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LEI Nº 794, DE 06 DE MAIO DE 2010.

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LEI Nº 794, DE 06 DE MAIO DE 2010.

“Dispõe sobre a reestruturação administrativa do Poder Executivo do Município de Condeuba, Estado da Bahia, e dá outras providências.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONDEUBA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas

atribuições legais conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 1°. O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipal é o Estatutário.

Art. 2°. A Estrutura Administrativa do Poder Executivo do Município de Condeuba fica constituída dos seguintes órgãos.

I - Órgãos Colegiados:

1 - Conselho Municipal de Saúde, órgão de acompanhamento das ações na área de saúde e de gestão do Fundo Municipal de Saúde;

2 - Conselho Municipal de Assistência Social, órgão colegiado de caráter deliberativo, permanente e de composição paritária responsável pela apreciação e aprovação da política de assistência social;

3 – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão consultivo, deliberativo e controlador da política de atendimento à infância e juventude, incumbido de formular a política de proteção, promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes;

4 – Conselho Municipal da Juventude, órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador da Política Municipal de atendimento aos direitos da juventude;

5 – Conselho Municipal de Educação, instituído através de lei, com a finalidade de assessoramento ao Executivo Municipal, no âmbito das questões relativas à educação;

6 – Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho do FUNDEB, órgão responsável pelo acompanhamento e controle da repartição, transferência e aplicação dos recursos do FUNDEB;

7 – Conselho de Merenda Escolar, instituído por lei, com a finalidade de coordenar a política municipal de Merenda Escolar;

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8 – Conselho Municipal do Idoso, criado por lei com o objetivo de assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade;

9 – Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável - CMDRS, criado por lei com o objetivo de assessorar o Poder Público Municipal em assuntos referentes ao desenvolvimento agropecuário rural sustentável no município;

10 - Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA, criado por lei com a finalidade de assessorar o Poder Público Municipal em assuntos referentes à proteção, à conservação, defesa e a melhoria do meio ambiente;

11 – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, instituída por lei, de caráter permanente, vinculada ao Gabinete do Prefeito, com a finalidade de coordenar as ações para atendimento a situações de emergência ou calamidade.

Parágrafo Único – Outros Conselhos e Comissões poderão ser instituídos por lei específica.

II - Órgãos Sistêmicos Especiais:

1 - Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS;

2 - Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FMDCA; 3 - Fundo Municipal da Pessoa Idosa;

4 - Fundo Municipal de Saúde – FMS;

5 - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB;

6 - Fundo Municipal de Educação – FME;

7 – Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA

8 – Fundo Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável – FMDA.

III – Serviços vinculados ao Gabinete: 1 – Junta de Serviço Militar; 2 - Serviço de Identificação; 3 - Agência do Trabalhador; 4 – Defensoria Pública. IV - Órgãos de Assessoramento: 1 – Chefe de Gabinete; 2 – Procuradoria Jurídica; 3 – Controle Interno.

V - Órgãos Auxiliares e de Administração Específica: 1 – Secretaria de Administração e Planejamento; 2 – Secretaria de Finanças;

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4 – Secretaria de Cultura, Desporto e Lazer; 5 – Secretaria de Obras e Infra-Estrutura; 6 – Secretaria de Saúde;

7 – Secretaria de Ação Social;

8 – Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio.

CAPITULO II

DA INCUMBÊNCIA DOS ÓRGÃOS SEÇÃO I

DA JUNTA DO SERVIÇO MILITAR

Art. 3°. A Junta do Serviço Militar é o órgão representativo do Serviço militar no Município, dando atendimento aos munícipes na regularização de documentação militar, sob todos os pontos de vista, atendida a legislação pertinente.

Parágrafo Único - A Junta do Serviço Militar rege-se pelo Regulamento da Lei do Serviço Militar.

Art. 4°. A Junta do Serviço Militar se constituirá em unidade de serviço vinculada diretamente ao Prefeito.

SEÇÃO II

DO SERVIÇO DE IDENTIFICAÇÃO

Art. 5°. O Serviço de Identificação é o órgão representativo do Instituto de Identificação do Município, dando atendimento aos munícipes na regularização de documentação de identificação, atendida a legislação pertinente.

Art. 6°. O Serviço de Identificação rege-se pelas normas da Secretaria Estadual de Segurança Pública e do Instituto de Identificação, e o encarregado do Serviço deverá possuir cursos específicos para conhecimento destas normas.

SEÇÃO III

DA AGÊNCIA DO TRABALHADOR

Art. 7°. A Agência do Trabalhador é o órgão representativo da Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho no Município, objetivando a emissão de carteiras de trabalho - CTPS.

Art. 8°. A Agência do Trabalhador rege-se pelas normas da Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho.

SEÇÃO IV

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Art. 9°. Compete à Defensoria Pública do Município o atendimento às pessoas comprovadamente carente para a defesa de seus direitos, enquanto não instalada no município a defensoria Pública Estadual.

SEÇÃO V

CHEFE DE GABINETE

Art. 10. À Chefia de Gabinete estão subordinados os seguintes Departamentos: I. Administrações Distritais.

Art. 11. À Chefia de Gabinete compete:

I. assistir ao Prefeito nas suas relações com os munícipes, autoridades federais, estaduais e municipais;

II. atender as pessoas que procuram o Prefeito, encaminhando-as aos órgãos competentes, para solução de seus problemas e reivindicações;

III. marcar e controlar as audiências do Prefeito;

IV. elaborar e controlar a agenda de atividades e programas oficiais do Prefeito; V. sugerir medidas tendentes à melhoria das relações da Prefeitura para com o

público em geral;

VI. representar oficialmente o Prefeito e coordenar suas ações sociais; VII. acompanhar o andamento das providências determinadas pelo Prefeito; VIII. organizar e manter arquivo de documentos e papéis que sejam endereçados

ao Prefeito;

IX. fazer registro das audiências, conferências, reuniões, visitas de caráter oficial realizadas pelo Prefeito, coordenando as providências que se fizerem necessárias;

X. programar e coordenar as solenidades oficiais; XI. dirigir o cerimonial do Prefeito;

XII. consolidar e dar redação final quanto aos pronunciamentos a serem feitos pelo Prefeito à imprensa.

XIII. controlar o uso dos veículos que atendem o Gabinete do Prefeito; XIV. executar outras tarefas correlatas determinadas pelo Prefeito;

XV. determinar a formalização dos atos oficiais que devam ser assinados pelo Prefeito, promovendo a sua numeração e publicação;

XVI. despachar com o Prefeito os atos oficiais a serem assinados;

XVII. mandar preparar e expedir circulares, avisos, comunicados, instruções e quaisquer outras matérias de interesse da administração, emanadas do Prefeito;

XVIII. providenciar a publicação das leis, decretos e demais atos sujeitos a esta formalidade, assim como o seu registro;

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XIX. fazer colecionar os autógrafos das leis, decretos e dos demais atos emanados do Prefeito.

