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DAS OBRIGAÇÕES EM SST

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Academic year: 2021

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(1)

O NOVO CENÁRIO NO CUMPRIMENTO

DAS OBRIGAÇÕES EM SST

Professor: Orion Oliveira orionsso@gmail.com

(2)

Apresentação Orion

Orion Sávio Santos de Oliveira. Advogado. atualmente é Coordenador-Geral de Benefícios de Risco e Reabilitação Profissional na Secretaria de Previdência do Ministério do trabalho e Previdência. Possui formação em Segurança e Saúde no Trabalho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Integrou o corpo docente da Universidade Federal de Uberlândia no período de março de 2010 a janeiro de 2012, ministrando as disciplinas Direito do Trabalho e Direito Previdenciário. Atuou na advocacia consultiva e contenciosa, com ênfase em recursos perante tribunais superiores, na cidade de Brasília - DF, até julho de 2013, quando ingressei no serviço público.

(3)

Onde estamos em SST?

Extraído de: http://sobraldeprima.blogspot.com/2017/03/politica-de-sobral-entrando-agua-na.html

(4)

A revolução das informações em SST em meio digital

Portaria SEPRT

nº. 211, de 11

de abril de

2019

• Dispõe sobre a assinatura e a guarda eletrônicas dos documentos relacionados à segurança e saúde no trabalho

• Estabelece, no primeiro momento, a possibilidade de assintatura eletrônica de documentos de SST, tornando obrigatório esse procedimento a partir de:

• 11 de abril de 2021 para as grandes empresas; • 11 de abril de 2022 para EPPs

• 11 de abril de 2024 para ME e MEI

• Permite a guarda eletrônica de documentos assinados manualmente (preservando os originais);

(5)

Portaria SEPRT

nº. 4.334, de

15 de abril de

2021

• Substituiu a Portaria MPAS nº. 5.817, de 1999;

• Entrou em vigor em 08 de junho de 2021; • Tornou a CAT um documento

exclusivamente eletrônico para todos os legitimados a emití-la.

• A partir do início da obrigatoriedade dos eventos de SST no eSocial o empregador obirgado somente poderá enviar a CAT pelo eSocial.

(6)

Portaria MTP

nº. 313, de 22

de setembro

de 2021

• Dispõe sobre a implantação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) em meio eletrônico;

• Início a partir da obrigatoriedade dos eventos de SST no eSocial para a empresa; • Exceção para as empresas do grupo 1, que

embora tenham a obrigatoriedade dos eventos de SST a partir de 13 de outubro de2021, terão a substituição do PPP em meio físico pelo eletrônico em 03 de Janeiro de 2022;

• Informações do PPP eletrônico serão disponibilizadas aos segurados pelos canais digitais do INSS.

(7)

Portaria

Conjunta

SERFB/SEPRT/

ME nº 71, de

29 de junho

de 2021

(8)

O ESOCIAL JÁ É UMA REALIDADE: COMO ESTAR

PREPARADO PARA OS EVENTOS DE SST

(9)
(10)

•PPRA

•PCMSO

•ASO

•PCMAT

•PGR

•(...)

(11)

Obrigações substituídas pelo eSocial

(12)

A partir da implementação do PPP em meio digital o documento

deverá ser preenchido para todos os segurados,

independentemente do ramo de atividade da empresa, da

exposição a agentes nocivos e deverá abranger também

informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e

mecânicos (art. 266, §1º, IN/INSS nº. 77, de 2015).

(13)

• Inexistindo risco, serão prestadas apenas as informações do setor de trabalho do empregado, descrição das atividades e a informação de que não há exposição aos agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos previstos no anexo IV do RPS (código 09.01.001), hipótese em que nenhuma informação sobre a exposição a agentes será exigida.

• Não há necessidade de reenviar o evento enquanto não houver alteração da exposição a riscos.

