• Nenhum resultado encontrado

IVAS. Farmacologia do Aparelho Respiratório Trato Respiratório Superior IVAS. Resfriado Comum. Resfriado Comum

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IVAS. Farmacologia do Aparelho Respiratório Trato Respiratório Superior IVAS. Resfriado Comum. Resfriado Comum"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

Farmacologia do Aparelho

Respiratório

Trato Respiratório

Superior

IVAS

• Resfriado Comum e gripe

• Faringite

• Laringite

• Rinite

• Sinusite

• Tosse

IVAS

Confusão na classificação das infecções virais das vias aéreas superiores:

-

O mesmo agente etiológico pode ser responsável pela ocorrência de diversos quadros clínicos;

-

Um mesmo conjunto de sintomas inespecíficos pode estar presentes no início de muitas daquelas doenças.

Resfriado Comum

 O quadro clínico típico: incubação assintomática de 1 a 3 dias

 Duração: geral 3 a 7 dias

 No final deste período, e salvo instalação de complicações ou comprometimento de outros territórios, a doença resolve espontaneamente  Em pacientes com deficiência imunitária ou terreno favorável (alergia, tabagismo) a doença pode prolongar-se e complicar-se mais facilmente.

Patogenese do vírus no resfriado

Infecção do epitélio nasal pelo vírus Citocinas pró-inflamatórias

IL-1,6 e 8 Resposta neurogênica Infecção traqueobronquica Inflamação secundárias

PMNs, cininas Estimulação colinérgica Vasodilatação

Transudação sérica

Secreção de muco Hiperreatividade

De via aérea

Dor de garganta espirros Obstrução nasal Rinorréia Tosse

Resfriado Comum

FRinovirose (70%), coronavírus (30%)

- Crianças – 6 a 12 episódios/ano - Adultos – 2 e 3 episódios/ano

FNão há medicamentos que permitam prevenir ou curar a infecção viral das vias aéreas superiores. Tratamento:

FAlívio dos sintomas

FDiminuição do tempo de doença

FRedução do número e tipo de complicações FLimitação do contágio.

(2)

Resfriado Comum

(Repouso, Líquidos (Dor de garganta . Antiinflamatórios . Analgésicos, Antitérmicos (Congestão nasal . Salina nasal . Descongestionantes nasais (Antihistamínicos H1 (Anticolinérgicos

Resfriado Comum

“Echinacea”

Evitar em pacientes com: - AIDS,

- Tuberculose, - Esclerose múltipla,

- Doenças auto-imunes ou que recebem imunossupressores

NC: Haart-intern 60 drágeas; Imunogreen  30 cps; Prymox 250 mg 30 cpr

Resfriado Comum, Bronquite

• Kaloba®, Umckan®

• Fitoterápico à base de

Pelargonium sidoides (Altana)

- Imunomodulador

- Antibacteriano

• Reduz severidade e encurta

a duração.

Gripe X Resfriado Comum

Gripe Resfriado Início súbito X

Início gradual X Febre alta, persistente X

Tosse produtiva X Tosse não produtiva X

Dor de cabeça X Mialgia X Fadiga e fraqueza X Mal estar severo X

Congestão nasal X Espirros X Dor de garganta X X Desconforto no peito X X

Gripe

”O tempo desde a exposição até o aparecimento de sintomas é de 2 dias, variando 1 a 5 dias.

Complicações da gripe: ”Otite média

”Pneumonia ”Bronquite secundária ”Encefalite (rara)

”Piora ou descompensação de patologias pré existentes: ICC e diabetes.

