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Uma introdução a reorganização sistêmica produzida pela inovação tecnológica Debora Lacs Sichel

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XXV CONGRESSO DO CONPEDI -

CURITIBA

DIREITO, INOVAÇÃO, PROPRIEDADE

INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA

EDUARDO AUGUSTO SALOMÃO CAMBI

(2)

Copyright © 2016 Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito Todos os direitos reservados e protegidos.

Nenhuma parte destesanais poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meiosempregados sem prévia autorização dos editores.

Diretoria – CONPEDI

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D598

Direito, inovação, propriedade intelectual e concorrência [Recurso eletrônico on-line]organizaçãoCONPEDI/ UNICURITIBA;

Coordenadores: Eduardo Augusto Salomão Cambi, João Marcelo de Lima Assafim –Florianópolis: CONPEDI,

2016.

1.Direito – Estudo e ensino (Pós-graduação) – Brasil –Congressos. 2. Inovação. 3. Propriedade Intelectual.

4. Concorrência. I. Congresso Nacional do CONPEDI (25. : 2016 : Curitiba, PR).

CDU: 34 _________________________________________________________________________________________________

Florianópolis – Santa Catarina – SC www.conpedi.org.br

Profa. Dra. Monica Herman Salem Caggiano – USP Prof. Dr. Valter Moura do Carmo – UNIMAR

Profa. Dra. Viviane Coêlho de Séllos Knoerr – UNICURITIBA Comunicação–Prof. Dr. Matheus Felipe de Castro – UNOESC

Inclui bibliografia ISBN: 978-85-5505-339-9

Modo de acesso: www.conpedi.org.br em publicações

(3)

XXV CONGRESSO DO CONPEDI - CURITIBA

DIREITO, INOVAÇÃO, PROPRIEDADE INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA

Apresentação

Esta produção é parte do Grupo de Trabalho Direito, Inovação, Propriedade Intelectual e

Concorrência, realizado no Congresso do Conselho Nacional de Pesquisa em Direito,

CONPEDI, entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2016, na cidade de Curitiba, no Paraná.

Trata-se de um Grupo de Trabalho desafiador, na medida em que se tornou interdisciplinar.

Os estudos sobre direito, que partem da inovação, com vistas ao Desenvolvimento, e, por que

não mencionar, desenvolvimento sustentável surgem a partir de outras disciplinas. Não me

refiro, tão somente, aos ramos do direito, mas, também, das outras áreas do conhecimento

humano como a economia, a engenharia, a biologia, a química, a física, a matemática, a

medicina, etc. Este evento mostra não só a capilaridade da Área do Direito, como, também, a

importância da propriedade intelectual para a gestão da inovação e, por conseguinte, para as

demais áreas do conhecimento abrigadas pela CAPES.

Por isso, o grupo de trabalho foi divido em blocos, com vistas a permitir o debate entre

pesquisadores com interesses afins em matéria de pesquisa cientifica. Assim, pelo dialogo,

mediante a visão poliédrica dos fenômenos investigados, podem ser estressados por um

público integrado por docentes e discentes dos PPGDs de todo o País.

Os blocos são: direito de autor (bloco I), inovação (bloco II), patentes (bloco III), nome de

domínio, marcas e nome comercial (bloco IV), transferência de tecnologia (bloco V) e defesa

da livre concorrência (bloco VI).

O bloco I, em matéria de direito de autor, foi integrado por quatro artigos, sendo eles:

1. Oliveira, Jordan Vinícius de., Feres, Marcos Vinício. Todos os direitos reservados? A

proteção jurídica dos periódicos brasileiros de livre acesso.

2. Bahia, Carolina Medeiros., Medeiros, Heloísa Gomes. Proteção do Patrimônio Cultural

Ambiental Brasileiro: os instrumentos do sistema nacional de cultura e os direitos autorais.

(4)

4. Oliveira, Matheus Andrade., Barros, Carolina Geissler Miranda de. Gestão Coletiva de

Direitos Autorais nas Plataformas de “Streaming”.

Bloco II - Inovação. 6 artigos.

5. Lacs, Débora Sichel. Uma Introdução à reorganização sistêmica produzida pela inovação

tecnológica.

