1Graduando do Curso de Direito da Faculdade de Rondônia - FARO, leoipacavalheiro@hotmail.com,
felipeimw@hotmail.com. Ivo.netofernandes@hotmail.com. frankcerimonial@gmail.com. ;
2Professor orientador do Curso de Direito da Faculdade de Rondônia - FARO, reisfernandes2010@bol.com.br
BOA-FÉ OBJETIVA E SUA INFLUÊNCIA NO CONTRATO.
Prof. º orientador: ALEX DOS REIS FERNANDES
FELIPE SOUZA CARVALHO
IVO FERNANDES ANTUNES
GUILHERMO DELEON PARADA TENORIO
FREEDSON SOUZA RODRIGUES
LEONARDO PEREIRA CAVALHEIRO
RESUMO
Este artigo abordará de maneira objetiva sobre a boa fé e seus reflexos nos contratos, especificamente em âmbito
nacional. Esta Abordagem é essencial, pois este princípio e um dos maiores fundamentos do código civil
hodierno. Partindo deste pressuposto falaremos sobre a abordagem interdisciplinar, dicotomia clássica da boa-fé,
indenização contratual pela quebra do princípio da boa-fé, a boa fé como móvel para o perecimento do encargo
obrigacional, funções interpretativa, limitadora e integrativa da boa-fé. Assim esta pesquisa se dará do tipo
exploratória sua coleta de dados será feita através de pesquisas por meio de livros, artigos, e pesquisa na internet.
Os dados analisados serão apresentados em forma de textos descritivos. Os resultados da pesquisa bibliográfica
serão apresentados no desenvolvimento do artigo na forma de citação e entendimentos. Assim, a presente
pesquisa alcançou seu objetivo, no qual possibilitou um conhecimento resumido, objetivo e satisfatório aos
amigos leitores.
Palavras-chave: Boa Fe, Contrato, Código.
INTRODUÇÃO
Segundo Miguel Reale o grande idealizador do código civil de 2002 a três princípios
maiores que norteiam o código civil que são eles a operabilidade que trata da praticidade nas
operações em direito civil, a sociabilidade, ou seja, a um olhar maior para os interesses gerais
e não interesses individuais e a eticidade que fala sobre a ética nas relações jurídicas de direito
privado partindo desse pressuposto nasce o conceito de Boa Fe. A uma grande diferença entre
os códigos de 1916 e o 2002 essa diferença consiste na valorização da boa-fé no atual código,
princípio este que serve como base para todo ordenamento jurídico os art. 113cc versa sobre este princípio “
Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua
celebração. ”e o Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em
sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
A Boa Fé não surgiu com o código de 2002 mas este principio foi valorizado e expandido no mesmo, é um principio antigo alguns historiadores afirmam que surgiu nos primórdios do Direito Romano, tendo uma conotação, hermenêutica diferenciada pelos juristas alemães, ganhando forças com o incremento do comercio, porem e sabido que a boa fé e algo intrínseco a vida, a história da civilização que vai além da orbita do direito. Este artigo objetiva apresentar o conceito de boa-fé e seus reflexos no contrato contempla um breve conceito de contratos, diante do proposto, está pesquisa visa fornecer um conhecimento resumido e objetivo aos leitores, no qual será descrito, esta pesquisa se dará do tipo exploratória os dados se darão de pesquisa bibliográfica e por meio de livros, artigos, e pesquisa na internet. As informações serão analisadas e apresentadas em forma de textos descritivos. Os resultados da pesquisa bibliográfica serão apresentados no desenvolvimento do artigo na forma de comentários, entendimentos e citações de grandes nomes da ciência do direito.
1. CONCEITO DE CONTRATO.
A partir da vontade humana surgem os contratos no qual a um interesse reciproco, que formam um vinculo jurídico de responsabilidade do ato firmado, ou seja, o Contrato é um negócio jurídico firmado entre duas ou mais pessoas com a finalidade de modificar, constituir, transferir e extinguir direitos e assumir obrigações.
O autor, Tartuce (2017, pag. 398) conceitua contrato como, sendo “um ato jurídico bilateral, dependente de pelo menos duas declarações de vontade, cujo objetivo é a criação, a alteração ou até mesmo a extinção de direitos e deveres. Os contratos são, em suma, todos os tipos de convenções ou estipulações que possam ser criadas pelo acordo de vontades e por outros fatores acessórios”.
Alguns princípios normatizam o contrato sendo eles o Princípio da autonomia da
vontade, Princípio do consensualismo, Princípio da obrigatoriedade da convenção, Princípio
da relatividade dos efeitos do negócio jurídico contratual Princípio da boa-fé: segundo ele, o
sentido literal da linguagem não deverá prevalecer sobre a intenção inferida da declaração de
vontade das partes.