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Identificação de Barbatanas de Tubarão. Implementando e aplicando a CITES

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Academic year: 2021

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(1)

Identificação

de Barbatanas

de Tubarão

Implementando e

aplicando a CITES

(2)

Espécies abrangidas neste guia de campo

Este guia de campo concentra-se na identificação das primeiras barbatanas dorsais não processadas e barbatanas peitorais emparelhadas das seguintes nove espécies de grande porte e distribuição global, que são exploradas comercialmente e objeto de comércio internacional de grande volume devido às suas barbatanas.

Tubarão-de-pontas-brancas

(Carcharhinus longimanus)

Tubarão-sardo

(Lamna nasus)

Tubarão-martelo-recortado, grande

tubarão-martelo e tubarão-martelo-liso

(Sphyrna lewini, S. mokarran, S. zygaena)

Tubarão-seda

(Carcharhinus falciformis)

Tubarão-raposo-olhudo,

tubarão-raposo e

tubarão-raposo-do-Índico

(Alopias superciliosus, A. vulpinus, A. pelagicus)

Facilmente identificados pelas suas primeiras barbatanas dorsais ou

barbatanas peitorais

Facilmente identificados pelas suas barbatanas peitorais

Primeira barbatana dorsal Segunda barbatana dorsal

Lobo caudal inferior

Barbatanas peitorais Barbatana caudal

Barbatanas de tubarão

A imagem mostra as posições dos tipos de barbatanas altamente valorizadas no comércio: a primeira dorsal, barbatanas peitorais emparelhadas e o lobo inferior da barbatana caudal. O lobo caudal superior é geralmente descartado, mas pode ser conservado para aproveitamento da cartilagem. As segundas barbatanas dorsais, bem como as barbatanas pélvicas e anais emparelhadas, embora de menor valor, também ocorrem no comércio.

(3)

O comércio de barbatanas é um dos principais motores da sobre-exploração dos tubarões a nível global. As barbatanas de tubarão são um dos produtos de pescado mais caros do mundo, com um valor estimado de 400 a 550 milhões de dólares por ano.1 Apesar do declínio documentado de diversas espécies de tubarão em todo o mundo, antes de 2013 não havia controlos internacionais do comércio das espécies de tubarão comercialmente importantes, que eram objeto de comércio internacional de grande volume, essencialmente pelas barbatanas e carne.

As espécies abrangidas neste guia são comuns no comércio internacional devido ao elevado valor das suas barbatanas, que, em conjunto, constituem uma proporção significativa (de 20%) do mercado.2 Governos de todo o mundo identificaram a necessidade de o comércio destas espécies ser monitorizado de perto e regulamentado para prevenir sua extinção, e listaram estas espécies no Anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

Embora existam mais de 500 espécies de tubarão em todo o mundo, a pesquisa indica que apenas são consideradas comercialmente importantes as barbatanas de menos de 50 espécies de tubarão3 e estudos recentes na RAE de Hong Kong; Indonésia; Taiwan, Província da China, e nos Emirados Árabes Unidos mostraram também que a composição das espécies abrangidas pelo comércio de barbatanas é dominada por menos de 20 tubarões de grande porte das famílias carcharhinidae e lamnidae,4,5,6,7,8 muitos dos quais podem ser identificados através deste guia.

Identificação de Barbatanas de Tubarão foi criado para ajudar o pessoal responsável pela fiscalização a identificar provisoriamente as barbatanas secas e hidratadas das espécies de tubarão listadas na CITES alvo de comércio, com base nas características morfológicas das suas barbatanas mais distintivas, na forma em que são mais vulgarmente negociadas (congeladas e/ou secas e não processadas) nos pontos de origem. Uma identificação visual preliminar estabelecerá causa razoável ou provável no âmbito da implementação, para que possa ser solicitada uma opinião especializada ou um teste genético para confirmar a identificação no terreno, ajudando os governos a implementar e aplicar com êxito as listas da CITES e a promover um comércio legal e sustentável. Desde 2012, mais de 500 funcionários de dezenas de países receberam formação na utilização deste guia para distinguir visualmente barbatanas de tubarões listados na CITES entre barbatanas de espécies não listadas durante inspeções de rotina. Com efeito, o Departamento de Agricultura, Pescas e Conservação (DAPC) na RAE de Hong Kong confiscou mais de 4 toneladas de barbatanas com base na identificação visual preliminar desde novembro de 2014.