6. Silva, Fernanda Pereira da. Investimento em pesquisa e inovação, fontes indutoras do

desenvolvimento econômico.

7. Correia, Lenilton Duran Pinto., Marinho, Bruno Costa Marinho. A instituição cientifica e

tecnologia (ICT) publicação federal e a cessão de direitos de propriedade intelectual.

8. Diniz, Davi Monteiro., Neves, Rubia Carneiro. Da recente legislação sobre inovação e

seus efeitos para as universidades federais.

9. Pereira, Reginaldo., Migosky, Felipe. O papel dos núcleos de inovação tecnológica (NITS)

na promoção da inovação sustentável a partir do novo marco legal de ciência, tecnologia e

inovação do Brasil.

10. Campanilli Filho, João Carlos., Oliveira, Anderson Nogueira. Os parques tecnológicos

como meio de produção dos direitos fundamentais da tecnologia e inovação.

Bloco III - Patente

11. Rohrmann, Carlos Alberto. O estranho caso da patente americana nº 9.430.468 de Double

Blind Peer Review de 30 de agosto de 2016.

12. Aires, Marcos Antônio Pontes., Gregori, Isabel Christine Silva de. As implicações do

sistema de patentes e a evolução tecnológica a biotecnologia como instrumento impactante

na normatização da propriedade intelectual.

13. Silva, Marcos Vinícius Viana da., Silva, José Everton da. A organização mundial da

propriedade intelectual e a necessidade de adoção transnacional de medida para promoção

das patentes verdes.

(5)

14. Fernandes, Almir Garcia. O domínio de internet e a sua relação com a propriedade

intelectual.

Bloco V. Transferência de Tecnologia.

15. Guimarães e Waldman. Objetivos do desenvolvimento sustentável. Objetivo 17.

Comércio internacional - DPIs e TT. Agenda 2030. Agrupamento de patentes. Fundo de

impacto climático.

16. Nogueira, Wallace Leite., Velázquez, Victor Hugo Tejerina. A função social da

propriedade e o licenciamento compulsório de medicamentos no Brasil

Bloco VI Defesa da Concorrência.

17. Silva, Raphael Andrade. Defesas de eficiência em atos de concentração: breves notas e

subsídios para reflexão.

18. Guimarães, Renan Eschiletti Machado., Waldman, Ricardo Libel. Objetivos do

desenvolvimento sustentável e propriedade intelectual: estratégias para a transferência de

tecnologias ambientalmente corretas e a promoção dos direitos humanos em um contexto de

mudanças climáticas.

19. Almeida Junior, José Roberto de. Marcas não visuais: a proteção de marcas não visuais

no Brasil.

Trata-se de um uma coletânea muito interessante e atual. Será muito útil aos estudiosos do

Direito da Inovação, Propriedade Intelectual e Concorrência.

Tenham uma boa leitura!

Prof. Dr. João Marcelo de Lima Assafim – UCAM / UFRJ

(6)

1 Doutora em Sociologia pelo IUPERJ, mestre em Direito pela UNESA e bacharel em ciências jurídicas e

sociais pela UFRJ. Professora adjunta de Direito Empresarial da UNIRIO

1

UMA INTRODUÇÃO A REORGANIZAÇÃO SISTÊMICA PRODUZIDA PELA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

AN INTRODUCTION TO SYSTEMIC REORGANIZATION PRODUCED BY TECHNOLOGICAL INNOVATION

Debora Lacs Sichel 1

Resumo

O presente artigo aborda aspectos jurídicos decorrentes do processo de inovação tecnológica.

Leva em considerações a forma com que o Estado se depara com esta questão, inclusive no

que se refere aos diversos atores sociais envolvidos.

Palavras-chave: Tecnologia, Processo inovador, Estado, Impactos jurídicos, Atores sociais

Abstract/Resumen/Résumé

This paper discusses legal aspects arising from the process of technological innovation . It

takes into consideration the way the State faces this issue , including in relation to the various

social players involved

Keywords/Palabras-claves/Mots-clés: Technology, Innovation process, State, Legal

aspects, Social players

(7)

Uma introdução a reorganização sistêmica produzida pela inovação tecnológica

1. Introdução

A inovação tecnológica contribui para o desenvolvimento social não obstante os

diversos e variados questionamentos daí decorrentes. A absorção da inovação pela

sociedade é pautada de questionamentos e cada campo científico aborda-o em suas

particularidades. A sua gestão é um dos elementos intrínsecos e necessários à

estabilização da convivência. A confirmar este fato estaríamos a pressupor um eterno

conflito de interesses entre os indivíduos e coletividade. A negação das sucessivas

inovações que afetam o progresso, comprometem a competição nas suas diferentes

formas, neste estudo em especial, o tecnológico.

