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A prática de hidroginástica como instrumento para alivio das dores causadas por doenças reumáticas

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA COMO INSTRUMENTO PARA ALÍVIO DAS DORES CAUSADAS POR DOENÇAS REUMÁTICAS

LUCIANA MELLER

SANTA ROSA, RS 2013

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A PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA COMO INSTRUMENTO PARA ALIVIO DAS DORES CAUSADAS POR DOENÇAS REUMÁTICAS

LUCIANA MELLER

LUIZ SERAFIM DE MELLO LOI

Santa Rosa, RS 2013

Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de Educação Física da Unijuí Campus Santa Rosa, como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel e Licenciado em Educação Física

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a meus pais que amo muito, que sempre estiveram me ajudando, me dando carinho e atenção. A minha irmã que durante toda esta caminha sempre me incentivou, me apoiou e me auxiliou. Enfim a toda a minha família, namorado, amigos, colegas e professores que sempre contribuíram de alguma forma para o meu crescimento pessoal e profissional.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado forças para lutar durante esta caminhada.

Agradeço a todos os professores pelos ensinamentos na formação acadêmica e na vida, principalmente ao Professor Ms. Luiz Serafim de Mello Loi, que sempre se preocupou em me orientar e não desistir diante das dificuldades.

Agradeço aos colegas que conheci no curso e que certamente nos tornamos amigos para a vida inteira, pelos momentos bons que passamos juntos, pelos conselhos, pelos risos e por ter sempre uma palavra de carinho nos momentos difíceis.

Agradeço a todos aqueles que me oportunizaram desenvolver em locais fora da Universidade atividades práticas que contribuíram para minha formação profissional.

A todos os meus sinceros agradecimentos.

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RESUMO

O presente estudo tem como tema A prática de Hidroginástica como instrumento para alivio das dores causadas por doenças reumáticas. Com a finalidade de investigar o se de fato a hidroginástica pode ser usada como instrumento para alívio das dores. Através de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, tendo como objetivo analisar se a prática de hidroginástica interfere no alívio das dores causadas pelas doenças reumáticas. A amostra constituiu-se de 42 indivíduos de ambos os sexos, 5 indivíduos do sexo masculino e 37 indivíduos do sexo feminino, com idades entre 18 a 79 anos, idade média de 51,7 anos, que praticam hidroginástica entre 1 mês a 10 anos. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com perguntas abertas e fechadas. A análise dos dados foi feita de forma descritiva, quantitativa. Obtendo-se o seguinte resultado, 17% dos sujeitos não possuem doenças, os demais possuem uma ou mais doença, antes da prática de hidroginástica 69% tomavam algum medicamento, atualmente apenas 26% tomam medicamentos, 57% dos sujeitos tiveram indicação médica para iniciar a prática de hidroginástica, 93% dos sujeitos sentiram alívio das dores após a prática de hidroginástica sendo que a maioria sentiu alívio logo nas primeiras aulas, na maioria dos casos diminuiu os percentuais de sujeitos que relataram sentir alívio das dores com intensidade de dor passando de insuportável, forte e média para leve ou nenhuma dor, frequencia passando de 7x, 4-6x, 1-3x para 1-4x no mês ou nenhuma dor. Concluindo-se que realmente após a prática de hidroginástica houve alívio de dores para a maioria dos sujeitos.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Referente as doenças relatadas pelos sujeitos da amostra... 22 GRÁFICO 2 - Referente ao uso de medicamento relatada pelos sujeitos da amostra antes da prática de hidroginástica... 23 GRÁFICO 3 - Referente ao uso de medicamento relatada pelos sujeitos da amostra atualmente... 23 GRÁFICO 4 - Indicação que os sujeitos da amostra tiveram para prática de hidroginástica... 25 GRÁFICO 5 - Alívio ou não de dores que os sujeitos da amostra sentiram após iniciar a prática de hidroginástica... 26 GRÁFICO 6 - Tempo em que os sujeitos da amostra levaram para sentir alívio das dores... 26 GRÁFICO 7 - Intensidade de dor no pescoço relatada pelos sujeitos da amostra... 27 GRÁFICO 8 - Frequencia de dor no pescoço relatada pelos sujeitos da amostra... 28 GRÁFICO 9 - Intensidade de dor no Ombro direito relatada pelos sujeitos da amostra... 29 GRÁFICO 10 - Frequencia de dor no Ombro direito relatada pelos sujeitos da amostra... 30 GRÁFICO 11 - Intensidade de dor Ombro esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 31 GRÁFICO 12 - Frequencia de dor no Ombro Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 32 GRÁFICO 13 - Intensidade de dor no Braço/Cotovelo direito relatada pelos sujeitos da amostra... 33 GRÁFICO 14 - Frequencia de dor no Braço/Cotovelo direito relatada pelos sujeitos da amostra... 34 GRÁFICO 15 - Intensidade de dor no Braço/Cotovelo esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 35 GRÁFICO 16 - Frequencia de dor no Braço/Cotovelo Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 36 GRÁFICO 17 - Intensidade de dor no Punho/Mão direito relatada pelos sujeitos da amostra... 37 GRÁFICO 18 - Frequencia de dor no Punho/Mão direito relatada pelos sujeitos da amostra... 38 GRÁFICO 19 - Intensidade de dor no Punho/Mão Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 39 GRÁFICO 20 - Frequencia de dor no Punho/Mão esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 40 GRÁFICO 21 - Intensidade de dor na Coluna Dorsal relatada pelos sujeitos da amostra... 41 GRÁFICO 22 - Frequencia de dor na Coluna Dorsal relatada pelos sujeitos da amostra... 42 GRÁFICO 23 - Intensidade de dor na Coluna Lombar relatada pelos sujeitos da amostra... 43 GRÁFICO 24 - Frequencia de dor na coluna Lombar relatada pelos sujeitos da amostra... 44

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GRÁFICO 25 - Intensidade de dor no Quadril/Glúteos relatada pelos sujeitos da amostra... 45 GRÁFICO 26 - Frequencia de dor no Quadril/Glúteo relatada pelos sujeitos da amostra... 46 GRÁFICO 27 - Intensidade de dor na Perna direita relatada pelos sujeitos da amostra... 47 GRÁFICO 28 - Frequencia de dor na Perna direita relatada pelos sujeitos da amostra... 48 GRÁFICO 29 - Intensidade de dor na Perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra... 49 GRÁFICO 30 - Frequencia de dor na Perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra... 50 GRÁFICO 31 - Intensidade de dor no Joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra... 51 GRÁFICO 32 - Frequencia de dor no Joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra... 52 GRÁFICO 33 - Intensidade de dor no Joelho esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 53 GRÁFICO 34 - Frequencia de dor no Joelho esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 54 GRÁFICO 35 - Intensidade de dor no Tornozelo/Pé direito relatada pelos sujeitos da amostra... 55 GRÁFICO 36 - Frequencia de dor no Tornozelo/Pé direito relatada pelos sujeitos da amostra... 56 GRÁFICO 37 - Intensidade de dor no Tornozelo/Pé esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra... 57 GRÁFICO 38 - Frequencia de dor no Tornozelo/Pé esquedo relatado pelos indivíduos da amostra... 58

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 08

1 REVISÃO DE LITERATURA... 10

1.1.1 Hidroginástica... 10

1.1.2 Princípios Físicos da Água... 10

1.1.3 Conseqüências terapêuticas de um Programa de Hidroginástica... 11

1.2 Doenças Reumáticas... 13 1.2.1 Artrite Reumatóide... 14 1.2.2 Osteoporose... 15 1.2.3 Fibromialgia... 16 1.2.4 Tendinite... 16 1.2.5 Gota... 17 1.2.6 Febre Reumática... 18 1.2.7 Osteoartrose... 18 2 METODOLOGIA... 20 2.1 Tipo de Pesquisa... 20 2.2. População... 20 2.3 Amostra... 20

2.4 Instrumento de coleta de dados... 20

2.5 Procedimento de coleta de dados... 21

2.6 Apresentação e Análise dos dados... 21

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS... 22

3.1 Análise da Intensidade e Frequencia das dores... 27

CONCLUSÃO... 59

REFERÊNCIAS... 60

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INTRODUÇÃO

A prática de atividades físicas está cada vez mais presente na vida das pessoas. Tem um papel fundamental na prevenção e reabilitação de pessoas que sofrem de alguma doença e suas consequências.

