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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARIANA KASPCHAK ARENT ESTUDO DO PERFIL COGNITIVO E DA QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

MARIANA KASPCHAK ARENT

ESTUDO DO PERFIL COGNITIVO E DA QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

CURITIBA 2019

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MARIANA KASPCHAK ARENT

ESTUDO DO PERFIL COGNITIVO E DA QUALIDADE DE VIDA EM ADULTOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Trabalho apresentado a Banca de Qualificação como requisito parcial do programa de Mestrado em Psicologia, na linha de Pesquisa em Avaliação e Reabilitação Neuropsicológica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Setor de Ciências Humanas, Universidade Federal do Paraná. Orientadora: Dra. Ana Paula Almeida de Pereira

CURITIBA 2019

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter me fortalecido e capacitado e ter permitido chegar até aqui.

Ao meu amado esposo Carlos, que foi meu motivador constante durante esse período, sempre valorizou minha carreira e entendeu cada hora que me dediquei ao estudo.

Aos meus pais, personagens incríveis dessa vida, que sempre acreditaram em mim e sustentaram meus sonhos desde de pequena.

Meu irmão querido que sempre mostrou seu orgulho e esteve presente.

Agradeço também minha orientadora Dra. Ana Paula Almeida de Pereira, por ter acreditado em mim, pela disposição em transmitir seu conhecimento e pela sensibilidade em tantos momentos necessários.

Ao Dr. Henry Koiti Sato, pela transmissão de conhecimento, por ter investido em mim e ter me incentivado para chegar até aqui. Agradeço ao Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) por toda colaboração.

Obrigada a Dra. Maria Joana Mader Joaquim, Dr. Plínio Marco de Toni, Dr. Leandro Kruszielski, Ms. Camila Maia de Oliveira Borges Paraná e Ms. Samarah Freitas por terem me ensinado os primeiros passos da neuropsicologia, pelos incentivos e contribuições importantes na minha história profissional.

Meu agradecimento aos queridos amigos envolvidos nesse projeto Thalita Souza Perboni, Tiara Matte Machado, Débora Berger, Thais Amatneks e Andressa. Por fim os excelentes estagiários que deixaram a caminhada mais leve Clovis Gomes Jr, Gabriela Weinert Moraes e Thalita de Moraes Gonçalves, assim como toda equipe do Labneuro.

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RESUMO

A Esclerose múltipla (EM) é considerada uma doença crônica que acomete mais

frequentemente jovens adultos. Estima-se que 2,3 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela doença. Pessoas com EM costumam apresentar alterações cognitivas e na sua qualidade de vida. A presente pesquisa visa identificar a ocorrência de tais alterações e estudar suas possíveis relações. Foram realizados três estudos. O primeiro apresentou como objetivo discutir os instrumentos de avaliação neuropsicológica utilizados atualmente com pessoas com diagnóstico de EM. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura cientifica. Este estudo mostrou a importância da investigação das funções cognitivas em pessoas com diagnóstico de EM. As baterias breves mais utilizadas evidenciadas na revisão sistemática são Brief International Cognitive Assessment of Multiple Sclerosis (BICAMS), Multiple Sclerosis Functional Composite Measure (MSFC) e Brief Repeatable Battery of Neuropsychological Test (BNR-N). Os testes mais utilizados na avaliação neuropsicológica de paciente com EM são PASAT e SDMT, que enfocam a avaliação da velocidade de processamento. O segundo estudo buscou investigar as características e peculiaridades cognitivas em pessoas com EM. Participaram deste estudo 41 pessoas com diagnóstico de EM e que foram entrevistadas e realizaram uma avaliação neuropsicológica composta pelos seguintes instrumentos: Teste de Figura Complexa de Rey-Osterrieth, Trail Making Test, Teste de aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey, Bateria Psicológica para avaliação da Atenção, Teste dos cinco Dígitos, Teste de fluência verbal fonético e semântico e Symbol Digit Modalities Test. Os resultados evidenciaram que 48,7% da amostra apresentaram prejuízo cognitivo. Observou-se uma variabilidade em termos de funções prejudicadas, as que mais encontraram-se alteradas foram as funções de memória verbal imediata, flexibilidade cognitiva, fluência verbal fonética e capacidade atencional. Os prejuízos das funções executivas de flexibilidade cognitiva e controle inibitório chamaram atenção devido à grande variabilidade nos testes. Foi verificado na análise de correlação que quanto maior a idade e tempo de diagnóstico, pior o desempenho em atividade que exigem memória de curto prazo verbal. Além disso, não houve uma associação entre queixas auto referidas e o desempenho cognitivo, mostrando que o funcionamento cognitivo integro não esteve relacionado com a queixa subjetiva das pessoas da amostra. O terceiro estudo objetivou elucidar mais profundamente o impacto da (in) capacidade cognitiva, do sintoma de fadiga e das alterações psíquicas

na qualidade de vida de pessoas com EM. O estudo foi efetivado com 41 pessoas

com EM, utilizando os mesmos testes neuropsicológicos do estudo 2 comparando seus resultados com os das escalas como: Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida em pacientes com EM; Escala Modificada de Impacto da qualidade de Vida; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; e Expanded Disability Status Scale (EDSS). Diante da análise dos dados coletados, pode-se constatar que a EM interfere na qualidade de vida em diferentes domínios e o estudo evidenciou a importância dos cuidados com os sintomas subjetivos como a fadiga e as implicações psicológicas desde o início do diagnóstico de EM para a manutenção da qualidade de vida.

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ABSTRACT

Multiple sclerosis (MS) is considered a chronic disease that affects young adults more often. It is estimated that 2.3 million people worldwide are affected by the disease. People with MS usually have cognitive changes and their quality of life. The present research aims to identify the occurrence of such changes and to study their possible relationships. Three studies were carried out. The first one aimed to discuss the instruments of neuropsychological evaluation currently used with people diagnosed with MS. For this, a systematic review of the scientific literature was carried out. This study showed the importance of investigating cognitive functions in people diagnosed with MS. The most frequently used brief batteries in the systematic review are Brief International Cognitive Assessment of Multiple Sclerosis (BICAMS), Multiple Sclerosis Functional Composite Measure (MSFC) and Brief Repeatable Battery of Neuropsychological Test (BNR-N). The most used tests in the neuropsychological evaluation of MS patients are PASAT and SDMT, which focus on the evaluation of the speed of processing. The second study sought to investigate cognitive characteristics and peculiarities in people with MS. Thirty-one people with a diagnosis of MS were interviewed and carried out a neuropsychological evaluation composed of the following instruments: Rey-Osterrieth Complex Figure Test, Trail Making Test, Rey Auditory-Verbal Learning Test, Psychological Battery for evaluation of Attention, Five Digits Test, Test of verbal phonetic and semantic fluency and Symbol Digit Modalities Test. The results showed that 48.7% of the sample presented cognitive impairment. There was a variability in terms of impaired functions; the ones that were most affected were the functions of immediate verbal memory, cognitive flexibility, phonetic verbal fluency, and attentional capacity. Impairment of executive functions of cognitive flexibility and inhibitory control drew attention because of the great variability in the tests. It was verified in the correlation analysis that the greater the age and time of diagnosis, the worse the performance in activity that require short-term verbal memory. In addition, there was no association between self-reported complaints and cognitive performance, showing that full cognitive functioning was not related to the subjective complaint of the people in the sample. The third study aimed to elucidate more deeply the impact of cognitive (in) ability, fatigue symptom and psychic changes on the quality of life of people with MS. The study was carried out with 41 people with MS, using the same neuropsychological tests of study 2 comparing their results with those of the scales as: Functional Determination Scale of Quality of Life in MS patients; Modified Impact of Quality of Life Scale; Hospital Anxiety and Depression Scale; and Expanded Disability Status Scale (EDSS). In the analysis of the data collected, it can be seen that MS interferes in the quality of life in different domains and the study evidenced the importance of the care with subjective symptoms such as fatigue and the psychological implications from the beginning of the diagnosis of MS to the maintenance of quality of life.

