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Índice. Introdução... 3 Requisitos funcionais... 4 Viabilidade técnica Requisitos não funcionais Conclusão... 19

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Índice

Introdução ... 3 Requisitos funcionais ... 4 Viabilidade técnica ... 6 1) HARDWARE ... 6 2) LINGUAGENS E FRAMEWORKS ... 11 3) SOFTWARE ... 14 4) DECISÃO ... 17

Requisitos não funcionais ... 18

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Introdução

De acordo com o processo de criação de um projeto é fulcral definir os requisitos funcionais e a viabilidade técnica do mesmo, uma vez que estes permitem entender o que o utilizador irá enfrentar na utilização da aplicação e o que realmente é necessário para o correto desenvolvimento da aplicação, sendo que o presente documento vem, então, responder a esta necessidade.

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Requisitos funcionais

Os requisitos funcionais (figura 1 e 2) representam as ações/funcionalidades possíveis de executar na aplicação por parte do utilizador. Para uma melhor organização, e de acordo com o que foi pedido, estes foram agrupados de acordo com os ecrãs ou momentos na aplicação, hierarquizados por prioridade de implementação. Foram também associados ao acesso por parte dos dois tipos de utilizadores: registados e não registados, havendo ainda a indicação das dependências entre os requisitos.

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Viabilidade técnica

Em termos da elaboração da viabilidade técnica, o grupo compreende que considerando a vertente de negócio associada a qualquer projecto, o ideal seria implementar a aplicação numa box de IPTV já existente. No entanto, é necessário realizar com antecedência uma análise das várias técnicas a utilizar para conseguir que a aplicação cumpra os requisitos funcionais a que nos propomos e consequentemente bem-sucedida. A segunda hipótese seria então a implementação da aplicação através do Adobe Flash, uma vez que este possui um conjunto de vantagens em relação a uma “set-top box”. Iremos fazer a comparação de hardware necessário para ambas as soluções e no final do documento iremos mostrar a nossa decisão final.

Sendo que a plataforma televisão interativa irá ser utilizada mais como um suporte de consulta de informação e não produção e edição, toda a programação irá basear-se na apresentação dessa informação através da correcta comunicação com o servidor. No entanto, apesar de estarmos limitados dessa forma, pensamos que seria importante fazer a comparação entre as várias soluções possíveis.

1) H

ARDWARE

Em termos de hardware, teremos a necessidade de três dispositivos no caso da utilização da box. Em primeira instância, iremos necessitar de um televisor que permita a ligação à box, que pode ser tanto por HDMI ou por ligação SCART, pois a box é que irá ser responsável pelo processamento da informação que irá receber bem como de toda a interação realizada pelo utilizador, sendo o televisor apenas um dispositivo de output.

Em termos da box a utilizar, existem várias opções a que poderíamos recorrer, como é o caso da Meo Box, da “set-top box” Tru2way ou até mesmo da Zon Box (Iris).

a) Meo Box

A Meo Box tem a essencial vantagem de permitir o suporte de aplicações interactivas na sua box, pois o facto de esta funcionar através de IPTV faz com que seja mais simples a ligação ao servidor de forma a efetuar os necessários pedidos ao servidor para a execução da aplicação. Para além disso, funciona com o sistema operativo Windows CE, sistema utilizado neste tipo de plataforma bem como em Tablet PC ou outros dispositivos móveis.

Em termos de ligação física e lógica, esta box utiliza uma ligação telefónica, pelo que isto lhe confere a vantagem de, por exemplo, a velocidade de comunicação entre

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a box e o ISP ser mais estável que uma ligação por cabo, uma vez que por cabo esta ligação é partilhada por vários utilizadores que são assinantes dessa tecnologia. Para além disso, de forma a suportar funcionalidades como o VOD, gravação de vídeo, televisão interativa, uma plataforma com “user-interaface”, a box da Meo utiliza o “middleware” Windows Mediaroom. Esta é uma plataforma Windows que é utilizada exclusivamente para plataformas IPTV.

