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PMAM

Polícia Militar do Amazonas

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 15 DE JULHO DE 2009.

IP – 06, DE 15 DE JULHO DE 2009.

INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS DO SISTEMA DE

COMU-NICAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS

1ª EDIÇÃO MANAUS, 2009

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Governador do Estado

Eduardo de Souza Braga Vice-Governador do Estado

Omar Aziz

Secretário de Estado da Segurança Pública Francisco Sá Cavalcante

Comandante Geral da PMAM Cel QOPM Dan Câmara

SubComandante Geral da PMAM Cel QOPM Hiltomar Jaime Régis

Chefe do Estado-Maior Geral da PMAM Cel QOPM Raimundo Ribeiro de Oliveira Filho

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RESOLUÇÃO Nº 8, DE 15 DE JULHO DE 2009.

Aprova as Instruções Provisórias do Sistema de Comunicações da Polícia Militar do Amazonas (IP-06) e dá outras providências.

O Coronel QOPM Comandante Geral da Polícia Militar, no uso de suas competências que lhe confere o Artigo 5º, inciso I, da Lei Delegada nº 88, de 18 de maio de 2007, c/c o Artigo 17, inciso IV, da Lei Delegada nº 67, de 18 de maio de 2007, e considerando a necessidade de de-finir os documentos utilizados na Corporação e regular a sua expedição.

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar as Instruções Provisórias do Sistema de Comunicações da Polícia Militar do Ama-zonas (IP-06), que com esta baixa.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação. Art. 3º Revogar as disposições em contrário.

Gabinete do Comandante-Geral, em 15 de julho de 2009.

CEL QOPM DAN CÂMARA Comandante-Geral da PMAM

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Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, se citada a fonte. Sugestões para o aperfeiçoamento destas IP-06 poderão ser encaminhadas ao Gabinete do Coman-dante-Geral da PMAM, ou pelo e-mail cmtgeralpmam@pm.am.gov.br.

Endereço para correspondência:

Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas

Rua Benjamim Constant, 2150, Bairro Petrópolis, Manaus-AM CEP: 69063-010

Edição

Polícia Militar do Amazonas Revisão:

Georgete Ribeiro Silva de Magalhães – Maj QOPM Zilmar de Souza Lima – 1º Sgt QPPM

Elaboração

Cel QOPM Dan Câmara

Amadeu da Silva Soares Júnior – Maj QOPM José Guedes dos Santos Neto – Maj QOPM Miguel Mouzinho Marinho – Cap QOPM Jatniel Rodrigues Januário – Cap QOPM Diagramação

Jatniel Rodrigues Januário – Cap QOPM José Odair da Silva Amaral – Sd QPPM Assessoria técnica

Miquéias...

Capa

(5)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO... 6

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 1

1.1 GENERALIDADES ... 1

1.1.1 Finalidade... 1

1.1.2 Atualização das Instruções Provisórias ... 1

1.1.3 Base legal... 1

1.1.4 Pressupostos básicos ... 1

1.1.5 Objetivos... 3

2. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES POLICIAIS MILITARES... 4

2.1 CONCEITO... 4

2.2 FUNDAMENTOS ... 4

2.2.1 Características das atividades operacionais... 4

2.2.2 Objetivo das comunicações operacionais... 4

2.2.3 Elementos de comunicação... 5

2.2.4 Princípios das comunicações operacionais... 7

2.2.5 Implicações dos princípios das comunicações operacionais ... 8

2.3 MEIOS DE COMUNICAÇÕES ... 9

2.4 LIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES ... 9

2.4.1 Conceito... 9

2.4.2 Meios de ligação ... 9

2.4.3 Tipos de meios de ligação... 10

2.4.4 Ligações necessárias... 10

2.5 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DA PMAM... 11

2.5.1 Sistema de Comunicações da PMAM (SisComPMAM) ... 11

2.5.2 Sistema Estratégico de Comunicações (SisECom) ... 11

2.5.3 Sistema Tático de Comunicações (SisTCom)... 11

2.5.4 Sistema de Comunicações de Comando (SisComC) ... 11

2.5.5 Sistema de Comunicações de Área (SisComA) ... 11

3. SISTEMÁTICA DE COMUNICAÇÃO OPERACIONAL DA PMAM... 14

3.1 REDE-RÁDIO... 14

3.1.1 Conceito... 14

3.1.2 Caracteristicas ... 14

3.1.3 Prescrições de rádio... 15

3.1.4 Prioridade de rede ... 15

3.2. LINGUAGEM OPERACIONAL UTILIZADA... 16

3.3 PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO ... 17

3.3.1 Responsabiliade de operação ... 17

3.3.2 Uso do rádio ... 17

3.3.3 Uso da linguagem operacional ... 19

3.3.4 Uso de expressões padronizadas ... 19

3.3.5 Teste do rádio ... 20

3.4 CODIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS... 21

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 23

5. REFERÊNCIAS...24

(6)

APRESENTAÇÃO

A Polícia Militar do Amazonas institui estas Instruções Provisórias com o objetivo de contribuir para melhorar e elevar a sua capacidade operacional e a qualidade dos serviços públicos prestados à sociedade, bem como contribuir para a atualização, fixação e uniformidade dos procedimentos de comunicações no âmbito da Corporação.

A adequada utilização destas IP-06 deve propiciar orientações seguras, sobre a doutrina de Comunicaçõ es da PMAM, permitindo um emprego operacional e administrativo lógico eficiente e eficaz dos meios integrantes da Rede-rádio da PMAM.

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1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 GENERALIDADES

1.1.1 Finalidade

As presentes Instruções Provisórias (IP-06) estabelecem normas e orientações gerais sobre o

Siste-ma de Comunicações da Polícia Militar do aSiste-mazonas (SisComPMAM), codificação de ocorrências

policiais, codinomes dos elementos integrantes e de autoridades, código fonético de termos

geográ-ficos, a fim de orientar o planejamento e execução das comunicações na Corporação.

1.1.2 Atualização das Instruções Provisórias

As presentes IP constituem-se em elemento obrigatório de comunicação na PMAM.

Compete ao Gabinete do Comandante-Geral da PMAM e a Comissão específica designada para estudo, avaliação e consolidação destas IP, elaborar os elementos necessários à sua atualização e submetê-los à aprovação do Comandante-Geral da PMAM.

1.1.3 Base legal

a) Constituição da República Federativa do Brasil/1988;

b) Constituição do Estado do Amazonas, de 05 de outubro de 1989; c) Lei Delegada nº 67, de 18 de maio de 2007;

d) Lei Delegada nº 88, de 18 de maio de 2007; e) Decreto-Lei nº 667, de 02 de julho de 1969; f) Decreto-Lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983; g) Decreto nº. 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200); h) Legislação correlata; e i) M-1, IP-02 e IP-05. 1.1.4 Pressupostos básicos

a) Os princípios, conceitos, características e orientações gerais, prescritos nestas IP, consti-tuem-se em suporte doutrinário, tanto para o planejamento, quanto para a execução da comunica-ção operacional na PMAM.

b) Perfeito e claro entendimento do papel das comunicações operacionais e administrativas no âmbito da PMAM e dos benefícios do seu uso correto para a Corporação;

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1. Disposições preliminares/IP-02

2 c) Perfeito entendimento dos papéis e responsabilidades setoriais, no âmbito da Corporação, e do seu relacionamento com os órgãos de segurança pública;

d) Respeito aos preceitos do ordenamento jurídico vigente e consideração a doutrina polici-al já consagrada;

e) Considerar as estratégias do Comando Geral da Corporação, com foco na análise e ge-renciamento de risco, e na obtenção da solução mais aceitável;

f) Fulcro na congregação, envolvimento e compromisso dos elementos institucionais indis-pensáveis a operacionalização da presente IP, com vistas a sua excelência;

g) Considerar o estabelecimento do Sistema de Comando e Controle (SisC²) e preservação de uma estrutura única de C²;

- Para designar os modernos Sistemas de “Comando e Controle”, utiliza-se, frequente-mente a sigla C², formulada com base nas iniciais constantes dessas expressões,

- Uma vez que os sistemas C² requerem sofisticadas redes de comunicações para possibi-litar o tráfego cada vez mais crescente das informações, tornou-se popular a sigla C³ ou seja, co-mando, controle e comunicações,

