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Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.26 número7

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RBGO - v. 26, nº 7, 2004

Fatores de Risco para Macrossomia Fetal em Gestações Complicadas por Diabete e Hiperglicemia Diária

Risk Factors for Fetal Macrosomy in Pregnancies Complicated by Diabetes and Daily Hyperglycemia

Autora: Luciane Teresa Rodrigues Lima Kerche

Orientadora: Profa. Dra. Iracema de Mattos Paranhos Calderon

Dissertação de Mestrado apresentada à Disciplina de Obstetrícia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia a Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, em 24 de maio de 2004.

Objetivo: identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na população de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diária, tratadas com dieta/insulina.

Método: estudo retrospectivo, tipo caso-controle, in-cluindo 803 pares de mães e recém-nascidos desta população específica, distribuídos em dois grupos -macrossômicos (casos, n = 241) e não--macrossômicos (controles, n = 561). Foram comparadas variáveis rela-tivas à idade, paridade, peso e índice de massa corpo-ral (IMC) pré-gravídico, ganho de peso (GP), antece-dentes de diabete, hipertensão arterial e tabagismo, tipo e classificação do diabete e indicadores do contro-le glicêmico no terceiro trimestre. As médias foram avaliadas pelo teste F e as variáveis categorizadas fo-ram submetidas à análise univariada, utilizando-se o

teste do qui-quadrado (χ²). Os resultados

significati-vos foram incluídos no modelo de regressão múltipla, para identificação do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC 95% e valor de

p. Para todos as análises foi estabelecido o limite de

significância estatística de 5% (p < 0,05).

Resultados: observou-se na análise univariada,

asso-ciação significativa entre macrossomia e GP >16 kg,

IMC e ≥25 kg/m2, antecedentes pessoais, obstétricos

e, especificamente, o de macrossomia, o diagnóstico de diabete gestacional (grupos IIA + IIB de Rudge), e as médias glicêmicas inadequadas no terceiro

trimes-tre, a total (MG) ≥120 mg/dL e média de glicemia

pós-prandial (MPP) ≥130mg/dL. Na análise de regressão

múltipla, o GP >16 kg (OR = 1,79; IC 95% = 1,23-1,60),

o IMC e ≥25 kg/m² (OR = 1,83; IC 95% = 1,27-2,64), o

antecedente pessoal de diabete (OR = 1,56; IC 95% = 1,05-2,31) e de macrossomia (OR = 2,37; IC 95% =

1,60-3,50) e a MG ≥120 mg/dL no terceiro trimestre (OR =

1,78; IC 95% = 1,13-2,80) confirmaram risco indepen-dente para macrossomia nestas gestações de risco.

Conclusão: o GP >16 kg, o IMC ≥25 kg/m2, a MG 120 mg/

dL no terceiro trimestre e a presença de antecedentes pessoal de diabete ou de macrossomia foram identifica-dos como fatores de risco para macrossomia fetal em ges-tantes portadoras de diabete ou de hiperglicemia diária.

Palavras-chave: Diabete.Complicações da gravidez. Macrossomia fetal.

26 (7): 586, 2004

RBGO

Resumo de Tese

26 (7): 586, 2004

RBGO

Objetivo: analisar a efetividade do misoprostol para indução do parto e determinar os principais fatores associados ao parto transpelvino.

Sujeitos e Métodos: ensaio clínico aberto, não randomizado, incluindo 61 gestantes internadas ba Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, em Forta-leza (CE). Todas tinham gestação única, feto vivo, ida-de gestacional > 37 semanas e escore ida-de Bishop < 7. Utilizou-se a dose de 50mcg de misoprostol via vagi-nal, repetindo-se a cada seis horas, ate o máximo de quadro doses. Realizou-se análise uni e multivariada para determinação da associação entre parto vaginal e variáveis preditoras e construiu-se curvas ROC para escores de Bishop e escore Bishop e paridade.

Resultados: O intervalo entre administração da primeira dose e o parto variou entre 3 e 37 horas (média em torno de 12,7 horas). Aproximadamente 79% das paci-entes apresentaram desencadeamento trabalho de par-to após única dose. Verificou-se taquissispar-tolia em 23% dos casos, com 6,6% de síndrome de

hiperestimula-Indução do Parto a Termo com Feto Vivo com Misoprostol Vaginal: Ensaio Clínico Aberto

Induction of Delivery at Term with a Live Fetus with Vaginal Misoprostol: An Open Clinical Assay

Aluna - Zuleika Studart Sampaio

Orientador - Prof. Dr. Carlos Augusto Alencar Júnior

Tese apresentada ao programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal do Ceará, em 12 de dezembro de 2003.

ção. A freqüência de parto vaginal foi de 55,7%. As medianas dos escores de apgar, para o primeiro e o quinto minutos, foram de oito e nove. Não ocorreram óbitos fetais ou neonatais. Encontrou-se associação significativa do parto vaginal com a paridade (um ou mais partos anteriores) e escore de Bishop > 4, en-quanto a taquissistolia reduziu a chance de parto va-ginal. Através de curva ROC para os escores de Bishop e a paridade como determinantes do parto vaginal, en-controu-se VPP de 100%, com sensibilidade de 63,2%. A área sob a curva foi de 86,8% (p = 0,023).

Conclusões: O misoprostol vaginal, na dose de 50 mcg, a cada seis horas, foi efetivo para indução do parto, resultando em 55,7% de partos vaginais, com resulta-dos perinatais favoráveis. Os fatores preditivos mais importantes para parto vaginal foram a paridade (um ou mais partos) e escore de Bishop > 4.

Palavras-chave: Misoprostol. Trabalho de parto indu-zido. Trabalho de parto. Prostaglandinas.

Referências

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