Ainda que a criatividade não possua uma nacionalidade, é muito interessante

observar como nossa cultura e nosso ambiente corporativo influenciam os

comportamentos em relação a inovação. Assim, esse estudo pretende compreender de

que maneira os temas de inovação tecnológica reorganiza sistêmicamente a sociedade e

reproduz a lógica da relação de dominação econômica.

Para tanto é necessário identificar, segundo Pierre Bourdieu (2011, p. 4), as

razões que levam a tratar as práticas enquanto fatos simbólicos de obras prontas, em

outras palavras decifrar a preferência em tratá-las como obras prontas e não como

prática. A condição primeira deste discurso é a linguagem em suas vertentes dando

conta tanto de sua produção como das possibilidades abertas a seu deciframento. Via de

regra isto supõe a competência que o agente mobiliza em seu discurso e em sua prática,

bem como a competência mobilizada pelo observador em sua percepção do discurso ou

da prática.

Para o desenvolvimento da pesquisa convém conhecer os aparelhos desta

produção simbólica onde se constituem suas linguagens e representações e sobretudo

por meio dos quais ela ganha uma realidade própria. Assim como, as condições

materiais e institucionais reveladas que presidem à criação e à transformação de

aparelhos de produção simbólica, cujos bens deixam de ser vistos como meros

(8)

instrumentos de comunicação e de conhecimento, e instaura cumplicidade entre

observador e informante.

O Poder Judiciário, do ângulo da reprodução acolhe o enfoque dos sistemas

simbólicos como se produzisse linguagens dotadas de uma lógica própria. A concepção

de um campo simbólico dotado de autonomia relativa envolve a regionalização da

realidade social cujos fundamentos derivam tanto de um processo histórico singular

quanto de categorias aí produzidas que passam a informar e justificar essa

caracterização. Esse sistema simbólico possui uma realidade própria e portanto é como

se reconhecesse o sistema de poder.

Os temas de inovação tecnológica abordados no Poder Judiciário podem ser

classificados. Esta classificação para Sergio Miceli (Bourdieu 2011, p. IX), é uma

operação lógica que consiste em hierarquizar as coisas do mundo em grupos e gêneros

cuja delimitação apresenta um caráter arbitrário, assim o sistema classificatório cumpre

funções não-lógicas. No caso da estrutura de dominação simbólica sua organização e

seu sentido do próprio derivam de um sistema classificatório. Desta forma o sistema

classificatório aparece como o produto de um pensamento coletivo e capaz de conferir

às práticas um conteúdo derivado do sistema. E mais, ainda segundo o mesmo autor,

neste movimento, o sistema de classificação pode alcançar margem elevada de

autonomia pois, muitas vezes, obedece a um ritmo singular infenso às mudanças no

plano da organização social.

Múltiplos são os agentes sociais que se socorrem do Poder Judiciário para

dirimir seus conflitos. As posições que esses grupos ocupam configuram um campo de

batalha de interesses e ideias que se equacionam perante os órgãos de Estado. A

dinâmica depende das transformações por que passa a estrutura social, seja pelo

surgimento de novos grupos com interesses determinados, seja pela ruptura ou crise do

sistema de dominação, seja pelas novas alianças entre os grupos ou frações que detém o

papel hegemônico.

Este processo, decorrente do ajuste social, deve estar centrado na ética do

discurso, tendo por fundamento o princípio ético-discursivo, que encontra em Harbemas

(9)

Uma ética do Discurso sustenta-se ou cai por terra, com as duas

suposições seguintes: (a) que as pretensões de validez normativas tenham

um sentido cognitivo e possam ser tratadas como pretensões de verdade;

(b) que a fundamentação de normas e mandamentos exija a efetuação de

um Discurso real e não seja possível monologicamente, sob a forma de

uma argumentação hipotética desenvolvida em pensamento.

