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ETMOLOGIA DAS ORCHIDEÁCEAS

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Academic year: 2021

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CU R SO D E LA B IA TA S D O

M U N D O O R Q U ID Ó FILO

http://www.damianus.bmd.br/CursoLabiata/capitulo2.pdf

TE M A N . 1

TE M A N . 1

TE M A N . 1

TE M A N . 1

ETMOLOGIA DAS

ORCHIDEÁCEAS

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HISTÓRIA

ORQUÍDEA, SEXO E MAGIA

Diz a lenda que bruxas usavam as raízes tuberosas das orquídeas (semelhantes a testículos humanos) no preparo de poções mágicas: as frescas para promover o amor, as secas para provocar paixões.

Os herbalistas do século XVII chamavam-nas de Satírias, em referência ao deus Sátyros, da mitologia grega, habitante das florestas, que, segundo os pagãos, tinha chifres curtos e pés e pernas de bode. Na língua portuguesa, a palavra sátiro também é sinônimo de devasso, libidinoso. De acordo com a lenda, Orchis, filho de um sátiro com uma nínfa, foi assassinado pelas Bacantes, sacerdotisas de Baco, deus do vinho. Graças às preces de seu pai, Orchis teria sido transformado em uma flor, que agora leva o seu nome: orquídea.

Desde a Idade Média, as orquídeas são populares por suas supostas propriedades afrodisíacas. Preparados especiais utilizando as raízes tuberosas e folhas carnosas de algumas espécies foram tidas como estimulantes sexuais e até mesmo capazes de auxiliar na produção de bebês do sexo masculino. Tornaram-se assim, sinônimo de fertilidade e virilidade.

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''Pronúncia correta das orquidáceas''

Do grego

ρχις

(órkhis)

(el)

, pelo latim orchis

(la)

.

Nossa língua é basicamente formada pelo latim.

No estudo das "orquideáceas", é necessária a pronúncia correta dessa grande família da botânica.

O livro "A Etimologia a Serviço dos Orquidófilos" volume I de Pe. José González Raposo, certamente é um livro de orientação para qualquer orquidófilo.

Um pouco sobre o emérito Pe. Gonzales:

José Gonzales Raposo (Cañizo, Zamora, Espanha, 19 de Março de

1905 — Batatais, 11 de novembro de 1999) foi um padre católico, orquidófilo e orquidólogo espanhol, radicado no Brasil.

Biografia

O Pe. Gonzales tinha 68 anos de ordenação sacerdotal e 76 anos de profissão religiosa. Entrou para o seminário da Congregação dos Claretianos, em Segóvia, em 1918, aos 13 anos de idade. Chegou ao Brasil em outubro de 1931, notabilizando-se como professor da Sagrada Escritura - tendo publicado diversas obras - além do ensino das línguas latina e grega. Durante muitos anos exerceu a tarefa de formador, sobretudo a de Mestre de Noviços. Autodidata, Pe. Gonzales destacou-se no estudo das orquídeas e tornou-se um renomado especialista no assunto, ganhando notoriedade internacional. Publicou três livros (veja abaixo) e muitos artigos em revistas especializadas. Recebeu muitos prêmios e condecorações de associações de orquidófilos. Ele dizia que "evangelizava através das flores". Sempre sorridente, acolhia a todos com uma palavra amiga e encorajadora e, na vida comunitária, sempre se destacou pela delicadeza no trato, pelo respeito ao outro, pelo espírito fraterno e acolhedor, sendo um exemplo de vida espiritual perfeita. Além das obras escritas, o Padre deixou seguidores que puderam aprender consigo o amor e a ciência das orquideas, tendo dado uma colaboração inestimável aos homens e à natureza.

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As Obras do Padre Gonzales

O Pe. Gonzales teve uma série de obras religiosas publicadas. Mas também foi autor de três importantes livros sobre orquídeas. As suas obras unem a erudição do especialista à sensibilidade e ao amor pela natureza, tornando-se acessíveis tanto para especialistas quanto ao público em geral. Sua primeira obra já apresentava a preocupação em levar informação ao maior número possível de orquidófilos. A segunda, publicada em 1993, visava a esclarecer a nomenclatura das orquideas. O lançamento mais recente, de 1999, é um dicionário etimológico a serviço dos orquidófilos. Nele, o Pe. Gonzales explica a etimologia, orienta a pronúncia e aponta a grafia correta de cada nome científico. Seu conhecimento e seu talento com as línguas grega e latina puderam ser úteis a seus alunos mas foram fundamentais no estudo e na com preensao das orquídeas pelos orquidófilos brasileiros, com três trabalhos de real valor.

