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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Aline Krysczun Titzmann

Ijuí, RS, Brasil

2013

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Aline Krysczun Titzmann

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado apresentado ao Curso de

Medicina Veterinária, na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de

Pequenos Animais, da Universidade Regional do Noroeste

do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como

requisito parcial para obtenção do grau de

Médica Veterinária.

Orientadora: Profª Maria Andréia Inkelmann

Ijuí, RS, Brasil

2013

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

elaborado por

Aline Krysczun Titzmann

como requisito parcial para obtenção do grau de

Médica Veterinária

COMISSÃO EXAMINADORA:

___________________________________

Maria Andréia Inkelmann

(Orientadora)

___________________________________

Daniel Curvello de Mendonça Müller

(UNIJUÍ)

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DEDICATÓRIA

Ao final desta importante etapa dedico este trabalho aos meus pais Vera e José, e aos meus irmãos Alan e Luana e em especial ao meu namorado Edson Felipe Silva e ao meu filho João Vitor que são a razão da minha vida!

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de viver e por me dar a sabedoria, o maior dom da vida.

Ao meu pai José Titzmann e minha mãe Vera Lucia Krysczun Titzmann, pelo apoio e por tudo que fizeram por mim, pelo exemplo de vida dado, carinho, amizade, fundamental para o meu crescimento pessoal, ainda agradeço pelo esforço que realizaram durante o curso, enfrentando muitas dificuldades, vocês que muitas vezes tiveram que trabalhar dobrado, renunciando os seus sonhos em favor dos meus para que desta forma pudessem me proporcionar uma formação profissional. Agradeço também a ajuda da minha mãe para ajudar nos cuidados com o meu filho João Vitor. O meu mais profundo agradecimento.

Aos meus irmãos Alan Titzmann e Luana Titzmann por estarem sempre do meu lado, me apoiando.

Ao meu namorado Edson Felipe Silva que sempre esteve disposto a qualquer hora que eu precisasse me ajudando e me apoiando.

Ao meu pequeno Príncipe, João Vitor, pela minha ausência, e por ter me proporcionado a maior felicidade deste mundo, ser mãe, você é a Razão da minha vida.

A minha orientadora professora Maria Andréia Inkelmann, pela orientação, paciência, clareza, disponibilidade e dedicação em seus ensinamentos, sempre disposta em atender as minhas dificuldades.

A todos os professores pelo conhecimento transmitido e toda a equipe do Departamento de Estudos Agrários (DEAg) pelo auxílio e orientação dada durante a minha vida acadêmica.

Ao IRDeR, que me proporcionou a estrutura necessária para a realização das aulas práticas, as quais agregaram muitos conhecimentos.

Ao Hospital Veterinário Universitário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, por ter aceitado me receber no estágio.

A todos os funcionários do HVU-UNIJUÍ por estarem sempre dispostos a ajudar no que precisei durante o estágio. E em especial ao meu supervisor Rafael

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Lukarsewski pelos conhecimentos, pela sua atenção, dedicação e motivação

transmitida.

A todos aqueles que de alguma forma contribuíram para esta realização.

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RESUMO

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado

Curso de Medicina Veterinária

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA – ÁREA CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA

DE PEQUENOS ANIMAIS

AUTORA: ALINE KRYSCZUN TITZMANN ORIENTADORA: MARIA ANDRÉIA INKELMANN

Data e Local da Defesa: Ijuí, dezembro de 2013

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado no Hospital Universitário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), localizado na Rua do Comércio, 3000 – Bairro Universitário. O estágio foi realizado de 08 de junho a 19 de agosto de 2013, perfazendo 150 horas, na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais sobre supervisão do médico veterinário Rafael Lukarsewski e sobre orientação da médica veterinária Maria Andréia Inkelmann. O horário de atendimento do Hospital Veterinário é das 9 h às 11 h e das 14 h às 16 h 30 min de segunda à sexta-feira, prestando serviços na área de pequenos animais, desde clínica médica, cirurgias gerais e especializadas, quimioterapia e exames complementares tais como: hemograma, bioquímica sanguínea, raios-X, ultrassonografia e eletrocardiograma. No período do estágio pude acompanhar muitos casos clínicos e cirúrgicos, sendo que estas atividades estão descritas detalhadamente com o auxílio de tabelas. Os casos de hiperadrenocorticismo em um cão e úlcera de córnea em um felino foram selecionados para discussão e revisão bibliográfica. Concluo que o estágio teve importância fundamental na complementação da minha vida acadêmica, profissional e pessoal. O desenvolver das atividades instruíram-me no aprimoramento prático previamente concebido pelo conhecimento teórico durante a minha graduação. Além disso, o contato pessoal com profissional tecnicamente qualificado, pacientes e seus proprietários, enriqueceu minha formação acadêmica.

