Genética
Mendeliana
Variações de dominância
Dominância
No heterozigoto, um alelo encobre o efeito fenotípico do
outro
Dominância incompleta ou semidominância
O fenótipo do heterozigoto é intermediário aos fenótipos
dos dois homozigotos.
Co-dominância
Há uma independência no funcionamento dos alelos. Os
dois alelos contribuem igualmente para o fenótipo dos heterozigotos.
Dominância incompleta
Co-dominância
Num certo sentido a co-dominância é a falta total de dominância. O heterozigoto exibe os fenótipos de ambos os homozigotos.
Co-dominância em
eqüínos e bovinos
Diferente da dominância incompleta, ambos alelos
Alelos múltiplos
C > cch > ch > ca
Ex.: Cor da pelagem em coelhos. 4 alelos C selvagem (aguti). cch chinchila. ch himalaia. ca albino.
Sistema ABO
O gene I que determina o sistema sangüíneo
ABO possui mais que um alelo dominante.
A enzima codificada adiciona moléculas de açúcar aos
lipídeos sobre a superfície das hemácias.
IA adiciona Galactosamina IB adiciona Galactose
i nenhum açúcar é adicionado
Os alelos IA e IB são co-dominantes O alelo i é recessivo para ambos
As diferentes combinações dos três alelos produz quatro
Sistema ABO
Possible alleles from female IA or IB or i IA IB i or or P o s s ib le a ll e le s f ro m m a le A AB B O Blood types IAIA IAIB IAi IAIB IBIB IBi IAi IBi ii
Interação Gênica
Rosa X Simples F1 100% Rosa F2 3 Rosa : 1 Simples Ervilha X Simples F1 100% Ervilha F2 3 Ervilha : 1 Simples a b c dEpistasia
Interação entre dois genes onde um deles
modifica a expressão fenotípica do outro.
Em 1918, o geneticista R. A. Emerson cruzou
duas variedades de milho com grãos brancos
Para sua surpresa, todas as plantas de F1 possuíam
grãos púrpura.
As plantas da geração F2 mostraram uma razão de 9
púrpuras para 7 brancas.
A genética mendeliana prediz uma razão de 9:3:3:1. Então, porquê esta razão foi modificada no
Há dois genes que
contribuem para a cor do grão:
B produção de
pigmento
A deposição do
pigmento
Cada gene pode
bloquear a expressão do outro.
Para produzir pigmento a
planta deve possuir, pelo menos, uma cópia
funcional de cada gene
Epistasia em cães Labrador
Interação de dois genes com dois alelos cada
Gene E: pigmento no pelo Gene D: quão escuro é o pelo
Epistasia
A epistasia também pode ser dominante ou recessiva
Será dominante quando apenas a presença de um dos alelos
dominantes é suficiente para gerar o fenótipo.
Será recessiva quando a presença dos dois alelos recessivos for
Epistasia dominante
_ _B_ A_bb
O gene epistático é dominante.
Ex: cor da plumagem de galinhas.
epistático B (apenas um alelo já confere o caráter cor branca).
Epistasia recessiva
O gene epistático é recessivo. Ex:
cor da pelagem de camundongos.
epistático c(só inibe em dose dupla) hipostáticos : preto BB ou Bb e marrons bb BC bC Bc 1⁄ bc 4 1⁄ 4 1⁄ 4 1⁄ 4 BC bC Bc bc 1⁄ 4 1⁄ 4 1⁄ 4 1⁄ 4 BBCc BbCc BBcc Bbcc Bbcc bbcc bbCc BbCc BbCC bbCC BbCc bbCc BBCC BbCC BBCc BbCc 9⁄ 16 3⁄16 4⁄16 BbCc ×××× BbCc Sperm Eggs
Epistasia em humanos
Um fenótipo muito particular e raro na população, conhecido como “fenótipo de Bombaim”, refere-se aos indivíduos Oh, os quais não possuem antígenos A, B e H e têm anticorpos anti-A, anti-B e anti-H. Tendo em conta o pedigree da figura 1, uma mulher cujo fenótipo é Oh (assinalado a vermelho), descendente de um casamento consangüíneo e
casada com um homem do tipo A deu origem a uma filha AB.
Pedigree do fenótipo Oh.
Efeito Bombaim
Por estudos dos ancestrais
chegou-se à conclusão que a mulher possuía o alelo IB, mas não conseguia formar o
antígeno respectivo. Isto só pode ser explicado pela
existência de um outro gene envolvido neste fenótipo: o gene H, para o qual a mulher era homozigótica recessiva. Desta forma, sem o antígeno H, os alelos IA e IB mesmo que presentes não se podem
exprimir no fenótipo visto não terem substrato sobre o qual atuar.
