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Elaboração do programa de condições e meio ambiente do trabalho em uma obra de construção civil na cidade de Santa Rosa / RS

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Academic year: 2021

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CARINE BUENO HANKE

ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DO TRABALHO EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO

CIVIL NA CIDADE DE SANTA ROSA / RS

Santa Rosa, RS

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ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DO TRABALHO EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO

CIVIL NA CIDADE DE SANTA ROSA / RS

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Orientador(a): Fernando Wypyszynski

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ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DO TRABALHO EM UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO

CIVIL NA CIDADE DE SANTA ROSA / RS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelos membros da banca examinadora.

Santa Rosa, 20 de dezembro de 2017.

Prof. Fernando Wypyszynski Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Orientador Prof. Fernando Wypyszynski Coordenador do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho/UNIJUÍ BANCA EXAMINADORA

Prof. Fernando Wypyszynski (UNIJUÍ) Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho Prof.Caroline Daiane Radüns (UNIJUÍ) Mestre em Engenharia (UPF)

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Agradeço a Deus pelas oportunidades de aprendizagem e vivência.

Ao meu esposo Felipe pelo companheirismo, apoio e incentivo profissional. Ao meus colegas de pós-graduação que me apoiaram no decorrer deste curso.

Ao meu orientador Fernando Wypyszynski pelo auxílio e incentivo na realização deste trabalho.

A Construtora Macro Empreendimentos Imobiliários e todos envolvidos, principalmente ao Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Cláudio Akila Otani, pela orientação e auxílio colaborando para realização deste trabalho.

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Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vive-la como se os milagres não existissem. A segunda é vive-la como se tudo fosse milagre. Albert Einstein

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RESUMO

HANKE, Carine Bueno Elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho em uma Obra de Construção Civil na cidade de Santa Rosa/RS. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2017.

O setor da Construção Civil apesar da constante evolução tecnológica, ainda sofre com o elevado índice de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, apesar das exigências contidas na NR 18 sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, sob a qual estabelece como critério obrigatório a elaboração e cumprimento do PCMAT - Programa de Condições de Trabalho na Indústria da Construção em estabelecimentos com 20 (vinte) ou mais trabalhadores. O custo da segurança do trabalho é um dos principais impedimentos para tal evolução. O presente trabalho tem como objetivo demostrar importância da aplicação do PCMAT – Programa de Condições de Trabalho na Indústria da Construção, na construção civil elaborando este programa em um empreendimento imobiliário na cidade de Santa Rosa/RS.

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HANKE, Carine Bueno Elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho em uma Obra de Construção Civil na cidade de Santa Rosa/RS. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2017.

The Civil Construction sector despite the constant technological evolution, still suffers from the high rate of accidents at work and occupational diseases, despite the requirements contained in NR 18 on Conditions and Working Environment in the Construction Industry, under which it establishes as a criterion It is mandatory to prepare and comply with PCMAT - Work Conditions Program in the Construction Industry in establishments with 20 (twenty) or more workers. The cost of job security is one of the main impediments to such evolution. The present work aims to demonstrate the importance of the application of PCMAT - Work Conditions Program in the Construction Industry, in the civil construction elaborating this program in a real estate development in the city of Santa Rosa / RS.

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Figura 01 – Fluxograma de elaboração do PCMAT... 31

Figura 02 - Perspectiva do Empreendimento ... 33

Figura 03 - Sanitário e Vestiário Feminino ... 57

Figura 04 – Instalação de Mictório. ... 59

Figura 05 – Instalações Sanitárias Masculina... 60

Figura 06 – Local Destinado ao Vestiário Masculino ... 61

Figura 07 – Local para refeições ... 63

Figura 08 – Cozinha ... 64

Figura 09 – Bebedouro Instalado na Obra ... 65

Figura 10 - Espaço destinado a Serra Circular de Bancada ... 67

Figura 11 - Serra Circular de Bancada. ... 68

Figura 12 – Instalação de Extintor na Carpintaria ... 69

Figura 13 - Local destinado para armação do aço ... 70

Figura 14 - Estocagem de Materiais – Blocos Cerâmicos ... 71

Figura 15 - Armazenagem de Argamassa. ... 72

Figura 16 - Estocagem de Conexões Hidráulicas. ... 73

Figura 17 – Instalação de Extintores ... 74

Figura 18 – Escada de Uso Individual ... 82

Figura 19 – Escada de Uso Coletivo ... 84

Figura 20 – Rampa de Uso Coletivo ... 85

Figura 21 – Projeto Guarda-Corpo e Rodapé ... 87

Figura 22 – Projeto de Bandeja Principal ... 89

Figura 23 – Projeto de Bandeja Secundária... 90

Figura 24 – Instalação das Bandejas ... 90

Figura 25 – Torre para Manter a Linha de Vida ... 91

Figura 26 – Fixação do Trabalhador a Linha de Vida ... 92

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ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

PCMAT Programa de Condições de Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção

MTE Ministério do Trabalho e Emprego EPI Equipamento de Proteção Individual EPC Equipamento de Proteção Coletiva NR Norma Regulamentadora

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes AIDS Acquired Immunodeficiency Syndrome

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1 INTRODUÇÃO ... 15 1.1 CONTEXTO ... 15 1.2 PROBLEMA ... 16 1.2.1 Questões de Pesquisa ... 16 1.2.2 Objetivos de Pesquisa ... 16 1.2.3 Delimitação ... 17 2 REVISÃO DA LITERATURA ... 18

2.1 RISCOS AMBIENTAIS EM OBRAS ... 19

2.1.1 Riscos Químicos ... 20

2.1.2 Riscos Físicos ... 20

2.1.3 Riscos Ergonômicos ... 20

2.1.4 Riscos Biológicos ... 21

2.1.5 Risco de Acidentes ... 21

2.2 PRINCIPAIS TÓPICOS DO PCMAT ... 21

2.2.1 Medidas de Proteção Coletiva – EPC ... 23

2.2.2 Medidas de Proteção Individual – EPI ... 23

2.2.3 Responsabilidades ... 23 2.3 COMPOSIÇÃO DO PCMAT ... 29 3 MÉTODO DE PESQUISA ... 31 3.1 Descrição da Obra... ... 31 3.1.1 Localização ... 33 3.1.2 Instalação da Obra ... 33 3.1.3 Locação da Obra ... 35

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3.1.8 Pintura ... 40

3.1.9 Instalações de Tubulação e Fiação ... 41

3.1.10 Máquinas Equipamentos e Ferramentas ... 42

3.1.11 Explosões e Incêndios ... 4949

3.1.12 Contatos Elétricos Diretos ou Indiretos em Pessoas ... 49

3.1.13 Atropelamento ... 50

3.1.14 Queda de Pessoas ... 51

3.1.15 Quedas e Objetos e Materiais ... 52

3.1.16 Golpes, Perfurações e Cortes por Objetos ... 53

3.1.17 Contato com Substâncias Nocivas em Estruturas de Concreto ... 53

3.2 LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS COM DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA ... 54

3.2.1 Canteiro de obras ...54

3.2.2 Dimensionamento das Áreas de Vivência ... 54

3.2.3 Instalações Sanitárias ... 55

3.2.4 Vestiário ... 61

3.2.5 Locais para Refeições ... 62

3.3 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS EM CONFORMIDADE COM AS ETAPAS DA EXECUÇÃO DA OBRA ... 66

3.3.1 Verificação e Execução das Proteções Coletivas ... 66

3.4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVAS ... 81

3.5 PROGRAMA EDUCATIVO CONTEMPLANDO A TEMÁTICA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO COM SUA CARGA HORÁRIA... ... 103