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LISTA DE ABREVIATURAS

ACTH – Hormônio adrenocorticotrófico AIES – Anti-inflamatório esteroidal ALT – Alanina aminotransferase BID – Duas vezes ao dia

CRH – Hormônio liberador de corticotropina FA – Fosfatase alcalina

HAC – Hiperadrenocorticismo

HVU – Hospital Veterinário Universitário kg – Quilograma

mcg/dL – Micrograma por decilitro mg/dL – Miligramas por decilitros mg/kg – Miligramas por quilograma OSH – Ovário salpingo histerectomia T4 – Tiroxina

TSH – Hormônio Tireoestimulante UTI – Unidade de Tratamento Intensivo

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste

do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)... 14

Figura 2 – Cão macho da raça yorkshire com hiperadrenocorticismo apresentando alopecia difusa... 24

Figura 3 – Pele hiperêmica e presença de seborreia mista... 24

Figura 4 – Notar pele delgada e hiperpigmentada... 25

Figura 5 – Abdômen distendido em forma de barril, aspecto pendular... 25

Figura 6 – Úlcera de córnea superficial após teste de fluoresceína. A área ulcerada retém a mancha verde da fluoresceína permitindo a demonstração de seu tamanho e profundidade.. 32

Figura 7 – Olho direito (OD) apresentando ponto enegrecido no centro da córnea (sequestro corneano) com edema e neovascularização... 32

Figura 8 – Flap conjuntival de terceira pálpebra com uso de mononylon 3-0... 34

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Distribuição das afecções de cada sistema orgânico, encontradas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 15 Gráfico 2 – Raios-X específicos das regiões anatômicas, realizado no

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 18

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Procedimentos ambulatoriais realizados e acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 16 Tabela 2 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema

reprodutor e sistema urinário e anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 16 Tabela 3 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema

oftálmico e odontológico durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 17 Tabela 4 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema

endócrino, tegumento e anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 17 Tabela 5 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema

cardíaco, digestório e urinário durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 17 Tabela 6 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema

endócrino e tegumento e anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 18 Tabela 7 – Exames complementares solicitados e realizados durante o

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 19 Tabela 8 – Lista de procedimentos cirúrgicos realizados durante o

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013... 19

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LISTA DE ANEXOS

Anexo A – Resultado completo do hemograma canino com hiperadrenocorticismo... 40 Anexo B – Resultado do perfil bioquímico (2013)... 41 Anexo C – Resultado da dosagem bioquímica de T4 livre e total e TSH.. 42 Anexo D – Resultado da dosagem bioquímica de cortisol... 43

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 15

RELATO DE CASO 1 ... 20

RELATO DE CASO 2 ... 28

3 CONCLUSÃO ... 36

4 REFERÊNCIAS ... 37

ANEXOS ... 40

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013, perfazendo 150 horas, este foi realizado no Hospital Veterinário (Figura 1) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), na Área de Pequenos Animais, tendo como supervisor o médico veterinário Rafael Lukarsewski e sobre orientação da médica veterinária Maria Andréia Inkelmann.

O Hospital Veterinário foi inaugurado dia 05 de abril de 2013 e está localizado no município de Ijuí junto ao campus da instituição na Rua do Comércio, 3000 – Bairro Universitário. É composto por três blocos que são utilizados para o atendimento a pequenos animais, sendo na maioria caninos e felinos. Entre as principais atividades envolvidas no hospital (Figura 1) destacam-se serviço à comunidade com consultas, cirurgias gerais e cirurgias especializadas, por exemplo, ortopédicas e oncológicas. Outros serviços prestados incluem: intervenções odontológicas como a remoção de tártaro, imobilizações temporárias ou definitivas de fraturas, uso de quimioterapia e transfusões sanguíneas. Os atendimentos prestados possuem um custo e são disponibilizados a toda a comunidade, incluindo as clínicas veterinárias que necessitem de exames complementares ou outros procedimentos.

O Hospital Veterinário é composto por uma ampla estrutura que conta com: recepção, sala de espera, secretária, três ambulatórios para atendimento de rotina, uma sala para atendimento oncológico, farmácia, sala dos professores, laboratório de análises clínicas e parasitárias, laboratório de patologia animal, sala de raios-X e ultrassom e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Aliado a isto possui internação que é composta por canil e gatil, sala de isolamento, sala de tricotomia e bloco cirúrgico.

A equipe de funcionários do hospital conta com dois médicos veterinários, radiologista, farmacêutica, enfermeira, biomédica, além de professores do Curso de Medicina Veterinária e estagiários que auxiliam nas atividades.

O estágio no HVU-UNIJUÍ teve como objetivo aumentar os meus conhecimentos nas Áreas de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais,

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aliando os conhecimentos teóricos a prática específica, instigados durante o período de graduação agregando experiência como base para atuar como Médica Veterinária.

Figura 1 – Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades realizadas no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária abrangeram acompanhamentos aos atendimentos clínicos, cirúrgicos e ambulatoriais. Os estagiários acompanham e auxiliam nos procedimentos durante a consulta, na colheita de materiais para exames complementares, na contenção dos animais, encaminhamento de exames de raios-X, ultrassom, na realização da tricotomia, durante a anestesia, aplicação dos medicamentos, alimentação e troca de bandagens.

Os atendimentos clínicos e cirúrgicos, exames complementares e procedimentos laboratoriais acompanhados estão descritos em forma de tabelas e gráficos distribuídos conforme os sistemas orgânicos.

Gráfico 1 – Distribuição das afecções de cada sistema orgânico, encontradas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013.