(4)

Pontos de referência utilizados neste guia

de campo

Vértice

Bor da posterior

Ponta posterior livre

Bor da anterior

Raiz

Primeira barbatana dorsal

Base da barbatana Vértice Borda posterior Ponta posterior livre Borda anterior Raiz

Barbatana peitoral

Base da barbatana Os tipos de barbatana destacados neste guia de campo são a primeira barbatana dorsal e

as barbatanas peitorais emparelhadas. Os pontos de referência utilizados para descrever as características chave de cada tipo de barbatana são os mesmos, para efeitos de consistência e facilidade de utilização.

Três passos para utilizar este guia de campo

Passo 1.

Distinguir os tipos de barbatana de valor mais elevado: primeiras barbatanas

dorsais e barbatanas peitorais dos lobos caudais inferiores. Se é uma barbatana

dorsal, prossiga para o passo 2. Se é uma barbatana peitoral, prossiga para o

passo 3.

Passo 2.

Distinguir as primeiras barbatanas dorsais do de-pontas-brancas,

tubarão-sardo, tubarão-martelo e tubarão-seda de espécies não listadas na CITES utilizando

o fluxograma da página 4.

Passo 3.

Distinguir as barbatanas peitorais do tubarão-de-pontas-brancas, tubarão-sardo,

tubarão-martelo, tubarão-seda e tubarões-raposo de espécies não listadas na

CITES utilizando o fluxograma da página 8.

(5)

Passo 1:

Distinguir as primeiras barbatanas dorsais e as barbatanas peitorais

dos lobos caudais inferiores

a. Verifique a cor da barbatana de cada lado.

As barbatanas dorsais são da mesma cor de ambos os lados (ver as vistas direita e esquerda abaixo). Em contrapartida, as barbatanas peitorais são mais escuras do lado de cima (vista dorsal) e mais claras em baixo (vista ventral), fenómeno conhecido também como coloração de contraste.

b. Verifique a base da barbatana.

Tal como as barbatanas dorsais, o lobo inferior da barbatana caudal é da mesma cor de ambos os lados. No entanto, a base da barbatana é bastante diferente quando comparada com a base da uma barbatana dorsal. As barbatanas dorsais (D) têm uma fila contínua de blocos cartilaginosos densamente posicionados ao longo de quase toda a base da barbatana. Olhando para uma secção transversal da base de um lobo inferior da barbatana caudal (LC1), encontra-se normalmente apenas um material «esponjoso» amarelo chamado ceratotríquia, que é o material utilizado na sopa de

barbatanas de tubarão. Nalguns lobos caudais inferiores (LC2) pode existir um pequeno número de blocos cartilaginosos, mas são geralmente bastante espaçados e/ou ocorrem apenas ao longo de uma parte da base da barbatana. Normalmente o lobo caudal inferior é cortado ao longo de toda a base quando é removido do tubarão; em contrapartida, as barbatanas dorsais têm frequentemente uma ponta posterior livre que permanece intacta.

LC1

LC2

D LC1 LC2 D Lado direito Barbatana peitoral Lado esquerdo

As barbatanas peitorais dos tubarões-raposo podem ser distinguidas das barbatanas

peitorais das outras espécies de tubarão porque têm uma superfície ventral apenas ligeiramente mais clara do que a superfície dorsal. Contudo, continua a existir uma diferença detetável entre os dois lados da barbatana. As barbatanas peitorais são a maneira mais fácil de identificar as espécies de tubarão-raposo das outras espécies.

Vista dorsal

(de cima) Vista ventral (de baixo) Vista dorsal

(de cima) Vista ventral (de baixo) Barbatana

dorsal

c. Se a barbatana for dorsal, vá para o passo 2 (página 4).

(6)

INICIAR

A barbatana

apresenta geralmente

uma cor uniforme

SIM

Vá para a página 5

NÃO

Marcas nítidas, brancas

ou pretas, no vértice

da barbatana, na ponta

posterior livre ou na

borda posterior

As marcas

são pretas

STOP

As marcas são

brancas

A ponta posterior

livre é branca

Tubarão-sardo

(vá para a página 13)

O vértice é branco

Mancha branca

mosqueada grande;

a barbatana é

amplamente

arredondada

O vértice é

pontiagudo com

marcas brancas na

ponta e ao longo

da borda posterior

STOP

Tubarão-de-pontas-brancas

(vá para a página 13)

Um STOP no fluxograma abaixo indica que a barbatana não provém de uma espécie abrangida por este guia. Foram omitidas informações adicionais acerca da identificação destas espécies de tubarão, para manter este guia tão conciso e fácil de utilizar no terreno quanto possível.