Key words: Multiple sclerosis. Cognition. Quality of life

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Processo de identificação e seleção dos artigos ... 17 Figura 2 – Distribuição percentual de publicações por ano. ... 188

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Distribuição de 144 artigos por base de dados ... 17 Tabela 2 - Distribuição dos artigos científicos por periódico ... 19 Tabela 3 - Dados Demográficos da Amostra Total ... 20 Tabela 4 - Descrição dos estudos selecionados que realizaram

avaliação neuropsicológica na sua metodologia. ... 22 Tabela 5 - Baterias mais frequentes usadas na avaliação de pessoas

com EM...35 Tabela 6 - Instrumentos mais utilizados nos artigos de 2013 até 2017

para pessoas com EM ... 36 Tabela 7 - Lista dos testes e suas respectivas funções avaliadas ... 47 Tabela 8 - Dados demográficos e características clínicas ... 48 Tabela 9 - Resultados da média dos testes cognitivos da amostra

estudada e da esperada. ... 49 Tabela 10 - Frequências da amostra com prejuízo em cada instrumento cognitivo ... 50 Tabela 11 - Resultados da análise de correlação dos dados

demográficos com a avaliação cognitiva. ... 51 Tabela 12 - Tabulação cruzada das queixas cognitivas e alteração

cognitiva ... 52 Tabela 13 - Alfa de Cronbach dos testes da avaliação ... 53 Tabela 14 - Distribuição dos participantes por prejuízos nos subitens do

DEFU ... 61 Tabela 15 - Distribuição dos participantes por prejuízos nos subitens do

DEFU ... 62 Tabela 16 - Resultados da análise de correlação entre os testes

cognitivos e índices de qualidade de vida DEFU ... 63 Tabela 17 - Média do resultado geral DEFU por categorias do MFIS .... 64 Tabela 18 - Resultados da análise de correlação entre HADS, MFIS,

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LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS

A – Abstract B – Bireme

BICAMS – Brief International Cognitive Assessment for Multiple Sclerosis BPA – Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção

BRB-N – Brief Repeatable Battery of Neuropsychological

DEFU – Escala de determinação Funcional de Qualidade de Vida EDSS – Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke EM – Esclerose Múltipla

EMPP – Esclerose Múltipla Primária Progressiva EMSP – Esclerose Múltipla Secundária Progressiva EMRR – Esclerose Múltipla Remitente Recorrente FAMS – Functional Assessment of Multiple Sclerosis FV- Fluencia Verbal

FDT – Teste dos Cinco Dígitos ROCF – Figura Complexa de Rey

HADS - Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão SPSS – Statistical Package for the Social Sciences L – Lilacs

M – PubMed

MFIS – Escala Modificada de Impacto da qualidade de Vida MSFC- Multiple Sclerosis Functional Composite Measure N – Número da amostra

PASAT – Paced Auditory Serial Addition Test QV – Qualidade de Vida

RAVLT – Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey SDMT – Symbol Digit Modalities Test

SNC – Sistema Nervoso Central.

TCLE – Termo de consentimento Livre e Esclarecido TMT-B – Trail Making Test–Part B

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SUMÁRIO

1. Introdução ... 11

1.1 Objetivo geral ... 14

1.2 Metodologia geral ... 14

Capítulo 1 ... 15

2. Avaliação Neuropsicológica em Adultos com Esclerose Múltipla: Revisão Sistemática ... 15 2.1 Introdução ... 15 2.2 Método ... 15 2.3 Resultados ... 16 2.4 Discussão ... 36 2.5 Conclusão ... 39 Capítulo 2 ... 41

3. Perfil Cognitivo de Adultos com Esclerose Múltipla ... 41

3.1 Introdução ... 41

3.1.1 Memória ... 41

3.1.2 Velocidade de Processamento da Informação ... 42

3.1.3 Funções Executivas ... 43

3.1.4 Atenção ... 45

3.2 Materiais e Métodos ... 46

3.2.1Participantes ... 46

3.2.2 Instrumentos ... 46

3.3 Análise Estatística de Dados ... 47

3.4 Resultados ... 48

3.4.1 Caracterização da Amostra ... 48

3.5 Discussão ... 53

3.6 Conclusão ... 56

4. Qualidade de Vida e a Relação com a Cognição, Fadiga, Humor de Pessoas com Diagnóstico de Esclerose Múltipla ... 58

4.1 Introdução ... 58

4.2 Metodologia ... 58

4.2.1Instrumentos ... 59

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4.3 Resultados ... 61

4.4 Discussão ... 65

4.5 Conclusão ... 68

5. CONCLUSÃO GERAL ... 69

Anexo A - Escala Modificada de Impacto da Fadiga (MFIS) ... 85

Anexo B - Determinação Funcional da qualidade de vida na Esclerose Múltipla ... 86

Anexo C – Escala de ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) ... 87

Anexo C (continuação) - Escala de ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) ... 88

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1. Introdução

A Esclerose Múltipla (EM) é uma grave desordem autoimune que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC). Em suas diversas formas e fases ocorrem inflamação, desmielinização, perda axonal, destruição estrutural e atrofia neuronal. Há uma complexa etiologia multifatorial envolvendo interações entre fatores genéticos, ambientais e epigenéticos. Apesar de vários pesquisadores terem feito menção à doença, coube a Jean-Martin Charcot em 1870 descrever as correlações de achados clínicos com a topografia da doença e relatar sobre o caráter flutuante dos sintomas (Riveira & Graça, 2016).

A portaria n° 493 do Ministério da Saúde do Brasil, no ano de 2010, relata que sua taxa de prevalência no país é de 15 casos para cada 100.000 habitantes, afetando usualmente pessoas entre 18 e 55 anos de idade e segundo o Atlas Mundial da EM (Browne, 2014), 2,3 milhões de pessoas no mundo são afetas pela EM.

A EM é uma doença neurológica crônica, que aparece mais frequentemente em adultos jovens, sendo incomum seu início antes da puberdade e após 60 anos. Em relação à epidemiologia da EM, é mais comum em caucasianos (sendo considerada rara em orientais, negros e índios) e no sexo feminino. Alguns estudos estabeleceram gradiente de prevalência mais alta em áreas temperadas do globo, contudo, tal relato tem sido questionado (Oliveira, 1998).

O primeiro artigo de consenso na qual foi publicada uma visão geral dos fenótipos da EM foi a revisão empírica e de padronização da Sociedade Americana de EM realizada por Lublin e Reingold (1996). Este estudo apresentou formas clínicas bem definidas da EM: a) Surto-Remissão: episódios de exacerbação dos sintomas, que podem durar de uma ou duas semanas, seguidos de períodos de estabilização com duração de dois a três meses; b) Forma Progressiva-Secundária: inicia com a forma surto-remissão, mas é seguida de comprometimento progressivo, onde não ocorre melhoras dos sintomas; c) Forma Progressiva-Primária: desde o início da doença há comprometimento progressivo; e d) Forma Progressiva com Surtos: essa forma da doença é caraterizada com progressão desde o início com surtos claros de exacerbação dos sintomas, podendo ou não ter recuperação dos sintomas. Ou seja, ocorre uma progressão no período entre os surtos.

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Os sintomas que ocorrem na EM são resultantes inicialmente de inflamações e de danos na bainha de mielina que envolvem os neurônios (desmielinização). Ocorrendo também perda axonal e redução dos oligodentrócitos nas lesões crônicas. Usualmente as lesões de EM estão localizadas ao redor de vasos de médio calibre, são redondas e ovais, apresentam limites bem definidos e exibem, por vezes, projeções em forma de dedo. Nas lesões focais a desmielinização está relacionada à inflamação, que são compostas por macrófagos e linfócitos (Lassmann & Wekerle, 2006 como citado em Ribeiro, 2011). Por muito tempo a EM foi considerada uma doença inflamatória da substância branca, entretanto, atualmente existem importantes evidências do envolvimento da substância cinzenta e do mecanismo de neurodegeneração, sendo estes parcialmente independentes do processo de inflamação. Esse mecanismo cria danos permanentes e relacionados com incapacidades cognitivas e físicas (Rojas, 2016).

As manifestações clínicas e o curso evolutivo da EM são bastante diversificados, ocasionando dificuldades no delineamento do prognóstico de pacientes. Entre as manifestações estão o comprometimento motor e alterações sensoriais, emocionais e cognitivas.. Sendo que o comprometimento cognitivo pode estar presente em 13% a 65% dos pacientes com EM (Oliveira, 1998). A disfunção cognitiva, segundo Rao (1991) e Gainotti (2006), em EM é caracterizada por déficits de atenção, memória episódica, memória de trabalho, velocidade de processamento de informação e funções executivas. Enquanto as áreas preservadas na maioria dos pacientes são a linguagem, orientação espacial e reconhecimento visual. Nesse contexto a neuropsicologia visa entender os comportamentos de pessoas com diagnóstico de EM relacionados com essas alterações cerebrais descritas acima.

Langton et al. (2011) relatam que prejuízos cognitivos de pacientes com EM afetam a qualidade e a satisfação de vida. De acordo com esses autores os determinantes importantes de qualidade de vida são: situação empregatícia e custos sociais associados, segurança na direção de automóveis, habilidade para concluir tarefas, atividades sociais, independência física, progresso da reabilitação, adesão ao tratamento e saúde mental. Pessoas com EM podem não ter consciência do seu déficit cognitivo e das dificuldades funcionais de modo geral ou muitas vezes não os relatam de forma adequada (Oliveira, 1998).

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A neuropsicologia é definida por Lezak (1995) como a área das neurociências que estuda as disfunções cerebrais e suas relações com o comportamento e a cognição. Tal método consiste na investigação de funções cognitivas e de comportamento, por meio da administração de técnicas como entrevistas, observações e instrumentos quantitativos/qualitativos das funções que compõem a cognição, que envolvem a memória, funções executivas, atenção, percepção, linguagem e raciocínio (Mader-Joaquim, 2010).