(14)

• Não manter LTCAT ou emitir documento de comprovação em desacordo com ele (art. 283, II, ‘n’ do RPS): a partir de R$ 26.565,90 - PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021;

• Deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento((art. 283, I, ‘h’ do RPS): A partir de R$ 2.656,61 - - PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021

• Pode ser elevada em até 3 vezes, até o limite de R$265.659,51 (art. 292 do RPS)

(15)

Reconhecimento de agentes nocivos e

monitoramento da saúde do trabalhador

S-2220

Monitoramento da Saúde do Trabalhador

S-2240

Condições Ambientais do Trabalho – Agentes Nocivos

Comunicação de Acidentes de

Trabalho

S-2210

Comunicação de

Acidente de Trabalho

Eventos de SST no eSocial

(16)

• IN 971/2009 da RFB: Art. 72 (...)

§ 2º Exercendo o segurado atividade em condições especiais que possam ensejar aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade física, é devida pela empresa ou equiparado a contribuição adicional destinada ao financiamento das aposentadorias especiais, conforme disposto no § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º e no art. 6º da Lei nº 10.666, de 2003, observado o disposto no § 2º do art. 293, sendo os percentuais aplicados:

(17)

• ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 2, DE 18 DE SETEMBRO DE 2019

Art. 1º Ainda que haja adoção de medidas de proteção coletiva ou individual que neutralizem ou reduzam o grau de exposição do trabalhador a níveis legais de tolerância, a contribuição social adicional para o custeio da aposentadoria especial de que trata o art. 292 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, é devida pela empresa, ou a ela equiparado, em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso ou cooperado de cooperativa de produção, sujeito a condições especiais, nos casos em que não puder ser afastada a concessão da aposentadoria especial, conforme dispõe o § 2º do art. 293 da referida Instrução Normativa.

(18)

• IN/INSS nº. 77, DE 2015

• Art. 331. A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art. 286 do RPS.

• (...)

• § 3º A CAT entregue fora do prazo estabelecido no caput e

anteriormente ao início de qualquer procedimento administrativo ou de medida de fiscalização, exclui a multa prevista no caput.

(19)

• O evento S-2245 do eSocial, denominado “treinamentos, capacitações e exercícios simulados” deixou de exigir, em virtude das mudanças na NR-1.

• Alguns treinamentos específicos continuam tendo o registro exigido no eSocial, motivo pelo qual na versão S-1.0 a informação foi migrada para o evento S-2200, campo {treiCAP}.

(20)

Treinamentos que devem

ser

(21)

COMO AS INFORMAÇÕES DE SST IMPACTAM A FOLHA DE

PAGAMENTO?

(22)

• A Lei nº. 10.666, de 2003, em seu art. 1º, estende o

benefício da aposentadoria especial ao cooperado filiado à

cooperativa de trabalho e de produção que trabalha sujeito

a condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou a

sua integridade física.

(23)

• O Custeio será realizado:

• pela empresa tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho contribuição incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, no percentual de:

✓ 5% para tempos de exposição de 25 anos; ✓ 7% para tempos de exposição de 20 anos; ✓ 9% para tempos de exposição de 15 anos;

• Pela cooperativa de produção, incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado;

✓ 6% para tempos de exposição de 25 anos; ✓ 9% para tempos de exposição de 20 anos; ✓ 12% para tempos de exposição de 15 anos;

(24)

• RE n° 595.838: STF entendeu, com repercussão geral, pela inconstitucionalidade da contribuição prevista no artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com a redação dada pela Lei nº 9.876/99 (contribuição da empresa tomadora sobre NF de serviço prestado por cooperativa de trabalho);

• Senado Federal suspendeu o artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91 pela Resolução nº 10, de 2016);

• Como as faturas de prestação de serviços emitidas pelas cooperativas de trabalho deixaram de constituir base de cálculo da referida contribuição, não mais incide o adicional para financiar a aposentadoria especial.

(25)

Se

no

evento

S-2240

for

verificada

a

exposição

a

agentes nocivos relacionados à

aposentadoria especial deverá

ser informado, no evento

S-1200, o 'grauExp', conforme

tabela 2 do eSocial.

(26)

• O trabalhador que recebe adicional de insalubridade não tem, por esse motivo específico, direito à aposentadoria especial, sendo necessário verificar a exposição aos agentes nocivos previstos no anexo IV do RPS;

• Essencialidade da prova documental para comprovar o direito: laudo de insalubridade e LTCAT. • No eSocial, a inclusão da rubrica de natureza 1202 (adicional de insalubridade) da tabela 3

(Natureza das Rubricas da Folha de Pagamento) na folha de pagamento não implica o preenchimento do campo {grauExp} com código da tabela 2 (Financiamento da Aposentadoria Especial e Redução do Tempo de Contribuição) diferente de 1 (Não ensejador de aposentadoria especial). É necessário verificar o laudo.

