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SECÇÃO DE MUNICÍPIOS COM ÁREAS PROTEGIDAS

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SECÇÃO DE MUNICÍPIOS COM ÁREAS PROTEGIDAS

Mandato 2013 – 2017|1ª reunião|Coimbra|auditório da ANMP 20 de março de 2014|10H30

ATA

Reuniu na sede da ANMP, pelas 10H30 do dia 20 de março de 2014, a Secção de Municípios com Áreas Protegidas da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Com as presenças constantes no anexo I e a ordem de trabalhos em anexo II, a reunião inicialmente foi coordenada pelo Secretário-Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Rui Solheiro.

PONTO 1 – Eleição da Mesa da Secção nos termos dos estatutos da ANMP

Previamente o Secretário-Geral informou os presentes acerca do processo de eleição da Mesa da Secção, que está previsto no artigo 27º dos Estatutos da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Assim, foi apresentada e submetida a votação a seguinte proposta de composição da Mesa da Secção: Presidente: Presidente da Câmara Municipal de Aljezur; Vice-Presidente: Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide; Vice-Presidente: Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro; Vogal: Presidente da Câmara Municipal de Peniche; Vogal: Presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. A proposta foi aceite e aprovada por unanimidade.

A partir deste ponto a reunião passou a ser coordenada pelo Presidente da Mesa da Secção e Presidente da Câmara Municipal de Aljezur: José Amarelinho.

PONTO 2 – Planificação das atividades a desenvolver ao longo do atual mandato autárquico

Neste ponto foram tecidas algumas considerações sobre a necessidade de tornar a Secção de Municípios com Áreas Protegidas mais dinâmica e interventiva, para que o conjunto de Municípios que a integram consigam maiores apoios para poderem implementar políticas locais que conciliem de modo ajustado desenvolvimento local e Natureza.

Efetivamente, os territórios que pelo seu valor natural in situ estão classificados permitiram que Portugal recebesse avultadas somas oriundas da UE, cujo destino final nem sempre foram os territórios que justificaram a atribuição desses montantes. Este paradigma tem de ser alterado, bem como o modo como

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2 os serviços técnicos desconcentrados da Administração Central têm vindo a decidir sobre matérias de carácter político, obstaculizando muitas vezes opções locais de desenvolvimento.

Os Municípios sabem que a valorização humana nas áreas protegidas é crítica para estes espaços, pelo que uma das primeiras tarefas desta Secção deverá consistir em saber como é que as Câmaras estão espartilhadas pelos instrumentos de gestão territorial da responsabilidade da Administração Central, quando querem promover politicas integradas em prol do desenvolvimento humano e da qualidade de vida local.

Foi ainda feita menção à circunstância da formula de cálculo da Lei das Finanças Locais descriminar de modo muito insipiente estes territórios, que são de interesse nacional, pois entre outras questões, estes territórios são de fundamental importância para o ciclo da água, para a mitigação do impacto do carbono, para o fornecimento de oxigénio e na diminuição dos riscos naturais, pelo que se terá de trabalhar para chegar a uma nova estratégia, que majore estes territórios de forma adequada para que se possa fomentar a proteção da biodiversidade conjuntamente com o desenvolvimento humano.

Em relação ao próximo quadro comunitário foi manifestada preocupação pela possibilidade das especificidades das áreas protegidas poderem não ser consideradas, circunstância que a confirmar-se seria mais uma dificuldade que os Municípios teriam de transpor, pelo que se deveria desenvolver contactos, designadamente junto do Secretário de Estado do Ambiente para, entre outras questões, o alertar para a necessidade dos projetos relativos a territórios integrados nas áreas protegidas serem passiveis de uma taxa de comparticipação superior relativamente aos restantes.

Neste contexto foi decidido pelos presentes que a ANMP deveria solicitar aos membros da Secção o envio das principais questões relacionadas com a intervenção da Administração Central, nomeadamente através dos seus serviços desconcentrados, que obstaculizam uma adequada gestão dos territórios classificados e contendam com o previsto nos Instrumentos Municipais de Gestão Territorial, bem como as propostas de solução para essas mesmas questões.

Tendo em conta o quadro acima referido foi proposto e aprovado por unanimidade o envio de um convite ao Secretário de Estado do Ambiente para uma reunião com os representantes da Secção, na qual também participará o Conselho Diretivo da ANMP, para debater as questões criticas para o desenvolvimento natural e humano destes territórios e a forma como estes territórios, normalmente associados ao problema da baixa densidade populacional, serão considerados no futuro quadro de apoio comunitários 2014/2020.

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PONTO 3: Outros assuntos de interesse

Neste ponto foi abordada a questão de no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio 2014/2020, não se perspetivar a elegibilidade das vias de comunicação de proximidade para efeitos de candidatura a fundos europeus, por força do elevado índice de infraestruturas rodoviárias que o país tem comparativamente aos seus congéneres europeus, apesar de na realidade se saber que este é um setor onde existem grandes assimetrias e que tanto as vias municipais como as vias desclassificadas, em muitos casos, terem um elevado grau de degradação.

Não havendo qualquer outro assunto a debater, deu-se por terminada a reunião.

Coimbra, 20 de março, de 2014 Secção de Municípios com Áreas Protegidas

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Referências

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