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Tabela 1 – Procedimentos ambulatoriais realizados e acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Procedimento Cães Gatos Total % Colheita de sangue para transfusão 1 1 2 3,39 Curativos 40 - 40 67,80 Eutanásia 2 - 2 3,39 Remoção de sutura 7 - 7 11,86 Transfusão sanguínea 1 1 2 3,39 Reanimação 1 - 1 1,69 Sondagem - 1 1 1,69 Ultrassom 12 - 12 20,34 Teste de flurosceína - 1 1 1,69 Oftalmoscopia direta - 1 1 1,69 Raspado de pele 3 - 3 5,08 Tricograma 1 - 1 1,69 Biópsia 2 - 2 3,39 Troca de talas 4 - 4 6,78 Total 74 3 59 100

Tabela 2 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema reprodutor durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Diagnóstico Cães Gatos Total %

Distócia 2 - 2 16,7

Piometrite 4 - 4 33,3 Orquiectomia 2 - 2 16,7

OSH 3 - 3 25,0

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Tabela 3 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema oftálmico e odontológico durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Diagnóstico Cães Gatos Total %

Otite 1 1 16,67 Úlcera de córnea 2 - 2 33,33 Sequestro corneal 1 - 1 16,67 Cálculo dentário - 1 1 16,67 Fístula oronasal 1 - 1 16,67 Total 5 1 6 100

Tabela 4 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema endócrino, tegumento e anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Diagnóstico Cães Gatos Total % Acidente com espinho de ouriço 1 - 1 8,33 Seborreia 2 - 2 16,67 Biópsia cutânea 3 - 3 25,00 Alopecia X 1 - 1 8,33 Queimadura térmica 1 - 1 8,33 Malassesíase 1 - 1 8,33 Sarna sarcóptica 1 - 1 8,33 Diabete melitus 1 - 1 8,33 Hiperadrenocorticismo 1 - 1 8,33 Total 12 - 12 100

Tabela 5 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema cardíaco, digestório e urinário durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Diagnóstico Cães Gatos Total % Cardiomiopatia 1 1 6,67 Tumor de mama 6 6 40,00 Fecaloma 1 1 6,67 Intoxicação alimentar 3 3 20,00 Gastrite medicamentosa 1 1 6,67 Obstrução intestinal 1 1 6,67 Insuficiência renal 2 2 13,33 Total 15 15 100

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Tabela 6 – Diagnósticos estabelecidos das afecções do sistema endócrino e tegumento e anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Diagnóstico Cães Gatos Total % Lesão lacerada por mordedura 1 - 1 6,67 Síndrome da cauda equina 1 - 1 6,67 Contusão muscular 2 - 2 13,33 Fratura de úmero 2 - 2 13,33 Ruptura de ligamento cruzado 1 - 1 6,67 Displasia coxofemoral 1 - 1 6,67 Luxação de patela 2 - 2 13,33 Agenesia de tíbia 1 - 1 6,67 Hérnia inguinal 1 - 1 6,67 Fixador externo 1 - 1 6,67 Fratura de fêmur 2 - 2 13,33 Total 15 - 15 100

Gráfico 2 – Raios-X específicos das regiões anatômicas, realizado no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013.

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Tabela 7 – Exames complementares solicitados e realizados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Exame Cães Gatos Total % Alanina aminotransferase 15 - 15 6,22 Citologia de ouvido 1 - 1 0,41 Citologia de pele 4 - 4 1,66 Contagem de plaquetas 40 - 40 16,60 Colesterol 2 - 2 0,83 Creatinina 14 - 14 5,81 Fosfatase alcalina 10 - 10 4,15 Glicose 5 - 5 2,07 Hemograma 56 4 60 24,90 Parasitológico de pele 1 - 1 0,41 Proteínas totais 60 - 60 24,90 Tiroxina 1 - 1 0,41 Triglicerídeos 1 - 1 0,41 Ureia 14 2 16 6,64 Urinálise 8 3 11 4,56 Total 232 9 241 100

Tabela 8 – Lista de procedimentos cirúrgicos realizados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HVU-UNIJUÍ, no período de 08 de junho a 19 de agosto de 2013

Técnica Cirúrgica Cães Gatos Total %

OSH 3 - 3 9,09

Orquiectomia 2 - 2 6,06 Exérese de tumor de mama 6 - 6 18,18 Remoção de pinos 5 - 5 15,15 Osteotomia 2 - 2 6,06 Flap de terceira pálpebra - 1 1 3,03 Ceratectomia - 1 1 3,03 Cesariana 2 - 2 6,06 Piometrite 4 - 4 12,12 Biópsia cutânea 3 - 3 9,09 Osteossíntese 2 - 2 6,06 Profilaxia dentária 1 - 1 3,03 Remoção do quarto pré-molar 1 - 1 3,03

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RELATO DE CASO 1

Hiperadrenocorticismo em cão da raça yorkshire – relato de caso

RESUMO

O hiperadrenocorticismo também conhecido como síndrome de Cushing em cão é uma endocrinopatia que ocorre devido ao aumento excessivo de glicocorticoides endógenos ou exógenos Esta enfermidade é classificada conforme a sua origem: hipófise, adrenocortical ou iatrogênica (causado pela administração errônea de AIEs). O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de um cão macho portador de hiperadrenocorticismo e descrever as suas principais alterações clínicas e laboratoriais. O animal apresentava intenso prurido generalizado, classificado de grau 10, sobrepeso, alterações dermatológicas tais como: eritema, seborreia mista e comedões. Apresentava ainda abdômen abaulado, poliúria e polidipsia. Foram realizados exames complementares os quais apresentaram leucocitose por neutrofilia, FA aumentada 846 UI/L (0-156 UI/L), a glicose estava aumentada 112 mg/dL (70-110 mg/dL).Os exames solicitados foram para confirmação do diagnóstico presuntivo de hiperadrenocorticismo para que o tratamento adequado fosse instituído.

Palavras-chaves: Glicocorticoides. Cortisol. Endocrinopatia.