(27)

• O Reconhecimento espontâneo do exercício de atividades ou operações insalubres que caracterizam o direito ao adicional de insalubridade é possível (Súmula 453 do TST);

• Empregador reconhece a exposição a algum fator de risco nesses casos, dispensando a comprovação técnica;

• Poderá ensejar ação judicial para incorporação dessa exposição também ao PPP, se cumprida as condições do anexo IV do RPS.

(28)

• As situações periculosas, que confiram risco ao trabalhador, não dão ensejo à aposentadoria especial;

• Assim, no eSocial, a inclusão da rubrica de natureza 1203 (adicional de periculosidade) da tabela 3 (Natureza das Rubricas da Folha de Pagamento) na folha de pagamento não implica o preenchimento do campo {grauExp} com código da tabela 2 (Financiamento da Aposentadoria Especial e Redução do Tempo de Contribuição) diferente de 1 (Não ensejador de aposentadoria especial). É necessário verificar o laudo.

(29)

Os

terceirizados

serão

informados no eSocial pelo seus

empregadores. Entretanto, no

caso de aposentadoria especial o

contratante

deve

efetuar

a

retenção do art. 145 da IN RFB n.

971 (4%, 3% ou 2%)

(30)

QUAIS CORRELAÇÕES DEVO AVALIAR PARA CERTIFICAR

A ADEQUAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DECLARADAS

(31)

• Verificada a exposição permanente, não habitual nem intermitente, ao agente nocivo (se qualitativo), ou acima do limite de tolerância estabelecido (de quantitativo), será devido o adicional para financiamento da aposentadoria especial;

• Reconhecimento pelo empregador se dá com base no LTCAT, sendo preenchido o código da ocorrência na GFIP (2, 3 ou 4) ou o campo {grauExp} do evento S-1200 do eSocial com os códigos 2, 3, ou 4.

(32)

• ATENÇÃO! As empresas já enviam a informação do {grauExp} no evento S-1200 (Remuneração de Trabalhador vinculado ao Regime Geral de Previd. Social). A informação do evento S-2240 deve ser coerente com o já declarado.

• O eSocial não impede o envio de informações divergentes, até mesmo porque a conclusão pelo recolhimento do adicional para o financiamento da aposentadoria especial depende da interpretação das informações declaradas no evento S-2240.

(33)

• A relação entre o eventos do eSocial S-2230 (Afastamentos temporários) e S-2210 (Comunicação de Acidente de Trabalho) ocorre quando informado o código 01 da tabela 8 no primeiro evento (Acidente/doença do trabalho).

• Nesses casos, é necessário garantir que a CAT foi tempestivamente emitida (evita desnecessária aplicação de multa).

(34)

• As alterações de Contrato de Trabalho/Relação Estatutária são realizadas no eSocial pelo evento S-2206;

• Caso a alteração contratual implique em alguma mudança de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador à risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança, a informação deve ser encaminhada ao setor de SST.

As mudanças de função (S-2206) e o monitoramento da

saúde do trabalhador (S-2220)

(35)

• Havendo munda nos riscos aos quais o trabalhador esta exposto, deve ser realizado um exame de mudança de função antes da data da mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos;

• A informação desse exame deve ser encaminhada ao eSocial pelo evento S-2220 (Monitoramento da Saúde do Trabalhador).

As mudanças de função (S-2206) e o monitoramento da

saúde do trabalhador (S-2220)

(36)

• Integrar e qualificar os processos de registro das informações:

• Constituir equipe específica com representante de diversas áreas da empresa (RH, Contabilidade, SST...); • Equipe deve estudar e conhecer profundamente a

legislação da sua área de atuação e os layouts e manuais do eSocial;

• Na área de SST, os formulários devem ser adequados à nova forma de registro das informações: PPRA, LTCAT, PCMSO e etc.;

• Verificar a conformidade das informações de folha e dos eventos de SST: não são validadas no eSocial

(37)

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”

Leon C. Megginson

OBRIGADO!

Referências

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