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4 CONCLUSÃO ... 115

REFERÊNCIAS ... 116

ANEXO 1 - Layout da Área de Vivência... .120

ANEXO 2 - Detalhes da Linha de Vida...121

AXENO 3 - Dosimetria de um Pedreiro...122

ANEXO 4 – Fichas de Registros...123

ANEXO 5 – Modelo de Advertência...124

ANEXO 6 – Cronograma PCMAT...125

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1 INTRODUÇÃO

A evolução tecnológica na construção civil vem, melhorando e aperfeiçoando esse setor, mas infelizmente não é o que ocorre quando comparado com a segurança no canteiro de obras, os quais através de várias pesquisas apontam essa situação. Muitos acidentes que ocorrem na construção civil não são registrados e acabam ficando desconhecido, consequentemente esse número de acidentes de trabalho tende a ser um número ainda maior ao que se encontra nos registros. Inúmeros são os fatores que ocasionam os acidentes, a dificuldade da mão-de-obra qualificada, a falta de orientação tanto do empregador quanto do trabalhador e os fornecimentos de proteção para os trabalhadores.

Diante dessa situação é perceptível que há uma necessidade de mudança na conscientização tanto dos trabalhadores em nível de compreender os cuidados a serem tomados e a utilização dos EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual) e dos EPC’S (Equipamentos de Proteção Coletiva) das empresas do ramo quando necessários, deixando de alegar diversos motivos pelo não uso, assim também as empresas do ramo da Construção Civil, no sentido de deixar muitas vezes de cumprir a legislação pelo custo que possa ocasionar com a implantação dos sistemas para prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais, pensando somente no custo e não na integridade e bem-estar do seu trabalhador. 1.1 CONTEXTO

O contexto principal desse trabalho é demostrar a importância da implementação do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente Do Trabalho na Indústria da Construção Civil) em uma obra da Construção Civil, pois muitos dos acidentes da construção civil poderiam ser evitados se houvesse a implantação de programas de segurança do trabalho, desta maneira podem-se eliminar os riscos e ter um controle sobre a condição de trabalho, orientando os trabalhadores e consequentemente reduzindo o número de acidentes e doenças ocupacionais nesse setor.

Em virtude das exigências MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) que obriga a implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente Do Trabalho na Indústria da Construção Civil) para obras com 20 (vinte) ou mais trabalhadores, realizou-se esta elaboração do programa em uma obra de grande porte na cidade de Santa Rosa/RS, para que de certa forma consiga contribuir para a melhoria nesse setor.

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1.2 PROBLEMA

Nos dias atuais em que vivemos e observando a rápida evolução tecnológica em vários setores, e considerando que o setor da Construção Civil é um setor de constante evolução e ainda assim mantendo um elevado índice de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, percebe-se que pela falta de informações e conscientização esse número não reduz, isso não deixa de ser uma questão cultural, onde quanto mais lembrada e informada pode-se conseguir um resultado diferente do que hoje é apresentado quando pesquisado sobre riscos, acidente e doenças do trabalho, principalmente no setor da construção civil.

Segundo (Sampaio 1998) a prevenção dos riscos, orientação e treinamento dos trabalhadores que vão ajudar a reduzir o número dos acidentes, assim como diminuir as suas consequências quando são produzidos. Deverá ser colocado em prática um programa de segurança e saúde que obedecerá, rigorosamente, às normas de segurança, principalmente a NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, além de haver a integração entre a segurança, o projeto e a execução da obra.

1.2.1 Questões de Pesquisa

 Aplicação das Normas Regulamentadoras para implantação do PCMAT  Quais são os riscos encontrados nesse setor?

1.2.2 Objetivos de Pesquisa

O objetivo geral do trabalho é a elaboração de um Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho em uma obra de grande porte na cidade de Santa Rosa / RS, seguindo as diretrizes das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Como objetivo específico tem-se:

 Verificar os principais riscos envolvidos em suas atividade;

 Quais as medidas de controle e eliminação na atividade da construção civil;  Apontar os Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos para realização

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1.2.3 Delimitação

Este trabalho abordará o PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente Do Trabalho na Indústria da Construção Civil) de um empreendimento imobiliário denominado Residencial Ravena, constituído de 02 (dois) blocos de 10 (dez) pavimentos. identificados como bloco 1 e 2 tendo cada bloco 80 (oitenta) apartamentos, totalizando o Condomínio com 160 (cento e sessenta) apartamentos, sendo a área de construção de cada bloco de aproximadamente 4.930,97 m².

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2 REVISÃO DA LITERATURA

Desde os tempos primitivos o homem tinha sua integridade física reduzida pelos acidentes ocasionados pelo seu trabalho. Com a evolução da humanidade e facilidades que vinha à descobrir no dia-a-dia para seu trabalho, os acidentes e doenças ocupacionais perduraram, pois não eram relacionadas os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais.

Segundo Pacheco (2010) em 1970 o Brasil passou a ser recordista mundial em número de acidentes, dessa maneira dando maior ênfase a importância da segurança do trabalho no país. Buscou-se a importância da realização deste trabalho, pois apesar do desenvolvimento, ainda são registrados inúmeros acidentes de trabalho no país. Diante desse cenário é de suma importância o atendimento do Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, implantando medidas de controle e sistemas preventivos de segurança. A implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente Do Trabalho na Indústria da Construção Civil) busca contemplar as exigências previstas na norma Regulamentadora NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, a NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, NR 35 – Segurança e Saúde no Trabalho em Altura, garantindo a integridade física dos trabalhadores, podendo assim prever e evitar condições e atos inseguros que colocariam em risco a vida dos trabalhadores e o patrimônio da empresa.

A NR 18 tem como finalidade estabelecer medidas de controle e sistemas de prevenção de segurança, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

Segundo Sherique (2004) implantar o PCMAT permite a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e o planejamento do Programa deve ser em função das etapas de desenvolvimento da obra desde o projeto até os serviços finais.

Na NR 18, item 18.3.4, relaciona os documentos integrantes do PCMAT:

- Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas.

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- Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da execução da obra;

- Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

- Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade com as etapas de execução da obra;

- Layout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das área de vivência;

- Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária.

Existe a necessidade da implementação de programas de segurança no canteiro de obras, treinamentos em uma linguagem mais acessível, pois na construção civil, muitas vezes a mão-de-obra não é qualificada e os trabalhadores em sua grande maioria tem baixa escolaridade. Pode ser observado a falta de consciência muitas vezes dos trabalhadores, por não saber exatamente a qual risco está exposto, acaba por si, não fazendo uso da segurança necessária para realização de uma determinada etapa, muitas vezes pelo simples fato de algum desconforto, deixa de fazer uso e algum EPI - Equipamento de Proteção Individual ou EPC – Equipamento de Proteção Coletiva, sendo muito perceptível o chamado excesso de confiança por parte do trabalhador, aumentando constantemente o risco dos acidentes de trabalho.

A implantação do PCMAT é de responsabilidade da empresa, e deve ser sempre alterado, para acompanhar a realidade da obra. O PCMAT deverá trazer descriminada cada área da obra com as explicações de como será desenvolvida a atividade e quais os meios de proteção necessários.