O hiperadrenocorticismo (HAC) é uma doença endócrina mais comumente diagnosticada em cães e está relacionada com a produção ou administração excessiva de glicocorticoides e mineralocorticoides, que se apresentam em concentrações elevadas na corrente circulatória.

O glicocorticoide endógeno é produzido pelas glândulas adrenais, que nos mamíferos estão localizadas próximo ao polo cranial dos rins e são divididas em duas áreas: cortical e medular (KAHN, 2008).

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Etiologicamente o HAC é classificado como dependente da hipófise ou hipofisário, adrenal-dependente ou neoplasia adrenocortical e iatrogênico (causada pela aplicação de AEIS erroneamente) (NELSON; COUTO, 2001).

De acordo com Nelson e Couto (2001), 80-85% dos casos tem origem da hipófise dependente que está atribuída ao excesso de produção de ACTH, (hormônio adrenocorticotrófico), é produzido pela hipófise que é responsável em estimular a glândula adrenal a produzir em glicocorticoides, principalmente o cortisol. Segundo Cagno (2008) o HAC de origem adrenal dependente representa 15 a 20% dos casos da síndrome de Cushing, é decorrente de tumores adrenais, sendo estes 50% descritos como benignos (adenomas) e 50% malignos (carcinomas). O cortisol produzido leva a atrofia cortical da adrenal, resultando em assimetria da glândula adrenal (SHERDING, 2008).

O HAC iatrogênico resulta caracteristicamente da administração excessiva de glicocorticoides por um longo período, para controlar distúrbios alérgicos ou imunologicamente mediados (NELSON, 2006). Uma terapia crônica de glicocorticoides em excesso inibe o hormônio liberador de corticotropina (CRH) e concentrações do hormônio adrenocorticotrófico plasmático circulante, resultando em uma atrofia adrenocortical bilateral (CARNEIRO FILHO, 2004 ;FERREIRA FILHO et al., 2013)

Tensões físicas, estresse e alterações químicas causadas por dor, traumatismos, hipóxia, hipoglicemia, exposição ao frio, cirurgia e pirógenos agem sobre a secreção de ACTH e cortisol, alterando os seus níveis diários normais (CAGNO, 2008).

Qualquer cão pode desenvolver o hiperadrenocorticismo, contudo existem algumas raças mais predispostas como poodle, dachshund, boston terrier e boxer. Esta doença afeta principalmente cães de meia vida ou idosos, mas pode ser observada em cães com seis meses a vinte anos de idade e raramente acomete gatos (SHERDING, 2008).

O HAC possui uma progressão lenta o que dificulta a identificação da sintomatologia clínica. Isto porque se imagina que as alterações são devido à idade do animal (POPPL, 2008). As queixas principais são: dificuldade de subir escadas, cansaço e rápido ganho de peso.

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Cães com HAC geralmente desenvolvem sinais clínicos que refletem disfunção de vários sistemas orgânicos, embora em alguns animais, possam predominar um ou poucos sinais clínicos (SHERDING, 2008). Apresentam como sinais clínicos, abdômen pendular, distendido ou em forma de barril, alterações no pelo com queda, pele fina, hiperpigmentação, piodermites secundárias, poliúria e polidipsia, polifagia, respiração ofegante, atrofia muscular, fraqueza e andar em círculos (SHERDING, 2008).

Reolon et al. (2011) descrevem que o diagnóstico de HAC pode ser realizado pela sintomatologia clínica dos animais, porém destaca que este não é um diagnóstico definitivo, sendo necessário para a confirmação do diagnóstico exames como: hemograma, perfil hepático e urinálise, estudo de bioquímica sérica, radiografia, ultrassonografia e teste de função adrenal (ROSA, 2011). Os testes realizados para estabelecer o diagnóstico incluem o teste de estimulação pelo ACTH e a prova de supressão com baixas doses de dexametasona (NELSON 2006).

Estabelecido o diagnóstico de HAC existem testes discriminatórios para ajudar a identificar a causa e assim auxiliar no tratamento mais apropriado (NELSON, 2006). Os testes discriminatórios incluem a prova de supressão com altas doses de dexametasona e a concentração de ACTH endógeno plasmático.

O diagnóstico diferencial depende das anormalidades clínicas e laboratoriais exibidas.Devem ser considerados o hipotireoidismo, dermatoses por hormônios sexuais, tumores secretores de hormônios sexuais, acromegalia, diabete melito, hepatopatias, doença renal e outras causas de poliúria e polidipsia (TILLEY; SMITH, 2008).

O tratamento instituído para o hiperadrenocorticismo atualmente é muito abrangente e depende da escolha do clínico. Os fármacos utilizados são de acordo com a necessidade do animal e a causa originária da doença (iatrogênica, hipófise dependente e adrenal dependente). É imprescindível a orientação ao proprietário, pois caso o animal usar o tratamento clínico, será necessário para o resto da sua vida e em muitos casos o animal não consegue retornar ao seu estado endócrino normal. Aliado a isto os fármacos podem desenvolver reações adversas, por isso requer monitoração cuidadosa do paciente (CAGNO, 2008).

Segundo Machado (2010) a terapia medicamentosa para o HAC, restabelece o equilíbrio metabólico do paciente, revertendo os sinais clínicos e melhorando a sua qualidade de vida.Atualmente o fármaco de escolha para o tratamento do

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hiperadrenocorticismo espontâneo é o Mitotano (ROSA, 2011), contudo outros fármacos como trilostano, cetoconazol e L-Deprenil também podem ser utilizados, obtendo bons resultados (ROSA, 2011).O tratamento cirúrgico (adrenaltectomia e a hipofisectomia) também pode ser instituído, porém é pouco utilizado devido às altas taxas de complicações e pela eficácia das terapias (ROSA, 2011).

Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, um canino, raça yorkshire, macho não castrado, com 10 anos de idade, pesando 9,7 kg. O cão apresentava intenso prurido, pelos secos, quebradiços, sem brilho e alopecia multifocal (Figura 2). Havia áreas de avermelhamento na pele e seborreia mista (Figura 3).

A preocupação mais comum relatada pelos proprietários é em relação à perda de pelos, que ocorre lentamente envolvendo o corpo do animal deixando áreas alopécicas difusas, poupando a cabeça e extremidade distais (FELDMAN, 2004). Isso ocorre devido à atrofia dos folículos pilosos, alterando a pilogênese (SILVA, 2013).

Segundo o proprietário o cão desde filhote apresentava lesões de pele, desde então recebe doses de corticoide que promoveram redução do prurido, porém sem resultado definitivo.

Além dos sinais citados acima o paciente descrito também apresentou poliúria e polidipsia. Segundo Silva (2013) a tríade poliúria polidipsia é observada em até 90% dos cães, ingestão superior de água 100 mL/kg/dia e a produção de urina acima de 50 mL/kg/dia é observado também infecções do trato urinário com sinais associados de polaciúria, hematúria, estrangúria e bacteriúria aliado ao efeito do excesso de cortisol.

No exame físico o animal apresentava todos os parâmetros fisiológicos normais. Entretanto, o paciente apresentava sobrepeso e adquiriu esse escore corporal de forma rápida. Apresentava ainda polifagia e pele delgada e hiperpigmentada (Figura 3), abdômen distendido e em “formato de barril” (Figura 4). Foram relatados episódios de fadiga muscular.

De acordo com Sherding (2008), a polifagia é um sinal clínico comum, assim, uma queixa frequentemente relatada pelos proprietários é a obesidade, contudo os animais geralmente não ganham peso, e sim há uma redistribuição do tecido adiposo que se concentra nas regiões do abdômen, deixando o animal com um abdômen pendular em forma de barril (SILVA, 2013).

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Figura 2 – Cão macho da raça yorkshire com hiperadrenocorticismo apresentando alopecia difusa

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Figura 4 – Notar pele delgada e hiperpigmentada

Figura 5 – Abdômen distendido em forma de barril, aspecto pendular

Foi prescrito ao paciente banho com clorexidina xampu 2,5%, duas vezes por semana e orientando ao proprietário que retornasse em uma semana para realização de exames laboratoriais.

Dessa forma, foram realizados: raspado de pele e hemograma completo. Feito perfil hormonal com dosagem de tiroxina total (T4t), tiroxina livre (T4), hormônio estimulante da tireoide (TSH), triglicerídeos, glicose, colesterol, proteína plasmática total, creatina, fosfatase alcalina (FA), alanina aminotransferase (ALT).

No caso aqui descrito o perfil hematológico (Anexo A) não demonstrou alteração qualitativa e quantitativa. Lima (2008) admite que o hemograma em cães

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acometidos possa revelar eritrocitose leve, e um clássico leucograma de estresse, isto é, eosinopenia, linfopenia e leucocitose.

Entretanto, a série branca (Anexo A) evidenciou leucocitose por neutrofilia, o que segundo Feldan (2004) isto é decorrente de desmarginalização destas células dos capilares aumentada pelos esteroides e no subsequente impedimento da saída normal das células da circulação.

Segundo Nelson e Couto (2001), a fosfatase alcalina sérica (FA) é a anormalidade laboratorial de rotina mais comum no hiperadrenocorticismo canino. Cerca de 85% dos cães hiperadrenais possuem atividades da FA que excedem 150 UI/L e valores acima de 1000 UI/L são comuns, porém não há correlação entre esse aumento e a magnitude do HAC. No presente caso a atividade sérica da FA (Anexo B) estava 846 UI/L (0-156 UI/L). O maior contribuinte para o aumento da FA é a Isoenzima da Fosfatase Alcalina Esteroide Dependente (IFAE) induzidas pelos glicocorticoides ao nível dos canalículos biliares dos hepatócitos (SILVA, 2013).

Já a creatinina (Anexo B), 0,79 mg/dL (0,5-1,5 mg/dL) e a ALT (73 U/L) (0-102 U/L), colesterol 208 mg/dL (100-270 mg/dL) e os triglicerídeos 94 mg/dL (20-112 mg/dL) apresentavam parâmetros normais para a espécie. No entanto, a glicose estava aumentada 112 mg/dL (70-110 mg/dL) evidenciando um quadro de glicosúria. Segundo Silva (2013), os glicocorticoides aumentam a gliconeogênese hepática, aumentam as concentrações de glicose no sangue e diminuem a utilização periférica da glicose por antagonizarem os efeitos da insulina.

As quantificações hormonais de TSH e T4 livre e total (Anexo C) não demostraram nenhuma alteração, eliminando assim, a possibilidade de hipoadrenocorticismo. Segundo Lima (2008), as concentrações séricas de cortisol basal não são utilizadas no diagnóstico de hiperadrenocorticismo, devido à sobreposição significativa entre cães com HAC, cães com enfermidade não adrenal e cães normais.No presente caso as concentrações séricas de cortisol (Anexo D) de 0,9 mcg/dL (0,5 a 5,5 mcg) se encontravam normais para a espécie.Diante dos sinais clínicos associados ao histórico e aos resultados dos exames laboratoriais, conclui-se que o animal apresentava síndrome de Cushing.