Em estudo sobre alterações cognitivas em cinquenta e quatro indivíduos brasileiros com esclerose múltipla do tipo surto-remissão e controles pareados por sexo, idade e nível educacional (Negreiros, 2011), observou-se que 59,2% dos pacientes apresentaram algum tipo de comprometimento cognitivo quando comparado com o grupo controle. Os resultados da avaliação neuropsicológica mostraram disfunção executiva, da memória verbal de longo prazo e da velocidade de processamento da informação. A deficiência cognitiva pode interferir na capacidade dos pacientes de aderirem à medicação e, assim, possibilitar novos surtos (Devonshire et al. 2016).

Com o intuito de identificar as relações entre esclerose múltipla e alterações cognitivas de atenção, memória e percepção, Freitas e Cilene (2012), avaliaram 28 pacientes atendidos em um centro de referência. Constataram que pelo menos uma das funções avaliadas estava comprometida em todos os pacientes, independente da forma clínica da doença. Concluíram que 21,4% apresentaram alteração da percepção visual e da organização visuoespacial; 89,2% tinham diminuição da memória de trabalho e 85,7% prejuízo da memória de curto prazo. Complementando os estudos anteriores, Barroso et al. (2013) mostraram os resultados de avaliações cognitivas de 24 pessoas com diagnóstico de EM, concluíram que 25% dos pacientes apresentaram déficit de memória verbal e 62,5% apresentaram algum prejuízo nas funções executivas de planificação, organização espacial, evocação e aprendizagem

Considera-se assim fundamental o melhor conhecimento do perfil neuropsicológico em pessoas com EM para a compreensão dos prejuízos cognitivos dessa população. Elucidar os distúrbios cognitivos, relacionados com a atenção, memória e funções executivas, é importante para a conscientização de profissionais, pacientes e familiares; além de possibilitar o tratamento precoce e observar os efeitos da cronificação ou remissão dos sintomas ao longo do tempo. Os sintomas cognitivos

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na EM frequentemente, têm impacto psicossocial, laboral e, consequentemente, na qualidade de vida.

1.1 Objetivo geral

O presente trabalho tem por objetivo geral estudar a relação entre o perfil cognitivo e de qualidade de vida em adultos com diagnóstico de EM. Por objetivos específicos visa investigar as principais variáveis que afetam a qualidade de vida e identificar o perfil neuropsicológico de adultos com diagnóstico de EM.

1.2 Metodologia geral

A presente pesquisa consistiu de três estudos articulados para alcançar os objetivos apresentados. O estudo 1 consistiu numa revisão sistemática da literatura com objetivo de identificar e discutir os instrumentos de avaliação neuropsicológica utilizados em pessoas com EM na literatura (capítulo 1). O estudo 2 apresentou um caráter descritivo onde as funções cognitivas foram investigadas para análise do perfil cognitivo de pessoas com EM (capítulo 2). O terceiro estudo visou relacionar as variáveis cognitivas com a fadiga, o humor e a qualidade de vida em pessoas com EM (capítulo 3). Essa pesquisa teve como atributo na coleta de dados a utilização de técnicas padronizadas de avaliação neuropsicológica. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Setor de Ciências da Sáude/UFPR (Parecer CEP/SD-PB. nº 2435253).

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Capítulo 1

2. Avaliação Neuropsicológica em Adultos com Esclerose Múltipla: Revisão Sistemática

2.1 Introdução

A esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa que causa danos físicos, sensoriais e psicológicos, gerando várias deficiências. Estudos também tem apontado que a EM pode interferir no funcionamento cognitivo, sendo que 65% das pessoas com diagnóstico de EM descrevem algum nível de disfunção (Patti et al., 2015).

Os comprometimentos cognitivos mais relatados são a percepção visuoespacial, memória visual, memória verbal, atenção, funções executivas, memória de trabalho, fluência e velocidade de processamento. A neuroimagem revelou uma variedade de correlatos neurais para os comprometimentos cognitivos, entre eles a atrofia cerebral, a carga total de lesão e a presença de lesões corticais (Rinaldi et al., 2010; Lanz, Hahn, & Hildebrandt, 2007; Benedict et al., 2004). Essas disfunções cognitivas geram efeitos adversos nas atividades sociais e laborais, devido a dependência física, perda de emprego, disfunção sexual e baixa qualidade de vida (Özakbaş 2015; Leavitt, Tosto & Riley, 2018).

Devido à frequência de prejuízos cognitivos e do impacto desses prejuízos no cotidiano, percebe-se a importância de a avaliação neuropsicológica acompanhar o exame neurológico e colaborar na tomada de decisão terapêutica. Por isso se faz necessário a pesquisa de ferramentas utilizadas para avaliação do comprometimento cognitivo em pessoas com diagnóstico de EM. A partir do exposto, este estudo teve como objetivo identificar e discutir os instrumentos de avaliação neuropsicológica utilizados recentemente na EM.

2.2 Método

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura cientifica, com objetivo de estudar a avaliação da cognição de adultos com diagnóstico de EM. Visto a importância da atualização da área e que as revisões sistemáticas podem ser usadas como base para práticas clínicas.

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Foi realizada uma busca nas bases de dados BIREME, LILACS, PePSIC, PubMed, e SciELO. Os seguintes descritores foram incluídos nesta pesquisa “multiple sclerosis”, “cognition”, “cognitive profile” e “neuropsychology”. A pesquisa em cada base de dados foi realizada com o descritor “multiple sclerosis” unido ao conector “and” e, então, ligado às demais palavras chaves selecionadas. A revisão sistemática foi restrita ao período de 2013 a 2017, com objetivo de pesquisar artigos recentes sobre o tema.

Na análise da revisão sistemática foi utilizado como auxílio procedimentos do método PRISMA para alcançar o objetivo da pesquisa. O fluxo das informações passou por diferentes fases do PRISMA, iniciando pela identificação, posteriormente a seleção e elegibilidade, por fim a inclusão (Juni & Egger, 2009).

As pesquisas selecionadas tiveram como critério de inclusão: (a) estudos empíricos nos quais a cognição foi avaliada em pessoas com diagnóstico de EM; (b) artigos publicados em periódicos científicos que apresentam descrição dos testes neuropsicológicos. Os critérios de exclusão foram: (a) Amostras compostas de pessoas com diagnóstico de EM e comorbidades; (b) Amostras com faixa etária abaixo de 12 anos; (c) ausência de especificações sobre instrumentos neuropsicológicos utilizados; (d) estudo de casos. A aplicação dos critérios e a escolha dos artigos foi realizada por meio da leitura dos títulos, palavras chaves, resumos e pelo método de cada pesquisa.

2.3 Resultados

A busca em todas as bases de dados resultou em 144 artigos que aplicados os critérios de inclusão e exclusão, resultaram em um total de 59 artigos a serem avaliados. A base de dados PubMed foi a que mais apresentou artigos indexados, resultando num total de 44 artigos a serem avaliados, em listagem inicial de 80 artigos encontrados. Seguindo a ordem decrescente, a segunda base de dados com maior inclusão de estudos foi a BIREME, com dez artigos selecionados num total de 42 que foram encontradas na base. A pesquisa na Lilacs retornou 14 artigos, dos quais 5 foram selecionados. A Scielo listou 6 artigos e nenhum foi selecionado. Por fim, a busca na base Pepsic não encontrou resultados para a pesquisa (Tabela 1).

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Tabela 1

Distribuição de 144 artigos por base de dados

Base de dados N Total N Selecionado %

PubMed 80 44 74,57

Lilacs 14 5 8,47

BIREME 42 10 16,94

Scielo 8 0 -

Pepsic 0 0 -

Nota. Fonte: Dados coletados para revisão sistemática.

Entre os artigos excluídos, 19 eram repetidos e os demais não estavam dentro dos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. A maior porcentagem dos artigos eliminados não utilizava na sua metodologia testagem neuropsicológica. Sendo que a maioria dos artigos excluídos com enfoque em reabilitação cognitiva utilizaram como parâmetro de melhora exclusivamente ressonância magnética funcional para análise das mudanças funcionais e estruturais do cérebro. Também foram excluídos em grande porcentagem artigos que tiveram como enfoque outras doenças autoimunes e avaliação psicológica em outros contextos que não o neuropsicológico. Dois artigos não foram encontrados na íntegra para análise. O fluxograma geral dos artigos incluídos na pesquisa encontra-se na Figura 1.

Figura 1. Processo de identificação e seleção dos artigos

Fonte: Dados de estudo. Fluxograma geral dos artigos incluídos na pesquisa. Sim Artigos repetidos Resultado da Busca (n= 144 artigos) 125 artigos não repetidos 19 artigos

repetidos Excluídos na análise

66 artigos excluídos Artigos elegíveis para revisão (n=59 artigos) Sim Não Não

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Durante o período estudado a média de artigos publicados anualmente foi de 11,8 artigos/ano. Em 2016 obteve-se a maior quantidade de artigos publicados, somando 17 artigos,com total de 29 % das publicações pesquisadas (Figura 2).

Figura 2. Distribuição percentual de publicações por ano. Fonte: Dados de estudo.