Não é uma espécie listada na

CITES

Passo 2 BARBATANAS DORSAIS:

Identifique as barbatanas dorsais do

tubarão-de-pontas-brancas, do tubarão-sardo,

do tubarão-martelo e do tubarão-seda.

Não é uma espécie listada na CITES

(7)

Passo 2 BARBATANAS DORSAIS:

continuação

1) Meça da raiz ao vértice da barbatana (R-V) com uma fita métrica flexível.

2) Meça a largura da barbatana (L) no ponto intermé-dio da linha R-V (p.ex., se R-V for 10 cm, meça L a uma altura de 5 cm da linha R-V).

3) Divida R-V por L (R-V/L).

A.

R

L

1/2 R-V

A raiz, o vértice e a largura da barbatana (medida da borda anterior à borda posterior) são os pontos de referência mais úteis para efeitos da identificação das espécies, pois medidas baseadas na altura da barbatana, na base e na ponta posterior livre são frequentemente muito variáveis e dependem do corte e estado da barbatana.

Meça a barbatana

A barbatana é

«curta»

(R-V dividido por L

é inferior a 2,5)

SIM

Vá para a página 6

NÃO

A barbatana é

«alta»

(R-V dividido por L

é superior a 2,5)

A barbatana é

cinzenta escura ou

cor de ardósia

A barbatana é

castanha ou

de cor clara

(vá para a página 7)

Tubarão-raposo ou

uma espécie não

listada na CITES (vá

para o passo 3*)

*Não é possível identificar as barbatanas dorsais

dos tubarões-raposo utilizando este fluxograma.

A característica de diagnóstico essencial para

identificar os tubarões-raposo encontra-se nas

barbatanas dorsais.

Tubarões-martelo

(vá para as páginas 14-15)

(8)

Passo 2 BARBATANAS DORSAIS:

continuação

A barbatana tem uma

borda posterior

convexa

(ver imagens abaixo)

SIM

NÃO

Cinzenta a castanha

acinzentada, vértice

moderadamente arredondado,

borda posterior convexa e

ponta posterior livre com perto

de metade do comprimento da

base (ver imagens abaixo)

STOP

NÃO

STOP

SIM

Tubarão-seda

(vá para a

página 15)

Primeiras barbatanas dorsais do tubarão-seda (Carcharhinus falciformis): • cor uniforme cinzenta ou castanha acinzentada

• borda anterior inclinada

• vértice moderadamente arredondado (e não pontiagudo) • borda posterior convexa (arredondada para fora)

• a ponta posterior livre tem perto de metade do comprimento da base

Primeiras barbatanas dorsais do tubarão-azul (Prionace glauca): • cor distintamente mais escura

• borda anterior com um ângulo baixo

• borda posterior acentuadamente mais convexa (arredondada para fora) • ponta posterior livre muito mais curta

Primeiras barbatanas dorsais do tubarão-faqueta (Carcharhinus

obscurus):

• estreitamente arredondada no vértice

• borda posterior não tão acentuadamente convexa (arredondada para fora)

• ponta posterior livre mais curta

Primeiras barbatanas dorsais do cação-noturno (Carcharhinus signatus): • borda posterior mais convexa (arredondada para fora)

• ponta posterior livre mais curta

Tubarão-

seda

Azul

Faqueta

Cação-

noturno

Comparar as primeiras barbatanas dorsais do

tubarão-seda com primeiras barbatanas dorsais

de tamanho, forma e cor semelhantes

Não é uma espécie listada na CITES Não é uma espécie listada na CITES

Visto as primeiras barbatanas dorsais de espécies não listadas na CITES, que são vulgarmente objeto de comércio, também terem uma borda posterior convexa, é útil comparar essas espécies com as barbatanas dorsais do tubarão-seda.

(9)

Comparar as primeiras barbatanas dorsais

de tubarões-martelo com outras barbatanas «altas»

(família Rhinidae e tubarões-de-pontas-negras)

Barbatanas dorsais altas e esguias, de um tom castanho baço ou cinzento claro, pertencem

provavelmente a uma das três espécies de tubarão- martelo: grande (Sphyrna mokarran), recortado (S. lewini) ou liso

(S. zygaena). As descrições das barbatanas destas três espécies encontram-se nas páginas 14 e 15.