Influenza

Tipos A (pandemia), B (epidemia) e C

Resultados da resposta inflamatória por invasão do vírus

Transmissão pessoa a pessoa

1918-1919: gripe espanhola – 20 milhões de mortes 1957: gripe asiática – 10 a 12 milhões de mortes 1989-1990: Inglaterra – 29.000 mortes

(3)

Alguns acontecimentos que fazem

com que se acredite em uma nova

pandemia de gripe

• Possível emergência de uma cepa de vírus da gripe as quais vacinas existentes não respondam • Associação entre o vírus e uma bactéria resistente que cause infecção secundária

•Proliferação rápida devido a viagens

¾1950 – 200 milhões de viajantes ¾2004 – 1.4 bilhões de viajantes

Vacina

• Eficácia de 30 a 40% em idosos Reduz • Severidade da doença • Incidência de broncopneumonia • Taxa de mortalidade • 70–90% em adultos • Trivalentes - 2 subtipos A, 1 subtipo B

Vacina

F

Mulher de 65 anos, no mês de agosto vem

a sua procura. Ela se esqueceu de tomar a

vacina e agora há uma epidemia de gripe. O

que deve ser informado?

F

Ela ainda pode tomar a vacina. Mas

anticorpos demoram 7-13 dias para

aumentarem. Se foi exposta ao vírus e a

exposição foi as últimas 48 horas, ela poderá

usar oseltamivir para prevenir a influenza.

Influenza - Tratamento

• Sintomáticos - Repouso - Hidratação - Descongestionantes nasais - Anti-histamínicos H1 - Antiinflamatórios - Antivirais • Preventivos - VACINA ANTIINFLUENZA • Neuraminidase

- Facilita a disseminação viral - Quebra de agregação entre os vírus - Facilita a passagem do vírus pelas secreções

• Proteína M2

(4)

Antivirais

• Inibidores da proteína M2 – influenza A

- Amantadina - Rimantadina

• Inibidores da neuraminidase – influenza A e B - Zanamivir

- Oseltamivir

***Iniciar dentro 48 horas de início dos sintomas ¾Redução da severidade (dor de cabeça, fadiga e tosse) e da duração (em 1,5 a 2 dias) quando comparado com placebo.

Apresentações no Brasil:

„ Oseltamivir - Tamiflu® 10 cápsulas 75 mg

(2x/dia – 5 dias);

„ Amantadina - Mantidan® 20 comp. de 100 mg

(1 comp. 2 a 3x/dia – 7 a 10 dias).

Faringite Aguda

F

Faringite é definida como

uma infecção ou irritação da faringe/ e ou tonsilas

F

IVAS bacteriana mais

comum da infância

F

5 a 8 episódios nos

primeiros 5 anos

F

Sintomas: dor de

garganta, febre e dor à deglutição.

(5)

Rinofaringite Aguda

• 40–60% dos casos de origem viral

• 5–40% - origem bacteriana

ÎVirais: resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa

ÎInfecções bacterianas: faringite estreptocócica (15%) – 5-15 anos

---- Complicações: Glomerulonefrite e febre reumática

Sinais de faringite estreptocócica: Febre; Ausência de tosse; Adenopatia cervical anterior; Exsudato tonsilar ou edema ÎOutras causas: alergia, trauma, neoplasias

Faringite

/A ausência de rinorréia, tosse e conjuntivite propõe causa bacteriana.

/Coriza, conjuntivite, mal estar ou fadiga, baixo grau de febre sugere causa viral.

/Nenhum elemento sozinho na história ou exame físico é sensível ou específico para excluir ou diagnosticar dor de garganta.

Crescimento bacteriano na cultura laboratorial Ausência de crescimento de

bactérias na cultura laboratorial

Exame do swab da garganta positivo para a faringite estreptocócica Exame do swab da garganta

negativo Linfonodos discretamente a moderadamente aumentados Linfonodos normais ou discretamente aumentados Contagem de leucócitos no sangue discreta a moderadamente elevada Contagem de leucócitos normal

ou discretamente elevada

Febre leve a moderada Febre baixa ou ausência de

febre

Secreção purulenta na garganta, muito comum

Usualmente, não há secreção purulenta na garganta

Bacteriana

Viral

Faringites

Faringite

• Quadro clínico viral bacteriana sintomático Amoxi+clavulanato falha Penicilina (oral/IM) Claritromicina Azitromicina Cefalexina

(6)

Rinite

Perene e/ou sazonal Àcaros pêlos pólens fungos alimentos Febre do feno Alérgica Duração dos sintomas Causas Nome comum Tipo de rinite

Constitui uma inflamação da membrana mucosa do nariz, olhos, tubas de eustáquio, ouvido médio, seios da face e faringe.