Outra vantagem está no facto de esta box estar disponível nos Laboratórios da Sapo de forma “aberta”, ou seja, está já preparada para a implementação de aplicações que poderão ser desenvolvidas na própria universidade, sendo então mais acessível por parte do grupo.

b) Tru2way

A Tru2way consiste não apenas na box mas também num serviço de televisão interativo, tal como a Meo. Permite também o desenvolvimento de aplicações interactivas, tendo apenas como diferença a utilização do “middleware” baseado em Java. Este “middleware” é chamado de AltiCaptor, utilizado em serviços e plataformas iTV cujo núcleo de interação das várias funcionalidades da box é baseado em Java. Esta tecnologia baseia-se em standards MHP (Multimédia Home Plataform), cuja tecnologia que permite a recepção e execução de aplicações interativas baseadas em Java exclusivamente para plataforma iTV. Para além disso, o AltiCaptor também se baseia em standard OCAP/tru2way, serviço para operadores de televisão por cabo.

Não utiliza Java na sua totalidade, mas sim uma API do Java (JavaTV) desenvolvida exclusivamente para a criação de aplicações para “set-up boxes”. Para além disso, o facto de suportar Java, faz com que seja possível o desenvolvimento de aplicações não só por parte dos operadores responsáveis pela ligação, mas também por parte de outros programadores.

c) Zon Box (Iris)

A Zon Box é também uma possível hipótese uma vez que esta já suporta um conjunto de “widgets” que permitem a interatividade do utilizador com o dispositivo e ter acesso a informação que não está relacionada apenas com o conteúdo de programação da televisão.

Em termos de ligação física e lógica, a Zon Box (Iris) consiste numa box que utiliza uma ligação por fibra. Em conjunto com o “middleware” Mediahighway da NDS, permite que as experiências de interação sejam mais satisfatórios pelo facto desta ser rápida, permitindo também o suporte de aplicações interativas. Para além disso, este “middleware” possui um kit de desenvolvimento que permite a criação de aplicações sem que seja necessário recorrer exclusivamente à operadora. Para que a interação seja ainda mais favorável para o utilizador esta box utiliza o software Snowflake

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também da NDS que consiste em toda a vertente gráfica que é mais transparente para o utilizador, uma vez que é com este software que o utilizador irá interagir.

Em termos da segunda hipótese que nos foi proposta para o desenvolvimento da aplicação, será necessário explicar qual o hardware necessário, uma vez que este difere entre uma aplicação para box e Flash.

a) Computador

Um dos elementos essenciais para que esta aplicação funcione será então a utilização de um computador que permite a instalação do Adobe Flash Player para que consiga executar a aplicação. Tendo em conta os requisitos técnicos deste software, podemos afirmar que o sistema operativo necessário não tem que ser nenhum específico, uma vez que o Flash Player tem suporte multiplataforma. No entanto, a nós está mais acessível o Microsoft Windows para suportar este software. Convém explicitar que em termos de memória RAM para um bom funcionamento da aplicação e uma interação rápida e fluida será necessário ter um computador no mínimo com 128MB bem como de memória gráfica, uma vez que estes são os requisitos mínimos da versão mais recente do Adobe Flash Player. Em termos de processamento, será essencial que este não possua menos de 2.33 Ghz de velocidade de relógio, uma vez que este software necessita de elevada capacidade de processamento devido às funcionalidades e animações que este permite desenvolver.

b) Comando remoto e receptor infravermelho

Algo muito importante para o funcionamento da aplicação será a simulação da interação com uma “set-top box” uma vez que o intuito da mesma é a interação com o televisor e a box. De forma a conseguir esta simulação, será necessário adquirir um comando remoto e um receptor infravermelho com o intuito de conseguir controlar e percorrer os vários menus, e usufruir das várias funcionalidades da aplicação.

Uma possibilidade de comando remoto será o Streamzap PC Remote Control. Este comando tem como principal vantagem o facto de já possuir no kit um receptor infravermelho compatível com o comando cuja ligação com o computador é feita através de USB. No entanto, este comando possui um preço elevado, tendo em conta que se trata apenas de um comando remoto, e para além disso, requer um CD de instalação ao contrário de outros que permitem a utilização “plug-and-play”.