Os 59 artigos científicos encontrados, foram publicados em 34 periódicos diferentes. Tais artigos se encontram nas áreas de: medicina, fisioterapia, enfermagem e psicologia. Dentre as revistas, a área de medicina recebeu maior porcentagem, sendo que 16 tinham enfoque na neurologia, 2 revistas eram específicas sobre EM e outras 2 sobre doença autoimune de forma geral. Nenhuma revista brasileira foi identificada que se dedique apenas para EM, mas duas revistas brasileiras apareceram na lista com artigos sobre o tema: Arquivos de Neuro-Psiquiatria e Fisioterapia em movimento (Caneda, Vecino, Figueiredo, Polachini & Prado, 2016). Arquivos de Neuro-Psiquiatria é publicado pela Academia Brasileira de Neurologia e a revista Fisioterapia em Movimento pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Tabela 2).

14 25 20 29 12 5 10 15 20 25 30 35 2013 2014 2015 2016 2017 Publica çõ es po r a n o Ano

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19

Tabela 2

Distribuição dos artigos científicos por periódico

Revista / Periódico N %

Multiple Sclerosis Journal 8 13,6

Journal of Neurology 4 6,8

Neurology 4 6,8

Arquivos de Neuro-Psiquiatria* 3 5,1

Journal of the Neurological Sciences 3 5,1

Multiple Sclerosis and Related Disorders 3 5,1

Plos One 3 5,1

Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 2 3,4

BioMed Central Neurology 2 3,4

Clinical Neurophysiology 2 3,4

Restorative Neurology Neuroscience. 2 3,4

Acta Neurologica Scandinavica 1 1,7

BMC Research Notes 1 1,7

Brain Imaging and Behavior 1 1,7

Clinical Rehabilitation 1 1,7

European Neurology 1 1,7

Fisioterapia em Movimento * 1 1,7

International Journal of Molecular Sciences 1 1,7

International Journal of Psychology 1 1,7

Iranian Journal of Allergy, Asthma and Immunology 1 1,7 Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology 1 1,7 Journal of neuroengineering and rehabilitation BioMed Central

Ltd 1 1,7

Journal of Neuroscience Nursing 1 1,7

Journal of Neuroimmunology 1 1,7

Lancet Neurology 1 1,7

Magnetic Resonance Imaging 1 1,7

Neural Plasticity 1 1,7

Neurocase: The Neural Basis of Cognition 1 1,7 Neurodegenerative disease management 1 1,7 Neurorehabilitation and Neural Repair 1 1,7

Psychopharmacology (Berl) 1 1,7

Radiology 1 1,7

Rehabilitation Psychology 1 1,7

Revista Médica De Chile 1 1,7

Total 59 100

Nota. Fonte: Dados coletados para revisão sistemática. *Publicações brasileiras.

Após a análise do conjunto de 59 artigos selecionados, observou-se que a somatória total dos artigos pesquisados de pacientes, clinicamente diagnosticado com EM, foi de 4221, cujas idades variam entre 12 até 78 anos, com média de 39,55 anos

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de idade. Sobre o tempo de evolução da doença foi calculada uma média de tempo de 10,46 anos, com o máximo de tempo de 20 anos e no mínimo 7 meses de diagnóstico. A média de tempo de escolaridade obtida nos artigos foi de 13,78 anos, todavia, 23 estudos não citaram o nível de estudo da sua amostra, mesmo sendo uma variável influenciável na avaliação cognitiva (Tabela 3).

Tabela 3

Dados Demográficos da Amostra Total

Dados Demográficos Total

Média da Idade (anos) 39,55

Média da Educação (anos) 13,78

Duração média da doença (anos) 9,68

Tipos Clínicos de EM* Total

RRMS 51 (86%)

SPMS 30 (50%)

PPMS 20 (33%)

Média EDSS 3,29

Nota. EMRR = Esclerose Múltipla Remitente Recorrente; EMSP = Esclerose Múltipla Secundária EMPP = Esclerose Múltipla Primária Progressiva; EDSS = Escala Expandida do Estado de Incapacidade. As variáveis como

idade, educação e tempo de diagnóstico são apresentadas com média e desvio padrão. E os tipos clínicos de EM foram obtidos ao expressar a proporção de cada tipo com o total de artigos.

Entre artigos que usaram metodologia experimental ou quase-experimental, 46 artigos utilizam controles, em que grupos de pacientes foram comparados ao aplicar ou não as intervenções propostas. Os experimentos foram realizados com pessoas com EM para fornecimento de padrões cognitivos comparativos. Houve também 2 artigos que fizeram estudos comparativos de pessoas com diagnóstico de EM e grupos de participantes com Neuromielite óptica e Comprometimento Cognitivo Leve.

A Tabela 4 permite visualizar cada artigo classificado, com objetivo, método e conclusão, além do subtipo clínico da EM e a Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke (EDSS) dos participantes. De forma geral percebeu-se que em relação ao subtipo clínico, 23 artigos focaram apenas na EMRR, 10 avaliaram 2 subtipos clínicos; e 17 avaliaram os três subtipos clínicos na pesquisa.

A EDSS é utilizada para quantificar o grau de incapacidades ocorridas durante a evolução da EM (Kurtzke, 1983). A EDSS foi utilizada em 44 estudos, compondo a média total dos artigos que utilizaram a escala de 3,36 pontos (DP=1,4). Os resultados evidenciaram valor mínimo de EDSS de 1 ponto mostrando que a amostra desta pesquisa estava sem incapacidades (Ehling et al., 2015) até o máximo de 5,8 pontos

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no EDSS (Ford-Johnson et al., 2016) que representa pacientes que deambulam até 200 metros sem ajuda ou descanso e tem limitações nas atividades diárias. O estudo com maior pontuação de EDSS apareceu de uma população mais idosa (M=60,78; DP=4,71) com diagnóstico de EMSP. Sendo que os escores mais altos do EDSS serão de maior disfunção do quadro. O estudo de Pereira (2013), expõe uma correlação direta entre o grau de incapacidade medido pelo EDSS e o comprometimento das funções cognitivas.

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T ab ela 4 Descrição dos estudos s eleci onados qu e realizara m ava liação neurops icológica na s u a m etodologia. Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão B ilg i et al. (201 5). Av aliar se a m el hora da dep ress ão af eta a fu nç ão co gn it iv a de pacien tes co m EM diag no stica dos co m dep ress ão e disfu nção co gn iti va . O s pacien tes co m depres sã o e dis fun ção co gn iti va f ora m su bm etidos a psico terap ia de g ru po por 3 m es es e su bm etidos a avalição co gn it iv a e escala de dep ress ão antes e dep ois da in terv en ção. EMRR , EMSP 5,58 Ps icoterapia de g ru po pode di m in ui r o co m pro m eti m ento co gn iti vo em pacien tes co m EM. B rik en et al. (201 4). In ve stig ar o poten cial do exercício físico pad ron iz ad o co m o um a in ter ve nç ão terap

êutica para EM prog

ress iv a. En saio piloto rando m izad o p ara um a das três in ter ve nçõ es de e xercício s (erg om etria de braço, rem o, erg om etria de bicicleta) ou um g ru po co nt role de lis ta de espera. EMP P , EMSP 4,95 In dicou qu e o trein am en to a eróbio é viáv el e po de ser benéf ico pa ra pacien tes co m EM Ca m br on et al. (20 14). T estar a h ipótese de qu e a fl uo xeti na retar da a f ase prog res siv a da EM . Estu do rando m izad o, co nt rolad o e du plo -ceg o. 120 pacien tes f ora m tratad os com fl ux et in a ou placebo. EMP P , EMSP O teste F lu ox eti na e m pess oas co m EM P rog ress iv a possibilitou i nf or m ações sobre os ef eitos n europrotetores e m pacien tes co m EM prog ress iva Ca m pbell et al. (20 16). Av aliar a ef icácia da reabilita ção co gn iti va do m icil iar, inf or m atizada e co gn iti va . Os pacien tes f ora m rando m izad os par a reabilitação co gn iti va co m pu tad orizad a us an do o s of tw are R eh aC om e os dem ais em co nd ição co nt role. An ali sa do s através de avalição n europsico lóg ica e ress on ânc ia m ag nética fu nc ion al. EMRR , EMSP 4,43 Este est udo ap oia a h ipótese de qu e a reabilitação co gn iti va do m iciliar, inf or m atizada e cogn iti va pode s er ef eti va n a m el horia do des em pen ho co gni ti vo . Caned a et al. (201 6). In ve stig ar a co rrelação entre o estado de in capacidad e f ísica de pacien tes co m EM e o co m pro m eti m ento co gn iti vo , avaliad o pelo B ICA MS. Fora m calc ulad os co ef ic ien tes de co rrelação (r) en tre a EDSS e resu ltados dos tes te s do BICA M S e m qu are nta pa cien tes co m diag nó stico def in iti vo de EM EMRR 3,4 O B ICA MS ap resen ta um a c orrelação sign if icati va co m a EDS S . Seu uso pode s er in dicado c om o rotin a.