Rinite

„ Mediadores: histamina, triptase, quimase, quininas

e heparina, além de leucotrienos e prostaglandinas D2;

„ As glândulas mucosas são estimuladas, levando ao

aumento da secreção;

„ A permeabilidade vascular é aumentada, gerando

exsudação de plasma;

„ Ocorre vasodilatação, aumentando a congestão e

pressão;

„ Estímulo dos nervos sensoriais, promovendo

espirros e prurido;

Rinite

Não-alérgica

¾Vasomotora (rinite não alérgica idiopática)

¾Medicamentosa: Metildopa, clonidina, Salmeterol, Hidralazina, Labetalol, Amilorida

¾Hormonal: gravidez, Hipotiroidismo ¾Viral

Associada a:

- Fumaça, odores, temperatura, tensão emocional - Aparece geralmente em adultos

- Testes alérgicos negativos - Polipos nasais são comuns

Rinite

Congestão nasal e coriza PGs e Leucotrienos Secreção glandular Colinérgico e Histaminérgico Resposta Sistema

Rinite alérgica

Sintomas - Rinorréia - Congestão nasal - Gotejamento pós-nasal - Prurido (olhos, nariz, palato) - Alterações de olfato e paladar

Complicações - Conjuntivite - Otite média - Sinusite - Fadiga - Dor de cabeça - Exacerbação da asma •Sinais - Turbinas edemaciadas - Esfregar o nariz - Prega acima do nariz

Nova classificação de Rinites

¾Leve

Poucos sintomas, não interferindo com atividades diárias e/ou sono

¾Moderada-severa

- Sintomas interferindo com atividades diárias e sono - Necessita tratamento adequado

(7)

TRATAMENTO

„

Tratamento Não-farmacológico:

Controle

„

Tratamento Farmacológico:

Anti-histamínicos, Descongestionantes,

Corticosteróides, Antileucotrienos,

Cromonas, Antimuscarínicos.

Tratamento Não-farmacológico

ƒO colchão deve ser envolvido em tecido, impermeável ou plástico, lavado semanalmente para remoção com água quente para remoção de ácaros e alérgenos;

ƒEvitar os travesseiros que contenham penas ou espuma, dando preferência aos que contenham fibra sintética;

ƒLençóis devem ser trocados semanalmente e lavados em água a 60 ºC;

ƒEvitar os cobertores de pêlos, dando preferência aos de fibra sintética, laváveis;

Tratamento Não-farmacológico

9Estofados, cortinas e tapetes devem ser evitados ao máximo pois são um importante micro-habitat para a colonização, constituindo uma fonte de re-infestação;

9Os tapetes, quando possível, devem ser levados a um ambiente externo, batidos e colocados sob os raios solares por três horas, o que é letal para os ácaros;

9Limpar o quarto de dormir com elevada freqüência, utilizando aspiradores de pó;

9Evitar a entrada de alérgenos externos e a entrada de animais no interior da casa;

Combate ao Ácaro

Outros Alérgenos

9Na população de baixo nível sócio econômico e com precárias condições de habitação, a infestação por baratas constitui um fator de risco importante para sensibilização de asmáticos;

9O combate a estes insetos inclui medidas físicas e químicas;

9Providências devem ser tomadas para evitar o acesso aos alimentos, aos dejetos, ao lixo e a água; 9O ambiente deve ser ventilado, evitando-se umidade e condensação;

(8)

Antihistamínicos H1

•Reduzem: - Espirros - Prurido - Rinorréia - Conjuntivite alérgica (via oral)

• Pouco efeito sobre congestão

• Superdosagem

- Convulsões e taquiarritmias

Histamina – Receptores e Efeitos

Tipo Localização Função

Receptor H1 Encontrado em tecidos da musculatura lisa, endotélio e SNC

Causa vasodilatação, broncoconstrição, ativação da musculatura lisa, separação das células endoteliais, dor e prurido. É o principal receptor envolvido na rinite alérgica Receptor H2 Localizado em células

parietais Estímulo primário da secreção gástrica Receptor H3 - Diminui a liberação de

neurotransmissores:

histamina, acetilcolina, norepinefrina e serotonina

Receptor H4 Encontrado no timo, intestino delgado, baço e cólon. São encontrados também nos basófilos e na medula óssea