SUB SEÇÃO I

DAS ADMINISTRAÇÕES DISTRITAIS

Art. 12. Às Administrações Distritais compete:

I. executar e fazer executar, na parte que lhe couber, as leis, resoluções e demais atos emanados dos órgãos municipais;

II. promover a fiscalização dos serviços executados nos distritos;

III. prestar as informações que lhe forem solicitadas pelo Prefeito ou pela Câmara Municipal;

IV. indicar ao Prefeito as providências necessárias de interesse do Distrito;

V. apresentar, na periodicidade estabelecida, relatório com as atividades desenvolvidas e dos serviços e obras realizadas no distrito;

VI. supervisionar os serviços e obras locais, de acordo com os projetos e planos elaborados pelos órgãos da administração;

VII. manter a administração informada a respeito das necessidades na sua região;

VIII. zelar pelo patrimônio público municipal existente na localidade, informando a administração sob qualquer irregularidade;

IX. exercer, alem das relacionadas, atribuições que lhe forem atribuídas pelo Chefe de Gabinete.

SEÇÃO VII

DA PROCURADORIA JURÍDICA

Art. 13. À Procuradoria Jurídica compete:

I. controlar, executar e coordenar as atividades de natureza jurídica;

II. analisar, sob o ponto de vista jurídico, os processos que lhe sejam submetidos pelo Prefeito e demais unidades administrativas da Prefeitura, dando parecer a respeito;

III. participar de sindicância e processos administrativos dando orientação jurídica conveniente;

IV. coletar informações sobre a legislação federal, estadual e municipal, cientificando o Prefeito e órgãos da Prefeitura, quando se tratar de assuntos de interesse do Município;

V. promover a cobrança judicial da dívida ativa e de quaisquer outros créditos, não liquidados nos prazos estabelecidos pela Lei;

VI. prestar a necessária assistência jurídica nos atos do Executivo referentes a desapropriações amigáveis e ou judiciais, alienações e aquisições assim como nos contratos e nos processos de licitação;

VII. representar o Município em quaisquer instâncias judiciais, atuando o mesmo como autor ou réu, assistente, oponente ou simplesmente interessado.

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SEÇÃO VIII

DO CONTROLE INTERNO

Art. 14. Ao Controle interno compete:

I. acompanhar os processos de licitação, revisando os procedimentos formais exigidos, sem prejuízo dos pareceres jurídicos expedidos;

II. aperfeiçoar o sistema de controle interno, através da implantação de métodos e rotinas informatizadas;

III. emitir pareceres em prestações de contas de subvenções ou contribuições de entidades beneficiadas com recursos do Município;

IV. supervisionar os serviços de contabilidade;

V. determinar as providências para a apuração de faltas funcionais que impliquem em desvios e aplicação indevida de recursos financeiros e materiais;

VI. executar outras atividades correlatas que forem determinadas pelo Prefeito.

SEÇÃO IX

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇAO E PLANEJAMENTO

Art. 15. A Secretaria Municipal de Administração e Planejamento, órgão de planejamento, coordenação, execução e controle das atividades de administração geral, compreendendo recursos humanos, material, patrimônio e encargos auxiliares, e coordenação tem a seguinte estrutura:

1 Departamento de Planejamento

1.1 Divisão de Orçamento Publico e Acompanhamento das Ações Governamentais.

1.2 Divisão de Acompanhamento da Execução de Contratos, Convênios e Programas Especiais do Município.

1.3 Divisão de Informática e Modernização Administrativa 2 Departamento de Administração Geral:

2.1 Divisão de Material, Patrimônio e Almoxarifado Geral; 2.2 Divisão de Serviços Gerais;

2.3 Divisão de Licitações, Compras e Contratos; 2.4 Divisão de Recursos Humanos

2.5 Divisão de Segurança Publica

Art. 16. À Secretaria de Administração e Planejamento incumbe:

I. propor ao Prefeito a lotação nominal e numérica dos servidores nos diferentes órgãos da Prefeitura, ouvidas as respectivas chefias;

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II. estudar e discutir com os órgãos interessados a proposta orçamentária do Município, nas partes relativas a pessoal e material;

III. promover a lavratura dos atos referentes ao pessoal da Prefeitura;

IV. propor ao Prefeito, a nomeação, promoção, exoneração, acesso, demissão, reintegração ou readmissão dos servidores, em conformidade com as diretrizes da legislação de pessoal do Município;

V. aplicar, fazer aplicar, orientar e fiscalizar a execução das leis, regulamentos e demais atos referentes a pessoal da Prefeitura e estabelecer normas destinadas a uniformizar a aplicação da legislação de pessoal;

VI. conceder, nos termos da legislação em vigor, licenças, férias e demais benefícios aos servidores da Prefeitura, ouvidas, quando for o caso, as chefias onde estejam lotados;

VII. abrir, quando autorizado pelo Prefeito, concurso público para provimento de cargos ou empregos, expedindo as necessárias instruções;

VIII. submeter ao exame do Prefeito, para homologação e adjudicação, os resultados das licitações;

IX. executar medidas administrativas necessárias à aquisição e alienação de bens móveis e imóveis;

X. imputar penas, advertências e demais penalidades aos servidores faltosos com as normas de trabalho, dentro do que dispõe a legislação vigente;

XI. fiscalizar a observância das obrigações contratuais assumidas por terceiros, em relação ao patrimônio do Município;

XII. promover permanentemente treinamento, aperfeiçoamento e capacitação dos servidores.

XIII. promover a realização de licitações para aquisição de materiais e contratação de obras e serviços;

XIV. garantir a Manutenção e configuração dos computadores e rede interna; XV. desenvolver e manter atualizado o Site oficial da Prefeitura Municipal;

XVI. manter em pleno funcionamento a Intranet e Internet, bem como bloquear e punir o mal uso das mesma;

XVII. efetuar cópia de segurança das bases de dado da Administração Municipal; XVIII. manter estreito relacionamento com as empresas fornecedoras de

Softwares;

XIX. desenvolver, conforme necessidade, sistemas de controle e gerenciamento nas áreas da Administração Pública;

XX. executar outras atribuições correlatas determinadas pelo Secretário de Administração e Planejamento.

Art. 17. Executar outras atribuições afins determinadas pelo Prefeito Municipal.

