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STC 6. Formadora Susana Machado. Trabalho realizado por Fátima Encarnação Página 1

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Academic year: 2021

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Trabalho realizado por Fátima Encarnação Página 1 17-05-2010

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Introdução

Para elaboração deste trabalho realizado em STC6 foi-me proposto pesquisar sobre os vários fluxos migratórios existentes em Portugal no sec.xx.

Analisei as razões que levavam os Portugueses a abandonar a sua terra Natal deixando para trás as suas famílias.

Ao longo dos anos e com a evolução das novas tecnologias foi-se tornando mais fácil esta deslocação. Com a modernização dos meios de transporte esta deslocação tornou-se mais rápida e cómoda. Neste trabalho vou abordar esse tema.

Hoje em dia são menos os Portugueses que procuram melhores condições de vida. Portugal tornou-se assim um país de atracção para outros povos vindos de outras partes do mundo.

Também os animais em certas épocas do ano procuram zonas diferentes do seu habitat onde se possam reproduzir e onde o clima lhe seja mais favorável.

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Fluxos migratórios

A imigração Portuguesa no sec.xx teve várias fases sendo as causas quase sempre baseadas num objectivo: alcançar melhores condições de vida.

Nas primeiras décadas do sec.xx os Estados Unidos era o principal destino dos imigrantes Portugueses. Sendo outro dos destinos o Canadá e Venezuela. Nestes países os Portugueses distribuíram-se pelos sectores hoteleiros, restauração e construção civil.

Estes Portugueses muitas vezes adoptaram por este tipo de vida, em busca de melhores condições, uma vez que em Portugal se atravessava um tempo de crise económica.

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No final da segunda guerra a Europa precisava de se reconstruir, e como Portugal atravessava um período de grande pobreza, muitos foram os portugueses que partiram do seu país Natal.

Na altura do Salazarismo houve muita miséria, fome e escravatura. Por essa razão muitos Portugueses tentaram fugir a esta crise seguindo esta opção.

Muitas vezes imigravam os chefes de família deixando para traz mulheres e filhos que mais tarde se juntavam a eles.

Grande parte dos imigrantes estabelecidos nos E.U.A. foram oriundos da Madeira e dos Açores, devido à fraca situação económica e baixas qualificações.

Nos países de destino foram-se criando comunidades Portuguesas onde se lembram as tradições levadas do seu país.

Todos os anos milhares de imigrantes clandestinos fogem das guerras e da miséria tentando atingir o continente Europeu. Este drama humano expressa-se tragicamente com dezenas de milhares de pessoas que ficam pelo caminho, entre elas Africanas que pelo deserto e depois pelo mar tentam atravessar o desconhecido.

Os refugiados muitas vezes chegam aos países por mar, utilizando pequenas embarcações sobrelotadas, acabando muitos por morrer sem conseguirem atingir os seus objectivos.

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Outros utilizam meios mais sofisticados para atravessarem as fronteiras, como escondidos em camiões TIR escondidos no meio das mercadorias.

Meios de transporte Antigamente quando não havia

transportes as pessoas tinham que se deslocar pelos seus próprios meios, mas nunca conseguiam ir muito longe.

Mas com a evolução dos tempos e com a necessidade de fazer as viagens mais cómodas e rápidas, passaram a utilizar o comboio a vapor, os barcos e mais recentemente o avião.

No sec.xx um Português que se quisesse deslocar por exemplo para o Brasil fazia-o de navio que demorava dois meses no mar. Hoje isso já não acontece, é muito mais rápida e cómoda esse deslocação.

Com o comboio acontecia a mesma situação, sendo que as estações eram local de despedida e de chegada de imigrantes e emigrantes Portugueses.

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Durante muitos anos Portugal foi um país de emigrantes, hoje a situação actual é outra, tornou-se um país de acolhimento para outros oriundos de países de Leste, Brasil, África e Ásia.

Hoje em dia muitos imigrantes que se dirigem para Portugal ilegalmente são vítimas de exploração por parte de outros que os transportam em carrinhas sem o mínimo de condições para uma deslocação que demora alguns dias. Por este transporte pagam um preço muito elevado que muitas vezes não têm.