Função fisiológica desconhecida

UTILIDADE GERAL DOS

ANTI-HISTAMÍNICOS H1

- Asma Brônquica - Quadros sistêmicos de anafilaxia - Edema Angioneurótico - Alergias do TGI - Rinite Vasomotora crônica - Rinite Sazonal - Febre do feno - Conjuntivite alérgica - Urticária - Dermatite - Picadas de inseto - Doenças do soro - Reações adversas a medicamentos com prurido e urticária POUCOS BENEFÍCIOS BONS RESULTADOS

Antihistamínicos H1

• Úteis para o tratamento de alergia mediada por IgE

• 1ª geração - Difenidramina (Benadril®) - Dimenidrinato (Dramamine®) - Clorfeniramina - Bromofeniramina - Hidroxizina - Prometazina (Fenergan®)-efeito α1 bloqueador • 2ª geração - Terfenadina (Teldane®) - Astemizol (Hismanal®) - Loratadina (Claritin®) - Cetirizina (Zirtec®) - Fexofenadina (Allegra®)

Parâmetros Farmacocinéticos dos Antagonistas H1

Quadro 26.6 pg 334 do Fuchs

* Comercializados em associações. ** Antihistamínicos tópicos. Azelastina libera 0,137 mg/jato em cada narina por dia.

(9)

Antihistamínicos-Subgrupos

1ª geração

Sedativos, perfil farmacológico amplo

2ª geração

Não sedativos, maior seletividade

2ª potencialmente cardiotóxico Terfenadina, Astemizol, Mizolastina ebastina 2ª potencialmente sedativo Cetirizina Mizolastina, Loratadina 2ª não cardiotóxico, não sedativo Fexofenadina

Antihistamínicos H1

1ª Geração • Sedação • Altera cognição • Lentificação do tempo de reação • Efeitos anticolinérgicos - Secura de mucosas - Antieméticos • Estimulação do apetite 2ª Geração • È Sedação • Menor alteração cognitiva

• Duração de ação maior • Não antieméticos • Sem efeitos anticolinérgicos • Sem taquifilaxia

Antihistamínicos Tópicos

Spray com 10ml Livostin® Levocabastina Spray com 10ml Rino-Lastin® Azelastina Apresentação Nome comercial Nome genérico

TÓPICOS

2 a 3 gts: 2 a 3 sprays cada 8 a 10 hrs 1 a 3 Xilometazolina 2 a 3 sprays 2 x ao dia 1 a 3 Oximetazolina (Afrin

®

12 hrs)

1 a 2 sprays em cada narina cada 6 hrs

1 a 3 Derivados

Imidazolínicos Nafazolina

2 a 3 sprays em cada narina cada 3 a 4 hrs 1 a 3 Fenilefrina Dosagem Início (min.)

SISTÊMICOS

60 mg cada 4 a 6 hrs 120 mg cada 12 hrs 15 a 30 Pseudoefedrina

Descongestionantes nasais

Descongestionantes nasais tópicos

Rinite medicamentosa

α-agonista vasoconstrição edema e congestão

congestão Rinite medicamentosa hipoxemia

vasodilatação

• Tópico congestão rebote

Descongestionantes

Tópico

• Efeitos colaterais

– Depressão, hipertensão e arritmias – Ressecamento de mucosa, paralisia ciliar – Espirros

– Anosmia

– Cefaléia, náusea, vômito

– Hipertensão transitória, bradicardia, sedação (nafazolina)

(10)

Descongestionantes

Contra-indicações

„ Hipersensibilidade; „ Gestantes;

„ Pacientes que utilizam drogas inibidoras da MAO

(Ç NT na fenda)

„ Hipertensos „ Cardiopatas „ Diabetes „ Hipertiroidismo

„ Hipertrofia da próstata e glaucoma (evitar retenção

de líquido)