SEÇAO X

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Art. 18. A Secretaria Municipal de Finanças, órgão de planejamento, coordenação, execução e controle das atividades de execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil tem a seguinte estrutura:

1 Departamento de Planejamento

1.1 Divisão dos Orçamentos Públicos.

1.2 Divisão de Acompanhamento da Execução Orçamentária. 2 Departamento de Contabilidade:

2.1 Divisão de Registros e Analise Contábeis 3 Departamento Financeiro

3.1 Divisão de Programação Financeira 3.2 Divisão de Tesouraria

4 Departamento de Tributos

4.1 Divisão de Arrecadação e Tributos 4.2 Divisão de Fiscalização

Art. 19. À Secretaria de Finanças incumbe:

I. fixar e alterar as zonas de setores fiscais;

II. aprovar, juntamente com o Prefeito, as tabelas de valores de terrenos, de custo de construção e de enquadramento de edificações providenciando a emissão do respectivo Decreto para assinatura;

III. instruir e fazer instruir aos contribuintes sobre o cumprimento da legislação fiscal seja por atendimento pessoal, seja por meio de publicação de editais, aviso, ofícios, circulares, etc;

IV. realizar com o Departamento de Contabilidade perícias contábeis que tenham por objetivo salvaguardar os interesses da fazenda municipal;

V. tomar conhecimento diário do movimento econômico e financeiro, verificando as disponibilidades e mandando recolher aos estabelecimentos de créditos, as quantias excedentes às necessidades;

VI. promover o pagamento de juros da dívida fundada e contratada bem como a amortização de empréstimos;

VII. exigir fiança dos servidores responsáveis pela arrecadação de renda e guarda de valores;

VIII. mandar proceder ao balanço de todos os valores sob a guarda das Divisões de Contabilidade e Tesouraria, efetuando a sua tomada de contas sempre que entender conveniente e, obrigatoriamente nos finais de cada mês e ao final do exercício financeiro;

IX. tomar conhecimento das denúncias de fraudes e infrações fiscais, fazer apurá-las, reprimi-las e providenciar defesa do fisco municipal;

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X. julgar, em primeira instância, os processos de reclamações contra lançamentos e cobrança de tributos, bem como os recursos interpostos pelos interessados, contra atos praticados no exercício de sua competência; XI. julgar, em primeira instância, os processos de constatação de infrações e

apreensões de mercadorias, mantendo, reduzindo ou cancelando as penalidades impostas quando for o caso;

XII. elaborar o calendário e os esquemas de pagamentos atendendo ao fluxo financeiro da Prefeitura;

XIII. apresentar ao Prefeito, na periodicidade determinada pelo mesmo, relatórios sobre os pagamentos autorizados e realizados;

XIV. autorizar a restituição de fianças, cauções e depósitos;

XV. supervisionar o serviço de inscrição, cadastro, lançamento, arrecadação e fiscalização de tributos municipais;

XVI. promover a arrecadação de rendas não tributáveis;

XVII. promover a elaboração da proposta orçamentária anual, de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação, na parte relativa aos recursos financeiros e com os elementos fornecidos pelos diversos órgãos da administração municipal;

XVIII. visar às certidões relativas à situação dos contribuintes perante o fisco municipal;

XIX. assinar os alvarás de licença de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais, de prestadores de serviços, de construções, de vendedores ambulantes e outros dispostos no Código Tributário do Município;

XX. coordenar as providências para o recebimento das cotas federais e estaduais no que diz respeito às transferências de receitas destinadas ao Município;

XXI. instruir para a elaboração e montagem dos processos de prestação de contas dos fundos, auxílios, convênios e subvenções recebidos pelo Município;

XXII. elaborar, quando solicitada, proposta de créditos adicionais;

XXIII. revisar as fases de processamento da despesa, verificando possíveis falhas e propondo aos responsáveis medidas corretivas;

XXIV. promover a realização de licitações para aquisição de materiais e contratação de obras e serviços;

XXV. executar outras atribuições correlatas determinadas pelo Secretário de Finanças.

Art. 20. Executar outras atribuições afins determinadas pelo Prefeito Municipal.

SEÇÃO XI

DA SECRETARIA DE EDUCAÇAO

Art. 21. A Secretaria Municipal de Educação, órgão de planejamento, coordenação, execução e controle da política educacional do Município, tem a seguinte estrutura:

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1 Órgão Colegiado:

1.1 Conselho Municipal de Educação

2 Órgão Sistêmico Especial

2.1 Fundo Municipal de Educação – Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FME

2.2 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB

3 Órgãos da Administração Direta:

3.1 Departamento Técnico Administrativo

3.1.1 Divisão de Programas, Projetos e de Acompanhamento das Ações da Secretaria Municipal de Educação.

3.1.2 Divisão de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Municipal de Educação – FEM

3.1.3 Divisão de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB

3.1.4 Divisão de Administração Geral 3.1.4.1 Setor de Transportes

3.1.4.2 Setor de Recursos Humanos 3.1.4.3 Setor de Estatísticas e Registros 3.1.5 Divisão de Assistência ao Educando

3.1.5.1 Setor da Merenda Escolar 3.1.5.2 Setor de Material Didático 3.2 Departamento Pedagógico:

3.2.1 Divisão de Educação Infantil; 3.2.2 Divisão de Ensino Fundamental I; 3.2.3 Divisão de Ensino Fundamental II; 3.2.4 Divisão das Escolas do Campo. 3.3 Biblioteca Publica.

Art. 22. O Conselho Municipal de Educação, instituído como órgão colegiado de função normativa, consultiva, mobilizadora, propositiva e avaliativa tem por finalidade auxiliar a Secretaria Municipal de Educação na formulação da Proposta Política Pedagógica adequada ao processo de decisão das questões referentes a educação municipal. Art. 23. Todas as atividades da Secretaria Municipal de Educação serão desenvolvidas em estreita conformidade com as diretrizes da política educacional, previstas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, leis federais, estaduais e municipais e definidas pelo Conselho Municipal de Educação.

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Art. 24. O Fundo Municipal de Educação, instituído por força da Lei, tem por competência desenvolver as praticas de previsão, comprometimento, execução, acompanhamento e comprovação dos recursos orçamentários e financeiros postos à disposição da Secretaria Municipal de Educação.

§ 1º O Fundo Municipal de Educação é apoiado na Secretaria Municipal de Educação, considerando que “Fundo Especial”, ainda que instrumento de contabilidade da gestão publica, não é ente jurídico capaz de se caracterizar como unidade administrativa.

§ 2º O Fundo Municipal de Educação dispõe de Regimento próprio que lhe define as fontes de recursos, objeto de gasto, atribuições do gestor e diretrizes para as prestações de contas.

§ 3º A execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Educação, será realizada diretamente pela Secretaria Municipal de Educação, em estreita articulação com a Secretaria Municipal de Administração e Planejamento e Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 25. À Secretaria de Educação incumbe:

I. prestar assessoria ao Prefeito na formulação da política educacional do Município;

II. promover a elaboração e execução do plano municipal de educação, em consonância com os sistemas federal e estadual de educação;

III. supervisionar e controlar a ação da administração municipal relativa à educação do município;

IV. promover a execução de convênios educacionais, firmados pelo município, exercendo sua coordenação ampla, acionando seus membros e fiscalizando sua execução;

V. desenvolver programas pedagógicos, objetivando o aperfeiçoamento do professorado municipal, dentro das diversas especialidades, buscando aprimorar a qualidade do ensino municipal;

VI. promover a educação infantil e o ensino fundamental à população do município e ao combate ao analfabetismo, provendo de condições necessárias a sua efetivação com a assistência social, sanitária, psicológica, de material e de alimentação escolar, bem como de programas de apoio ao educando;

VII. propor ao Prefeito Municipal a celebração de convênio com instituições de natureza oficial e/ou particular;

VIII. executar outras atribuições afins determinadas pelo Secretário de Educação.

SEÇAO XII

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Art. 26. A Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer, órgão de planejamento, coordenação execução e controle das atividades Culturais e Desportivas, em suas diversas modalidades, tem a seguinte estrutura:

1 Departamento de Cultura 2 Departamento de Esporte 2.1 Divisão de Esporte 3 Departamento de Lazer 3.1 Divisão de Lazer 3.2 Divisão de Eventos

§ 1º A Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer designará, por ato do Prefeito Municipal, os Administradores das Praças Esportivas do Município, quando necessário. § 2º Considera-se Praças Esportivas, para efeito do disposto no parágrafo anterior, o Estádio Municipal, os campos de futebol e as quadras poliesportivas localizadas na sede e nos Distritos.