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23 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Car r et al. (201 4). Av aliar a viab ilidad e e e ficáci a de um prog ra m a de recu peração de m em ória g ru pal co m bi na ndo estratég ia s de co m pensação e restitu ição . P rog ram a de recu peração de m em ória gr up al, co m pos to por dez s es sõ es de 1,5 ho ras, f oi co m parad o co m um co nt role d e lis ta de espera. EMRR , EMSP , EMP P Não h ouv e e feito sign if ica tiv o ao esti m ular a m em ória, m as hou ve um ef eito si gn ificativ o sobre o h um or. Cer asa et al. (201 3). In ve stig ar a e ficácia de prog rama de trein am ento de atenção in te ns iv a por co m pu tad or, em pacien tes co m EM co m déf icits de atenção pred om in an tes. Estu do co nt rolad o aleatório du plo -ceg o, em qu e pacien te s co m EM f ora m su bm etidos a um prog ra m a de g ru po experi m en tal ou co m um a in terv en ção placebo. Utilizad o f M RI. EMRR 2,5 De m onstra qu e a rea bilitação co gn iti va i nte ns iv a ad ap ta da para pess oas co m def iciê nc ia de h abilidad es af eta a plasticidad e ne ural e m el hora alg

uns aspectos dos dé

ficits c og niti vo s em pacien te s co m EM. Cha n et al. (201 7). In ve stig ação do ef eito da Sinv asta tin a sobre co gn iti vo , ne uropsiquiátrico e qu alidad e de vi da. Pes qu is a co m du ração de 24 m es es , du plo ceg o, co nt rolad o po r plac eb o. Foram aleatoria m ente atrib uí do: 80 m g de sinv an tati na ou placebo. E realizad o testes co gn iti vo , escala s n eu ropsiquiatricas e de qu alidad e de v ida. EMSP 5,8 En co nt rara m e vidê ncias de ef eito positiv o da si m vas tati na n a fu nç ão do lobo f ron tal e n a m edida fís ica de qu alidad e de v ida. Ch ar vet et al. (201 7). Av aliar o trein am en to e m c asa com um prog ra m a de trei na m en to co gn iti vo ad ap tativ o on -li ne . Es tu do du plo -ceg o, rando m izad o, co nt rolad o p or placebo, atribu ídos aleatoria m ente ao prog ra m a de recu peração c og niti va ad ap tativ a ou co nt role ativ o de jo go s de co m pu tad or co mu ns p or 6 0 ho ra s a o l ongo d e 12 se m anas. EMP P , EMRR , EMSP 3,5 A re m ed iação co gn iti va ad ap tativ a (realizad o por co m pu tad or) ac ess ad a a partir de cas a po de m el horar o fu nc io na m ent o c og ni ti vo na E M . Ch iara valloti et al .(20 13). Ex am in ar a ef icácia da T écn ica da Me m ória de História m odific ad a, um co ntex to de ensi no de in terv en ção co m porta m en tal En saio clínico rando m izad o du plo -ceg o, con trolado p or place bo, c om 10 se ss ões para f acilitar a ap rendizage m e h ab ilidad es de m em ória. EMRR , EMP P , EMSP A T écn ica da Me m ória de História m odi ficada é e ficaz para m elh orar o ap rendizad o e a m em ória n a E M .

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Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Co ve y et a l. (201 7). P ara exa m in ar os poten ciais cereb rais relacion ad os a o evento du ran te um a tare fa de m em óri a de trab alh o v is ual n-b ac k e test ar a hi pótese de qu e a fu nç ão cereb ral com pe ns atória pode es tar ass ociad a à v ariação n o dese m pen ho da taref a. Os poten ciais cereb rais rela cio na do s ao evento f ora m m ed idos e m co nj un to co m a taref a v is ual n -bac k. Foram ta m bé m obtidas m ed idas co m porta m entais e m ed idas de dese m pen ho n eu ropsico lóg ico da m em ória de trab alh o. EMRR e EMSP 2,79 Os pacien te s co m esclerose m últipla red uzira m a a m plit ud e dos poten ciais cereb rais relacion ad os ao evento em co m paração co m o g ru po saudáve l du ran te o n -b ac k. De Gig lio et al. (20 16). In ve stig ar as m uda nç as de co ne ctiv idad e talâ m ica s ap ós o us o de um prog ra m a de reabilitação co gn itiv a basead a e m vi de og am es . Estu do f oi div idido entre g ru po d e in terv en ção qu e realizou prog ra m a de reabilitação co gn iti va ba seada e m vi deo ga m es e g ru po co nt role. Foram avaliad os co m te stes ne urops ico lóg ico s e ress on ân cia m agn ética f un cio nal. EMRR 2 Há relevâ ncia da reg ulação talâ m ica das red es ce reb rais env olvidas n a co gn ição e as m udan ças n a co ne ctiv idad e de red e de e stad o de apoio talâm ica podem repres en tar m el horia co gn it iv a a ssociad a a u m prog ram a de reabilitação co gn iti va bas eado em v ideog am es . Deh ning et al. (20 14). P ara exam in ar a relação entre a terceira larg ur a do v en tríc ulo e do tipo e fr eq uê ncia de v iolação ao dirig ir v eíc ul o a m otor e m um co orte de pacien tes co m EM. Es tu do de co orte retros pectiv o. O s da dos sobre v iolaçõ es dos v eículos a m otor f ora m obtidos a partir de um ban co de da dos on -lin e. A atrof ia talâ m ica para p acien tes co m EM f oi dete rm in ad o por m ei o da terceir a m ed ida da larg ur a v entric ular e f oi realizad a avaliação co gn iti va . EMRR 2,87 Há u m a fr eq uê nc ia au m entad a de vi olaçõ es de v eículo s auto m óveis entre pacien tes co m EM e o núm ero de vi olações, pode s er pre dito po r atr of ia cereb ral talâm ica. D ev ons hi re et al. (20 16). Av aliar a ad erência ao tratam en to de in terf eron β-1a du ran te 24 se m an as us an do um dis pos it iv o eletrôn ico auto -i nj eto r. Estu do de u m ú nico braço, ob serv acion al. Os participantes receb era m um i nibidor R ebiSm art® du ran te o es tudo e f oram trein ad os por u m a e nf er m ei ra n o u so ad eq ua do d o dispositiv o. EMRR , EMSP 1,8 O u so do Reb iS m art ® está ass ociad o à alta ad erência ao trata m en to.

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25 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão E hl ing R . et al. (20 15). Deter m in ar os n ív eis sérico s do Fator n eu rotróf ico Der iv ad o do Céreb ro em pes soas i niciad as em acetato de g latira m er, e m co m paração co m pacien te s qu e perm an ecera m se m terap ia. U m g ru po de pacien te s f ora m in iciad os n o trata m en to co m acetato de g latira m er e ou tro f ico u se m te rap ia. O acom pa nh am en to du rou 24 m es es e n es se período f oi realizad as avaliações pad ron izad as. EMRR 1 O s ach ados n ão s uporta m um g ran de im pacto do trata m en to co m a cetato de glatira m er e m m arcadores paraclín ico s de n eu roproteção em RR M S . Eij lers et al. (201 7). P ara in ve sti gar co m o m uda nças na h ierarqu ia da red e f un cion al deter m in am co m pro m eti m en to co gni ti vo na E M . Fora m s ub m etidos a ress on ânc ia m ag nética estr ut ur al, f M R I e testes ne uropsico lóg ico s ex ten si vo s. Os pacien tes f ora m di vi didos e m 3 g ru pos : co m pro m etidos co gn iti va m ente, co m co m pro m eti m ento co gn iti vo m oderad o e preserv ad os co gn iti va m en te. EMP P , EMRR , EMSP 3 Os pacien tes co m E M co m co m pro m eti m ento co gn iti vo m ostra m alterações de m arca reg is trada n a hierarqu ia de red es f un cio nais co m m aio r i m portâ ncia relativ a (cen tralidade) da re de de m odo padrão . Ern st et al. (201 5). Ex am in ar a e ficácia de um prog ram a de f acilitação base ad o em i m ag en s v isu ai s m en tais n o fu ncio na m en to de m em ória autobiog ráf ica e do pen sa m en to ep isódico fut ur o. Estu do co nt rolad o aleatoria m ente , e m qu e pacien tes co m co m pro m et im en to de m em ória a utobiog rá fica e do pensa m ento ep isódico f ut uro f ora m distribu ídos aleatoria m ente e m três g ru pos: experi m en tal, co nt role v erbal e gr upo se m in terv en ção inter m ed iária. EMRR 2,63 A a valiação m ostro u um a m el horia si gn if icati va do des em pe nh o de m em ória a utobiog ráf ica e do pensa m ento ep isódico f ut uro ap enas para o g ru po experim en tal. Figu eired o et al. (20 16). C om parar o des em pe nh o de in div íd uos co m a fo rm a EM RR com um gr upo de s uj eitos saudáve is u tiliza ndo a MSFC. Fora m u tilizados os três testes qu e co m põe m a M S F C para a valiação da m arch a, fu nç ão m otora de m em bros su periores e co gn ição . P ara af erir os dad os utilizo u-se o teste t de Stu den t e o T este de M ann -W hi tn ey . EMRR A ap licação dos teste s da MSF C mo st ro u-se de gr an de v al ia para m en su rar possív ei s co m pro m eti m en tos m otores e co gn itiv os de pacien tes co m EMRR . Ford -J ohnso n et al. (20 16) . Av aliar a ef icácia do m odafin il para o tratam en to de n ov as ap rendizagen s, déf icit s de m em ória e f ad ig a n a EM. Estu do de cru za m en to aleató rio e du plo ceg o. EMP P , EMRR , EMSP 7,9 E sses ac had os su ger em q ue o m oda fi nil pode m elh orar os as pectos de cog ni ção em pes soa s com EM e pode s er um co m ple m en to ef ic az para in terv en çõ es d e reabilitação clín ica.