Descongestionantes

• È Congestão

• Têm pouco efeito sobre: – prurido

– rinorréia – espirros

• Melhoram índices de hipopnéia nos roncadores crônicos

Antidegranulantes

• Cromoglicato de sódio, nedocromil;

• Inibem a degranulação mastocitária;

• Profilaxia da rinite alérgica:

– resposta máximo em 1 a 2 semanas

– 1 gota em cada narina 4 a 6 x ao dia

– limpar a narina antes

– pode não funcionar quando há pólipos nasais

Corticosteróides nasais

• Medicamentos preventivos de uso crônico;

• È inflamação, È produção de muco;

• Podem ser descongestionantes;

• Na presença de excessiva secreção nasal ou edema de mucosa usar vasoconstritor nasal nos primeiros 2 a 3 dias de terapia;

Corticosteróides

Nasais

– Fluticasona– Flixonase®, Plurair® – Budesonida– Busonide®

– Beclometasona- Beclosol® spray nasal – Triamcinolona 3%– Nasacort® – Mometasona– Nasonex® (32mcg, 50mcg, 64mcg). Oral – Prednisona – Prednisolona

> de 6 anos

Corticosteróides tópicos

Úteis na diminuição de sintomas de:

– Rinite:

· Pacientes com polipose, · Rinite de gravidez,

· Edema pós-operatório nasal, · Rinite medicamentosa.

(11)

Corticosteróides nasais

• Vantagens

– Mais eficazes que antihistamínicos orais e cromoglicato local; – Reduzem todos os sintomas nasais.

• Desvantagens – Início lento de ação; – Uso deve ser regular; – irritação/sangramento nasal;

– Possível efeito sistêmico em cçs.

Antimuscarínicos

• Brometo de Ipratrópio- gotas nasais-

0,03-0,06%

• Controle da Rinorréia:

– Efeito máximo em 4 semanas

– Não existe rebote

• Efeitos colaterais:

– Epistaxe, secura da mucosa e irritação em

70% dos pacientes.

Efeitos das drogas no tratamento

dos sintomas de rinite alérgica

++

+++

+++

+++

Corticóides orais

+

++

+++

+++

Corticóides Topicos

-+++

-Brometo de Ipratrópio

-

+/-++

+++

Antihistamínicos orais

-+++

-Descongestionantes tópicos

-

+/-+

+

Cromoglicato de sódio Anosmia Obstrução Nasal Rinorréia Prurido nasal e espirro

Sinusite

• Inflamação e/ou infecção dos Seios Maxilares, Seios Frontais, Seios Etmoidais e Seio Esfenoidal

Sinusite

9 Constitui uma inflamação de um ou mais seios da face (normalmente estéreis), que pode ou não ser resultado de uma infecção bacteriana, fúngica, viral, por pólipos, doença de refluxo ou alérgia.

Snusite aguda ou

Rinossinusite

• Associada com gripes e resfriados

• Raramente ocorre sem a presença conjunta de rinite •Gotejamento pós-nasal

• Tosse • Dor de cabeça

• Dor nos seios paranasais • Secreções esverdeadas

(12)

DIAGNÓSTICO

„

A suspeita de uma rinossinusite

bacteriana deve ocorrer quando os sintomas

de uma IVAS viral piorarem após o 5º dia ou

persistirem por mais de 10 dias.

Sinusites - causas

• Locais

- Infecções virais de VAS . Vírus, bactérias e fungos

- Alergia e Irritantes locais . Sintomas crônicos e recorrentes . Pouca rinorréia purulenta . Apresenta prurido e espirros

• Sistêmicos - Imunodeficiência - Fibrose cística - Bronquiectasia - Síndrome de cílios imóveis

Sinusites – fatores

predisponentes

• Locais

- Super uso de descongestionantes nasais tópicos - Desvio de septo - Hipertrofia de Adenóide - Pólipos nasais - Tumores - Fumo - Natação - Barotrauma - Infecções dentais

Princípios importantes

¾

Rinossinusites bacterianas e virais são difíceis de diferenciar.

