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Bárbara Rossi. Professora de Libras

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Academic year: 2022

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Bárbara Rossi

Professora de Libras

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NIVÉL I

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VOCABULÁRIO

• ALFABETO MANUAL

• NÚMEROS

• SAUDAÇÕES

• PRONOMES

• DIAS DA SEMANA

• CALENDÁRIO

• UM POUCO DE HISTÓRIA

• FAMÍLIA

• MARCAÇÃO DE TEMPO

• VERBOS

• CORES

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ALFABETO

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SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

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Números

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Cumprimento

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História

• Á constatação de que sempre existiram na História indivíduos com algum tipo de deficiência física, sensorial ou cognitiva, sejam elas de natureza transitória ou permanente, são tão antigas quanto à própria humanidade”

• Na História Antiga e Medieval as pessoas com deficiência, via de regra, receberam dois tipos de tratamento: a rejeição e eliminação sumária, de um lado, e a

proteção assistencialista e piedosa, de outro. Na Roma Antiga, tanto os nobres como os plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência. Da mesma forma, em Esparta, os bebês e as pessoas que adquiriam alguma deficiência eram lançados ao mar ou em precipícios.

• A utilização comercial de pessoas com deficiência para fins de prostituição ou entretenimento das pessoas ricas manifesta-se, talvez pela primeira vez, na Roma Antiga. “Cegos, surdos, deficientes mentais, deficientes físicos e outros tipos de pessoas nascidos com má formação eram também, de quando em quando, ligados a casas comerciais, tavernas e bordéis; bem como a atividades dos circos romanos, para serviços simples e às vezes humilhantes”. Tragicamente, esta prática repetiu- se várias vezes na história, não só em Roma.

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No final do século XV a questão das pessoas com deficiência estava

completamente integrada ao contexto de pobreza e marginalidade em que se encontrava grande parte da população.

Nessa época de de certa forma, o homem deixou de ser um escravo dos “poderes naturais” ou da ira divina, pois as pessoas com deficiência eram considerados

possuídos por espíritos ou era castigo divino

Ao longo dos séculos XVI e XVII, em diferentes países europeus, foram sendo construídos locais de atendimento específico para pessoas com deficiência, fora dos tradicionais abrigos ou asilos para pobres e velhos.

Século XX.

A assistência e a qualidade do tratamento dado não só para pessoas com

deficiência como para população em geral tiveram um substancial avanço ao longo do século XX. No caso das pessoas com deficiência, o contato direto com elevados contingentes de indivíduos com sequelas de guerra exigiu uma gama variada de medidas. A atenção às crianças com deficiência também aumentou, com o

desenvolvimento de especialidades e programas de reabilitação específicos

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História da Educação de Surdos

Desde a antiguidade, os Surdos sempre foram discriminados e considerados incapazes. De acordo com Capovilla & Raphael (2008), naquela época era muito forte a concepção de que a linguagem falada era a única forma de linguagem possível.

Os autores destacam que, já no século IV a.C., Aristóteles supunha que todos os processos envolvidos na aprendizagem ocorressem por meio da audição e que, por isso, os Surdos tinham menos chances de aprenderem se comparados aos cegos.

Ao longo da História, continuaram a sofrer preconceitos de toda espécie, sendo, comumente, excluídos do convívio social e proibidos de exercerem direitos como: o recebimento de heranças e o casamento.

A história da Educação de Surdos é marcada por diversas tentativas e métodos de comunicação. Algumas pessoas se dedicaram a ensinarem aos Surdos e, principalmente, a se comunicarem com eles por meio dos sinais.

No século XVI, foram dados passos decisivos na melhoria do atendimento às pessoas portadoras de deficiência auditiva que, até então, via de regra, eram consideradas como “ineducáveis”, quando não possuídas

O fato mais marcante na história da Educação de Surdos foi o Congresso de Milão ocorrido no ano de 1880, no qual, através de uma votação com maioria quase absoluta de professores ouvintes, ficou decidido que a Língua de Sinais seria abolida da Educação de Surdos, prevalecendo o uso da Língua Oral.

Essa decisão teve um impacto arrasador na Educação dos Surdos, que foram proibidos de utilizarem sua Língua e tiveram que abandonar sua cultura por um período de aproximadamente cem anos.

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Nesta breve abordagem sobre a História da Educação de Surdos, é importante destacar os métodos utilizados pelos professores envolvidos no processo de ensino e comunicação de Surdos, sendo eles:

Com a proibição da Língua de Sinais no ano de 1880, o método de comunicação passou a ser apenas a oralização ou método oralista, baseado na concepção de que o Surdo deveria se expressar através do treino da fala e utilizar-se da leitura labial –(Leitura dos lábios de quem está falando).

