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ADRIELE SOUZA PRASS, Localização de jazidas através do SIG

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Academic year: 2021

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Localização de jazidas através do SIG

Location of deposits through GIS

Adriele Souza Prass 1, Ana Elza Dalla Roza 2

Resumo: A laterita, mais conhecida como cascalho, vem sendo cada vez mais utilizada para a realização de obras em pavimentação. Isso se dá ao fato de ser um material comum e de facíl acesso na região estudada, além de apresentar bons resultados para esta finalidade. Uma forma de identificação dessas áreas é a criação e utilização de um mapa de localização de jazidas realizado por ferramentas SIG. Foi aplicada 2 cenas do satelite Landsat 8 ao qual foram utilizadas 4 bandas, sendo 3 delas multiespetrais e 1 pancromática, onde trabalhou-se na composição dessas imagens para a obtenção de uma única imagem que cobrisse toda a área de estudo, as coordenadas utm utilizadas para a representação das jazidas existentes cadastradas no DNPM foram retiradas do site do SIGMINE. Após a geração deste mapa, foi possível obter a classificação da superfície do município de Sinop-MT juntamente com o posicionamento das jazidas legais. Através deste estudo foi possível analisar que a falta de homogeniedade nas cores dos solos dificultou na comparação da classificação com as jazidas existentes, porém, essas imagens podem vir a servir como indicativo da provavél localização deste material.

Palavras-chave: Laterita; Jazidas; SIG.

Abstract: Laterite, better known as gravel, has been increasingly used for paving works. This is due to the fact that it is a common and easily accessible material in the region studied, besides presenting good results for this purpose. One way of identifying these areas is the creation and use of a site map by GIS tools. Two scenes from the Landsat 8 satellite were applied and 4 bands were used, 3 of them multispectral and 1 panchromatic, where we worked on the composition of these images to obtain a single image that covered the entire study area, the utm coordinates used. for the representation of the existing deposits registered in DNPM were taken from the SIGMINE website. After the generation of this map, it was possible to obtain the surface classification of the municipality of Sinop-MT along with the positioning of the legal deposits. Through this study it was possible to analyze that the lack of homogeneity in the colors of the soil made it difficult to compare the classification with the existing deposits, however, these images may serve as indicative of the probable location of this material.

Keywords: Laterite; Deposits; GIS.

1Introdução

Os minerais constituem uns dos bens mais expressivos para o desenvolvimento econômico e social de um país. Estes bens devem ser controlados pelo Estado, que deve atuar para racionalizar a sua utilização e preservá-lo, já que podem causar impacto no modo de vida e desenvolvimento da sociedade (MARTINS, 2012).

Na Engenharia Civil os minerais utilizados recebem o nome de agregados. Esses agregados são formados de materiais granulares, sem forma e volume definidos, de dimensões e propriedades determinadas para uso em obras de engenharia civil (LA SERNA e REZENDE, 2009). Tais bens encontram-se à disposição na natureza, podendo ser apropriados por qualquer pessoa. Sendo assim, a exploração desses minerais tenderia a ser excessiva, e poderia causar impactos altamente nocivos à sociedade (MARTINS, 2012). Para minimizar esses impactos é de responsabilidade do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM (atual Agência Nacional de Mineração – ANM) o controle e fiscalização das atividades do setor mineral em todo o território nacional, de acordo com o código de mineração (MME, 20??).

A busca por informações atualizadas referentes às áreas dos processos minerários cadastrados no DNPM é efetuada pelo Sistema de Informações Geográficas da Mineração – SIGMINE, desenvolvido pela coordenação e Geoprocessamento CGEO/CGTIG.

Essas informações são georreferenciadas e apresentadas por mapas digitais. Os dados do DNPM oferecidos pelo SIGMINE são atualizados diariamente, apresentando a defasagem de um dia (DNPM, 2015). Neste contexto a utilização de um Sistema de Informação Geográfica para a elaboração de um mapa de identificação de jazida torna o processo mais eficiente e rápido já que existem softwares neste segmento como o TerraView e Qgis que são disponibilizados gratuitamente e de fácil manuseio. Segundo Ferreira e Crispim (2016), o acesso às informações e dados geográficos por imagens de satélite se tornou mais fácil. Isso se dá pelo avanço das técnicas de Sensoriamento Remoto, investimento e parcerias entre o – INPE e órgãos de pesquisas de outros países.