- Como a informação é a matéria-prima inerente ao processo, passou-se a acrescentar mais um "I" à expressão, gerando a sigla C³I. Em face da necessidade do processamento das infor-mações em tempo real e considerando a utilização de computadores, a sigla designativa destes sis-temas passou a incorporar mais um “C” tornando-se C4I. Observa-se, portanto, que a expressão designativa destes sistemas tende a apresentar uma complexidade crescente, havendo quem defenda a inclusão de mais um I, considerando a importância da interoperabilidade dos meios empregados (C4 I²),

- Assim, tendo em vista que as informações se constituem na matéria-prima do processo e que as comunicações e os computadores são as ferramentas necessárias à implementação do Sis-tema de Comando e Controle, doravante será utilizada apenas a sigla C², para designá-lo, suben-tendendo-se, nesta, a existência, de todos esses elementos indispensáveis à sua viabilização (Comu-nicações-Computadores-Informação). Desta feita, ao referir-se ao Sistema de Comando e Controle da Polícia Militar do Amazonas, utilizar-se-á a sigla SisC² PMAM, ou SisC², ou simplesmente C².

h) Considerar a matriz organizacional básica constituída por recursos humanos, equipamen-to e treinamenequipamen-to, e as suas peculiaridades de padronização requeridas para a proficiência, excelên-cia nos resultados e construção de uma boa imagem da Corporação.

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1. Disposições preliminares/IP-02

1.1.5 Objetivos

a) Fixar doutrina e uniformizar procedimentos de comunicação operacional na Polícia Mili-tar do Amazonas;

b) Padronizar os códigos de ocorrências policiais no âmbito da Polícia Militar e CIOPS; c) Divulgar os códigos e conceitos definidos pelo Comandante-Geral da Corporação; e d) Definir o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) como Posto Diretor de Rede (PDR), a fim de coordenar, controlar e fiscalizar a comunicação operacional da Polícia Militar do Amazonas.

(10)

2. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES POLICIAIS MILITARES 2.1 CONCEITO

Sistemas consistem na composição das partes ou dos elementos de um todo, de modo organi-zado, e coordenado entre si. Nas comunicações, sistema compreende no grupamento de dife-rentes equipamentos de comunicações, constituindo conjuntos homogêneos, com característi-cas comuns.

Considera-se uma das particularidades dos sistemas de comunicações que, juntamente com os sistemas de informática, compõem da base física dos SisC².

2.2 FUNDAMENTOS

2.2.1 Características das atividades operacionais

a) as atividades de policiamento ostensivo Polícia Militar compreendem um complexo que exigem:

- elevada capacidade de planejamento;

- comando, controle e coordenação de emprego dos recursos humanos e meios; - elevada mobilidade;

- elevada agilidade no deslocamento de pessoal e de meios; - elevado grau de tráfego de informações;

- planejamento centralizado; - estrutura de comando única; - execução descentralizada; - rapidez na tomada de decisões; e

- execução das ações de acordo com o princípio da oportunidade.

b) essas características das atividades de policiamento ostensivo implicam na necessida-de necessida-de um sistema necessida-de comunicações confiável, necessida-de elevada capacidanecessida-de necessida-de tráfego, alta flexibili-dade, permitindo transmissão de mensagens em tempo real e com segurança.

2.2.2 Objetivo das comunicações operacionais

a) as comunicações operacionais têm como objeto principal a transmissão das informa-ções em tempo real, com o objetivo de prestar aos vários níveis de comando e chefias, infor-mações das ações da Polícia Militar, dos elementos amigos, das atividades dos elementos ad-versos e das alterações na área de serviço, no exato momento em que as mesmas ocorrem, de forma a permitir-lhes tomar decisões de conduta operacional, empregando pessoal e meios na

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

ocasião e local oportunos, com o menor risco de perdas e melhores condições de obtenção de êxito.

b) o SisC² depende da eficácia das comunicações, o que o torna beneficiário principal do esforço de busca para a obtenção e gerenciamento das informações.

2.2.3 Elementos de comunicação

2.2.3.1 São elementos básicos de comunicação: a) Mensagem

Consiste no instrumento utilizado para a troca de informações, dar ciência das decisões e das ordens em geral. Podem ser utilizadas das seguintes formas:

- Dados; - Imagem; - Voz; - Texto.

b) Agente transmissor/receptor

São os agentes que interagem através dos terminais de comunicação. c) Sinal

- Voz (fonia), cuja transmissão pode se dar por meio físico ou através de radiofrequên-cia.

- Digital, que é empregado principalmente na transmissão de dados. - Grafia, que também pertencem à categoria de sinais digitais. d) Meios de Transmissão

Os meios de transmissão são veículos que conduzem a informação levada de um ponto a outro. Compreendem os seguintes tipos:

- Ondas eletromagnéticas; - Meios físicos; e

- Mensageiro.

e) Terminais de Comunicações

São equipamentos destinados a transmitir ou receber uma mensagem. São exemplos de terminais de comunicações: telefone, fax, rádio, microcomputador e outros.

f) Modos de Transmissão - O estabelecimento de ligações entre elementos pode ser realizado dos seguintes modos:

- Semiduplex - modo de operação que ora transmite, ora recebe.

- Duplex - modo de operação em que a transmissão e a recepção ocorrem simultanea-mente no mesmo equipamento.

(12)

2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

6 - Simplex - modo de operação em que a transmissão da informação se processa apenas de um ponto para outro (transmissão unidirecional).

- Monocanal - modo de operação em que se utiliza um único meio de transmissão para transmissão e recepção

- Multiplexado - modo de operação em que várias transmissões simultâneas de equipa-mentos diferentes são reunidas em um único sinal e transmitidas.

- Síncrona - modo de operação pelo qual os terminais de comunicações necessitam ser programados ao mesmo tempo, para que se possa estabelecer o enlace entre os mesmos.

- Assíncrona - modo de operação pelo qual os terminais de comunicações não necessi-tam ser programados ao mesmo tempo.

g) Interface

É o elemento que proporciona uma ligação física ou lógica entre dois terminais, que não poderiam ser conectados diretamente.

h) Integração

É a capacidade de dois terminais em compartilhar informações, facilidades e serviços entre si.

i) Rede de Comunicações

- Posto de comunicações – é a instalação dotada de pessoal e equipamentos necessários a proporcionar comunicações. Quando interligados entre si, os postos formam as redes.

- Constituição dos terminais de comunicações em redes - as redes organizam-se de a-cordo com o terminal de comunicações utilizado, (Rede-rádio, rede telefônica...). As redes podem ligar-se entre si, desde que tenham um parâmetro comum, que pode ser uma frequên-cia, um tronco, uma autoridade a que serve, ou mesmo um horário de contato.

- Constituição dos terminais de comunicações em rede de dados e rede de imagem. A rede de transmissão de dados é formada por computadores interconectados através de equi-pamentos que permitam a rápida troca de informações e a utilização remota de recursos com-putacionais.

A rede de imagem é destinada a prover imagens, estáticas ou em movimento, entre seus pon-tos, podendo ser utilizada para vídeo-conferência. Essa poderá ser dedicada (montada especi-almente para um determinado fim) ou apoiada em uma rede de transmissão de dados já exis-tente.

2.2.3.2 São medidas de apoio a comunicação: - busca;

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06 - interceptação; - monitoração; - registro; - localização eletrônica; e - análise.

2.2.3.3 As contramedidas são objeto de normas específicas.

2.2.4 Princípios das comunicações operacionais 2.2.4.1 Tempo integral

O sistema de comunicações opera durante as vinte e quatro horas do dia a fim de cumprir sua finalidade. Se assim não acontecer, o apoio de comunicações torna-se insuficiente e falho. 2.2.4.2 Rapidez

O sistema de comunicações deve proporcionar rapidez às ligações. As ligações necessitam oportunidade.

2.2.4.3 Amplitude de desdobramento

O apoio de comunicações possui grande amplitude de desdobramento: os meios se estendem da linha operacional até os setores gerenciais.

2.2.4.4 Integração

Um sistema de comunicações de determinado escalão não é isolado, faz parte do sistema de comunicações do escalão superior e abrange os sistemas dos escalões subordinados.

