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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE, PANTANAL, MS

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE, PANTANAL, MS

DOMINGOS S. BARBOSA1, MÁRCIA DIVINA DE OLIVEIRA2, FLÁVIO LIMA NASCIMENTO2 e ELISANGELA L.V. SILVA1

RESUMO: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar a qualidade da água na piscicultura em tanques-rede. A espécie utilizada foi Pseudoplatystoma corruscans (pintado). As amostras para a análise de água foram coletadas dentro de dois tanques e em um ponto a montante deles. As variáveis medidas dentro e fora dos tanques não apresentaram diferenças significativas, e as variações na qualidade da água foram decorrentes das alterações no ciclo hidrológico, por exemplo, nos meses de março e abril, as concentrações de oxigênio dissolvido, dentro e fora dos tanques, foram baixas (0,07 mg/l) e as de CO2 livre altas (23,50 mg/l), tornando-se fatores limitantes para os peixes. Portanto, não houve alteração na qualidade da água dentro dos tanques-rede, provavelmente por causa da constante troca de água com o ambiente externo, o que representa vantagem sobre a piscicultura tradicional. No entanto, no caso do Pantanal, deve-se levar em conta o fenômeno de "dequada", freqüente na fase de enchente e que, dependendo da sua magnitude, pode ser limitante para os peixes.

Palavras-chave: qualidade de água, tanques-rede, piscicultura, Pantanal.

1 Aluno CPAN/UFMS, bolsista CNPq/Embrapa Pantanal.

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ASSESSMENT OF WATER QUALITY ON AQUACULTIVE IN NET-CAGES, PANTANAL, MS

ABSTRACT: This study had as objective to evaluate and to compare the quality of the water in the aquaculture in net-cage. The species was Pseudoplatystoma corruscans (pintado). The samples for the analysis of water were collected inside of two tanks and in a point out of these. The measured variables, out and inside of the tanks, they did not present differences. The variations observed in water quality were due to alterations in the hydrological cycle, for example, in the last months of the experiment, March and April, the concentrations of dissolved oxygen, inside and out of the tanks, were very low (0,07 mg/l) and high free CO2 discharges (23,50 mg/l), becoming a limiting factor for fish development. Therefore, we can conclude that there was no change in water quality inside the net-cages, during the experiment, probably due to the constant change of water with the external environment, representing a great advantage on the traditional aquaculture. However, for fish cultivation in net-cages in the Pantanal wetlands should be taken into account the phenomenon of "Dequada", frequent in the beginning of the high water period and that, depending on its magnitude, can be a limiting factor to fish.

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INTRODUÇÃO

O Pantanal é uma planície sedimentar alagável integrante da Bacia do Alto Paraguai (BAP), com uma área aproximada de 140.000 km2. Os diversos rios que compõem a bacia são altamente piscosos e, por essa razão, muito apreciados para a pesca desportiva e comercial. Contudo, a pesca predatória, associada às crescentes pressões ambientais no ecossistema, ameaça a integridade qualitativa e quantitativa do estoque pesqueiro, principalmente aquelas espécies consideradas "nobres", como o Pseudoplatystoma corruscans (pintado), Pseudoplatystoma fasciatum (cachara), Salminus maxillosus (dourado) e Piaractus mesopotamicus (pacu).

Portanto, são necessários estudos que visem ao desenvolvimento de técnicas de manejo de recursos pesqueiros, sem colocar em risco a diversidade e abundância íctica da região. Uma das alternativas é o cultivo de espécies nativas de peixes que, além de permitir um manejo seletivo, evita a introdução de espécies exóticas, que ameacem o equilíbrio ambiental e, conseqüentemente, toda a produção pesqueira.

A piscicultura em tanques-rede é visualizada como a alternativa para uso de forma semi-intensiva e racional dos recursos pesqueiros no Pantanal. Nesse método, os tanques ficam dispostos no próprio rio, onde o fluxo natural garante uma rápida renovação da água, aumentando a capacidade de estocagem e, em consequência, a produção, diminuindo bastante os custos, comparando-se à piscicultura convencional. É uma atividade que beneficiará os pecuaristas, por ser desenvolvida em áreas alagadas, onde não é possível a pecuária e o segmento da pesca profissional, servindo como complementação da sua produção, principalmente no período da reprodução, quando a pesca não é permitida.