O estudo teve como finalidade investigar o se de fato a hidroginástica pode ser usada como instrumento para alívio das dores. Pelo fato de trabalhar com hidroginástica há algum tempo, percebe-se que grande parte dos praticantes relatava possuir alguma doença ou muitas dores, sendo que após iniciar a prática notavam redução das dores.

Observou-se então a importância de fazer um estudo para analisar quais doenças acometem os praticantes de hidroginástica, analisar os locais que os indivíduos sentem dores com relação à intensidade e frequencia e ainda verificar se realmente a prática de hidroginástica pode ser usada como instrumento para alívio das dores. Com objetivo de analisar se a prática de hidroginástica interfere no alívio das dores causadas pelas doenças reumáticas.

Tendo como base para esse estudo os autores Neves e Doimo, (2007), que relatam a hidroginástica é uma das atividades físicas mais indicadas para os sujeitos com alguma doença reumática, por possuir propriedades físicas como temperatura, resistência, pressão hidrostática e densidade em conjunto facilitam a execução dos exercícios.

Também o autor Nicolau Filho, (2011) relata que a hidroginástica oferece um trabalho equilibrado que melhora os principais componentes da aptidão física como a resistência aeróbica, força de resistência muscular, flexibilidade, postura e composição do corpo, também melhoram na agilidade, estabilidade, coordenação, mobilidade e equilíbrio, que são fundamentais para a vida quotidiana.

Dentro da água o peso corporal diminui, possibilitando melhor desempenho nos exercícios e proporcionando que pessoas com diferentes graus de aptidão física e de várias idades exercitem-se juntas. Também proporciona ao indivíduo uma melhor aparência de si mesmo e bem estar, elevando a auto-imagem, maior confiança em si, estimulando a independência funcional.

Para relatar sobre as doenças reumáticas foi usado um estudo feito pela Direção Geral da Saúde do Ministério da Saúde, (2004) onde conta que as doenças reumáticas acometem cada vez mais pessoas de ambos os sexos e de diferentes idades. São definidas como doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético, podem ser agudas ou crônicas

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causadas ou agravadas por fatores genéticos, esforços repetitivos, obesidade, sedentarismo, estresse e depressão, sendo as mais comuns a Artrite Reumatóide, Osteoporose, Fibromialgia, Tendinites, Gota, Febre Reumática e Osteoartrose.

As manifestações clínicas como dor, a tumefação (edema, inflamação) e a limitação da mobilidade são consequências das doenças reumáticas, que quando não diagnosticadas ou tratadas antecipadamente ou corretamente podem ocasionar graves e desnecessárias repercussões físicas, psicológicas, familiares, sociais e econômicas.

Wibrlinger e Tombini, (2010), também foram autores importantes neste estudo e relatam que para o tratamento das doenças reumáticas incluem a utilização de práticas integrativas e complementares, exercícios, terapia física e em muitos casos uso de medicamentos.

Para que o estudo ficasse completo teve-se como base para elaboração de um questionário o autor Krieguer e Souza (2000) e Kourinka que permitem com seus questionários identificar as queixas de dor nas diferentes regiões corporais.

Neste estudo conta inicialmente a revisão de literatura, na qual abrangem tópicos sobre a definição de doenças reumáticas e quais são as principais que atingem a população, seguido de tópicos sobre hidroginástica, princípios físicos da água e consequências terapêuticas de um programa de hidroginástica. Na segunda parte vem a metodologia que foi usada para o desenvolvimento do trabalho, após a análise e discussão dos resultados seguidos pela conclusão.

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1 REVISÃO DE LITERATURA

Com o passar dos anos acontecem algumas alterações no organismo das pessoas, como redução da força muscular, diminuição da massa óssea, alterações na cartilagem articular, provocando degenerações diversas ao longo da vida, podendo levar à diminuição da função locomotora e da flexibilidade, ocasionando maior risco de lesão e surgimento de algumas doenças, como as doenças reumáticas. A hidroginástica é uma das opções de atividade física mais indicada para sujeitos com alguma dessas doenças.

1.1 Hidroginástica

A hidroginástica conforme Neves e Doimo, (2007) é uma das muitas opções de atividades para melhoria do condicionamento físico. É realizada em um meio que possui propriedades físicas particulares que, em conjunto, facilitam a execução dos exercícios. Dentre elas destacam-se a flutuação, resistência e pressão hidrostática. Soma-se a isso a redução do impacto sobre as articulações, diminuindo as dores e permitindo maiores amplitudes de movimento. O aproveitamento destas propriedades e benefícios se traduz em vantagens para seus praticantes, especialmente adultos e idosos, permitindo, simultaneamente, melhor rendimento com menores riscos além da melhoria da auto-estima, auto-imagem e do relacionamento social.

1.1.1 Princípios Físicos da Água

Segundo os autores Routi et al. (2000) quase todos os efeitos da imersão estão relacionados com os princípios da hidrodinâmica e termodinâmica. Quando o líquido é incompressível, como a água, a pressão exercida por ele sobre um corpo em profundidade pode ser utilizada como recurso terapêutico.

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Os princípios físicos da água que contribuem para o melhor resultado nos exercícios são descritos por Aboarrage, (2003). O empuxo segundo o autor está relacionado com o tamanho do objeto e a quanto ele está imerso, sendo o tamanho da força de empuxo igual ao peso do volume do líquido deslocado pelo objeto, e pode ser considerada uma força de reação da água. A resistência frontal é um dos fatores que tem efeito sobre a intensidade do exercício, na água a resistência frontal resulta das forças horizontais que ocorrem quando o corpo está em movimento.

Com relação à pressão hidrostática o autor afirma que a pressão do líquido é exercida sobre todas as áreas da superfície e um corpo imerso em repouso, é responsável pelos efeitos benéficos sobre a circulação sanguínea, aumentando o retorno venoso, e sobre a capacidade inspiratória. No caso da temperatura, está deve variar entre 27º C e 32º C, sendo importante observar a duração da atividade, o tipo e a intensidade do exercício. A densidade é utilizada na hidroginástica para melhorar o posicionamento na execução dos movimentos e a determinação da intensidade dos exercícios, com a água na altura dos os ombros, o peso corporal é reduzido em quase 90%.

E por último o autor cita a viscosidade que está diretamente relacionada com a resistência, pois o atrito entre as moléculas de um líquido é que causa a resistência, a água é muito mais viscosa que o ar, quando aquecida, sua viscosidade diminui. Utilizando desse conhecimento, pode-se adequar e planejar a intensidade dos exercícios, controlando a velocidade e amplitude de movimentos de acordo com os objetivos estabelecidos.

