• Nenhum resultado encontrado

DESCRIPTIVE STUDY OF ANORECTAL MANOMETRY TESTS PERFORMED AT THE DIGESTIVE MOTILITY LABORATORY OF SANTA CASA DE MISERICÓRDIA, PORTO ALEGRE, BRAZIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DESCRIPTIVE STUDY OF ANORECTAL MANOMETRY TESTS PERFORMED AT THE DIGESTIVE MOTILITY LABORATORY OF SANTA CASA DE MISERICÓRDIA, PORTO ALEGRE, BRAZIL"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

ESTUDO DESCRITIVO DOS EXAMES DE MANOMETRIA ANORRETAL REALIZADOS NO LABORATÓRIO DE MOTILIDADE DIGESTIVA DA SANTA

CASA DE MISERICÓRDIA, PORTO ALEGRE, BRASIL.

DESCRIPTIVE STUDY OF ANORECTAL MANOMETRY TESTS PERFORMED AT THE DIGESTIVE MOTILITY LABORATORY OF SANTA CASA DE MISERICÓRDIA, PORTO ALEGRE, BRAZIL

Carlos Zaslavsky1 Cleber Allem Nunes2

1

Médico do Laboratório de Motilidade Digestiva da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Mestre e Doutor em Gastroenterologia; Pesquisador

Responsável.

2

Médico do Laboratório de Motilidade Digestiva da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Cirurgião Proctologista; Membro Associado da Sociedade de Coloproctologia.

Agradecimentos: Enfermeira Elenice Costella Rode, Acadêmica de Enfermagem Giele Aparecida Silveira, Técnica de Enfermagem Vera Regina Nogueira dos Santos; Estatística Daniela Benzano.

Endereço para correspondência: Carlos Zaslavsky

Avenida Independência 128/42- 90035-070- Porto Alegre,RS, Brasil (51) 97836818

(2)

RESUMO

Objetivo: A manometria anorretal é atualmente o padrão ouro, como método de diagnóstico laboratorial dos distúrbios evacuatórios. O objetivo do presente estudo é descrever uma experiência brasileira, da realização da manometria anorretal, valorizando-a como meio diagnóstico.

Métodos: É um estudo retrospectivo, com revisão dos laudos dos exames, no Laboratório de Motilidade Digestiva da Santa casa de Misericórdia de Porto Alegre, Brasil. Foram incluídos os pacientes consecutivos, acima de 12 anos de idade, submetidos a manometria anorretal, entre março de 2003 e outubro de 2015.

Resultados:.No período foram realizados 1319 exames, em pacientes com média de idade de 53,4±19,4 anos, sendo 70,7% do sexo feminino. A incontinência anal, com 62,4% dos exames, foi a principal indicação da manometria anorretal, a segunda foi constipação com 29,4% e por outros motivos em 8,2% dos pacientes. No período entre 2011 e 2015 houve um aumento significativo dos exames realizados por incontinência anal, em relação ao de 2003 até 2010.

Conclusões: As duas principais indicações da manometria anorretal, no presente estudo e na literatura, são constipação e incontinência anal. O aumento significativo dos exames por incontinência anal, após 2011, sugere uma maior consciência dos médicos e pacientes em relação ao seu

diagnóstico. Este é o primeiro estudo brasileiro, que discute as indicações da manometria anorretal e as características dos pacientes encaminhados para o exame. Os autores propõem a valorização da manometria anorretal em nosso meio, como método diagnóstico nas disfunções evacuatórias.

(3)

ABSTRACT

Objective: Anorectal manometry is currently the gold standard method for laboratory diagnosis of evacuation disorders. The objective of this study is to describe the experience of a Brazilian center with anorectal manometry, emphasizing the value of this test as a diagnostic method.

Methods: In this retrospective study, results of anorectal manometry tests performed at the Digestive Motility Laboratory of Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Brazil, were reviewed. All patients aged 12 years or older and undergoing anorectal manometry between March 2003 and October 2015 were consecutively included in the study.

Results: Over the period assessed, a total of 1,319 anorectal manometry tests were performed. Mean age was 53.4±19.4 years; 70.7% of the patients were female. Fecal incontinence was the main indication for the test, accounting for 62.4% of cases. The second most frequent indication was constipation, with 29.4%, and other reasons accounted for 8.2%. Between 2011 and 2015, a significant increase was observed in the number of tests performed due to fecal incontinence when compared to 2003-2010.

Conclusions: The two major indications for anorectal manometry, both in the present study and in the literature, are constipation and fecal incontinence. The significant increase in the number of tests performed due to fecal incontinence after 2011suggests greater awareness among practitioners and patients with regard to diagnosis. This is the first Brazilian study to discuss indications for anorectal manometry and the characteristics of patients referred for the test. The authors suggest that anorectal manometry be morevalued as a method to diagnose evacuation disorders.

