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MANCOZEB EM MISTURA COM TEBUCONAZOL E AZOXISTROBINA NO CONTROLE DA MANCHA DE PHOMA (PHOMA TARDA

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Academic year: 2022

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MANCOZEB EM MISTURA COM TEBUCONAZOL E AZOXISTROBINA NO CONTROLE DA MANCHA DE PHOMA (PHOMA TARDA) DO CAFEEIRO (COFFEA ARABICA) VISANDO MANEJO DE RESITÊNCIA E UNIFORMIDADE NA FLORADA

PERARO, M. Engenheiro Agrônomo, Msc. Doutorando em Agronomia DFP/UFLA; POZZA, E. Engenheiro Agrônomo, Professor titular DFP/UFLA; KORIAMA, R. Engenheiro Agrônomo, Marketing UPL Brasil; KAJIHARA, L. Engenheiro Agrônomo, Inovação e Desenvolvimento UPL Brasil; MEGDA, F. Engenheiro Agrônomo, Inovação e Desenvolvimento UPL Brasil; CALIARI, G. Engenheiro Agrônomo, Marketing UPL Brasil; SOUZA, P. Engenheiro Agrônomo, Professor titular DFP/UFLA. COLARES, M. Doutorando em Agronomia DFP/UFLA; VIAN, L.

Estudante em Agronomia DFP/UFLA; SALOMÃO, A. Estudante em Agronomia DFP/UFLA.

Em relação ao controle químico, para o cafeeiro tem-se recomendado empregar atualmente pulverizações foliares, na pré e pós-florada geralmente entre os meses de setembro a novembro com objetivo de proteger os frutos na época da florada contra o ataque da mancha de phoma, garantindo uniformidade nas rosetas e consequente maior produtividade. Além do controle de doenças deve-se evitar a seleção direcional de isolados resistentes, aumentando o tempo e a durabilidade das moléculas dos sistêmicos. O estudo foi realizado na safra de 2017/18. O experimento foi instalado em propriedade particular, no município de Lavras-MG, em lavoura cafeeira da cultivar Catuaí 1444. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 4 repetições e 7 tratamentos, cada parcela experimental foi constituída de 10 plantas, sendo considerada úteis as 8 centrais. Foram realizadas 2 pulverizações na pré e pós florada. Além de uma pulverização de manutenção para ferrugem e cercosporiose. O equipamento usado foi um atomizador costal, o volume de calda aplicado foi o equivalente a 400 L ha-1. Os tratamentos foram Testemunha (1); UPL 2000 2,0 Kg.ha-1 (2); UPL 2000 2,5 Kg.ha-1 (3); UPL 2000 3,0 Kg.ha-1 (4); UPL 2000 3,5 Kg.ha-1 (5); Boscalida 0,18 Kg.ha-1 (6);

Trifloxistrobina+Tebuconazol 1,5 L.ha-1 (7). Foram realizadas avaliações da mancha de phoma por método não destrutivo.

Concomitantemente avaliou-se o enfolhamento. Também foi avaliada a quantidade de frutos totais e o número de frutos doentes, ou seja, mumificados. Os dados das avaliações foram integralizados. A colheita foi realizada de forma semi-mecanizada. Foram realizadas análises de variância (ANAVA) para as variáveis AACPP, AACPNTF, AACPNFD, AACPE e produtividade. Todos os tratamentos controlaram a mancha de phoma do cafeeiro. O fungicida UPL 2000 nas doses 2,0 e 3,5 Kg.ha-1, Trifloxistrobina+Tebuconazol na dose 1,5 L.ha-1 e Boscalida na dose 0,18 Kg.ha-1obtiveram menor porcentagem de frutos mumificados.

Resultados e Conclusões

Houve diferença estatística (p<0,05) para AACPNFD. Os tratamentos, com menores AACPNFD foram UPL 2000 na dose 2,0 Kg.-1, Trifloxistrobina+Tebuconazol na dose 1,5 L.ha-1 e Boscalida 0,18 Kg.ha-1 com índices de 282,8, 242,3 e 231,7 respectivamente (Figura 1). Dessa maneira, obtiveram maior produção. Conforme critérios estabelecidos por Abbott (1925), esses mesmos tratamentos obtiveram 48,5, 54,5 e 57,6% respectivamente menor quantidade de frutos mumificados em relação à testemunha. Todos os fungicidas controlaram a phoma e ficaram mais enfolhados em relação à testemunha. A média da produtividade nacional para safra de 2018 foi de 30,8 sacas ha.-1 nas condições realizadas nesse experimento esta média foi de 82,5 sacas.ha-1, ou seja, 62,6% superior. Os tratamentos com maiores produtividades foram UPL 2000 nas doses 2,5 e 3,5 Kg.ha-1 com 95,0 e 85,0 sacas.ha-1 e Boscalida na dose 0,18 Kg.ha-1 com 88,1 sacas.ha-1 (Tabela 1).

Todos os fungicidas controlaram a mancha de phoma do cafeeiro;

O fungicida UPL 2000 2,0 e 3,5 Kg.ha-1, Trifloxistrobina+Tebuconazol na dose 1,5 L.ha-1 e Boscalida na dose 0,18 Kg.ha-1, obtiveram menor porcentagem de frutos mumificados;

Não foram observados sintomas de fitotoxicidez;

Figura 1. AACPNFD em função dos fungicidas aplicados, Lavras – MG, 2018.

Tabela 1. AACPP, AACPE e Produtividade, em função dos diferentes fungicidas e épocas de avaliação. Lavras-MG, 2017/18.

Tratamentos Doses Conc. AACPP E(%) AACPE E(%) Produtividade PR(%) 1- Testemunha --- --- 206,0 b --- 13.387,5 a --- 76,8 a ---

2- UPL 2000 2,0 --- 97,6 a 52,6 13.481,2 a 0,7 81,8 a 6,1 3- UPL 2000 2,5 --- 62,5 a 69,7 13.687,5 a 2,2 95,0 a 19,0

575,7 b

282,8 a

455,0 b 458,5 b

331,7 a

231,7 a 242,3 a 210

260 310 360 410 460 510 560

AACPNFD

Número de frutos doentes

(2)

4- UPL 2000 3,0 --- 89,4 a 56,6 13.481,2 a 0,7 74,3 a -3,3 5- UPL 2000 3,5 --- 70,3 a 65,9 13.443,7 a 0,4 85,0 a 9,5 6- Boscalida 0,18 500 109,3 a 46,9 13593,7 a 1,5 88,1 a 12,7 7- Trifloxistrobina+

1,5 100/200 97,6 a 52,6 13.481,2 a 0,7 76,8 a 0,0 Tebuconazol

*Doses do fungicida Kg/L.ha-1;*Conc. Concentração do i.a g/L;AACPP – Área Abaixo da Curva da Phoma;AACPE – Área Abaixo da |Curva de Progresso do Enfolhamento;Produtividade sacas de 60 Kg.ha-1;E(%) – Porcentagem de Eficácia de Abbott;PR(%) – Produtividade relativa;Médias seguidas por mesmas letras não diferem entre si por meio do teste Scott-Knott a 5% de probabilidade;

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