1.1.2 Consequências terapêuticas de um Programa de Hidroginástica

Muitos indivíduos sofrem de complicações múltiplas da doença, principalmente as doenças reumáticas, bem como de efeitos causados por medicamentos e imobilização. Segundo Routi et al. (2000) essas complicações incluem níveis variáveis de dor e rigidez, sintomas relacionados à fraqueza muscular, complicações posturais, resistências cardiovascular diminuída e fadiga aumentada, numerosas complicações articulares como: comprometimento multiarticular, frouxidão articular, contraturas e deformidades articulares, alterações do funcionamento biomecânico, manifestações extra-articulares.

Os exercícios praticados na água, conforme Nicolau Filho, (2011) oferecem um trabalho equilibrado que melhora os principais componentes da aptidão física como a

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resistência aeróbica, força de resistência muscular, flexibilidade, postura e composição do corpo, também melhoram na agilidade, estabilidade, coordenação, mobilidade e equilíbrio, que são fundamentais para a vida quotidiana.

Segundo Bonachela, (1994) os exercícios na água aumentam o suprimento de sangue nos músculos produzindo efeitos como alívio da dor e do espasmo muscular, desenvolve a resistência e a força muscular, aumenta a circulação sanguínea, provoca relaxamento muscular, aumento da resistência do sistema cardiovascular, facilita a execução dos movimentos, possibilitando maior amplitude de movimento. Também o peso corporal diminui, possibilitando melhor desempenho nos exercícios e proporcionando que pessoas com diferentes graus de aptidão física e de várias idades exercitem-se juntas.

Com o passar dos anos as mudanças corporais das pessoas vão surgindo, segundo Santos e Vecchia, (2011) essas mudanças podem prejudicar o envelhecimento trazendo consequências como a diminuição da massa muscular, fraqueza nos ossos, maior chance de desenvolver doenças crônicas, dificuldades no andar tornando o caminhar mais lento, que podem ser diminuídas com a prática regular de atividade física, melhorando o prolongamento da vida e bem estar da pessoa.

Como já vimos anteriormente a Hidroginástica melhora os componentes do condicionamento físico. Além disso, Santos e Vecchia, (2011), ressaltam que a atividade é uma forma de recreação, proporcionando ao indivíduo uma melhor aparência de si mesmo e bem estar, elevando a auto-imagem, maior confiança em si, estimulando a independência funcional. A maioria das pessoas inicia em programas de hidroginástica em função de melhorar a saúde e afastar-se do isolamento social.

Para que a hidroginástica seja praticada de forma segura e para que seus objetivos sejam alcançados com eficácia, é importante o controle da intensidade do exercício e proporcionar uma aula divertida e integrativa. Estes são fatores importantes quando da prescrição do exercício, devendo ser constantemente monitorada a fim de se obter todos os benefícios da atividade.

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1.2 Doenças Reumáticas

As doenças reumáticas podem ser definidas como doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática, dados da Direção Geral da Saúde do Ministério da Saúde, (2004), os mesmos ainda ressaltam a as doenças reumáticas constituem um grupo com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles e as doenças de outros órgãos ou sistemas relacionadas com as citadas anteriormente.

Conforme a Direção Geral da Saúde do Ministério da Saúde, (2004) estas doenças podem ser agudas, recorrentes ou crônicas, atingindo pessoas de todas as idades. Sendo causa frequente de incapacidade de locomoção e movimentação. As doenças reumáticas, quando não diagnosticadas ou tratadas antecipadamente e corretamente, podem ocasionar graves e desnecessárias repercussões físicas, psicológicas, familiares, sociais e econômicas. As manifestações clínicas como a dor, a tumefação (edema, inflamação) e a limitação da mobilidade, são muito frequentes na população em geral.

As doenças reumáticas podem atingir qualquer pessoa, independente da profissão, sexo, idade, cor, classe social e serem causadas ou agravadas por vários fatores genéticos, traumatismos, esforços repetitivos, obesidade, sedentarismo, ansiedade, estresse e depressão. Não são transmissíveis nem contagiosas, não tem cura, mas tem tratamento. Se as doenças forem descobertas no início e tratadas corretamente, o paciente pode levar uma vida normal sem dores, minimizando o risco de incapacidade física (Direção Geral da Saúde do Ministério da Saúde, 2004).

Estima-se que milhões de brasileiros apresentam alguma das doenças reumáticas. Segundo Wibrlinger e Tombini, (2010) o cuidado e tratamento das doenças reumáticas incluem a utilização de práticas integrativas e complementares, exercícios, e terapia física e em muitos casos, uso de medicamentos. Os mesmos autores ainda relatam que as doenças reumáticas acometem os ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos, podem também comprometer diversos órgãos do corpo humano como os rins, coração, pulmão, intestino e pele. Existem mais de cem tipos de doenças podendo ser caracterizadas como reumáticas. Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, como a dor, por exemplo,

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cada doença possui características próprias que apresentaremos a seguir as mais comuns que acometem a população.

Segundo consta em publicação da Direção Geral da Saúde do Ministério da Saúde, (2004) as doenças reumáticas mais comuns são a artrite reumatóide, osteoporose, fibromialgia, tendinites, gota, febre reumática, osteoartrose e outras patologias que acometem a coluna vertebral.

1.2.1 Artrite Reumatóide

A artrite reumatóide segundo Cavalheiro (2009) é uma doença inflamatória, autoimune, sistêmica e crônica, caracterizada por diversas manifestações extra-articulares e por sinovite periférica, está relacionada ao desenvolvimento de deformidades e incapacitação.

Stevens e Lowe (1998) relatam sobre a característica da sinovite:

A alteração patológica da artrite reumatóide é a sinovite reumatóide. A sinóvia apresenta edema. Há aumento das células inflamatórias crônicas, principalmente linfócitos e plasmócitos, no estroma sinovial frequentemente com exsudato fluído que produz derrame no espaço da articulação, e fibrina que se deposita na superfície sinovial. Com o tempo ocorre destruição da cartilagem articular e o tecido de granulação cresce através da superfície cartilaginosa (pannus) a partir das margens das articulações e a superfície articular apresenta perda da cartilagem abaixo do pannus em extensão, mais marcante nas bordas das articulações. O pannus inflamatório produz destruição óssea focal, estabelece-se uma destruição óssea responsável pelas erosões, causando deformidade articular.

Apesar de a etiopatogenia da artrite reumatóide ainda não ser inteiramente conhecida, muitos estudos estão sendo feitos, conforme Külkamp, et al. (2009) observa-se que um aumento da incidência de artrite reumatóide em familiares, através de estudos foi identificado o antígeno leucocitário humano, que foi considerado o principal fator genético no desenvolvimento dessa doença .

O aparecimento da artrite reumatóide pode decorrer de diversos fatores, predisposição genética, possíveis infecções e exposição a fatores ambientais. Pessoas que fumam têm grandes chances de desenvolver a doença, fatores hormonais e exposição a poluentes do tipo

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sílica podem pré dispor a doença (Comissão de Artrite Reumatoide, 2011). Os principais sintomas da artrite reumatóide e o inchaço, dor e deformidade da articulação.

Para os autores Külkamp, et al. (2009) a artrite reumatóide pode iniciar com uma ou poucas articulações dolorosas, inchadas e quentes, geralmente acompanhada por rigidez ao movimentá-las. O quadro clínico é caracterizado por artrite nos dois lados do corpo, mãos, punhos e pés, evoluindo para articulações maiores e mais centrais como ombros, cotovelos, quadris, joelhos e tornozelos. A evolução da artrite reumatóide é progressiva, acarretando desvios e deformidades decorrentes do afrouxamento ou da ruptura dos tendões e erosões articulares se caso não haja o tratamento adequado.

