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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE CAMPUS ARACAJU DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO COORDENADORIA DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE CAMPUS ARACAJU

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO COORDENADORIA DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

KAROLINE DA ROCHA MARQUES

ESTUDO DO CENÁRIO EMPRESARIAL NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA CIDADE DE FLORIANO/PI

MONOGRAFIA

ARACAJU 2017

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KAROLINE DA ROCHA MARQUES

ESTUDO DO CENÁRIO EMPRESARIAL NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA CIDADE DE FLORIANO/PI

Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel, da Coordenação do Curso de Engenharia Civil, do Instituto Federal de Sergipe – Campus Aracaju.

Orientador: Prof. Msc. André Maciel Passos Gabillaud

Co-Orientador: Prof. Dr. José Resende Góes

ARACAJU 2017

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE CAMPUS ARACAJU

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

TERMO DE APROVAÇÃO

Título da Monografia Nº XXX

ESTUDO DO CENÁRIO EMPRESARIAL NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL RESIDENCIAL UNIFAMILIAR NA CIDADE DE FLORIANO/PI

KAROLINE DA ROCHA MARQUES

Esta monografia foi apresentada às 11 horas do dia 23 de janeiro de 2016 como requisito parcial para a obtenção do título de BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL.

O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho

aprovado.

Prof.ª Msc. Adriana Virgínia Prof. Dr. José Resende Goes

(IFS) (IFS)

Prof. Msc. Andre Gabillaud (IFS)

Orientador(a)

Prof. Msc. Rodolfo Santos da Conceição

(IFS – Campus Aracaju) Coordenador(a) da COEC

(4)

Dedico este trabalho aos meus pais, Odileide e Paulo, pelo amor e pela contribuição para que este sonho se tornasse realidade.

A vocês, minha imensa gratidão.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a esta Força Maior, Deus, por manter firmes os meus passos e ser para mim refúgio e amparo, sem a qual nada seria possível.

Aos meus pais, pela determinação e luta na minha formação, e por todos os ensinamentos de vida.

Aos meus irmãos, que por mais difícil que fossem as circunstâncias, sempre tiveram paciência e confiança.

Aos meus cunhados, em especial a Alyane Osório, padrinhos, avôs, tios, primos, sobrinho e amigos, aos quais amo muito, por vibrarem comigo a cada conquista e pelo apoio cedido.

Aos meus tios e primos de Aracaju, em especial a Roberto e Natália, pela ajuda e palavras de incentivo.

Ao meu orientador Prof. Msc. André Gabillaud e co-orientador Prof. Dr. José Resende Góes, pela sabedoria com que me guiaram nesta trajetória. E aos demais professores, em especial, Prof.ª Msc. Adriana Virgínia por transmitir seus conhecimentos.

Aos meus colegas de sala pela amizade e convivência nestes 5 anos que serão infindáveis.

Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta pesquisa.

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"Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original".

(Albert Einstein)

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RESUMO

MARQUES, Karoline da Rocha. Estudo do cenário empresarial na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI. 65 folhas.

Monografia (Bacharelado em Engenharia Civil) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – Campus Aracaju. 2017.

O estudo caracteriza-se por identificar as variáveis que forneçam um ponto de partida para a tomada de decisões sobre a implantação de uma empresa, visando torná-la um diferencial em atender ao cliente e em perspectiva de tempo de vida. O propósito foi estudar o cenário da implantação de uma empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI e posterior elaboração de um plano de negócios. Como metodologia foram utilizadas a pesquisa:

bibliográfica, quantitativa, de campo, descritiva e exploratória. Baseando-se nos dados coletados pode-se afirmar que a empresa tem uma demanda em potencial bem representada, e que o crescimento e reconhecimento da futura empresa deve-se ao fator da execução de um serviço com qualidade aos seus clientes, que estão buscando alternativas para resolver seu problema.

Palavras-chave: Empreendedorismo. Plano de negócios. Cenário. Implantação.

(8)

ABSTRACT

MARQUES, Karoline da Rocha. Estudo do cenário empresarial na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI. 65 folhas.

Monografia (Bacharelado em Engenharia Civil) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – Campus Aracaju. 2017.

The study is characterized by identifying the variables that provide a starting point for decision making on the implementation of a company, aiming to make it a differential in customer service and in perspective of life span. The purpose was to study the scenario of the implantation of a company providing services in the area of residential civil construction in the city of Floriano / PI and subsequent elaboration of a business plan. As methodology the research was used: bibliographic, quantitative, field, descriptive and exploratory. Based on the collected data it can be affirmed that the company has a well represented potential demand and that the growth and recognition of the future company is due to the factor of executing a quality service to its clients, who are looking for alternatives to solve your problem.

Keywords: Entrepreneurship. Business plan. Scenario. Implantation.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Concorrentes ... 44

Quadro 2: Fornecedores ... 45

Quadro 3: Descrição dos serviços ... 46

Quadro 4: Análise SWOT ... 51

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Tipo de domicílio ... 31

Gráfico 2: Gênero ... 32

Gráfico 3: Faixa etária ... 33

Gráfico 4: Faixa de Renda ... 33

Gráfico 5: Bairro ... 34

Gráfico 6: Demanda por serviços ... 35

Gráfico 7: O que mais apresenta problema ... 35

Gráfico 8: Intenção de contratação ... 36

Gráfico 9: Propósito da contratação ... 36

Gráfico 10: Causa da não contratação ... 37

Gráfico 11: Meio utilizado para a realização dos serviços ... 38

Gráfico 12: Como ficou sabendo ... 38

Gráfico 13: Garantia oferecida ... 39

Gráfico 14: Horário favorável para atendimento ... 39

Gráfico 15: Período de manutenção preventiva ... 40

Gráfico 16: Forma de pagamento ... 41

Gráfico 17: Nível de satisfação ... 41

Gráfico 18: Fatores-chave de sucesso ... 43

LISTA DE FIGURAS Figura 1: Análise SWOT ... 23

Figura 2: Planta baixa do imóvel ... 47

Figura 3: Os 4Ps de Marketing ... 52

Figura 4: Logomarca ... 56

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Níveis de satisfação ... 42 Tabela 2: Quadro de alocação ... 48

LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1: Fórmulas da população amostral ... 29 Equação 2: Cálculo da população amostral ... 30

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LISTA DE SIGLAS

IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MPE Micro e Pequenas Empresas

PIB Produto Interno Bruto

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SOFTEX Sociedade Brasileira para Exportação de Software