Com o fácil acesso as imagens obtidas de satélites citada anteriormente, juntamente com o modelo de elevação é possível realizar o levantamento de dados necessário para a formação de um mapa de jazidas. 2 Fundamentação teorica

2.1Origem e formação dos solos

A denominação solo tem significados diferentes em várias áreas de estudo. Contudo, na engenharia o mais utilizado se refere ao material transportado e a ação de intempéries das rochas, sendo um material possível de ser escavado com máquinas de pequeno porte ou equipamentos manuais (ABITANTE, 1997).

A formação do solo acontece através da intemperização das rochas. Assim os minerais originais sofrem alterações, ganhando novas propriedades

1Graduanda, UNEAMAT, Sinop, Brasil,

prassadriele@gmail.com

2 Mestre, Professora, UNEMAT, Sinop, Brasil,

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químicas e físicas e, ao final do processo, transforma a rocha em um material designado por solo (REIS, 2004). De acordo com Lepsch (2002), a instabilidade dessas rochas quando expostas às condições de pressão, juntamente com a variedade na composição mineral, umidade e temperatura diferentes ao meio onde se originaram, provocam diversas rachaduras, assim proporcionando por meio das águas e dos organismos que adentram às mesmas, o intemperismo químico. A decomposição dessas rochas acontece de maneira mais intensa em regiões com predominância de altas temperaturas e umidades.

Segundo Reis (2004) o processo de intemperismos nas rochas, acontece principalmente no sentido da superfície ao interior do maciço rochoso, expondo uma s e de horizontes com diversos níveis de intemperização. Aos materiais originados pela intemperização in situ e sem ocorrência de transporte atribui-se o nome de residuais. A figura 1 mostra detalhadamente o esquema de formação dos solos a partir da intemperização da rocha.

Figura 1 - Esquema de formação dos solos Fonte: (REIS, 2004).

Os solos residuais são aqueles originados da decomposição e alteração das rochas in situ. A sua formação depende do tipo e da composição mineralógica da rocha que lhe deu origem. Todos os tipos de rocha formam solo residual (DNIT, 2006). A tabela 1 apresenta alguns exemplos de decomposição de rochas.

Tabela 1 - Decomposição de rochas.

Tipo de rocha Composição mineral Tipo de solo Composição Basalto Plagioclásio Piroxênios argiloso (pouca areia) Argila

Quartzito Quartzo Arenoso Quartzo

Filitos micas

(sericita) Argiloso Argila

Fonte: adaptado DNIT (2006)

2.2 Solos tropicais

Devido ao processo de laterização, os solos tropicais podem apresentar comportamentos distintos, associados com seu comportamento mecânico e hidráulico. Esse processo ocorre em regiões tropicais úmidas onde os cátions básicos são lixiviados, com

consequente concentração residual de óxidos de ferro e de alumínio (SANTOS, 2006).

Uma grande parte do território brasileiro encontra-se na região tropical quente e úmida. Essa zona climática gera como consequência um extenso manto de intemperismo nos maciços rochosos (GUIMARÃES et al., 2015). Os solos dessa região possuem características peculiares, apresentando uma composição mineralógica diferenciada devido às condições geológicas às quais são formadas, assim surgindo a necessidade de estudos sobre o seu comportamento (ARAÚJO e NETO, 2014). Nos solos tropicais as variações mineralógicas encontradas são maiores que em solos de outras regiões (VILLIBOR e NOGAMI, 2009). Na figura 2 é possível visualizar a classificação do clima do Brasil.