(4)

INTRODUÇÃO

Os distúrbios evacuatórios estão presentes em 10 a 15% da população, sendo os mais comuns a incontinência anal e a constipação1-2. O diagnóstico destas situações começa pela história e exame físico,

inclusive com toque retal, realizado por profissional médico experiente3-4. A manometria anorretal é atualmente o padrão ouro, como método de

diagnóstico laboratorial dos distúrbios evacuatórios5-6. Quantifica a função tônica e de contração do esfíncter anal, avalia o reflexo anorretal e a sensibilidade retal7-8-9. É importante para caracterizar a disfunção do esfíncter anal, possibilitando o tratamento específico em adultos10 e em crianças11. A manometria anorretal é útil no tratamento por biofeedback, na avaliação pré-operatória em cirurgia de cólon e anorretal e como medida objetiva de resposta ao tratamento9-12. As sociedades científicas norte-americanas de gastroenterologia a recomendam, em algoritmo, nas doenças anorretais benignas2-3. A manometria anorretal foi descrita inicialmente por Gowers em 1887 e aperfeiçoada, com tecnologias mais complexas, como o método mais usado para medir a fisiologia anorretal

13-14-15-16

. É considerada como parte da rotina na prática clínica em pacientes com incontinência anal ou constipação que não respondem ao tratamento clínico inicial5-17. A sensibilidade e especificidade da manometria anorretal são similares as da biópsia retal, no diagnóstico da Doença de

Hirschsprung18-19.

Os objetivos do presente estudo, desenvolvido no Laboratório de Motilidade Digestiva do Pavilhão Pereira Filho da Santa Casa de

Misericórdia de Porto Alegre, são: a) descrever a frequência das indicações da manometria anorretal, as características dos pacientes encaminhados para fazer o exame b) valorizar em nosso meio a manometria anorretal como método diagnóstico e terapêutico nas disfunções evacuatórias. O presente estudo é o primeiro brasileiro, desenvolvido em Laboratório de Motilidade Digestiva, com os objetivos acima propostos.

(5)

MÉTODOS

Foram incluídos os pacientes consecutivos, acima de 12 anos de idade, que realizaram a manometria anorretal no Laboratório de Motilidade Digestiva do Pavilhão Pereira Filho da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no período entre março de 2003 e outubro de 2015. Com 1300 pacientes aproximadamente foi possível descrever uma frequência de indicações de 50%, com margem de erro de entre 2,5 e 3 pontos percentuais e uma

confiança de 95%.O estudo foi retrospectivo, observacional, com amostra de conveniência, através de revisão dos laudos dos exames. Foram avaliadas as seguintes variáveis: sexo, idade, indicações dos exames, distribuição anual das manometrias anorretais realizadas e as indicadas por incontinência anal e constipação. A manometria anorretal foi realizada com aparelho desenvolvido pela Alacer Biomédica®, com equipamento Multiplex II. O sistema é de

perfusão hidráulica, com cateter de 08 canais, distribuídos de forma radial, com fluxo de perfusão contínuo e de baixo débito, (0,5ml/min). O cateter possui um canal central, na extremidade distal do qual está colocado um balão de

borracha, usado para insuflação retal. A técnica para a realização do exame é a da retirada lenta do cateter. Os seguintes parâmetros são avaliados na manometria anorretal: pressão de repouso e comprimento do esfíncter anal funcional; pressão máxima da contração esfincteriana voluntária; duração e pressão da contração voluntária mantida; relaxamento do esfíncter anal ao esforço evacuatório; contração esfincteriana involuntária com a manobra da tosse; reflexo anorretal; sensação retal com o balão: primeira sensação, urgência para evacuar e o máximo volume tolerado. A unidade de pressão é mmHg e a de tempo é em segundos. O procedimento é indolor e sem sedação, tem a duração estimada de 20 minutos, desde a introdução do cateter até a sua retirada, com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo. O preparo é feito, nas 3- 4 horas que antecedem ao exame, com enema de esvaziamento. Todos os exames foram realizados pelos autores do estudo (CZ; CAN), com a participação das colaboradoras (GAS; VRNS). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA) com seguinte número CAAE/CONEP

(6)
(7)

Análise estatística

Os dados foram digitados no Programa Excel e exportados para o Programa SPSS v. 18.0 para análise estatística. Foram descritas as variáveis quantitativas com distribuição simétrica pela média e o desvio padrão. As variáveis categóricas foram descritas por frequências e percentuais e comparadas pelo teste de Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher. Foi considerado um nível de significância de 5%.