A criação de peixes em tanques-rede ou gaiolas teve início na Ásia, no Delta do rio Mekong há mais de 40 anos. Atualmente, o Chile é um grande exportador de salmões criados nesse tipo de sistema e tem, no Brasil, um bom cliente. A despeito do grande potencial que representam os seus quase seis milhões de hectares de águas represadas nos açudes e grandes reservatórios construídos, principalmente, com a finalidade de geração de energia hidroelétrica, a produção comercial brasileira de peixes está apenas começando nesses ambientes (Ono, 1998).

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Em relação aos tanques de piscicultura convencionais, essa técnica apresenta vantagens, principalmente em relação ao confinamento, que proporciona uma engorda mais rápida por causa da menor atividade física dos peixes e a possibilidade de ser aplicada em diversos tipos de ambientes aquáticos (inclusive rios), diminuindo o impacto ecológico e as dificuldades na construção e manejo de reservatórios.

A qualidade de água é fundamental para a piscicultura, e, em sistemas de confinamento, os peixes não têm condições de buscar, no ambiente, locais com melhor qualidade de água, que é agravada pelo adensamento da população (Ono, op. cit.). Dessa forma, estudos que visem a avaliar os efeitos dos tanques-rede, na qualidade da água, são de grande importância para o planejamento e execução dos projetos de manejo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado num canal marginal ao rio Paraguai, na região de Porto Morrinho (19º32’42’’S, 57º27’27’’W), MS. Esse canal faz a conexão entre dois trechos do rio Paraguai e está sujeito as variações do seu nível limnimétrico. A área de inundação, na qual se insere, além do menor fluxo e largura, confere-lhe algumas características limnológicas diferentes das do rio Paraguai.

O experimento teve catorze meses de duração; o peixamento foi feito no quinto mês, após todos os testes físicos da estrutura dos tanques. Na primeira fase, 250 indivíduos da espécie Pseudoplatystoma corruscans (pintado) foram colocados dentro de quatro tanques com volume de 1 m3, malha de 10 mm, pesando em média 12 g. Na segunda fase, foram divididos em dois tanques, contendo, aproximadamente, 100 peixes/m3, com 57 g cada. Na terceirafase, os peixes foram divididos, novamente, em seis tanques de 4 m3, com uma densidade de 40 peixes/m3, com média de 600 g cada, onde permaneceram até o final do experimento, quando pesavam em média 886,5 g.

As amostras para a análise de água foram coletadas mensalmente, no período de abril de 1999 a abril de 2000, dentro de dois tanques e em um ponto a montante dos tanques. Foram analisados in situ a temperatura e transparência da água, pH,

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condutividade elétrica e oxigênio dissolvido, sendo os três últimos medidos com aparelhos digitais YSI.

Também foram coletadas amostras para análise de alcalinidade (Gran, 1952) e gás carbônico livre (Kempe, 1982), nitrogênio total (Valderrama, 1981), fósforo total e ortofosfato (Wetzel e Likens, 1991; Machereth et al., 1978), nitrato, nitrito, amônia (Zagatto et al., 1981; Krug et al., 1983; Nobrega et al., 1991), clorofila total (Marker et al., 1980), material em suspensão total (Apha, 1985).

Para comparar se haviam diferenças entre os tanques e o ponto de controle (fora do tanque), os dados foram submetidos ao teste-t de Student. Esse cálculo analisa, além da média, a variância do conjunto de dados, podendo ser do tipo bicaudal quando compara dois conjuntos de dados (no caso, dentro e fora dos tanques). Todos os parâmetros analisados foram submetidos ao teste, comparando os dados de dentro com os de fora dos tanques, não sendo obtidas diferenças significativas em todos os casos (nível de significância de 0,05).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na piscicultura, o adensamento da população, com processos de estratificação térmica e química, pode ocasionar um acúmulo de produtos metabólicos tóxicos aos peixes (NO2, NH4 e CO2) e alteração em variáveis vitais aos organismos, como oxigênio dissolvido (OD), material em suspensão (MST), pH e temperatura (Ono, 1998).

Altas temperaturas influenciam a dinâmica de gases, como o CO2 livre e o oxigênio dissolvido, que são os gases respiratórios mais importantes para os peixes. Durante o experimento, os dados de temperatura obtidos mostraram-se, praticamente, iguais dentro e fora dos tanques, chegando a 36°C no mês de novembro, mês em que a temperatura do ar chegou a 40°C (FIG. 1, Tabela 1). Embora o acúmulo de matéria orgânica e má circulação da água sejam causas freqüentes da redução dos níveis de OD e no acúmulo de CO2 livre nos ambientes aquáticos, no experimento com tanques-rede os valores desses gases foram similares dentro e fora dos tanques, o que mostra que não

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houve alteração na concentração desses gases por causa do cultivo de peixes (FIGs. 2 e 3).