LISTA DE ACRÔNIMOS

GEM Global Entrepreneurship Monitor

SWOT Space, Weaknesses, Opportunities e Threats

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 14

2 OBJETIVOS ... 16

2.1 OBJETIVO GERAL ... 16

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 16

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 17

3.1 EMPREENDEDORISMO ... 17

3.1.1 Origem do Empreendedorismo ... 17

3.1.2 O Empreendedorismo no Brasil ... 18

3.1.3 Características e Perfil do Empreendedor ... 19

3.2 PLANO DE NEGÓCIOS ... 20

3.2.1 Estrutura do Plano de Negócios ... 21

3.2.1.1 Descrição da empresa ... 22

3.2.1.2 Produtos e serviços ... 22

3.2.1.3 Planejamento estratégico do negócio ... 22

3.2.1.4 Análise de mercado ... 24

3.2.1.5 Plano de marketing ... 25

3.2.1.6 Plano operacional ... 26

3.3 FLORIANO... 27

4 METODOLOGIA ... 28

4.1 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA ... 28

4.2 COLETA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ... 28

4.3 UNIVERSO E AMOSTRA ... 29

4.4 LIMITAÇÃO DA PESQUISA ... 30

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 31

5.1 ESTUDO DO CENÁRIO DE IMPLANTAÇÃO ... 31

5.1.1 Perfil dos Entrevistados ... 31

5.1.2 Demanda de Serviços... 34

5.1.3 Intenção de contratação ... 36

5.1.4 Características dos Serviços ... 37

5.1.5 Nível de satisfação ... 41

5.1.6 Fatores Chaves do Sucesso ... 42

5.2 PLANO DE NEGÓCIOS ... 43

5.2.1 Análise de Mercado ... 43

(13)

5.2.1.1 Mercado consumidor ... 43

5.2.1.2 Concorrência ... 44

5.2.1.3 Fornecedores ... 44

5.2.2 Descrição da Empresa... 45

5.2.3 Produtos e Serviços ... 46

5.2.4 Plano Operacional ... 47

5.2.5 Planejamento estratégico ... 49

5.2.5.1 Visão ... 49

5.2.5.2 Missão ... 50

5.2.5.3 Valores ... 50

5.2.5.4 Objetivos... 50

5.2.5.5 Objetivos qualitativos ... 50

5.2.5.6 Objetivos quantitativos ... 50

5.2.5.7 Análise SWOT (Matriz FOFA) ... 51

5.2.6 Plano de Marketing ... 51

5.2.6.1 Produto ... 52

5.2.6.2 Preço ... 52

5.2.6.3 Praça ... 53

5.2.6.4 Promoção ... 53

5.2.6.5 Marketing de relacionamento ... 54

5.2.6.6 Apresentação da logomarca e logotipo ... 55

6 CONCLUSÃO ... 57

REFERÊNCIAS ... 58

ANEXOS ... 62

(14)

1 INTRODUÇÃO

O empreendedorismo no Brasil está cada vez mais sólido e tem se tornado um dos temas mais relevantes no cenário econômico e social do nosso país, principalmente ao final dos anos 90 e meados da última década (SCHERER, 2013).

Esse cenário favorável, mesmo em momentos de instabilidade econômica, basicamente, deve-se à existência de uma comunidade empreendedora forte, onde a insegurança que isso gera acaba fazendo com que a população se mexa, busque soluções mais criativas para superar as dificuldades e, consequentemente, abra sua mente para adotar comportamentos novos e soluções alternativas (NETTO, 2016).

Segundo dado revelado pela pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor - GEM (2015), praticamente quatro em cada dez brasileiros adultos já possuem um negócio ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. A pesquisa da GEM revelou ainda que 56% dos empreendedores que estão criando ou já abriram uma empresa identificaram uma oportunidade.

Já o segmento da construção civil, em especial o ramo dos serviços de reparos, reformas e manutenção, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2016) tem se mostrado promissor e compreende uma acertada opção para aqueles empreendedores que buscam principiar um negócio de baixo investimento e com demanda numerosa num nicho de mercado carente por soluções desta natureza. De acordo com Roberto Chamoun (SEBRAE,2014), calcula-se que o Brasil possua cerca de 70 milhões de residências e 18 milhões de prédios comerciais e industriais. Deste total, estima-se que 80% necessitam de manutenção pelo menos uma vez ao ano.

Contudo, apesar do crescimento do mercado empresarial de micro e pequenas empresas e dos constantes avanços na área dos estudos voltados ao empreendedorismo, o alto índice de mortalidade desses empreendimentos também é crescente. “Em dezembro de 2015, quadriplicou a quantidades de MPEs fechadas, comparado ao mesmo período de 2014, totalizando 581.040 micro e pequenas empresas que encerraram suas atividades no Brasil.” (FABRES et al., 2016, p.8).

Tais aspectos demonstram o grande crescimento da atitude empreendedora, bem como o crescimento de mercado e de uma massa de consumidores desse ramo em questão. Ocorre que, embora importantíssimas não basta somente a vontade de empreender, de tornar-se independente e a intuição. A alta competitividade do

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mercado exige preparo, dedicação, profissionalismo e planejamento prévio daqueles que pretendem abrir um negócio promissor.

A partir dessa concepção, este trabalho tem como propósito estudar o cenário da implantação de uma empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI e posterior elaboração de um plano de negócios a fim de identificar as variáveis que forneçam um ponto de partida para a tomada de decisões sobre a futura empresa, visando que a mesma não seja apenas mais uma nas estatísticas brasileiras com precoce encerramento de suas operações.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Estudar o cenário da implantação de uma empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a. Caracterizar as etapas do plano de negócios da empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI.

b. Elaborar um plano de negócios para uma empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI.

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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 EMPREENDEDORISMO

De acordo com Daft (2005, p.125), o empreendedorismo é o “processo de iniciar um empreendimento organizando os recursos necessários e assumindo as recompensas e os riscos associados”.

Segundo Stoner e Freeman (1999), o empreendedorismo também pode consistir na fundamentação de iniciar uma mudança, levando-se em consideração que o mesmo ocorre ao iniciar um novo negócio ou algo já existente por parte de um indivíduo ou um grupo deles.

Para Hisrich e Peters (2004, p.29),

Empreendedorismo é o processo de criação de algo novo com valor dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal.

Para Dornelas (2001), o que melhor representa o empreendedorismo é justamente o empenho das pessoas que, somado a todos os processos necessários, levam à conversão de ideias em oportunidades. Desta forma, a ideal implantação dessas ideias leva a criação de algo novo de sucesso.

Embora não exista, atualmente, consenso sobre a definição de empreendedorismo, a maioria das definições traz noções comuns, tais como: criação, novidade, organização, riqueza e risco (HISRICH; PETERS, 2004).

3.1.1 Origem do Empreendedorismo

De acordo com o relatado de Dornelas (2005), o primeiro exemplo de definição para o termo empreendedorismo, pode ser creditado a Marco Pólo, o qual tentou estabelecer uma rota comercial para o Extremo Oriente. Como empreendedor, ele assinava um contrato com um homem dono de um capital (capitalista) para vender as mercadorias deste.

No século XVII, o termo esteve efetivamente associado à questão de correr riscos, uma vez que o empreendedor era aquele que fazia negócios com preços pré-

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fixados com o governo, tornando-se assim responsável pelos lucros ou prejuízos resultados do processo. Somente no século XVIII é que se conseguiu dissociar o empreendedor (aquele que assume riscos) do capitalista (aquele que financia os experimentos necessários para se dar à industrialização)(DORNELAS, 2005).