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Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Gich et al. (201 5). Av aliar a ef icác ia da MS -Li ne ! Estu do piloto rando m izad o, co nt rolad o, em qu e as pess oas f ora m dis tribu ídas aleatoria m ente para um gr upo co m reabilitação co gn itiv a e um g ru po co nt role. EMRR , EMSP 2,7 Os resu ltad os s ug er em q ue MS -Li ne ! é ef icaz n a m elh or ia do co m pro m eti m ento co gn iti vo em pacien tes co m EM. Hans sen et al . (201 5). In ve stig ar os ef eitos da reabilitação co gn itiv a sobre o enf re nta m en to co gn iti vo , b em -estar psico lóg ico e aspe cto s psico lóg ico s da qu alidad e de v ida relacion ad a à saúde. A m bo s o s gr up os ( int er ve nç ão e co nt ro le ) fo ra m s ub m et idos à avaliação ne uropsico lóg ica e participaram da reabilitação m ultidi scip li na r. EMRR , EMP P , EMSP 4,3 A reabilitação co gn iti va m ultico m pon en te ad m inistr ad a n o co ntex to da rea bilitação m ultidiscip li na r pode m el horar o be m -estar psico lóg ico ea qu alidad e de v ida relacion ad a a saúde. H en ne gha n et al. (20 17). Co m parativ o do qu estionário co m te stes ne ur opsico lóg ico s. P esso as co m EM m atricu la das em u m ensaio co nt rolad o rando m iza do f orn eceu dados dem og rá ficos e preen chera m o PD Q ju nt am en te co m m ed idas de sin to m as dep ress iv os e teste s n eu ropsic ológ ico s EM O total de P DQ é um a m ed ida co nf iá vel de déficits c og niti vo s percebidos em pess oas co m E M - pode ser ad m inistrad o e m ap rox im adam en te 5 m inu tos e é f aci lm en te m arc ad o. Ho ang et al. (201 6). Deter m in ar se o trei na m ento em etap as pode m elh orar as m edi das fí sica s e n eu ropsico lóg icas ass ociad as a qu ed as n a EM. P ess oas co m EM e i nca pacidade m oderada participaram de um est udo co nt rolad o rando m izad o co m g ru po de in te rv enção. EMRR , EMP P , EMSP 4,15 O prog ram a de capacitação é v iáv el, se gu ro e ef icaz para m el horar o eq uilíbrio, a co or denação e o dese m pen ho fu ncio na l e m pess oas co m EM H ughe s et al (201 5). Deter m in ar a as sociação entre dom ín ios ún icos de co m pro m eti m ento co gn it iv o e in te gr ação co m un itária em in div íd uos co m EM . E m pírico . Coleta ra m do m iza da. A nál ise trans versal de avaliação n eur opsico lóg ica ob jetiv a e dad os de autorrelato. EMP P , EMRR 4,1 As in ter ve nçõ es clín ica s para au m en tar a in te gr ação da co m un id ad e e m in div íd uos co m EM po dem s e ben ef iciar de abordar o co m pro m eti m ento co gn itiv o o bj etiv o e su bj etiv o in te gr ando ab orda ge ns de reabilitação co gn iti va co m es tratégia s auto ef icie nt es .

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27 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Ja nsse n et al. (20 15). Deter m in ar a v iab ilidad e de um prog ram a de trein am en to Hy br id Var iable -Priority Tr aining e avaliar o s uces so deste parad igm a de trein am en to para prov oc ar am plos ef eitos de transf erê ncia co gn iti va . Foi capitalizad o as m odalidad es de trein am ento m ult im odal of er ecidas pela plataf or m a Space Fortress , co m para m os a in terv en ção basead a em est ratégia s de H ybrid Var iab le -P riority T rain ing co m um gr upo de con trole da lis ta de e spera. EMRR 2,77 Ex iste um a viab ilidad e de um a abordag em de trei na m en to m ulti m odal, us an do a estratég ia H ybrid Var iab le -P riority T rain in g, m as nã o possu ía tran sf erência a m pla par a m últiplos do m ín ios de fu ncio na m en to co gni ti vo . Je ns en et al. (201 6). Ex am in ar ef ei to da Fam pridi na -SR sobre a f orça m uscu lar. M os trar os res ultados s obr e a libertação len ta da Fam pridina -SR sobre a capacidad e f un cion al dos m em bros in fe rio res , su periores e fu nç ão co gn iti va . Estu do Ra m do m izad o, du plo ceg o, co nt rolad o p or p lace bo. En saio s de g ru po paralelo preced id os de f ase de enriqu eci m en to ab erto. EMP P , EMRR , EMSP 5,6 A a valiação da din am om etria m ostrou co nt ração v olu ntária m áx im a e tax a de des en vo lv im en to de f orça m elh orados em pes soas co m EM tratad as co m S R -Fa m pridin e e m co m paração co m placebo. K appos L . et al. (20 16) Av aliar o i nício do trata m en to de f ing olim od e m pacien tes co m EM RR. Estu do du plo ceg o, rando m izad o, co m triag em de 6, 12 e 24 m eses. E co m parar a ef icácia e a se gu ra nça de du as doses orais de f in golim od (0,5 e 1 ,25 m g / dia) com placebo em pacien te s. EMRR No prazo de 6 m ese s ap ós a in iciação , os benef ícios de trata m en to de Fing oli m ode f ora m ev iden tes em me di da s-ch av e de doen ça f ocal e dif us a, bem co m o s obre as pe ctos da fu nç ão co gn iti va . Ko enig et al . (201 4). Av aliar as as sociações entr e a atrof ia do h ipocam po e as m ed idas da fu nç ão co gn it iv a, a relação de trans ferência de m ag netização do hi poca m po e as m edidas de dif us ão do f órn ix . P articiparam de teste s c og niti vo s e escanea m en to, in clu in do im age ns de dif usão de alta resolu ção espacial e va rr ed ur a T 1-MP RA GE p es so as co m EM e co nt roles. EMRR e EMSP 1,5 Es tes res ul tados de st aca m o papel d o hi poca m po n a dis fu nç ão co gnitiv a e m pacien tes co m EM e s ug erem qu e a s m edidas de atrof ia do h ipocam po podem s er u sadas para captu rar as pectos da prog res são da d oe nça. Ku us is to, et al. (20 16) Av aliar se o dese m pe nh o co gn iti vo dif ere en tre in divídu os co m EM e seu s co -gê m eo s ass in to m át ico s. D ezes sei s pares de g êm eos dis cordan tes para EM recru tados f oram es tu dados ne urolog ica m en te e co m um a bater ia ab rang en te de testes ne uropsic ológ ico s. EMRR , EMSP , EMPP 3,9 O des em penh o cog nitiv o pode s er parcial m en te de se nv olvido e reg ulado tan to por g en es q uan to por m eio de um am bien te co m parti lh ad o.

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Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão L ea vitt et al. (201 4). Identif icar trata m en tos co m porta m enta is eficazes para m el horar a m em ória. T ratam ento co m porta m en tal de 10 sess ões da técnica Me m ória de História Mo dif icad a, f oram est udad os em um ensaio clínico random izad o, co nt rolad o por place bo. EMRR , EMP P , EMSP Ev idência de eficácia de um a in terv en ção co m porta m enta l para im pactar a in teg ridad e de red es n eurai s qu e s erv em para fu nç õe s de m em ória em pes soas co m EM . M aarou f et al. (20 17). P ara in ve sti gar se o ac úm ul o t otal de sódio n o cére bro , avaliad o pela MRI da Na, e stá as sociad o ao déf icit cogn iti vo n a EMR R . 89 participantes fo ra m m atr icu lad os n o estu do e classi ficad os co m o prej ud icados co gn iti va m en te se eles f al hara m pelo m eno s e m 2 taref as co gn iti va s. A M R I fo i realizad a para obter a co nc en tração total d e sódio n os dif eren tes com part im en tos cereb rais. EMRR 1,5 Na EMR R a ac um ulação total de sódio no GM está m el hor as so ciad a ao co m pro m eti m ento co gn iti vo do qu e a atrof ia da su bstâ nc ia ne gr a e a acum

ulação total de sódio e

m pacien tes co m co m pro m eti m ento co gn itiv o está localizad a prin cip al m en te n o ne oc órt ex . M aghz i et al . (201 4). Estu dar a ass ociação entre as alterações n a MRI e os res ulta dos clín ico s no in ício da EM. Os pacien tes co m EM e m até 12 m ese s de in ício f ora m m atricu lad os e se gu idos até 3

anos. Foi realizad

o testes co gn iti vo s e co m parações co m RMI . EM A s m edidas do v olum e da le sã o e do vo lum e ge ral do céreb ro f ora m as so ciadas a dif eren te s m edidas de resu ltado clín ico a long o prazo n o in ício da EM. Mag nin et al. (201 5). Av aliar os e feitos da f am pridin a em fl uê ncia s v erbais e m pacie ntes co m EM. Av aliações de f lu ên cia v erbal f oram rep etidas du as v ezes a ntes d o tratam en to co m fa m pridin a e du as v ezes ap ós trata m en to co m f am pridin a. EMP P , EMRR , EMSP 5,3 A f am pridin a pode ter um ef eito pró co gn iti vo se leti vo sobre a f lu ênc ia fo no ló gi ca na E M . M änt yne n et al. (20 14). Deter m in ar os ef eitos da reabilitação n europsico lóg ica orien tad a para a estratég ia n a EM. Su jeitos co m déficits de ate nçã o su bj etiv os e ob jetiv os f ora m rando m iza dos em um a in terv en ção e um g ru po de co nt role. Os pacien tes do g ru po de in terv en ção receb eram reabilitação n eur opsico lóg ica um a v ez por sem ana e foi realizado avaliação co gn iti va . EMRR A reabili tação n eu ropsico lóg ica orien tad a para a estratég ia n ão m el horou o des em pe nh o c og nitiv o, m as red uzi u os déf icits c og niti vo s percebidos n a EM .