§ 3º Os campos de futebol e as quadras poliesportivas localizadas nos Distritos, poderão ser administradas pelos Administradores Distritais.

§ 4º A Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer desenvolverá suas atividades em estreita com a Secretaria de Educação.

Art. 27. À Secretaria de Cultura, Desporto e Lazer incube:

I. promover as manifestações culturais, objetivando o desenvolvimento das comunidades urbanas e rurais do município;

II. promover a divulgação dos calendários de festividades típicas e regionais do Município, objetivando manter vivas as tradições e festas populares que de alguma forma manifestem a cultura do Município;

III. executar outras atribuições correlatas determinadas pelo Secretário de Planejamento e Administração;

IV. implementar e coordenar projetos, programas e atividades relacionados à educação física, esportes escolares, recreação orientada, esportes coletivos e individuais;

V. promover manifestações de lazer, objetivando o desenvolvimento das comunidades urbanas e rurais do município;

VI. executar outras atribuições afins determinadas pelo Secretário de Cultura, Desporte e Lazer.

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SEÇAO XIII

DA SECRETARIA DE OBRAS E INFRA-ESTRUTURA

Art. 29. A Secretaria Municipal de Obras e Infra-Estrutura, órgão de planejamento, coordenação, execução e controle, da política municipal de desenvolvimento urbano, viário, uso do solo e serviços públicos, tem a seguinte estrutura:

1 Departamento Técnico:

1.1 Divisão de Elaboração de Programas e Projetos da Secretaria de Obras e Infra – Estrutura

1.2 Divisão de Acompanhamento das Ações Governamentais da Secretaria de Obras e Infra – Estrutura.

2 Departamento de Obras e Urbanismo:

2.1 Divisão de Fiscalização, Controle e Uso do Solo; 2.2 Divisão de Obras, Saneamento e Habitação; 2.3 Divisão de Urbanismo.

3 Departamento de Serviços Públicos: 3.1 Divisão de Conservação Pública:

3.1.1 Setor de Praças, Parques e Jardins 3.1.2 Setor de Iluminação Pública

3.1.3 Setor de Estradas Vicinais 3.2 Divisão de Limpeza Publica;

3.3 Divisão de Administração Especial 3.3.1 Administração do Cemitério 3.3.2 Administração do Aterro Sanitário

3.3.3 Administração do Centro de Abastecimento 3.3.4 Administração do Distrito do Alegre

3.3.5 Administração do Povoado de Feirinha 3.3.6 Administração do Povoado de Lagoinha

3.3.7 Administração do Povoado de Mandasaia 3.4 Divisão de Transportes

3.4.1 Setor de Manutenção da Frota Municipal 3.4.2 Setor de Transporte Público e Máquinas 3.4.3 Setor de Transporte Privado

Art. 30. À Secretaria de Obras e Infra-Estrutura compete:

I. promover estudos visando a racionalização dos serviços urbanos prestados pelo município em todas as áreas, notadamente os que se referem ao recolhimento, aproveitamento e reciclagem do lixo urbano;

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II. examinar projetos, orçamentos, tarifas e tabelas referente ao serviço de utilidade pública concedido ou permitida;

III. aplicar e fazer aplicar as posturas de ordem pública;

IV. coordenar e fiscalizar o cumprimento de normas estabelecidas para o funcionamento do terminal rodoviário municipal;

V. executar os serviços relativos à sinalização das vias urbanas e rurais, aplicação de redutores de velocidade e placas indicativas, bem como manutenção e conservação das mesmas;

VI. promover a preparação e assinar o “Habite-se” de construções novas ou reformadas;

VII. promover a expedição e assinar os alvarás de licenças de construções particulares, demolições de prédio, projetos de construções populares e outros casos especiais que digam respeito ao órgão que dirige;

VIII. emitir parecer nos projetos de loteamentos e subdivisão de terrenos, submetendo-os à aprovação do Prefeito;

IX. promover o fornecimento ao Departamento de Tributação e Fiscalização, de elementos necessários ao lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria;

X. autorizar, “ad-referendum” do Prefeito a interdição de prédios, sujeitos a esta medida, de acordo com a legislação municipal;

XI. projetar, programar e fazer executar a recuperação e conservação periódica dos prédios públicos municipais;

XII. examinar e dar despacho final em todos os processos referente a edificações particulares e promover o licenciamento e sua fiscalização nos termos do Código de Obras do Município;

XIII. planejar a realização de obras públicas, dentro do esquema geral do órgão e das diretrizes estabelecidas no Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias;

XIV. promover a elaboração de projetos e orçamentos referentes as obras públicas municipais;

XV. estimar e compor o custo das obras públicas municipais, executadas por administração direta ou por empreitada, para exame e deliberação do prefeito municipal;

XVI. promover a execução de projetos, plantas, mapas, desenhos, gráficos e memoriais descritivos necessários ao desenvolvimento e execução dos serviços dos órgãos que integram o Departamento;

XVII. coordenar a elaboração e atualização permanente do Plano Diretor com Ocupação de Solo e Código de Postura do Município.

XVIII. promover a execução do plano rodoviário municipal, propondo as modificações que se fizeram necessárias, desenvolvendo, conjuntamente com a Secretaria de Finanças, programas de manutenção, adequação e readequação das estradas rurais;

XIX. construir, pavimentar, conservar e inspecionar periodicamente as estradas vicinais, bueiros e caminhos municipais, promovendo as medidas necessárias à sua conservação;

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XX. inspecionar, com regularidade, o funcionamento dos serviços atinentes aos órgãos que integram o Departamento;

XXI. executar serviços relativos a levantamentos topográficos;

XXII. estabelecer e coordenar os padrões de qualidade e eficiência dos serviços desenvolvidos pelos órgãos sob sua direção;

XXIII. promover o abastecimento e coordenar a manutenção, guarda, conservação e recuperação dos veículos, máquinas e equipamentos rodoviários do Município, mantendo-os em perfeitas condições de funcionamento, bem como, efetuar o controle de documentos e dos impostos, taxas e seguros;

XXIV. propor a realização de processos de leilão de veículos, máquinas e equipamentos rodoviários, quando necessário e em estreita observância da legislação;

XXV. manter controle integrado dos gastos com os veículos, máquinas e equipamentos rodoviários, promovendo a elaboração de relatórios e comparativos;

XXVI. manter o controle dos condutores dos veículos, máquinas e equipamentos rodoviários do Município com respeito à habilitação, capacitação técnica e aptidão para a condução dos mesmos, bem como, promover o constante aprimoramento e reciclagem destes;

XXVII. executar outras tarefas afins que lhe forem determinadas Secretário de Obras e Infra-Estrutura.

Art. 31. Executar outras atribuições afins determinadas pelo Prefeito Municipal.