B

Família Rhinidae primeira dorsal Família Rhinidae segunda dorsal Primeira dorsal do Tubarão-martelo-recortado

C

Tubarão- de-pontas-

negras Tubarão- martelo-recortado Tubarão-de-pontas-negras Tubarão-martelo-recortado

D

As barbatanas dorsais altas também podem ser provenientes de diversas espécies de tubarões da família Rhinidae ou tubarões-de-pontas-negras. Nas barbatanas dorsais da família Rhinidae, os blocos cartilaginosos não se prolongam por toda a base da barbatana (Imagem A). Nos tubarões-martelo, estes blocos cartilaginosos estão presentes ao longo de quase toda a base da barbatana (Imagem A). As barbatanas dorsais dos tubarões da família Rhinidae apresentam também um brilho lustroso (Imagem B) e algumas espécies têm ainda manchas brancas, ao contrário da coloração castanha baça uniforme das barbatanas dorsais dos tubarões-martelo.

As primeiras barbatanas dorsais de alguns tubarões-de-pontas-negras (Carcharhinus limbatus) apresentam uma relação R-V/L próxima ou ligeiramente superior a 2,5. No entanto, muitas vezes (embora não sempre) apresentam uma mancha preta no vértice da barbatana dorsal e esta tem um aspeto lustroso em comparação com a aparência baça das primeiras barbatanas dorsais do tubarão-martelo (Imagem C).

As barbatanas dorsais e peitorais são frequentemente vendidas em conjunto. As barbatanas peitorais dos tubarões-de-pontas-negras têm um aspeto lustroso e são mais compridas e esguias do que as barbatanas peitorais baças, curtas e largas dos tubarões-martelo (Imagem D).

A

Tubarão-martelo Família Rhinidae Família Rhinidae

(10)

Passo 3 BARBATANAS PEITORAIS:

Distinguir barbatanas peitorais de

de-pontas-brancas, sardo,

tubarão-martelo, tubarão-seda e tubarão-raposo das

de espécies não listadas na CITES

INICIAR

A superfície dorsal

apresenta uma coloração

branca mosqueada

evidente no vértice

amplamente arredondado

A superfície ventral é

uniformemente clara

com poucas ou

nenhumas marcas

evidentes

NÃO

NÃO

SIM

Tubarão-de- pontas-brancas (vá para a página 13)

SIM

STOP

Não é uma espécie listada na CITES

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

A superfície dorsal,

curta e larga,

é uniforme e de cor

castanha clara ou

castanha

acinzentada clara

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

NÃO

Tubarão-martelo-liso (vá para a página 14)

Definições tubarão-de-pontas-negras vs tubarão-faqueta

O termo «negras» refere-se às manchas de cor escura (preto retinto) que se demarcam nitidamente da coloração branca ou clara da superfície ventral.

O termo «faqueta» refere-se a marcas de cor acinzentada ou escura, mas difusa. Não existe uma demarcação nítida entre a coloração branca ou clara da superfície ventral.

prossiga para a página 9

(11)

Passo 3 BARBATANAS PEITORAIS:

continuação

A superfície ventral é

uniformemente clara

com manchas escuras

concentradas no vértice

SIM

STOP

Curta e larga ao

longo da base, a

borda posterior é

falciforme (curvada

para dentro) e

termina num vértice

pontiagudo

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

NÃO

Grande tubarão-martelo (vá para a página 15)

Marcas escuras

concentradas no vértice

estreitamente arredondado

e disseminadas ao longo de

menos de 1/3 da superfície

ventral da borda posterior

(vá para a página 11)

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

NÃO

Tubarão-seda

(vá para a página 15)

Marcas escuras concentradas

no vértice e disseminadas

ao longo de mais de

1/3 da superfície ventral

da borda posterior

A superfície ventral é

uniformemente clara

com manchas negras

evidentes concentradas

no vértice

NÃO

SIM

STOP

A superfície dorsal,

curta e larga

com um vértice

moderadamente

arredondado, é

uniforme e de

cor castanha

clara ou castanha

acinzentada clara

NÃO

Não é uma espécie listada na CITES

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo) Tubarão-martelo-recortado (vá para a página 14) Não é uma espécie listada na CITES

NÃO

prossiga para a página 10

SIM

(12)

A superfície ventral

é clara com manchas

escuras ao longo

da borda anterior,

concentradas no vértice

e disseminadas ao longo

de toda a secção média

da barbatana.