1.2.2 Osteoporose

A osteoporose segundo Moreira, (2004) é uma doença silenciosa, sendo a fratura sua principal manifestação clínica, e é mais comum acontecer em pessoas acima dos 50 anos. É uma doença degenerativa que traz aos seus portadores condições de fragilidade na sua estrutura óssea e está associada à diminuição da massa óssea.

Stevens e Lowe (1998) caracterizam a osteoporose da seguinte maneira:

A osteoporose caracteriza-se por uma redução generalizada da massa óssea, com o osso composto por trabéculas normalmente finas. A osteoporose, muito frequente em pessoas idosas, é um causa importante de morbidade e até mesmo mortalidade e os ossos são particularmente suscetíveis a fraturas por graus mínimos de traumatismo. As conseqüências da osteoporose estão relacionadas com o enfraquecimento generalizado dos ossos corticais e trabeculares.

Stevens e Lowe, (1998) ainda afirmam que existem vários fatores diferentes na predisposição à osteoporose. Como a Osteoporose Senil que é comum entre mulheres na pós-menopausa. Há uma maior redução na massa óssea após 10 anos à manifestação da menopausa, implicando assim a influência hormonal do estrogênio na manutenção da massa óssea. Também a osteoporose localizada em membros inferiores é um achado comum em pessoas com paralisia e nestes casos é considerada como atrofia por desuso. A osteoporose é

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encontrada como uma complicação da terapia por corticosteróides, principalmente quando essas drogas são usadas nos tratamentos de artrites.

A dor é um sintoma comum em indivíduos com osteoporose. Segundo Stevens e Lowe, (1998) as dores acontecem particularmente nas costas, exames radiológicos frequentemente mostram fraturas na coluna causadas por compressão de um ou mais corpos vertebrais. Essas compressões múltiplas podem levar a perda da altura total, que pode estar relacionada a uma compressão desigual das vértebras, acarretando curvatura ântero-posterior da coluna. As fraturas de cabeça do fêmur e de punhos são complicações comuns da osteoporose em idosos, essas lesões são frequentemente relacionada a uma queda.

Para Moreira, (2004) a osteoporose não tem cura, mas pode ser tratada. O tratamento engloba uma combinação de fatores como, terapia de reposição hormonal, suplementação de cálcio, vitamina D, medicamentos para melhorar a absorção de cálcio e prática de atividades físicas, nesse caso para tratamento e prevenção contra traumatismos e quedas.

1.2.3 Fibromialgia

Fibromialgia segundo Martinez et al. (2009) é uma síndrome crônica, caracterizada por dores musculares difusas e generalizada e possui no mínimo 11 dos 18 pontos sensíveis à palpação. A fisiopatologia com maior aceitação é que se trata de uma síndrome com alterações

no Sistema Nervoso Central ou como uma forma de resposta alterada ao estresse. Os sintomas caracterizam-se por dores músculo-esquelética difusa, distúrbios do sono, edemas, rigidez matinal de curta duração, fadiga e parestesias. Pode ter relação com outras síndromes de natureza funcional como a depressão, ansiedade, cefaléia. Esses sintomas alteram a intensidade, devido á alterações climáticas, estresse e grau de atividade física.

1.2.4 Tendinite

Tendinite segundo Heisler e Zardin, (2009) é inflamação de um tendão e de sua bainha. Dor, calor, vermelhidão e inchaço são sinais e sintomas da doença. Quando não

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tratada adequadamente podem evoluir para lesões parciais ou ruptura completa do tendão. As causas que acarretam a inflamação do tendão podem ser o excesso de força, lesões por esforços repetitivos e traumas locais são exemplos de causas. Também existem os fatores de risco como idade avançada, o trabalho com movimentos repetitivos e com carga, atividades esportiva intensas são comuns para o desenvolvimento da tendinite.

Os mesmos autores acima citados ressaltam ainda que a tendinite geralmente causa uma limitação articulação. Os sintomas podem ser dor, queimação, vermelhidão ao redor do tendão lesionado, a dor piora com esforços físicos e melhora com repouso. Para o tratamento recomenda-se repouso articular, uso de antiinflamatórios ou analgésicos, fisioterapia, gelo no local e imobilização no caso de tendinite aguda. Já para tendinite crônica recomenda-se reabilitação e reforço da musculatura adjacente através da prática de atividades físicas leves. A tendinite para ser prevenida requer a prática regular de atividades físicas para o fortalecimento muscular e alongamento e relaxamento das articulações.

1.2.5 Gota

Gota conforme Miguel e Mediavilla, (2011) é caracterizada por episódios agudos de inflamação nas articulações, com frequencia são encontrados subcutâneos chamados de tofos, esta doença está associada a cálculos renais.

Segundo os autores acima citados a gota geralmente aparece após os 40 anos e é mais comum em homens, ocorre devido ao acúmulo de ácido úrico no sangue, depositando monourato de sódio nas articulações, gerando surtos dolorosos e debilitantes. O primeiro sintoma da gota é um inchaço acompanhado de dor forte, podendo durar de 2 a 10 dias a crise, estas são recorrentes e podem variar de semanas a meses. O paciente com gota que não faz tratamento pode ter as articulações deformadas. O tratamento deve ser feito através de dieta e uso de medicamentos para reduzir a taxa de ácido úrico no sangue, além do controle do peso e atividades físicas que relaxam as articulações.

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1.2.6 Febre Reumática

A febre reumática segundo Peixoto et al. (2011) é uma complicação não supurativa da faringoamigdalite e é causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, e decorrem de respostas tardias a esta infecção em uma população predisposta. Não há predominância de cor e afeta ambos os sexos, ocorre geralmente indivíduos entre 5 a 15 anos, apenas 20% dos casos acorrem em adultos. É mais frequente em ambientes desfavoráveis de pobreza, acesso restringido aos serviços de saúde e má nutrição.

1.2.7 Osteoartrose

A osteoartrose pode ser definida conforme Camanho et, al. (2011) como a insuficiência da cartilagem articular decorrente de diversos fatores como os mecânicos, hormonais, genéticos, ósseos e metabólicos, que acarretam um desequilíbrio entre a degradação e a síntese da cartilagem articular do osso. Manifesta-se por alterações morfológicas, bioquímicas, moleculares e biomecânicas das células, que levam ao amolecimento, fibrilação, ulceração e perda da cartilagem articular, esclerose do osso subcondral, formação de osteófitos e cistos subcondrais (CAMANHO et al., 2011).

Stevens e Lowe, (1998, p 477) descrevem a osteoartrose como:

A alteração inicial na Osteoartrose é a destruição da cartilagem articular que se rompe, sofre erosão e leva a um estreitamento do espaço articular. Há espessamento e inflamação da cápsula e da sinóvia. Com o tempo ocorre espessamento do osso subarticular, decorrente da fricção constante das duas superfícies ósseas, levando a uma superfície óssea altamente polida. Pequenos cistos desenvolvem-se no osso abaixo da superfície articular normal. Ao redor da periferia da articulação, por crescimento ósseo irregular, formam-se os osteofítos. Alterações inflamatórias também são frequentemente encontradas. A atrofia muscular é consequência do desuso decorrente da imobilidade da articulação afetada.

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O principal sintoma na osteoartrose relatado por Matos e Araújo, (2009) é a dor, que se torna mais intensa na medida em que a doença evolui, piora com o movimento e tende a melhorar com o repouso. A maioria dos indivíduos suas atividades diárias significativamente alteradas como, por exemplo, cuidado pessoal e de higiene, sono, tarefas domésticas, marcha, desempenho sexual, profissional e social.

A osteoartrose aparece tanto para homens como para mulheres e é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. “Os principais sintomas são dores fortes, inchaços e ruídos na articulação, rigidez articular, deformidades e diminuição da capacidade de movimentar a articulação acometida pela osteoartrose” (FRANCO et al. (2009, p 42).