Outra possibilidade será o PC Remote CK0057-2. Este tem a vantagem de já permitir a utilização “plug-and-play”. Para além de possuir os botões básicos essenciais para usufruir na totalidade da aplicação a desenvolver, possui também no kit um receptor infravermelho com ligação USB e o preço final é bastante reduzido, o que torna este comando bastante acessível, uma vez que só serão necessários os botões de navegação do comando.

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Para além do hardware necessário para suportar a execução da aplicação, será necessário ter uma base de dados que possa fornecer todos os dados essenciais a mostrar ao utilizador. Tal como o restante hardware, existem também várias possibilidades nesta matéria.

a) Base de dados

Outra necessidade em termos de hardware será então um servidor MySQL que seja responsável pelo armazenamento da base de dados bem como toda a informação que dela irá fazer parte. Uma vez que iremos recorrer à linguagem C.Sharp que recorre à .NET Framework, e sabendo que o sistema operativo da Meo Box é o da Microsoft e a linguagem utilizada no desenvolvimento para esta box é o C.Sharp ou Visual Basic .Net, o ideal seria a utilização de um servidor com MS SQL Server, pois este sistema contém uma componente chamada SQL CLR (Common Languagem Runtime) que possui já incorporada a .NET Framework Runtime, ou seja, possui já a framework responsável pelo processamento e execução de programas que recorre ao .NET, como é o caso do C.Sharp ou do Visual Basic .NET. No entanto é de frisar o MS SQL Server está apenas disponível para plataforma Windows.

A outra hipótese seria então utilizar o sistema de base de dados SQL. Este é um sistema gratuito que, ao contrário do MS SQL Server é possível instalar em qualquer plataforma (Windows, Linux ou Mac OS X) e também é um sistema que é utilizado pela maioria dos fornecedores de alojamento na web.

Fontes consultadas:

Wikipedia. "Microsoft SQL Server - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Microsoft_SQL_Server

Microsoft. "Database Management | Data Mining & Warehousing | Microsoft SQL Server." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://www.microsoft.com/sqlserver/en/us/default.aspx

Microsoft. "Hardware and Software Requirements for installing SQL Server 2008 R2" Consultado a 29-02-2012, a partir de http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms143506(SQL.105).aspx

Wikipedia. "Tru2way - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Tru2way

Tru2way. "tru2way." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://www.tru2way.com/ Admin. "Meo Box o que é?." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://ocomandoemeo.all-forum.net/t5-meo-box-o-que-e

Meo. "Manual de Utilização." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://imgs.sapo.pt/files/meo_v2/pdf/Manual_de_Utilizacao.pdf

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Wikipedia. "Windows CE - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_CE

Vlaskha . "Bugs da ZON BOX HD+/HD+DVR." Consultado a 01-03-2012, a partir de http://forum.zwame.pt/archive/index.php/t-523528.html

R. António. "IRIS, by ZON – Exame Informática." Consultado a 08-03-2012, a partir de http://aeiou.exameinformatica.pt/forum/2010/12/03/iris-by-zon

NDS. "NDS Mediahighway Set-top Box Software." Consultado a 08-03-2012, a partir de http://www.nds.com/Software_Solutions/MediaHighway_STB_Software/

STREAMZAP. "Streamzap | Consumer Electronics : PC Remote : Overview." Consultado a 09-03-2012, a partir de http://www.streamzap.com/consumer/pc_remote/

Bargaincell. "Amazon.com: Wireless USB PC Remote Control Mouse for PC: Electronics." Consultado a 09-03-2012, a partir de

http://www.amazon.com/Wireless-USB-Remote-Control-Mouse/dp/B003TECP7U/ref=pd_sim_e_3

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Adobe. "Adobe Flash Player 11 | Tech specs." Consultado a 09-03-2012, a partir de http://www.adobe.com/products/flashplayer/tech-specs.html