2.2.4.5 Flexibilidade

Os sistemas de comunicações de um escalão devem estabelecer multiplicidade de ligações. 2.2.4.6 Apoio em profundidade

O apoio de comunicações se exerce em profundidade, pois o escalão superior apóia os esca-lões subordinados com os recursos humanos e meios.

2.2.4.7 Continuidade

As ligações, sendo fundamentais para o sucesso de qualquer operação, devem impreterivel-mente ser mantidas.

2.2.4.8 Confiabilidade

A confiabilidade de um sistema de comunicações é assegurada pelo estabelecimento de cami-nhos alternativos para a transmissão das mensagens.

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

8 A concentração dos meios em centros de comunicações permite um melhor aproveitamento dos mesmos.

2.2.4.10 Aproximação do apoio

Geralmente, quanto menores as distâncias entre os elementos a serem ligados, mais eficientes serão as comunicações.

2.2.4.11 Segurança

Adoção de todas as medidas para proteger os sistemas de comunicações, de modo a impedir ou pelo menos dificultar a obtenção de informações por terceiros ou elementos adversos. 2.2.4.12 Prioridade

A instalação de um sistema de comunicações faz-se progressivamente, iniciando-se com as ligações que merecem prioridade mais elevada, isto é, aquelas consideradas essenciais ao exer-cício do comando e a conduta das operações.

2.2.4.13 Outros princípios, além destes, deverão ser observados no emprego das comunica-ções, tais como, economia de meios, simplicidade etc.

2.2.5 Implicações dos princípios das comunicações operacionais 2.2.5.1 Tempo integral

Não sendo observado, o apoio de comunicações torna-se insuficiente e falho. Este princípio influencia diretamente a dotação de recursos humanos e de meios para qualquer escalão. 2.2.5.2 Rapidez

Implica que as ligações devem ser estabelecidas em tempo útil para surtir os efeitos desejados. 2.2.5.3 Amplitude de desdobramento

Este princípio gera uma dispersão dos meios, acarretando em possíveis problemas de seguran-ça, manutenção e ressuprimento.

2.2.5.4 Integração

Definição clara das prioridades dentro da estrutura única de C². 2.2.5.5 Flexibilidade

Este princípio possibilita uma rápida adequação às mudanças das operações e das unidades. 2.2.5.6 Apoio em profundidade

O escalão superior frequentemente se incumbe das ligações laterais à retaguarda dos mesmos, liberando as comunicações dos escalões subordinados para o apoio à frente.

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

Ainda não sendo responsável pelo estabelecimento inicial de determinada ligação, o escalão considerado deverá lançar mão de todos os recursos para restabelecê-la, quando interrompida. 2.2.5.8 Confiabilidade

Poderá implicar na diversificação de itinerários para o mesmo meio ou empregando meios dis-tintos.

2.2.5.9 Emprego centralizado

A capacidade de apoio de um sistema integrado pode ser considerada maior que a soma das capacidades de seus elementos componentes, quando operando independentemente.

2.2.5.10 Aproximação do apoio

Sempre que possível, devem ser evitados os inconvenientes provocados por órgãos ou postos intermediários.

2.2.5.11 Segurança

Este princípio contribui significativamente para preservar a liberdade de ação do comando e garantir a surpresa.

2.2.5.12 Prioridade

O sistema é expandido gradativamente, fazendo-se as ligações complementares de acordo com as disponibilidades de tempo, recursos humanos e meios.

2.3 MEIOS DE COMUNICAÇÕES

Pessoal, meios técnicos e procedimentos empregados para transmitir, emitir, receber e proces-sar mensagens e informações, através de sinais sonoros, eletrônicos, escritos e imagens, com a finalidade de estabelecer a ligação entre dois ou mais elementos.

2.4 LIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES

2.4.1 Conceito

Ligações são as relações ou as conexões estabelecidas entre os diferentes elementos que parti-cipam de uma mesma operação, sendo uma ferramenta de apoio às atribuições de comando e controle.

2.4.2 Meios de ligação

Os meios de ligação são os componentes e recursos que constituem o vínculo entre os elemen-tos integrantes de uma mesma operação.

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

10 2.4.3 Tipos de meios de ligação

a) Rotina

Vincula os diferentes escalões por meio de regulamentos, normas, planos, ordens, rela-tórios, instruções, memorandos e outros documentos escritos, gráficos, ou informatizados.

b) Contato pessoal

Realizado através da presença física dos elementos interessados, mediante atividades de inspeção, visita ou encontros preestabelecidos.

c) Observação direta

Identificada pelo acompanhamento visual do desenrolar de uma determinada ação, por parte do comandante, pessoalmente ou por meio de terminais de vídeo.

d) Elemento de ligação

Elemento destacado por uma autoridade junto a outra, com o fim de prestar esclareci-mentos e de colher informações em proveito do cumprimento da missão.

e) Destacamento de ligação

Grupo constituído por elementos de ligação ou de unidades designadas para cumprir missões de ligação por meio do estabelecimento de contatos físicos.

2.4.4 Ligações necessárias

a) as ligações necessárias são constituídas pelos contatos diretos ou indiretos que de-vem ser estabelecidos entre um determinado escalão e outros envolvidos em uma operação policial militar, indispensáveis para o exercício do comando e controle;

b) as ligações necessárias permitem:

- o exercício do comando e controle no âmbito do escalão considerado, - a integração ao sistema de comando e controle do escalão superior,

- a conexão com os elementos subordinados, vizinhos, apoiados, em apoio, em re-forço/integração, outras forças singulares e sistemas de telecomunicações civis.

c) as necessidades são determinadas pelo comandante e condicionadas pelo tipo de o-peração, oportunidade, escalão considerado, e pelos elementos envolvidos na mesma missão; e d) nas operações policiais militares, a efetivação das ligações necessárias é obtida atra-vés do emprego dos meios de ligação.

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

2.5 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DA PMAM

2.5.1 Sistema de Comunicações da PMAM (SisComPMAM)

É o sistema encarregado de assegurar as ligações necessárias aos escalões de comando em todos os níveis e que tem como componentes o Sistema Estratégico de Comunicações (SisE-Com) e o Sistema Tático de Comunicações (SisT(SisE-Com).

2.5.2 Sistema Estratégico de Comunicações (SisECom)

Compreende um conjunto de meios de comunicações e canais privativos utilizados pela PMAM, destinado a assegurar as ligações necessárias ao Alto Comando da Corporação, aos Comandos Intermediários e as unidades.

2.5.3 Sistema Tático de Comunicações (SisTCom)

Consiste no conjunto, harmônico e homogêneo, de meios de comunicações empregados por pessoal em operação, destinando-se a apoiar as necessidades de C², com comunicações rápidas e eficazes. Deve possuir as seguintes características:

a) Flexibilidade; b) Diversidade; c) Abrangência; d) Acessibilidade; e) Confiabilidade; f) Segurança; g) Economia de meios; h) Seletividade; i) Interoperabilidade; e j) Capacidade de tráfego.

O SisTCom engloba dois outros sistemas, o de Comando e o de Área.

2.5.4 Sistema de Comunicações de Comando (SisComC)

É o conjunto de meios de comunicações destinados a suprir as necessidades específicas de um escalão de comando em operações, ligando-o a seus subordinados.

2.5.5 Sistema de Comunicações de Área (SisComA)

É o sistema que envolve o estabelecimento de redes ponto a ponto, tendo em vista a atender os locais de restrita extensão territorial com maior concentração de usuários.

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

12 2.5.5 .1 Sistemas de Comunicações mais comuns:

O objetivo dos sistemas de comunicação é a transferência da “mensagem” de uma “fonte”, feita a partir de um “transmissor”, na forma de “sinal”, através de um “canal”, até o “receptor” (fig. 1). Para maior segurança a mensagem é comumente “codificada” pelo “emissor” anteri-ormente a ser modulada em “sinal” pelo transmissor para sua adequação ao canal.