RESULTADOS

Foram incluídos 1319 pacientes, consecutivos, submetidos ao exame de manometria anorretal, entre março de 2003 e outubro de 2015, sendo 110 por ano. Novecentos e trinta e dois (70,7%) eram mulheres e 387 (29,3%) homens. A média de idade do grupo estudado era de 53,4 anos e o desvio padrão de 19,4 anos. Entre os anos de 2003 e 2015, as indicações para a realização do exame foram: incontinência anal em 822 pacientes (62,4%) (59,7- 65,0 IC95%), constipação em 387 (29,4%) (26,9-31,9 IC95%) e outros motivos em 110 pacientes (8,2%) (6,7- 9,8 IC95%). Quanto às duas principais indicações dos exames, de 2003 até 2010, inclusive, 56,1% das manometrias foram por incontinência anal e 43,9% por constipação. De 2011 a 2015, 76,4% foram por incontinência anal e 23,6% por constipação (Figura 1). Houve uma diferença estatisticamente significativa entre estes dois períodos, em relação a indicação de manometria anorretal por incontinência anal (P<0,001).

(8)

Figura 1.- Gráfico da comparação entre os dois principais motivos de indicação de manometria anorretal, até 2010 e a partir de 2011. .

56,1% 76,4% 43,9% 23,6% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Até 2010 De 2011 a 2015 Incontinência anal Constipação

(9)

DISCUSSÃO

A incontinência anal e a constipação são disfunções evacuatórias prevalentes e com impacto na qualidade de vida das pessoas5-12. No

atendimento clínico destas situações, além da história e do exame físico, deve fazer parte a manometria anorretal, para a avaliação motora do esfíncter anal, da coordenação anorretal e da sensibilidade retal destes pacientes

2-3-5-7-8-12-17-20-21-22

. A manometria anorretal, conforme a técnica descrita nos Métodos foi realizada com o cateter de perfusão hidráulica. Os cateteres de alta resolução ou alta definição, com tecnologia mais avançada, não apresentaram ainda vantagens na prática clínica, em relação a manometria anorretal convencional com cateter de perfusão hidráulica5-16-17-23-24.

As publicações brasileiras sobre a manometria anorretal descrevem a sua utilização em crianças constipadas25-26 e com Hirschsprung27, em pacientes com Doença de Chagas28, na relação do exame com os distúrbios

evacuatórios29-30-31-32 e no biofeedback para incontinência anal33-34. Nas Bases de Dados Lilacs e Medline, não foi encontrado nenhum estudo descritivo

laboratorial desenvolvido no Brasil, sobre a população submetida a manometria anorretal. Neste estudo, foram incluídos 1319 pacientes consecutivos,

submetidos à manometria anorretal, entre março de 2003 e outubro de 2015, com a média de 110 exames por ano. Nas três experiências internacionais que descrevem a realização de manometria anorretal em pacientes com

incontinência anal e/ ou constipação, foram realizados 100 exames anuais, no período de três anos22; 81anuais no período de quatro anos20 e 67 anuais no período nove anos35. Em relação ao sexo dos pacientes estudados, novecentos e trinta e dois (70,7%) eram mulheres. Este achado é semelhante ao da

literatura, com as populações predominantemente feminina, 85,6%22, 86,5%35 e 86,7%20. É possível que a predominância feminina, ocorra devido aspectos epidemiológicos próprios da incontinência anal e da constipação, principais indicações de manometria anorretal no presente estudo. No Rio Grande do Sul a prevalência de constipação é maior nas mulheres (36,8%) do que nos

homens (13,9%)36. Quanto à associação entre o sexo e a incontinência anal, as prevalências são similares em homens e mulheres37-38, ambos procuram

(10)

demoram mais para procurar ajuda41. Quanto ao aspecto da população masculina minoritária, no presente estudo, cabe uma reflexão. Segundo o Ministério da Saúde (2014), nos homens, o câncer de próstata é o mais

frequente em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Até 26% destes pacientes, quando submetidos à radioterapia, apresentarão disfunção anorretal como efeito colateral, podendo receber tratamento especifico com a realização da manometria anorretal, antes e depois do tratamento42. Esta indicação por câncer de próstata em homens e no pré-operatório de cirurgia anorretal ou colônica8-15 ainda são pouco conhecidas em nosso meio. A prevalência da dupla incontinência, urinária e anal, aumenta com a idade, em homens e

mulheres43. Portanto, os homens com incontinência urinária devem ser também questionados sobre o hábito intestinal. No presente estudo, somente 8,2% dos exames não foram realizados pelas indicações de constipação e incontinência anal. A média de idade do grupo estudado foi de 53,4±19,4 anos. Este dado foi semelhante ao encontrado nos outros estudos descritivos na literatura

internacional, 59±13 anos20, 51,9±122 e 5135 (15-88) anos. As médias de idade dos grupos do presente estudo e os da literatura decorrem possivelmente também das duas principais indicações da manometria anorretal, incontinência anal e constipação. A idade é um fator de risco definido para a incontinência anal, ocorrendo em 6% acima de 40 anos de idade44 até15, 2% acima de 50 anos de idade43-45. Além disto, a maioria dos pacientes com incontinência anal não procura atenção profissional, esconde dos médicos e da família,

retardando o seu diagnóstico e tratamento46. Na constipação, a automedicação e tratamento em farmácias retardam a ida ao médico, determinando o aumento da média de idade dos pacientes quando submetidos a manometria anorretal diagnóstica47.