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29 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Martín ez -Go nz ález e P iqu eras. (201 4). Estu do da ef icácia da terap ia co gn iti vo -co m porta m en tal e reabilitação n europsico lóg ica com bas e e m um pl an o in div id ualizado. A co m pa nh am en to a lon go prazo de u m a in terv en ção co m bin ad a co gn iti vo -co m porta m enta l e ne uropsic ológ ica e m um a m ul her de 19 anos co m esclerose m últipla, avalia ndo neuroi m ag em fu ncio nal, testes ne ur opsico lóg ico s e psico m étrico s. EMRR Ev idência s releva nt es s obre a im portân cia da terap ia c og niti vo -co m porta m ento co m bi nad o co m trata m en to n europsico lóg ico para tratar sin to m as cogn it iv os e e m ocio nais. Mattioli et al . (201 6). T estar se a co m bin ação de trein am ento de atenção c om Esti m ulação T racranian a de Corrente Contínu a sobre o có rtex pré -f ron tal dorsolateral esqu er do pode m el horar a ef icácia do trein am ento. P ess oas co m EM prej ud icad as n a atenção e v elo cid ad e do processa m en to de inf or m ações realizara m trein am ento co gn iti vo du ran te Esti m ula ção T ranscranian a de Corrente C on tínu a. As avaliações n eu ropsico lóg ic as f ora m realizad as n a lin ha de ba se, ap ós o trata m en to e seis m ese s dep ois. EMRR 2,5 A E sti m ulação T racrania na de Corrente Co ntínu a sobre o córtex pré -fr on tal dors olateral esq uerdo du ran te o trein am ento co gn iti vo prom ov e m el horias n a ate nção e f un ção execu tiv a e re du z a d ur açã o do trata m en to. Mäu rer et al. (201 3). Av aliar a ef icácia da f un ção da m em ória e da seg ura nç a da riv asti gm in a e m pacien tes c om EM co m dé ficits co gn itiv os . Es tu do du plo-ceg o, random izad o e co nt rolad o p or place bo. Foi com parad o por análise de co va riâ ncia os ef eitos da riv asti gm in a e placebo. EMRR , SP MS N ão fo i pos sí ve l m os trar um a m el hora sign if icati va das fu nç õe s da m em ória por riv astigm in a e m pacien te s co m EM co gn iti va m en te co m pro m etido s. M okhb er et al. (20 14). Av aliar o ef ei to de v árias tera pias m odi ficad

oras da doença sob

re a fu nç ão c og ni ti va na E M . Casos especí fico s de EM f ora m classi ficad os aleatoria m en te em três gr upos de terapia m odif icadoras da doen ça (Av on ex , Reb if e B etaf eron ) e o avaliad o a co gn ição 12 m eses ap ós o trata m en to. EM 2,24 Dif eren

tes tipos de terap

ia m odi ficadoras da doen ça podem m el horar alg un s aspectos da f un ção co gn iti va e m pacien te s co m E M . Morrow et al. (20 13). Av aliar a seg ura nç a e ef icácia do Di m esilato de L isde xan feta min a em pacien tes co m EM co gn iti va m en te co m pro m etido s. Es tu do du plo ceg o con trolad o por placebo . Fora m ran do m izados 63 pacie ntes para 30 m g de Di m esila to de L isdexa nf eta m in a ou placebo e realiza do avaliação co gn iti va . EMRR , EMSP 3,55 Os dad os in dicar am qu e Di m esilato de L isde xan feta m in a te m poten cial para ser um trata m en to e ficaz para EM e m pacien tes co m co m pro m eti m en to co gni ti vo .

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Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Morrow e Ro sehar t. (201 5). Deter m in ar se a anf eta m in a te m poten cial de m el horar a velo cid ad e de processa m en to prej ud icad a em pacien te s c om EM. Estu do rando m izad o, co nt rola do pré e p ós dos e de s ais de an fe ta mi na s m is tur ad os com li beração prol on ga da. EMP P , EMRR , EMSP 3,5 Este estu do ap oia anfeta m in as m is tu rad os co m liberação pr olon ga da co m o poten cial trata m en to para pacien tes co m EM co m de fici ência de velo cid ad e de pr ocessa m en to. Morrow et al. (201 7). P ara deter m in ar se Fa m pridi ne -SR obj etiv a m el hora f ad ig a co gn iti va . Es tu do du plo ceg o, con trolado po r placebo. Fo ram aleatoria m ent e atribu ídos: Fa m pridin e -SR (N =29) e pla cebo (n =31) . Realizad o teste co gn iti vo . EMP P ,E MRR , EMSP 3 E st ud o nã o suge re q ue F amp ri di ne -S R resu lte e m um a m el hora sign if icati va da Fadig a co gn iti va e m pacien te s co m E M . Müller , et al . (201 3). Identif icar os pad rões de deter ioração de pendentes da doença co m parando pacien tes idosos co m EMSP e idosos c om co m pro m eti m ento co gn iti vo le ve. Av aliação Neuropsico lóg ica co m para ndo 120 participantes pareados por i dad e, es colaridade e s ex o, in clu indo con troles saudáve is (n = 40), pacien tes co m EMSP (n = 40) e pacien tes co m Co m pro m eti m en to co gn iti vo leg e (n = 40 ). EMSP T es tes n eu rops icológ icos podem aj ud ar a identif icar pato log ia relacio nad a ao A lzh ei m er e e m pacien tes co m EM SP . No gales -Gaete et al. (201 4). Descrever as característ ic as ep idem ioló gicas e clí nicas. Revi são d os r egistr os clí ni co s d e 3 14 pacien tes a valiad os e m centro de saúde en tre 2008 e 201 2. EMP P , EMRR , EMSP 4 Foi observ ad o co m pro m eti m en to co gn iti vo e m 34% d os avaliad os. P alm et al. (201 6). Estu dar os ef eitos da Esti m ula ção por R uído A leat ório T ranscranian a, sobre o có rtex pré -fr on tal dors olateral esqu erdo n a atenção e dor n europática. Es tu do ran do m izado, con trola do por f ars a, cru zado. Cad a pacien te receb eu aleatoria m

ente dois bloco

s da

esti

m

ulação

por ru

ído aleatório transcranian

a (ativ as ou falsa s). Os pacien te s fo ram ava liados qu

anto à dor, atenção e h

um or e f ora m su bm etidos a um a avaliação eletrof isioló gica. EMP P , EMRR , EMSP 4,2 O dese m pe nh o da atenção e a s escala s de hu m or nã o m udara m após os estí m ulos.