Ainda segundo Dornelas (2005), no final de século XIX e início do século XX, os empreendedores foram confundidos com gerentes ou administradores, tornando- se os empreendedores responsáveis por organizar a empresa, pagar os empregados, planejar, dirigir e controlar as ações desenvolvidas na organização, no entanto a todo momento a serviço do capitalismo, cenário este que ainda é comum vermos nos dias atuais.

De acordo com Cruz (2005), somente com o lançamento da obra Teoria do Desenvolvimento Econômico de Joseph A. Schumpeter, em 1911, é que o sentido do termo empreendedor adquiriu um novo significado.

Segundo Schumpeter (apud DEGEN, 1989),

O empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros.

3.1.2 O Empreendedorismo no Brasil

No Brasil o movimento do empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, quando houve o surgimento de duas entidades, onde uma se tornou conhecida por dar apoio para as organizações, que é o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software). Antes desse período não havia condições políticas e econômicas propícias ao empreendedor (DORNELAS, 2001).

Segundo o mesmo autor, o Sebrae foi criado para dar todo apoio necessário ao micro e pequeno empresário brasileiro que pretende abrir o seu negócio, bem como para oferecer consultorias para resolver pequenos problemas pontuais dos negócios já iniciados. Já as atividades da entidade Softex tinha como intuito levar as empresas de software do país ao mercado externo, oferecendo capacitação em gestão e tecnologia a esses empresários.

No âmbito da Softex, programas foram criados, junto a incubadoras de empresas e a universidades/cursos de ciências da computação/informática em todo o

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país, sendo assim responsáveis por tornar o Brasil um dos maiores potenciais para o desenvolvimento de ensino de empreendedorismos, despertando a realização de planos de negócios e programas públicos de incentivo, em todo o mundo, onde mais de 1.100 escolas ensinam o tema (DORNELAS, 2001).

Além disso outras ações históricas desenvolvidas no Brasil, segundo Dornelas (2001), permitiram esse avanço como foi o caso da criação dos programas: Brasil Empreendedor, EMPRETEC e Jovem Empreendedor, como também a criação de vários cursos e programas universitários para o ensino do empreendedorismo.

Apesar desse importante crescimento do empreendedorismo no Brasil, dos diversos cursos, programas e outras atitudes de incentivo, cabe ressaltar que, em sua maioria, faltam ainda políticas efetivas e duradouras, dirigidas à consolidação do empreendedorismo no país, oferecendo suporte às organizações não governamentais que já fazem a sua parte nesse processo, visto que ainda se estabelece o empreendedorismo por necessidade, características essas, próprias dos países em desenvolvimento, o que contribuem para o aumento das estatísticas de mortalidade dos negócios. (DORNELAS, 2005).

Conforme o mesmo autor, o importante seria o estímulo ao empreendedorismo por oportunidade de mercado, onde o empreendedor sabe aonde deseja chegar, possui todo um planejamento bem estabelecido do negócio e tem em mente a geração de lucros, empregos e riquezas, contribuindo para a progresso do desenvolvimento.

3.1.3 Características e Perfil do Empreendedor

Segundo Mazzei e Pardo (2012), empreendedor é o ser que tem a capacidade de gerar uma boa ideia, aproveitando uma oportunidade de mercado, de forma a conseguir os recursos necessários para a implementação de um negócio.

Ainda segundo os mesmos autores um empreendedor deve possuir uma boa rede de contatos para que se possa formar boas parcerias a fim de viabilizar o negócio, logo é importante ao empreendedor possuir comportamento ético.

Segundo Dolabela (1999, p.44), “O empreendedor é alguém capaz de desenvolver uma visão, mas não só. Deve persuadir terceiros, sócios, colaboradores, investidores, convencê-los de que sua visão poderá levar todos a uma situação confortável no futuro”.

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Para o autor, um dos principais atributos do empreendedor é a capacidade de identificar oportunidades, agarrando-as por meio da busca de recursos para transformá-las em negócios de sucesso. Por isso, é preciso muita energia, perseverança e uma dose de paixão para vencer os obstáculos e continuar em frente.

Logo, segundo Cruz (2005) é importante que se deixe claro que o empreendedor não se embasa unicamente em fontes de conhecimentos tradicionais, tais quais as que são descritas em livros, relatórios de pesquisas, entre outros, toda essa bagagem que ele traz consigo é proveniente de sua vivência, suas experiências, seus aprendizados, do ambiente em que vive, dos incentivos que recebeu, e muito mais.

Considera-se então que os empreendedores dispõem de algumas características, para Dornelas (2005), os empreendedores de sucesso são:

visionários, sabem tomar decisões, são indivíduos que fazem a diferença, sabem explorar ao máximo as oportunidades, são determinados e dinâmicos, são dedicados, otimistas, independentes, entre outros.

Com isso, julgar que o ser humano já nasce com suas caraterísticas empreendedoras, não é até certo ponto errado, contudo não podemos deixar de afirmar que é possível formar empreendedores de sucesso a partir de técnicas especiais de aprendizagem.

3.2 PLANO DE NEGÓCIOS

Durante todo este estudo pode-se constatar que no mundo dos negócios, o planejamento é algo fundamental para o sucesso de uma organização, visto que a falta de mesmo é o principal motivo de mortalidade das empresas. Assim compreende- se a importância do Plano de Negócios cuja função é planejar as ações e práticas a serem realizadas no micro e macro ambiente de uma organização.

Conforme Dornelas (2005, p.93) “Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento”.

Plano de negócios é um documento que reúne informações sobre as características, as condições e necessidades do futuro empreendimento, tendo como objetivo analisar sua potencialidade e sua viabilidade de implantação, segundo cartilha do SEBRAE – Como Elaborar um Plano de Negócio.

Dornelas (2001, p.98), diz que Plano de Negócios:

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É um documento usado para descrever um empreendimento e um modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e auto conhecimento, e ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios.

Sobre o Plano de Negócios, Hisrich e Peters (2004) afirmam que, para que haja o desenvolvimento de uma oportunidade, determinação e obtenção dos recursos necessários, sem falar na administração bem-sucedida da empresa resultante, faz-se necessário um bom Plano de Negócios.

Dornelas (2001, p.118) ressalva ainda que “um bom plano de negócios deve mostrar claramente a competência da equipe, o potencial do mercado-alvo e uma ideia realmente inovadora; culminando em um negócio economicamente viável, com projeções financeiras realistas”.

Já Salim et.al (2005) define Plano de Negócios como um documento que abrange toda a caracterização do negócio, suas formas de operar, suas estratégias para que se possa conquistar o público alvo e todo seu cronograma de despesas, receitas e resultados financeiros.

Logo, um Plano de Negócios permite retratar a situação atual da empresa e idealizar no futuro o seu desenvolvimento, manifestando os pontos que devem ser aprimorados para viabilizar o seu crescimento.