Espécies migratórias do reino animal Tal como a espécie humana, também a animal muda de ares.

Muitas aves têm dois lares, põem os ovos e criam os filhos nas terras nórdicas durante o Verão. Conseguem encontrar alimentos suficientes nas longas horas do dia. Mas, quando o Verão termina, os dias tornan-se mais frios e curtos e os alimentos começam a escastornan-sear, então as aves voam para regiões do Mundo mais quentes de Inverno.

Muitas aves migratórias viajam milhares de quilómetros todos os anos. Fazem-no em bandos, mesmo as aves que geralmente vivem mais isoladas formam bandos para a migração, voando juntas têm melhores

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possibilidades de sobreviver à longa viagem. Mesmo assim muitas morrem durante as tempestades ou caem por exaustão.

Muitas destas aves voam todos os anos para o mesmo sítio, orientam-se por marcas de sinalização ao longo do caminho. Por exemplo pelo sol, estrelas, ventos ou marcas terrestres.

As aves que passam o Verão nos altos cumes procuram frequentemente abrigo nos vales no Inverno.

O ser humano teve necessidade de ocupar uma maior zona de habitação, destruindo muitas vezes esses habitats necessários para a procriação de determinadas espécies. Um exemplo disto é a construção de hotéis em áreas protegidas ou campos de golfe em zonas verdes. O movimento migratório das aves está a sofrer alterações nos últimos anos devido às alterações climatéricas. Devido ao aumento das temperaturas do globo estarem a aumentar, as migrações também acontecem em alturas diferentes.

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Exemplos de aves migratórias

Pombo bravo

Nome Vulgar: Pombo bravo Nome Científico: Columba oenas

Sensivelmente do mesmo tamanho do pombo da rocha, é uma espécie com uma distribuição restrita ao interior do país. Aparece nas zonas arborizadas (bosques ou florestas) e a sua alimentação baseia-se em grãos, bagas e bolotas.

Rola comum

Nome Vulgar: Rola comum Nome Científico: Streptopelia turtur

Ave da mesma família dos pombos, distingue-se destes por ser mais pequena (28 cm de comprimento). É uma ave migratória que, invernando no continente africano, vem nidificar à Europa. Prefere matas densas alternando com campos abertos – searas e pastos. É uma ave granívora. Alimentando-se de sementes de girassol e tremocilha, de cereais e insectos.

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Trabalho realizado por Fátima Encarnação Página 9 17-05-2010 Codorniz Nome Vulgar: Codorniz Nome Científico: Corturnix coturnix

Com cerca de 28 cm de comprimento, a

codorniz é o mais pequeno galináceo europeu. Possui um canto, que se pode ouvir quer de dia quer de noite, que é bastante característico e invulgarmente forte para uma ave tão pequena. A codorniz é uma migradora parcial instalando-se em Portugal nos campos cultivados, searas, pastos e mesmo espaços abertos em bosques, onde a espécie dispõe de recursos alimentares suficientes, aliás semelhantes aos da perdiz. Pato-real Nome Vulgar: Pato-real Nome Científico: Anas platyrhynchos

De tamanho pequeno a médio,

alimenta-se à base de microrganismos

em suspensão na água e plantas do fundo que arranca. Está presente todo o ano e cria no nosso pais.

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Após o encerramento da pesquisa para elaboração deste trabalho posso concluir que a maior parte dos seres vivos procuram melhores condições de vida.

No caso do ser humano por vezes arrisca a sua própria vida em grandes viagens na esperança de uma vida melhor, deixando para traz a família e a terra natal.

Também as aves percorrem muitos quilómetros em busca de melhores condições climatéricas e maior abundância de alimento, ultrapassando mares e desertos para atingir os seus objectivos.

Se temos oportunidade de ter uma vida melhor há que aproveitar, pois nem sempre quando nos surgem as ocasiões podemos partir, e mais tarde podemos querer e não poder.

Referências

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