SEÇÃO XIV

DA SECRETARIA DE SAÚDE

Art. 32. A Secretaria Municipal de Saúde, órgão de planejamento, execução e controle das atividades medicas, odontológicas e sanitárias, tem a seguinte estrutura:

1 Órgão Colegiado:

1.1 Conselho Municipal de Saúde

2 Órgão Sistêmico Especial:

2.1 Fundo Municipal de Saúde

3 Órgão da Administração Direta:

3.1 Departamento Técnico

3.1.1 Divisão de Elaboração de Programas, Projetos e Acompanhamento das Ações da Secretaria de Saúde

3.1.2 Divisão de Administração Geral 3.1.2.1 Setor de Transportes

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3.1.3 Divisão de Execução Orçamentária e Financeira – FMS 3.2 Departamento de Atenção Integral à Saúde

3.2.1 Divisão de Assistência à Saúde 3.2.2 Divisão de Vigilância da Saúde

3.2.1.1 Setor de Vigilância Epidemiológica 3.2.1.2 Setor de Vigilância Sanitária

3.2.1.3 Setor de Saúde do Trabalhador 3.3 Departamento de Controle e Avaliação de Saúde

3.3.1 Divisão de Controle e Avaliação

3.3.1.1 Setor de Estatísticas e Registros 3.3.2 Divisão de Gestão dos Sistemas de Informação 3.4 Hospital Municipal de Condeuba

3.4.1 Diretoria

3.4.1.1 Divisão de Administração

3.4.1.1.1 Setor de Apoio Administrativo 3.4.1.1.2 Setor de Patrimônio e Almoxarifado 3.4.1.2 Divisão de Assistência

3.4.1.2.1 Setor de Apoio Diagnóstico e Terapias 3.4.1.2.2 Setor de Enfermagem

3.4.1.3 Divisão de Postos de Saúde da Família

3.4.1.3.1 Administração do PSF do Distrito do Alegre

3.4.1.3.2 Administração do PSF do Bairro Divino do Espírito Santo

3.4.1.3.3 Administração do PSF do Povoado de Lagoinha 3.4.1.3.4 Administração do PSF do Povoado de Feirinha 3.4.1.3.5 Administração do PSF do Povoado de Mandasaia Art. 33. O Conselho Municipal de Saúde, instituído como Colegiado de Deliberação Superior e de Fiscalização da aplicação dos recursos do Sistema Único de Saúde – SUS, tem por finalidade auxiliar a Secretaria Municipal de Saúde, na formulação da política publica setorial, com a fixação das diretrizes e prioridades programáticas.

Parágrafo Único. O detalhamento das competências do Conselho Municipal de Saúde e sua composição, consta da Lei que o instituiu e de seu respectivo Regimento Interno. Art. 34. O Fundo Municipal de Saúde, instituído por força da Lei, tem por competência desenvolver as praticas de previsão, comprometimento, execução, acompanhamento e comprovação dos recursos orçamentários e financeiros postos à disposição da Secretaria Municipal de Saúde.

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§ 1º O Fundo Municipal de Saúde é apoiado na Secretaria Municipal de Saúde, considerando que “Fundo Especial”, ainda que instrumento de contabilidade da gestão publica, não é ente jurídico capaz de se caracterizar como unidade administrativa.

§ 2º O Fundo Municipal de Saúde dispõe de Regimento próprio que lhe define as fontes de recursos, objeto de gasto, atribuições do gestor e diretrizes para as prestações de contas.

§ 3º A execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Saúde, constituído pelos recursos definidos em seu Regimento, será realizada diretamente pela Secretaria Municipal de Saúde, em estreita articulação com a Secretaria Municipal de Finanças. Art. 35. Às Unidades de Assistência à Saúde e ao Hospital Municipal, que são os executores das ações voltadas para as práticas setoriais da saúde compete:

I. recepcionar, orientar e assistir à clientela que lhe demande, oferecendo serviços, conforme objetivos e tipologia a que se destine;

II. organizar e manter atualizado o sistema de registro, atendimento por forma de procedimento e encaminhamento de cada caso dos clientes, como prova documental da assistência ofertada;

III. quantificar as ações desenvolvidas, para registro mensal em relatórios, aos órgãos de nível gerencial da Secretaria Municipal de Saúde;

IV. manter as instalações em boas condições físicas, de equipamentos, pessoal e material;

V. exercer outras competências correlatas.

Parágrafo único. Além da execução das ações de saúde desenvolvidas nas Unidades Assistenciais, a Secretaria Municipal de Saúde manterá programas especiais, como os dos Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família, diretamente na comunidade, como forma estratégica de consolidação da atenção básica à saúde no Município.

Art. 36. Todas as atividades da Secretaria Municipal de Saúde, serão desenvolvidas em estreita articulação com o Sistema Único de Saúde – SUS, instituído pelo Governo Federal e com o Conselho Municipal de Saúde.

Parágrafo único. A Auditoria da Saúde, enquanto Organismo de Controle Interno da Secretaria Municipal de Saúde, observará no que couber, as diretrizes e instruções emitidas pela Controladoria Geral do Município.

Art. 37. À Secretaria de Saúde incumbe:

I. estudar e propor critérios a serem adotados para a consecução de auxílios e subvenções às atividades de assistência médico-social;

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II. opinar sobre os pedidos de auxílios e subvenções à entidades de assistência médico-social e fiscalizar a sua aplicação;

III. manter os serviços de assistência médico-odontológica no Município;

IV. fiscalizar o cumprimento das posturas referentes ao poder de polícia de higiene pública;

V. firmar e manter convênios com a União, Estados, Municípios e outros órgãos, para a execução de campanhas e programas de saúde pública; VI. promover o atendimento de pessoas carentes de recursos;

VII. executar outras atribuições afins determinadas pelo Secretário de Saúde.

SEÇAO XV

DA SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL

Art. 38. A Secretaria Municipal de Ação Social, órgão de planejamento, coordenação, execução e controle, das atividades de desenvolvimento comunitário, promoção e assistência social, tem a seguinte estrutura:

I . Órgãos Colegiados:

1. Conselho Municipal de Assistência Social;

2. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 3. Conselho Municipal do Idoso.

II. Órgãos Sistêmicos Especiais:

1. Fundo Municipal de Assistência Social;

2. Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 3. Fundo Municipal da Pessoa Idosa.