3.2.1 Estrutura do Plano de Negócios

Sobre a estrutura do plano de negócios Dornelas (2005) traz alguns modelos, contudo, ressalta que não existe uma estrutura rígida e especifica a ser seguida no desenvolvimento do Plano de Negócios, já que cada ramo de atividade tem suas particularidades, sendo impossível definir um modelo padrão, que seja universal e aplicável a qualquer negócio, cabendo, portanto, cada um desenvolver sua própria metodologia.

Ainda segundo Dornelas (2005), a estrutura do Plano de Negócios deve conter um mínimo de seções que propiciem o entendimento completo do negócio. Essas seções devem seguir uma sequência lógica, clara e com linguagem simples, de modo que proporcionem aos seus usuários a compreensão da organização da empresa, seus objetivos, seus produtos ou serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira.

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Abaixo cada um dos aspectos que contemplará o plano de negócios da empresa em questão será tratado separadamente.

3.2.1.1 Descrição da empresa

Biagio; Batocchio (2005, p. 19) afirmam que:

Nessa seção serão encontradas as respostas paras perguntas como: Qual o ramo de atividade da empresa? Quem são seus clientes? 0 que ela oferece aos seus clientes e de que maneira? Qual a sua localização? Qual a sua área de atuação (regional, nacional ou internacional)? Qual o atual estágio de desenvolvimento da empresa?, entre outras.

De forma geral será feita uma apresentação da empresa, descrevendo seu histórico (como e quando foi fundada), sua constituição jurídica, situação atual e projeções futuras, em que mercado ela atua, onde está localizada, quais seus clientes, entre outras informações julgadas necessárias.

3.2.1.2 Produtos e serviços

De acordo com Erdmann (2007, p.49) “O produto é o que deve resultar de um sistema de produção para ser oferecido aos consumidores e assim satisfazer suas necessidades e expectativas”.

Esta é a parte no qual será descrito quais são seus produtos e serviços, capacidade de fornecê-los e a forma como são fornecidos, quais as características da equipe de produção, em quais aspectos seu produto/serviço difere dos da concorrência, toda a relação de produtos e serviços futuros que a empresa planeje fornecer quando crescer, especificações de direitos autorias, patentes e registos de marca, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento.

Logo é importante descrever o produto ou serviço fornecido pela organização para que ela possa vender a sua ideia (BIAGIO; BATOCCHIO, 2005).

3.2.1.3 Planejamento estratégico do negócio

Kotler e Amstrong (1995) definem planejamento estratégico como “o processo de desenvolver e manter um ajuste estratégico entre os objetivos e potencialidades da empresa, e as mudanças de suas oportunidades de mercado”.

A definição de Fischmann e Almeida (1990) ressalta as etapas que devem ser seguidas na elaboração do planejamento estratégico:

A Planejamento estratégico é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, estabelece o

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propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.

A Análise SWOT tem por objetivo analisar e evidenciar as forças e fraquezas (análise interna) da empresa, bem como suas oportunidades e ameaças (análise externa), ajudando, desta forma, os administradores a encontrar suas habilidades básicas e combiná-las com as possíveis oportunidades do ambiente que as cerca (RIBEIRO NETO, 2011).Como pode ser observado abaixo da Figura 1:

Figura 1: Análise SWOT

Fonte: Wikipédia, 2016.

Para Costa (2007, p. 36):

A formulação da missão pretende responder a perguntas como: Qual é a necessidade básica que a organização pretende suprir? Que diferença faz, para o mundo externo, ela existir ou não? Para que serve? Qual é a motivação básica que inspirou seus fundadores? Por que surgiu? Para que surgiu?

Segundo Biagio e Batocchio (2005), é a missão que tem como dever designar qual a razão de ser da empresa, seu propósito e também o que ela faz. É ela quem indica quais as ações serão tomadas para a realização da visão, sendo assim o princípio que norteará a definição das estratégias do negócio.

De acordo com Mintzberg (apud CECCONELLO; AJZENTAL, 2007, p.150) “a visão é a imagem viva de um estado futuro, ambicioso e desejável, relacionado com o cliente e superior, em algum aspecto importante, ao estado atual”.

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3.2.1.4 Análise de mercado

A análise do mercado, de acordo com o SEBRAE (2016), é um recurso vital que serve para conhecer o perfil do cliente, fornece a caracterização dos clientes nos aspectos quantitativos e qualitativos, com ela é possível perceber a estratégia dos concorrentes e observar seus pontos fortes e fracos, sem falar na importância de analisar os fornecedores.

Para Cecconello e Ajzental (2007), nesta etapa é onde realiza-se as análises mais importantes, em que se ressalta a lei da oferta e da demanda, propiciando assim o conhecimento sobre quem, onde, quando e como se dá o consumo, dados estes que servirão de parâmetros para a obtenção dos dados quantitativos.

Segundo Filion e Dolabela (2000, p.172) “A análise de mercado é voltada para o conhecimento de clientes, concorrentes, fornecedores e do ambiente em que a empresa vai atuar, tendo por objetivo saber se o negócio é realmente viável”.

Abrams (1994, p. 85) ressalta a importância dos clientes como componentes do mercado afirmando que:

Conhecer seus clientes a fundo é essencial ao sucesso da empresa. Afinal de contas, se você não souber quem são seus clientes, como vai saber se você realmente está atendendo as exigências desses clientes? Uma vez que o sucesso depende de sua capacidade de satisfazer as exigências e os desejos dos clientes, é preciso saber o que querem, onde vivem e o que podem comprar.

Um outro componente dessa análise que também deve ser muito bem verificado, é a concorrência. Para Kotler (1999) "os concorrentes mais próximos de uma organização são aqueles que atendem os mesmos clientes e as mesmas necessidades".

Biagio; Batocchio (2005, p. 129) afirmam que:

Uma das piores coisas que se pode fazer num Plano de Negócios é afirmar que a empresa não tem concorrentes. Todas as empresas enfrentam algum tipo de concorrência, seja direta ou indiretamente. Uma afirmação de que a empresa não tem concorrentes simplesmente indicará ao leitor do Plano de Negócios que a análise de mercado não foi bem elaborada.

O próximo passo consiste em definir seu mercado fornecedor, para Kotler (2000, p.47) os fornecedores “são para a empresa um elo importante no sistema geral da empresa de “oferta de valor” ao consumidor”.

O mercado fornecedor é responsável pelo suprimento de insumos necessários para as operações das empresas. Esses insumos podem ser de capital e dinheiro, de materiais, de mão-de-obra, de equipamentos e de serviços (CHIAVENATO, 1995).

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Feita a análise, o empreendedor identificará e terá conhecimento sobre as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que o ambiente em que a empresa está inserida apresenta para o empreendimento. Assim, estará mais preparado para operar no mercado global, altamente instável e imprevisível, proteger-se das adversidades e aproveitar as oportunidades que apareçam.

3.2.1.5 Plano de marketing

Para Filion e Dolabela (2000, p.171) “O Plano de Marketing é constituído por ações em dois momentos: análise prévia de mercado e estratégia a ser executada após o início da operação”.