- Bacteriana – sintomas de rinossinusite que duram 7 dias ou mais que têm dor maxilar ou sensibilidade dolorosa na face ou dentes (especialmente quando unilateral) e secreções nasais purulentas

¾

Crianças: rinorréia e tosse > 10-14 dias ou sinais e sintomas mais severos – tem > 39ºC ou dor ou edema facial – usar ATM

Tratamento Sintomático

►40-60% cura espontânea (viral)

►Salina Intranasal ►Antimicrobianos ►Antihistamínicos H1 ►Descongestionantes nasais ►Antidegranulantes – cromoglicato ►Corticosteróides tópicos ►Antimuscarínicos

Antimicrobianos na

sinusite

Â1ª escolha: Amoxicilina

 2ª escolha (senão melhorar em 72 horas ou em pacientes que receberam ATM nas 4 a 6 semanas)

- Sulfametoxazol + trimetropim - Amoxicilina c/ clavulonato - Cefalosporinas

- Macrolídeos (azitromicina, claritromicina) - Quinolonas – não usar em crianças

(13)

Antimicrobianos na

sinusite

„ Em rinossinusites leves ou moderadas: Amoxicilina 7 a 10

dias (90% dos casos).

„ Apesar de níveis crescentes de resistência bacteriana, a

associação sulfametoxazol-trimetoprim pode ser utilizada em casos leves ou moderados (80 a 90 % dos casos);

„ Amoxicilina em associação com o ácido clavulânico ou uma

cefalosporina de segunda (cefaclor e cefprozil) ou terceira geração (cefpodoxima proxetil) por 7 a 14 dias (50 a 60% dos casos);

„ Novos macrolídeos (azitromicina e claritromicina) e

quinolonas mais recentes (levofloxacino, gatifloxacino, moxifloxacino) em adultos podem também ser utilizados (70 a 80% dos casos);

TOSSE E SEU

TRATAMENTO

Tosse

¾

Importante mecanismo de defesa na retirada

de secreções e material estranho;

¾

Complicações: síncope, incontinência,

hernias abdominais;

¾

Importante fator de disseminação de

infecções.

Etiologia da Tosse

Causas

• Aguda

- IVAS viral, pneumonia, ICC • Sub aguda

- Pós-infecciosa, sinusite bacteriana, asma • Crônica

- Gotejamento pós-nasal, asma, RGE, medicamentos - Inibidores da ECA, Beta-bloqueadores

Aguda < 3 semanas

Sub-Aguda 3 – 8 semanas Crônica > 8 semanas

(14)

Tosse

– Refluxo Gastroesofágico (RGE)

• Irritação de receptores de VA superiores ou

aspiração de conteúdo gástrico;

• Mecanismo reflexo vagalmente mediado,

secundário a presença de ácido no esôfago

distal.

RGE

¾Dieta pouca gordura ¾3 refeições ao dia

¾Evitar comer ou beber antes de dormir ¾Elevar cabeceira do leito

¾Medicamentos – Anti-H2 – Inibidores de bomba – Pró-cinéticos

Tosse - Tratamento

Tratamento Definitivo

– Dependente da causa determinante

Considerações:

ÂEliminação de agentes exógenos (fumo, IECA) ou desencadeadores endógenos (secreções, RGE): efetivo se o precipitante for identificado

ÂTratar infecções respiratórias.

Tosse - Tratamento

Afecções respiratórias

►Broncodilatadores para obstrução reversível de Via Aérea (VA)

►Corticóides inalados para bronquite eosinofílica ►Fisioterapia torácica e outros métodos para mobilizar secreções em bronquiectsias

►Tratamento de tumores pulmonares ou doença pulmonar intersticial

(15)

Tosse - Tratamento

Tosse crônica, não esclarecida

Abordagem empírica tanto com propósitos diagnósticos como terapêuticos.