Livros escritos

A Etimologia a serviço dos Orquidófilos - São Paulo, Editora Ave Maria

Questões Práticas de Nomenclatura de Orquídeas - São Paulo, Editora Ave Maria, 1993, 79 páginas

Dicionário Etimológico das Orquídeas do Brasil - a etimologia a serviço dos orquidófilos - Editora Ave Maria, 1999, 256 páginas

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NORMAS DA ETMOLOGIA DAS ORQUIEÁCEAS

A maioria dos nomes dos gêneros e espécies das orquídeas procede não só do latim como também do grego. Mas no seu livro, ele nos diz que "muitas letras do alfabeto grego pronunciam-se como as correspondentes do alfabeto latino...” (grego-latinizado). Algumas normas práticas segundo o livro "A ETIMOLOGIA A SERVIÇO DOS ORQUIDÓFILOS" volume I de Pe. José González Raposo, C.M.F.:

--CONSOANTES:

A letra ‘X’ tem sempre o som cs. Exemplos: xánthina = csántina

chrysotóxum= chrysotócsum

O ‘CH’ pronuncia-se como k. Exemplos: chocoénsis = kocoénsis

Dichæa = Dikéa

Dendrochílum-= Dendrokílum

A sílaba ti, quando seguida de vogal, soa como ci. Exemplos: Binotia = Binócia

Blétia = Blécia martiána = marciána

Mas a sílaba ti precedida de s, x, t pronuncia-se como ti em português. Exemplo: Comparéttia = Comparettia

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O ph soa como f. Exemplos: Phragmipédium = Fragmipédium Phymatídium =Fimatídium.

· DITONGOS Æ e œ pronunciam-se e. Exemplos: Lælia = Lélia

triánæ = triáne

Cœloglóssum =Celoglóssum Æónia = Eónia

Quando ‘a’ e ‘e’ não formam ditongos, devem ser pronunciados distintamente, neste caso deve-se colocar um trema sobre o ‘e’. Exemplos:

Aërángis, Aëránthes, Aërides.

No latim quando se forma um ditongo Æ, æ ficam juntos e se pronuncia e; e quando não formam ditongo estão separadas.

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· ACENTUAÇÃO DO LATIM

No latim apenas a penúltima e a antepenúltima sílabas levam acentuação tônica, ou seja, palavras paroxítonas e proparoxítonas. Exemplos: anceps = ánceps

Colax = Cólax

LOCALIZANDO A SÍLABA TÔNICA EM PALAVRAS DE MAIS DE DUAS SÍLABAS:

a) A que serve de base para localizar a tônica é sempre a penúltima: b) Se a vogal dessa sílaba for seguida de x ou z ou de duas consoantes duplas (ll, tt) ou de duas simples (nt, sc...), a tônica será nesta mesma sílaba. Exemplos: Bulbophýllum , Polyrhízia, chysotóxum, Scaphyglóttis, colóssus, rufescéns, flavéscens, pubéscens, nigréscens, albéscens, e outros terminados em scens.

c) Se na penúltima houver ditongo: æ = e, œ = e, au, eu, e, ei, oi, ui, a tônica estará também nesta sílaba. Exemplos:

Promenæa = Promenéa Dichæa = Dikéa

amœnum = aménum

d) Se a vogal da penúltima sílaba for seguida de outra vogal (da última sílaba), o acento tônico estará na antepenúltima, Exemplos:

Stanhópea = Stan-hó-pe-a Blétia = Blé-ti-a = Blécia Loddigésii = Lod-di-gé-si-i Neomóre = Ne-o-mó-re-a Cymbídium = Cym-bí-di-um

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e) O i pode influenciar na acentuação quando estiver na penúltima sílaba. Exemplo:

longipes deverá pronunciar como proparoxítona = lóngipes. Nos compostos de color o acento deverá estar na antepenúltima. Exemplos:

bícolor, díscolor, trícolor unícolor, cóncolor.

f) O sufixo inus das palavras latina deverão ser pronunciadas como paroxítona.

Exemplos: matutína, velutína, tigrínum, lilacínus.

Mas nas palavras derivadas do grego deverão ser pronunciadas como proparoxítonas.