A osteoartrose não tem cura e ainda não foi descoberto um medicamento que evite a doença, a prevenção é a mais indicada. A prevenção pode ser através de um programa de aptidão física, que melhora a amplitude de movimentos, flexibilidade, força e a resistência muscular localizada.

O tratamento conforme Azevedo, (2003) inclui a combinação de repouso, terapia farmacológica e atividade física de baixo impacto, já que as articulações estão com seus sistemas de absorção e distribuição de impacto ineficaz. Com isso, o autor relata que a hidroginástica está entre as atividades físicas mais indicadas no tratamento da osteoartrose, pois aquece simultaneamente as articulações e músculos durante o exercício sem sobrecarregar as articulações, podendo ser praticada por indivíduos de todas as idades e sexo.

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2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de pesquisa

Este estudo caracterizou-se segundo Gil (2002), como uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, que tem como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Utilização de técnicas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.

2.2 População

A população constituiu-se por sujeitos de ambos os sexos praticantes de hidroginásticas de três clínicas que possuem esse serviço na cidade de Santa Rosa/RS.

2.3 Amostra

A amostra constituiu-se de 42 indivíduos de ambos os sexos, 5 indivíduos do sexo masculino e 37 indivíduos do sexo feminino, com idades entre 18 a 79 anos, idade média de 51,7 anos, que praticam hidroginástica entre um mês a dez anos.

2.4. Instrumentos de coleta de dados

O instrumento de coleta de dados foi uma anamnese com perguntas abertas, seguido de um questionário adaptado de Krieguer e Souza (2000) e Kourinka com perguntas fechadas conforme anexo.

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2.4 Procedimentos de coleta de dados

Para a coleta de dados foi-se até as clínicas onde possuem o serviço de hidroginástica, levando os questionários que seriam aplicados para os praticantes, pediu-se permissão para o responsável da clínica. Como teriam em diversos horários do dia e também a noite a prática de hidroginástica, explicou-se detalhadamente para a professora responsável pelas aulas e também para a secretária da clínica a forma correta de responder o questionário, após isso a professora se responsabilizou em explicar no inicio de cada aula sobre o questionário e solicitar para que os sujeitos interessados em responder o questionário poderia retirar junto com a secretária e responde-lo.

2.5 Apresentação e Análise dos dados

Os dados foram analisados através da estatística descritiva com percentuais, e apresentados em forma de gráficos para a melhor visualização.

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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A partir daqui apresenta-se a análise e discussão dos resultados através que gráficos com percentuais sobre as questões do questionário aplicado para os sujeitos praticantes de hidroginástica.

Gráfico 1. Referente as doenças relatadas pelos sujeitos da amostra.

Ao analisar-se o Gráfico 1, observa-se que o percentual de sujeitos que relatou não ser portador de nenhuma doença é pequeno (17%), entre aqueles que relataram doenças, as de maiores percentuais relatados foram problemas na coluna em geral (24%), sendo elas (Hérnia de Disco, Inflamação na Coluna, Artrose na Coluna, Osteófitos na Coluna), seguidos de Hipertensão (14%), dores musculares diversas (12%), osteoartrose no joelho (10%). Além destas, um percentual expressivo (61%) relataram serem portadores de outras doenças, entre elas Osteoartrose no Quadril, Diabetes, Esporão Calcâneo, Síndrome do Túnel do Carpo, Artrite, Osteoporose, Lúpus Eritematoso Sistêmico, Síndrome Antifosfolipide, Espondilite Anquilosante, Fibromialgia, Hipotireoidismo, Labirintite, Distrofia Muscular no Quadril e Colesterol.

A maioria dos sujeitos da amostra relatou possuir uma ou mais doenças, isso se deve pela exposição a fatores de risco e principalmente pelo processo de envelhecimento, que

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segundo Santos e Vecchia, (2011) esse processo no indivíduo saudável está relacionado com inúmeras alterações psicológicas e físicas, contribuindo para a inatividade e para o aparecimento e agravamento de doenças, além de influenciar negativamente a realização das atividades da vida diária.

Gráfico 2. Referente ao uso de medicamento relatada pelos sujeitos da amostra antes da prática de hidroginástica

Gráfico 3. Referente ao uso de medicamento relatada pelos sujeitos da amostra atualmente .

Observou-se na análise do Gráfico 2, percentual elevado de sujeitos que utilizavam medicamentos antes de iniciar a pratica de hidroginástica (69%). O gráfico 3 observa-se que atualmente que reduziu o número de sujeitos que os utilizam (26%).

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Conforme Hanra, (2007), o número de indivíduos que dependem de algum tipo de medicamento para tratar alguma doença crônica ou para melhora da qualidade de vida cresce a cada dia. Porem, segundo ele, a elevada utilização de medicamentos pode afetar a qualidade de vida das pessoas, mas por outro lado, são os mesmos que ajudam a prolongar a vida. O problema do uso de medicamentos não pode ser atribuído ao consumo, mas a irracionalidade de seu uso, que pode expor os indivíduos a riscos.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os medicamentos são produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar ou aliviar sintomas das mais diversas doenças, sendo produzidos com rigoroso controle técnico. Para terem efeito desejado devem ser usados de forma correta e com orientação médica.

Observamos que os medicamentos usados no tratamento de Hipertensão e Ansiedade não tiveram nomes citados, apenas o Cympalta foi citado como um medicamento antidepressivo. Já a maioria dos medicamentos citados pelo nome, são medicamentos antiinflamatórios e analgésicos indicados no tratamento de dores, processos inflamatórios e doenças reumáticas, como é o caso do Miosan, Piroxicam, Atrolive, Flodin Duo, Trilax, Tandene, Musculare, Vimovo, Tylenol, Etanercept, Arcoxia, Tylex, Deflanil, Movotec, Dorflex, Tandrilax, Paracetamol, Celebra.

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Gráfico 4. Indicação que os sujeitos da amostra tiveram para prática de hidroginástica

Ao analisar o gráfico 4, observou-se que a maioria dos sujeitos da amostra (57%) tiveram indicação médica para iniciar a prática de hidroginástica, seguidos de iniciativa própria (17%), indicação de amigos (14%), fisioterapeuta (7%) e familiares (5%). Com isso Cerri e Simões, (2007) pensam que a promoção e divulgação de programas que auxiliam as pessoas, principalmente os idosos a manterem-se ativos fisicamente, mentalmente e socialmente, deveriam ser uma obrigação do governo, somado a isso é de grande importância que os meio públicos informem as pessoas dos benefícios que atividade física proporciona.

Cabem aos médicos e demais profissionais da área da saúde incentivar e indicar programas de atividades que sirvam para prevenir, tratar ou reabilitar pessoas que se encontram em situações comprometedoras com a sua saúde.

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Gráfico 5. Alívio ou não de dores que os sujeitos da amostra sentiram após iniciar a prática de hidroginástica

Gráfico 6. Tempo em que os sujeitos da amostra levaram para sentir alívio das dores.

Ao analisar o gráfico 5, percebe-se que a maioria dos sujeitos da amostra (93%) relataram sentir alívio de dores após iniciar a prática de hidroginástica. Observa-se no gráfico 6 que a maioria dos sujeitos da amostra sentiram alívio das dores logo nas primeiras aulas

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(47%), após um mês de prática (10%), após dois meses (10%), após 3 meses (5%), após quatro meses (8%), após seis meses (15%) e após um ano (5%).