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

Tubarão-sardo (vá para a página 13)

NÃO

Superfície ventral,

em geral, apenas

ligeiramente mais clara

do que a superfície

dorsal

(vá para a página 12)

SIM

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

Tubarão-raposo (vá para as páginas 16-17)

NÃO

STOP

Se existirem marcas na barbatana peitoral diferentes das descritas

acima, não é uma espécie listada na

CITES

(13)

Comparar as barbatanas peitorais do

tubarão-seda com barbatanas peitorais de

dimensões, formato e/ou cor semelhantes

Visto as barbatanas peitorais de espécies não listadas na CITES, que são vulgarmente objeto de comércio, também terem uma coloração escura concentrada no vértice da superfície ventral, é útil comparar essas espécies com as barbatanas peitorais do tubarão-seda.

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Tubarão-seda

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Tubarão-Faqueta

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Tubarão-touro

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Tubarão-bico-fino

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Cação-noturno

Barbatanas peitorais do tubarão-touro (Carcharhinus leucas) e do tubarão-bico-fino (Carcharhinus perezi):

• a coloração escura prolonga-se mais para o centro da superfície ventral e ao longo da borda poste-rior (mais de 1/3)

• o vértice é mais pontiagudo

Nota: As barbatanas peitorais do tubarão-cinzento-dos-recifes (Carcharhinus amblyrhynchos) examinadas a partir de fotografias tiradas em aquários e publicadas online são extremamente semelhantas às do tubarão-bico-fino.

Barbatanas peitorais do cação-noturno (Carcharhinus signatus) e tubarão-faqueta (Carcharhinus obscurus):

• a coloração escura no vértice da superfície ventral é menos concentrada (ou evidente), disseminando-se tipicamente ao longo de uma parte da superfície ventral

• o vértice é mais pontiagudo

Barbatanas peitorais do tubarão-seda (Carcharhinus falciformis):

• coloração escura fortemente concentrada no vértice, prolongando-se ao longo de menos de 1/3 da margem da borda posterior • estreitamente arredondada no vértice

(14)

Comparar as barbatanas peitorais do

tubarão-raposo com barbatanas peitorais de

dimensões e formato semelhantes

Visto as barbatanas peitorais de espécies não listadas na CITES, que são vulgarmente objeto de comércio, poderem apresentar dimensões, formato e coloração semelhantes na superfície dorsal, é útil comparar essas espécies com as barbatanas peitorais do tubarão-raposo para efeitos de referência.

As barbatanas peitorais do tubarão-raposo são facilmente diferenciadas das de outras espécies objeto de comércio, que podem ser semelhantes em dimensões e formato, devido a diferenças na coloração da respetiva superfície ventral.

Barbatanas peitorais do tubarão-raposo-olhudo (A. superciliosus)

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo) Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

Barbatanas peitorais do tubarão-anequim-de-gadanha (Isurus paucus): • a superfície dorsal é castanha acinzentada escura ou cor de ardósia, com

uma margem branca evidente ao longo da borda da ponta posterior livre • a superfície ventral é maioritariamente branca ou de cor clara, com

manchas sombrias ou escuras no vértice e ao longo das margens das bordas anterior e posterior

• vértice moderadamente arredondado

Barbatanas peitorais do tubarão-azul (Prionace glauca) : • a superfície dorsal é cinzenta escura ou castanha acinzentada

e não apresenta uma margem branca ao longo da borda da ponta posterior livre

• a superfície ventral é uniformemente branca ou de cor clara, sem manchas escuras ou sombrias evidentes

• a cartilagem radial é facilmente visível, a prolongar-se da base para o vértice

• vértice estreitamente arredondado

Barbatanas peitorais do tubarão-anequim (Isurus oxyrinchus): • a superfície dorsal é castanha acinzentada escura ou cor de ardósia,

com uma margem branca evidente ao longo da borda da ponta posterior livre

• a superfície ventral é uniformemente branca ou de cor clara, sem manchas escuras ou sombrias evidentes

• vértice moderadamente arredondado

Vista ventral (de baixo) Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo) Vista dorsal (de cima)

(15)

VULNERÁVEL VULNERÁVEL

Tubarão-de-pontas-brancas

Carcharhinus longimanus

1ª barbatana dorsal: grande e amplamente arredondada (em forma de remo); cor branca mosqueada no vértice

Barbatanas peitorais: compridas, amplamente arredondadas no vértice; a superfície dorsal apresenta uma cor branca mosqueada no vértice; a superfície ventral geralmente é branca mas pode apresentar uma coloração castanha mosqueada

cor branca mosqueada presente também na barbatana caudal (lobo superior e inferior) ➤ os exemplares juvenis muito pequenos podem

apresentar uma coloração preta mosqueada nas barbatanas dorsal, peitorais e caudal