FIG. 1. Variação da temperatura, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000.

TABELA 1. Variáveis físicas e químicas medidas na água, dentro e fora dos tanques-rede no período, de abril de 1999 a abril de 2000, na região de Porto Murtinho, MS.

Variáveis medidas Tanque 1 Tanque 2 Fora (controle)

Temperatura do ar (ºC) 24 ~ 40 23 ~ 40 22 ~ 40 Alcalinidade (µeq. l-1) 377,8 ~ 617,9 219,5 ~ 624,4 339,5 ~ 641,9 Condutividade elétrica (µS cm-1) 36,8 ~ 61,8 37,1 ~ 61,8 38,0 ~ 64,2 Amônia (µg.l-1) 5,6 ~ 69 5,6 ~ 81,4 5,6 ~ 93,8 Nitrito (µg.l-1) 1,3 ~ 11,7 1,5 ~ 11,9 1,2 ~ 11,7 Clorofila Total (µg.l-1) 0,3 ~ 41,8 0,5 ~ 35,4 0,5 ~ 37,7 Turbidez (NTU) 3,6 ~ 81 3,9 ~ 55,5 3,6 ~ 80 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 Data (°C) T H2O Dentro T H2O Fora

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FIG. 2. Variação do oxigênio dissolvido, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000.

FIG. 3. Variação do CO2 livre, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 17/06/99 17/07/99 17/08/99 17/09/99 17/10/99 17/11/99 17/12/99 17/01/00 17/02/00 17/03/00 Data mg/l OD Dentro OD Fora 0 5 10 15 20 25 17/06/99 17/07/99 17/08/99 17/09/99 17/10/99 17/11/99 17/12/99 17/01/00 17/02/00 17/03/00 Data mg/l CO2 Dentro CO2 Fora

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Na piscicultura convencional, os reservatórios artificiais muitas vezes não têm capacidade para metabolizar toda a carga orgânica produzida pelo manejo de peixes, gerando um acúmulo de nutrientes. Em tanques-rede, a renovação insuficiente da água, ocasionada pelo tamanho inadequado das malhas e mal posicionamento dos tanques no ambiente, também contribui para gerar acúmulo de nutrientes (Ono, op cit.). No experimento de tanques-rede não foi observado aumento significativo nas concentrações dos nutrientes analisados (NO2-, NH4+, fósforo e nitrogênio totais) dentro dos tanques, indicando que o fluxo de água era suficiente para retirar produtos da excreção e alimentação (FIGs. 4 e 5).

FIG. 4. Variação do fósforo total, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 17/06/99 17/07/99 17/08/99 17/09/99 17/10/99 17/11/99 17/12/99 17/01/00 17/02/00 17/03/00 Data ug/l Ptotal Dentro Ptotal Fora

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FIG. 5. Variação de nitrogênio total, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000.

A alimentação é uma importante fonte de nutrientes para o sistema, e o seu controle pode ser feito por meio do uso de rações de alta qualidade, minimizando os impactos ambientais (Ono, op. cit.). A proximidade dos níveis de fósforo e nitrogênio, dentro e fora dos tanques, demonstra a qualidade da ração utilizada para a alimentação dos peixes confinados

A amônia ionizada (NH4+) é pouco tóxica aos peixes, contudo a não ionizada (NH3) apresenta toxicidade letal a muitas espécies. A proporção entre NH3 e NH4+ é em função do pH e da temperatura da água. Amônia tóxica ocorre com mais frequência em pH acima de 9, e os níveis de pH encontrados no experimento em estudo foram inferiores a 7,3, não existindo condições químicas para a formação da amônia tóxica. Os valores de condutividade elétrica e alcalinidade também não mostraram variação significativa entre os ambientes de estudo (Tabela 1).

O nitrito é um produto intermediário da oxidação da amônia em nitrato em águas naturais (Esteves, 1988). A concentração de nitrito tóxica aos peixes está na faixa de 300 a 500 µg l-1 (Ono, op. cit.) e os valores encontrados neste experimento foram inferiores a 12 µg l-1 (Tabela 1).