Figura 2 - Climas do Brasil: Classificação de Koppen Fonte: (Cardoso,2017)

Segundo Nogami e Villibor (1995) os solos tropicais se destacam em duas grandes classes: os solos lateríticos e os solos não lateríticos (saproliticos). É possível visualizar essas classes encontradas nas regiões tropicais na figura 3.

Figura 3 - Designação genéticas geral das camadas de solo, nas regiões tropicais.

Fonte: (VILLIBOR e NOGAMI, 2009)

Villibor et al. (2009) dizem que, segundo dados geológicos, pedológicos e climáticos, os solos lateríticos encontram-se em regiões de quase todo os estados brasileiros, conforme mostra a figura 4.

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Figura 4 - Ocorrência de solos de comportamento Laterítico no território Brasileiro

Fonte: (VILLIBOR et al, 2009)

Segundo Santos (2006), a fração argila dos solos lateríticos é constituída fundamentalmente de argilos-minerais do grupo das caulitas e de hidróxidos e óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio. Esses componentes quando combinados são responsáveis pela produção de agregações estáveis em presença de água, isso se dá pelo recobrimento dos argilos-minerais pelos hidróxidos e óxidos hidratados que reduzem a capacidade de absorção de água e atuam como agentes cimentantes naturais entre as partículas. Os latossolos segundo a visão pedológica são os solos desenvolvidos mais antigos da crosta terrestre. Por ser um solo altamente intemperizado apresentam poucas diferenças entre os horizontes. As argilas têm sua atividade enfraquecida devido ao intemperismo (RESENDE, et al. 2002). Esses solos são encontrados em regiões tropicais. Apesar dos altos teores de argila apresentados, tem o comportamento, similar aos solos arenosos, em termos de retenção de água, já que apresentam argilas de baixa atividade (caulinita e sesquióxidos), com estrutura microgranular que os torna altamente porosos (TAVARES, et al. 2008). Para Nogami e Villibor (1995), os latossolos apresentam importantes características de interesse geotécnicos, sendo elas solos de grande espessura podendo atingir dezenas de metros, pouca diferenciação de horizontes, as cores predominantes variam de vermelha, amarela e marrom, o solo possui elevada porosidade e permeabilidade geralmente com agregação bem desenvolvida, dispõe de variedade granulométrica das argilas até areia argilosa. Em decorrências das variações encontradas este solo possui alguns grupos pedológicos, são eles: Latossolo Roxo, Latossolo Vermelho-Escuro e Latossolo Vermelho-Amarelo.

2.3 Classificação do solos de Sinop – MT

No município de Sinop – MT o tipo de solo predominante, segundo Teixeira (2006), é o latossolo vermelho-amarelo o qual apresenta avançado estágio de intemperismo, resultando na predominância de minerais de argila.

A pesquisa realizada por Silva (2003) relatou a ocorrência de solo LA’ –LG’ e LG’, segundo ensaio MCT executado em amostras retiradas dos solos da cidade.

O trabalho apresentado por Simione e Crispim (2011) mostrou, através da classificação AASTHO-TRB, que o solo de Sinop é do tipo A-4, caracterizado como um material silto-argiloso que possui comportamento insatisfatório para o subleito quando levado em consideração o ensaio de CBR para tal determinação. Dalla Roza (2018) analisou 8 solos da cidade de Sinop perante a classificação MCT, obtendo amostras classificadas como LG’ e NG’. A autora também avaliou o comportamento mecânico dos solos de subleito e 1 solo de jazida (conhecido regionalmente como cascalho e na literatura mencionado como laterita), obtendo bons resultados para a utilização destes materiais como base e sub-base de pavimentos para baixo volume de tráfego, quando dimensionados pelo método de dimensionamento mecanístico empírico.

2.4 Jazidas de materiais granulares

2.4.1 Laterita

O termo laterita na engenharia rodoviária brasileira, refere-se aos pedregulhos lateriticos, conhecidos também como piçarras ou cascalhos lateriticos (GUIMARÃES, et al. 2015). A nomenclatura adotada pela Associação Internacional de Mecânica dos Solos - ISSMFE considera laterita como “um material natural, típico da região tropical úmida que contém uma grande porcentagem de grãos na fração pedregulho na forma de concreções, todas constituídas essencialmente de óxidos hidratados de ferro ou alumínio” (ISSMFE, 1985

apud GUIMARÃES et al., 2015).