Tubarão-sardo

Lamna nasus

1ª barbatana dorsal: azul escura/preta a castanha acinzentada, vértice arredondado com uma mancha branca na parte inferior da borda posterior em direção à ponta posterior livre Barbatanas peitorais: largas, estreitamente arredondadas no vértice. A superfície ventral é branca ou de cor clara, com uma coloração escura ao longo da secção média da barbatana e ao longo das margens das bordas anterior e posterior. A superfície dorsal é castanha acinzentada escura ou cor de ardósia, com uma margem branca evidente ao longo da borda da ponta posterior livre.

13

Classificações da Lista Vermelha da UICN: As subpopulações do Atlântico NE e do Mediterrâneo estão Criticamente em perigo, e a subpopulação do Atlântico NW está classificada como Em Perigo

Classificações da Lista Vermelha da UICN: As subpopulações do Atlântico NW e do Atlântico Central estão classificadas como Criticamente em perigo

Vista dorsal

(de cima) Vista ventral (de baixo)

Vista dorsal Vista ventral

Classificação na Lista Vermelha da UICN Classificação na Lista Vermelha da UICN

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA Cortesia do Serviço de Pescas da

NOAA

©UICN

(16)

Tubarão-martelo-recortado

Sphyrna lewini

1ª barbatana dorsal: alta,

achatada

para fora na direção do vértice; borda posterior reta a moderadamente curva (semelhante à do tubarão-martelo-liso, menos esguia do que a 1ª barbatana dorsal do grande tubarão-martelo)

Barbatanas peitorais: curtas e largas, com pontas pretas visíveis no vértice da superfície ventral

EM PERIGO

Tubarão-martelo-liso

Sphyrna zygaena

1ª barbatana dorsal: alta, mais inclinada no vértice; borda posterior moderadamente curva (semelhante à do tubarão-martelo-recortado, menos esguia do que a 1ª barbatana dorsal do grande tubarão-martelo)

Nota: As primeiras barbatanas dorsais

dos tubarões-martelo recortado e liso são tão semelhantes que são frequentemente muito difíceis de diferenciar. No entanto, não é invulgar que as barbatanas de grande valor de um indivíduo sejam vendidas em conjunto (primeira dorsal, barbatanas peitorais emparelhadas e lobo caudal inferior). Neste caso, as duas espécies podem ser distinguidas através das barbatanas peitorais.

Barbatanas peitorais: curtas e largas, com manchas desvanecidas ou inexistentes na superfície ventral

VULNERÁVEL

Vista dorsal

(de cima) Vista ventral (de baixo)

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA Classificação na Lista Vermelha da UICN Classificação na Lista Vermelha da UICN ©UICN ©UICN

(17)

1ª barbatana dorsal: alta, esguia da borda anterior à borda posterior; alongada e pontiaguda no vértice Nota: As primeiras barbatanas

dorsais de grandes tubarões-martelo de porte pequeno a médio podem ser difíceis de distinguir das do (Eusphyra blochii). No entanto, os Eusphyra blochii encontram-se apenas na Índia, Tailândia, Indonésia e Norte da Austrália, sendo o seu comércio extremamente raro. Numa base global, é muito mais provável que primeiras barbatanas dorsais com este formato sejam provenientes de grandes tubarões-martelo do que de Eusphyra blochii.

Barbatanas peitorais: vértice pontiagudo,

moderadamente curvas ao longo da borda posterior, com uma coloração escura no vértice do lado ventral e, frequentemente, da borda posterior

Grande tubarão-martelo

Sphyrna mokarran

EM PERIGO

Vista dorsal (de cima)

Vista ventral (de baixo)

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA Classificação na Lista Vermelha da UICN ©UICN QUASE AMEAÇADA

Tubarão-seda

Carcharhinus falciformis

1ª barbatana dorsal: cinzenta uniforme a castanha acinzentada, com a borda anterior inclinada, vértice moderadamente arredondado (e não pontiagudo) e borda posterior acentuadamente convexa (arredondada para fora). A ponta posterior livre tem perto de metade do comprimento da base.

Barbatanas peitorais: borda posterior longa e quase reta, vértice estreitamente arredondado. A superfície dorsal é cinzenta ou castanha acinzentada e a superfície ventral é branca com uma coloração escura visível concentrada no vértice, a qual se prolonga ao longo de menos de 1/3 da margem da borda posterior.

