Concelho de Matosinhos
Âmbito da disciplina:
História da Administração Pública
Faculdade de Letras da Universidade do Porto Novembro 2012
SUMÁRIO
0 - INTRODUÇÃO ... 3
1 – PESQUISA SOBRE O CONCELHO ... 4
1.1 – Pesquisa monográfica ... 4
1.2 – Pesquisa Documental ... 7
2 – FICHAS DE LEITURA ... 8
2.1 – “História da Administração Publica em Portugal nos séc. XII a XV” ... 8
2.1.1 – Informações sobre o autor ... 8
2.1.2 – Definição de concelho segundo a obra ... 8
2.2 – “História dos Municípios e do Poder Local” (…) ...10
2.2.1 – Definição de concelho segundo a obra ...10
CONCLUSÃO ... 12
0 - INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste na análise da história da administração de um concelho. Escolhi, portanto, o concelho de Matosinhos porque, apesar de ser o concelho onde sempre vivi, teve várias mudanças ao longo do tempo, tornando a sua história complexa e interessante.
Esta primeira entrega tem como objetivos pesquisar bibliografia sobre o concelho escolhido e definir o conceito de concelho (desde a criação da nacionalidade até aos tempos de hoje), que obteve alterações ao longo do tempo. Utilizando duas fichas de leitura de dois livros relacionados com a história da administração pública, será possível analisar a evolução da definição.
Iniciarei o meu trabalho com a pesquisa bibliográfica, seguida da pesquisa documental. Depois, estará a primeira ficha de leitura acerca do livro “História da Administração Publica em Portugal nos seculos XII a XV” de Henrique da Gama Barros que, como o próprio título diz, cobrirá desde o século XII (século da criação da nacionalidade) ao século XV. A segunda ficha de leitura, “História dos Municípios e do Poder Local”, da coleção “Grandes Temas Da Nossa História” dirigida por César de Oliveira, refere-se desde os finais da idade média aos dias de hoje.
1 – PESQUISA SOBRE O CONCELHO
Para esta parte do trabalho, em que tive de pesquisar sobre o meu concelho, visitei alguns sítios que contêm informação sobre Matosinhos. Primeiramente, pesquisei todas as monografias e documentos disponíveis sobre o concelho na Biblioteca Municipal Florbela Espanca (biblioteca municipal de Matosinhos). Depois, procurei documentos pelo Arquivo Histórico, e as Memórias Paroquiais na Torre do Tombo.
Felizmente existe muita informação sobre o concelho nestas instituições, no entanto, para este trabalho só é necessária a informação acerca da evolução do concelho em contexto administrativo. Por esse motivo, filtrei a informação mais importante e referi-a nos dois próximos pontos.
1.1 - Pesquisa Monográfica
BARBOSA, Isabel Maria de Carvalho Lago - Raízes medievais de Matosinhos : o actual concelho nas Inquirições de 1258; Matosinhos : Isabel Maria de Carvalho Lago Barbosa, 1996
BENTO, Jorge – De baús encourados. Matosinhos : Câmara Municipal, 1993
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BENTO, Jorge – Retalhos da Manta Leceira. Matosinhos : Câmara Municipal, 1992 BOAVIDA, Agostinho Fastio – S. Mamede de Infesta : subsídios para a sua história. Matosinhos : Câmara Municipal, 1973
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CARNEIRO, José Augusto - Resenha histórica e archeologica do Mosteiro de
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CLETO, Joel – Leça do Balio. Guias das freguesias de Matosinhos. Matosinhos : Câmara Municipal, 1996. ISBN 972-8384-01-7
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FARIA, Francisco Fernando Godinho de – Monographia do Concelho de Bouças. Matosinhos : Câmara Municipal, 1899
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GUERRA, Rui Moreira de Sá e, dir. - Arquivos histórico-culturais de Matosinhos . Matosinhos : Forum Matosinhense, 1997. Nº3 ISSN 0873 – 2736
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PINTO, Ricardo - Perafita : as ondas da memória. Perafita : Junta de Freguesia, 2006. ISBN 972-99324-9-2
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SERÉN, Maria do Carmo - O oitocentismo : tempos de liberalismo e de mudança no concelho. Matosinhos - Monografia do Concelho. Matosinhos : Câmara Municipal, 2000 . nº 5
SOUSA, Alexandra , tex.- Leça da Palmeira : ó minha terra... Terra encantada, cheia de sol . Vila Nova de Gaia : Vilares & Moutinho, 2006 . ISBN 972-99324-6-8
VARELA, José Manuel – Custóias. Guias das freguesias de Matosinhos. Matosinhos : Câmara Municipal, 1996. ISBN 972-8384-00-9
1.2 - Pesquisa documental
BASTO, A. de Magalhães – A Vila de Matosinhos nas primeiras décadas da sua
existência. (Jornal) O Tripeiro. Porto: 1954. Ano IX , 5ª série
BARROS, Susana; Cleto, Joel – Os presidentes da Câmara Municipal de
Matosinhos. Revista Matosinhos. Janeiro – Março. 1957
Câmara Municipal de Matosinhos – Elementos sobre o Concelho de Matosinhos. 1994