2.1 RISCOS AMBIENTAIS EM OBRAS

Os riscos ambientais estão presentes no setor da construção civil, sendo com maior relevância de acordo com cada etapa de execução. Os Riscos Ambientais, podem ser divididos em grupos, sendo eles: Riscos Químicos, Riscos Físicos, Riscos Ergonômicos, Riscos Biológicos e Risco de Acidentes (LIMBERGER,2016).

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A NR-9 conhecida como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, tem como objetivo levantar as condições do ambiente de trabalho e indicar os procedimentos preventivos.

2.1.1 Riscos Químicos

Conforme a NR 9, os agentes químicos são capazes de penetrar no organismo pela via respiratória, sendo que ele se apresenta em várias formas, através da poeiras, névoas, neblina, gases ou vapores, podendo ser também absorvida pela pele ou por ingestão.

2.1.2 Riscos Físicos

Os riscos físicos podem ser observados de várias maneiras em um canteiro de obra, eles podem se apresentar através do calor, ruído, frio, vibração, umidade, pressão, radiações ionizantes e não-ionizantes, etc. Na construção civil esse risco é facilmente encontrado.

Segundo Limberger (2016) esse risco é encontrado na maior parte do canteiro de obras, através dos maquinários pesados utilizados, determinado tipo de fundação executada, ocasionando ruído e vibrações excessivas a exposição ao sol também é um fator bastante relevante quanto aos riscos físicos.

2.1.3 Riscos Ergonômicos

A atividade que possa causar desconforto ao trabalhador, interferir na sua capacidade psicofisiológica afetando sua saúde, são característica de algum risco ergonômico, podendo ser: levantamento excessivo de peso, repetitividade em alguma função do trabalho, postura inadequada, esforço físico intenso, etc.

Conforme a NR 17 – Ergonomia, o objetivos maior dessa norma é estabelecer parâmetros mínimos que permitam ao trabalhador desempenhar suas função com o máximo possível de conforto e segurança, se ele não tiver consciência da necessidade de desempenho das funções com certos cuidados, além de aproveitar oportunidades, como a ginástica laboral, prática cada vez mais frequente nos dias de hoje.

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2.1.4 Riscos Biológicos

Os riscos biológicos eles ocorrem por meio de microorganismos, que em contato com o homem, pode ocasionar inúmeras doenças, podendo ser encontrado em vários postos de trabalho, bem como em um canteiro de obras. Os riscos biológicos apresentam-se através de bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.

2.1.5 Risco de Acidentes

Muitos desses acidentes poderiam ser evitados se as empresas tivessem desenvolvido e implementado programas de segurança e saúde no trabalho, além de dar uma atenção maior à educação e treinamento de seus operários. (SAMPAIO, 1998).

Os riscos de acidentes, ocorrem quando um fator coloca o trabalhador em situação de risco, e que possa afetar sua integridade e seu bem-estar físico e mental, como máquinas e equipamentos sem proteção, possibilidade de incêndio e explosão, falta de organização no ambiente, armazenamento inadequado, etc.

2.2 PRINCIPAIS TÓPICOS DO PCMAT

Os principais tópicos a serem abordados em um PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, sendo SAMPAIO (1998, p.13)

- Garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores;

- Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervêm no processo produtivo;

- Fazer a prevenção dos riscos que derivam do processo de execução da obra; - Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de

risco;

- Aplicar técnicas de execução que reduzam ao máximo possível esses riscos de acidentes e doenças.

O engenheiro de execução, encarregado assim como o técnico em segurança devem possuir a autoridade de parar a obra e corrigir o problema, quando identificada alguma desconformidade causando perda de vida ou danos a integridade física dos colaboradores, em

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detrimento do prazo de entrega da obra.. Garantir o cumprimento da NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual - EPI, NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, treinar e orientar os colaboradores antes do início dos trabalhos em cada etapa da obra, e providenciar as proteções coletivas e individuais a todos os trabalhadores, é a base do programa de prevenção de acidentes, cabendo a empresa estas ações.

O PCMAT é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas ações deverão ser desenvolvidas sob responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores. A abrangência e a profundidade do PCMAT dependem das características dos riscos ambientais e das necessidade de controle e seu desenvolvimento deverá ser avaliado anualmente.

O documento-base do PCMAT e suas alterações e complementações deverão ser apresentadas e discutidas na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e ficar arquivados à disposição da Fiscalização do Trabalho.

Conforme a NR 18 é obrigação realizar a comunicação prévia à Delegacia Regional do Trabalho, antes dos inícios das atividades, prestando as principais informações referentes ao empreendimento.

Para que o PCMAT- Programa de Condições e Meio Ambiente o Trabalho na Indústria da Construção seja devidamente executado deverá estar em conformidade com outros programas que venham a fazer parte para execução desta obra, como podendo ser eles:

- PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

- PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

- Treinamento e Fiscalização quanto ao uso de EPI – Equipamento de Proteção Individual e EPC’ – Equipamento de Proteção Coletiva.

Bem como a Implantação do Programa Educativo sobre Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais. Ele prevê a implantação do processo de aprendizagem para prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, sendo desenvolvido no período de execução da obra, além do roteiro de integração com o regulamento interno.

Agendam-se no decorrer da execução do empreendimento, palestras sobre doenças do trabalho, política da qualidade, e principalmente sobre a saúde do trabalhador.

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Todos os empregados da obra deverão ter conhecimento do Regulamento Interno da Empresa, bem como do Roteiro de Integração na Admissão, sendo empregado ou terceirizado.

2.2.1 Medidas de Proteção Coletiva – EPC

Segundo Sampaio (1998) Proteções coletivas são ações onde os equipamentos ou elementos que servem de barreira entre o perigo e os operários, são medidas de segurança tomadas na obra para proteger uma ou mais pessoas.

Sampaio (1998,p.95) destaca que:

Durante muito tempo, pensamos que as medidas de proteção coletiva como sendo estruturas protetoras que eram montadas nos locais de trabalho ou em máquinas e equipamentos, onde existiam riscos comuns e gerais que pudessem afetar vários operários.

De acordo com Sampaio, 1998 as proteções coletivas poderiam ser classificadas em três grupos:

- Proteções Coletivas incorporadas aos equipamentos e máquinas; - Proteções Coletivas incorporadas à obra e

- Proteções Coletivas específicas, opcionais ou para determinados trabalhos.

2.2.2 Medidas de Proteção Individual – EPI

Os Equipamentos de Proteção Individual, tem como principal objetivo proteger a integridade física do trabalhador. Eles são indicados conforme a função, etapa do trabalho a ser executado protegendo assim a parte do corpo do trabalhador que possa sofrer algum risco. O EPI deve ter Certificado de Aprovação - CA, sem o qual o equipamento não terá validade legal. É de responsabilidade da empresa, controlar e disciplinar o uso dos equipamentos fornecidos, cabendo-lhes as aplicações das punições previstas em lei para o trabalhador que se recusa a usá-los.

2.2.3 Responsabilidades

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 Estabelecer, implementar, e assegurar o cumprimento do PCMAT como atividade permanente da empresa;

 Informar aos trabalhadores, de maneira suficiente e apropriada, sobre os risco ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho, os meios necessários para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos;

Permitir aos empregados interromperem imediatamente suas atividades, em caso de risco de acidente tais que os coloquem em situação de grave e iminente risco.