A denominação “laterita” segundo Espindola e Daniel (2008) tem sido utilizada para designar depósitos residuais endurecidos oriundos do intemperismo de rochas e materiais superficiais em alteração, localizados em posições variadas do relevo.

Pesquisas realizadas por Espindola e Daniel (2008) apontam que quando a laterita se encontra em grandes profundidades, evidenciam um alto grau de evolução, grau de saturação em base baixo, com mineralogia dominada pela caulinita, além de uma baixa relação silte/argila. Entretanto, quando a laterita está disposta nas proximidades da superfície, acaba afetando as condições de escoamento superficial e percolação da água.

As lateritas têm apresentado grande participação em obras de pavimentação, fazendo com que sua exploração cresça, sendo assim, se faz necessário a regulamentação e fiscalização dessas jazidas, que é de responsabilidade do Departamento Nacional de Produção Mineral.

2.5 Regulamentação de jazidas

No Brasil a atividade de extração mineral é regulamentada principalmente pelo Código de Minas, definido pelo Decreto-lei 227 de 28 de fevereiro de 1967, juntamente com as alterações que foram incluídas por diversas leis posteriores (SILVEIRA et al., 2012).

As extrações de materiais de construção precisam estar de acordo com leis federais, estaduais e municipais. A não obediência das leis pode levar a prejuízos ambientais irreparáveis, consequentemente,

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levando os mineradores a cometer crimes e serem punidos por eles (VALEC, 2010). Segundo Mechi (1999) para que a extração esteja de acordo com a legislação se faz necessário, a atuação do poder público, por meio do: Ministério de Minas e Energia – MME, Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –IBAMA, Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBCP, Ministério do Exército – ME, Ministério do Trabalho e da Saúde, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, assim como todos os órgãos de saúde, segurança e meio ambiente vinculados ao estado e município.

Para que uma jazida seja regularizada é necessário que a pessoa responsável por ela obtenha o licenciamento, a retirada desse licenciamento deve seguir algumas etapas representadas no fluxograma abaixo.

Figura 5 – Fluxograma de Regularização de Jazidas Fonte: acervo pessoal, 2019.

Para a utilização dos materiais extraídos das jazidas nas camadas de base e sub-base dos pavimentos, há a necessidade de serem executado estudos, com o intuito de identificar, determinar as características e selecionar os materiais das jazidas a serem empregados (ZICA, 2010).

As Normas Reguladoras de Mineração – NRM têm como objetivo regularizar o uso racional das jazidas, considerado as condições de operação, de segurança e de proteção ao meio ambiente. É indispensável a realização de avaliações e determinação da viabilidade do seu aproveitamento econômico. A execução de trabalho em campo e laboratório se torna essencial. Assim são necessários averiguações como: levantamentos geológicos em escala conveniente, estudos dos afloramentos e suas correlações, levantamentos geofísicos e geoquímicos, aberturas e escavações visitáveis e execução de sondagens no corpo mineral, amostragens sistemáticas, análises físicas e químicas das amostras e dos testemunhos de sondagens, ensaios geometalúrgicos e de

beneficiamento dos minérios ou das substâncias minerais úteis, e acompanhamento de lavra (DNPM, 2016).

Além das normas reguladoras de mineração, o DNPM disponibiliza através do google Earth as delimitações das jazidas, assim como, dados do processo de cadastramento, conforme mostra a figura 6.

Figura 6 - Delimitação e dados do cadastro de jazidas no DNPM

Fonte: GOOGLE EARTH, 2019.

A análise destas imagens pode servir como ferramenta importante para a identificação de jazidas de exploração, tanto para uso da engenharia, quanto para os orgãos fiscalizadores ( verificando se a exploração está sendo feita dentro do limite especificado no licenciamento obtido pelo DNPM).

