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Bioquímica de biomoléculas: Aminoácidos e proteínas

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA BIOQUÍMICA RELACIONADA À ANIMAIS

Prof. William Volino

Bioquímica de biomoléculas:

Aminoácidos e proteínas

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Aminoácidos

- São encontrados polimerizados formando proteínas ou livres

- São degradados, originando moléculas intermediárias da síntese de glicose e lipídeos, gerando energia.

- Alguns são essenciais, que não podem ser sintetizados ou produzidos em quantidades suficientes e por isso precisam ser ingeridos através da

dieta.

2

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- Funções dos aminoácidos:

 

Fonte de energia (ATP)

Tampão de pH intracelular

Matéria prima para produção de proteínas Alguns atuam como neurotransmissores

Alguns são biotransformados em neurotransmissores

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- Alguns atuam como neurotransmissores

Ácido gama amino butírico (GABA) - inibitório Glicina - inibitório

Aspartato - excitatório Glutamato – excitatório Taurina – inibitório

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- Alguns são biotransformados em neurotransmissores

Tirosina – adrenalina, noradrenalina e dopamina Triptofano - serotonina

Histidina - histamina

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- Alguns são biotransformados em hormônios.

Tirosina – T3 e T4

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- Apresentam uma fórmula básica: um átomo central de carbono onde se ligam:

Um grupo amino (-NH

3

)

Um ácido carboxílico (-COOH)

Um átomo de Hidrogênio (-H)

Uma cadeia lateral (-R), que caracteriza cada aminoácido

7

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O grupo amino encontra-se protonado, na forma de íons amônio (-NH

3+

)

O grupo carboxílico está desprotonado, na forma de íons carboxilato (-COO

-

)

8

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- Possuem um centro assimétrico no carbono central, por isso apresentam isomeria óptica

Forma L – grupo amino na esquerda Forma D – grupo amino na direita

9

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Quando dissolvidos em água são íons dipolares, podendo doar prótons (ácidos) ou receber prótons (bases)

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- Atuam como sistema tampão, como bases ou ácidos

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- Existem vinte aminoácidos comuns diferentes, que compõem as proteínas, e reconhecidos por siglas

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tirosina Tyr CH2 OH valina Val CH(CH3)2

leucina Leu CH2CH(CH3)2 lisina Lys CH2CH2CH2CH2NH2

metionina Met CH2CH2SCH3 fenilalanina Phe CH2 prolina Pro CH2 CH2 serina Ser CH2OH

CH2

treonina Thr CHOH triptofano Trp CH3

N CH2 Tabela de aminoácidos

Aminoácido Abreviatura Cadeia lateral Tabela de aminoácidos

Aminoácido Abreviatura Cadeia lateral

(12)

12

alanina Ala CH3 arginina Arg CH2CH2CH2NH C NH2

NH

asparagina Asn CH2 C NH2 ácido aspártico Asp CH2 C OH

O O

cisteína Cys CH2 SH ácido glutâmico Glu CH2CH2 C OH O

glutamina Gln CH2CH2 C NH2 glicina Gly H O

histidina His

N CH2 N

H

isoleucina Ile CHCH2CH3 CH3

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13

- Os vinte aminoácidos estão presentes no código genético

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- Se dividem em classes diferentes, de acordo com o R

Grupo R não polares – são hidrofóbicos e apolares

Grupo R aromático – são hidrofóbicos e apolares

Grupo R não carregados, porém polares - são hidrofílicos

Grupo R carregados positivamente (básicos) – são hidrofílicos

Grupo R carregados negativamente (ácidos) – são hidrofílicos

14

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15

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Peptídeos e Proteínas

- São polímeros de aminoácidos Dipeptídeos

Oligopeptídeos Polipeptídeos Proteínas

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(17)

17

Funções das proteínas

Catálise de transformações químicas (enzimas)

Controle metabólico (hormônios)

Transporte (gases, hormônios, íons)

Contração (célula muscular)

Matriz para tecidos, dando estrutura e forma aos organismos

Proteção (infecções e hemorragias)

Controle genético (estrutura dos cromossomos, replicação e

transcrição)

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- Polimerização dos aminoácidos