I. Órgãos da Administração Direta:

1. Departamento Técnico

1.1 Divisão de Programas, Projetos e Acompanhamento das Ações Comunitárias e de Promoção Social;

1.2 Divisão de Execução Orçamentária e Financeira de Fundos Especiais da Secretaria de Ação Social.

2. Departamento de Serviços e Benefícios:

3.1 Divisão de acompanhamento da Rede de Proteção Social; 3.2 Divisão de Benefícios de Ação Continuada

3.3 Divisão de Benefícios Eventuais

Art. 39. O Conselho Municipal de Assistência Social, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Municipal do Idoso, instituídos como Colegiados de deliberação superior e de fiscalização do Sistema de Ação Social do

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Município, têm por finalidade auxiliar a Secretaria Municipal de Ação Social, na execução das políticas publicas que lhes são atinentes, com a fixação das diretrizes e prioridades programáticas das respectivas áreas.

Parágrafo Único. O detalhamento das competências de cada um dos Conselhos, sua composição e funcionamento, conta das suas Leis de Criação e respectivos Regimentos.

Art. 40. O Fundo Municipal de Assistência Social, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fundo Municipal da Pessoa Idosa, instituídos por força de leis próprias, têm por competência desenvolver as práticas de previsão, comprometimento, execução, acompanhamento e comprovação dos recursos orçamentários e financeiros postos à disposição dos sistemas de assistência social e atendimento aos direitos da criança e do adolescente e ao idoso.

§ 1º O Fundo Municipal de Assistência Social, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fundo Municipal da Pessoa Idosa, são apoiados na Secretaria Municipal de Ação Social, considerando que “Fundos Especiais”, ainda que instrumentos de contabilidade da gestão pública, não são entes jurídicos capazes de se caracterizar de se caracterizar como unidade administrativa.

§ 2º O Fundo Municipal de Assistência Social, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fundo Municipal da Pessoa Idosa, dispõem de regulamentação própria que lhes define de recursos, objeto de gasto, gestão e diretrizes para as prestações de contas nas áreas respectivas de assistência social e do atendimento aos direitos da criança e do adolescente e ao idoso.

§ 3º A execução orçamentária e financeira do Fundo Municipal de Assistência Social, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Fundo Municipal da Pessoa Idosa, será realizada diretamente pela Secretaria de Ação Social, em estreita articulação com a Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 41. À Secretaria de Ação Social incumbe:

I. promover a cooperação do município com os órgãos e entidades Federais e Estaduais encarregados da promoção social;

II. elaborar programas de assistência social, promovendo a sua execução; III. cooperar com instituições privadas que destinem à realização de quaisquer

atividades concernentes aos problemas de assistência social; IV. promover a execução de programas de assistência ao menor;

V. promover a execução dos programas habitacionais do município, articulandose com os organismos competentes;

VI. coordenar e supervisionar a administração do Fundo Municipal de Assistência Social, de acordo com a legislação pertinente;

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VII. instituir e executar, em convênio com entidades Federais e Estaduais, programas que visem o bem estar da coletividade;

VIII. firmar e manter convênios com a União, Estados, Municípios e outros órgãos;

IX. executar outras atribuições afins determinadas pelo Secretário de Ação Social.

SEÇÃO XVI

DA SECRETARIA DE AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE, INDÚSTRIA E COMÉRCIO - SAMA

Art. 42. A Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio - SAMA órgão de planejamento, coordenação, execução e controle das atividades agrícolas, pecuárias, do meio ambiente, industriais e comerciais, têm a seguinte estrutura:

1 Órgãos Colegiados:

1.1 Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável – CMDRS;

1.2 Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente –

COMDEMA. 1.3

2 Órgãos Sistêmicos Especiais:

2.1 Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA;

2.2 Fundo Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável – FMDRS.

1 Assessoria Técnica e Administrativa:

1.1 Divisão de Programas, Projetos e de Acompanhamento das Ações da Agricultura;

1.2 Divisão de Programas, Projetos e de Acompanhamento das Ações da Pecuária;

1.3 Divisão de Programas, Projetos e de Acompanhamento das Ações Ambientais.

2 Departamento de Agropecuária, Abastecimento e Comercialização: 2.1 Divisão de Agricultura;

2.2 Divisão de Pecuária; 2.3 Divisão de Abatedouros;

2.4 Divisão de Mercados Municipais; 2.5 Divisão de Feiras Livres.

3 Departamento de Meio Ambiente e Recursos Hídricos: 3.1 Divisão de Licenciamento;

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3.3 Divisão de Educação Ambiental. 4 Departamento de Indústria e Comércio:

4.1 Divisão de Desenvolvimento Industrial; 4.2 Divisão de Desenvolvimento Comercial.

Art. 43. A Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio – SAMA é composta da seguinte estrutura básica:

1. Gabinete do Secretário; 2. Serviço de Administração;

3. Coordenação de Desenvolvimento e acompanhamento de projetos.

1.1 Gabinete do Secretário: tem por finalidade prestar assistência técnica ao Secretário

em suas tarefas técnicas e administrativas exercendo a competência relativa à sua apresentação social e política, ao preparo, encaminhamento do expediente, a coordenação do fluxo de informações e as relações públicas da Secretaria.

2.2 Serviço de Administração: tem por atribuições a execução das atividades de

administração de pessoal, juntadas de documentos, material e patrimônio específico da respectiva Secretaria.

3.3 Coordenação de Desenvolvimento e acompanhamento de projetos: tem por

finalidade coordenar, desenvolver e acompanhar programas e projetos visando o desenvolvimento da agricultura, pecuária, meio ambiente, industria e comercio no Município.

Art. 44. Integrarão a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio - SAMA os seguintes cargos e departamentos:

1.1 Secretário Municipal;

 Provimento em comissão com subsídios estabelecidos em legislação especifica.

2.2 Departamento de Apoio Administrativo:

 Agente Administrativo - provimento efetivo; 3.3 Departamento de Agropecuária:

 Engenheiro Agrônomo - provimento efetivo;  Veterinário - provimento efetivo;

 Técnico Agrícola - provimento efetivo;

 Auxiliar de Serviços Gerais - provimento efetivo. 4.4 Departamento de Meio Ambiente:

 Supervisor de Meio Ambiente - provimento efetivo;  Fiscal ambiental – provimento efetivo;

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Art. 45. O provimento dos cargos será efetuado através de concurso público de provas e títulos, podendo-se desde já haver a lotação na Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio - SAMA, de servidores efetivos e comissionados de outras Secretarias ou Departamentos, desde que, dentre as atribuições funcionais destes servidores, previstas em lei, tenham funções relacionadas diretamente a serviços administrativos e gerais de qualquer natureza, para compor o quadro funcional dos Departamentos de agricultura e meio ambiente e que estas funções sejam de responsabilidade da nova Secretaria ora criada.

Art. 46. As atribuições dos cargos de provimento criados por esta Lei serão definidas em legislação especifica.

