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Aula 5 Sistema de Esgotamento Sanitário. Profa. Ma. Luísa Magalhães Araújo

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(1)

Aula 5 – Sistema de

Esgotamento Sanitário

Profa. Ma. Luísa Magalhães Araújo

(2)

Estudos de Concepção – SES tipo separador

Primeiro passo para a implantação de um SEE – PLANEJAMENTO

 Orientação – NBR 9648 (Estudos de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário).

“estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema, organizados de

modo a formarem um todo integrado e que devem ser qualitativamente e quantitativamente comparáveis entre si, para a escolha da

concepção básica”

“melhor opção de arranjo, sob os pontos de vista técnico, econômico e

(3)

Características gerais – NBR 9648

Apresenta como requisitos todas as informações disponíveis a respeito da área de planejamento:

 Geográficas e hidrológicas;

 Demográficas e econômicas (não só dos SES, mas

também de outros sistemas urbanos);

(4)
(5)

 A norma reúne informações necessárias ao estabelecimento de concepções comparáveis e da escolha da concepção básica:

 Sua descrição e apresentação em planta

 Consubstanciando suas dimensões e disposição na área de planejamento.

(6)

Características específicas – NBR 9648

Apresenta as considerações a serem feitas ao delimitar a área de planejamento, considerando as condições naturais do terreno e:

 Vazões de início e fim de plano:

- Correlação com as áreas edificadas ou diretamente pela estimativa da população e sua distribuição espacial;

- Considerando as densidades populacionais nas zonas de

ocupação homogênea (classe residencial, comercial, industrial ou

(7)

A Resolução Conama nº 5/1988, artigo 3º, inciso II, estabelece: “para sistemas de esgotamento sanitário as seguintes obras ficam sujeitas ao licenciamento ambiental”:

• obras de coletores troncos; • interceptores; • elevatórias; • estações de tratamento; • emissários; • disposição final

Com o mesmo objetivo, a Resolução Conama nº 237/1997 – Atividades sujeitas ao Licenciamento ambiental, para SES

anexo 1 - serviços de utilidade estabelece que as obras de implantação de interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário também estarão sujeitas ao licenciamento.

Adicionalmente, a outorga de direitos de uso de recursos hídricos, estabelecida pela Lei nº 9.433/1997, deverá fazer parte do projeto, conforme determinação do órgão outorgante.

Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1988) – caracteriza como crime ambiental a construção, reforma, ampliação, instalação ou operação de empreendimento ou atividades potencialmente poluidoras sem licença dos órgãos ambientais.

(8)

Licenciamento Ambiental

Estudos do meio físico, biótico e antrópico.

Licença Prévia (Lp) – viabilidade técnica, econômica e ambiental

Licença de Instalação (LI) - impactos da instalação, medidas

mitigadoras e compensatórias previstos para a fase de implantação

Licença de Operação (LO) - impactos da instalação, medidas

(9)

Licenciamento Ambiental Simplificada

Res. Conama nº 377/2006 - Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário

(10)

Documentos

(11)
(12)
(13)
(14)

Concepção do Sistema de Esgotamento Sanitário

• IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE FATORES CARACTERÍSTICOS DO SISTEMA MAIS INDICADO • DIAGNÓTICO → SITUAÇÃO ATUAL E FUTURA

• PARÂMETROS BÁSICOS DE PROJETO • PRÉ-DIMENSIONAMENTO

• MELHOR ESCOLHA AMBIENTAL, TÉCNICA E ECONÔMICA

• ESTABELECIMENTO DE DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO

(15)

Partes constituintes do Sistema

REDE COLETORA -

ligação predial, coletores, órgãos acessórios

INTERCEPTOR –

recebe esgoto em pontos determinados e tem a função de evitar o lançamento direto

EMISSÁRIO –

recebe esgoto na extremidade de montante e leva ao destino final

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA -

se necessário

(16)
(17)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios Coletor de esgoto Coletor tronco Coletor predial Coletor predial Ligação predial

Partes constituintes do Sistema

Coletor predial – trecho de tubulação da instalação predial

de esgoto compreendido entre a última inserção das

tubulações que recebem efluentes de aparelhos sanitários e o coletor de esgoto

Ligação/ramal predial - trecho entre o limite do terreno e o

coletor de esgoto;

Coletor de esgoto – tubulação de rede coletora que recebe

contribuição de esgoto dos coletores prediais, em qualquer ponto ao longo de seu comprimento;

Coletor principal – coletor de esgoto de maior extensão dentro

de uma bacia

Coletor tronco – tubulação da rede coletora que recebe

apenas contribuição de esgoto de outros coletores  Órgãos e acessórios – dispositivos fixos desprovidos de

equipamentos mecânicos - poços de visita (PV), tubos de inspeção e limpeza (TIL), terminais de limpeza (TL), e caixas de passagem (CP).

(18)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

– dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos que são construídos em pontos singulares da rede coletora

Finalidade: permitir a inspeção e a desobstrução das canalizações, além de facilitar a manutenção da pressão atmosférica nos tubos, garantindo o escoamento livre.