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A opção de tratamento usado pelo clínico foi Trilostano®1 2 mg/kg via oral, em dose única diária ou dividido em duas vezes ao dia. Este medicamento atua na glândula adrenal e tem como efeito a inibição da produção de cortisol.

O Humilac®2 uso tópico foi indicado para a hidratação da pele, sendo recomendado aplicar o produto em todo o corpo do animal, massagear os pelos e deixar o produto secar naturalmente. Outro fármaco indicado foi o Sebocalm® Spherulites™3 para a limpeza da pele e para auxiliar na terapia da seborreia mista e piodermite.

Na terceira consulta o animal apresentava-se estável, porém foi observado intenso prurido, pústulas e colares no dorso, diante disso foi receitado Clemastina® via oral, um comprimido BID por sete dias, Cefalexina 500 ½ via oral por 20 dias e xampu de clorexidina 3% com banhos uma vez por semana durante quatro semanas. Além disso, recomendou-se continuar com o tratamento com trilostano.

O hiperadrenocorticismo é uma patologia que possui inúmeras implicações na vida do animal, esta desencadeia diversos sinais clínicos tendo uma evolução lenta. O HAC tem o seu diagnóstico realizado através do auxílio do histórico do animal, sinais clínicos e físicos e principalmente pelos exames laboratoriais que são sugestivos e ajudarão para diferenciar de outras enfermidades. Estes fatores são fundamentais para um tratamento adequado do HAC, na expectativa de garantir uma boa qualidade e expectativa de vida para estes animais.

Concluí-se com esse trabalho que o HAC canino é uma doença que tem diversas implicações na vida do paciente, como alterações metabólicas e dermatológicas. Os exames complementares são sugestivos e ajudam a diferenciar de diversas outras afecções. As somas destes fatores são de fundamental importância para que se realize um tratamento adequado do HAC na tentativa de manter uma melhor qualidade de vida á esses animais garantindo-lhes uma maior expectativa de vida.

1

Trilostano®. Droga vet manipulação veterinária – Porto Alegre – RS.

2

Humilac®. Virbac do Brasil Indústria e Comércio Ltda – São Paulo – SP.

3

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RELATO DE CASO 2

Úlcera de córnea em felino - relato de caso

RESUMO

A úlcera de córnea ou ceratite ulcerativa é uma oftalmopatia muito comum em caninos e felinos que pode alterar a qualidade visual e até mesmo ocasionar a perda da visão do animal A etiologia é múltipla e compreende: traumatismo, produção de lágrimas insuficiente, defeitos conformacionais das pálpebras, causas químicas, infecções bacterianas e virais, ou secundárias a doenças como: diabete mellitus, hiperadrenocorticismo e hipotireoidismo. A doença caracteriza-se pela ausência da integridade das camadas da córnea e a exposição desta predispõe a consequências erosões superficiais ou úlceras profundas e ate perfurações do bulbo ocular. Os sinais clinicos desta enfermidade compreendem: desconforto e dor ocular, fotofobia, descarga ocular, hiperemia conjuntival, edema corneal e perda da transparência da córnea. O diagnóstico deve ser realizado através da anamnese, exame clínico especifico e oftálmico inspeção do paciente, anamnese e sinais clínicos. O tratamento depende da causa e da severidade da doença corneal. Este artigo tem como objetivo relatar o caso de um felino, que apresentava úlcera de córnea.

Palavras-chave: Ceratite Ulcerativa. Ceratectomia. Flape.

A úlcera de córnea ou ceratite ulcerativa é uma afecção onde ocorre a perda total da espessura do epitélio ou perda parcial do estroma corneal (SHERDING, 2008). Segundo Albuquerque (2011) são classificados de acordo com as camadas da córnea atingidas, podendo ser superficiais ou profundas e até desencadear perfuração ocular.

A ceratite ulcerativa possui uma ampla variedade de causas entre elas o traumatismo é a etiologia mais comum, entre os agentes envolvidos. Além disso, abrasões, corpos estranhos, agentes químicos, infecções bacterianas e virais, anormalidade dos cílios (cílios ectópicos), anormalidades palpebrais (entrópio e

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ectrópio), doenças endócrinas e metabólicas, são possíveis causas desta enfermidade (KAHN, 2008).Esta enfermidade apresenta sinais clínicos clássicos como dor, blefarospasmos, fotofobia e epífora decorrente de edema corneal, perda da transparência da córnea e neovascularização (CALVINO, 2006).

A espécie canina, quando comparada aos felinos é mais propensa a desenvolver lesões corneanas.Em felinos esta alteração se resolve mais rapidamente, originando cicatrizes menores com discreta pigmentação. No entanto, é necessário observar a propensão ao desenvolvimento de sequestro de córnea em decorrente da lesão corneana nos felinos (CALVINO, 2006).

Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, um felino, raça himalaia, macho, castrado, com quatro anos de idade, pesando 5,4 kg.Na anamnese a queixa principal da proprietária era uma lesão no olho direito, e o paciente ja havia recebido atendimento veterinário e vinha sendo tratado com colírio UCB a 3 dias apresentando piora.Também foi relatado que o animal havia brincado com alguns gravetos,e depois apresentou desconforto ocular.