A concentração de clorofila total reflete a densidade fitoplanctônica. O aumento da densidade fitoplanctônica ocorre, geralmente, em função de processos de eutrofização artificial (Esteves, 1988) ou, como no caso do Pantanal, em função do

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 17/06/99 17/07/99 17/08/99 17/09/99 17/10/99 Data17/11/99 17/12/99 17/01/00 17/02/00 17/03/00 ug/l Ntotal Dentro Ntotal Fora

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aporte natural de nutrientes ao ambiente aquático (Calheiros e Ferreira, 1997). O conhecimento dessa variável tem grande importância para a piscicultura, pois a respiração noturna e a morte súbita do fitoplâncton provocam diminuição nos níveis de oxigênio dissolvido e reflexos negativos na produtividade íctica (Ono, 1998). A biomassa do fitoplâncton, medida pela clorofila total, foi baixa no ambiente em estudo, embora nos meses de janeiro e fevereiro, por causa das alterações sazonais, observou-se incremento nos valores de clorofila, tanto dentro como fora dos tanques, não sendo observada diferença significativa entre esses valores (Tabela 1).

A concentração de material em suspensão nos tanques pode ser de origem do próprio ambiente (sedimentos) ou introduzidos pela alimentação, ambos geram aumentos na turbidez da água. A concentração máxima de material suspenso registrado no ambiente foi de 65,0 mg/l, e as variações em concentração dentro e fora dos tanques não foram significativas, mostrando que o tipo de alimentação fornecida não introduz material suspenso na água, possivelmente por causa da troca de água com o ambiente externo (FIG. 6).

FIG. 6. Variação do material em suspensão, dentro e fora dos tanques, no período de abril de 1999 a abril de 2000. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 17/06/99 17/07/99 17/08/99 17/09/99 17/10/99 Data17/11/99 17/12/99 17/01/00 17/02/00 17/03/00 mg/l MST Dentro MST Fora

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Não há critérios totalmente definidos para concentrações limites entre o que seria prejudicial ou não à vida dos peixes, mas é possível manter de moderado a bom estoque de peixes em águas contendo normalmente de 25 a 80 mg/l de sólidos suspensos (Eifac, 1965, apud Epa, 1972).

Da mesma forma, os valores de turbidez não apresentaram variações significativas entre os diferentes ambientes amostrados (Tabela 1).

Assim, todas as variáveis analisadas não mostraram variação significativa dentro e fora dos tanques, no entanto, registraram-se variações sazonais acentuadas para praticamente todas as variáveis.

No Pantanal, um dos principais fatores reguladores das comunidades bióticas são as variações anuais e plurianuais do nível hidrológico. Tais variações acarretam mudanças na qualidade da água, que decorrem, principalmente, em função das diferentes interações com o meio terrestre (Calheiros e Ferreira, 1997).

Todos as variáveis analisadas no experimento apresentaram variações relacionadas com o nível hidrológico em faixas consideradas toleráveis às populações ícticas. No entanto, baixas concentrações de oxigênio dissolvido (níveis não detectáveis) e altas de CO2 livre (até 23,5 mg/l), provavelmente, limitaram a sobrevivência dos indivíduos (FIGs. 2 e 3) a partir do mês de março de 2000, quando foi observada a morte espontânea de peixes dentro e fora dos tanques, fenômeno conhecido regionalmente como "dequada". Esse fenômeno varia, amplamente, entre os anos, em freqüência de ocorrência e intensidade e está associado aos processos de decomposição da matéria orgânica submersa no início da enchente, o que provoca variações nas características físico-químicas da água, como cor, condutividade, alcalinidade, e nas concentrações dos gases respiratórios. São gerados, então, ambientes anóxicos e com elevados teores de gás carbônico (até 100mg/l de CO2 livre), letais para, praticamente, todas as espécies de peixes. De acordo com a sua magnitude, pode causar mortandade natural de peixes da ordem de milhares de toneladas (Calheiros; Hamilton, 1998; Calheiros; Ferreira, 1997; Hamilton et al., 1997).

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CONCLUSÕES

As variáveis analisadas não mostraram diferenças significativas nas amostras dentro e fora dos tanques, sendo um indicativo de que a técnica de criação de peixes em tanques-rede é viável e vantajosa, tendo em vista a dificuldade encontrada para o controle da qualidade da água na piscicultura convencional.

O uso dessa técnica no Pantanal também é possível, desde que haja conhecimento prévio sobre o ambiente de instalação dos tanques, e que o mesmo possa ser monitorado quanto à qualidade de água.

AGRADECIMENTOS

À Neusa O. S. Galvão, pela colaboração nas análises laboratoriais. Ao Marthos Merino, por sua participação nas coletas de campo. Ao Isaac Teixeira, pelo apoio de campo.

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