- poços de visita (PV),

- tubos de inspeção e limpeza (TIL),

- terminais de limpeza (TL),

(19)

Ø A B C D (mm) (m) (m) (m) (m) 150 0,45 0,23 0,53 0,18 200 0,60 0,30 0,60 0,24 250 0,75 0,38 0,68 0,30 300 0,90 0,45 0,75 0,36

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

(20)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

(21)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

(22)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

poços de visita (PV)

Tubulação Balão D E

 150 a 450 mm 1,0 m 1,8 m 2,35 m  500 a 800 mm 1,2 m 2,0 m 2,25 m

(23)

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

Partes constituintes do Sistema

Órgãos e acessórios

poços de visita (PV)

POÇO DE VISITA EM ADUELAS DE CONCRETO ARMADO PRÉ

MOLDADO (PV)

NOTAS

1) Executar chaminé somente quando H for maior que 2,50 m

(24)
(25)
(26)
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(28)

Partes constituintes do Sistema

REDE COLETORA - ligação predial, coletores, órgãos acessórios

INTERCEPTOR – recebe esgoto em pontos

determinados providos de poços de visita (PV) e tem a função de evitar o lançamento direto.

“canalização situada na parte mais baixa da bacia, reúne e conduz o efluente de coletores a ponto de concentração”

SIFÃO INVERTIDO OU PASSAGENS FORÇADAS –

trechos com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água rebaixados (sifões) ou sem rebaixamento

(passagens forçadas).

EMISSÁRIO – recebe esgoto na extremidade de montante e leva ao destino final.

• “tubulação de descarga de uma elevatória ou de uma ETE”

(29)

Partes constituintes do Sistema

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

Se destinam ao transporte de esgoto no nível do nível do poço de sucção das bombas ao nível de descarga de saída do recalque, acompanhando aproximadamente as variações da vazão afluente. Usadas:

Na coleta – quando é necessário elevar o esgoto para permitir a ligação ao coletor de esgoto. Ex: em terrenos com o caimento para o fundo do lote.

Na rede coletora – como alternativa ao

aprofundamento excessivo e antieconômico dos coletores de esgoto

No transporte – Ex: transposição de bacias, em redes novas com cotas inferiores às existentes

No tratamento – para alcançar cotas compatíveis com a implantação da ETE, ou com os níveis do corpo receptor.

(30)

EEE - corte

(31)

Partes constituintes do Sistema

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Conjunto de técnicas associadas a unidades de tratamento, equipamentos, órgãos e auxiliares cuja finalidade é reduzir cargas poluidoras do esgoto sanitário e condicionamento da matéria residual resultante do tratamento.

CORPO RECEPTOR

Qualquer coleção de água natural ou solo que recebe o lançamento de esgoto em estágio final

(32)

 rrrrr

Tipos de traçados da REDE - Transporte

• PERPENDICULAR

• LEQUE

• RADIAL OU DISTRITAL

TIPOS DE

TRAÇADO

DE REDE

(33)

Perpendicular

Tipos de traçados da REDE

Quando os talvegues em direção aos corpos d’água são regularmente espaçados e relativamente próximos,

resultando em coletores troncos de curta extensão.

(34)

Em leque

Tipos de traçados da REDE

Quando a topografia é

bastante irregular, com traçado viário de grandes declives, configurando

diversas sub-bacias de esgotamento divergentes.

(35)

Distrital (radial)

Tipos de traçados da REDE

Quando a topografia apresenta

baixas declividades, e para evitar excessiva profundidade

dos condutos, divide-se a área de projeto em distritos, com pontos de concentração dotados de elevatórias que transportam o efluente para a ETE (arranjo típico de grandes cidades como Santos-SP).

(36)

 rrrrr

Tipos de traçados da REDE - Coleta

• Rede simples/dupla

• Redes com ramais coletivos

• Rede condominial

TIPOS DE

TRAÇADO

DE REDE

coletora

Posição do coletor na seção transversal da via pública – determinada pelo traçado dos coletores-tronco, topografia, largura, usos e tráfego das vias

(37)

INFLUÊNCIA DOS ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE NO SEU TRAÇADO

Orientação do fluxo dos esgotos nos órgãos acessórios

Traçado de rede conforme orientação do fluxo

(38)

LOCALIZAÇÃO DA TUBULAÇÃO NA VIA PÚBLICA

A ESCOLHA DA POSIÇÃO DA REDE EM VIA PÚBLICA DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES: CONHECIMENTO PRÉVIO DAS INTERFERÊNCIAS (GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS, CABOS TELEFÔNICOS E ELÉTRICOS, ADUTORAS, REDES DE ÁGUA, TUBULAÇÃO DE GÁS);

PROFUNDIDADE DOS COLETORES; TRÁFEGO;

LARGURA DA RUA;

(39)

REDE DUPLA

VIAS COM TRÁFEGO INTENSO:

VIAS COM LARGURA ENTRE OS ALINHAMENTOS DOS LOTES IGUAL OU SUPERIOR A 14M PARA RUAS ASFALTADAS, OU 18M PARA RUAS DE TERRAS;

VIAS COM INTERFERÊNCIAS QUE IMPOSSIBILITEM O ASSENTAMENTO DO COLETOR NO LEITO CARROÇÁVEL, OU QUE CONSTITUAM EMPECILHO À EXECUÇÃO DAS LIGAÇÕES PREDIAIS.