No que se refere ao empregado as responsabilidades cabem,

 Colaborar e participar da implementação e execução do PCMAT;

 Seguir as orientações nos treinamentos e propostas no PCMAT;

 Informar ao Técnico de Segurança ou ao Mestre de Obras algum acontecimento que possa colocar em risco a saúde e a integriade física sua e de seus colegas.

- Dos Engenheiros de Execução

 Cumprimento das Normas Regulamentadora principalmente as relativas à 6, NR-18, NR-10 e NR-11;

 Jamais o engenheiro da obra deverá permitir que funcionários sem registro venham a trabalhar na obra, sejam eles terceirizados ou não;

 Comunicar ao encarregado, e/ou técnicos de segurança da empresa, sete dias úteis antes de iniciar nova etapa da obra, para que possam juntos planejar a implementação das proteções coletivas e individuais necessárias, e organizar o canteiro de forma a dar condições técnicas ao bom andamento dos trabalhos, e permitir que sejam feitos os treinamentos necessários de forma a evitar os atos inadequados nas atividades que serão desenvolvidas;

 Antes de liberar o início das atividades em nova fase da obra, vistoriar as instalações junto com encarregado e/ou o técnicos de segurança da empresa e prepostos da contratante, de forma a corrigir qualquer desconformidade relativa as normas de segurança, e só permitir o início dos trabalhos após a garantia de que todos os colaboradores tenham sido devidamente

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treinados e estão legalmente habilitados ao exercício da função;

 Vistoriar junto com o encarregado e/ou técnicos de segurança da empresa o canteiro de obra, semanalmente, em busca de desconformidades, e primar pela solução sempre tendo em vista a saúde e a integridade física dos colaboradores, em detrimento do prazo de conclusão da obra. Registrando esta atividade em ata;

 Garantir condições técnicas e MATERIAIS de forma a cumprir com as determinações das Normas Regulamentadoras, e junto com o encarregado e/ou técnicos de segurança da empresa e/ou contratante os treinamentos necessários ao bom andamento da segurança do trabalho na obra.

 Jamais permitir que colaboradores, terceirizado ou não, iniciem seus trabalhos no canteiro de obras sem que tenham passado pelo treinamento admissional previsto no manual de treinamentos da MACRO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, e que estes treinamentos tenham sido registrados em livro próprio que deverá, posteriormente, ser encaminhado a DRT – Delegacia Regional do Trabalho. Observo que se os treinamentos não forem devidamente registrados e homologados, não terão valor legal frente ao Ministério público em caso de acidentes.

 Emitir Ordens de Serviço, Comunicação Interna e/ou Notificação juntamente com o encarregado e/ou técnico de segurança, para as atividades de risco, principalmente, trabalhos em altura, instalações elétricas, trabalhos próximos de redes elétricas, trabalhos com serras, rotativas e furadeiras.

 Os blocos de autorização deverão ser carbonados, numerados, e em três vias, de forma que o funcionário receba cópia, e a original fique retido na empresa, comprovando ações de vigília do cumprimento das normas de segurança.

- Do Técnico em Segurança do Trabalho

Com base na estudo realizado, observou-se a questão da atribuição de um Técnico em Segurança no canteiro de obras:

 Deverá ter um cronograma da obra, de forma, a saber, com antecedência quais as proteções individuais e coletivas necessárias a cada função, e também prever e providenciar

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as proteções coletivas, como bandejas, aterramentos, andaimes adequados, proteções e escoramentos em barrancos e encostas, assim como sinalizações e treinamentos adequados as atividades de cada etapa;

 Ficar atento ao comunicado do engenheiro da obra, ao prazo de sete dias úteis antes do início de nova etapa;

 Trabalhar juntamente com os membros da CIPA, na identificação de riscos potenciais, e planejamentos das soluções técnicas e treinamentos adequados;

 Deverá exigir que todos os colaboradores que venham a trabalhar na obra, sejam eles terceirizados ou não, sejam devidamente registrados. Não se deve abrir exceções em relação a este item de controle;

 Garantir que todos os colaboradores, terceirizados ou não, recebam treinamento admissional, antes do inicio das atividades no canteiro de obra, de forma a evitar acidentes, principalmente, em relação aos riscos de: Queda em altura, choques elétricos, mutilação por corte em serras, mutilação cutânea e ocular por objetos como pregos, arames, ferros e/ou objetos lançados pelas maquinas e serras circulares, esmagamento por queda de objetos e atropelamentos. Observo que se os treinamentos não forem devidamente registrados e homologados, não terão valor legal frente ao Ministério público em caso de acidentes;

 Garantir que sejam feitas as vistorias semanais no canteiro de obra de forma a identificar desconformidades, e encaminhar imediatamente ao engenheiro da obra de forma a solucionar o problema diagnosticado;

 Vistoriar tecnicamente o canteiro de obra antes do início dos trabalhos em CADA FASE DA OBRA, de forma a evitar desconformidades principalmente em relação às normas NR-18, NR-6, NR-10, e NR-11. Observar a liberação ou não dos trabalhos em cada fase, é de responsabilidade conjunta dos técnicos, engenheiros e encarregado da obra.

 Deverá, após o funcionário ter sido devidamente treinado e possuir os EPIs e EPCs necessários ao bom andamento dos trabalhos, NOTIFICAR todo e qualquer funcionário que não esteja usando os equipamentos de segurança. A primeira notificação será verbal, a Segunda por escrito, e a Terceira deverá ser dada juntamente com uma suspensão de 24 horas do serviço. Observo que se os técnicos de segurança não cobrarem de forma efetiva o

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cumprimento das normas de segurança, poderão ser responsabilizados em caso de acidente. Recomendo que sejam feitas as notificações em livro próprio, com a assinatura do funcionário que descumpriu as regras de segurança, do técnico de segurança e do engenheiro responsável pela obra;

 Controlar a entrega e registro dos EPIs necessários a função, e garantir que os EPC’s estejam devida e corretamente instalados no canteiro de obra. Lembro que bandejas, aterramentos de máquinas e equipamentos, assim como montagens corretas de andaimes (NR-18) são consideradas proteções coletivas;

 Garantir que todos os colaboradores conheçam os riscos a que estarão expostos, nas atividades laborais de cada fase da obra, assim como o treinamento adequado referente aos riscos envolvidos nas atividades;

 Fazer um treinamento especial para os líderes de equipe, coletar a assinatura da presença de todos, e emitir comunicação interna determinando quais as atividades de risco e as medidas de prevenção dos riscos detectados. O líder de equipe deverá cobrar de todos os comandados o seguimento das normas de segurança do trabalho. A disciplina é à base da prevenção;

 Não deverá permitir que os colaboradores trabalhem, em qualquer fase da obra, sem a utilização de andaimes adequados, máquinas aterradas, escavações e valas escoradas, e os EPIs necessários a proteção dos olhos, pés, cabeça e mãos dos colaboradores, assim como trabalhos em beiras de escavações e altura que ofereça risco, sem as proteções coletivas necessárias a evitar quedas;

 Sinalizar adequadamente a obra, nos locais de transito, perigo em altura, eletricidade, mutilação por corte e/ou esmagamento, desmoronamentos, e queda de materiais e estruturas, proibição e/ou restrição de entrada de pessoas, assim como placas orientativas e carga e descarga de materiais, e informação afim.