Exemplos:

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NOMENCLATURA CORRETA

De acordo com as regras de nomenclatura botânica, o nome da família deve ser escrito em latim: Orchidaceae (derivado do grego Orchis). O Termo Orchis, que significa testículos, foi usado pela primeira vez por Theophrastus (c. 372 - 287 a.C.), filósofo grego, discípulo de Aristóteles. Theophrastus comparou as raízes tuberosas de algumas orquídeas mediterrâneas com os testículos humanos. Por este motivo, desde a Idade Média, propriedades afrodisíacas são atribuídas às orquídeas. Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra.

Assim, costumam oferecer algumas dificuldades na escrita na pronúncia. Segundo convenção cientifica, nomes de gêneros e espécies devem ser escritos em Itálico. Veja os exemplos:

- O conjunto de vogais ae lê-se e. Ex. : Laelia (Lélia).

Exceção: Aerides (Aérides).

- O conjunto de vogais oe também tem som de e. Ex.: Coelogyne (Celogine).

- Ch tem som de K. Ex.:

Chiloschista (Kiloskista), Pulchelum (pulkelum), Chondrorhyncha

(kondrorrinka), Chocoensis (Ornitorricum).

- Ti seguido de vogal soa como ci, exceto quando precedido de s, t ou

x. Ex:

Constantina (Constancia), Neofinetia (Neofinecia), Bletia (Blecia), Comparetia (Comparetia), Pabstia (Pabistia).

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ETIMOLOGIA DE NOMES DE ORQUÍDEAS

(Espécies)

. Em Latim Em Português acuminata, -um aggregata, -um alba, -um amabilis amethystoglossa amicata, -um ampliatum ampullaceum anceps arcuata atropurpurea auranthiaca aurea, -um barbata, -um bicolor bufo calceolus calceolaris candida, -um capitatus carinata caudata, -um cernua, -um chloroleuca chrysanthum coccinia coelestis coerulea coerulescens concolor cornigerum crispa, -um crispata crispilabia cristata cruenta cucculata cupreum cuneata denudans difforme pontuda agregada, reunida branca

digno de amor, agradável de língua (labelo) ametista vestida

amplo, largo em forma de vaso de duas cabeças curvada em arco com cavidade púrpura ornada de ouro cor de ouro com barba de duas cores sapo sapatinho sapateiro branco-puro com cabeça baixa

disposto em forma de quilha com cauda

de cabeça inclinada amarelo-limão e branco dourado

vestida de escarlate azul da cor do céu azul azulada de uma só cor com chifres encrespada, ondulada encrespada, ondulada com labelo ondulado com crista, penacho manchada de sangue com capuz

cor de cobre

em forma de cunha descoberta, nua

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discolor dolosa eburnea, -um elata ensifolium falcata, -um fimbriatum flabelattum flava flavescens flos-aeris fragans fucata furcata flagelaris gigas glauca grandiflora granulosa guttata harpophylla imarginata incurvum infracta insigne, -is intermedius jugosus lanceanum leucoglossa lithophylla, -um longipes luridum lutea, -um lutescens macrocarpum maculata, -um megalantha miniatum nidus-avis nobile ochroleuca oculata odorata, -um ornithoides papilio parviflorum patula picta, -um pileatum porphyroglossa procumbens de diferentes cores enganadora branco, marfim nobre, sublime

folhas em forma de espada em forma de foice, curva franjado, recortado em forma de leque amarela amarelada flor aérea de cheiro agradável pintada

com dois dentes com chicote gigante esverdeada, verde-mar, cinzenta flores grandes salpicada, pintada malhada, mosqueada em forma de espada curva sem borda

curvado, arredondado, corcunda

quebrada, desanimada adorno, enfeite, ornamento intermediário

montanhoso em forma de lança labelo branco

que habita as pedras comprido pálido, amarelado amarela amarelado, avermelhado fruta grande pintada gigante avermelhado ninho de passarinho famoso, nobre ocre e branca que tem olhos perfumada

de forma de pássaro borboleta

de flor pequena aberta, larga

pintada, ornada, florida coberto com capacete, píleo

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pubes pubescens pulchella, -um pulvinatum pulmila, -um retusa rex rubens rufescens rupestris russeliana spectabilis splendidum spicatum striata stricta tenuis teres tricolor thyrsiflorum umbonulata unicolor variegata varicosum venusta verecunda vernucosa viridiflavum viridis vittata xanthina xanthoglossa

língua púrpura, língua grande inclinada para frente, dobrada coberta de pelos

coberta de pelos encantador

arqueado, boleado anã, pigmeu

embotada, bronca, de cara feia rei

vermelho, colorido ruivo, avermelhado que habita as pedras puxada a vermelho, ruiva visível, belo, notável, brilhante brilhante, magnífico

disposta em forma de espiga com estrias estreita delgada delgada, delicada de três cores cacho de flor

de forma côncova ou convexa de uma única cor

de diferentes matizes de pernas afastadas encantadora, formosa ruborizada, avermelhada com verrugas verde-amarelo de cor verde

enfeitada com fitas amarela

(13)