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31 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão Pa ra da Fern ánd ez, et al. (20 15). Av aliar o te m po de reação e precisão de resp osta n o recon he ci m en to de express ões fa ciais das pe ssoas a fetad as por EM e avaliar possív ei s v ariá veis qu e podem m odu lar o recon he ci m ento das e m oções. O es tu do pos su i um de se nh o n ão -experi m en tal tran sv ersal. EMP P , EMRR , EMSP Os su jeitos co m esclerose m últipla enf re nta m di ficu ldad es n o recon he ci m en to das e m oçõ es f aciais e as dif erenças de m em ória, atenção, velo cid ad e de processa m ento e sin to m ato log ia dep ress iv a f ora m observ ad as e m relação ao g ru po co nt role. P atti et al. (201 3). Av aliar os ef eitos do in terf erão su bcu tân eo - 1a n a co gn ição ao lon go de 5 anos em pacie ntes lig eira m en te in capacitado. A co m pa nh am en to de pacien te qu e u sara m in terf erão su bc utân eo - 1a, por m eio de ress on ân cia m agn ética pad ron izad a, exa m e n eurológ ico e testes ne uropsico lóg ico s. EMRR Es te es tu do s ug ere qu e o i nterf erão su bcu tân eo - 1a es tab iliza ou atrasa o co m pro m eti m ento co gn iti vo du rante um período de 5 an os n a m ai oria d os pacien tes co m EM RR le ve . P avsic et al. (201 5). Av aliar o i m pacto da f am pridin a na ca m inh ad a, fu nç ão braço / m ão , f ad ig a, fu nç ão co gn it iv a, hu m or e qu al idad e de v ida entre os res pon dedores . Os avaliad os f ora m tratad os co m 10 m g de fa m pridi na du as v eze s ao dia. Os exa m es fo ra m realizad os antes do trata m en to, ap ós

14 dias e após 28 dias de

trata m en to. EMP P , EMRR , EMSP 6 Os resu ltados do estu do destaca m o poten cial da f am pridin a para m el horar a v elo cid ad e de cam inh ad a, f un ção braço / m ão , f ad ig a f ísica e c og niti va , hu m or e qu alidad e de vida. Não h ou ve m el hora ob je ti va da f un ção co gn itiv a. P ed ullà et al. (201 6). Avaliar a ef icácia do COGNI -T R A cK e m pess oas c om def iciênc ia co gn iti va co m EM e in ve sti gar os e feitos de um trein am ento co gn iti vo ad ap tativ o vs . n ão ad ap tativ o. O es tu do fo i div idido e m dois g ru pos , um co m trein am en to ad ap tativ o dad o pel o aj us te auto m ático de di fi cu ldad e das taref as, enq uanto o g ru po de co nt role f oi trein ad o e m n ív eis de dif icu ldad e co ns ta nte. P ara co nt role f oi u tilizado avaliação n eu ropsico lóg ica . EMRR , EMSP 3,8 O COGNI -T R A cK é ad eq ua do e a carg a de tra balh o ad ap tativ a é u m a característica cru cial q ue deter m in a a ef icácia do tratam en to co gn iti vo , perm itin do ef eito s de transf erê ncia para v ários dom ín ios co gnitiv os e m anu te nç ão a long o prazo de resu ltados.

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Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão P ey ro Saint Pa ul L . et al. (201 6). Ex am in ar a e ficácia e a se gu rança a lon go prazo da ad mi ni st ra çã o d e me m ant in a co m o trata m en to si nt om ático de transtorn os co gn it iv os. Estu do rando m izad o, duplo ceg o, co nt rolad o por placebo. Os participantes fo ra m a tr ib uí do s p ar a r ec eb er me ma nt in a ou placebo du rante 52 sem an as. EMRR 3,2 O trata m ento inicial co m m em an tina nã o é ú

til para o trata

m en to de dis tú rbios cog ni tiv os e pode pr om ov er ef eitos co latera is para pess oas co m EM. Roostaei et al. (20 16). Es tu dar a tolerab ilidad e e ef icácia da terap êutica su ple m entar c om m elato nin a. Estu do clí nico du plo -ce go , radom izad o, paralelo , co nt rolad o po r p lacebo. Os pacien tes f ora m design ados para rece ber m elato nin a ou placebo du rante 12 m eses. E realizad o exa m es clí nico s, co gn iti vo s e escala de de press ão pa ra ac om pa nha me nt o. EMRR 1,28 No tra ta m en to co m m elato ni na obs erv ou -se um a ten dê ncia de ef eito be né fi co no d es em pe nho d o M S F C e n o su bco nj un to co gn iti vo da Escala de Im pacto de F adi ga Modif ic ada, m as nã o f oi enco nt rad o n en hum e feito e m m ed idas de in capacidad e f uncio nal e desen vo lv im en to de lesões cereb rais. San droff et al. (20 14). Av aliar o ef eito da in terv en ção com porta m en ta l n o des em pe nh o co gn iti vo . Estu do de ensaio co ntrolad o r ando m izad o e exa m in ou o ef ei to de um a in terv en ção co m porta m enta l de ati vidad e f ísica no dese m pen ho co gn iti vo e a m bu lan te en tre pess oas co m EM co m status de in capacidad e lev e ou m oderada. EMRR Sug ere qu e a ativ idad e f ísica pod e ter ef eitos e specíf ico s na co gn ição e ef eitos n ão específico s sobre o dese m pen ho a m bu lan te n esta popu lação. San droff et al. (20 16). Pes qu is ar s e o aum en to da te m peratu ra co rporal do n úc leo anu la o ef eito da m el hora da co gn ição dev ido a ati vi dad e fí sica. P ess oas ter m os sen sív eis co m EM, co m pletara m 20 m in ut os de exercício s in te ns iv os de esteira. O a um en to da te m peratu ra co rporal do n úc le o e co nt ro le in ibitório f ora m m ed idos. EMRR 3 Os au m en tos relacion ad os te m perat ur a co rpor al d o n úcleo du rante exercício s nã o anu la m os poten ciai s bene fícios n o co nt role in ibitório n a EM. Settle et al (201 4). Av aliar a viab ilidad e de avalia ção co gn iti va a distân cia us an do as m étricas de avalia ção ne uropsico lóg ica auto m atizad a e a prov a de m odalidad es de dígitos de s ím bolos . Foi realizad a um a aval iação presen cial e ou tra à distân cia (os te stes co gn iti vo s fo ra m ad m in istrad os pelo co m pu tad or) EMP P , EMRR , EMSP D em ons trou qu e pode m s er obtidos resu ltados v ál idos ao avaliar pacien tes a distân cia us an do Au to m ated Neuro ps yc ho log ical As sess m en t Metrics.

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33 Ref erência s Objetivos to d o Subtipo Clínico EDSS Co nclus ão S und gr en et al. (20 15). Ex plorar se o co m prom eti m en to co gn iti vo n a EM RR está ass ociad o a f un ção n eu ral anor m al e se h á evidência de m ecan is m os co m pe nsató rios ne ur ai s. O poten cial cereb ral relacion ad o ao evento (P3 00) e o tem po de respos ta f ora m registrad os co m tare fas de reação v isu al e auditiv a. A fu nç ão co gn itiv a fo i avaliad a co m um a bater ia de teste de 1 8 iten s. EMRR 2,7 P acien tes co m baix a a m pli tu de de P30 0 e te m po long o de res pos ta f ora m m ais fr eq ue nt em en te prej ud icad os co gn iti va m en te. Is so in dica q ue f ato res ge rais, co m o a m plit ud e e v elocid ad e do sin al, são lim ita ntes para a f un ção co gn iti va e m pacien te s co m E M RR . S ve nning ss on et al. (20 13) . Av aliar os e feitos do trata m en to co m n ataliz um ab em f ad ig a relacion ad a à EM. Es tu do n ão co nt rolado de u m braço, e m qu e s uj eitos co m EM utilizara m o nataliz um ab por 12 m ese s e f oram avaliad os por m eio de q ue stio ná rios, escalas e teste s n eu ropsico lóg ico s. EM 3,2 Natalizum ab pode m el horar a f adig a relacion ad a à EM e ou tros parâ m etros relacion ad os à qu alidad e de v ida. Vanotti et al. (201 3). In ve stig ar o pad rão co gn iti vo de pacien tes co m N M O e co m pará -lo com o des em pe nh o de pacien tes co m EM. Qu ato

rze NMO, 14 EMRR

e 14 pacien tes co nt role saudáve is realizara m teste s ne uropsico lóg ico s. EMRR 2,2 C in qu enta e s

ete por cen

to dos pacien tes co m NMO e 42,8 5% daq ueles co m EM ap re sentara m dese m pen ho anor m al e m pelo m eno s dois tes te s cogn itiv os . Vanotti et al. (201 4). Deter m in ar se os pacien tes co m EM tê m di fi cu ldad es e m um a taref a de eq ui va lên cia de es tí mu lo e avaliar a relação poten cial entre su as dif ic uldad es e co m pro m eti m ento co gn iti vo Do ze pess oas co m EM e co nt roles pareados c om pletara m a ta ref a de eq ui valê ncia de e stí m ulo e as pess oas co m EM ta m bé m realizara m uma avaliação ne uropsico lóg ica. EMRR 1,3 A taref a de eq ui valência de estí m ulo m ostrou q ue os pacien tes c om EM ap resen tara m dese m pe nh o m ai s f raco e te m pos de resposta m ais le nt os e m co m paração co m os co nt roles n a taref a de eq ui va lênc ia de estí m ulo. Ze cc a et al. (201 4). Av aliar a satis fa ção e a ad esão ao trata m en to, as alterações co m porta m enta is e de f ad ig a em pacien tes m udara m para In terf eron beta 1b e m co m paração co m o trata m en to c om nataliz um ab e co ntinu ad o. Estu do prospectiv o, r ando m izad o, av

aliado por ceg

o, e m g rupo paralelo . P acien tes f ora m su bm etidos a aleatoria m en te a trata m en to de in terf eron beta 1b ou n atalizu m ab e por 12 m eses. E posteriorm en te f oi realizad o avaliação co m porta m enta l e de trata m en to. EMRR 3 O in terf ero n beta B 1 é vi áv el n a cessação n atal izu m ab e n a m ai oria dos pacien tes. P arece ser ass ociad o a estabilidad e substan cial de parâm etros de f adig a.

Referências

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