Igreja Presbiteriana do Brasil
Manual
Presbiteriano
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Superintendente: Haveraldo Ferreira Vargas Editor: Cláudio Antônio Batista Marra
Rua Miguel Teles Júnior, 382/394 - Cambuci - SP CEP 01540-040 - Cx. Postal 15.136 - CEP 01599-970
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EDITORA CULT U R A CRISTÃ
15ª edição 1999
Tiragem 3.000 exemplares
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Apresentação
Esta edição contém inserções das emendas aprovadas ao longo dos anos pelo Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, por decisão da CE/SC/99, reunida no acampa- mento do Mackenzie, no Cabuçu em São Paulo.
Rev. Guilhermino Cunha Presidente
Rev. Roberto Brasileiro Vice-Presidente Rev. Wilson de Souza Lopes
Secretário Executivo Presb. Adivaldo Ferreira Vargas
Tesoureiro
ÍNDICE
Páginas I — Constituição da Igreja Presbiteriana do
Brasil - Preâmbulo... 07
II — Constituição da Igreja Presbiteriana
do Brasil ... 08
III — Código de Disciplina ... 67
IV — Preâmbulo — Princípios de Liturgia ... 108
V — Estatutos da Igreja Presbiteriana do Brasil ... 130
VI — Regimento Interno do Supremo Concílio ... 135
VII — Regimento Interno da Comissão Executiva do Supremo Concílio ... 152
VIII — Modelo de Regimento Interno para os Sínodos ... 161
IX — Modelo de Estatutos para o Presbitério ... 173
X — Modelo de Regimento Interno para os Pres- bitérios ... 176
XI — Informações do Presbitério à Secretaria Exe- cutiva do Supremo Concílio... 189
XII — Modelo de Estatutos para uma Igreja Local .... 193
XIII — Modelo de Regimento Interno para a Junta Diaconal
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... 201XIV — Livro de Atas dos Concílios ... 204
Manual para confecção de Atas Eletrônicas ... 208
Siglas ... 225
Presbitérios ... 229
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7 CONSTITUIÇÃO DA IGREJA
PRESBITERIANA DO BRASIL
MANUAL PRESBITERIANO
Promulgada a 20 de julho de 1950.
Templo da Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá - MG.
PREÂMBULO
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nós, legíti- mos representantes da Igreja Cristã Presbiteriana do Brasil, reu- nidos em Supremo Concílio, no ano de 1950, com poderes para reforma da Constituição, investidos de toda autoridade para cum- prir as resoluções da legislatura de 1946, depositando toda nos- sa confiança na bênção do Deus Altíssimo e tendo em vista a promoção da paz, disciplina, unidade e edificação do povo de Cristo, elaboramos, decretamos e promulgamos para glória de Deus a seguinte:
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CONSTITUIÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
CAPÍTULO I
NATUREZA, GOVERNO E FINS DA IGREJA
Art.1 - A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de Igrejas locais, que adota como única regra de fé e prática as Es- crituras Sagradas do Velho e Novo Testamento e como sistema expositivo de doutrina e prática a sua Confissão de Fé e os Cate- cismos Maior e Breve; rege-se pela presente Constituição; é pes- soa jurídica, de acordo com as leis do Brasil, sempre representa- da civilmente pela sua Comissão Executiva e exerce o seu gover- no por meio de Concílios e indivíduos, regularmente instalados.
Art.2 - A Igreja Presbiteriana do Brasil tem por fim prestar culto a Deus, em espírito e verdade, pregar o Evangelho, batizar os conversos, seus filhos e menores sob sua guarda e “ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como pro- mover a aplicação dos princípios de fraternidade cristã e o cres- cimento de seus membros na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Art.3 - O poder da Igreja é espiritual e administrativo, resi- dindo na corporação, isto é, nos que governam e nos que são governados.
§ 1º - A autoridade dos que são governados é exercida pelo povo reunido em assembléia, para:
9 a) eleger pastores e oficiais da Igreja ou pedir a sua exonera- ção;
b) pronunciar-se a respeito dos mesmos, bem como sobre questões orçamentárias e administrativas, quando o Conselho o solicitar;
c) deliberar sobre a aquisição ou alienação de imóveis e pro- priedades, tudo de acordo com a presente Constituição e as re- gras estabelecidas pelos Concílios competentes.
§ 2º - A autoridade dos que governam é de ordem e de juris- dição. É de ordem, quando exercida por oficiais, individualmente, na administração de sacramentos e na impetração da bênção pelos ministros e na integração de Concílios por ministros e presbíteros.
É de jurisdição, quando exercida coletivamente por oficiais, em Concílios, para legislar, julgar, admitir, excluir ou transferir membros e administrar as comunidades.
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CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS
Art.4 - A Igreja local é uma comunidade constituída de cren- tes professos juntamente com seus filhos e outros menores sob sua guarda, associados para os fins mencionados no Art.2 e com governo próprio, que reside no Conselho. § 1º - Ficarão a cargo dos Presbitérios, Juntas Missionárias ou dos Conselhos, confor- me o caso, comunidades que ainda não podem ter governo pró- prio. § 2º - Essas comunidades serão chamadas pontos de pregação ou congregações, conforme o seu desenvolvi- mento, a juízo do respectivo Concílio ou Junta Missionária. § 3º - Compete aos Presbitérios ou Juntas Missionárias pro- videnciar para que as comunidades que tenham alcançado suficiente desenvolvimento, se organizem em Igrejas.
Art.5 - Uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em Igreja, somente quando oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao número de crentes professos, mas também - quanto aos recursos pecuniários indispensáveis à manutenção regular de seus encargos, inclusive as causas gerais e disponha de pessoas aptas para os cargos eletivos.
Art.6 - As Igrejas devem adquirir personalidade jurídica.
Parágrafo Único - Antes de uma congregação constituir-se em pessoa jurídica deve organizar-se em Igreja.
Art.7 - No caso de dissolver-se uma Igreja, ou separar-se da Igreja Presbiteriana do Brasil, os seus bens passam a pertencer ao Concílio imediatamente superior e, assim sucessivamente, até o Supremo Concílio, representado por sua Comissão Executiva, que resolverá sobre o destino dos bens em apreço.