Desta forma, tem-se que o impacto social da tecnologia, deve ter aplicação boa

para os favorecidos, levando em conta o “respeito moralmente obrigatório pela

autonomia da vontade de todos os concernidos que torna necessária a exigência de um

acordo”. (Habermas, 1989, pág. 3)

Diante do exposto fica reconhecida a intenção de uma reorganização sistêmica

social gerado pela inovação tecnológica. O fenômeno da inovação do objeto

tecnológico é tratado mais como prática social do que como processo para o alcance do

bem estar social. Assim, vamos estabelecer uma abordagem da ciência jurídica que se

afasta de maneira substancial das tradições existentes do pensamento jurídico para

conceituar inovação e tecnologia.

2. Inovação

Por inovação podemos entender as estratégias desenvolvidas nos diversos

campos da sociedade onde se definem normas e condutas que consideram os impactos

sociais, econômicos e, hoje em dia, até ecológicos de suas atividades. O

comprometimento voluntário social com valores e práticas que visariam ao “bem

comum”. No ambiente corporativo de cultura de inovação observamos a construção de

relacionamentos de confiança.

O conceito de bem comum não leva em conta os impactos, aparentemente

negativos sobre algum grupo, do ponto de vista individualizado, mas sim a sua

repercussão, como um todo, no tecido social e os campos envolvidos, na sua

implementação. Este debate deve levar em conta a sua eticidade, como levantado em

(10)

tese de doutorado, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vera Simone

Schaefer Kalsing, (2010, p. 89) que analisando a abordagem cognitivista da ética aduz:

Com sua teoria da ação comunicativa, o autor pretende demonstrar que as

ações morais devem estar assentadas no domínio da comunicação e da

razão. Em outras palavras, ele adota uma perspectiva, segundo a qual é

possível afirmar que certas proposições ligadas à moral são verdadeiras

ou falsas

Desta forma, a busca do bem comum, calcado nos princípios de convivência

social, constitui num dos pontos basilares da política do Estado, a que os norte

americanos denominam de “policy”, num verdadeiro contraponto a objetivos mais

curtos, constituindo-se numa autêntica estratégia de Estado e não de Governo. Esta

procura incessante, levando em conta fatores que influenciam a sociedade como um

todo, quando pautado pela ética, assume relevância e não sintetiza uma busca

injustificada da dissuasão, buscando lograr êxito que não repercute favoravelmente na

sociedade.

A reorganização sistêmica produzida pela inovação compreende transformações

nos processos de redefinição do papel do Estado, do trabalho e de produção, na estrutura

do ambiente corporativo, bem como na desregulamentação das relações entre capital e

trabalho. Neste contexto, inovação corresponde a uma ação primeira e revolucionária,

produto de comportamento pautado por um conjunto de normas e padrões imperantes

em dada época.

Por seu turno Leandro Raizer observou (2011, p. 19):

Transferências profundas e aceleradas marcam as sociedades

contemporâneas. O trabalho, a ciência, a religião, as instituições

políticas e a própria cultura estão passando por significativas mudanças

que, pelo seu teor qualitativo e dada a velocidade com que ocorrem,

constituem fenômenos diferentes dos já conhecidos e estus pelas ciências

sociais. A compreensão de tais mudanças impõe-se como um

(11)

elaboração de políticas públicas que tenham impacto efetivo na melhoria

de vida das populações, com garantia de preservação do meio ambiente.

Esse processo de inovação que tem seu início no final do século XIX, com a

Revolução Industrial, acabou por impactar diretamente no acirramento do conflito

social, quando do surgimento dos primeiros sindicatos na Grã-Bretanha. Este conflito é

analisado por Hobsbawm (1981, p. 44):

pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões

do poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se

tornaram capazes da multiplicação rápida, constante e até o presente

ilimitada, de homens, mercadorias e serviços. Este fato é hoje

tecnicamente conhecido pelos economistas como a "partida para o

crescimento auto-sustentável". Nenhuma sociedade anterior tinha sido

capaz de transpor o teto que uma estrutura social pré-industrial, uma

tecnologia e uma ciência deficientes, e consequentemente o colapso, a

fome e a morte periódicas, impunham a produção

Destarte, este conflito social, impulsionado pelos movimentos sociais do século

XX nortearam o processo inovador da humanidade, buscando e almejando atingir um

patamar de satisfação do indivíduo, em determinadas épocas, ou do coletivo, em

detrimento deste individual, o que fez com que esta temática não tivesse uma evolução

constante e igual em todas sociedades.