GENÓTIPOS
FENÓTIPOS
H – I
AI
Aou H – I
Ai
A
H – I
BI
Bou H – I
Bi
B
H – I
AI
BAB
H – ii
O
hh – –
falso O
Cor da pelagem em mamíferos
Diluição do fenótipo em pelagem de
Relação de dominância em pelagem de
camundongos
Afinal, é dominante ou recessivo?
AY: Um alelo letal recessivo que
também produz um fenótipo dominante para cor da pelagem
Alelos letais dominantes
Muitos alelos que causam doenças
genéticas são conhecidos como
dominantes porque os heterozigotos são afetados. Um exemplo comum é a
acondroplasia, a mais comum forma de nanismo, que apresenta comprimento normal do tronco mas com os membros encurtados. Outro exemplo é o do gato Manx que não possui uma cauda.
Na verdade esses alelos podem ser
descritos como parcialmente dominantes, porque quando em
homozigose eles são muito diferentes dos heterozigotos: Em homozigose são letais.
Penetrância e expressividade
Pleiotropia
Herança em que um único par de genes
condiciona
várias
características
simultaneamente.
Efeito múltiplo de um gene.
Exemplos:
Síndrome de Lawrence-Moon: obesidade,
oligofrenia, polidactilia e hipogonadismo.
Síndrome de Marfan: defeitos cardíacos,
problemas visuais, aracnodactilia.
Fenilcetonúria:
deficiência
mental,
convulsões,
icterícia,
queda
de
cabelo,
urina muito concentrada.
Anemia falciforme
Um único par de genes atua na manifestação de vários
Genética Pos-mendel
Genética Pos-Mendel.(conceito)
Pleiotropia.
Vinculação.
Genética Pos-Mendel
Cerca de vinte anos apos a morte de Mendel, quando os processos
de divisão celular começaram a ser desvendados, percebeu-se que os tais (fatores) responsáveis pela hereditariedade deveriam estar relacionados aos cromossomos, transmitidos para os gametas pela divisão celular.
No ano de 1990, alguns cientistas, trabalhando com experimentos
sobre a hereditariedade, vieram a conhecer os registros que Mendel havia feito e que permitia explicar o que eles haviam observados! Mendel tornou-se então conhecido no mundo cientifico de (pai da genética).
No entanto surgiram também experimentos com resultados de
cruzamentos que passaram a ampliar os conhecimentos sobre os mecanismo da herança. As proporções fenotípicas obtidas nem sempre eram iguais aquelas previstas para os casos de segregação independente.
PLEIOTROPIA
Conceitos
Exemplos.
Pleiotropia
A Pleiotropia é a denominação utilizada para definir
o estado de um gene, quando esse possui mais de
uma atuação sobre o fenótipo, ou seja, é um
mecanismo genético controlador de várias
características a partir da expressão de um único
gene.
Os processos pleiotrópicos ocorrem com freqüência
nas espécies. Contudo para facilitar a compreensão,
não é mencionado didaticamente, sendo cada
Exemplos.
Sua ação ocorre de forma contrária às interações gênicas, visto que
essa proporciona interações de dois ou mais genes reguladores frente a um caráter.
Exemplo pleotrópico: Gene determinante no condicionamento
da coloração das flores (púrpuras), cor da casca da semente (cinza) e manchas arroxeadas nas proximidades das estípulas em ervilhas (a mesma espécie estudada por Gregor Mendel).
Exemplo de interações gênicas: variações na cor de pele do ser humano.
PLEIOTROPIA → Um gene condiciona ou influencia mais de uma
característica no indivíduo.
INTERAÇÕES GÊNICAS → Dois ou mais genes interagem entre si par
Vinculação
Vinculação
Estudos feitos ate agora sobre hereditariedade ,
analisando alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos. Assim, se consideramos dois pares de alelos ,cada um esta localizado em um par de cromossomos homólogos, de segregação independente.
Num mesmo cromossomos, no entanto, existem vários
genes, que não se separam na formação dos gametas. Eles só se separam se ocorre permutação.
Quando e considerados genes situados no mesmo
cromossomos, dizemos que eles estão vinculados , referencia a vinculação ou ligação gênica.
Herança do sexo na espécie humana.
Conceito.
Anomalias ligadas ao sexo.
Hemofilia.
Síndrome de Down ou Trissomia.
O fenótipo é visível incluindo retardo mental.
Mosaicismo.
Esquema do Mosaicismo.
Translocação.
Esquema do Translocação.
SÍNDROME DE KLINEFELTER.
Principais características (SÍNDROME DE KLINEFELTER).
Síndrome de Asperger.
Herança do sexo na espécie humana.
São 46 cromossomos na espécie Humana ou 23 pares
homólogos. Para formar o novo individuo o pai entra com 23 e a mãe com 23.