Art. 47. A subordinação hierárquica define-se no enunciado das competências, na posição de cada órgão da estrutura administrativa municipal e no organograma da Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio - SAMA. Art. 48. À Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comercio – SAMA incube:

I. Desenvolver de maneira integrada, com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável - CMDRS, e em consonância com as entidades vinculadas, ações que visam a elaboração, execução de planos de desenvolvimento rural, bem como, a elaboração de programas municipais;

II. Prestar assistência técnica aos produtores rurais através de profissionais, observando suas atribuições técnicas, de maneira organizada através de programas especiais desenvolvidos pelo Município, ou em parcerias com o governo Federal, Estadual, Municipal e órgãos oficiais públicos e privados; III. Prestar assessoramento às organizações rurais constituídas, fomentando as

formas associativas de trabalho;

IV. Promover, programar e participar em ações voltadas a fixação do homem no campo;

V. Promover estudos, levantamentos e diagnósticos que permitam o conhecimento da realidade agropecuária do Município, objetivando, de maneira integrada, a formulação da política econômico-agropecuária que possibilite o melhor uso do solo, aumentado a produtividade e rentabilidade das culturas;

VI. Aplicar e fiscalizar os dispositivos e normas de defesa vegetal e animal visando a defesa dos consumidores de produtos “in natura” de origem animal e vegetal;

VII. Orientar os produtores rurais no uso e manejo do solo, segundo a aptidão agrícola da propriedade, visando a otimização da produtividade da mesma, através de ações integradas com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e Rural Sustentável – CMDRS e Instituições Federais e Estaduais;

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VIII. Colaborar com os órgãos Federais e Estaduais na defesa e vigilância zôosanitária, no sentido de evitar o ingresso e a disseminação de doenças infectocontagiosas nos rebanhos do município;

IX. Desenvolver ações de vigilância sanitária, em articulação com os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Agropecuário e do Meio Ambiente e Instituições Federais e Estaduais no sentido de evitar disseminação de pragas e doenças no meio agrícola e fiscalização de congêneres em estabelecimentos comerciais no âmbito do Município;

X. Estimular e organizar exposições, concursos, feira do pequeno produtor rural, feira de animais e de produtos derivados da agropecuária;

XI. Desenvolver, conjuntamente com a Secretaria de Obras e Infra-Estrutura, programas de manutenção, adequação e readequação das estradas rurais e infra-estrutura urbana mediante projetos técnicos;

XII. Atuar de maneira conjunta com órgãos afins e entidades vinculadas ao Estado e União, com o objetivo de desenvolver ações educativas e práticas que visam a proteção ambiental;

XIII. Desenvolver atividades de fomento à agropecuária, criando programas de administração técnica e administrativa aos produtores rurais;

XIV. Promover a agro-industrialização através de programas em parcerias com os governos Estadual e Federal, com apoio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário;

XV. Atuar dentro dos limites de competência municipal, respeitando as atribuições e competências dos órgãos governamentais;

XVI. Elaborar políticas voltadas ao desenvolvimento dos setores produtivos do Município;

XVII. Atrair novos investimentos e aproveitar as vocações e aptidões industriais; XVIII. Planejar a atração e captação de novos investimentos para o setor

industrial, comercial e prestação de serviço;

XIX. Promover e fomentar eventos para a divulgação dos produtos locais e outros de interesse da classe produtora;

XX. Promover a integração das entidades municipais, estaduais, federais e outros órgãos de fomento ao setor, nas definições de programas de ação, com o objetivo de canalizar recursos provenientes de outras fontes;

XXI. Relacionar-se com as classes produtoras e entidades oficiais, visando atrair investimentos para o Município;

XXII. Preparar e treinar mão-de-obra especializada e integrá-la no sistema produtivo;

XXIII. Firmar e manter convênios com a União, Estados, Municípios e outros órgãos e/ou entidades.

XXIV. Coordenar ações e executar planos, programas, projetos e atividades de preservação e recuperação ambiental;

XXV. Estudar, definir e expedir normas técnicas, legais e procedimentos, visando à proteção ambiental do Município;

XXVI. Identificar, implantar e administrar unidades de conservação e outras áreas protegidas, visando à conservação de mananciais, ecossistemas

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naturais, flora e fauna, recursos genéticos e outros bens e interesses ecológicos, estabelecendo normas a serem observadas nessas áreas;

XXVII. Estabelecer diretrizes específicas para a preservação e recuperação dos mananciais e participar da elaboração de planos de ocupação de áreas de drenagem de bacias ou sub-bacias hidrográficas;

XXVIII. Assessorar a Administração Pública Municipal na elaboração e revisão do planejamento local, quanto a aspectos ambientais, controle da poluição, expansão urbana e propostas para a criação de novas unidades de

conservação e de outras áreas protegidas;

XXIX. Participar do zoneamento e de outras atividades de uso e ocupação do solo;

XXX. Aprovar e fiscalizar a implantação de regiões, setores e instalações para fins industriais e parcelamentos de qualquer natureza, bem como quaisquer atividades que utilizem recursos ambientais renováveis e não renováveis; XXXI. Autorizar, de acordo com a legislação vigente, o corte e a exploração

racional ou quaisquer outras alterações de cobertura vegetal nativa, primitiva, exótica ou regenerada;

XXXII. Exercer a vigilância municipal ambiental e o poder de polícia;

XXXIII. Promover, em conjunto com os demais órgãos competentes o controle da utilização, armazenamento e transporte de produtos perigosos;

XXXIV. Participar da promoção de medidas adequadas à preservação do

patrimônio arquitetônico, urbanístico, paisagístico, histórico, cultural, arqueológico e espeleológico;

XXXV. Autorizar, sem prejuízo de outras licenças cabíveis, o cadastramento e a exploração de recursos minerais;

XXXVI. Implantar sistema de documentação e informática, bem como os serviços de estatística, cartografia básica e temática, e de editação técnica relativa ao Meio Ambiente;

XXXVII. Promover a identificação e o mapeamento das áreas críticas de poluição e as ambientalmente frágeis, visando o correto manejo das mesmas;

XXXVIII. Propor, implementar e acompanhar, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, os programas de Educação Ambiental para o Município;

XXXIX. Promover e colaborar em campanhas educativas e na execução de um programa permanente de formação e mobilização para a defesa do meio ambiente;

XL. Manter intercâmbio com entidades públicas e privadas de pesquisa e de atuação na proteção do meio ambiente;

XLI. Convocar audiências públicas, quando necessárias, nos termos da legislação vigente;

XLII. Estabelecer normas com o fim de promover a reciclagem, a destinação e o tratamento dos resíduos industriais, hospitalares, dos agrotóxicos e dos rejeitos domésticos;

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XLIII. Preservar e recuperar os recursos hídricos, as lagoas, os banhados e os leitos sazonais dos recursos d'água, vedadas as práticas que venham a degradá-los;

XLIV. Desenvolver ações permanentes de proteção, restauração e fiscalização do meio ambiente, cumprir e fazer cumprir os dispositivos legais do Município, Estado e União que disciplinem e protejam a flora, a fauna e os recursos naturais do Município de acordo com legislação em vigor;

XLV. Tratar de todas as questões referentes ao equilíbrio ecológico e ao combate à poluição ambiental na área do Município;

XLVI. Fomentar o florestamento e o reflorestamento, bem como promover e estimular a arborização dos logradouros e vias públicas;

XLVII. Promover e valorizar o homem do campo;

XLVIII. Fomentar o aumento da produtividade do setor agropecuário;

XLIX. Promover a melhoria das condições de vida e de trabalho da família rural; L. Executar convênios e programas destinados a melhor atender o setor rural; LI. Promover o seu desenvolvimento e estimular o produtor rural a permanecer em

seu meio, evitando o êxodo rural;

LII. Atuar na melhoria da infra-estrutura social para a área rural;

LIII. Desenvolver estudos e projetos, considerando as diferentes cadeias produtivas, apoiando o setor através de ações e projetos específicos;

LIV. Promover a difusão de novas tecnologias rurais;

LV. Desenvolver programas específicos, de acordo com as prioridades do setor rural;

LVI. Estabelecer políticas de comercialização dos produtos agropecuários e apoiar ações que busquem o auto-abastecimento e a exploração de nichos de mercado, oferecendo alternativas às formas e canais tradicionais.