- Do Mestre de Obras

Em virtude da pesquisa realizada e estudo no local cabe ao mestre de obras algumas atribuições para se manter um canteiro de obras com segurança.

(28)

 Jamais permitir funcionários sem registro no interior da obra;

 Ter um cronograma da obra, de forma, a saber, com antecedência quais as proteções individuais e coletivas necessárias a cada função, e também prever e providenciar as proteções coletivas, como bandejas, aterramentos, andaimes adequados, proteções e escoramentos em barrancos e encostas, cancelas em vãos de elevadores, sacadas, beirais de lajes, assim como sinalizações e treinamentos adequados às atividades de cada etapa;

 Garantir que todos os colaboradores, terceirizado ou não, recebam treinamento admissional, antes do inicio das atividades no canteiro de obra, de forma a evitar acidentes, principalmente, em relação aos riscos de: Queda em altura, choques elétricos, mutilação por corte em serras, mutilação cutânea e ocular por objetos como pregos, arames, ferros e/ou objetos lançados das máquinas e serras circulares, esmagamento por queda de objetos e atropelamentos. Observo que se os treinamentos não forem devidamente registrados e homologados, não terão valor legal frente ao Ministério público em caso de acidentes.

 Deverá entregar o EPI adequado ao colaborador, e treinar este profissional, deixando claro que ele deverá utilizar o EPI de forma sistemática e permanente. Tanto a entrega como o treinamento dos EPIs deverá ser registrada em ata e coletar a assinatura do colaborador;

 Conhecer todas as regras e normas de segurança do trabalho, e participar dos treinamentos e vistorias técnicas;

 O cumprimento da NR-18 em todas as etapas da obra, dando atenção especial a construção de medidas de proteção coletivas, como aterramentos, bandejas, escoramentos, cancelas em poço de elevadores, janelas e sacadas;

 Zelar para que as regras e normas de segurança sejam cumpridas, principalmente em relação à construção de proteções coletivas e implementação das individuais, assim como as medidas organizacionais;

 Jamais permitir que colaboradores trabalhem sem os equipamentos de proteção individual, principalmente nas atividades de altura.

 Comunicar o engenheiro da obra e técnico de segurança sempre que identificar um risco à integridade física e a vida dos colaboradores sejam eles terceirizados ou não;

(29)

 LER ATENTAMENTE O PCMAT, e cumprir as determinações técnicas, em caso de dúvidas entrar em contato imediatamente com o engenheiro responsável pela obra;

 Comunicar o engenheiro da obra e técnico de segurança, e encaminhar para treinamento todo profissional, terceirizado ou não, que por ventura venha trabalhar no canteiro de obra, e exigir este treinamento. Caso não haja técnico de segurança, o mestre de obra irá ministrar e conscientizar o profissional dos riscos e medidas de prevenção adequadas à atividade que será feita, usando o manual de segurança da empresa e as informações do PCMAT. Após o treinamento o colaborador deverá receber as Medidas básicas e/ou específica de sua atividade, de prevenção de acidente por escrito, e dar ciente, ficando uma cópia com o colaborador e outra será encaminhada ao Ministério do Trabalho;

 O encarregado geral e/ou engenheiro deverão fazer um treinamento especial para os líderes de equipe, coletar a assinatura da presença de todos, e emitir comunicação interna determinando quais as atividades de risco e as medidas de prevenção dos riscos detectados. O líder de equipe deverá cobrar de todos os comandados o seguimento das normas de segurança do trabalho. A disciplina é a base da prevenção;

 Não deverá permitir que os colaboradores trabalhem, em qualquer fase da obra, sem a utilização de andaimes adequados, máquinas aterradas, escavações e valas escoradas, e os EPIs necessários a proteção dos olhos, pés, cabeça e mãos dos colaboradores, assim como trabalhos em beiras de escavações e altura que ofereça risco, sem as proteções coletivas necessárias a evitar quedas. Observo que as cancelas deverão estar presentes em todo e qualquer local que possa prevenir a queda de pessoas;

Deverá sinalizar adequadamente a obra, nos locais de trânsito, perigo em altura, eletricidade, mutilação por corte e/ou esmagamento, desmoronamentos, e queda de materiais e estruturas, proibição e/ou restrição de entrada de pessoas, assim como placas de orientação e carga e descarga de materiais, e informação afim.

2.3 COMPOSIÇÃO DO PCMAT

De acordo com a NR 18, o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, segue uma sequencia para sua execução:

(30)

 Parte 1: Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;

 Parte 2: Layout do canteiro da obra com dimensionamento das áreas de vivência;  Parte 3: Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da execução da Obra;

 Parte 4: Especificação técnica dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivas a serem utilizados;

 Parte 5: Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho com sua carga horária;

 Parte 6: Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade com as etapas de execução da obra.

(31)

3 MÉTODO DE PESQUISA

3.1 Descrição da Obra

Foi elaborado o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, em um empreendimento imobiliário pelo Programa Minha Casa Minha Vida, na cidade de Santa Rosa/RS. Trata-se de dois blocos, a área total de construção coberta é de 6.186,64 m², e área real total para fins de Registro no Cartório de Imóveis é de 8.320,26 m².

Para elaboração do PCMAT, deve-se seguir a NR18 e consequentemente uma sequencia, conforme mostra o fluxograma na figura 1.

Figura1: Fluxograma para elaboração do PCMAT

Fonte: Autoria própria, 2017.

PCMA

T

MEMORIAL

LAYOUT DO

CANTEIRO DE OBRAS

PROJETO DE

EXECUÇÃO - EPC

ESPECIFICAÇÃO EPI e

EPC

PROGRAMAS

EDUCATIVOS

CRONOGRAMA DE

IMPLANTAÇÃO

(32)

Documentos Mantidos no Canteiro à Disposição do Ministério do Trabalho: - Cartão CNPJ da Construtora;

- Ficha de Registro de Empregados;

- Lista atualizada de trabalhadores devidamente Capacitados e Autorizados conforme NR-35 com certificados Anexados;

- Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) admissionais e periódicos; - Cópia deste PCMAT;

- ART de execução de todos os itens de segurança existentes no canteiro. - Ficha de Registro de Empregados;

- Ficha de entrega de EPI’s;

- Atestados de Saúde Ocupacional (ASO);

- Certificado De NR- 35 se executar trabalhos em altura;

As etapas desenvolvidas deverão ser registradas em relatórios que complementarão este documento-base.

O registro dos dados deverá ser estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PCMAT, sendo que os dados precisam ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

A divulgação dos dados, no conjunto, pode ser realizada via Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, que deverá receber cópias de todos os documentos produzidos e os registrar em atas de reunião ordinária.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

(33)

3.1.1 Localização

O empreendimento deste estudo está localizado na Rua Cristovão Leopoldo Meinertz, Vila Sulina – Santa Rosa / RS. É uma obra referente a um Condomínio Residencial, sendo executada pela Incorporadora Macro Empreendimentos Imobiliários LTDA. Constituído de 02 (dois) blocos de 10 (dez) pavimentos, identificados como bloco 1 e 2 tendo cada bloco 80 (oitenta) apartamentos, totalizando o Condomínio com 160 (cento e sessenta) apartamentos, sendo a área de construção de cada bloco de aproximadamente 4.930,97 m², e área total de construção dos blocos de 9.861,14 m², sua perspectiva está conforme figura 02.