14 m - ruas asfaltadas 18 m - ruas “de terra”

(40)

REDE SIMPLES

MAIS ECONÔMICA, UTILIZADA QUANDO NÃO OCORRE NENHUM DOS CASOS CITADOS ANTERIORMENTE OS COLETORES SERÃO LANÇADOS NO EIXO CARROÇÁVEL, OU NO TERÇO DO LEITO CARROÇÁVEL

(41)

OUTROS FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DA

REDE DE COLETORES

PROFUNDIDADES MÁXIMAS E MÍNIMAS

INTERFERÊNCIAS

APROVEITAMENTO DE CANALIZAÇÕES EXISTENTES

PLANOS DIRETORES DE URBANIZAÇÃO

(42)

• Passeio → 2,0 a 2,5 m

• Eixo ou terço → 3,0 a 4,0 m

• Coletores situados abaixo de 4,0 m → projetar coletores auxiliares

para receber ligações prediais

Máximas

Proteção da tubulação • Permite a ligação predial

Mínimas

Leito → 0,90 m - tráfego de veículos

Passeio → 0,65 m – tráfego de pessoas

Norma

(43)

PROFUNDIDADES DOS COLETORES

Redes com ramais coletivos

Conduz a rede principal por apenas algumas ruas; nas quadras contíguas são construídos os ramais coletivos nos passeios (h=0,65m DN 100). Os ramais coletivos devem ter no

máximo comp. de ~200m.

Redes condominial (profundidade mínima de 0,30 m)

Estabelecer condomínios entre moradores de uma

mesma quadra e, construir internamente aos lotes (frente ou fundo) rede de ramais interligados, com caixa de

inspeção em cada lote (contribuições domiciliares). Rede

(44)

• Passeio → 2,0 a 2,5 m

• Eixo ou terço → 3,0 a 4,0 m

• Coletores situados abaixo de 4,0 m → projetar coletores auxiliares para receber ligações prediais

Proteção da tubulação • Permite a ligação predial Leito → 0,90 m - tráfego de veículos

Passeio → 0,65 m – tráfego de pessoas

(45)

Ainda sobre o traçado das redes...

Aponte o motivo de não

(46)

Ainda sobre o traçado das redes...

Aponte o motivo de não

(47)
(48)
(49)
(50)
(51)

Projeto da Disciplina - Projeto Básico

Memorial descritivo

• descrição sucinta do município ou localidade, inclusive principais

atividades econômicas e equipamentos sanitários urbanos com suas respectivas áreas de abrangência;

• condições sanitárias atuais; índices estatísticos de saúde; ocorrências de

moléstias de origem hídrica;

• concepção da obra, incluindo a justificativa da alternativa técnica

adotada, bem como a forma de execução de cada etapa ou fase da obra projetada;

• projeção da população urbana baseada em métodos matemáticos,

(52)

Projeto da Disciplina - Projeto Básico

Memorial de cálculo

Os critérios e parâmetros de projeto a serem utilizados, listados a seguir, deverão ser considerados, devidamente justificados:

• grau de atendimento no período de projeto;

• detalhamento dos cálculos, das quantidades dos serviços, inclusive dos

materiais, de acordo com os quantitativos da Planilha Orçamentária;

• quanto à rede coletora, apresentar o estudo de traçado da rede;

pré-dimensionamento hidráulico-sanitário das tubulações; identificação de tubulações, peças e acessórios (definição do material);

(53)

Projeto da Disciplina - Projeto Básico

Plantas

Verificação básica:

• material gráfico completo e suficiente;

• planta da cidade ou do município com a localização da área de planejamento do sistema;

• planta do sistema de esgoto sanitário existente;

• a planta baixa deverá apresentar indicação de cotas e dados relevantes do projeto;

• planta de cortes do pré-dimensionamento hidráulico das partes construtivas do sistema; - Apenas de trecho da rede

• rede hidráulica com diâmetros de tubulações e demais dispositivos localizados;

(54)

PARÂMETROS LIMITES E VALORES DE PROJETO

População (P, hab)

Coeficiente de retorno (C)

Taxa per capita (q, l/hab/dia)

(55)

Etapas para o dimensionamento

Cálculo da vazão de início e fim de plano

Cálculo da taxa de contribuição de início e fim de plano

Vazão mínima: 1,5L/s

Diâmetro mínimo: 100mm (150mm)

Declividade mínima (Qi)

Lâmina d’água máxima: 75% do diâmetro

Referências

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