A partir desses dados percebe-se que a maioria dos sujeitos da amostra sente dores. Segundo Rocha, (2013) a dor é subjetiva, cada sujeito percepciona, experiencia e assimila a dor de forma diferente, sendo a causa uma relação entre consequências fisiológicas (orgânicas) e psicológicas que naturalmente poderão influenciar na forma de viver com dor. Com isso a hidroginástica está entre as atividades físicas mais indicadas. Segundo Azevedo, (2003) a hidroginástica se ajusta as necessidades dos indivíduos, aquece simultaneamente as articulações e músculos e melhora a execução do exercício sem sobrecarregar as articulações, auxilia no tratamento de diversos problemas, pois o exercício massageia todo o corpo aliviando as dores.

3.1 Análise da Intensidade e Frequencia das dores

A seguir demonstra-se através de gráficos e discutem-se a intensidade e frequência das dores relatadas pelos sujeitos da amostra, conforme relatos de um questionário adaptado por Krieguer e Souza (2000) e Kourinka.

Grafico 7. Intensidade de dor no pescoço relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar-se o Gráfico 7 sobre o relato dos sujeitos da amostra em relação a intensidade de dor no pescoço, observou-se que ocorreu redução do percentual de sujeitos que sentia dores com intensidade forte (19%/0%), dores com intensidade media (14%/2%), porém

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ocorreu aumento do percentual de sujeitos que relatou sentir intensidade de dor leve (21%/36%), e aumentou o percentual de sujeitos que relatou não sentir nenhuma dor (45%/62%). Este resultado já era esperado, sendo que a literatura especializada relata que a pratica regular de Atividade Física ajuda na redução de dores. Corroborando esse relato Kolpo et al. (2013) observam que a atividade física proporciona melhora na qualidade de vida, inclusive promove ação analgésica no indivíduo.

Gráfico 8. Frequência de dor no pescoço relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o gráfico 8 sobre o relato dos sujeitos da amostra em relação à frequencia de dor no pescoço, observou-se que houve redução do percentual de sujeitos que sentia dores com frequencia de sete x na semana (17%/0%), frequencia de 4-6 x na semana diminuiu de (7%/2%), diminuiu também o percentual de sujeitos que sentia dor de 1-3 x na semana (29%/12%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relatou sentir dor com frequencia de 1-4 x na semana (2%/ 24%), aumentou também o percentual de sujeitos que não sentiam nenhuma dor (45%/62%). Com esse resultado podemos perceber que com a diminuição da intensidade da dor conforme mostrada no gráfico acima, também reduziu a frequencia da dor nos sujeitos da amostra. Com isso, Santos e Vecchia (2011) afirmam que ocorrem mudanças corporais causadas pelo envelhecimento podendo ser evitadas ou diminuídas com a prática regular em um programa de atividade física, proporcionando bem estar físico e mental

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Gráfico 9. Intensidade de dor no Ombro direito relatada pelos sujeitos da amostra

O Gráfico 9 em relação à intensidade de dor relatada pelos sujeitos da amostra, nos mostra que nenhum dos sujeitos da amostra relatou sentir dor insuportável, o percentual de sujeitos que relatou sentir dor forte diminuiu (12%/2%), dor média atualmente nenhum sujeito sente dor (12%/0%), já com relação a dor leve podemos observar que o percentual de sujeitos aumentou (19%/31%), aumentou também os sujeitos que não sentem nenhuma dor (48%/67%). Com esse resultado podemos perceber que as evidências sobre a importância de prática regular de atividade física são verdadeiras, para Freitas (2007) há um efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento, minimizando as conseqüências causadas por esse processo, proporcionando melhoria geral na saúde e qualidade de vida.

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Gráfico 10. Frequência de dor no Ombro direito relatada pelos sujeitos da amostra.

Ao analisar o gráfico 10 sobre o relato dos sujeitos da amostra em relação à frequencia de dor no Ombro direito, observou-se que houve redução do percentual de sujeitos da amostra que relataram sentir dor 7 x na semana (14%/2%), frequencia de dor de 4-6 x na semana teve mudança significativa do percentual (12%/0%), também houve diminuição do percentual de sujeitos que sentiam dor com frequencia de 1-3 x na semana (14%/10%), porém observa-se que aumentou o percentual de sujeitos da amostra que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x no mês (12%/21%). O percentual de sujeitos que não sentem nenhuma dor também aumentou (48%/67%). Podemos perceber que a prática regular de atividade física, no caso a hidroginástica oferece muitas vantagens para seus praticantes. Conforme Nicolau Filho et al (2011) a água permite que se alcancem excelentes benefícios no exercícios, com a vantagem de eliminar os efeitos colaterais. Depois da hidroginástica, você vai se sentir revigorado e com mais de energia.

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Gráfico 11. Intensidade de dor Ombro esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra.

O Gráfico 11 em relação à intensidade de dor no Ombro esquerdo, nos mostra que nenhum sujeito relatou sentir dor com intensidade insuportável, o percentual de sujeitos que relatou sentir dor forte diminuiu (7%/2%), diminuiu também o percentual de sujeitos que sente dor média (19%/2%), o percentual de sujeitos que sente dor leve aumentou (19%/24%), aumentou também o percentual de sujeitos que não sentem nenhuma dor (55%/72%). Percebemos que com a prática regular de hidroginástica os sujeitos tiveram melhoras na intensidade de dores, passando de dor forte e média para dor leve ou nenhuma dor, proporcionando uma melhora na qualidade de vida das pessoas, principalmente dos idosos, com isso Fugulin (2009) relata que a prática de atividade física é uma forma de ser ativo e envelhecer ativo, prevenindo a dependência dos idosos e estimulando seu bem estar. Consequentemente ocorre aumento da autonomia e independência, refletindo positivamente na autoimagem corporal

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Gráfico 12. Frequencia de dor no Ombro Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra.

O Gráfico 12 em relação à frequencia de dor no Ombro esquerdo, nos mostra que diminuiu o percentual de sujeitos da amostra que relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana (9%/2%), o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 4-6 x na semana se manteve (5%/5%), diminuiu o percentual se sujeitos que sentem dor com frequencia de 1-3 x na semana (14%/9%), frequencia de 1-4 x no mês diminuiu de 17% para 12% o percentual de sujeitos da amostra. O percentual de sujeitos que não sentem nenhuma dor também aumentou (55%/72%). É notável a redução de sujeitos que atualmente sentem dor com menos frequencia que antes da prática de hidroginástica, pois a dor é um grande problema para o sujeito, Kolpo et al. (2013) diz que a dor é um fenômeno complexo que pode ser motivo de inúmeros problemas, afetando a sua qualidade de vida e até de seus familiares e limitando-o a uma série de atividades diárias.

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Gráfico 13. Intensidade de dor no Braço/Cotovelo direito relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o gráfico 13 sobre o relato dos sujeitos da amostra em relação à intensidade de dor no Braço/Cotovelo direito, observou-se que nenhum sujeito da amostra relata sentir dor insuportável no braço/cotovelo direito, o percentual de sujeitos da amostra que sentem dor forte se manteve igual antes da prática de hidroginástica e atualmente (5%/5%), porém o percentual de sujeitos com intensidade de dor média diminuiu (7%/2%), dor leve também diminuiu (19%/14%), o percentual de sujeitos que relataram não sentir nenhuma dor atualmente aumentou (69%/79%). Percebemos que a dor nesse local não é muito intensa nos sujeitos da amostra. Mesmo assim percebemos a importância de uma prática regular de hidroginástica, Vecchia et al. (2011) descrevem que o tratamento antecipado aumenta a qualidade de vida para as pessoas e proporciona benefícios para a saúde.