O Plano de Marketing, de acordo com o site SEBRAE (2016), é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo orientar gestores e potenciais empresários a planejar ações de como atuar no mercado, possibilitando aumento de vendas, captação de clientes, desenvolvimento de estratégias de comunicação, entre outros posicionamentos de mercado. Deve-se então ser usada regularmente e atualizada sempre, pois serve de auxílio para os empreendedores em casos de adaptações às constantes mudanças do mercado, identificação de tendências e, com isso, propiciando vantagens competitivas em relação aos concorrentes.

Segundo Dornelas (2005, p.150) “as estratégias de marketing são meios e métodos que a empresa deverá utilizar para atingir seus objetivos”.

Essas estratégias geralmente se referem ao composto de marketing, ou os 4P’s – produto, preço, praça (canais de distribuição), promoção (comunicação) que é o Mix de marketing.

Segundo Isabela Motta Gomes (2005), produto inclui quais as linhas de produtos, especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem, apresentação, rótulos, marca, entre outros. É algo que pode ser oferecido ao mercado para suprir as necessidades e desejos, possuindo assim características com potencial valor de troca.

Ainda segundo a mesma autora, o preço é o que o consumidor está disposto a pagar pelo que está sendo ofertado a ele. A determinação do preço deve levar em consideração que o cliente busca benefícios, e para isso admite pagar certo preço. Ao avaliar o quanto o consumidor está disposto a pagar, você pode verificar se seu preço será compatível com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos.

(26)

De acordo com Cecconcello e Ajzental (2007), “[...] são as variáveis que refletem o custo do produto para o consumidor [...]”.

A praça segundo Isabela Motta Gomes (2005), engloba a localização, logística de distribuição e estoques. Os canais de distribuição retratam como os produtos e/ou serviços chegarão até seus clientes com eficiência e eficácia. Para isso, é importante refletir sobre a melhor localização de seu negócio, tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento dos clientes, visto que isso fará com que gere um volume razoável de vendas.

De acordo com a mesma autora, promoção abrange todas as ações que tem como objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos e não o dos concorrentes. Nela inclui a propaganda, venda pessoal, promoção de vendas, relações públicas e marketing direto. A divulgação poderá ser feita através de panfletos, rádio, jornal, revista, televisão, etc. Sem deixar de levar em conta o retorno dessa estratégia, seja na imagem do negócio, no aumento do número de clientes ou no acréscimo da receita.

Segundo Dornelas (2014), a projeção de vendas da empresa está diretamente ligada à estratégia de marketing estabelecida, pois depende de seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e, ainda, estratégias de promoção/comunicação e publicidade. Através dele a empresa identificará as oportunidades que podem gerar bons resultados para a organização, estabelecendo metas e estratégias a fim de obter melhor resultado e atingir os objetivos traçado.

3.2.1.6 Plano operacional

O plano operacional compreende especialmente as operações e equipamentos internos que serão necessários para produção de seus produtos e serviços, de forma a englobar como será gerenciado e executado os negócios.

Nele apresenta-se toda a estrutura funcional da empresa, determinando a função de cada membro, suas devidas responsabilidades por função, em todos os níveis hierárquicos. As técnicas que serão utilizadas para indicar a estrutura funcional e assegurar a fluidez desse processo, são respectivamente: organogramas e fluxogramas.

Todo o plano deverá descrever o layout ou arranjo físico, item que define como será a distribuição dos setores da empresa, das pessoas no seu espaço disponível e

(27)

dos recursos físicos, capacidade produtiva e comercial, onde estima-se esta capacidade levando em consideração os recursos que tem disponível, processo operacional, que descreve o necessário para a produção ou execução dos serviços oferecidos, e pôr fim a necessidade de pessoal, projeção de todas as pessoas que será preciso no quadro de colaboradores.

3.3 FLORIANO

O município de Floriano está localizado na macrorregião 4, denominada Cerrados, no território de desenvolvimento 9 definido como vales dos rios Piauí e Itaueira. Essa divisão compreende parte da zona fisiografia do Médio Parnaíba: a cidade situa-se à margem direita do Rio Parnaíba, em frente à cidade de Barão de Grajaú, Maranhão.

O município tem área territorial de 3.409,649 km² e densidade demográfica em 2010 de 16,9 habitantes/km². O município tem uma população censitária de 58.892 habitantes com 86% vivendo na zona urbana, contando com 16.131 domicílios.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Floriano é a quarta cidade mais rica do estado com um Produto Interno de Bruto - PIB de 799 mil de reais, sendo o setor de serviços o mais importante na economia do município, o setor da indústria e da agropecuária vem logo em seguida. Além da vocação econômica ser muito presente no município, Floriano se destaca por sua fama como polo educacional, possuindo uma vasta rede de ensino sobretudo em nível superior e técnico.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM de Floriano tem melhorado nas últimas pesquisas, passou de 0,436 em 1991 para 0,558 em 2000 e na última pesquisa em 2010 apresentou índice 0,700 o que coloca o município como o segundo melhor índice de desenvolvimento humano no estado do Piauí, atrás apenas da capital Teresina.

A sede do município foi subdivida em 40 bairros. Os três bairros mais populosos são: Manguinha, Centro e Irapuã II, onde os dois primeiros possuem melhor condição socioeconômica.

(28)

4 METODOLOGIA

4.1 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA

A presente pesquisa caracteriza-se por ser descritiva, pois tem como propósito descrever as etapas que contemplam um plano de negócios, e exploratória, pois busca uma resposta sobre o cenário de implantação do negócio.

4.2 COLETA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Os dados utilizados para o desenvolvimento do projeto foram obtidos através de pesquisa bibliográfica, a partir de publicações em livros, monografias, dissertações e documentos da internet, que estariam relacionados aos conteúdos envolvidos em diversas fases do projeto.

Também foi utilizada pesquisa de dados secundários referentes à população, junto ao banco de dados do IBGE.

Foram coletados dados primários através de pesquisas quantitativas que garantiriam a precisão dos resultados e impossibilidade de possíveis distorção de análise e interpretação.

Para estudar o cenário da implantação de uma empresa prestadora de serviços na área de construção civil residencial unifamiliar na cidade de Floriano/PI, foram aplicados questionários contendo 19 perguntas, direcionadas a moradores da região.

A parte inicial do questionário tem caráter socioeconômico, com objetivo de obter informações do perfil do público-alvo; as demais questões são de cunho mercadológico, a fim de mensurar o grau de interesse da região nos serviços que irão ser disponibilizados pela empresa.

Os questionários foram aplicados durante o mês de outubro de 2016, sendo distribuídos em residências e em locais públicos, a outra forma utilizada foi a disponibilização do mesmo em uma plataforma eletrônica para que pudesse ser respondido online, com isso pode-se alcançar uma amostra de 400 questionários respondidos, número este um pouco maior que a previsto, que era de 397.

(29)

Para o levantamento de informações a respeito de concorrentes, foram realizadas pesquisas através de sites, contato telefônico, constatando que em Floriano-PI encontram-se mais concorrentes indiretos como exemplo empresas de construção civil.

Por fim foi realizado uma pesquisa direta com fornecedores de diversos segmentos para atender as necessidades de estrutura e funcionamento.