Figura 2 – Perspectiva do Empreendimento

Fonte: Macro Empreendimentos Imobiliários Ltda, 2017.

A obra iniciou no dia 23 de março de 2017, tendo como data para conclusão 24 meses. A obra prevê um número máximo de 49 trabalhadores.

3.1.2 Instalação da Obra

Inicialmente será efetuada a limpeza do terreno, com a retirada de qualquer obstáculo que venha impossibilitar a perfeita locação da obra. Estes serviços serão executados de forma

(34)

a deixar completamente livre, não somente a área da obra, como também espaços necessários a locomoção e transporte de materiais de construção. Bem como atender os itens previstos na NR- 18 e as instalações provisórias da obra.

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos – Umidade, frio e calor o Riscos Químicos – Poeira

o Riscos Ergonômicos - Transporte manual de peso, Exigência de postura inadequada, esforço físico intenso.

o Riscos de Acidentes - Atropelamento devido a Trânsito no canteiro; quedas no mesmo nível, falta de ordem e limpeza no local de trabalho; queda de materiais; corte nas mãos, ferimentos nos pés; esmagamento de membros superiores e inferiores.

- Medidas Preventivas:

Há uma norma básica para todos estes trabalhos: é a ordem e a limpeza em cada etapa, estando às áreas de circulação livres de obstáculos (ferramentas, materiais, entulhos) os quais podem provocar batidas ou quedas. Obtém-se, dessa forma, maior segurança;

As ferramentas de mão devem estar em bom estado, adequadas a atividade e transportadas de maneira segura, para evitar quedas ou cortes;

As máquinas e os caminhões devem efetuar as operações com extrema precaução; Uso dos EPI’s indicados; cinto de segurança (acima de 2,00m);

Trabalho em grupo; Uso de protetor solar; Instalações Elétricas Adequadas;

Isolamento de áreas de risco;

Fazer planejamento prévio das atividades.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade

(35)

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;  Luva de raspa de couro;  Protetor auditivo;

 Cinto de segurança tipo Para-Quedista

3.1.3 Locação da Obra

A locação da obra consistirá em demarcar a mesma dentro do terreno, de acordo com as plantas de localização e situação. Serão observados os níveis e cotas do projeto arquitetônico. Onde será feita a construção de um gabarito de madeira.

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: Frio e Calor; o Riscos Químicos: Poeira;

o Riscos Ergonômicos: exigência de postura inadequada;

o Riscos de Acidente: eventuais cortes, esmagamento e perfuração;

- Medidas Preventivas:

As ferramentas de mão devem estar em bom estado, adequadas a atividade e transportadas de maneira segura, para evitar quedas ou cortes. Uso de protetor solar, e EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) indicados.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:

 Capacete de segurança; durante toda jornada de trabalho;  Calçado de segurança;

 Óculos de segurança;  Luva de raspa de couro;

3.1.4 Movimentação de Terra e Fundação

Serão executadas as escavações necessárias para que se obtenham os níveis do projeto. As fundações serão profundas, com estacas de concreto do tipo rotativa, sendo executado conforme projeto estrutural específico.

(36)

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: Umidade, Frio, e Radiação Não Ionizante- Exposição continua ao Sol;

o Riscos Químicos: Poeira e Álcalis Cáusticos- Contato com Cimento

o Riscos Ergonômicos: exigência de postura inadequada, esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso/carga;

o Riscos de Acidente: Atropelamento devido ao trânsito no canteiro; Queda no mesmo nível, por falta de ordem e limpeza no local de trabalho; Eventuais cortes, Esmagamentos de membros superiores e inferiores; Ferramentas defeituosas ou inadequadas; Esforço físico inadequado.

- Medidas Preventivas:

Uso dos EPI’s indicados; uso de protetor solar; Planejamento prévio das atividades a serem realizadas; Trabalho em grupo; Manter a Ordem e a limpeza dos locais de trabalho e áreas de circulação; As ferramentas de mão devem estar em bom estado, adequadas à atividade e transportadas de maneira segura, para evitar quedas ou cortes; as máquinas e os caminhões devem efetuar as operações com extrema precaução;

Tampar ou Isolar e sinalizar com fita zebrada ou tela de tapume as aberturas de estacas;

Colocação de protetores nos vergalhões expostos;

A operação de máquinas e equipamentos deve ser realizada exclusivamente por trabalhador qualificado;

A área de trabalho deve ser previamente limpa e devem ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação;

Os acessos dos trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de advertência permanente (fita zebrada);

(37)

Os materiais retirados das escavações devem ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;

 Luva de raspa de couro ou Nitrílica;  Protetor auditivo.

3.1.5 Estrutura e Alvenaria

A estrutura do prédio será através de blocos estruturais de cerâmica e lajes de concreto dimensionadas conforme cálculo estrutural feito pelo profissional responsável pelo projeto. As paredes serão de blocos cerâmicos ou de concreto. As lajes serão maciças do tipo pré-moldadas e as escadas serão executadas em concreto armado, conforme projeto estrutural. - Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: Frio, Calor e Ruído; o Riscos Químicos: Poeira (cal, cimento);

o Riscos Ergonômicos: Transporte manual de peso, esforço físico intenso, exigência de postura inadequada;

o Riscos de Acidente: cortes, esmagamentos, perfuração, choque elétrico por máquinas, queda em altura e mesmo nível, choque elétrico, queda de materiais,

- Medidas Preventivas:

Uso dos EPI’s indicados; Uso de Protetor Solar; Planejamento prévio das atividades a serem realizadas; Instalação dos EPC’s necessários; Trabalho em grupo; Manter a Ordem e a limpeza dos locais de trabalho e áreas de circulação; as ferramentas de mão devem estar em bom estado, adequadas à atividade e transportadas de maneira segura, para evitar quedas ou cortes; As máquinas e os caminhões devem efetuar as operações com extrema precaução; Colocação de protetores nos vergalhões de esperas de Pilares e/ou vigas; A operação de máquinas e equipamentos deve ser realizada exclusivamente por trabalhador qualificado; Na

(38)

concretagem das lajes devem ser utilizados pranchões, organizando plataformas de trabalho, sem pisar nas armaduras; O caminhão-betoneira deve efetuar as operações com extrema precaução; Realizar o Aterramento de Máquinas como (betoneiras, serras circulares, etc.); Isolar áreas de transporte de materiais, e garantir estabilidade do material quando estiver sendo transportado; Onde houver risco de queda de trabalhador com diferença de nível fazer a instalação do sistema Guarda-Corpo e Rodapé. Forrar por completo o piso de andaimes e montá-los conforme instruções técnicas; Após a Concretagem das lajes deve ser instalado imediatamente o sistema guarda-corpo e rodapé, juntamente com a montagem do sistema de linha de vida, conforme projetos executivos.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;

 Luva de raspa de couro, Nitrilon ou pigmentada, conforme atividade;  Luva de borracha e botas de borracha durante a Concretagem;

 Protetor auricular;

 Cinto de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas ligado à linha de VIDA;

3.1.6 Revestimentos

Serão feitos revestimentos internos em cerâmica, azulejo, reboco e gesso. Na parte externa da edificação será feito reboco. Serão colocado peitoris em granito nas janelas, rodapés em madeira e soleiras. Nos boxes de estacionamento de veículos o terreno deverá ser nivelado, compactado e depois revestido com calçamento de pedra Irregular.