A determinação do sexo se dá com a participação dos
cromossomos sexuais, masculino
XY (Heterozigoto) e feminino XX (Homozigoto).
Quem determina o sexo do filho é o homem, pois, possui
cromossomos diferentes X e Y e a mulher só pode entrar com o X.
Mas quem passa de fato o material genético ligado ao
sexo do filho homem é a mãe através do cromossomo X.
Anomalias ligadas ao sexo
Daltonismo: (Origina do sobrenome do naturalista inglês John Dalton - 1766 a 1844 que era
daltônico. O Portador do daltonismo não distingue a cor verde e a cor vermelha. Acha que verde é
vermelho e vermelho é verde. Outro grau da doença leva o daltônico a ver as duas cores com tom
avermelhado. Outros não consegue distinguir azul e o amarelo.
Os genes que determinam o daltonismo são XD dominante e Xd recessivo.
A freqüência do daltonismo é de mais ou menos 5% nos homens e 0,25% nas mulheres.
Porque a presença do gene Xd no único cromossomo X. A mulher para ser daltônica só o gene
Hemofilia
ocorre quando há ausência da enzima
tromboplastina responsável pela coagulação
sanguínea. A hemofilia está relacionado ao gene
recessivo Xh. O gene XH condiciona a
normalidade de coagulação.
A hemofilia tem uma relação de 0,01% para
Síndrome de Down ou Trissomia
É quando o individuo, masculino ou feminino,
apresenta um autossomo a mais, sendo
45A + XY Masculino e 45A + XX feminino.
A trissomia do cromossomo 21 ocorre quando os
cromossomos não separam durante a
gametogênese (óvulo e espermatozóide). Assim, o
novo individuo fica com três cromossomos
O fenótipo é visível incluindo retardo mental:
Principais características:
Achatamento da parte de trás da cabeça; Pele na nuca em excesso;
Ponte nasal achatada;
Inclinação das fendas palpebrais;
Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos; Orelhas ligeiramente menores;
Boca pequena;
Língua proeminente;
Tônus muscular diminuído; Ligamentos soltos;
95% dos indivíduos com trissomia tem 3 cópias livres do
cromossomo 21.
Em aproximadamente 5% dos pacientes é translocado
para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22.
Em 4% dos casos com trissomia, há mosaicismo, isto é,
uma linhagem de células com trissomia
e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.
A freqüência da síndrome de Down é de 0,65% dos
recém-nascidos vivos e cerca de 85%
dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
Mosaicismo
Um Erro na disjunção do cromossomo 21 ainda na
divisão celular do zigoto
normal, leva à formação de células com um
cromossomo 21 ou três cromossomos 21 (trissomia).
Freqüentemente as células com três cromossomos
21 se mantêm no organismo, junto com as
células com dois cromossomos 21, originando
indivíduos com mosaicismo e portadores da
Síndrome de Down; enquanto as células com um
cromossomo 21 são inviáveis e não se
Translocação
4 % dos portadores de síndrome de Down, possuem
uma translocação
equilibrada de parte ou de todo o cromossomo 21.
Ao contrário da trissomia simples, que é resultado de
uma alteração numérica do cromossomo devido a
uma não separação na formação dos gametas
(meiose), na translocação (alteração cromossômica
estrutural), além de dois cromossomos 21 normais,
existe um cromossomo 21 extra, resultante da união
com outro cromossomo.
SÍNDROME DE KLINEFELTER
Causada por trissomia no par cromossômico sexual
(47,XXY). Esta síndrome afeta apenas indivíduos do
sexo masculino e está presente em 0,6% dos homens.
Principais características (SÍNDROME DE
KLINEFELTER)
Principais características:
Estatura alta com membros alongados;
Infertilidade e pouco desenvolvimento dos
testículos e do pênis;
Ginecomastia e caracteres sexuais secundários
Síndrome de Asperger
O síndrome de Asperger ou o transtorno de Asperger ou
ainda Desordem de Asperger é um síndrome que está relacionado com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum “atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem”. O termo “síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que
pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990, mais precisamente em 1994 no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais..
Principais características da
Síndrome de
Asperger
Falta de empatia;
Interação inapropriada, ingênua ou unilateral;
Pouca ou nenhuma habilidade de estabelecer amizades; Linguagem pedante ou repetitiva;
Comunicação não verbal pobre; Fixações;
Movimentos desajeitados e pouco coordenados e postura estranha;
O diagnóstico da Síndrome de Asperger é difícil, porque pode gerar confusão com o Autismo e Retardo do Desenvolvimento global da Linguagem;
O Prognóstico da intervenção junto a Síndrome de Asperger varia de indivíduo para indivíduo e depende de estímulo e terapia Adequados.
Fim…