Outras configurações de sistemas de comunicação derivam da figura 1, considerando-se agora a existência de um ou mais receptores, fixos ou móveis. Assim, os sistemas podem ser de três tipos:

a) Ponto-a-ponto: O sinal transmitido destina-se a um só receptor. Ex: Ligação telefônica convencional, transceptores portáteis, radioenlace. (fig. 2)

b) Ponto-multiponto: São os serviços de teleconferência ou vídeo-conferência. Ex: Serviço de conferência em centrais de telefonia digital fixa e móvel celular, trunking ( ou rádio troncalizado ). (fig. 3)

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2.Sistemas de Comunicações Policiais Militares/IP-06

c) Ponto-Área : O sinal transmitido destina-se a mais de um receptor qualifica-do para recebê-lo. Ocorre em enlaces de rádio em que o sinal é transmitiqualifica-do com determinada potência a fim de ser adequadamente recebido em uma determinada área, denominada “área de cobertura”. Nestes sistemas temos com mais ênfase o problema do sigilo da informação que necessita ser adequadamente codificada, até por meio da criptografia. Ex : Radiodifusão AM e FM, televisão, telefonia móvel celular, paging (radiochamada), sistemas trunking. ( fig. 4)”

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3. SISTEMÁTICA DE COMUNICAÇÃO OPERACIONAL DA PMAM 3.1 REDE-RÁDIO

3.1.1 Conceito

As comunicações por rádio se constituem, normalmente, no meio que permite maior flexibili-dade e rapidez de instalação, facilitando as comunicações em operações de movimento e em situações de emergência.

Denomina-se REDE-RÁDIO o grupo de equipamentos rádios compatíveis entre si, operando na mesma frequência, com o mesmo tipo de sinal e de modulação e sob o controle de um de-les, tanto sob o aspecto técnico como o da disciplina de exploração.

3.1.2 Características

Para seu funcionamento em rede, os equipamentos rádios devem possuir características co-muns, destacando-se:

a) mesmo tipo de modulação.

b) estarem sintonizados na mesma frequência ou canal de operação. c) estarem dentro do raio de ação da estação de menor alcance. d) estarem ajustados para o mesmo tipo de sinal.

3.1.3 Posto Diretor de Rede (PDR) 3.1.3.1 Finalidade

a) o PDR tem por finalidade manter a disciplina de tráfego e centralizar o controle da rede, possuindo plena autoridade quanto ao controle técnico, seja relativa à operação da rede, seja na manutenção da disciplina de tráfego. A rigorosa disciplina no funcionamento é essencial para a eficiência das comunicações na rede-rádio.

b) o PDR controla as transmissões e mantém o tráfego desembaraçado dentro da rede, corrigindo erros de exploração e concedendo ou negando autorização aos usuários para entrar ou sair dela. Sempre que possível , deve utilizar-se de outros meios de comunicações para a-tender às suas necessidades de coordenação.

c) o PDR não tem ingerência quanto à organização, emprego tático ou deslocamento dos elementos operacionais (guarnições, frações elementares ou constituídas).

d) deve-se observar que os centros de operações policiais (CIOPS e outros) desempe-nham, também, a função de PDR. A ingerência exercida por esses centros sobre os elementos

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________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

operacionais (guarnições, frações elementares ou constituídas), ocorre em razão das suas atri-buições como centro de coordenação e controle operacional. Portanto:

- enquanto função de PDR, todos os elementos operacionais e administrativos que uti-lizem a rede-rádio estão sujeitos ao Centro de Operações Policiais no tocante ao controle das comunicações;

- enquanto função de centro de coordenação e controle operacional, todos os elemen-tos operacionais e administrativos empregados no serviço ou operações estão sujeielemen-tos ao Cen-tro de Operações Policiais no tocante a coordenação, conCen-trole e regisCen-tro das suas atividades.

- as operações sigilosas, quando expressamente autorizadas pelo Comandante-Geral da Corporação, obedecerão a normas específicas de controle operacional, a cargo da PM-2. 3.1.3.1 Designação

a) o PDR deve servir sempre ao centro de coordenação e controle operacional ou, na ausência deste, ao mais alto escalão presente na rede.

b) dentre os comandos dos demais elementos operacionais, havendo necessidade, qual-quer deles poderá ser designado como PDR substituto, denominado PDR-2, o qual deverá assumir automaticamente as funções do primeiro, apenas na hipótese de excepcional impedi-mento daquele.

3.1.4 Prescrições de rádio

Em razão do rádio de ter como uma de suas características a indiscrição, o seu emprego exige medidas de segurança, destacando-se as prescrições rádio, as quais são:

a) Rádio livre - Nenhuma restrição ao tráfego de mensagens.

b) Rádio restrito - Somente podem ser transmitidas as mensagens cone-xão/estabelecimento das redes, as urgentes ou urgentíssimas.

c) Rádio em silêncio - Somente permitida a escuta.

d) Rádio em silêncio absoluto - Equipamento desligado. Nenhuma transmissão ou escu-ta permitida.

Essas prescrições rádio são estabelecidas em função dos fatores rapidez e segurança.

3.1.5 Prioridade de rede

A prioridade de rede é estabelecida em função da necessidade de disponibilidade da Rede-rádio, com exclusividade, para sua dedicação a transmissão/recepção de mensagens referente a emergência em andamento com primeira prioridade.

(22)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

16 a) Um canal da rede de comunicação; ou

b) Toda a rede, para casos excepcionais.

3.1.6 Princípio de funcionamento do Equipamento Rádio

O rádio, basicamente, divide-se em dois aparelhos distintos a saber: Transmissor + Receptor = Transceptor. Para transmitir, acione a tecla, mantenha-a acionada enquanto estiver falando, posicione o PTT ( Microfone ) a uma distância de aproximadamente 20 cm, a fim de avitar o efeito da saliva sobre os circuitos eletrônicos do microfone, e proceda a transmissão da mensagem de forma clara, precisa e concisa, não usando gírias, nem termos pejorativos e nem termos estrangeiros ( a menos que tenha sido convencionado ), além de falar compassadamente, em tom de voz normal. No processo de transmissão, ao apertarmos a tecla do microfone, o aparelho passará a gerar e a propagar ondas eletromagnéticas através de sua antena. Quando falamos ao microfone, o mesmo transforma nossa voz, de frequência de áudio em sinal eletrônico ( ondas eletromagnéticas ), enviando-a para o transmissor que fará com que a onda portadora a transporte até o receptor. No processo da recepção, em um transceptor ligado e sintonizado para receber ondas portadoras de frequência igual à transmitida, ocorre o recebimento da onda portadora através da antena. Essa onda portadora traz o sinal eletrônico ( onda eletromagnética ), que ao entrar no receptor será transformada novamente em frequência de áudio ( momento em que ouvimos o som sair do rádio ). Os microfones usados nos equipamentos da Polícia Militar do Amazonas são do tipo “Push to Talk” ( apertar para falar ). Possui um botão ou tecla que quando pressionada, desliga os circuitos da recepção do equipamento e aciona a transmissão levando um determinado tempo para isso ( aproximadamente um ou dois segundos ). Por essa causa, o operador não deve falar imediatamente para não transmitir apenas parte da frase.

3.1.6.1Tipos de Estações Rádio

Basicamente as Estações Rádio dividem-se em três tipos : Estações Fixas, Estações Móveis e Estações Portáteis.

a) Estações Fixas – São aquelas instaladas nas dependências dos prédios, com o uso de antenas externas apropriadas ( Batalhão, Companhia, Destacamento, PPO, Central de Operações, etc. )

b) Estações Móveis – São aquelas instaladas nas viaturas terrestres, aéreas e aquáticas. c) Estações Portáteis – São aquelas facilmente portadas por um só homem ( HT )”.

3.2. LINGUAGEM OPERACIONAL UTILIZADA

Nas comunicações através da Rede-rádio da PMAM, serão utilizados os seguintes Códigos de Operação:

a) Código “Q” – Utilizado para abreviar a mensagem em curto espaço de tempo (Anexo I).

b) Código de Atitudes e Serviços – Utilizado para abreviar as mensagens e facilitar a transmissão de atitudes rotineiras de serviço em um curto espaço de tempo (Anexo II).