O segundo método utilizado na Educação de Surdos, na verdade, é resultado da junção da Língua Oral com a Língua de Sinais, sendo chamado de método da comunicação total. Lembrando que a Língua de Sinais tem características gestuais-visuais, diferenciando-se da Língua Oral.

O terceiro método denomina-se bilinguismo, sendo baseado no aprendizado da Língua de Sinais como primeira Língua do Surdo. Segundo essa proposta, a criança surda deve iniciar precocemente o contato com adultos Surdos, que a ensinem a Língua de Sinais, sua Língua natural e, somente a partir desse momento, terá condições de iniciar o aprendizado da Língua Oral como segunda Língua.

Ao abordar a escolarização dessas pessoas, deve-se, em primeiro lugar, considerar que, por muitos anos, elas estiveram fora do convívio social ou, em alguns casos, com convivência limitada a ações de

assistencialismo ou de filantropia; essas, na maioria das vezes, acompanhadas por uma visão clínica, que considera a surdez apenas do ponto de vista da deficiência, de falta , de anormal ou diferente.

Apenas nos últimos cinquenta anos essa visão vem perdendo força devido a um maior desenvolvimento da ciência e ao crescimento de pensamentos mais democráticos, além de propostas de políticas, que deram abertura para outros olhares sobre o assunto.

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Só em 1980 o bilinguismo, passou a ser difundido.

Hoje contamos com um grande aparato de legislação garantindo a educação do surdos em escolas regulares e o direito ao uso de Libras como sua primeira língua, possibilitando o empoderamento da pessoa surda.

A Educação Inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade. Desenvolvida na década de 70, ela envolve muito mais que a pessoa com deficiência, envolve também a

família, a escola e a sociedade

A escola no transcorrer da sua história, se caracterizou pela visão elitista da educação onde a escolarização é privilégio de um grupo –uma exclusão que foi legitimada nas políticas e

práticas educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de democratização da educação se evidenciou o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões normais da escola.

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Do ponto de vista institucional, a inclusão exige a extinção das categorizações e das oposições binárias entre pessoas: iguais/diferentes; especiais/normais;

sadios/doentes; pobres/ricos; brancos/negros, com graus leves/graves de comprometimentos, etc. No plano pessoal, a inclusão provoca articulação, flexibilidade, interdependência entre as partes que se conflitam em nossos pensamentos, ações e sentimentos, ao nos depararmos com o Outro.

Na gramática da inclusão, como refere Burbules, não existe “diferença entre”

surdos, negros, brancos, inteligentes, pessoas com deficiência… Há diferentes surdos, negros, brancos etc., que estão diferindo sempre, sempre e sempre.

Por isso nosso mote “ Ser diferente é legal”

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LIBRAS

• Como todas as outras, as língua de sinais são vivas, e estão em

constante transformação com novos sinais, sendo introduzidos pela comunidade surda de acordo com sua necessidade, como internet, whatsapp ,faceboock, instagram, sinais para novas doenças, ou doenças erradicadas.

• As línguas de sinais podem passa qualquer conceito, concreto ou abstrato, emocional ou racional, complexo ou simples.

• Trata-se de línguas organizadas e não de simples junção de gestos

• A Língua de Sinais não é universal. Cada Língua tem sua própria estrutura gramatical. As pessoas surdas por toda parte do mundo estão inseridas em culturas surdas distintas, o que justifica que se tenham suas próprias línguas.

• Compreender a gramática de uma língua é aprender as regras de

formação e de combinação dos elementos desta língua, observando

seu contexto cultural.

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• A língua de sinais tem uma modalidade gestual- facial com estrutura gramatical própria.

• São usados 5 parâmetros para a confecção da língua de sinais:

• - configuração das mãos

• -ponto de articulação

• -movimento

• -orientação ou direcionalidade

• -Expressão facial

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Expressão facial e corporal

• Alguns pensam que são meras caretas estranhas, outros acham que é exagero e poucos realmente entendem a importância delas para o entendimento da mensagem. Afinal de contas, para que servem as expressões faciais na Libras?

• Quando queremos dar ênfase, fazer uma pergunta, afirmar,

discordar… usamos recursos expressivos com a entonação da voz, certo? Não é possível, que uma pessoa brava, decepcionada ou triste, ao querer transmitir uma ideia, fale com um tom de voz sem alteração, ou seja, sem expressão. A importância da expressão, é que ela atribui a real intenção naquele contexto.