2.6 Sistema de informação geografica – SIG

O geoprocessamento é um conjunto de tecnologias destintas à coleta e tratamento de informações espaciais, dispondo como uma das suas formas de processamento, armazenamento e divulgação o SIG. Todavia, a extrapolação cartográfica no uso dessas ferramentas, faz com que a troca de diversas informações obtidas e desenvolvidas, seja através de mapas, dados socioeconômicos ou estatísticos (SOUZA e JÚNIOR, 2004).

O Sistema de Informação Geográfica tem a habilidade de armazenar relações topológicas entre objetos geográficos, com dados tubulares (alfanuméricos), englobando diversas informações tanto demográficas como socioeconômicas. O SIG está ganhando cada vez mais espaço pelo fato de constituir uma plataforma sobre o qual pode - se desenvolver novas técnicas e métodos de planejamento territorial (SILVA et al., 2004).

2.6.1 Utilidades do SIG

O SIG vem se desenvolvendo cada vez mais, com esse sistema é possível obter informações geográficas importantes como: Informação sobre locais na superfície da terra, conhecimento sobre o que está em uma determinada localização, localização de todos os edifícios de uma cidade, informação sobre cada árvore em uma determinada área (FERREIRA, 2006). Ferreira (2006) cita em seu trabalho que, são várias as possibilidades de aplicação deste sistema de

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informação, já que todas as atividades humanas são desenvolvidas em localidade geográfica. Algumas aplicações citadas pelo autor são:

- As companhias de gestão de infraestruturas, (eletricidade, água, esgoto, entre outras) estes tipos de companhia podem utilizar o SIG para se manter informado sobre o posicionamento geográficas dos consumidores, equipamentos e atividades;

- Empresa responsável por rodovias utilizam esse tipo de sistema para armazenar informações sobre o estado da pavimentação, além de manter um cadastro de toda a sinalização e analisar dados de acidentes; - Agropecuária: utiliza mapas e imagens detalhadas, para planejar o plantio, a aplicação de insumos agropecuários e ainda, planejar a colheita, além de analisar e realizar a previsão de safra;

- Setor florestal: o SIG pode ser aplicado ao manejo de árvores, com vistas à extração sustentável de madeira. 2.6.2 Landsat 8

A série Landsat iniciou-se na segunda metade da década de 60, dedicando-se exclusivamente para observações dos recursos naturais terrestres. Inicialmente essa missão era chamada Earth

Resources Technology Satellite – ERTS e passou a se

chamar Landsat em 1975. A missão foi gerenciada pela

National Aeronautics and Space Administration

NASA e pela United States Geological Survey – USGS, ao todo foram lançados um total de 8 satélites, sendo que atualmente apenas o Landsat 8 está ativo (EMBRAPA, 2013).

Este satélite possui onze bandas, onde sua resolução espacial varia de 15m, 30m e 100m. O seu intervalo de revisita para uma mesma região é de 16 dias. Com auxílio de software SIG é possível realizar a fusão das bandas coloridas com a pancromática para obter uma melhor nitidez, assim gerando uma imagem colorida com resolução espacial de 15 m.

O satélite Landsat 8 opera com os instrumentos

Operational Land Imager – OLI e Thermal Infrared Sensor – TIRS. O sensor OLI é responsável por nove das onzes bandas espectrais, incluindo a banda pancromática, enquanto as outras duas bandas são capturadas pelo Thermal Infrared Sensor – TIRS, conforme mostra a Tabela 2.

Tabela 2. Classificação das bandas do satelite Landsat 8 Sensor Bandas Espectrais Resolução

Espectral (µm) Res. Espacial (m) Res. Temporal OLI (B1) Costal 0,43 – 0,45 30 16 Dias (B2) Azul 0,46 – 0,52 30 (B3) Verde 0,53 – 0,6 30 (B4) Vermelho 0,63 – 0,68 30 (B5) Infravermelho próximo 0,85 – 0,88 30 (B6) Infravermelho médio 1,56 – 1,66 30 (B7) Infravermelho médio 2,1 – 2,3 30 (B8)Pancromático 0,5 – 0,68 15 (B9) Cirrus 1,36 – 1,39 30 TIRS (B10) LWIE-1 10,3 – 11,3 100 (B11) LWIR-2 11,5 – 12,5 100

Fonte: adaptado EMBRAPA, 2013.