(23)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

c) Códigos de OPM – Visa simplificar o nome da OPM na transmissão da rede-rádio (Anexo III).

d) Codinomes de Autoridades – Visa preservar a identidade das autoridades civis e militares (Anexo IV).

e) Codinomes Numéricos dos Municípios – Visa simplificar a identificação dos municípios na transmissão da rede-rádio (Anexo...).

f) Codinomes de Postos e Graduações – Têm a finalidade de codificar os postos e graduações da hierarquia policial militar (Anexo VI)

g) Alfabeto Fonético Geográfico – Têm a finalidade de facilitar a transmissão de dados, relacionando as letras do alfabeto com nomes de Cidades, Países, acidentes geográficos e continentes (Anexo VII)

h) Numerais – No rádio, possuem formas específicas de pronúncia (Anexo VIII) i) o horário será a hora local, dispensado-se os segundos:

j) a transmissão verbal da hora será dada, enunciando-se os algarismos separadamente: 09h10min - zero, nove, uno, zero

l) as demais formas de linguagem e codificações utilizadas nas comunicações constam nos anexos destas IP.

3.3 PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO

3.3.1 Responsabiliade de operação

a) o Cmt da guarnição é o operador do rádio; e

b) caso seja necessário o patrulheiro ou motorista operar o rádio deverá ser dada ciência ao PDR.

3.3.2 Regras de Exploração para a Rede-rádio da PMAM

a) Ao entrar na Rede-Rádio, o operador deverá identificar-se imediatamente.

b) Evitar utilizar a Rede-Rádio para fins particulares, reservando-a, exclusivamente, para o serviço.

c) Evitar na Rede-Rádio gracejos, piadas e termos pejorativos.

d) Transmitir as mensagens compassadamente e de forma clara, precisa e concisa. e) Solicitar autorização do PDR para efetuar chamadas.

f) Mudar de faixa de operação somente se autorizado pelo PDR.

g) Sempre comunicar ao PDR as rotinas de serviço como : deslocamentos, ocorrências, serviços da OPM, etc.

(24)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

18 i) Ao utilizar o equipamento rádio, o operador deverá ser o mais breve possível e deverá utilizar corretamente os Códigos de Operação.

j) A disciplina na Rede-Rádio deverá ser mantida a todo custo.

k) A observância correta das regras de exploração reflete no cuidado que o operador de-ve ter com o material de comunicações sob a sua responsabilidade.

l) Quando chamado pelo PDR, o operador deverá responder imediatamente. m) O operador deverá atender prontamente a todas as solicitações do PDR.

n) O Operador deverá ter conhecimento da estrutura da Rede-Rádio ( PDR e demais Postos Rádio ).

o) O Operador deverá ter conhecimento da sua área de atuação.

p) O Operador somente desligará seu equipamento rádio se autorizado pelo PDR. q) Todos os operadores da rede-rádio deverão colaborar com o PDR na manutenção da disciplina, na fiscalização e no controle da rede.

r) Durante o transcorrer do serviço, deverá ser nomeado um PDR secundário para atuar no controle da Rede-rádio, caso o PDR principal entrar em pane.

s) O PDR deverá ter a relação exata de todos os postos rádio existentes na sua rede. t) O Operador somente poderá efetuar chamadas ao PDR quando a Rede-rádio estiver sem nenhuma comunicação em andamento. Caso contrário, deverá aguardar a rede ficar em silêncio para efetuar sua chamada.

3.3.3 Uso do rádio

a) o rádio da guarnição deverá ser posto a funcionar na assunção do serviço, ainda dentro do quartel ou da base de operações, permanecendo ligado todo o período do serviço;

b) o rádio somente será desligado ao chegar ao pátio da unidade, no fim do serviço e depois de autorizado pelo PDR;

c) ao operar o rádio, observe o seguinte:

- não grite, fale com voz firme e desinibida a uma distância de 5 a 8 centímetros do microfone,

- pense na mensagem que vai transmitir, antes de apertar a tecla do microfone e começar a transmiti-la,

- caso tenha dificuldade de receber ou transmitir uma mensagem, procure uma melhor localização ou local alto para efetuar a comunicação.

(25)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

- caso a guarnição verifique a ausência de comunicação, estando pelo período máximo 10 minutos sem ouvir o PDR, deverá realizar teste de verificação;

- não conseguindo a comunicação, entrará em contato pelo telefone com o PDR, a fim de verificar o que está ocorrendo;

d) no uso do rádio não deverá ser interrompida uma transmissão de outro agente transmissor, tampouco é permitido a uma guarnição se comunicar com outra sem permissão ou ordem do PDR;

e) quando houver fundada necessidade o Cmt da guarnição deve solicitar prioridade de rede para atendimento;

f) ao transmitir uma mensagem em que o operador do PDR tenha de fazer anotações, deve-se tomar cuidado em dar tempo para que ele escreva o que precisa, o mesmo ocorrendo em relação ao operador da guarnição;

g) a guarnição chamada pela rede-rádio deve atender imediatamente, anotando os dados da ocorrência;

h) a demora no atendimento pode demonstrar falta de atenção, prejudicando as transmissões e atrasando ou impossibilitando o atendimento da ocorrência;

i) o operador do rádio da guarnição deve manter-se em atitude disciplinada diante da intervenção do operador do PDR e de suas orientações técnicas, caso o contrário este deverá comunicar imediatamente a ocorrência a autoridade a quem o PDR estiver servindo, sem prejuízo do seu devido registro pelo operador do PDR; e

j) havendo necessidade de conversações mais longas com o operador do PDR, evitar o uso do rádio e usar, quando oportuno, a rede telefônica.

3.3.4 Uso da linguagem operacional

Os operadores de rádio deverão ter vivas em sua mente todas as palavras utilizadas no alfabeto fonético, usado para soletrar, para abreviaturas, etc, bem como as codificações e códigos utilizados nas comunicações operacionais da PMAM.

Com exceção dos milhares redondos, todos os números, serão transmitidos, enunciando-se cada algarismo separadamente.

3.3.5 Uso de expressões padronizadas

Quando aplicáveis, serão empregadas as seguintes palavras e expressões padronizadas:

(26)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

20 ACUSE — Diga-me se recebeu e entendeu a mensagem AGUARDE — Espere, mantenha-se na escuta

CAMBIO — Terminei, convite à resposta CANCELE — Anule a mensagem de referência

CIENTE — Recebi sua transmissão Serão cumpridas as instruçoes

CONFIRME — Repita a mensagem

CORREÇÃO — Houve erro na transmissão (ou mensagem indicada)

CORRETO — Está certo

COTEJAR — Repita toda mensagem (ou o trecho indicado) na forma que o transmitiu

FALE MAIS DEVAGAR — ... PROCEDA —Autorizo pode prosseguir

NEGATIVO — Não. Não está autorizada Está errado

PALAVRAS REPETIDAS (1) — Como pedido: “a recepção está difícil, é favor repetir cada palavra”

PALAVRAS REPETIDAS (2) — Como informação: como a comunicação está difícil vou transmitir cada palavra duas vezes

POSITIVO — “Sim, autorizo” ou “de acordo”

PROSSIGA — “Transmita a mensagem. Continue o deslocamento para ... “Aqui existe uma separação entre trecho de mensagem” (a ser usada quando não houver distinção clara entre o texto e outras partes da mensagem)

VERIFIQUE — Sua mensagem não está clara, verifique se está correta.

3.3.6 Teste do rádio

3.3.6.1 Sempre que necessário testar o rádio, o operador comunicará com o PDR da seguinte maneira:

“GIGANTE, AQUI VTR TAL; TESTE DE VERIFICAÇÃO”

3.3.6.2 Ao ser solicitado pelo operador da guarnição para teste de verificação, o PDR deverá ouvir a transmissão, informando de acordo com a seguinte tabela.

a) clareza 5 — mensagem perfeitamente intelegível (perfeitamente clara); b) clareza 4 — mensagem razoavelmente intelegível (clara);

c) clareza 3 — mensagem intelegível com dificuldade (regular);

d) clareza 2 — mesnsagem intermitentemente intelegível (clara com intermitência); e e) clareza 1 — mensagem inintelegível (sem clareza).