Em seguida da realização da coleta de dados, faz-se uma análise e interpretação das informações que foram adquiridas de forma a compreender se as mesmas foram claras o suficiente, possibilitando assim se chegar ao objetivo propostos nesta pesquisa.

A análise e a interpretação dos dados foram realizadas utilizando-se os dados coletados, iniciando assim o processo de reunião e tabulação dos mesmos. Durante esta etapa foi necessária a utilização de programas computacionais, predominantemente o Microsoft Excel 2016, gerando assim uma série de quadros, tabelas e gráficos para que seja possível desenvolver o estudo de cenário e as etapas do plano de negócios.

4.3 UNIVERSO E AMOSTRA

Segundo o IBGE (2016), a cidade de Floriano/PI possui uma população de 58.892 habitantes, distribuídos entre os 40 bairros que a cidade possui em uma área de 3.409,649 km². Para a formulação da população amostral Barbetta (2008) propõe que a mesma seja calculada através das seguintes fórmulas como mostra a Equação 1:

Equação 1: Fórmulas da população amostral

𝑛0 = 1 𝐸0²

𝑛 = 𝑁. 𝑛0 𝑁 + 𝑛0

Fonte: BARBETTA (2008).

(30)

Onde:

𝑁 = Tamanho da amostra.

𝐸0 = Erro amostral tolerado pela pesquisa.

𝑛0 = Primeira aproximação do tamanho da amostra.

𝑛 = Tamanho da amostra.

Através dessas fórmulas, que possui um nível de confiança de 95%, descobriu assim a necessidade de se obter 397 questionários, respondidos na região estudada, como pode ser observado no cálculo abaixo da Equação 2:

Equação 2: Cálculo da população amostral

𝑛0 = 1

𝐸0²= 400

𝑛 = 𝑁 ∗ 𝑛0

𝑁 + 𝑛0 = (58.892 ∗ 400)

(58.892 + 400)= 397

Fonte: Autor, 2017.

4.4 LIMITAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa tem como limitação a ausência de informações a respeito do plano financeiro uma vez que foi dada maior ênfase aos outros elementos do plano de negócios. A expectativa é de que a implantação da empresa possa se dar conforme delineamento teórico, fase em que deverão ser mensurados os indicadores de viabilidade: ponto de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade e prazo de retorno do investimento.

(31)

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 ESTUDO DO CENÁRIO DE IMPLANTAÇÃO 5.1.1 Perfil dos Entrevistados

A amostra pesquisada se destacou com uma relativa disparidade em relação a algumas características, a exemplo do estado civil (71% solteiros, 24% casados, 3%

divorciado e 1% viúvo).

Outra característica que apresentou uma diferença maior, foi o tipo de domicílio (87% casa e 13% apartamento), conforme se observa o Gráfico 1.

Gráfico 1: Tipo de domicílio

Fonte: Autor, 2017.

Com isso evidencia-se que o tipo de domicílio que tem mais predominância no município é casa, sendo assim objetiva-se identificar maneiras modernas e serviços especializados para esse tipo de domicílio em questão.

O Gráfico 2 (p.32) demonstra que, no universo pesquisado também se destacou uma certa disparidade entre os sexos masculinos e femininos, observando- se assim que 65% dos entrevistados são mulheres e 35% são homens.

87%

13%

Casa Apartamento

(32)

Gráfico 2: Gênero

Fonte: Autor, 2017.

Isso demonstra um potencial em consumo para os serviços disponíveis pela empresa por parte do sexo feminino, pois geralmente o homem tem conhecimento da forma de realizarem a tarefa de reparos e manutenção na sua residência, logo objetiva-se no futuro desenvolver marketing voltado a este público.

Com relação a faixa etária houve uma maior participação do público entre 21 e 29 anos, conforme Gráfico 3 (p.33). Sabe-se que a grande maioria deste público geralmente estão em consolidação em relação a vida profissional e a renda, logo tornam-se um potencial consumidor dos serviços oferecidos pela empresa devido à falta de tempo necessária para realizar qualquer tarefa em sua casa e/ou apartamento, em contrapartida é um público com situação financeira restrita, o que implica no valor dos serviços a serem oferecidos.

65%

35%

Feminino Masculino

(33)

Gráfico 3: Faixa etária

Fonte: Autor, 2017.

Em relação à renda a grande maioria dos entrevistados demonstrou estar na faixa de R$ 1001,00 a R$ 2000,00 (38%), conforme Gráfico 4, inserindo-se nas classes D e E, de acordo com a classificação de classes sociais do Brasil.

Gráfico 4: Faixa de Renda

Fonte: O autor, 2017.

A grande maioria dos pesquisados reside nos bairros Irapuã II, Centro e Manguinha, os quais somam 51%, conforme o Gráfico 5 (p.34), logo inicialmente pode-se trabalhar nossa composição de custo atendendo esses três bairros, visto ser os mais populosos e que possuem melhores condições socioeconômicas, dispondo- se mais atenção no planejamento e concentração de nossas campanhas de divulgação, posteriormente trabalhar os demais bairros do setor em foco.

29%

43%

13%

11% 4%

Até 20 anos De 21 a 29 anos De 31 a 39 anos De 40 a 50 anos Acima de 51 anos

20%

38%

20%

10%

12%

Até R$ 1000,00 De R$ 1001,00 a R$ 2000,00 De R$ 2001,00 a R$ 3000,0 De R$ 3001,00 a R$ 4000,00 Acima de R$ 2000,00

(34)

Gráfico 5: Bairro

Fonte: O autor, 2017.

Os bairros Alto da Cruz, Alto da Guia, Bom Lugar, Cancela, Conjunto Filadelfo Freire de Castro, Conjunto Paraíso, Conjunto Pedro Simplício, Curador, Ibiapaba, Matadouro, Moro do Tiro, Nossa Senhora da Guia, Pau Ferrado, Princesa do Sul, Rede Nova, Sambaíba Velha, Santa Rita, Taboca, Tiberão e Viazul que não aparecem no gráfico tiveram menos de 3%.

5.1.2 Demanda de Serviços

Em relação a demanda por serviços, foram consideradas três categorias distintas: reformas (melhorias), manutenção (caráter preventivo) e reparo (de caráter urgente). Observa-se conforme o Gráfico 6 (p.35) que o serviço que tem maior oferta é o de reforma (65%) sendo bem superior aos outros com relação a necessidade por serviço, onde manutenção representa 22% e reparo 13%. Essa questão possibilita a distribuição de demanda profissional que a empresa precisará para atender ao volume de solicitações específicas, bem como o foco do serviço que deverá ter maior oferta.

4% 9%

6%

18%

22% 9%

11%

4%

4% 8% 5%

Caixa d'Água Campo Velho Catumbi Centro

Irapuã I Irapuã II Manguinha Meladão

Sambaíba Nova São Borja São Cristovão

(35)

Gráfico 6: Demanda por serviços

Fonte: O autor, 2017.