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Gráfico 14. Frequencia de dor no Braço/Cotovelo direito relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o gráfico 14 sobre o relato dos sujeitos da amostra em relação à frequencia de dor no braço/cotovelo direito, observou-se que diminuiu o percentual de sujeitos que sentem dor 7 x na semana (10%/2%), atualmente nenhum indivíduo sente dor com frequencia de 4-6 x por semana, antes da prática 7% sentiam dor com essa frequencia. Diminuiu o percentual de sujeitos que sentem dor com frequencia de 1-3 x na semana. Aumentou o percentual de sujeitos que sentem dor com frequencia de 1-4 x no mês (2%/10%), assim como aumentou o percentual de sujeitos que não sentem nenhuma dor (69%/79%). Percebemos que há mudanças significativas na frequencia de dor relatada pelos indivíduos antes da prática de hidroginástica e atualmente, pode-se dizer que a hidroginástica contribui para esse fato, segundo Alves et al. (2004) apresenta vantagens através das propriedades físicas, possibilitando melhor rendimento durante os exercícios e tem efeito terapêutico.

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Gráfico 15. Intensidade de dor no Braço/Cotovelo esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 15, referente à intensidade de dor no braço/cotovelo esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra, percebe-se que antes da prática nenhum sujeito relatou sentir dor insuportável no local sugerido, atualmente 2% passaram a sentir dor insuportável no local. Diminuiu o percentual de sujeitos que sentem dor forte (7%/2%), atualmente nenhum sujeito relata sentir dor média (10%/0%), porém o percentual de sujeitos que relatam sentir dor leve aumentou (7%/15%), aumentou também o percentual de sujeitos que atualmente não sentem nenhuma dor (76%/81%). Percebe-se que no geral os resultados foram benéficos, apenas no caso da intensidade insuportável 2% dos sujeitos da amostra passaram a sentir dor insuportável, isso se deve provavelmente a fatores não relacionados com a prática de hidroginástica, mas que não foram relatados pelos sujeitos da amostra. Isso pode ser causado pelo envelhecimento que conforme Alves et al. (2004) é um processo inexorável aos seres vivo, conduzindo-os a perda progressiva das aptidões funcionais do organismo.

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Gráfico 16. Frequencia de dor no Braço/Cotovelo Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 16, referente à frequencia de dor no braço/cotovelo esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que o percentual de sujeitos que relata sentir dor com frequencia de 7 x na semana se manteve com o mesmo percentual antes da prática de hidroginástica e atualmente (2%/2%), diminuiu o percentual de sujeitos que sentem dor com frequencia de 4-6 x na semana (7%/5%), os sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-3 x na semana mantiveram-se com o mesmo percentual (5%/5%), o percentual de sujeitos que sentem dor com frequencia de 1-4 x no mês diminuiu (10%/7%), porém houve um aumento dos sujeitos que passaram a não sentirem nenhuma dor (76%/81%). Observa-se que não houve mudanças significativas da frequencia de dor nos sujeitos, com isso Bottega e Fontana, (2010) afirmam que a dor crônica é a principal causa de absenteísmo, licenças médicas, aposentadorias por doenças e baixa produtividade.

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Gráfico 17. Intensidade de dor no Punho/Mão direito relatada pelos sujeitos da amostra

O Gráfico 17 em relação à intensidade de dor no punho/mão direito relatada pelos sujeitos da amostra percebe-se que nenhum sujeito relatou sentir dor insuportável, diminuiu o percentual de sujeitos que sente dor forte (10%/2%), o percentual de sujeitos que sente dor média se manteve (2%/2%), se manteve também com o mesmo percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (12%/12%), porém aumentou o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor (76%/83%). Para isso Oliveira et, al.(2011) diz que na água a maioria dos movimentos são possíveis, ocorrendo um relaxamento muscular e massagem por diferença de pressão aliviando dores e espasmos.

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Gráfico 18. Frequencia de dor no Punho/Mão direito relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 18 em relação à frequencia de dor no punho/mão direito relatada pelos sujeitos da amostra percebe-se antes da prática de hidroginástica 5% dos sujeitos da amostra relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana, atualmente observamos no gráfico que nenhum sujeito sente dor nesta frequencia, diminuiu o percentual de sujeitos que relatam sentir dor com frequencia de 4-6 x na semana (7%/2%), sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-3 x na semana se manteve com o mesmo percentual, porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x no mês (7%/10%), assim como aumentou o percentual se sujeitos que passaram a não sentir dor (76%/83%). Observa-se que no geral diminuiu a frequencia das dores sentidas pelos sujeitos da amostra, isso porque os exercícios realizados na água se tornam mais fáceis de serem executados, que segundo Oliveira et al.(2011) também alivia dores e inchaços das articulações, aumentando a flexibilidade e mobilidade.

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Gráfico 19. Intensidade de dor no Punho/Mão Esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 19, referente à intensidade de dor no punho/mão esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que nenhum sujeito relatou sentir dor com intensidade insuportável, os sujeitos que relataram sentir dor com intensidade forte antes da prática de hidroginástica e atualmente se manteve com o mesmo percentual (2%/2%), antes da prática 2% sentiam dor média, atualmente nenhum sujeito relatou sentir dor com essa intensidade, aumentou o percentual de sujeitos que sentem dor leve (7%/10%), aumentou também o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor neste local. Isso porque segundo Oliveira et al.(2011) os exercícios na água proporcionam aumento da força muscular, resistência que atua como se fosse um peso oferecendo sobrecarga.

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Gráfico 20. Frequencia de dor no Punho/Mão esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 20, referente à frequencia de dor no punho/mão esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que antes da prática de hidroginástica 2% dos sujeitos sentiam dor 7x na semana, atualmente nenhum sujeito sente dor com essa frequencia, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de (5%/2%), frequencia de 1-3 x na semana se manteve com o mesmo percentual (2%/2%), aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x no mês (5%/8%), aumentou também o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor nesse local (86%/88%). Conforme Rosa et al.(2008) a prática regular de atividade física e moderada contribui para retardar declínios funcionais, além de diminuir o aparecimento de doenças.

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Gráfico 21. Intensidade de dor na Coluna Dorsal relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 21, referente à intensidade de dor na coluna dorsal relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que nenhum sujeito relatou sentir dor insuportável neste local, antes da prática de hidroginástica 21% dos sujeitos relataram sentir dor com intensidade forte, atualmente nenhum sujeito sente dor neste local, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor média (31%/19%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (17%/33%), também aumentou o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor na coluna dorsal (31%/48%). Para Bottega e Fontana (2010) a dor é uma das principais causas de sofrimento humano, provocando incapacidades e comprometendo a qualidade de vida das pessoas.

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Gráfico 22. Frequencia de dor na Coluna Dorsal relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 22, referente à frequencia de dor na coluna dorsal relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana (26%/5%), frequencia de 4-6 x na semana diminuiu (12%/7%), diminuiu também o percentual de sujeitos que relataram sentirem dor com frequencia de 1-3 x na semana (24%/14%), porém aumentou o percentual de sujeitos que sentem dor com frequencia de 1-4x no mês (7%/26%), aumentou também o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor (31%/48%). Observa-se com esse resultado que diminuiu consideravelmente a frequencia de dor, pois, segundo Rosa et al. (2008) se há uma prática regular de atividade sem períodos de interrupção aparecem muitos benefícios, sendo o alivio das dores um deles.