O ambiente corporativo tem seu próprio ritmo e as novas sugestões com

frequência encontram resistência. Esses ambientes sabem que precisam assumir alguns

riscos e tentar fazer as coisas de maneira diferente. No entanto as instituições estão

praticamente condicionadas a repetir sucessos e diminuir riscos.

Esta contextualização acaba por estabelecer os elementos que norteiam a Nova

Sociologia Econômica. Esta sociologia econômica tem seu marco inicial nas obras de

Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, tendo, porém ressurgido no final do século

XX, buscando evidenciar que o fenômeno econômico não pode ser entendido sem a sua

base social como observa Mauricio Serva.

(12)

Neste ponto aborda Cécile Raud (2012, vol 19, n. 2, p. 8 ):

De acordo com Steiner (2005), a sociologia econômica proposta por

Bourdieu, de maneira semelhante a Comte e Durkheim, caracteriza-se

por levar em conta três dimensões esquecidas pela ciência econômica:

histórica, social e política. De fato, no quadro do estruturalismo genético,

Bourdieu afirma a necessidade de reconstruir a gênese das disposições

econômicas do agente econômico, assim como a gênese do próprio

campo econômico: “[...] tudo o que a ortodoxia econômica considera

como um puro dado, a oferta, a demanda, o mercado, é produto de uma

construção social, é um tipo de arte-fato histórico, do qual somente a

história pode dar conta” (Bourdieu, 2005, p. 17). A respeito da dimensão

social, podemos citar a preocupação com a análise das condições

econômicas e sociais das disposições econômicas, ou, como diz Bourdieu

(2000), da “gênese social dos sistemas de preferências”. Finalmente, a

dimensão política encontra-se presente nas reflexões a respeito das

relações entre o campo econômico e o Estado, assim como na ênfase na

questão da dominação e do poder. Além dessas dimensões, Steiner

(2005) defende a idéia de que uma das características da sociologia

econômica de Durkheim e de Bourdieu reside na sua sociologia do

conhecimento econômico, por meio da análise das crenças econômicas.

A sociologia econômica age, desta maneira, no reconhecimento de que o fator

econômico, o avanço decorrente da inovação, não pode ser compreendido de forma

independente do fenômeno social, dos conflitos dele resultantes, que tem, em um Estado

Democrático de Direito, sua solução no âmbito do Poder Judiciário.

2.1 O papel desestabilizador conferido à inovação dentro da ordem social.

A atividade inventiva é responsável pela recorrente prosperidade e recessão que

atinge o campo econômico da sociedade. A primeira em virtude das revoluções

promovidas pela inovação, não rotineira e por isso, desafiadora das condições sociais

(13)

desestabilizadores implicados pela própria inovação. A função inovadora se torna

obsoleta e despersonalizada em virtude da rotinização da mesma ou de práticas

monopolizadoras. Observamos assim quatro estágios da adoção da inovação no campo

social, a saber: a invenção, a acumulação, a difusão e o ajuste.

Desta maneira a inovação faz parte da realidade social e sustenta uma

formulação idealista que existe dentro de seu próprio discurso. Este aspecto linguístico

na teoria social é acentuada por Laclau e Mouffes que ao construírem sua teoria

combinaram e modificaram duas grandes tradições teóricas, marxismo e estruturalismo.

Eles fundiram essas tradições em uma teoria pos-estruturalismo na qual todo o campo

social é entendido como uma teia de processos aonde o significado é criado.

Porém a inovação também tem o condão de alterar a forma com que os

integrantes de um determinado grupo social observam a sua importância como parte

integrante de um todo. Uzzi (2004, vol 61, p. 675) observa que o empreendimento

econômico, como integrante de uma organização social, exige processos, produtos e

relações estáveis, principalmente quando inseridos em ambientes não estáveis em

constante alteração dos parâmetros tecnológicos.