O gráfico 7 demonstra que, das solicitações ocorridas para os tipos de serviços que a empresa pretende ofertar, o mais solicitado é decorrente de problemas no sistema de pinturas representando 53%, seguido de alvenaria (17%), elétrica (11%), hidráulica (10%) e outros (9%). Esta questão tem correlação com as estratégias da empresa, ela visa identificar qual tipo e número de profissional tem que ter para atender nosso público.

Gráfico 7: O que mais apresenta problema

Fonte: O autor, 2017.

65%

22%

13%

Reforma (melhorias) Manutenção (caráter preventivo) Reparo (caráter urgente)

17%

10%

53% 11%

9%

Alvenaria hidráulica Elétrica Pintura Outros

(36)

5.1.3 Intenção de contratação

Ainda segundo a pesquisa, conforme Gráfico 8, a maioria dos entrevistados (59%) afirmou que estaria disposta a contratar uma empresa para atender suas necessidades, e 2% revelaram já ter contratado. Entretanto, 68% do total de pessoas entrevistadas (incluindo as que não teriam intenção de contratar) demonstram não conhecer nenhuma empresa que atue nesse ramo.

Gráfico 8: Intenção de contratação

Fonte: O autor, 2017.

Esses números comprovam que existe realmente uma demando no mercado para esse segmento e constata que as pessoas estão dispostas a contratar principalmente pelos motivos citados no Gráfico 9.

Gráfico 9: Propósito da contratação

Fonte: O autor, 2017.

17%

51%

22%

8%

2%

Não conheço e não contrataria Não conheço, mas contrataria Conheço e não contrataria Conheço e contrataria Conheço e já contratei

42%

16%

16%

11%

12%

1% 2%

Qualidade Segurança Garantia Confiança

Agilidade Preço acessível Comodidade

(37)

Os principais motivos citados pelas pessoas que não apresentavam restrições para contratar empresas foram: qualidade (42%), segurança (16%), garantia (16%), agilidade (12%), confiança (11%), comodidade (2%) e preço acessível (1%).

Já as pessoas que não contratariam empresas demonstraram uma grande preocupação tanto com a falta de empresas especializadas (38%), quanto ao alto custo do serviço em relação aos serviços prestados por profissionais autônomos (34%). As outras respostas estão relacionadas a demora no atendimento (15%), e falta de credibilidade (13%), conforme Gráfico 10.

Gráfico 10: Causa da não contratação

Fonte: O autor, 2017.

5.1.4 Características dos Serviços

No gráfico 11 (p.38), pode ser observado que a grande maioria dos entrevistados, quando necessitou de serviços buscou a contratação de profissionais autônomos (62%). Esse alto índice pode ser justificado pelo fato de que 68% dos entrevistados afirmaram não conhecer nenhuma empresa prestadora de tal serviço (Gráfico 8 – Intenção de Contratação). Logo é possível inferir que isso é resultante da falta de opção do usuário, causado pela precária oferta de mercado que realizam trabalho com pouco comprometimento, visto que não apresentam o mesmo nível de serviço que a empresa se propõe a oferecer.

34%

15%

38%

13%

Alto preço Demora no atendimento

Falta de empresas especializadas Falta de credibilidade

(38)

Gráfico 11: Meio utilizado para a realização dos serviços

Fonte: O autor, 2017.

Em relação à forma como os clientes ficam sabendo sobre o prestador de serviço, conforme Gráfico 12, tivemos uma grande porcentagem para um meio de comunicação informal, com indicação de 85%, que geralmente é feita por amigos e familiares, ou nas casas de material de construção. Internet (8%), panfletos (5%) e outros (2%) foram os meios de comunicações formais que tiveram um nível de citações um pouco a baixo, mas que também devem ser considerados. Com isso o marketing de relacionamento desenvolvido na empresa surge como uma importante estratégia competitiva, pois a opinião positiva de quem já realizou serviços com a empresa passa a valer muito.

Gráfico 12: Como ficou sabendo

Fonte: O autor, 2017.

7%

26%

62%

5%

Nenhuma. Executa você mesmo Empresa especializada

Profissionais autônomos Assistência técnica da construtora

85%

5% 8% 2%

Indicação Panfleto Internet Outros

(39)

No Gráfico 13, com relação a receber garantia pelo serviço contratado, essa questão apresentou um certo equilíbrio, onde 54% dos entrevistados recebem garantia pelo serviço que contratam e cerca de 46% não recebem.

Gráfico 13: Garantia oferecida

Fonte: O autor, 2017.

Foi questionado os horários de preferência do público entrevistado, conforme Gráfico 14. Identificou assim um percentual maior para o atendimento dentro do horário comercial durante a semana, ou seja, 86% dos entrevistados preferem ser atendidos de segunda a sexta-feira das 08:00h às 12:00h ou das 13:00h às 18:00h.

Gráfico 14: Horário favorável para atendimento

Fonte: O autor, 2017.

No gráfico 15 (p.40), o público pesquisado mostrou como já era esperado, que a grande maioria, cerca de 35% não faz a manutenção preventiva e outros 47% deste

54%

46%

Sim Não

69%

17%

4% 10%

Das 08:00 às 12:00 h (2º a 6º F) Das 13:00 às 18:00h (2º a 6º F) Das 18:00 às 20:00 h (2º a 6º F) Das 8:00 às 12:00 h (Sábado)

(40)

público faz uma vez por ano. Esta informação faz pensar ao mesmo tempo o volume de serviço e a questão de as manutenções anuais serem sempre no final de ano, ou seja, todo um período de sazonalidade dos trabalhos.

Gráfico 15: Período de manutenção preventiva

Fonte: O autor, 2017.

Quanto a forma de pagamento, conforme Gráfico 16 (p.41), teve-se uma grande porcentagem para o pagamento em dinheiro, com indicação de 87%, porém cabe considerar a necessidade da parcela que prefere o pagamento em cartão de crédito ou débito (9%), onde se faz necessário apurar os custos com o contrato junto a instituições financeiras para o uso da famosa máquina portátil de passar cartão.

Também possíveis parcelamentos dos pagamentos trazendo assim mais uma opção para o cliente que está acostumado a pagar adiantado e as vezes não vê o serviço concluído.

35%

8%

7%

47%

3%

Não faço Mensal Semestral Anual Outros

(41)

Gráfico 16: Forma de pagamento

Fonte: O autor, 2017.

5.1.5 Nível de satisfação

Ao ser questionado o nível de satisfação, de maneira geral, em relação às experiências anteriores dos entrevistados; o resultado obtido, conforme Gráfico 17, foi um grande número de indicações positivas (satisfeitos 76% e muito satisfeitos 5%).

Isso implica em uma ameaça para o novo empreendimento, podendo inclusive comprometer o desempenho futuro da empresa, visto que a concorrência está satisfazendo o público.

Gráfico 17: Nível de satisfação

Fonte: O autor, 2017.

87%

9% 3%

1%

Em dinheiro Em cartão de crédito ou débito

Empréstimo Cheque à vista ou pré-datado

6% 5%

8%

76%

5%

Nenhuma Muito insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito satisfeito

(42)

Este mesmo nível permaneceu ao avaliar alguns aspectos dos serviços de forma individual (qualidade, preço, garantia, higiene/limpeza, confiança e agilidade), obteve-se análises mais críticas, resultando em níveis de satisfação um pouco mais baixos, no entanto apresentando um bom nível de satisfação.