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo) Classificação na Lista Vermelha da UICN

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA

(18)

VULNERÁVEL

Tubarão-raposo-olhudo

Alopias superciliosus

Classificação na Lista Vermelha da UICN

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA

1ª barbatana dorsal: larga e ereta, com uma borda anterior num ângulo acentuado, borda posterior ligeiramente convexa e ponta posterior livre curta. Muito espessa ao longo da base, com uma cartilagem basal espessa, comprimida e alongada lateralmente. Não tão alta como a primeira barbatana dorsal do tubarão-raposo comum.

Barbatanas peitorais: longas e esguias da borda anterior à borda posterior, curvando-se ligeiramente no vértice arredondado. A superfície dorsal é cinzenta escura a castanha acinzentada escura. A superfície ventral é quase tão escura como a superfície dorsal, com uma coloração clara visível na base, a qual se prolonga até ao meio da barbatana. As margens das bordas anterior e posterior são escuras.

Vista dorsal (de cima) Vista ventral (de baixo)

VULNERÁVEL

Tubarão-raposo comum

Alopias vulpinus

1ª barbatana dorsal: alta e ereta, com uma borda anterior num ângulo acentuado, borda posterior ligeiramente convexa, vértice estreitamente arredondado e ponta posterior livre curta. Muito espessa ao longo da base, com uma cartilagem basal espessa, comprimida e alongada lateralmente.

Barbatanas peitorais: longas e esguias da borda anterior à borda posterior, curvando-se ligeiramente no vértice arredondado. A superfície dorsal é cinzenta escura a castanha acinzentada escura. A superfície ventral é quase tão escura como a superfície dorsal, com uma coloração branca mosqueada na base. Existe frequentemente uma mancha branca muito pequena na ponta do vértice (visível tanto na superfície dorsal como na ventral).

Vista dorsal (de cima)

Classificação na Lista Vermelha da UICN

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA

Vista ventral (de baixo)

(19)

VULNERÁVEL

Tubarão-raposo-do-Índico

Alopias pelagicus

Classificação na Lista Vermelha da UICN

Cortesia do Serviço de Pescas da NOAA

1ª barbatana dorsal: larga e ereta, com uma borda anterior num ângulo acentuado, borda posterior ligeiramente convexa e ponta posterior livre curta. Muito espessa ao longo da base, com uma cartilagem basal espessa, comprimida e alongada lateralmente. Não tão alta como a primeira barbatana dorsal do tubarão-raposo comum.

Barbatanas peitorais: longas e esguias da borda anterior à borda posterior, curvando-se ligeiramente no vértice arredondado. A superfície dorsal é cinzenta escura a castanha acinzentada escura. A superfície ventral é quase tão escura como a superfície dorsal, com uma coloração clara visível na base, a qual se prolonga até ao meio da barbatana. As margens das bordas anterior e posterior são escuras.

Vista dorsal

(de cima) Vista ventral (de baixo)

1 Dulvy N.K., et al., 2014. Extinction risk and conservation of the world’s sharks and rays. eLife 3.

2 Fields et al., 2017 (no prelo). Species composition of the international chondrichthyan fin trade assessed by a retail market

survey in Hong Kong. Conservation Biology.

3 Vannuccini S., 1999. Shark utilization, marketing and trade. FAO, Roma. 470pp.

4 Clarke S. C., et al., 2006. Identification of shark species composition and proportion in the Hong Kong shark fin market

based on molecular genetics and trade records. Conservation Biology 20:201-211.

5 Chuang P. S., et al., 2016. The Species and Origin of Shark Fins in Taiwan’s Fishing Ports, Markets, and Customs Detention:

A DNA Barcoding Analysis. PLoS ONE 11:e0147290.

6 Fields et al., 2017 (no prelo). Species composition of the international chondrichthyan fin trade assessed by a retail market

survey in Hong Kong. Conservation Biology.

7 Jabado R. W., et al., 2015. The trade in sharks and their products in the United Arab Emirates. Biological Conservation

181:190-198.

8 Liu S. Y. V., et al., 2013. DNA Barcoding of Shark Meats Identify Species Composition and CITES-Listed Species from the

Markets in Taiwan. PLoS ONE 8:e79373.