3.3.6.3 O processo de verificação poderá também ser solicitado pelo PDR à guarnição, sendo utilizada a mesma tabela do item anterior, com a seguinte comunicação:

(27)

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3.4 CODIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS

a) De todos os acontecimentos policiais possíveis de ocorrer, somente os que requei-ram maior número de intervenções do Policiamento Ostensivo constarão da Codificação Nu-mérica, no qual cada ocorrência receberá um número. Essas ocorrências se constituirão em três tipos de fatos:

- As infrações ou eventos críticos; - Os serviços prestados;

- As providências principais que são tomadas.

Considerando que o código visa facilitar a grafia e a concisão de mensagens dos fatos mais incidentes na atividade de Policiamento Ostensivo da Corporação e não batizar a todos os fatos policiais, que são em número infinito se considerado em suas variáveis e componen-tes, o doravante adotado se constituirá de série numérica limitada. Os fatos policiais que não constam especificamente dele, se enquadrarão no sinal do evento que tenha as características gerais aproximadas na sua natureza de constituição, na similaridade de ação quando serviço prestado ou na providência a ser adotada.

b) As infrações ou eventos críticos, são todos os tipos de atos e condições que podem vir a perturbar a ordem e a tranquilidade pública e que requeiram a atuação dos serviços de Policiamento Ostensivo da Corporação e que são:

- Crimes;

- Contravenções Penais;

- Violação das normas de convivência que afetam o bem estar comum; - Descumprimento das posturas estabelecidas pelas autoridades locais;

- Eventos e condições que impliquem ameaça à segurança ou à tranquilidade pública; c) O grupo de ocorrências denominado de TRÂNSITO se caracteriza por envolver partes, em regra não delinquentes e que também exigem atuação da polícia Judiciária nos caos de acidentes de veículos com lesões corporais ou morte;

d) O grupo de ocorrências denominado CONTRA OS COSTUMES se caracteriza por envolver, em princípio, partes socialmente desajustadas e possibilidade iminente de prisão e apresentação à autoridade de Polícia Judiciária;

e) O grupo das ocorrências denominado CONTRA O PATRIMÔNIO se caracteriza pelo objeto da ação do delinquente, pela prisão e a apresentação à autoridade de Polícia Judi-ciária;

(28)

________________________3.Sistemática de comunicação operacional da PMAM/IP-05

22 f) O grupo de ocorrências denominado de CONTRA A PESSOA se caracteriza por envolver qualquer forma de violência ofensiva ou ameaçadora à integridade física dos indiví-duos, por qualquer motivo, pela presença de mortos ou perigo de vida, exigindo, em regra. Ações de força, prisões e atuação mais direta das autoridades de Polícia Judiciária;

g) As ocorrências referidas como “NATUREZA AMBIENTAL”, têm como caracte-rísticas mais frequentes o atendimento policial militar nos fatos tipificados como crimes ambi-entais e que são atendidos não apenas com o contato direto realizado pela Instituição em vista de haver sido constatado o resultado que seja fruto de um evento danoso aos recursos natu-rais do Estado, mas e também, através da prestação de serviços da corporação às comunida-des urbanas e rurais através de orientações técnicas preventivas que ensejem a educação am-biental com medida preventiva aos atos danosos futuros.

Concomitantemente as ocorrências de natureza ambiental também podem ser revesti-das de infrações administrativas de trânsito ou fiscais, situações estas onde o policial militar da OPM Ambiental acionará de imediato a Unidade PM Especializada ou o Fisco Estadual para concluir o atendimento.

h) O Grupo de Ocorrências denominado OUTRAS INFRAÇÕES OU EVENTOS se caracteriza por envolver também presença de mortos ou perigo de vida, elementos envolvidos em tóxicos, e outras infrações ou eventos não especificados nos demais grupos, exigindo, em regra, além do Policiamento Ostensivo, a atuação direta de Bombeiros;

i) As Ocorrências referidas como “SERVIÇOS PRESTADOS”, têm sinais designati-vos das formas gerais mais frequentes na prestação de serviços da corporação às comunidades servidas e não codificadas, para fins de registros em relatórios. Constituindo a coleta destes dados codificados, através de relatórios mensais, subsídios para a quantificação do trabalho do pessoal da corporação no Policiamento Ostensivo. Essa mensuração de serviços viabilizará também uma programação e planejamento de recursos humanos e materiais cada vez mais aproximados das reais necessidades;

j) As ocorrências policiais designadas como “PROVIDÊNCIAS” são caracterizadas por 12 (doze) sinais e se constituem dos procedimentos gerais adotados no atendimento das infrações e eventos críticos pelo Policial Militar.

(29)

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

a) os comandantes, chefes, diretores, em seus respectivos níveis de responsabilidade, são responsáveis por apurar casos de descumprimento das normas destas IP e adotar as devidas provi-dências.

b) os sistemas subsidiários ou integrantes do Sistema de Comunicações da PMAM deverão considerar este Sistema a partir da publicação desta Resolução.

(30)

5. REFERÊNCIAS

BRASIL. Exército Brasileiro. Manual de Campanha C 11-1 - Emprego das Comunicações.

2.ed. Brasília, 1997.

BRASIL. Exército Brasileiro. Manual de Campanha C 24-9 - Exploração em Radiolefonia.

3.ed. Brasília, 1995.

(31)

ANEXO I

CÓDIGO “Q”

CÓDIGOS “Q” MAIS EMPREGADOS

QAP

Estou na escuta; fique na escuta

QRA

Qual o seu nome?

QRX

Aguarde um instante.

QRL

Estou ocupado, não interfira.

QSN

Você me entendeu?

QSM

Devo repetir minha última QTC?

QRZ

Quem me chama?

QSO

Solicito permissão para falar com:

QRV

Fique preparado, tenho QTC para você.

QTC

Mensagem. Tenho mensagem p/ você.

QTH

Local onde você está? – Estou em:

QSL

Positivo, entendi tudo.

QRU

Nada mais tenho a transmitir?

NHILL

Sem alteração, sem novidade.

QTA

Cancele tudo que falei.

QRF

Finalizando transmissão.

QSZ

Repita a QTC, uma vez.

QRS

Transmita mais devagar.

QRQ

Transmita mais depressa.

QSY

Mudança de frequência de rádio.

QRT

Desligar rádio.

QSP

Ponte: transmita esta QTC para:

QTI

Deslocamento, para onde devo ir?

QNT

A que horas você saiu de:

QTJ

Qual a sua velocidade?

QSA

Inteligibilidade do sinal (compreensão).

QRK

Intensidade do som (está audível).

TKS

Obrigado.

QRM

Muita interferência.

QSJ

Dinheiro.

KMI

Kilometragem inicial

KMF

Kilometragem final

(32)

ANEXO II

CODIFICAÇÃO DE SERVIÇOS (SV)

CÓD DE SV DA PM

SV/1

Abastecimento

SV/2

Acidente envolvendo Viatura PM

SV/3

Apoio a outra guarnição de Serviço

SV/4

Atendimento Médico/Odont. PM de Sv

SV/5

Controle de trânsito

SV/6

Condução de detido à Delegacia

SV/7

Escolta de Autoridade

SV/8

Escolta de Detento

SV/9

Isolamento de local

SV/10

Necessidade fisiológica

SV/11

Operação Policial Militar

SV/12

Refeição

SV/13

Rendição

SV/14

Recebimento de vencimento

SV/15

Reparo em rádio

SV/16

Remoção de Viatura PM

SV/17

Reparo/ Manutenção em Viatura PM

SV/18

Supervisão

SV/19

Substituição da Guarnição

SV/20

Substituição da Viatura PM

SV/21

Troca de Pneus

SV/22

Recolhimento de Viatura PM

SV/23

Serviço da OPM

SV/24

Averiguação

SV/25

Ronda

(33)

ANEXO III

IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DA PMAM

PREFIXOS DAS OPM DA PMAM

PREFIXO

OPM

1.0

1º BPM

2.0

2º BPM (ITACOATIARA/AM)

3.0

COMANDO GERAL (CG)

8.0

1ª CIPM (EURUNEPÉ/AM)

11.0

3ª CIPM (RIO PRETO DA EVA/AM)

12.0

CPC

13.0

CPI

14.0

DF

15.0

DAL

18.0

CFAP

20.0

2ª CIPM (SÃO GABREL DA CACHOEIRA/AM)