O item garantia, preço, higiene/limpeza, apesar de ter apresentado um número de citações positivas maior que o de negativas, teve um grande número de pessoas insatisfeitas, acima de 30%.

Ao analisar a Tabela 1, pode-se verificar que, dentre os entrevistados que realizaram algum tipo de serviços (reforma, manutenção e reparos), os maiores índices de satisfação foram confiança (82%), qualidade (81%) e agilidade (75%).

Tabela 1: Níveis de satisfação

Muito

Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito

Qualidade 10% 9% 69% 12%

Garantia 10% 24% 61% 5%

Preço 8% 24% 59% 9%

Confiança 7% 11% 72% 10%

Agilidade 7% 18% 65% 10%

Limpeza/Higiene 9% 21% 61% 9%

Fonte: O autor, 2017.

5.1.6 Fatores Chaves do Sucesso

Quando solicitado que colocassem na ordem de prioridade os atributos que eles mais valorizam, ficou claro que a maioria dos entrevistados priorizava a qualidade do serviço realizado, colocando o preço em segundo lugar. Garantia e confiança vieram depois, seguidos por agilidade, limpeza/higiene, conforme Gráfico 18 (p.43).

(43)

Gráfico 18: Fatores-chave de sucesso

Fonte: O autor, 2017.

Essa pontuação foi obtida multiplicando o número de indicações, em primeiro lugar, por 6, que é o peso referente às classificações obtidas (qualidade, preço, garantia, confiança, limpeza/higiene e agilidade), as citações, em segundo lugar, vezes o peso 5, e assim sucessivamente, e depois cada categoria teve seus resultados somados.

5.2 PLANO DE NEGÓCIOS 5.2.1 Análise de Mercado 5.2.1.1 Mercado consumidor

O mercado em que a futura empresa pretende atuar revela-se com elevado potencial. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e criteriosos. O mercado de Floriano não oferta, em quantidade adequada, boas opções para este público, no que diz respeito a serviços de reformas, reparos e manutenção em imóveis.

A pesquisa de campo revelou que a grande maioria dos consumidores (62%) recorre a profissionais autônomos para atendê-los, e muitas vezes esse serviço não é prestado de forma satisfatória. Ainda segundo a pesquisa, os entrevistados não estão totalmente satisfeitos em diversos aspectos, os itens garantia, preço, higiene/limpeza, apesar de ter apresentado um número de citações positivas maior que o de negativas, teve um grande número de pessoas insatisfeitas, acima de 30%.

A grande maioria dos entrevistados (59%) afirmou que estaria disposta a contratar uma empresa para atender suas necessidades, e 2% revelaram já ter

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

Q U A L I D A D E P R E Ç O G A R A N T I A C O N F I A N Ç A A G I L I D A D E L I M P E Z A / H I G I E N E

(44)

contratado. Entretanto, 68% do total de pessoas entrevistadas (incluindo as que não teriam intenção de contratar) demonstram não conhecer nenhuma empresa que atue nesse ramo. Esses números podem ser considerados como pontos favoráveis para a exploração desta oportunidade de negócio.

5.2.1.2 Concorrência

Verificou-se através da pesquisa de campo que na cidade de Floriano existem poucos concorrentes diretos que são as empresas que atendem à demanda por serviços de manutenção e reformas, e as que existem não possuem um posicionamento claro, e não realizam um processo de comunicação eficiente, dificultando assim a coleta de dados mais concretos. Existe também na cidade os concorrentes indiretos conhecidos como autônomos independentes.

A análise da concorrência é necessária e de fundamental importância para conhecer e entender melhor a diferença dos serviços por eles oferecidos. Segue no Quadro 1 algumas empresas encontradas através de pesquisas na internet onde constam como prestadores de serviços do nosso foco:

Quadro 1: Concorrentes

Nome Atividade

Elétrica Moraes JJ Instalação e manutenção elétrica.

SOS Soluções Rápidas Instalação e manutenção elétrica.

GONZAGA CONSTRUÇÕES Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material.

Bispo Serviços Obra de alvenaria.

Empreiteira Avelino Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material.

GESSO SOL Obras de acabamento em gesso e estuque.

Construtora Centro Leste Engenharia Atua com serviços de construção civil no geral.

Construtora e Engenharia Almeida e

Cia Ltda. Atua com serviços de construção civil no geral.

Fonte: O autor, 2017.

5.2.1.3 Fornecedores

Essencialmente, os fornecedores da empresa são firmas que vendem materiais de construção civil, ferramentas e equipamentos de trabalho e de segurança. Destaca- se a seguir o Quadro 2 (p.45) com os dados dos potenciais fornecedores encontrados através de pesquisa na internet e indicações de pessoas que já foram clientes de tais

(45)

empresas, sobretudo, os fornecedores são firmas que vendem materiais de construção civil, ferramentas e equipamentos de trabalho e segurança.

Sem deixar de evidenciar a importância de se ter um bom fornecedor de material, que apresente ao mesmo tempo qualidade e preço justo.

Quadro 2: Fornecedores

Fornecedor Itens pesquisados Resultado

Casa das Construções

Ramo Loja de materiais de construção Localização Av. Eurípedes de Aguiar, 412 - Centro

Contato (89) 3521-3458

Principais produtos Tudo em material de construção, elétrico e hidráulico

Centel-centro Eletrônico

Ramo Loja de Material Elétrico

Localização Av. Getúlio Vargas, 192 - Centro

Contato (89) 3522-1832

Principais produtos Tudo em material elétrico

Casa do Ferro

Ramo Loja de materiais de construção Localização Av. João Luís Ferreira, 338 - Centro

Contato (89) 3521-6666

Principais produtos Tudo em material de construção, elétrico e hidráulico

Flogas Floriano Gases e Ferramenta

Ramo Loja de ferramentas

Localização Av. Bucar Neto, 46 - Centro, Floriano - PI

Contato (89) 3522-2592

Principais produtos Tudo em ferragens e ferramentas Fonte: O autor, 2017.

5.2.2 Descrição da Empresa

A empresa projetada no presente estudo será registrada na junta comercial de Floriano/PI com razão social RM, Reformas, Reparos & Manutenção, e nome fantasia RM 100% Soluções Domiciliares, sua localização será em uma sala comercial no bairro Centro, no município de Floriano/PI. Para a escolha do local foram avaliados uma série de fatores, dentre os quais pode-se citar: fluxo de pessoas, suprimento de materiais, aluguel do imóvel, vias de acesso e dimensão da sala.

Ela atuará em um dos mercados que mais crescem em todo o mundo, justamente devido à falta de tempo das pessoas, onde seu público torna-se cada vez mais exigente, procurando assim serviços regulares e especializados, com estrutura empresarial ou profissional capaz de oferecer soluções confiáveis, com eficácia duradoura.

Referências

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