Antihistamínico-H1, descongestionante ou ipratrópio nasal para gotejamento pós nasal

Se inefetivo tratar como asma e após RGE

Tosse aguda

• Em pacientes com tosse aguda e produção de muco sugestivo de bronquite aguda

• A ausência dos seguintes sinais reduz a possibilidade de pneumonia suficientemente para eliminar a necessidade de radiografia:

(1) Frequência cardíaca > 100 bats/min; (2) frequência respiratória > 24 rpm; (3) temperatura corporal > 38°C.

Tosse crônica em crianças

.

Bronquite

.

Asma

.

RGE

.

Gotejamento pós nasal

.

Tosse pós infecção

Tosse crônica em adultos

Â

Síndrome de tosse de via aérea superior

Â

Asma

Â

RGE (segunda maior causa em idosos)

Â

Bronquite eosinofilica não asmática

Diagnóstico

ÂÉ fumante

ÂToma IECA

ÂEscarro purulento

ÂTosse noturna

com sibilância ou

não- asma ou ICC

ÂSensação de

gotejamento pós

nasal?

ÂDor facial ou dor de

dentes

ÂSensação de

queimação na

garganta

ÂHistória de perda

de peso

ÂAlto risco para

exposição a TB

Diagnóstico

►Raio x tórax

►Tomografia de seios da face

►Espirometira e teste de metacolina

►Monitorização de pH

(16)

Antitussígenos

(sedativos da tosse)

Antitussígenos

• Tosse irritativa, não produtiva

CODEÍNA (Setux®, codelasa®)

- 3 metil-éter da morfina.

- Eleva o limiar do centro da tosse.

-Analgésico e sedativo (fraco)

-Dose: 10- 20 mg/dose 4-6 x

-Dose analgésica: 30 mg ou mais

-Efeitos colaterais opióides

-Dependência e depressão respiratória

Antitussígenos

DEXTROMETORFANO (Helifenicol®, Silencium®)

„ Aumentam o limiar e latência do centro da tosse

(alívio sintomático).

„ Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, diarréia, sonolência, tonturas

„ Em doses elevadas: euforia, torpor, incoordenação da marcha.

„ Em doses habituais não causa DR „ Dose usual: 10-30 mg 4-6 vezes/dia

Antitussígenos

CLOBUTINOL (Silomat®)

„ Indicação: tosse intensa, irritativa e seca „ Agente de ação Central

„ Efeitos colaterais: náusea, vômito, desconforto

abdominal, taquicardia leve, agitação, sonolência, tonturas, hipertonia, convulsões

„ Não produz depressão respiratória

„ Contra-indicado em: toxicomania, cardiopatas e

convulsões não controladas.

Antitussígenos

CLOPERASTINA (Seki®)

„

Ação central (não narcótico), anti-H1

periférico

„

Dose: 30 mg a noite e 15 mg pela manhã

„

Efeitos colaterais mais comuns:

xerostomia e sonolência

Antitussígenos

DROPROPIZINA (Atossion®, Ecos®, Flextoss®, Neotoss®, Vibral®)

„ Ação periférica, sem ação narcótica ou mucolítica „ Dose: 30 mg 3-4 x ao dia

„ Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, sonolência,

depressão respiratória, broncoespasmo, taquicardia, hipotensão ortostática.

„ Contra-indicação: asma e broncoespasmo, Ins.

Resp., hipotensão, menores de 3 anos. LEVODROPROPIZINA (Antux®, Zyplo®)

(17)

Mucolíticos e

expectorantes

Opções terapêuticas no manejo de

Tosse produtiva

¾

Vapor de água, Nebulização com salina

¾

Fisioterapia

¾

Muco purulento

– Antibióticos

– Drenagem postural

– Fisioterapia

Secreção brônquica

Produção da secreção brônquica:

- até 100 ml em 24 horas

Composição:

- mucopolissacarídeos,

mucoproteínas,

proteínas,

gorduras,

água, eletrólitos

Secreção brônquica

Responsáveis pela produção:

- Células mucosas e epiteliais da

superfície mucosa, glândulas

submucosas, vasos sanguíneos

Duas camadas:

- SOL: mais interna, mais fluida;

onde os cílios se movimentam

- GEL: viscosa; fixa partículas

Depuração mucociliar

FATORES QUE FAVORECEM:

- Broncodilatação

- Drenagem postural

-

Hidratação adequada para evitar

ressecamento das secreções

- Nebulizações com soro fisiológico ?