LVII. Fomentar o aumento da produtividade do setor agropecuário; LVIII. Atuar na melhoria da infra-estrutura social para a área rural; LIX. Promover a difusão de novas tecnologias rurais;

LX. Estabelecer políticas de comercialização dos produtos agropecuários e apoiar ações que busquem o auto-abastecimento e a exploração de nichos de mercado, oferecendo alternativas às formas e canais tradicionais.

CAPITULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DA HIERARQUIA E COMPETÊNCIA

Art. 49. A Organização Administrativa do Poder Executivo do Município de Condeuba, discriminada no artigo 2º, será apresentada graficamente na forma do organograma disposto no Anexo I desta Lei.

Parágrafo Único. A subordinação hierárquica dos órgãos que integram a Estrutura Organizacional e Administrativa do Poder Executivo do Município de Condeuba, define-se ao enunciado das competências e na posição de cada órgão no Organograma da Prefeitura.

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Art. 50. O escalonamento hierárquico dos órgãos constantes da Estrutura Administrativa da Prefeitura são conforme disposto no Anexo I a esta Lei.

Art. 51. Além de suas atribuições próprias, compete ainda, aos Secretários Municipais, ao Chefe de Gabinete e ao Procurador:

I. despachar com o Prefeito Municipal;

II. chefiar, orientar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas pelos órgãos que lhe são atribuídos;

III. prestar assistência ao Prefeito em assuntos de sua competência e do órgão sob sua responsabilidade;

IV. apresentar ao Prefeito, na época própria, o programa anual dos trabalhos a cargo das unidades sob sua direção;

V. proferir despachos decisórios em processos de sua responsabilidade no âmbito de sua competência;

VI. encaminhar à Secretaria de Finanças, na época estabelecida, dados necessários à elaboração da proposta orçamentária;

VII. expedir instruções às unidades sob sua direção, para a boa execução das leis e regulamentos;

VIII. determinar a realização de sindicância para apuração sumária de faltas graves e irregularidades, bem como, sugerir a instauração de processo administrativo;

IX. fazer comunicar ao Controle Interno a movimentação dos bens patrimoniais existentes no órgão sob sua responsabilidade, para efeito de atualização do cadastro patrimonial;

X. prestar ao Prefeito Municipal informações e esclarecimentos sobre assuntos em fase final de decisão;

XI. promover a movimentação de pessoal nas unidades administrativas que lhes são subordinadas, procedendo a imediata comunicação ao Departamento de Administração, das remoções e/ou permutas efetuadas; XII. estabelecer e aprovar anualmente a escala de férias dos servidores lotados

nos órgãos sob sua subordinação;

XIII. proferir despachos decisórios em processos atinentes a assuntos de competência dos órgãos que dirige, e interlocutórios naqueles cuja decisão esteja fora de suas atribuições;

XIV. sugerir ou solicitar ao Prefeito Municipal as providências que julgar necessárias para proporcionar o bom andamento dos serviços sob sua responsabilidade;

XV. propor ao Departamento de Administração a admissão e dispensa de pessoal;

XVI. sugerir o preenchimento das vagas nas funções de chefia que lhe são subordinadas e propor a demissão e/ou destituição daqueles que não estão desempenhando satisfatoriamente suas tarefas;

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XVII. promover reuniões de coordenação entre seus subordinados, a fim de traçar diretrizes, dirimir dúvidas, ouvir sugestões e discutir assuntos de interesse do Município;

XVIII. baixar instruções, ordens de serviço, avisos e demais orientações aos seus subordinados.

Art. 52. Aos servidores cujas atribuições não foram especificadas nesta Lei, cumpre observar as prescrições legais regulamentares, executar com zelo e presteza as tarefas que lhe são cometidas, cumprir ordens, determinações, instruções superiores, formular sugestões, visando o aperfeiçoamento dos trabalhos e assinar documentos quando autorizados.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 53. Os órgãos da Prefeitura devem funcionar perfeitamente articulados entre si, em regime de mútua colaboração, visando oferecer informações, sugestões e dados que melhorem o andamento dos serviços.

Art. 54. Os Cargos de Provimento em Comissão e o número de vagas passam a ser os constantes do Anexo II e os vencimentos conforme o Anexo III desta Lei.

Art. 55. Os cargos de Provimento Efetivo e o número de vagas serão determinados em Lei Específica.

Art. 56. O Prefeito Municipal poderá estabelecer o desdobramento operacional da estrutura básica, criando, mediante Decreto, órgãos de níveis inferiores ao de Departamento, observando os princípios gerais estabelecidos nesta Lei e a exigência de recursos para atender as despesas necessárias.

Art. 57. O Regimento Interno da Prefeitura será adequado à presente Lei, mediante Decreto Executivo, detalhando o seguinte:

I. atribuições gerais das diferentes unidades administrativas e de serviços; II. atribuições específicas e comuns dos servidores investidos nas funções de

chefias;

III. normas de trabalho que por sua natureza não devam constituir objeto de disposições em separado;

IV. outras disposições julgadas necessárias.

Art. 58. Enquanto não efetuada as transições necessárias dos servidores e funcionários do município, estes continuarão em sua antiga função, sem qualquer prejuízo.

Parágrafo único. Na medida em que forem preenchidas as vagas decorrentes desta modificação, os cargos antigos serão extintos.

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Art. 59. Fica autorizado o poder executivo a fazer a renominação do plano de contas e os remanejamentos necessário no PPA, LDO e na Lei Orçamentária, através de Decreto, para adequar a nova estrutura administrativa da prefeitura.

Parágrafo Unico. A autorização constante inclui a abertura de créditos especiais

destinados a criação de categorias de programação indispensáveis a Lei.

Art. 60. A implantação da estrutura instituída nesta lei ocorrerá na proporção das necessidades, viabilidade e oportunidades da administração publica municipal, observada a Lei Complementar n° 101/00.

Art. 61. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei Municipal n° 586, de 25 de setembro de 1995.

Gabinete do Prefeito Municipal de Condeuba - BA, em 06 de maio de 2010.

Odílio Ribeiro da Silveira Prefeito Municipal

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