(11)

2) L

INGUAGENS E

F

RAMEWORKS

a) C.Sharp e Visual Basic .Net

Em termos de linguagens, teremos duas escolhas ao nosso dispor. É necessário ter em conta que ambas terão que suportar a .NET Framework, uma vez que esta framework consiste numa livraria que permite a utilização de interfaces de utilizador, acesso a informação localizada numa base de dados, e que permite sobretudo o desenvolvimento de programas para o sistema operativo Windows, como é o caso da Meo Box. Desta forma, poderemos tanto recorrer ao C.Sharp como ao Visual Basic

.NET (figura 3).

Ambas possuem uma desvantagem para os elementos do grupo, pois a experiência de desenvolvimento com recurso a estas é praticamente nula, o que faz com que seja necessário recorrer a uma fase de aprendizagem em termos do seu funcionamento, sintaxe e mecanismos de segurança.

b) Windows Presentation Framework

Enquanto C.Sharp e Visual Basic .NET são responsáveis por toda a vertente lógica, irá ser necessário recorrer ao Windows Presentation Framework (WPF) para a vertente gráfica e de interface. Esta Framework consiste na utilização do DirectX que faz a renderização de todo o subsistema gráfico das aplicações criadas para Windows. Mais uma vez, esta recorre à biblioteca .NET, pelo que a única escolha em termos de software para a criação de toda a vertente gráfica será este sistema (figura 3).

c) XML

Uma vez que o nosso serviço irá recorrer a um conjunto de feeds de forma a recolher informação relacionada com ofertas de emprego a partir de várias fontes, é necessário que essa informação seja convertida para XML para depois ser então colocada no servidor, pois os feeds RSS que são fornecidos por parte dos vários websites que estão codificados por código XML (figura 3).

d) Actionscript 2 vs Actionscript 3

Em relação há utilização do Adobe Flash, existem duas possibilidades de linguagem de programação, nomeadamente o AS2 e o AS3 (figura 4). A principal diferença entre ambas as linguagens consiste na quantidade de recursos que ambas permitem, sendo que o AS3 permite a criação de código mais complexo de forma mais facilitada, bem como a utilização de programação orientada a objetos (classes), algo que por questões de limitação da linguagem o AS2 não permite. Para além disso, o AS3 permite de certa forma facilitar o processo de debugging uma vez que a quantidade de bugs presente na linguagem AS2 é superior comparativamente ao AS3.

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Figura 3 – Viabilidade técnica: linguagens de desenvolvimento

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Fontes consultadas:

Wikipedia. " C Sharp (programming_language) - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/C_Sharp_(programming_language)

Microsoft. "Getting started with Visual C#." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://msdn.microsoft.com/en-US/library/a72418yk(v=vs.80).aspx

Wikipedia. " Visual Basic .NET - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Visual_Basic_.NET

Wikipedia. " Windows Presentation Foundation - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Windows_Presentation_Foundation

Microsoft. "Windows Presentation Foundation." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms754130.aspx

Microsoft. "Introducing Windows Presentation Foundation." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://msdn.microsoft.com/en-us/library/aa663364.aspx

W3Schools. "Introducing to XML." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://www.w3schools.com/xml/xml_whatis.asp

Wikipedia. "Actionscript - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 08-03-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/ActionScript

Wikipedia. "AS2 - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 08-03-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/AS2

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3) S

OFTWARE

a) Microsoft Visual Studio

Como software iremos recorrer ao Microsoft Visual Studio (figura 5). É uma ferramenta IDE (Integrated Development Environment) que permite, para além da programação em C.Sharp ou Visual Basic .NET, a integração do WPF bem como da .NET Framework. Desta forma é possível ter a integração de todos os ingredientes necessários para o desenvolvimento da aplicação que pretendemos. Apesar disso, também possui uma versão gratuita, fazendo com que a nível de custos não tenhamos quaisquer limitações, uma vez mais que a própria WPF também é gratuita.