No exame clínico e físico especifico o animal mostrou comportamento dócil, postura e movimentos normais, temperatura retal 39,2ºC, frequência cardíaca de 180 batimentos por minuto e pulso arterial regular. O olho direito apresentava coloração hiperêmica e corneal evidente. Foi realizado o teste de fluoresceína® 1% colírio que corou a lesão comprovando a úlcera de córnea unilateral direita (Figura 6).

A fluoresceína é um colírio hidrofílico atóxico aos tecidos oculares, possui coloração alaranjada e verde quando mais diluída (BERCHT, 2009), sendo solúvel em água e não atravessa o epitélio íntegro. Entretanto, quando houver lesão ocular a fluoresceína cora a película lacrimal, estroma e conjuntiva bulbar, evidenciando assim a ocorrência de ceratite ou úlcera de córnea, podendo aferir a profundidade da lesão (CUNHA et al., 2008).

Segundo Albuquerque (2011) o diagnóstico de úlcera de córnea, baseia-se na avaliação da integridade das estruturas do olho, bem como nos sinais clínicos. Entre as principais queixas relatadas pelo proprietário neste caso, podemos ressaltar a hiperêmia ocular, edema, lesão ocular e dor. Pillatti (2013) menciona que felinos apresentam, na maioria das vezes, sinais clínicos oculares crônicos, que são observadas pelo proprietário meses ou até anos anteriores a apresentação clínica.

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Além disso, deve ser realizada anamnese, exame clínico e oftálmico bem detalhado para observar progressão e circunstâncias da lesão, além da mudança na aparência ocular.

É de suma importância à realização de testes específicos como o teste de fluoresceína para diagnosticar uma possível úlcera de córnea e empregar a terapêutica adequada. O corante rosa bengala também é uma alternativa para o diagnóstico de lesões de córnea, porém, é menos utilizado. O teste da lágrima de Schirmer (TSL) também pode ser usado para descartar ceratoconjuntivite seca e então findar um diagnóstico definitivo (ALBUQUERQUE, 2011). São uteis os exames diagnósticos auxiliares, como a cultura bacteriana e os raspados de córnea, para a coloração pelos métodos de Gram e Giemsa (SLATTER; HAKANSON, 1998).

No caso descrito o traumatismo predispôs à úlcera de córnea, que para Bercht (2009) é causa mais comum da doença em animais de companhia. Os traumatismos comprometem o epitélio e o estroma podendo abranger uma área mais extensa e desencadear consequências como perfurações oculares e colabamento da câmera anterior.

A conduta terapêutica tem como objetivo estimular a regeneração corneana (CALVINO, 2006). Os fármacos utilizados são na maioria de uso tópico, na forma de colírios a base de quinolonas, aminoglicosídeos, cloranfenicol, pomadas a base de polimicina, bacitracina e tetraciclinas e injeções subconjuntivais de ß lactâmicos como as penicilinas e cefalosporinas (BERCHT, 2009). O tratamento inicial empregado neste caso foi tópico a base de ciprofloxacína® 0,3% colírio, a frequência de uso foi:uma gota no olho direito a cada 30 minutos e no olho esquerdo uma gota a cada hora; no segundo e terceiro diaa no olho direito uma gota a cada hora e no olho esquerdo a cada duas horas; no quarto dia o médico veterinário solicitou que o animal Voltasse para reconsulta.

O objetivo do tratamento é estimular a regeneração corneana e prevenir possíveis infecções. O uso de colírios corticosteroides e também anestésicos locais, retardam a epitelização corneana, seu uso é contraindicado tanto em úlceras profundas como superficiais (ROSSETO, 2007).

Na reconsulta o felino apresentou melhora do quadro clínico. Com diminuição da hiperemia e foi então prescrito que continuasse com o tratamento da seguinte maneira: administrar colírio ciprofloxacína 0,3% no olho direito a cada hora e no olho

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esquerdo a cada duas horas. Foi solicitado que retornasse em 15 dias para reconsulta.

Na reconsulta observou completa cicatrização da úlcera, mas surgiu uma placa enegrecida no olho direito no centro da córnea com presença de neovascularização, ao teste de fluoresceína não corou a lesão, diante do histórico e das características da lesão, raça e espécie do animal, diagnosticou sequestro de córnea unilateral.

Segundo (PILLATTI 2013; PIGATTO, 2008), o sequestro de córnea também chamada de necrose corneana é uma doença oftálmica, que desenvolve necrose do estroma da córnea ocasionando acúmulo de tecido enegrecido na córnea e acomete predominantemente felino. A razão para a necrose e a natureza da pigmentação é desconhecida (KLEINER, 1998). A origem e a natureza da mancha ainda não estão bem elucidadas, porém estudos sugerem presença de melanina em córneas afetadas pelo sequestro (TEIXEIRA et al., 2013).

As raças mais acometidas são Himalaia e Persas 35% dos casos, siamês 15%, Europeu 10% e 5% o Abissínio (KLEINER, 1998). Além disso, a conformação braquicefálica de algumas raças predispõe a traumas, pois os olhos são mais proeminentes (TEIXEIRA et al., 2013). Deste modo, a idade predisponente ao sequestro corneal felino fica entre os cinco meses e dezessete anos e a incidência entre dois e sete anos de idade. (PAVAN, 2009)

De acordo com Lima (2008) a etiologia desta doença é desconhecida, porém ela tem ocorrido após doença inflamatória, doença ulcerativa crônica, irritação e trauma da córnea. Pillatti (2013) menciona que o sequestro de córnea pode permanecer sem evolução por vários anos ou se desenvolver rapidamente em dias ou semanas. A cronicidade torna mais denso o epitélio corneano e as bordas podem separar-se do estroma corneano adjacente.