There is a growing need to understand how social structure assits or

impedes economic performance. In particular, the success of

organization networks has spawned new conjectures about the

competitive advantage of social forms of organization relative do

market-based exchange systems (Powell 1990; Inzerilli 1991; Perrow

1992). Central to these conjectures is the “embeddedness” argument,

which offers a potential link between sociological and economic accounts

of business behavior. Embeddedness refers to the process by which

social relations shape economic action in ways that some main-stream

economic schemes overlook or misspecify when they assume that social

ties affect economic behavior only minimally or, in some stringent

accounts, reduce the efficiency of price system (Granovetter 1985,

Crosby and Stephens 1987)

(14)

Este estudo, analisado por Branislav Kontic (2007, p. 113), em tese de doutorado

observa que o “empreendimento econômico como organização social exige um mínimo

de relação estáveis de modo sustentar o processo produtivo com rotinas e prática

previsíveis.”

Esta previsibilidade, através de um conjunto de normas estáveis, acaba sendo

elemento de fomento da inovação. A garantia desta estabilidade depende, em grande

parte, da celeridade e credibilidade dos agentes sociais através do Poder Judiciário e

Executivo onde o impacto de suas decisões no tecido social é relevante, uma vez que

suas decisões devem levar em conta os fins sociais da mesma e o bem comum.

3. Tecnologia

Pode-se definir tecnologia como atividade socialmente organizada, baseada em

planos e de caráter essencialmente prático. Compreende, portanto, conjuntos de

conhecimentos e informações utilizados na produção de bens e serviços, provenientes

de fontes diversas, como descobertas científicas e invenções, obtidas por meio de

distintos métodos, a partir de objetivos definidos e com finalidades práticas. Maira

Baumgarten (2014, p. 36) conceitua a interface da tecnologia com o social, ao definir

tecnologia social:

Tecnologias Sociais (TS) são aquelas técnicas, materiais e procedimentos

metodológicos testados, validados e com impacto social comprovado,

criados a partir de necessidades sociais, com o fim de solucionar um

problema social. Uma tecnologia social sempre considera as realidades

sociais locais e está, de forma geral, associada a formas de organização

coletiva, representando soluções para a inclusão social e melhoria da

qualidade de vida (Lassance Jr.; Pedreira, 2004). O conceito de

tecnologia social compreende, assim, produtos, técnicas ou metodologias

reaplicáveis, desenvolvidas na interação com uma coletividade e que

representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito

que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento,

considerando a participação coletiva no processo de organização,

(15)

soluções para problemas voltados a demandas e carências concretas tais

como: resolução de problemas de alimentação, educação, energia,

habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.

As tecnologias sociais podem aliar saber popular, organização social e

conhecimento técnico-científico. Importa essencialmente que sejam

efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala.

Dentro deste conceito de tecnologia, que envolve os mais elementares atos e

condutas no âmbito social tem-se uma modalidade que pode ser denominada de

consumo e que a partir do fim do século XVIII sofre um profundo processo de mutação

que no dizer de Norbert Elias (2011, p. 110), jamais foi visto anteriormente. O processo

tecnológico não surge, nem consegue se desenvolver desconsiderando o conjunto dos

anseios sociais, que acabam por influenciar as expectativas inclusive no âmbito

econômico. Essas técnicas objeto de estudos da escola de Mannheim foram objeto de

novas ponderações por Maira Baumgarten (2014, p. 36):

Ao buscar as raízes do termo TS encontra-se, de forma bastante central,

o conceito de técnicas sociais de Mannheim: “As práticas e operações

cujo objetivo último é modelar o comportamento humano e as relações

sociais serão por nós definidas como técnicas sociais”(1982, p. 21),

articulado à perspectiva de planejamento:

“...o planejamento sob o controle comunitário, incorporando as

salvaguardas da nova liberdade, é a única solução possível no atual

estágio da técnica social” (Mannheim, 1982, p.199). Segundo Tavares

dos Santos (2001) o planejamento significava para Mannheim, em uma

visão de progresso linear, o grau máximo de garantia de liberdade. As

idéias de “sociologia aplicada” e de “sociologia concreta” propostas por

Florestan Fernandes entre os anos 1960 e 1980 estão, de acordo com

Tavares dos Santos (2001), relacionadas à perspectiva acima, operando

com a idéia de planejamento no sentido de intervenção racional no

controle de situações em que emergem socialmente “efeitos disnômicos

da vida social”

(16)

Todos esses impactos sociais, passando pela evolução do termo cortes para

civilizado, buscam um reagrupamento do quadro social este reagrupamento cria o que

Norbert Elias (2011, pg 83) classificou como “intelligentsia” burguesa cujos membros

ao se desprender do sistema anterior acabam viabilizando a alteração de condutas, o que

impactou diretamente na construção de novos modelos tecnológicos.

