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(2)

-No Piauí e em sua capital, Teresina – fruto de intensa

luta de militantes corajosos, que não temem se

expor na defesa de seus direitos, ousando dizer o

nome do seu amor antes proibido –, políticas

públicas estaduais e municipais já estão sendo

aplicadas para promover a inserção das

homossexualidades. Além disso, importantes

segmentos da sociedade civil, inclusive da Igreja

Católica, contribuem para atenuar uma segregação

hedionda, com atitudes de compreensão e

solidariedade. Essa vitória, no entanto, ainda é

parcial. Falta muito a fazer contra a violência e a

rejeição ainda vigentes na família e na sociedade,

penalizando os que expressam o seu afeto na

contracorrente da heterossexualidade.

da leitura, que é mais do que

simpatia, já um começo de

mãos estendidas, de corações

que se abrem, até por parte de

forças extremamente

reacionárias em relação às

homossexualidades. Alvíssaras!

Com certeza, não dá para

soltar fogos de artifício. Seria

comemoração precoce, insana.

O quadro de desapreço pela

diferença ainda lá reinantes,

pintado com as cores mais cruas

nos textos deste volume,

permanece aterrador. Falta

muito a fazer para atenuar

desajuste tão brutal, num

cenário ainda de Terceiro

Mundo, mas o fato de uma luz

alimentada pela solidariedade

começar a ser acesa, no final de

túnel tão escuro, merece

evidência. E deve servir de

exemplo para outros espaços do

país, nos quais, apesar de

condições materiais mais

favoráveis, a intolerância para

com as homossexualidades

ainda dói e destrói.

Homossexualidades

sem fronteiras:

olhares sobre o Piauí

Francisco de Oliveira Barros Júnior

Solimar Oliveira Lima

ORGANIZADORES

diversidades

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No Piauí, e já até virou

chavão, há muitas formas de

pobreza e, como não podia

deixar de ser, uma delas é o

preconceito contra os próprios

pobres, os negros, os índios,

e em especial o que ataca as

minorias ditas “éticas”, os

homossexuais nas suas mais

diversas expressões de ser. O

que, talvez, não venha sendo

mostrado com a mesma

intensidade, é a reação a esse

estado de coisas, com iniciativas

que, embora embrionárias,

indicam o despertar de um

sentimento indispensável para

vencer toda e qualquer forma

de pobreza: a solidariedade.

Neste segundo tomo de

Homossexualidades sem

fronteiras, com que a Booklink

se orgulha de inaugurar sua

Coleção Diversidades, o que

surpreende, há que repetir, não

está tanto na aspereza do

preconceito, evidente nos

ensaios que compõem a obra,

mas o brotar da compreensão,

da mão estendida. Capta-se,

Fra nc isc o d e O liv eir a B ar ro s J ún io r So lim ar O liv eir a L im a O R G A N IZ A D O R ES H o m o ss ex u al id ad es s em fr o n te ir as : o lh ar es s o b re o P ia u í

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Homossexualidades

sem fronteiras:

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COLEÇÃO DIVERSIDADES

Homossexualidades sem fronteiras: olhares Francisco de Oliveira Barros Júnior e Solimar Oliveira Lima (org.)

Homossexualidades sem fronteiras: olhares sobre o Piauí Francisco de Oliveira Barros Júnior e Solimar Oliveira Lima (org.)

AIDS e seus desnudamentos

Francisco de Oliveira Barros Júnior e Solimar Oliveira Lima (org.)

Homossexualidades e gerações

Francisco de Oliveira Barros Júnior (org.)

Coordenação

Solimar Oliveira Lima (UFPI/UESPI)

Conselho Editorial

Alípio de Souza Filho (UFRRN)

Francisco de Oliveira Barros Júnior (UFPI) Maria Helena Almeida de Oliveira (CEUT-PI) Marcus Brasileiro (Univ. Minesota - EUA) Solimar Oliveira Lima (UFPI/UESPI)

(5)

Homossexualidades

sem fronteiras:

olhares sobre o Piauí

Francisco de Oliveira Barros Júnior

Solimar Oliveira Lima

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H768

Homossexualidades sem fronteiras: olhares sobre o Piauí / Francisco de Oliveira Barros Júnior, Solimar Oliveira Lima, organizadores. – Rio de Janei- ro : Booklink ; Teresina : Matizes , 2007.

168 p. ; 21 cm. (Coleção Diversidades) ISBN: 978-85-7729-037-6

1. Antropologia. 2. Comportamento sexual. 3. Homossexualida-des. 4. Homossexualidades - Piauí I. Barros Júnior, Francisco de Oli-veira. II. Lima, Solimar OliOli-veira. I. Título.

CDD 306.76 Copyright © 2007

Francisco de Oliveira Barros Júnior, Solimar Oliveira Lima e outros

Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida, em qualquer meio ou forma, seja digital, fotocópia, gravação etc., nem apropriada ou estocada em banco de dados, sem a autorização dos autores.