Para além disso, é necessário utilizar o Microsoft Mediaroom ADK, ou seja, num plugin que permite a integração também com o Microsoft Visual Studio de forma a que seja possível o desenvolvimento da aplicação juntamente com o WPF. O Microsoft Mediaroom é uma plataforma de edição de software que funciona através de IPTV cujo sistema operativo utilizado é o Windows. Esta é uma plataforma que assegura a interatividade do utilizador com o serviço de televisão, como o serviço on-demand ou a programação televisiva. Desta forma, é necessário a utilização do Application Development Kit do Microsoft Mediaroom de forma a que a aplicação que vamos desenvolver seja compatível com a Meo Box. Para além disso, a integração deste pacote só é possível com o Microsoft Visual Studio, uma vez que todo o software pertence à Microsoft.

b) Eclipse

Outra escolha possível como ferramenta IDE (Integrated Development Environment) será então o Eclipse (figura 9). Esta é uma ferramenta open-source, gratuita muito intuitiva e que está disponível para várias plataformas (Windows, Linux e Mac OS X). Apesar disso, ela permite utilizar uma extensa quantidade de plugins e frameworks de forma a tornar a programação mais produtiva e simples. Apesar de ser utilizada maioritariamente para desenvolvimento em Java, ela permite a instalação de outros plugins de forma a que seja possível o desenvolvimento em outras linguagens.

Esta seria uma excelente ferramenta para o desenvolvimento da aplicação em C.Sharp, uma vez mais que inclui o plugin para utilizar a .Net Framework bem como para a Windows Presentation Framework. No entanto, não permite a incorporação com o Microsoft Mediaroom ADK, pacote essencial para o desenvolvimento desta aplicação, uma vez que a Meo Box recorre a este software.

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c) Adobe Flash

Em relação ao desenvolvimento da aplicação em ambiente Flash, a principal ferramenta a utilizar seria então o Adobe Flash Professional. Apesar de este software não ser gratuito, a sua principal vantagem consiste na possibilidade de desenvolvimento em Actionscript 3, bem como facilitar toda a criação de animações e gestão dos vários elementos multimédia que irão fazer parte da aplicação. Para além disso, o facto de possuir uma consola de debugging ajuda-nos a corrigir eventuais erros de forma. Outra vantagem é o facto desta ferramenta já ser conhecida por parte dos elementos do grupo, o que vem ajudar no desenvolvimento da aplicação, conseguindo assim cumprir os objetivos a que se submete sem que seja necessária uma fase de aprendizagem tanto da linguagem como do software de desenvolvimento.

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Fontes consultadas:

Wikipedia. " Microsoft Visual Studio - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Visual_Studio

Microsoft. "Visual Studio Home | Microsoft Visual Studio." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://www.microsoft.com/visualstudio/en-us

Wikipedia. " Microsoft mediaroom - Wikipedia, the free encyclopedia." Consultado a 01-03-2012, a partir de http://en.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Mediaroom

Microsoft. "Introducing to WPF." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://msdn.microsoft.com/en-us/library/aa970268.aspx

Microsoft. "Microsoft Mediaroom Presentation Framework – Building Differantiated Experiences 2.0." Consultado a 01-03-2012, a partir de

http://www.interactive-tv- award.de/fileadmin/user_upload/material/Microsoft_Mediaroom_Presentation_Framework_-_white_paper.pdf

Microsoft. "Overview of Microsoft Visual Studio 2010 Professional | Microsoft Visual Studio." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://www.microsoft.com/visualstudio/en-us/products/2010-editions/professional/overview

Kyrnin J. "Flash Websites - Pros and Cons." Consultado a 09-03-2012, a partir de http://webdesign.about.com/od/flash/i/flash_pros_cons_2.htm

Adobe. "Adobe Flash Player 11 | Tech specs." Consultado a 09-03-2012, a partir de http://www.adobe.com/products/flashplayer/tech-specs.html