NOMENCLATURA BOTÂNICA

O objetivo é dar a todas as plantas um nome que seja reconhecido internacionalmente e que se aplique somente aquela planta ou espécie. Como as orquídeas são divididas ( EM TERMOS DE NOMENCLAURA BOTANICA) em espécies e híbridos, deve-se obedecer à um critério rigoroso para que seja aceito mundialmente e tenha um registro guardado sem que sofra alterações.

Dois órgãos são envolvidos na nomenclatura dos vegetais: Código Internacional e Nomenclatura Botânica

Código Internacional de Nomenclatura para Plantas Cultivadas.

O nome de uma espécie, ou seja, seu nome científico consiste em dois nomes no Latim. O primeiro é o genérico, isto é, do gênero a qual a planta pertence (Cattleya, Laelia, Vanda, etc) e o segundo é o epíteto referente à qual espécie essa planta pertence dentro do gênero.

Quando impresso temos sempre o gênero escrito em maiúsculo e a espécie escrito em minúsculo e em itálico.

Vejamos:

Cattleya labiata

As variedades de formas ou de cultivos acabam por formar um terceiro elemento e deve ser adicionado a abreviação ‘var.’ Juntos formam o nome varietal da planta. A abreviação ‘var.’ deve ser escrita em minúsculo e normal e o epíteto varietal em minúsculo e itálico.

Vejamos:

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O cultivar de uma espécie, ou uma variante natural, ou procedência ( um corte de fulano de tal, coletado por ciclano, proveniente das matas de ..) se transforma no epíteto cultivar.

Este epíteto é um nome fantasia, escrito sempre em maiúsculo , na forma romana e entre aspas.

Vejamos finalmente:

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REFERÊNCIAS :

http://www.fbpro.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=141, 2 de maio de 2007 <acesso em 08 de abril de 2008>.

http://www.aorquidea.com.br/arq01.html ,<acesso em 08 abril de 2008>. http://pt.wiktionary.org/wiki/orqu%C3%ADdea,<acesso em 08 abril 2008>.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gonzales_Raposo<ACESSO EM 08 ABRIL DE 2008>.

ROSSI, Luiza. Nomenclatura das orquídeas. http://br.geocities.com/clubedaorquidea/nomenclatura.html

http://www.jbrj.gov.br/saibamais/orquideas/sexoemagia.htm < acesso em 08 de abril de 2008>.

MAZAR, Clarivaldo. Brasil Orquideas, ano 0, n. 2.Agosto de 2002.

RAPOZO, José Gonzales. Questões práticas de nomenclaturas de Orquidáceas.São Paulo.Ed. Ave Maria.2001

RAPOZO, José Gonzales.Dicionário etmológico das orquídeas do Brasil. São Paulo.Ed. Ave Maria.1998

RAPOZO, José Gonzales. A etimologia a serviço dos orquidófilos. São Paulo.Ed. Ave Maria.19--.

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DESCRIÇÕES

3)

Cattleya labiata "Preyran" self. Cultivo: Dra. M. Cristina Foto enviada: Dra. M. Cristina

Primeiros comentários: originalmente a "Preyran" é uma amoena e uma das flores com melhores formas que já vi. Por causa da quantidade de "self" ela perde um pouco da originalidade na cor, mas ganha muito em armação.

Forma:

Sépala dorsal maravilhosa, tudo aquilo que se pode dizer sobre uma boa sépala: larga, plana, passada á ferro, sem inflexões e de tão espaçosa que é , não permite a passagem de luz entre si e as pétalas.Um exemplo de sépala! Sépalas inferiores, embora com a angulação um pouco acima dos 120º, mantém boa forma, larga, plana, não deixa a luz passar entre si e as pétalas, mas com discreta inflexão anterior na direita.

Pétalas lindas, fenomenais! Tremendamente planas passadas á ferro, com poucas ondulações nas bordas, suas pontas não são finas nem muito arredondadas, perfeitas!