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Acerca deste guia

Este guia de campo é baseado em dados recolhidos durante o exame de mais de 2000 barbatanas dorsais e peitorais de mais de 60 espécies de tubarões, raias e quimeras, incluindo todas as espécies ou grupos de espécies dominantes no comércio internacional de barbatanas registados em Clarke et al. (2006). As marcas visíveis das barbatanas também foram avaliadas quanto aos padrões e consistência dentro da espécie, utilizando fotografias publicadas na literatura e online. As barbatanas utilizadas neste estudo eram originárias dos Estados Unidos, África do Sul, Belize, Costa Rica, Chile, Colômbia, Fiji, Nova Zelândia, Sri Lanka e RAE de Hong Kong, e incluíram um vasto intervalo de tamanhos para cada espécie. Pescadores, comerciantes de barbatanas e cientistas forneceram as barbatanas examinadas no decurso deste estudo. Não foram sacrificados quaisquer tubarões para este projeto.

Este guia de campo destina-se a ajudar o pessoal responsável pela fiscalização a distinguir primeiras barbatanas dorsais e barbatanas peitorais não processadas de espécies de tubarão listadas na CITES das de outras espécies de grande porte, costeiras e pelágicas, que são objeto de comércio, com base nas características morfológicas das suas barbatanas mais distintivas. Com a identificação provisória de uma barbatana proveniente de uma espécie listada na CITES existe causa provável para deter carregamentos de barbatanas que não disponham das respetivas licenças da CITES. Visto espécies de pequeno porte também serem objeto de comércio internacional devido às suas barbatanas, recomendamos cuidado na utilização deste guia de campo para a identificação de barbatanas muito pequenas. Isto é particularmente verdade para barbatanas oriundas de tubarões-martelo recém-nascidos e juvenis listados na CITES, visto existirem tubarões-martelo de pequeno porte do género Sphyrna que não são listados na CITES.

Fotografias da capa fornecidas por Stan Shea e Shawn Heinrichs. Fotografias de espécimes completos de tubarão cortesia do NOAA Pelagic Observer Program (POP). Fotografias na capa interior fornecidas por Jim Abernethy, Chris e Monique Fallows, Shawn Heinrichs, Alex Hofford/Greenpeace, e Doug Perrine/Sea Pics. Fotografias de barbatanas de tubarão-raposo-olhudo, tubarão-raposo-do-Índico e tubarão-anequim-de-gadanha fornecidas por Diego Cardenosa. As fotografias de barbatanas dorsais da página 4 foram fornecidas por Angelo Villagomez (tubarão-de-pontas-brancas) e Guy Stevens (pontas prateadas). Todas as outras fotografias de barbatanas foram fornecidas por Debra Abercrombie. Este trabalho de identificação de barbatanas é contínuo e beneficiaria grandemente de colaborações de todos os pontos do mundo. Se pretender contribuir com informações para utilização nos materiais atualmente em desenvolvimento, contacte Debra Abercrombie (debra.abercrombie@gmail.com).

Este trabalho foi apoiado por The Pew Charitable Trusts e compilado por Debra Abercrombie, assistida pelos investigadores seguintes: Sebastian Hernandez, Diego Cardenosa, Rima Jabado, Lisa Natanson, Sabine Wintner, John Carlson, Simon Gulak, Clinton Duffy, Doug Adams, Demian Chapman, Kevin Feldheim, Andrew Fields e Stan Shea. Gostaríamos ainda de agradecer ao Kwa-Zulu Natal Sharks Board, ao Departamento de Conservação da Nova Zelândia, ao Departamento de Pescas das Fiji, ao National Marine Fisheries Service dos EUA, à Florida Fish and Wildlife Conservation Commission e ao Departamento de Pescas de Belize pela sua colaboração. Agradecemos à Universidade

Internacional da Florida pela revisão deste documento e a DJ Mash pelo design deste guia.

Citação sugerida: Abercrombie, D.L. e S. Hernandez (2017). Identificação de barbatanas de tubarão: implementando e aplicando a CITES. Abercrombie & Fish, Marine Biological Consulting, Suffolk County, NY. 21 pp.

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Megan O’Toole

Associada Sénior, Global Shark Conservation The Pew Charitable Trusts

901 E Street, NW

Washington, DC 20004, EUA Tel: +1 202-540-6803

Email: motoole@pewtrusts.org www.pewenvironment.org/sharks

Para mais informações:

Debra L. Abercrombie Consultora de Investigação Abercrombie & Fish

Marine Biological Consulting Suffolk Co., NY, EUA

Tel: +1 631-828-2783

Email: debra.abercrombie@gmail.com Skype: debra.abercrombie

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