21.0

3º BPM (TEFÉ/AM)

22.0

4ª CIPM (HUMAITÁ/AM)

23.0

5ª CIPM (BOCA DO ACRE/AM)

24.0

6ª CIPM (BARCELOS/AM)

26.0

CIA CG

27.0

4º BPM

28.0

5º BPM

29.0

DEMA

29.1

DEMA (INATIVOS)

33.0

BANDA DE MÚSICA (BM)

34.0

6º BPM

35.0

7º BPM

37.0

CMPM

38.0

CPE

39.0

CAS (CRECHE)

40.0

DS

42.0

DI

43.0

CORREG

45.0

1ª CICOM

46.0

2ª CICOM

47.0

3ª CICOM

48.0

4ª CICOM

49.0

5ª CICOM

51.0

6ª CICOM

52.0

1º BPCHQ

53.0

2º BPCHQ

(34)

54.0

RPMON

55.0

DECAP

56.0

APM

58.0

8º BPM (TABATINGA/AM)

59.0

9ª CIPM (COARI/AM)

60.0

9º BPM (MANACAPURU/AM)

61.0

8ª CIPM (IRANDUBA/AM)

62.0

10º BPM (FORÇA TÁTICA)

63.0

7ª CIPM (PRESIDENTE FIGUEIREDO/AM)

64.0

CIPCÃES

65.0

CENTRO DE SUPRIMENTO (CS)

66.0

CENTRO DE MANUTENÇÃO (CM)

67.0

10ª CIPM (MAUÉS/AM)

68.0

CMDO POL. METROPOLITANO (CPM)

69.0

CPA NORTE

70.0

CPA SUL

71.0

CPA LESTE

72.0

CPA OESTE

73.0

7ª CICOM

74.0

8ª CICOM

75.0

9ª CICOM

76.0

10ª CICOM

77.0

11ª CICOM

78.0

12ª CICOM

79.0

13ª CICOM

80.0

14ª CICOM

81.0

15ª CICOM

82.0

16ª CICOM

83.0

17ª CICOM

84.0

18ª CICOM

85.0

19ª CICOM

86.0

20ª CICOM/ TRÂNSITO

87.0

CPAmb

88.0

BPAmb

89.0

BATALHÃO DE GUARDAS

90.0

11º BPM (PARINTINS/AM)

91.0

COE

92.0

CPR NORTE (BARCELOS/AM)

93.0

CPR SUL (HUMAITÁ/AM)

94.0

CPR LESTE (PARINTINS/AM)

95.0

CPR OESTE (TABATINGA/AM)

(35)

CODINOME DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS E

OPE-RACIONAIS DA CAPITAL

CMT GERAL

ÁGUIA 0

SUB CMT GERAL

ÁGUIA 1

CHEMG

ÁGUIA 2

PM-1

BANDEIRA

PM-2

AMIGO

PM-3

VULCÃO

PM-4

ALGEMA

PM-5

ADRIÇA

PM-6

CIFRÃO

DEMA

JUPITER

DCT

MARTE

DS

PLUTÃO

DEMAS

VÊNUS

DI

NETUNO

DF

SATURNO

DAL

MÉRCURIO

CMT CPM

ONÇA

SUB CMT CPM

ONÇA UNO

BTL GDA

CADEADO

FORÇA TÁTICA

JAGUAR

CPA NORTE

AJURICABA

1ª CICOM

RIO NEGRO

2ª CICOM

RIO MADEIRA

3ª CICOM

RIO JAPURÁ

4ª CICOM

SUCURÍ

5ª CICOM

CICLONE

6ª CICOM

TICUNA

7ª CICOM

RIO JURUÁ

8ª CICOM

NUVEM

9ª CICOM

GAVIÃO

10ª CICOM

TROVÃO

11ª CICOM

CARCARÁ

12ª CICOM

CORUBU

13ª CICOM

ATROARI

14ª CICOM

DOURADO

(36)

15ª CICOM

KUARUPY

16ª CICOM

KAIAPÓ

17ª CICOM

TERREMOTO

18ª CICOM

TUCHAUA

19ª CICOM

RELÂMPAGO

20ª CICOM

CANÁRIO

CPA SUL

RIO AMAZONAS

CPA LESTE

PANTANAL

CPA OESTE

TEMPESTADE

CPE

DEMOLIDOR

1º BPCHQ

GLADIADOR

2º BPCHQ

RELÂMPAGO

RPMON

LANÇA

CIPCÃES

GUARDIÃO

CPAMB

TAOATÓ

BTL AMB

PANTERA

COE

CAVEIRA

(37)

ANEXO IV

CODINOMES MAIS USADOS NA REDE-RÁDIO DA PMAM

ADRIÇA Ch PM/5 ONÇA UNO Sub. Cmt CPM ONÇA Cmt do CPM

ÁGUIA 0 Cmt G. da

PMAM CORONHA Of. De Dia PAJÉ Médico de Dia

ALFA-0 Governador CRUZ Padre PIRATA Cmt 6º BPM

ALFA-1 Ch da Casa

Mili-tar DARDO Cmt CFAP RAIZ Dir C. Odont.

ALFA-2 Ch Casa Civil DEMOLIDOR Cmt do CPE GUARÁ Gen da IGPM

ALFA-3 Sec. Estado DIAMANTE Senador RETROVISOR Adj Of. De Dia

ALFA-4 Sec. Fazenda EXPRESSO Delegado RIACHO Dir. Do CIOPS

ALFA-5 Sec. De

Segu-rança FALCÃO Secretária SABIÁ

Sup. Polícia Fe-deral

ALFA-6 Sec. Saúde FAROL Motorista SANSÃO Cmt 5º BPM

ALFA-7 Sec. de Justiça FECHADURA Dir CM PORTAL Ch Gab ÁGUIA 0 ALFA-8 Sec. Educação FILTRO Of. Transp.

OPM SATÉLITE

Aj Ordens de ÁGUIA 0

ALGEMA Ch PM/4 FURACÃO Prefeito SOMBRA Sub Sec.

Segu-rança

AMIGO Ch PM/2 GAMA Pres. Ass.

Le-gislativa TAMOIO Cmt 1º BPM

ANTA Promotor Justiça GIGANTE CIOPS TATU Sgt de Dia

BACALHAU Aprovisionador HERÓI Cmt do BM TIGRE Cmt do CPI

BANDEIRA Ch PM/1 QUATI CGPO TRENA Cmt 2º GEC

BARÃO Dep. Federal JABUTI Vereador AUTANEIRO Cmt 12ª RM

BORRACHA Cmt da Guarda LUA Pátio do QCG TUPÃ Cmt CMA

BOTICÃO Dentista de Dia MAÇÃ Dir HPM CORUJA CORREGEDOR

BRILHANTE Dep. Estadual MAÇANETA Aj Ordens VAGALUME Coord. CIOPS

BÚFALO Cmt 7º COMAR MARFIM Cmt 4º

BPM(BPTran) VAGÃO Dir. CS

BUZINA Mecânico Dia MOITA Ch EM CMA VALENTE Sup dia PMAM

BALANÇA Juiz de Direito ÁGUIA 2 Ch EMG PMAM VELOZ COBOM

CACIQUE Ajudante Geral OMEGA Pres. Câmara

Mun. VIGA Vice-Governador

MESTRE Dir. CMPM SOL Dir. IESP VULCÃO Ch PM/3

ALFERES Oficial de

Servi-ço Externo TECLADO

Auxiliar de

Ser-viço Externo ESTRELA

Dir. Campus I (APM)

COMETA Dir. Campus II

(CFAP) ASTRO Coordenador de Policiamento de Área CENTURIÃO Supervisor de área BOINA VER-DE Btl Ambiental BASE PEIXE BOI Pelotao Fluvial

(38)

ANEXO V

CÓDIGO NUMÉRICO DOS MUNICÍPIOS

444 Alvarães 417 Barcelos 435 Benjamim Constant 462 Moura

445 Amaturá 426 Carauari 447 Beruri 422 Nhamundá

446 Anamã 460 Careiro da Värzea 448 Boa Vista do Ramos 412 Nova Olinda do Norte 402 Anori 405 Castanho 436 Boca do Acre 401 Novo Airão