2.6.3 Trabalhos realizados com SIG

O sistema de informação geográfica vem sendo utilizado há algum tempo para a realização de diversos trabalhos em várias áreas de estudo, os trabalhos já desenvolvidos contribuem com a produção de conteúdo complementar, enriquecendo a literatura disponível sobre este assunto.

O artigo realizado por Higahi et al. (2009), propõe a aplicação do SIG para o mapeamento dos solos da cidade de Laguna – SC, com o intuito de identificar as propriedades apresentadas pelo solo, caracterizando a aplicabilidade na pavimentação do município.

Souza e Junior (2004) utilizaram este sistema para realizar um estudo exploratório de um loteamento localizado em Uberlândia – MG, manipulando dados socioeconômicos juntamente com as ferramentas proporcionadas pelo SIG, gerando diversos mapas que serviram de auxílio para a avaliação das necessidades de deslocamento, distribuição da população dentro do loteamento, atividades exercidas pelos ocupantes, renda dos moradores e identificação da infraestrutura do bairro, criando um banco de dados que será analisado para distinguir pontos que necessitam de melhorias para o conforto dos moradores.

Luchiari (2001) em seu trabalho aplicou o SIG para identificar a cobertura vegetal da microbacia do Ribeirão das Pedras localizada em Campinas – SP. O autor utilizou dados cartográficos e imagens adquiridas pelo sistema LANDSAT e SPOT. Os dados obtidos foram combinados com o mapa do município, possibilitando a criação de um mapa que mostra a densidade da vegetação na cidade.

Campos et al. (2004) quantificou o uso da terra em dez micro bacias utilizando o sistema de informações geográficas na cidade de Botucatu – SP. O mapeamento foi realizado com a utilização de imagens do satélite LANDSAT. Foi identificado que o uso da terra nessa localidade é, em sua grande maioria, utilizado para produções agrícolas e pastagem. Isso se deu de forma rápida graças ao Sig que, por meios de seus módulos de georreferenciamento, modelo matemático e classificação digital, permitiu uma maior agilidade nessa classificação.

3 Metodologia

Nesse trabalho foram utilizadas imagens do Satélite Landsat 8, os softwares Qgis e TerraView e o mapa de localização das jazidas do SIGMINE.

3.1 Local de estudo

O local definido para o estudo das jazidas fica localizado na região do município de Sinop pertencente ao estado de Mato Grosso, que faz divisa com os municípios de Cláudia, Santa Carmem, Vera, Sorriso, Ipiranga do Norte, Tabaporã e Itaúba, conforme mostrado na figura 7, e fica a aproximadamente 500 km de Cuiabá, capital do estado.

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Figura 7 - Limite do municipio de Sinop Fonte: acervo pessoal (2019)

3.2 Landsat 8

As imagens utilizadas foram retiradas do catálogo

online EarthExplorer, no site do United States Geological Survey (USGS). Foi necessário duas cenas

para cobrir todo o local de estudo como indica a tabela 3. O critério utilizado para a seleção das cenas levou em conta o dia de sua captura e a baixa cobertura de nuvens (menor que 10%).

Tabela 3. Cenas Landsat 8

Cena Data

1 10 / SET / 2019

2 19 / SET / 2019

Fonte: USGS, 2019.

As bandas utilizadas foram 4,5, 6 (falsa cor) e a banda 8 (pancromatica).

3.3 Composição das Imagens

Ao utilizar o software TerraView foi possível fazer a composição das bandas 6,5,4 gerando duas cenas em falsa cor com resolução de 30 m, utilizando o mesmo software foi realizado a fusão da imagem em falsa cor com a banda pancromática ao qual obteve duas imagens coloridas com 15 m de resolução e após esse processo foi feito um mosaico das imagens. Com o auxílio do Software Qgis foi efetuado recorte da área.