Desta forma, não podemos entender o conceito de tecnologia sem desconsiderar

sua influência sobre o ser humano, enquanto integrante de organismo coletivo – a

sociedade. Assim, o Estado surge como elemento que deve pautar metas e políticas

voltadas para o aprimoramento desta tecnologia. Os conflitos resultantes deste processo

dinâmico de tecnologia serão, em grande parte, elididos perante o Poder Judiciário.

Igualmente podem ser solucionados nos embates parlamentares onde grupos de

interesse promovem ou tentam influenciar na alteração de normas vigentes.

A tecnologia está articulada com a inovação, que é indissociavelmente técnica e

social. A inovação é o modo de evolução do objeto técnico e, como tal, está presente

em qualquer campo, desde a alta tecnologia até processos tecnológicos simples. Na

produção das condições materiais de vida em qualquer sociedade encontram-se

presentes a criação, a apropriação e a manipulação de técnicas – que carregam em si

elementos culturais, políticos, religiosos e econômicos, constituintes da própria

existência social. Na sociedade capitalista, tecnologia se caracteriza por ser um tipo

especifico de conhecimento, com propriedades que o tornam apto a, uma vez aplicado

ao capital, imprimir determinado ritmo a sua valorização.

A tecnologia, assim entendida, deve ser pensada no contexto das relações socais

e dentro de seu desenvolvimento histórico, como toda a produção humana. A busca pelo

conhecimento tem sido uma constante na história da humanidade. Subjacente à vontade

de conhecer, está o desejo de dominação do objeto: conhecer para ter controle. A

procura por conhecimento integra a própria estratégia de sobrevivência da espécie

humana. No entanto, esse conhecer será condicionado pela situação concreta de cada

sociedade, pelo seu estado da arte, pela sua prática de vida, sua cultura, suas técnicas e

suas ideologias. Tecnologia é pois, o conhecimento científico transformado em técnica,

que, por sua vez, irá ampliar a possibilidade de produção de novos conhecimentos

(17)

a afirmação prática do desejo de controle subjacente ao se fazer ciência, pressupondo

ação e transformação. Essas transformações se articulam e se combinam de modo

particular em cada contexto histórico, traduzindo o poder de negociação dos agentes

sociais, políticos e econômicos envolvidos no processo.

Enquanto uma variável social, a tecnologia pressupõe formas de aplicação

diversas a partir de condicionantes que presidem sua introdução, podendo gerar efeitos

bastante diferenciados. Dependendo destes fatores como os regimes políticos dos

países onde se insiram as empresas, as tradições culturais, o desempenho econômico e

as formas de organização, o reflexo traduz repercussões distintas no tecido social.

A inovação tecnológica tem papel relevante neste processo de reestruturação

produtiva. As tecnologias informacionais de comunicação, em especial, viabilizam a

desconcentração produtiva, possibilitando o deslocamento de plantas industriais para

regiões nas quais as condições da força de trabalho e do apoio de governos tornam-se

mais promissores para os interesses do capital. Este conjunto de transformações e suas

implicações sociais como nas regras de negociação coletiva, nas intervenções do

Estado, nas políticas econômicas tem suscitado diversas opiniões caminhando para um

novo modelo de organização social, com implicações sobre as relações industriais, a

distribuição de renda e a competição.

A tecnologia tem um impacto e é medida de caráter social relevante, em especial

quando referente as questões de interesse global, como a temática da sustentabilidade.

Esta preocupação, inexistente em tempos anteriores, passou a mente dos atores

envolvidos ante aos impactos provocados e os danos a qualidade de vida da população.