459 Apuí 419 Coari 404 Borba 411 Novo Aripuanã

434 Atalaia do Norte 406 Codajás 449 Caapiranga 421 Manicoré

403 Autazes 416 Barreirinha 418 Canutama 431 Maraã 437 Eirunepé 423 Parintins 442 S. Paulo de Olivença 410 Maués 438 Envira 441 Pauini 455 S.Sebastião Uatumã 458 Uarini 427 Fonte Boa 453 Pres. Figueiredo 413 Silves 414 Urucará 461 Guajará 454 Rio Preto da Eva 456 Tabatinga 415 Urucurituba

420 Humaitá 428 Japurá 424 Tapauá 463 Vila de Balbina

439 Ipixuna 429 Juruá 425 Tefé 464 Vila de Carvoeiro

450 Iranduba 440 Jutaí 457 Tonantins 400 Manaus

408 Itacoatiara 430 Lábrea 409 Manacapuru 432 S.Gab.Cachoeira 451 Itamarati 433 Sta.Izabel R.Negro 452 Manaquiri 407 Itapiranga

(39)

ANEXO VI

CODINOMES DE POSTOS E GRADUAÇÕES

OFICIAIS

PRAÇAS

AMÉRICA/ 1 – Coronel PM

BRASIL – Sub Tenente PM

AMÉRICA/ 2 – Tenente Coronel PM

CANADÁ/ 1 – 1º Sargento PM

AMÉRICA/ 3 – Major PM

CANADÁ/ 2 – 2º Sargento PM

AMÉRICA/ 4 – Capitão PM

CANADÁ/ 3 – 3º Sargento PM

AMÉRICA/ 5 – 1º Tenente PM

CANADÁ/ 4 – Aluno Sargento PM

AMÉRICA/ 6 – 2º Tenente PM

DINAMARCA/ 1 – Cabo PM

AMÉRICA/ 7 – Aspirante a Oficial PM

DINAMARCA/ 2 – Aluno Cabo PM

AMÉRICA/ 8 – Aluno Oficial PM

EUROPA/ 1 – Soldado PM

(40)

ANEXO VII

CÓDIGO NUMÉRICO CÓDIGO NUMÉRICO ORDINAL

0 Negativo 0 - 1 Uno 1 Primeiro 2 Dois 2 Segundo 3 Três 3 Terceiro 4 Quatro 4 Quarto 5 Cinco 5 Quinto 6 Meia 6 Sexto 7 Sete 7 Sétimo 8 Oito 8 Oitavo 9 Nove 9 Nono 10 Dez 10 Décimo PARTICULARIDADES NUMÉRICAS 11 Uno dobrado

22 Dois dobrado ou Segundo dobrado 33 Três dobrado ou Terceiro dobrado 44 Quatro dobrado ou Quarto dobrado 55 Cinco dobrado ou Quinto dobrado 66 Meia dobrado ou Sexto dobrado 77 Sete dobrado ou Sétimo dobrado 88 Oito dobrado ou Oitavo dobrado 99 Nove dobrado ou Nono dobrado

(41)

__________________________________________________________________________________ANEXO /IP-06

a) O grupo de ocorrências denominado de TRÂNSITO

Cód. Ocorrência Conceituação Observações

09

Acidente de

Veículos com danos materiais

É o evento na via púbica em que se envolve(m) veículo(s), resultando somente danificação do patrimônio público e/ou privado,

10

Acidente de veículo com lesões

corporais

É o evento da via pública em que se envolve(m) veículo(s), resultando lesões corporais

Mesmo conjuntamente ocorram danos

materiais, será considerado Oc l0. A remoção de vítima e liberação do local obedecerá a Lei Fed n°70, de 11 Dez 73.

22

Acidente de veículo com morte de pessoa

Evento na via pública em que se envolve(m) veículo(s), resultando morte de pessoa(s),

34 Infração de Trânsito Inobservância de dispositivo da legislação de trânsito,

64 Conflito de circulação

É o congestionamento na via pública provocado por pessoas, veículos, animais, obstáculos, afetando a segurança e a fluidez do trânsito

Não são considerados Oc 64 os eventos previstos e para os quais são montadas operações, como por ex: os

congestionamentos provocados por jogos de futebol procissão, etc.

(42)

__________________________________________________________________________________ANEXO /IP-06

Cód. Ocorrência Conceituação Observações

04 Ato obsceno

É todo o ato atentatório aos bons costumes ou hábitos de decência social, por meio de exibição, atos, gestos em lugar público, capaz de escandalizar pessoas.

Art 233 do CP e Art 61 da LC.,

11 Embriaguez

Apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo que cause escândalo ou ponha em risco a segurança própria ou alheia

Quando houver a Oc 11 (embriaguez) e o embriagado estiver promovendo desordem ou escândalo, será registrada

conjuntamente com a Oc 11, mesmo que esta última esteja explícita na definição do Art 62 da LCP.

12 Desordem

Molestar alguém ou perturbar- lhe a tranquilidade, por acidente ou por motivo reprovável (Art 65 LCP). Perturbar alguém o trabalho ou sossego alheio com gritarias e algazarras, exercer profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais ou, ainda, abusando de Instrumentos sonoros (Art 42 LCP). Provocar alarme anunciando perigo inexistente ou qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto (Art 41 LCP). Provocar tumulto ou portar-se de modo Inconveniente ou desrespeitoso em solenidades ou espetáculos público (Art 40 LCP)

Dentre as infrações de conduta social que geram confusões e, consequentemente, desordens, destacam-se as brigas entre pessoas, bem como motins em presídios. Quando da briga entre pessoas resultar lesões deverá ser registrada como Oc 23 - Agressão com lesões.

(43)

__________________________________________________________________________________ANEXO /IP-06

Cód. Ocorrência Conceituação Observações

17 Dano Destruir, Inutilizar ou danificar coisa alheia, Art 163 do CP.

27 Furto de Veículo Apoderar-se ilicitamente de veículo automotor alheio.

O furto de carroças ou bicicletas será registrado como Oc 28 ou 49, visto não se revestir das

mesmas características de veículo automotor.

28 Furto simples Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel.

37 Abigeato É o ato de furtar gado, estejam estes em seus currais potreiros ou soltos no campo, desde que domesticados.

49 Furto Qualificado

Quando o furto é cometido: I- Com destruição ou rompimento de obstáculos à subtração da coisa; II- Com abuso de confiança ou mediante fraude escalada ou destreza; III- Com emprego de chave falsa, IV- Mediante concurso de duas ou mais pessoas.

d) O grupo de ocorrências denominado de CONTRA A PESSOA se

(44)

__________________________________________________________________________________ANEXO /IP-06

05 Roubo Subtrair coisa móvel para si ou para outrem mediante grave ameaça

ou violência.

Quando ocorrer o roubo com lesões corporais, será registrada conjuntamente a Oc-23, pois na agressão não está explícita a lesão corporal. Quando

juntamente com a Oc 05-Roubo, ocorrerá Oc-47, sequestro, esta, também será registrada, visto serem distintas.

23 Agressão com

lesões É a agressão física à pessoa da qual resultam ferimentos visíveis

Para fazer esse enquadramento é

necessário que ocorra lesão visível, visto que o PM, no momento da ocorrência, não pode ter certeza da existência de lesões internas. Quando ocorrer luta corporal em que não chega a se

caracterizar a Oc-23 (Agressão c/ lesão) registra-se Oc-12 (Desordem).

26 Homicídio Matar alguém Estão excluídos, os acidentes de veículos com morte. Art 121 do CP.

30 Encontro de cadáver

Localização de um corpo humano em que há dúvidas quanto à causa ou autoria da morte.

Excluem-se os estados de homicídio evidente (Oc 26) e acidentes de veículos com morte.

41 Roubo a Banco

É o ato de penetrar em Estabelecimento Bancário mediante grave ameaça ou violência à pessoa, com a finalidade de apoderar-se de importância em dinheiro ou coisa de valor;

47 Sequestro Privar alguém de sua liberdade, mantendo-o em cárcere privado temporariamente com exigência ou não de vantagem pecuniária

Oc que geralmente acontece por ocasião de roubo envolvendo veículos (Art 148 do CP) Sequestro privado.

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