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: Frio, Calor e Ruído; o Riscos Químicos: Poeira;

o Riscos Ergonômicos: transporte manual de carga, exigência de postura inadequada;

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em altura, queda de materiais, projeção de partículas nos olhos. - Medidas Preventivas:

Uso dos EPI’s indicados; Uso de Protetor Solar; Planejamento prévio das atividades a serem realizadas; Manter a Ordem e a limpeza dos locais de trabalho e áreas de circulação; As ferramentas de mão devem estar em bom estado, adequadas à atividade e transportadas de maneira segura, para evitar quedas ou cortes; Forrar por completo o piso de andaimes e montá-los conforme instruções técnicas; Garantir a estabilidade dos andaimes simplesmente apoiados; Colocação de guarda-corpos em escadas, andaimes e abertura de janelas ao realizar arremates próximos a extremidade da edificação; O motor da betoneira e seu sistema de transmissão devem estar isolados e aterrados. Acima de 2,00m deve ser instalado o sistema de linha de vida e utilizado o cinto de segurança e O revestimento externo deve seguir as instruções técnicas para andaimes suspensos e Instalação dos EPC’s necessários.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;

 Luva de raspa de couro, Nitrilon ou pigmentada, conforme atividade;  Protetor auricular;

 Máscara contra poeira;

 Cinto de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas ligado à linha de VIDA;  Proteção Coletiva na máquina de policorte.

3.1.7 Telhado

Será feita cobertura será feito com telhas de fibrocimento de 8mm de espessura com caimento de 26%, com subcobertura de manta aluminizada. A estrutura das coberturas será de madeira beneficiada de eucalipto, as calhas de chapas galvanizadas nº 26, e as algerosas com chapa galvanizada nº 28.

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: Frio, Calor e Ruído; o Riscos Químicos: Poeira;

(40)

o Riscos Ergonômicos: Transporte manual de peso e Exigência de postura inadequada;

o Riscos de Acidentes: Corte, esmagamento, perfuração, choque elétrico, queda em altura, queda de materiais.

- Medidas Preventivas:

Uso dos EPI’s indicados; Uso de Protetor Solar; Planejamento prévio das atividades a serem realizadas; instalar o sistema de linha de vida e utilizar o cinto de segurança e Instalação dos EPC’s necessaries.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;  Luva de raspa de couro;  Protetor auricular;  Máscara contra poeira;

 Cinto de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas ligado à linha de VIDA;  Treinamento adequado da NR 35 – Trabalho em Altura.

3.1.8 Pintura

Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser adequadamente preparadas. Será executada raspagem, escovação ou lixamento para remover respingos de argamassa e outras manchas. Antes da aplicação de fundo preparador ou de selador deverá ser removido o pó aderido, resultante do lixamento. Os substratos deverão estar perfeitamente limpos para receber as pinturas de acabamento. As portas e os marco serão pintados com tinta esmalte, os forros de gesso deverão ser pintados com tinta própria para gesso na cor branca, os forros e paredes rebocadas deverão ser devidamente lixadas, e após levarão uma demão de selador acrílico e após serão pintadas com tinta a base de PVA, ou acrílica fosca. As paredes externas serão revestidas com massa acrílica rolante.

- Riscos Frequentes:

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o Riscos Químicos: intoxicação, alergias decorrentes do trabalho com tinta;

o Riscos Ergonômicos: Transporte manual de peso, exigência de postura inadequada;

o Riscos de Acidentes: Queda em altura (cadeirinha, andaime fachadeiro e andaime suspenso), queda de materiais, projeção de tinta nos olhos.

- Medidas Preventivas:

Utilizar cadeira suspensa conforme NR-18; Manter o local de trabalho limpo e organizado; Isolar áreas de trabalho e Instalação dos EPC’s necessárias. Treinamento adequado da NR 35 – Trabalho em Altura e Programa de Manutenção Efetivo.

Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;  Luva de Nitrilon;  Protetor auricular;

 Máscara contra poeira PFF-1;

 Cinto de Segurança tipo pára-quedista e trava-quedas na pintura externa.

3.1.9 Instalações de Tubulação e Fiação

Esquadrias, vidros, instalações elétricas, hidrossanitárias, telefone, condicionadores de ar e sistema de prevenção de incêndio.

- Riscos Frequentes:

o Riscos Físicos: frio, calor; o Riscos Químicos: poeira;

o Riscos Ergonômicos: transporte manual de peso, exigência de postura inadequada; o Riscos de Acidentes: corte, esmagamento, perfuração, choque elétrico.

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- Medidas Preventivas:

Planejamento prévio dos serviços; Trabalho a dois; Uso de EPI’s adequados; Instalação dos EPC’s necessários; Instalação dos EPC’s necessários; Manter Ferramentas em bom estado de conservação; Uso do Cinto de Segurança Tipo Paraquedista acima de 2,00m; Planejar a forma de fixação do cinto antes de iniciar o serviço; Utilizar cabo vida; Montar os Andaimes de forma segura conforme NR-18 item 18.15; Os Jaús devem atender os requisitos da NR-18 itens 18.15.30 à 18.15.44; Realizar adequados programas de treinamento e programa eficaz de manutenção.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados para a atividade:  Capacete de segurança;

 Calçado de segurança;  Óculos de segurança;  Máscara contra poeira;

 Cinto de segurança tipo pára-quedista e trava-quedas ligado a linha de VIDA.

3.1.10 Máquinas Equipamentos e Ferramentas

 As máquinas e equipamentos utilizados na obra devem atender ao item 18.22 da NR 18, onde relaciona as exigências referente a máquinas, equipamentos e ferramentas diversa.

 As máquinas e os equipamentos elétricos deverão ser ligados em rede de energia elétrica com aterramento adequado.

 Todos os operadores de máquinas e equipamentos deverão receber instruções do mestre-de-obras e do técnico de segurança do trabalho sobre o método mais seguro para cada operação.

 Todo e qualquer equipamento deverá ser verificado no almoxarifado antes de seu uso, a fim de constatar o seu estado de funcionamento.

 A execução dos serviços programados para a construção implica em atividades de instalação de máquinas e equipamentos e na utilização dos mesmos e de ferramentas diversas de maneira apropriada a fim de evitar acidentes e doenças do trabalho.

 A instalação inadequada de máquinas e equipamentos e o mau uso de ferramentas podem ser evitados tomando-se algumas medidas preventivas, como por exemplo:

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 Máquinas e equipamentos deverão ser operados por trabalhadores qualificados;  O operador de máquinas e equipamentos de grande porte deverá estar protegido das intempéries e da incidência de raios solares;

 Para qualificar os operadores deverá ser ministrado treinamento específico;  Máquinas e equipamentos deverão ter dispositivo de acionamento e parada, localizado de modo que seu funcionamento não venha acarretar riscos adicionais;

 Deverá ser realizadas manutenção, de acordo com as normas técnicas vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão, sistemas elétricos e outros dispositivos de segurança;

 As inspeções deverão ser registradas em documentos específicos (livro próprio), constando as datas, falhas observadas, medidas corretivas adotadas e a indicação da pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizarem; e ou registrar no cronograma de manutenção de equipamento.