Capa: Rachel Braga

Editor: Glauco de Oliveira Editor Assistente Bruno Torres Paraiso

Direitos exclusivos desta edição: Booklink Publicações Ltda. Caixa Postal 33014 22440 970 Rio RJ -Fone 21 2265 0748 www.booklink.com.br booklink@booklink.com.br

Títulos dos autores em nosso catálogo:

Homossexualidades sem fronteiras: olhares

Homossexualidades sem fronteiras: olhares sobre o Piauí

homepage / e-mail dos autores: www.booklink.com.br/

solimaroliveiralima s.olima@bol.com.br

www.booklink.com.br/barrosjr barrosjr@ufpi.br

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APRESENTAÇÃO

Teresina é sinônimo de calor. Esta talvez seja a imagem mais comum, nos noticiários televisivos, acerca da capital piauiense. Es-tamos no meio-norte brasileiro do cabeça de cuia, de Torquato Neto e da Caetaneada cajuína cristalina – o Piauí da pobreza, com a sua capital, a única do Nordeste não banhada pelo oceano. Che-garam a tirá-lo do mapa do Brasil. Mais um dado geográfico: Te-resina é atravessada por dois rios: Poti e Parnaíba. Caso se concre-tize a profecia de que o Sertão vai virar mar, um dia poderemos ter uma praia, de fato, chamada Potycabana. Um informe turístico: no litoral parnaibano, encontramos um majestoso delta. Como nem só de 40ºC vive este chão, que é um dos Brasis, passemos para outros territórios geográficos. Aqui, há fome de comida, de diver-são, de balé e sede de amor. Os desejos pulsam nesta terra onde os nativos falam de calores, ou seja, da quentura solar, tropical, um compensador calor humano.

Tudo o que é humano tem por estas bandas. Se, do ponto de vista geográfico, há uma certa ignorância em relação ao Piauí, en-contramos um particular registro histórico sobre uma personalida-de piauiense. “Kátia Tapeti: travesti reeleito vereador no sertão do

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Piauí, transformado num dos líderes políticos da localidade”. As-sim “ela” é apresentada em Devassos no Paraíso, de João Silvério Trevisan, como uma das “expressões do travestismo: da televisão à política”. É o Piauí fazendo história. O autor cita uma fala da peituda vereadora: “Sempre fui baitola, como se diz aqui. Mas queria mostrar que era possível vencer assim, até na política, em terra de cabra macho”. No Piauí tem disso, sim! E não pára só por aí. Ainda segundo Trevisan, nas “histórias de amor maldito”, re-benta a “poesia homoerótica” do piauiense Mário Faustino, com o “…amor que força as portas dos infernos…”. Sauna literária abaixo da linha do Equador, onde dizem não existir pecado.

A história continua e os(as) piauienses estão ousando dizer o nome dos seus amores. Na mídia, no movimento social, na cons-tituição do seu “mercado Rosa”, o tema das homossexualidades atravessa o cotidiano de uma história social constantemente asso-ciada à pobreza. Afinal de contas, sempre divulgaram que o Piauí é o Estado mais pobre do Brasil. Os outros lados do seu proces-so histórico ficaram esquecidos. Pobre também proces-sonha, passeia, namora, tem ciúmes, saboreia as dores e as delícias do amor de iguais. É chegada a hora de arrancar o véu encobridor dessas outras histórias. Mostrar o lado B.

Nessa direção, as páginas seguintes constituem um marco nos registros escritos sobre o cotidiano piauiense. Em particular, olhares sobre as relações homossexuais num contexto singular. Ousadia escrita por sujeitos das mais diversas áreas que conhe-cem o terreno em que pisam. Esperamos que outros trabalhos venham na seqüência da trilha aberta por este que apresentamos. O tema é relevante e apresenta potencial para se constituir em linha de pesquisa. Abrindo alas para os próximos escritos, assu-mimos o nosso compromisso com a reflexão crítica, desconstru-tora, marcada pela diversidade de posicionamentos. Partindo de um local específico, estabelecemos conexões com outras experi-ências globais em torno do ousar ser. Do (ser)tão rebentam as

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7 atitudes gráficas de autores(as) que compreendem que falar de amor é tão vital quanto especular se teremos ou não inverno. No enfrentamento das várias estações para a tão desejada colheita amorosa, escrever também é preciso.

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SUMÁRIO

Luiz Mott

Homofobia no Piauí: 1975-2007 ... 11 Fabiano Gontijo

Amar é... Entre iguais representações do amor

e da família entre homossexuais identitários teresinenses ... 39 Edilsom Farias

O poder público no enfrentamento da discriminação

contra pessoas homossexuais, bissexuais e transgêneros. ... 61 Solimar Oliveira Lima

Tempo no outono: memórias e simbologias da afetividade entre homossexuais Masculinos vivendo com HIV

e Aids em Teresina ... 71 Geysa Elane Rodrigues de Carvalho Sá

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Maria Helena Almeida de Oliveira

Aids, publicidade e homossexualidade, um triângulo

de implicadas conexões. ... 119 Soraia Morais

Grupo free: uma ebulição clandestina ... 139 Neulza Bangoim Veras de Araújo

Caminhos solidários: marcas de uma cidade que

Referências

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