• O mesmo ocorre na Libras, as expressões fazem parte do

“sinal/palavra”, ou seja, compõe o significado, a ideia.

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Libras uma língua que se vê

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Graus de surdez

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TIPOS DE SURDEZ

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Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,

compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.

Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais

mitos e verdades sobre surdez

Mito 1: Todas as pessoas com deficiência auditiva deve conhecer Libras?

Não, nem todo mundo que sofre com deficiência auditiva deve saber libras para se comunicar. Isso fica a critério de cada pessoa. Também depende do grau da deficiência auditiva, que pode ser leve, moderada ou grave. Muitas pessoas com problemas de audição se comunicam através da linguagem oral, sem muitos problemas, principalmente se a perda auditiva foi desenvolvida na vida adulta.

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Deficientes auditivos têm dificuldade em aprender a ler e escrever o português ou a língua nativa de seu país?

Sim, a maioria dos deficientes auditivos que nasceram ou desenvolveram o problema ainda na infância, principalmente os casos mais graves, tem certa

dificuldade em dominar a Língua Portuguesa, seja a leitura ou a escrita. Aprender a ler e a escrever pode ser uma tarefa complicada por algumas razões, por exemplo, quando estamos sendo alfabetizados relacionamos letras com sons, sílabas e

palavras, por isso, para um deficiente auditivo, ler e escrever tendem a ser tarefas árduas.

Todos as pessoas com deficiência auditiva podem ler lábios?

A habilidade da leitura labial varia de pessoa para pessoa, não é uma regra todos os deficientes terem o domínio da leitura labial.

O aparelho auditivo restaura totalmente a audição?

Não, os aparelhos auditivos não são capazes de resolver totalmente os danos da audição, mas proporcionam ao deficiente auditivo uma amplificação sonora, dessa forma ele poderá ouvir melhor.

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* ...Ruídos, e não línguas como se pensa!

Em entrevista com uma surda profunda gerada em 2004, foi possível apurar que os surdos em um momento inicial, possuem interesse em comunicar-se em

português através do aparelho auditivo. Contudo, este mesmo aparelho é motivo de profundo desconforto e, muitas vezes, não auxilia na comunicação com o

ouvinte.

*Acreditar que os aparelhos auditivos funcionam veementemente para se restabelecer a audição do surdo, é enganosa. Oque faz o aparelho auditivo e amplificar um som que, possivelmente, poderia ser funcional para idosos e pessoas com resíduo auditivo maior.

* Entre os individuo com perda auditiva total, existe uma distinção na literatura que os classifica como pós-linguagem e pré-linguagem. A primeira classificação, refere-se ao individuo que teve alguma exposição e interação com a audição. Já na segunda, não possuem nenhuma experiência.

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* Conforme os diversificados argumentos de fonoaudiólogos, as crianças surdas podem perceber os “ componentes acústicos da fala”. Porém, tais percepções só podem ser interceptadas por indivíduos com surdez moderada ou leve.

* Com as devidas apresentações dos fatos, é possível concluir que, o uso do aparelho auditivo pode ser funcional apenas após a consideração de diversos aspectos físicos e psicológicos como: idade, estilo de vida, estado geral de saúde.

* Portanto, os aparelhos não atuam ao serem agregados aos ouvidos, da mesma forma que alguém completamente cego não volte a enxergar com a utilização de óculos ou lentes de contato.

Vários surdos com surdez profunda, foram submetidos a uso dos aparelhos e os

resultados são muito similares: A escuta é composta apenas por ruídos que vibram na orelha.

* Aqueles que “voltam a escutar” são casos excepcionais.

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PESSOAS/FAMÍLIA

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CUNHADO/A NAMORADO/A

SOLTEIRO/A

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REPETIR / DE NOVO DUVIDA

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NIVÉL II

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VOCABULÁRIO

• DOCUMENTOS

• LUGARES

• ESCOLA

• CASA

• NATUREZA

• ALIMENTOS

• BEBIDAS

• CORPO HUMANO

• SAÚDE

• HIGIENE

• OBJETOS PESSOAIS

• ESPORTES

• ANIMAIS

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DOCUMENTOS

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LUGARES

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ESCOLA

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CASA

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NATUREZA

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ALIMENTOS

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Bebida

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Corpo

Humano

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Saúde

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Higiene

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Objetos

pessoais

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Esportes

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Animais

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Referências

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