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4) D

ECISÃO

Depois de feita a análise em termos da viabilidade técnica, que incorpora as várias tecnologias ao nosso dispor para o desenvolvimento da aplicação JobFinder iTV, o grupo conseguiu chegar a um consenso de quais as ferramentas e linguagens a utilizar. Uma vez que o desenvolvimento da aplicação para a box implicaria uma curva de aprendizagem muito acentuada no que respeita à linguagem C.Sharp bem como a utilização do Windows Presentation Framework e Visual Studio, o grupo decidiu que para optar pela segunda hipótese proposta, sendo esta o Adobe Flash. Não só a linguagem a utilizar na Meo Box nos levou a esta hipótese, mas também algumas características que não são favoráveis tendo em conta o número de funcionalidades e a sua exigência ao nível de processamento. Visto que a capacidade de memória RAM da box é muito reduzida (128MB) e o processador também possui uma velocidade de relógio reduzida (266Mhz), concluímos que a velocidade da navegação e de todas as ações de interação seria muito baixa, uma vez que a quantidade de informação a ser disponibilizada, tanto texto, como vídeos e imagens das várias empresas e do utilizador é elevada, afastando assim potenciais utilizadores. Para além disso, existe um conjunto de características do Adobe Flash que nos são favoráveis, nomeadamente a criação de animações mais complexas e o suporte de conteúdo multimédia de elevada necessidade de processamento. Para além disso, apesar de não estarmos a utilizar uma box na realidade, o Flash permite-nos criar a nossa própria box, sendo que o computador irá servir de suporte para todo o processamento e execução da aplicação. Em termos de interação, pretendemos incorporar um comando remoto com receptor infravermelho de forma a simular todo o ambiente equivalente à utilização de uma box real.

Para o desenvolvimento da aplicação iremos utilizar então o Adobe Flash Profissional que, apesar de não ser gratuito, é uma ferramenta que é de certa forma acessível através de uma versão trial e também o seu funcionamento já é do conhecimento por parte dos elementos do grupo. Para além do software a utilizar, iremos recorrer à linguagem Actionscript 3, uma vez que esta já foi aprendida em anos anteriores pelo grupo e também permite com que consigamos criar algoritmos mais complexos com uma linguagem “user-friendly”, uma vez que possui um conjunto de características que nos são muito favoráveis.

Em relação à base de dados, iremos utilizar o MySQL, uma vez que é compatível com todas as plataformas (Web, TV e Mobile), tornando assim a ligação entre as várias plataformas mais simplificada para que também consigam comunicar entre si.

Fontes consultadas:

Meo. "Manual de Utilização." Consultado a 29-02-2012, a partir de http://imgs.sapo.pt/files/meo_v2/pdf/Manual_de_Utilizacao.pdf

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Requisitos não funcionais

Nos requisitos não funcionais (figura 6) procuramos perceber o que seria fundamental que a aplicação tivesse tanto a nível de arquitetura física como da arquitetura lógica. De realçar que este tipo de requisitos não depende do utilizador.

Tendo em conta os requisitos não funcionais definidos, podemos construir um esquema de forma a entender qual a ligação existente entre os mesmos. Desta forma, conseguimos também perceber qual será a arquitetura sobre a qual a aplicação irá funcionar (figura 7).

Figura 6 – Requisitos não funcionais

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Conclusão

Para que este projeto funcione dentro da normalidade, foi então necessário utilizar os requisitos funcionais da aplicação e estudar a viabilidade técnica respectiva. No que diz respeito aos requisitos funcionais procurámos integrar funcionalidades que se destaquem das outras ferramentas de procura de emprego, procurando sempre maximizar o potencial que a televisão proporciona. Assim, tendo em conta que a televisão é utilizada como mecanismo de visualização, optámos pela vertente acesso à informação, mas não descorando a interatividade nem tão pouco a originalidade.

A análise da viabilidade técnica surge-nos então como um processo de análise e decisão por forma a conseguirmos optar pelas tecnologias que melhor se enquadram nos requisitos funcionais previamente definidos, no contexto de utilização da aplicação bem como nos conhecimentos dos “developers”.

Referências

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