- Mucolíticos/expectorantes ??

MUCOLÍTICOS

Bromexina (Bissolvon®) e Ambroxol (Mucovit®, Mucovit®)

„ O ambroxol é derivado da bromexina.

„ Mucolítico e redutor da viscosidade e adesividade do

muco

„ Mecanismo de ação: liberação de enzimas

lisossômicas que degradam os muco-polissacarídeos.

„ Náuseas, vômitos, diarréia e outras manifestações

(18)

MUCOLÍTICOS

N-ACETILCISTEINA (Fluimucil®)

„ Mecanismo de ação: grupos sulfidrílas rompem

pontes dissulfetos das mucoproteinas

„ Vias de administração: oral, inalatória e injetável „ Efeito antioxidante

„ Outras indicações:

- intoxicação pelo paracetamol

- prevenção da nefrotoxidade de contrastes radiológicos

MUCOLÍTICOS

CARBO-CISTEINA (Mucolitic®, Mucofan®)

„ Mucolítico e expectorante (dispensável-placebo) „ Dose: 250 a 750 mg por dose 3 x ou 5 a 15 ml do

xarope adulto

„ Efeitos colaterais: Náuseas, diarréia, dor epigástrica,

sangramento no TGI, tonturas, insônia, cefaléia, errupções cutâneas, palpitação e hipoglicemia leve.

„ Contra-indicado: úlcera gástrica e RN.

EXPECTORANTES

IODETO DE POTÁSSIO

-- O íodeto age como irritante das terminações parassimpáticas gástricas, estimulando o reflexo da tosse e ao mesmo tempo aumenta o volume de secreções brônquicas, salivares, lacrimais, nasal.

Doses: 300 mg 3 a 4 vezes por dia. Efeitos colaterais:

- Náuseas, vômitos, anorexia; - Rinite, lacrimejamento, conjuntivite;

- Aumento de volume das glds salivares (caxumba iódica); - Alergia: erupção urticariforme até reações bolhosas graves, c/ febre; - suprime função tireoideia e diminui a vascularização da tireóide

(utilizada no pré-operatório de cirurgias de tireóide e no tratamento de crise tireotóxica).

EXPECTORANTES

GUAIFENESINA (Xarope Vick®,

Trasnpulmin®)

„

Expectorante (promove aumento da

secreção brônquica por irritação da mucosa

brônquica).

„

Dose: 200 a 400 mg por dose 6 x

„

Efeitos colaterais:

Náuseas, vômitos,

tonturas, cefaléia, errupções cutâneas.

Obrigado!!!!!!!

“Aspirai as alturas e não medis

esforços para alcança-la”

White (escritora americana).

mella@cesumar.br

Referências

Documentos relacionados

NOME: SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO HOSPITAL ALCIDES CARNEIRO. 3) Na nota fiscal ou fatura deverá constar obrigatoriamente o nome do Banco, agência e conta corrente da EMPRESA, para

Ø  Crise – resfriado comum, infecções do trato respiratório, exercícios, emoções, poluente ambiental, agentes farmacológicos (aspirina), antiinflamatórios não

maior será a velocidade reacional. Do mesmo modo, quanto maior for a concentração dos reagentes, maior será a velocidade de formação dos produtos. Com base nessas

Situação 2: CONTATO PRÓXIMO: Pessoa que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal

Os conteúdos das áreas de conhecimento devem estar articulados com as experiências de vida do aluno, problematizando temas relacionados à saúde, sexualidade, vida

O programa Gaussian calcula todos os 3N-6 (para uma molécula não linear) ou 3N-5 (para uma molécula linear) modos normais de vibração e sua interface permite visualizar

Para medir as atitudes dos participantes em relação a aborto provocado foram utilizados três itens da subescala denominada Aborto, que se encontra no nível

A caixa de diálogo Configurações rápidas também fornece acesso à interface de usuário avançada do Dell Display Manager, que é usada para ajustar funções básicas, configurar