Tecnologia se torna uma ferramenta de impacto decorrente da ação humana, sendo

definida por Denis Borges Barbosa (1998,pag. 2):

A definição de tecnologia é a seguinte:

"Technology is defined for this project as all the knowledge

necessary for the productive functioning of an enterprise. The

term can embrace hardware, such as factories, machines,

products, and infrastructures (laboratories, roads, water

distribution systems, storage facilities) and software, including

(18)

non-material ingredient such as know how, experience,

organizational forms, knowledge, and education. It is a dynamic,

continuing, sequential, and complex process."

O processo tecnológico, portanto decorre do processo de conhecimento e

depende não somente da capacidade dos inventores, mas também da sua habilidade em

utilizar as novas ferramentas. (Rosenberg, 2015). O processo tecnológico se constitui

em um processo inclusivo, na medida em que fomenta o desenvolvimento econômico e

este, por seu turno, impacta na qualidade de vida da sociedade, gerando um ciclo

virtuoso, na busca da melhor distribuição de recursos, baseada no aumento da riqueza.

O processo tecnológico envolve, igualmente, o acesso a informação. O

conhecimento teórico de uma determinada formulação, não garante a habilidade de

produzí-la e pode impossibilitar, inclusive, desvendar sua constituição, mesmo que

utilizando procedimentos de engenharia reversa. O estabelecimento de metas de

desenvolvimento tecnológico, fixando objetivos de longo prazo, leva em conta a

importância da temática, a capacidade instalada de uma determinada sociedade, bem

como a qualificação de sua mão-de-obra, formatando princípios e estruturando os

meios para a sua implementação. Não se tratam de processos que surgem sem o devido

elemento de participação estatal, como indutor do crescimento, seja no caso da

Alemanha, onde metas de 10 anos foram estabelecidas (Alemanha, 2010), como no caso

da Coréia do Sul onde se deu mecanismos para o aprendizado de novas tecnologias de

forma a garantir a competitividade. Da mesma forma é exposto o processo tecnológico

em Taiwan (Erikkson, 2005, p. 27), baseado na construção de meios favoráveis, desde a

qualificação da mão-de-obra, como a aquisição de tecnologia no mercado internacional,

de forma a se estabelecer o espaço adequado para a geração de nova tecnologia, baseada

no incremento em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Estas políticas levaram a

criação de 1 milhão de pequenas e médias empresas, decorrentes de fundos de capital de

risco para a formação de novas startups. Estas empresas são focadas na sua capacidade

de geração de novas tecnologias.

Portanto, o processo de fomento de novas tecnologias não pode ser

compreendido como um elemento isolado, mas como um elemento gerador de novas

(19)

e não o imediatismo e que dá fundamento sólido para a promoção do crescimento

econômico. Em documento de 9 de julho de 2015, o Governo dos Estados Unidos da

América asseverou que o processo tecnológico é elemento chave para o crescimento

econômico, na medida em que gera novos empregos, busca alternativas mais limpas

para a geração de energia, o que implicará em uma qualidade melhor da saúde pública.

(2015). Desta forma, não é mais compreensível entender-se o processo tecnológico

como um elemento independentemente sem a devida interação com os demais atores

sociais e propiciando um movimento concatenado de desenvolvimento da sociedade.

4. CONCLUSÃO

Desta forma, examinar o conflito da inovação, sem conceber a importância

sociológica dos Poderes de Estado é desconhecer o seu funcionamento e as formas com

que este tenta elidir o conflito. A equação deste conflito não é sempre uma questão de

justo ou injusto, mas sim de adequação do fato social aos ditames da lei, uma vez que se

busca, através da jurisdição com a utilização de marcos regulatórios claros e estáveis, a

estabilidade dos mais diversos relacionamentos sociais.

O conflito jurisdicional traduz uma forma equilibrada e conforme aos ditames do

Estado Democrático de Direito na busca de uma solução que espelhe os anseios da

sociedade, na qual haja, por parte do Estado, a devida reprimenda social.

O combate para inovação inicia-se no ambiente de trabalho e percorre seu

caminho até alcançar o mercado. O ambiente de trabalho determinado pela cultura

organizacional da empresa aliada às políticas publicas sugeridas pelos governos

constroem um ambiente favorável a inovação tecnológica.

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