 Não utilizar ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas;

Já quanto a acidentes relativos a impacto sofrido pela má utilização de máquinas, equipamentos e ferramentas diversas é necessário:

 Proteger as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas;

 Localizar as máquinas e equipamentos em locais iluminados;

 Os equipamentos pesados deverão ser operados observando-se as medidas específicas para cada tipo;

 Não portar ferramentas manuais nos bolsos;

 Proteger o gume ou ponta das ferramentas manuais, quando não estiverem em uso.

- Medidas Preventivas:

Todas as ferramentas elétricas manuais deverão ser providas de duplo isolamento nos cabos; todas extensões elétricas deverão possuir dupla isolação como exige a NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

Os operadores destes equipamentos deverão conhecer as instruções de uso;

As ferramentas deverão ser inspecionadas periodicamente, de maneira que se cumpram as instruções de conservação do fabricante;

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As ferramentas deverão estar armazenadas no almoxarifado da obra;

As ferramentas mais pesadas deverão estar localizadas nas prateleiras mais próximas do piso;

As ferramentas não podem ser retiradas das tomadas de eletricidade com um puxão brusco do cabo de alimentação;

As ferramentas sempre deverão ser utilizadas em posição estável;

O disco deverá ser montado dentro das especificações e deverá estar em bom estado, e possuir proteções coletivas adequadas;

É expressamente proibido utilizar disco de corte de madeira em serra mármore; Os locais de trabalho precisam estar limpos e em ordem;

As partes móveis dos equipamentos como correias e polias deverão ter proteções. Sempre que qualquer equipamento apresentar defeito, deve ser comunicado ao Técnico em Segurança ou Mestre da Obra.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados:  Luvas indicada para a atividade;  Óculos de Segurança;

 Protetor Auricular Tipo plug;  Capacete;

 Botina de Segurança e Uniforme de tamanho adequado

- Serra Circular de Bancada - Quando a utilização da Serra Circular, o local destinado para uso dela deverá ser livre da circulação de pessoas, portanto haverá um lugar fixo e isolado destinado para o uso dela.

Os riscos quando trabalhado com a Serra Circular de Bancada são muitos, podendo ser:

Ruptura do disco de corte;

(45)

Projeção de partículas e poeiras; Incêndios e queimaduras; Ruído excessivo;

Choques elétricos. - Medidas Preventivas:

Alguns cuidados no uso de Serras circulares, importantes são: trabalhar com a devida atenção; não cortar peças de madeira que contenham pregos; não trabalhar sozinho; utilizar empurradores para cortar peças pequenas; manter o disco de corte devidamente afiado, comunicando ao superior quando o mesmo estiver sem fio, ou danificado. Realizar o uso da coifa protetora do disco e cutelo divisor; Empurradores (para corte de cunhas); Caixa coletora de resíduos; Chave de ignição; Botoeira de Emergência; Aterramento elétrico da carcaça; Proteção das correias e polias de transmissão; Mesa nivelada e fixada em solo plano; Operador qualificado,

Cobertura da serra circular; Trabalho a Dois, Proteção de Lâmpadas da carpintaria. O local ocupado pela máquina deverá estar livre da circulação de pessoas; Instalação de extintor manual tipo ABC no posto de trabalho. Devem estar adequadas a NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados:  Capacete;

 Botina de Segurança e Uniforme de tamanho adequado;

 Protetor Facial e/ou Óculos de Proteção contra projeção de partículas de madeira;  Protetor Auricular tipo Concha;

 Luva de Multitato ou similar. - Betoneira:

A betoneira é um equipamento que pode trazer vários riscos, podendo ser descargas elétricas; agarramento pelas partes móveis; tombamento, batidas e atropelamento quando da sua manutenção; ruído excessivo; projeção de partículas de massa nos olhos; corte esmagamento, perfuração; contato frequente com Cimento (alergia e dermatites).

(46)

- Medidas Preventivas:

Aterramento elétrico e Proteção das partes móveis; operador qualificado mediante curso ou experiência comprovada; revisão periódica das instalações elétricas por profissional qualificado; localização sob cobertura; área isolada com barreiras ou cancelas; botoeira de emergência; limpeza no final do expediente, colocando sempre um calço de suporte na caçamba e uso constante de EPI’s indicados para tal atividade.

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados:  Óculos de segurança;

 Protetor auricular;  Luvas de látex;

 Máscara nos trabalhos com cal e cimento, Pff - 1.  Capacete,

 Uniforme,

 Calçado de Segurança;

- Vibrador de Concreto:

Com a utilização do vibrador de concreto na construção civil, pode-se identificar alguns riscos como descargas elétricas; projeção de partículas de massa nos olhos; contato frequente com cimento (alergia e dermatites); ruído excessivo; vibrações.

- Medidas Preventivas:

Algumas medidas preventivas são definidas, para redução dos riscos apontados, com fazer uso dos EPI's indicados, antes de ligar o vibrador deverá ser verificado se todas as ligações elétricas estarão feitas corretamente, a fim de evitar curto-circuito, falta de fase, aquecimento e queima de motores; a mangueira de alimentação de energia elétrica deverá estar protegida e em bom estado de conservação; o motor não deverá ser arrastado pelo mangote do vibrador nem puxado pelo cabo elétrico; antes de acoplar o vibrador ao motor, deverá ser verificado o seu sentido de rotação e se o flange e o acoplamento estarão perfeitamente limpos e o equipamento desligado; nunca deverão ser lubrificados; equipamento com dupla isolação; revisão periódica do equipamento; operação através de profissional qualificado e evitar exposição das partes elétricas com o concreto e contato com água.

(47)

 Capacete, uniforme,

 Calçado de Segurança( botinas ou Botas de Borracha);  Óculos de Proteção;

 Protetor Auricular;  Luvas de Látex; - Serra Policorte:

Uma ferramentas muito utilizada, sendo que apresenta vários riscos quando sua utilização não segue algumas medidas de proteção, os riscos mais frequentes são: ruptura do disco de corte; cortes e amputações nos membros superiores; projeção de partículas fagulhas; incêndios e queimaduras; ruído excessivo e descargas elétricas e choques elétricos.

- Medidas Preventivas:

Medidas preventivas a fim de evitar acidentes devem ser observados como: coifa protetora do disco; manter barras de aço bem fixadas ao efetuar o corte; caixa coletora de resíduos; chave de ignição; aterramento elétrico da carcaça; proteção das correias e polias de transmissão; botoeira de emergência; estar nivelada e fixada em solo plano; operador qualificado; uso constante dos EPI’s correspondentes; estar em local coberto; trabalho a dois; o local ocupado pela máquina deverá estar livre da circulação de pessoas; instalação de extintor manual tipo ABC no posto de trabalho e inspecionar o disco abrasivo, substituindo quando houver irregularidades;

- Equipamentos de Proteção Individual Indicados:  Máscara respiratória;

 Capacete;

 Botina de Segurança e Uniforme de tamanho adequado;

 Protetor Facial ou Óculos de Proteção contra projeção de fagulhas;  Protetor Auricular;

 Avental de Raspa;

 Luvas de Raspa ou Nitrilon;

- Rompedor de Concreto:

O rompedor de concreto também utilizado nesta construção, mas como qualquer outra ferramenta também apresenta riscos quando sua utilização é inadequada, podendo ser eles:

Referências

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