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Gráfico 23. Intensidade de dor na Coluna Lombar relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 23 em relação à intensidade de dor na coluna lombar relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que antes da prática nenhum sujeito relatou sentir dor com intensidade insuportável, atualmente 1% dos sujeitos relataram sentir dor com essa intensidade, 28% dos sujeitos sentiam dor com intensidade forte antes da prática, atualmente nenhum sujeito relatou sentir dor com essa intensidade, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor média (29%/12%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (19%/33%) e aumentou o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor na coluna lombar (24%/52%). As dores lombares conforme Almeida et al. (2008) são um fenômeno multidimensional que envolve processos psicossociais, comportamentais e fisiopatológicos, tendo diversos fatores associados a sua causa e podendo ser controlado com intervenções preventivas e terapêuticas.

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Gráfico 24. Frequencia de dor na coluna Lombar relatada pelos sujeitos da amostra.

No Gráfico 24 em relação à frequencia de dor na coluna lombar relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana (21%/2%), frequencia de 4-6 x na semana diminuiu de (29%/7%), os sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-3 x na semana manteve-se com o mesmo percentual (14%/14%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor 1-4 x no mês (12%/24%), o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor aumentou (24%/52%). Para Almeida et al. (2008) diversos fatores estão associados à presença de dor lombar, como por exemplo, idade, peso corporal, tabagismo, alcoolismo e prática de atividades físicas.

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Gráfico 25. Intensidade de dor no Quadril/Glúteos relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 25, referente à intensidade de dor no quadril/glúteos relatada pelos sujeitos da amostra, percebe-se que nenhum sujeito relatou sentir dor insuportável, já com relação à dor forte diminuiu o percentual (21%/2%), diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor média (17%/5%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com intensidade leve (12%/26%), aumentou também o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor (50%/67%). Essa diminuição dos percentuais se da através da prática regular de atividade, segundo Santos e Vecchia, (2011) muito fatores influenciam as pessoas a praticar atividades físicas, principalmente para melhorar a saúde.

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Gráfico 26. Frequencia de dor no Quadril/Glúteo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 26, referente à frequencia de dor no quadril/glúteos relatada pelos sujeitos da amostra, percebe-se que diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana (14%/2%), frequencia de 4-6x na semana diminuiu (10%/2%), o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia 1-3 x na semana também diminuiu (19%/10%), houve um aumento do percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x na semana (7%/19%), também aumentou o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor no quadril/glúteo (50%/67%). Para Santos e Vecchia, (2011) a redução da frequencia das dores se dá, pois os sujeitos prolongam o programa de exercício, devido ao prazer, bem estar e satisfação.

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Gráfico 27. Intensidade de dor na Perna direita relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 27, referente à intensidade de dor na perna direita relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que antes da prática de hidroginástica 5% dos sujeitos relataram sentir dor com intensidade insuportável, atualmente nenhum sujeito relata sentir dor com essa intensidade, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor forte (12%/2%), percentual de dor média diminuiu (22%/5%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (9%/21%), aumentou também o percentual de sujeitos que atualmente não sentem nenhuma dor (52%/72%). As dores neste local podem estar relacionadas a alguma doença, trauma e dor muscular, sendo neste caso, segundo Oliveira et al. (2011) a hidroginástica e melhor indicação para se obter alívio das dores.

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Gráfico 28. Frequencia de dor na Perna direita relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 28, referente à frequencia de dor na perna direita relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que 10% dos sujeitos antes da prática de hidroginástica relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana, atualmente nenhum sujeito sente dor com essa frequencia, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 4-6 x na semana (10%/2%), dor com frequencia de 1-3 x na semana diminuiu (17%/12%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x no mês (10%/16%), aumentou também o percentual de sujeitos que atualmente passaram a não sentir dor (52%/71%). Percebe-se que no geral houve redução da frequencia das dores na perna direita, segundo Oliveira et al. (2011) as atividades na água melhoram a força muscular, flexibilidade, resistência muscular e composição corporal, contribuindo assim para a diminuição da frequencia de dores

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Gráfico 29. Intensidade de dor na Perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 29 em relação à intensidade de dor na perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que 2% dos sujeitos sentiam dor insuportável antes da prática de hidroginástica, atualmente nenhum sujeito relatou sentir dor com essa intensidade, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor forte (12%/2%), dor com intensidade média diminuiu (22%/2%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (12%/27%), também aumentou o percentual de sujeitos que passaram a não sentir nenhuma dor atualmente (52%/69%). Esse resultado se deve a prática de hidroginástica que proporciona segundo Marinelli, (2010) melhorias no nível de força, potência e flexibilidade de membros inferiores.

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Gráfico 30. Frequencia de dor na Perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 30 em relação à frequencia de dor na perna esquerda relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 7 x na semana (5%/2%), frequencia de 4-6 x na semana diminuiu (12%/5%), diminuiu também o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-3 x na semana (17%/10%), os sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x na semana manteve-se com o mesmo percentual antes da prática de hidroginástica e atualmente (14%/14%), aumentou o percentual de sujeitos que atualmente passaram a não sentir dor (52%/69%). A frequencia de dor no geral diminuiu, pois segundo Marinelli, (2010) a prática regular de atividade física possibilita aumento das capacidades funcionais.

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Gráfico 31. Intensidade de dor no Joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 31 em relação à intensidade de dor no joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra, percebe-se que o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com intensidade insuportável diminui (5%/2%), antes da prática de hidroginástica 10% dos sujeitos sentiam dor com intensidade forte, atualmente nenhum sujeito sente dor com essa intensidade, sujeitos que relataram sentir dor média diminuiu o percentual (14%/5%), porém aumentou o percentual de sujeitos que relataram sentir dor leve (14%/21%), aumentou também o percentual de sujeitos que atualmente passaram a não sentir dor no joelho direito (57%/72%). A dor no joelho quase na maioria das vezes está relacionada à osteoartrose. Neste caso segundo Marinelli, (2010) a hidroginástica é a atividade mais indicada para sujeitos com essa doença, pois possibilita fortalecimento muscular através de exercícios com baixo grau de impacto.

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Gráfico 32. Frequencia de dor no Joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra

No Gráfico 32 em relação à frequencia de dor no joelho direito relatada pelos sujeitos da amostra, percebe-se 17% dos sujeitos antes da prática de hidroginástica sentiam dor com frequencia de 7 x na semana, atualmente nenhum sujeito sente dor com essa frequencia, o percentual de sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 4-6 x na semana manteve-se (2%/2%), frequencia de 1-3 x na semana aumentou o percentual (12%/14%), manteve-se com o mesmo percentual os sujeitos que relataram sentir dor com frequencia de 1-4 x no mês (12%/12%), aumentou o percentual de sujeitos que atualmente não sentem dor no joelho direito (57%/62%). Percebe-se que diminuindo a intensidade da dor consequentemente diminui a frequencia, que segundo Marinelli, (2010) os exercícios na água podem ser intensos sem que haja sobrecarga nas articulações.

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Gráfico 33. Intensidade de dor no Joelho esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra

Ao analisar o Gráfico 33, referente à intensidade de dor no joelho esquerdo relatada pelos sujeitos da amostra, observa-se que antes da prática de hidroginástica 2% dos sujeitos sentiam dor insuportável, atualmente nenhum sujeito sente dor com essa intensidade, diminuiu o percentual de sujeitos que relataram sentir dor forte (7%/2%), dor com intensidade média diminuiu consideravelmente (24%/2%), porém aumentou o percentual de sujeitos relataram sentir dor leve (12%/26%), aumentou também o percentual de sujeitos que passaram a não sentir dor no joelho esquerdo (55%/70%). É notável a redução dos percentuais de intensidade de dor, isso se deve segundo Marinelli, (2010) as propriedades físicas da água, principalmente a temperatura, que quando mais quente promove um aumento da elasticidade muscular, proporcionando maior amplitude de movimento.

Referências

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