CLETO, Joel Alves C., ; Oliveira, Maria José – Confrarias do Concelho de
Matosinhos. (Jornal) O Tripeiro. Porto: Maio 1953. Ano XII 7º série; nº 5
CRUZ, António – A colheita (ou siza) da passagem do Douro quando um Rei ou
um Príncipe a fazia. Quadros da vida do Rio. (Jornal) O Tripeiro. 1986 nº 11/12
GALANTE, Domingos – A Desconhecida História de Matosinhos: o fórum matosinhense quer dar a conhecer Matosinhos aos matosinhenses e Portugal aos portugueses. Jornal de Matosinhos. 2009
Matosinhos, Porto in "DICIONÁRIO GEOGRÁFICO DE PORTUGAL", TOMO 23, M 2 [em linha] [consultado em 12/10/2012]. Disponível em http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4240733
Pertence ao fundo MPRQ Memórias Paroquiais 1722/1832
NUNES, Sandra – Uma abordagem à História de Matosinhos através dos
recenseamentos da população e dos registos de casamento. 1990
2 – FICHAS DE LEITURA
2.1 – “História da Administração Publica em Portugal nos séc. XII a XVI
2.1.1 – Informações sobre o Autor
Henrique da Gama Barros (1883-1925) formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Ao escrever a obra da qual faço a ficha de leitura, o autor consagrou-se historiador, tendo, no entanto, ocupado outros cargos de relevo: Administrador do Concelho de Sintra, Secretário-Geral do Governo Civil de Lisboa, Governador Civil de Lisboa, Presidente do Tribunal de Contas e Par do Reino.
O autor também foi sócio da Academia Real das Ciências, do Instituto de Coimbra e da Real Academia de la Historia de Madrid.
“Homem dum só rosto e duma só fé, sempre se manteve intransigente fiel aos seus ideais (…)e até a propósitos que, uma vez tomados, seguia
inflexìvelmente”1.
2.1.2 – Definição de concelho segundo a obra
Terá sido Henrique G. Barros quem dividiu a administração pública em três épocas: 1ª Época – de 1128 a 1495; 2ª Época – de 1495 a 1833; e 3ª Época – a partir de 1833. Nesta obra, o autor só desenvolve a primeira época.
Nas considerações iniciais do autor há uma especial atenção dada às cartas de Foral - estas são documentos que definem os concelhos, daí existirem diferentes regras e privilégios. Sendo um concelho um aglomerado considerável de pessoas a viver no mesmo sítio, o seu crescimento correlaciona-se com o da população: quanto mais população, mais “logares povoados”, e maior a necessidade de criar novos concelhos. Pelo que entendi, quantos mais concelhos houvesse, maior seria o controlo do povo, dos impostos, do reino, etc. Seria uma mais-valia para o rei se tivesse o país dividido em concelhos, dado que o seu domínio seria muito mais
1Barros, Henrique da Gama, 1833-1925 - Historia da administração publica em Portugal nos seculos XII a XV. 2ªed Lisboa : Imprensa Nacional, 1885-1922 Tomo 1 p. XXXII da introdução
eficaz. Estes concelhos serviam também para povoar o território, de modo a que se procedesse à defesa do reino. Era importante delinear bem os direitos e deveres da terra, que passaria a “ser” de outra pessoa que não o rei. Este novos “governadores” seriam preferencialmente membros da família real e depois os membros mais importantes do clero e da nobreza. Julga-se que foi a partir de 1248, com o reinado de Afonso III, que o poder do concelho começou a decrescer, havendo mais legislação a nível nacional.
É nos tomos seguintes, com especial atenção ao IV e V (da primeira edição), que ficamos a conhecer o direito municipal acerca dos assuntos fiscais (regimes de propriedade) e da população. Retirei das minhas leituras que os diferentes concelhos se regem por um determinado Foral ou costume e que estes concelhos podem não ter um Foral próprio, isto é, há referências de concelhos que se regem (ou são influenciados) por um Foral de concelhos mais importantes, por exemplo, o Foral de Évora. Podia também acontecer o contrário: concelhos terem o próprio Foral mas este não estar totalmente completo.
Nos tomos finais faz-se referência ao “concilium” que passa a significar concelho na Idade Média.
Em suma, os concelhos começam a ganhar força após a criação da nacionalidade como estratégia para povoar e defender o reino. São locais maioritariamente definidos pelas cartas de Foral, onde habitam pessoas das várias classes sociais, que dependendo da importância e do tipo têm mais ou menos instituições municipais e que tem costumes e administração próprios.
2.2 – “História dos Municípios e do Poder Local” – Dos finais da idade média à união europeia
2.2.1 – Definição de concelho segundo a obra
Este livro, que faz parte uma coleção intitulada de “Grandes Temas da História” e contém informação sobre municípios e poder local desde os finais da Idade Média até à “recente” União Europeia, está dividido em duas partes: os poderes locais no antigo regime e desde o liberalismo até à União Europeia.