3.4 Classificação da superficie

Para a extração destas imagens utilizou-se o mapa das jazidas existentes disponibilizada pelo SIGMINE, juntamento com o Software Qgis. Foi necessario fazer o reconhecimento das jazidas regulamentadas, por fim aplicou-se no Software Qgis e classificou por cor a área da jázida conhecida e o programa classificou o restante do mapa. A superfície foi classificada em 6 (Vegetação, água, área urbana, cascalho, plantação e areia), assim possibilitando a geração do mapa utilizado para a comparação com as jazidas de cascalho do DNPM.

3.5 Verificação no DNPM.

O mapa de jazidas foi baixado pelo site do SIGMINE, onde foi retirado as coordenadas em utm das jazidas de cascalho da região de Sinop - MT. As coordenadas foram introduzidas no Qgis e transformadas em polígonos representando a área correspondente de cada jazida.

4Resultados e discussões

Os mapas obtidos através do tratamento de imagens utilizados na realização deste trabalho estão

apresentados a seguir. A composição e fusão das bandas 6,5,4 e 8 está demonstrado na figura 8.

Figura 8 – Fusão das bandas multespectrais e pancromática. Fonte: acervo pessoal, 2019.

O mapa de classificação da superfície que mostra a proporção de cascalho, água, área urbana, vegetação, plantação e areia esta representado na figura 9. É possível observar que grande parte desta região apresenta-se coberto por vegetação e plantações.

Figura 9 – Classificação da superficie de Sinop. Fonte: acervo pessoal, 2019.

O mapa representando a localidade das jazidas obtida do processo apresentado no item 3.5 pode-se ser observado na figura 10. Foram encontrados no total 18 jazidas de cascalho.

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Figura 10 – Mapeamento das jazidas existentes Fonte: acervo pessoal, 2019.

Ao aplicar no mapa gerado as coordenas utm, obteve-se o posicionamento das jazidas legalizadas pelo DNPM. É possível verificar que algumas dessas jazidas não aparecem representadas em seu todo como uma área revestida de cascalho, boa parte delas aparecem cobertas de vegetação, plantação entre outros, como apresentado na figura 11.

Figura 11 – Comparação entre mapa de classificação e mapa com fusão

Fonte: acervo pessoal, 2019.

Isso pode se dar ao fato de que a resolução da imagem captada do satelite Landsat 8 é de apenas 15 m, além de não haver tanta homogeneidade nas cores captadas pelos solos.

5 Conclusão

O uso de Sig para a comparação das jazidas existentes com o determinado em mapa se mostrou pouco eficiente já que existe dificuldade por conta da falta de homogeneidade nas cores dos solos das jazidas, além de que a existência de vegetação em alguns pontos dificulta na identificação correta dessas localidades. Essa dificuldade se da também ao fato de que o software SIG através das imagens de satelite classifica apenas os solos superficiais, sendo necessário realizar ensaios geotecnicos e expedições de campo para um resultado mais preciso.

Por outro lado o mapeamento em Sig tornou possível a localização de prováveis trechos ao qual será favorável encontar o material estudado.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus por cada conquista. Aos meus pais Adilson e Adriana e as minhas irmãs Daniela e Nathali pelo apoio emocional durante essa etapa da minha vida. Agradeço em especial ao meu avô Ernesto que sempre esteve ao meu lado e que hoje não se faz mais presente, mas que carrego comigo em meu coração.

Agradeço minha orientadora Ana Elza Dalla Roza pelo tempo, paciência e conhecimentos compartilhado. Aos amigos que fiz durante a graduação, em especial a Janaina Ghisleri, Mariana Amaral, Natália Faccio e Tatiane Zimmer pela paciência e companherismo, e por fim mas não menos importante a todos que participaram direta e indiretamente para que esse sonho se torna-se realidade, a todos minha eterna gratidão.

Referências

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Referências

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