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Vinco pouco visível.

Graciosamente quase se tocam, para esconder a sépala dorsal.

O tubo do labelo é curto, grosso, muito bem escondido .O labelo esta muito bem acomodado entre as pétalas e sépalas.

Todos os lobos formam um círculo muito gracioso, ricamente franjado, mostrando expressivamente seu lobo lateral e encobrindo perfeitamente a coluna, deixando uma pequeníssima ponta da antera á mostra.

Cor:

Apresenta um singelo matiz lilás claro em todas as suas extensões, tornando-se levemente esbranquiçado na base da coluna. O tubo do labelo mantém-se da mesma cor.

Nota: existe uma discreta intenção de escurecer a cor nas pontas das sépalas.

O disco frontal é preenchido de um magnífico purpúreo, que toma desde a comissura mais inferior do lobo central, até o sopé dos lobos laterais, sem invadi-los.

A fauce é atingida por veias purpúreas mais escurecidas, o que torna o matiz mais intenso. Tais veias sobem com afinco para dentro da garganta, empurrando as poucas veias áureas provenientes do seu interior.

O lobo lateral tem um detalhe de chamar á atenção: é branco, puramente branco. >>>Para quem tem bons olhos: não sei se é artefato de técnica da foto, ou é verdadeiro: notem que ha um anel purpúreo circundando o meio fio entre o lobo lateral e a garganta. Não da pra ver se há o mesmo anel do lado direito.

Por fim, o labelo apresentado esta ricamente ornado com franjas em toda a sua volta, sendo que essa franja mantém-se de uma cor lilás clara.

Conclusão:

Cattleya labiata tipo (marginato) "Preyran".

Porque tipo: coloração lilás média, com labelo apresentando característica muito comum nas tipos.

Lembrando que as características comuns ás tipos são: atropurpúrea, púrpuro estriato, púrpuro lineato, orlato e multiforme.

Esse tipo de labelo desta foto em questão, não tem denominação em especial. Se o colorido purpúreo fosse muito maior, adentrando de vez a garganta, poderia chamar de ÍNTEGRO!

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4)

Cattleya labiata "Foleyana" self. CULTIVO: FRANCISCO FURTADO FILHO

Catalogação da verdadeira FOLEYANA: H. WILLIANS.

ORCHID GROWER MANUAL, 7TH ED, P. 1894 ORCHID ALBUM, VOL. XI, t. 497, 1897. FORMA:

Sépala dorsal muito fina, ereta, com discreta inflexão anterior. De tão fina, permite a visualização de todo o plano de fundo, entre si e as pétalas.

Sépalas inferiores muito bem anguladas, porém finas e pouco onduladas. Em termos de angulação essa flor esta perfeita.

Pétalas muito bem aprumadas, arqueadas, com elevação superior e vinco muito bem marcado. Apresenta graciosas ondulações nas bordas superiores. Pontas perfeitas.

Labelo grande, elipsóide, muito bem acomodado entre as sépalas inferiores, Apresenta um majestoso franjado em toda a sua volta.

O peso do labelo fez a coluna ficar á amostra, portanto não caracterizando efeito. (isto acontece com labelos grandes).

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COR:

Todo o conjunto floral é puramente branco, incluindo o tubo do labelo e labelos laterais.

O disco frontal tem um matiz róseo muito suave, quase chegando ao cárneo.Esse matiz é triangular, sendo que sua base ocupa a maior parte do labelo anterior, tingindo um pouco mais a fauce.Durante a sua subida muitas veias se perderam no caminho, deixando delicados rastros cárneos á ter com as veias citrinas provenientes da garganta.

Ao fundo da garganta, nota-se que a coloração é mais áurea que citrina.

Conclusão:

Para Lou Menezes: Cattleya labiata var. amoena "Foleyana".

(Para a escritora ha diferenças entre semi-alba e amoena, cada uma sendo uma variedade)

Para João Paulo S. Fontes: Cattleya labiata semi-alba amoena "Foleyana".

( Para este escritor semi-alba engloba as cores labelares amoenas , purpúreas e solferinas, em flores puramente brancas.)

Em minha opinião neste caso, Lou Menezes esta correta. Tecnicamente falando é uma semi-alba, mas já se caracterizou esta semi-alba em questão com sendo uma variedade única: amoena!

Concordo com João Paulo que existam semi-albas mais purpúreas e outras mais solferinas.

Referências

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