Desde o final da Idade Média, Portugal continental, na sua totalidade, é um território dividido por concelhos: estes últimos tinham várias designações como honras, coutos, cidades ou vilas. Durante os séculos XV e XVI há uma institucionalização dos costumes municipais que durará até ao Liberalismo. É também nesta altura que se tenta neutralizar as muitas diferenças entre concelhos rurais e urbanos, sejam da coroa ou de um senhorio.
É a partir do reinado de D. Manuel I que algo de diferente vai ser institucionalizado. Ao contrário do que acontecia na Idade Média, os forais entregues aos concelhos vão deixar de conter as regras de administração e do direito particular a que os concelhos tinham “direito”. Portanto, a partir do séc. XV os concelhos começam a reger-se administrativa e judicialmente pelas ordenações Manuelinas.
Ao falar da constituição dos municípios, o autor refere que os poderes locais não se centralizavam só na câmara, sendo que existiam outras influências. O importante a reter da distribuição do poder é que, por vezes, não era o título institucionalizado que dava o poder, as aparências dos mais ricos e mais podres acabavam por automaticamente definir quem eram os mais poderosos e quem tinha de ser subjugar. No entanto, ainda não estão claros os principais intervenientes no funcionamento de um município:
Câmaras e Juradorias: existiam em todos os concelhos; faziam parte os juízes, vereadores…
Paroquias eclesiásticas: podia haver mais que uma paróquia por município;
Senhorios: proprietário das terras;
Confrarias e Misericórdias: laicas ou eclesiásticas;
Famílias mais importantes e mais poderosas;
População.
Assim se organizar um concelho até ao liberalismo.
Foi em 1832 que uma lei causou conflito do povo com o rei: este último decretou que o poder administrativo deixasse de ser responsabilidade da câmara e passasse a ser feita pelo provedor. O povo não gostou das novas regras e estas acabaram por se alterar, no entanto, permaneceu uma figura chamada de Administrador do Concelho que tinha com funções semelhantes ao provedor.
O liberalismo:
Centralizou o poder e hierarquizou-o;
Criou o “distrito”;
Implantou novos acessos aos concelhos do interior.
É a partir do séc. XIX que Portugal e os seus concelhos começam a assemelhar-se com o que hoje está implementado. No entanto, a administração dos concelhos ainda passa por várias fases tendo obtido diferentes tipos de poder com a Implementação da República, com o Estado Novo e com a revolta do 25 de Abril.
CONCLUSÃO
Este trabalho explicou-me o quão complexa pode ser a administração de um concelho. Tive a oportunidade de começar a ler na diagonal a bibliografia de que falo na primeira parte do trabalho e percebi que, graças à quantidade de informação existente sobre o meu concelho, provavelmente a 2ª entrega na sua análise não vai ser muito fácil. Será difícil compreender o que é importante a reter e o detalhe desnecessário. No entanto, esta primeira pesquisa deu-me vontade de conhecer mais e de construir um trabalho o mais completo possível, de acordo com os objetivos.
Em relação à definição de concelho retive as seguintes ideias chave:
Até D. Manuel I, um concelho é um sítio onde moram pessoas que se regem por regras e privilégios dados ao próprio concelho pelas cartas de Foral;
A divisão da nação em concelhos era uma medida estratégica para povoar e defender o reino e para dar ao rei um maior controlo do território;
No reinado de D. Manuel, um concelho é apenas uma divisão, pois a sua administração e a ação judicial passam a existir de acordo com as ordenações; logo, todos os concelhos têm mais ou menos os mesmos direitos e os mesmos deveres;
E que até os dias de hoje, houve muitas alterações da centralização do poder local e que novas divisões (distritos, regiões) foram convencionalmente criadas.
Será também importante referir que escolhi os dois títulos da bibliografia que mais me chamaram à atenção, numa possibilidade de mais facilmente responder aos meus problemas.
A maior dificuldade sentida foi na perceção, mais uma vez, do essencial do acessório, visto que para explicar muitos factos teria de falar em muitos acontecimentos anteriores influentes. No entanto, achei o trabalho muito enriquecedor e pertinente, pois senti que cada vez que lia alguns termos, me lembrava do seu significado dado numa aula, podendo assim relacionar sentidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORNELSEN, Julce Mary - Escrever...com normas : guia prático para elaboração de trabalhos técnico-científicos. Coimbra : Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012. ISBN 978-989-26-0108-3
BARROS, Henrique da Gama, 1833-1925 - Historia da administração publica em
Portugal nos seculos XII a XV. 2ª ed. Lisboa : Imprensa Nacional, 1885-1922
MONTEIRO, Nuno Gonçalo; OLIVEIRA, César – História dos Municípios e do
Poder Local – dos finais da Idade Média à União Europeia. Grandes Temas da