da A. República, por lei, ou D.L. autorizado.

Não tem razão o apelante.

Com efeito, e conforme já referido, os citados D.L. têm como pressuposto a contratação de trabalhadores por contrato de trabalho por tempo

indeterminado - arts.7 nº1 do D.L.34/96 e 5 nº1 al. b) do D.L.89/95.

E assim sendo não violam tais diplomas o disposto nos arts.17, 18 e 52 da C.R.P e por isso não são inconstitucionais.

*** VI

Se o Autor não era trabalhador à procura de 1º emprego nem desempregado de longa duração.

Na sentença recorrida a determinado passo é referido o seguinte:...«Contudo, verifica-se nulidade de estipulação do termo quando se demonstra não ter havido concordância entre o declarado no documento e a realidade. No caso em apreço, existe essa discrepância porquanto o autor quando celebrou o contrato era trabalhador da C... no contexto de um contrato sem termo. Para ser admitido pelo Réu o autor preencheu o questionário junto aos autos a fls.51 cujos termos são equívocos no que diz respeito ao esclarecimento da questão de saber se o trabalhador já tinha emprego ou não. Por essa ficha de inscrição a ré não estava habilitada a concluir que o autor não reunia as condições para ser contratado nos termos em que o foi. Efectivamente,

quando o autor diz que se encontra empregado não especifica as condições e as circunstâncias desse emprego. O que é relevante, a este propósito, é o que o autor declara quando celebra este contrato e aí, claramente, refere que nunca tinha sido contratado por tempo indeterminado. Por isso, vindo agora o autor invocar que tal cláusula não corresponde à verdade é um venire contra factum proprium e um abuso de direito nos termos do art.334 do C.Civil pelo que considero ilegítima a arguição em causa».

Vejamos então.

A questão ora em análise prende-se com a veracidade do motivo aposto no contrato de trabalho a prazo.

Está provado que na data da celebração do contrato a termo - a tempo parcial - o Autor encontrava-se a trabalhar para outra empresa por contrato de

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assinado o contrato a termo o Autor declarou nunca ter sido contratado por tempo indeterminado. Que significado dar a tal declaração?

A resposta será encontrada abordando-se a questão da eficácia jurídica da declaração.

Com efeito, a força probatória plena do documento particular nada tem a ver com a eficácia da declaração, e aquela não implica esta, «nomeadamente que as declarações nele contidas sejam verdadeiras, válidas ou eficazes. A força probatória não vai além da materialidade de declaração, nada tem a ver com a sua natureza intrínseca, pelo que fica sempre livre a demonstração dos vícios que a afectem» - Direito Processual Civil Declaratório, vol.3, p.319, de

Anselmo de Castro.

Quer isto dizer que não obstante o documento em causa - contrato de trabalho a termo - encontrar-se assinado pelo Autor, e este não ter posto em causa a assinatura que apôs no mesmo, no entanto, nos arts.14, 15 e 17 da petição veio alegar ser falso o motivo indicado no contrato, ou seja, o Autor veio arguir a inexactidão da declaração constante do dito documento. E, na verdade, ficou provado que á data de 18.4.00 o Autor encontrava-se a trabalhar para a

C...

Assim se conclui que o Réu celebrou com o Autor um contrato de trabalho a termo certo cujo motivo não era verdadeiro.

Contudo, importa ainda analisar se ao invocar a cl.5ª do contrato como não sendo verdadeira, o Autor abusou do seu direito nos termos do art.334 do C.Civil.

Esta disposição legal preceitua que é ilegítimo o exercício de um direito

quando o titular exceda manifestamente os limites impostos pela boa fé, pelos bons costumes ou pelo fim social ou económico desse direito.

Uma das modalidades do abuso do direito é a proibição de conduta

contraditória - venire contra factum proprium -, e consiste no facto de alguém, comportando-se de maneira a criar na outra parte a legítima convicção de que certo direito não seria exercido, vem depois exercê-lo.

Está, assim, o abuso do direito, na modalidade indicada, ligado a uma situação objectiva de confiança e á boa fé da contraparte que confiou.

Ora, no caso, o Autor assumiu duas condutas contraditórias, traduzida, a primeira, em ter declarado nunca ter sido contratado por tempo

indeterminado, e a segunda, ao vir a juízo alegar que tal declaração não é verdadeira.

Tanto basta para concluir que o Autor agiu com manifesto abuso de direito -art. 334 do C.Civil.

*** VII

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Da violação do disposto no art. 246 do C.Civil.

Diz o apelante que no caso estar-se-ia perante um contrato de adesão,

simplesmente assinado por ele, a determinar que a declaração constante da dita cláusula não produz qualquer efeito, atento o disposto no art.246 do C.Civil.

A questão ora colocada é uma questão nova que o Autor não colocou à apreciação do Tribunal a quo, pelo que este Tribunal sobre ela não pode

debruçar-se na medida em que os recursos apenas se destinam a reapreciar as decisões.

Contudo, se dirá que o contrato dos autos não é um contrato de trabalho de adesão mas antes um contrato de trabalho a prazo, que como tal, deve obedecer aos formalismos previstos nos arts.41 e 42 da L.C.C.T..

Acresce que da matéria dada por provada não resulta minimamente provado qualquer circunstancialismo a determinar a aplicação do disposto no art. 246 do C.Civil.

***

Termos em que se julga a apelação improcedente e se confirma a sentença recorrida.

***

Custas da apelação a cargo do Autor. ***

Porto, 19 de Fevereiro de 2004 Maria Fernanda Pereira Soares Manuel Joaquim Ferreira da Costa Domingos José de Morais

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