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Figura 6 – Úlcera de córnea superficial após teste de coloração fluoresceína. Com sua abrangência na córnea.

Figura 7 – Olho direito (OD) apresentando ponto enegrecido no centro da córnea compátivel , edema e neovascularização.

Foi realizado hemograma não havia alteração na série vermelha. Na série branca ocorreu linfopenia, o que está de acordo com BSHU (2004), tal alteração pode ser decorrente de estresse grave, portanto, é um achado relativamente comum em animais doentes. Porém o animal não apresentava sinais condizentes a linfopenia não devendo descartar a possibilidade de infecção por Herpesvírus (CALVINO, 2006). Houve trombocitopenia neste caso devido a agregação plaquetária devido a demora da coleta. A bioquímica sérica, não apresentou alteração

O tratamento instituído para o sequestro de córnea foi ceratectomia superficial, associado ao flap de terceira pálpebra. De acordo com FILHO (2004), o

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tratamento mais empregado no sequestro de córnea é a ceratectomia superficial que consiste na retirada de uma porção do epitélio e estroma corneal. Essa técnica tem como objetivo desenvolver a transparência da córnea.

O felino foi anestesiado, aplicada medicação pré-anestésica com cetamina na dose de 10 mg/kg, associado a midazolam na dose de 0,5 mg/kg e tramadol 5 mg/kg intramuscular e a manutenção anestésica foi inalatória com isoflurano e colírio tetracaína na dose de duas gotas. Após tricotomia o paciente foi posicionado em decúbito lateral, e em plano anestésico cirúrgico, realizou-se uma incisão circular, com bisturi, ao redor da área com sequestro corneano. Este foi dissecado delicadamente e a parte do sequestro foi removida. Feitos pontos de Wolff, para realização de flap de terceira pálpebra (Figura 8) com a pálpebra superior, com mononylon 3-0. Foi possível observar que havia penetração de opacidade na camada mais profunda da córnea.

Na analgesia pós-operatório foi indicado meloxicam® comprimido 0,5 mg/kg SID durante 5 dias. Alem disso se recomendou limpeza com solução fisiológica do olho direito BID para remoção de secreções. Também foi utilizado colírio ciprofloxacína 0,3% no olho direito na frequência de uma gota a cada 2 horas e no esquerdo a cada 4 horas durante 20 dias ate a remoção dos pontos.

Várias vantagens justificam o uso dos recobrimentos conjuntivais. Albuquerque (2011) cita que além do suporte e apoio mecânico à córnea, o aporte vascular promove a cicatrização da lesão com o transporte até a córnea de substâncias cicatrizantes, antimicrobianos, fibroblastos, anti-colagenases e leucócitos.

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Figura 8 – Flap conjuntival de terceira pálpebra com uso de mononylon 3-0

O recobrimento da córnea, pela terceira pálpebra é uma técnica simples e após a cirurgia tem o intuito de facilitar a cicatrização, a redução de dor e a prevenção de lesões posteriores (PILLATTI, 2013). Segundo Albuquerque (2011), o tempo de permanência dos pontos é variável, geralmente o flap de terceira pálpebra permanece sobre a úlcera entre quatro a oito semanas, de acordo com o grau de inflamação da córnea e gravidade da lesão.

Após 20 dias de pós-operatório foi removido o flap de terceira pálpebra e constatado que o animal manteve o sequestro corneano, sendo visível um aumento da vascularização na região próxima a esclera. Assim, apresentou uma lesão superficial na córnea.

Com isso observou-se que não houve progressão do sequestro corneano, porém não ocorreu total regressão. O tratamento cirúrgico neste caso não proporcionou resultados satisfatórios, devido à indisponibilidade de instrumental oftálmico exigido na ceratectomia, como especialmente o microscópico cirúrgico e bisturi de safira. Os materiais oftálmicos exigidos nessa técnica tornariam-a mais segura e precisa. Dessa maneira não ocorreu redução total do sequestro corneano. Algo que deve ser considerado é a resposta individual do animal ao tratamento. Em virtude da indisponibilidade de material cirúrgico para a técnica de ceratectomia superficial encaminhou-se o paciente para um centro oftálmico especializado.

Concluí-se com esse trabalho que a úlcera de córnea associada ao sequestro corneano requer um tratamento tópico e cirúrgico minucioso onde se tem a

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necessidade de materiais cirúrgicos específicos para tornar o tratamento mais preciso e seguro

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3 CONCLUSÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é uma forma de aliarmos a teoria apresentada em sala de aula com a prática do cotidiano. Sem dúvida a experiência é o principal fruto desta caminhada. É através desta que aprendemos principalmente a trabalhar dentro de si uma visão ampla do mercado de trabalho, da conduta clínica e da responsabilidade técnica.

O âmbito no HVU-UNIJUÍ também possibilitou um grande enriquecimento e crescimento profissional juntamente com a responsabilidade dos profissionais que trabalham neste local. Deste modo, os animais receberam o tratamento adequado a seu quadro clínico sempre evidenciando que a saúde animal era o maior comprometimento de todos.

Julgo deste modo que a realização do estágio na Área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais superou minhas expectativas principalmente pela conduta ética dos médicos veterinários quando submetidos a situações diversas. Sem dúvida a aproximação com os animais e seus proprietários estabelece confiança e segurança, as quais são imprescindíveis na formação acadêmica.

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Anexo A Resultado completo do hemograma canino com hiperadrenocorticismo

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Referências

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