Formam cadeias polipeptídicas através de ligações peptídicas

O grupo carboxílico se liga ao grupo amino liberando uma molécula de água

18

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19

Estrutura das proteínas

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20

(21)

Estrutura primária – é a sua sequência de aminoácidos da proteína, que é determinada geneticamente

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Estrutura secundária – se deve aos arranjos estáveis feitos pelos aminoácidos, através de pontes de hidrogênio

Ex. alfa-hélice, beta-pregueada

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(23)

23

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24

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Estrutura terciária – se refere ao dobramento tridimensional da proteína, que ocorre durante a sua síntese e auxiliado por chaperonas.

Segmentos distantes passam a interagir através de ligações não covalentes como:

Interações hidrofóbicas Pontes de hidrogênio Pontes salinas

Interações eletrostáticas Pontes de dissulfeto

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Estrutura quaternária – quando a proteína possui duas ou mais subunidades polipeptídicas

A estrutura quaternária é mantida por ligações não-covalentes entre as subunidades, dos mesmos tipos que mantêm a estrutura terciária.

25

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- Alterações na estrutura primária

Mutações

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- Desnaturação das proteínas

Quando ocorre a perda da estrutura secundária, terciária ou quaternária da proteína.

A estrutura primária não se altera

Ocorre a perda da função da proteína, que pode ser reversível ou irreversível

Causas da desnaturação:

Mudança do pH

Mudança nas forças iônicas Mudança de temperatura Detergentes

Metais pesados

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28

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29

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Exemplos de agentes desnaturantes

Álcool

Formação de pontes de hidrogênio que competem com ligações que ocorrem naturalmente nas proteínas.

PROCESSO IRREVERSÍVEL.

Sais de Metais Pesados

Cloreto de mercúrico ou nitrato de prata precipitam as proteínas através da dissociação das ligações de pontes salinas e pontes de dissulfeto.

PROCESSO IRREVERSÍVEL.

Essas substâncias são venenosas, quando ingeridas, porque precipitam as proteínas do corpo. O antídoto é a clara de ovo, os sais reagem com a clara, por possuir carga oposta, e precipitam.

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Calor

Aquecimento moderado causa desnaturação reversível.

Aquecimento vigoroso causa desnaturação irreversível.

Reagentes Alcaloidicos

Ácido tânico e ácido pícrico formam compostos insolúveis com proteínas.

PROCESSO IRREVERSÍVEL.

Ácido tânico é usado no tratamento de queimaduras. No local queimado ela causa precipitação das proteínas na forma de um revestimento tenaz, o que reduz a perda de água e exposição ao ar.

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Radiação

Luz ultravioleta e raio X podem causar coagulação das proteínas, rompendo ligações de ponte de hidrogênio e hidrofóbicas.

PROCESSO IRREVERSÍVEL.

pH

Variações de pH podem romper pontes de hidrogênio e pontes salinas.

PROCESSO IRREVERSÍVEL.

As proteínas são coaguladas pela presença de ácidos como ácido clorídrico, sulfúrico e nítrico.

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- Proteínas simples e conjugadas

Proteínas simples

Quando hidrolisadas, essas proteínas produzem apenas aminoácidos ou derivados de aminoácidos.

Proteínas conjugadas

Quando hidrolisadas, essas proteínas produzem aminoácidos e mais algum outro tipo de composto.

Proteínas conjugadas consistem em uma proteína simples combinada com um composto não proteico, chamado de grupo prostético.

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PROTEÍNAS CONJUGADAS

TIPO GRUPO PROSTÉTICO

(porção não-proteica da combinação)

exemplos

Nucleoproteínas Ácido nucléico Cromossomos Glicoproteínas Carboidratos Mucina na saliva Fosfoproteínas Fosfato Caseína no leite Cromoproteínas Grupo cromóforo (grupo

gerador de cor) Hemoglobina, hemocianina, flavoproteínas, citocromo

Lipoproteínas Lipídios Fibrina no sangue

Metalproteínas metais Ceruluplasmina (contendo Cu) e siderofilina (contendo Fe) no plasma sangüíneo.

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Dúvidas???

Referências

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