No presente estudo, entre 2003 e 2015, as duas principais indicações para a realização da manometria anorretal foram: incontinência anal e constipação. Até 2010, 56,1% foram por incontinência anal e 43,9% por constipação e de 2011 a 2015, 76,4% foram por incontinência anal e 23,6% por constipação. Houve um aumento significativo dos exames indicados por incontinência anal, entre 2011 e 2015 (p<0,001). Inicialmente, esta diferença entre os dois

períodos, pode ser mais bem entendida pela história da manometria anorretal como método diagnóstico. Em 1877 foi demonstrado experimentalmente o

(11)

fundamento do método, o relaxamento do esfíncter anal interno após a insuflação retal com ar15. Foi utilizada naquele momento, no diagnóstico da Doença de Hirschsprung e na constipação crônica da infância48-49-50. Atualmente, a manometria anorretal persiste como o melhor método diagnóstico, em pacientes com constipação crônica, para o diagnóstico do distúrbio da defecação5. Quanto à incontinência anal, em literatura

internacional mais recente, a manometria anorretal é indicada para o

diagnóstico nas alterações funcionais do esfíncter anal e para o seu tratamento com biofeedback2-5-51. No Brasil, até 2011, assim como na literatura

internacional, a manometria anorretal, como método diagnóstico, foi

identificada como meio de diagnóstico diferencial na constipação na infância e nos adultos 25-26-27-31-52-53-54-55. Na prática clínica brasileira, somente a partir de 2011, as publicações brasileiras descreveram a manometria anorretal para o diagnóstico das alterações anorretais da incontinência anal29-32-33-56-57 Após 2012, foram publicados estudos brasileiros de prevalência da incontinência anal 44-58-59-60 e propostas de tratamento clínico simples e eficaz32-34-61-62. As publicações europeias23-63 e norte- americanas2-3 incentivaram a atenção para o problema da incontinência anal, propondo algoritmos na sua investigação e tratamento. No presente estudo, o aumento significativo, após 2011, das indicações de manometria anorretal para incontinência anal, também pode ser devido à sua maior valorização, nas publicações brasileira e internacional. É possível também, que a incontinência anal esteja sendo menos negligenciada no seu atendimento profissional64, assim como os pacientes a estejam

relatando espontaneamente65, determinando uma maior procura ao seu diagnóstico e tratamento39.

CONCLUSÕES

As duas principais indicações para a realização da manometria

anorretal, no presente estudo e na literatura, são constipação e incontinência anal. A descrição do aumento significativo dos exames por incontinência anal, após 2011, sugere uma maior consciência dos médicos e pacientes em relação ao seu diagnóstico. Os autores propõem a valorização em nosso meio da manometria anorretal no diagnóstico diferencial das disfunções evacuatórias.

(12)

No Brasil, este é o primeiro estudo que descreve a frequência das indicações da manometria anorretal em Laboratório de Motilidade Digestiva.

(13)

BIBLIOGRAFIA

1. Schey R, Cromwell J, Rao SSC. Medical & Surgical Management of pelvic floor disorders affecting defecation. American Journal of Gastroenterology 2012;107 (11):1624-1634.

2. Bharucha AE, Rao SSC. An update on anorectal disorders for gastroenterologists. Gastroenterology 2014;146(1):37-45.

3. Wald A, Bharucha AE, Cosman BC, Whitehead WE. ACG guideline: management of benign anorectal disorders. American Journal of Gastroenterology 2014; 109:1141-1157.

4. Hill J, Corson RJ, Brandon H, Redford J, Faragher EB, Kiff ES. Diseases of Colon and Rectum 1994;37:473-477.

5. Staller K. Role of anorectal manometry in clinical practice. Current Treatment Options in Gastroenterology 2015;13:418-431.

6. Ciriza de los Rios c, juan RLS, Garcia MDR, Moros TE, Duran FG, Yagüe TM et al. Diferencias em las pressiones del canal anal y la sensibilidade rectal em pacientes com incontiencia anal, estreñimiento crónico y sujetos sanos. Revista Espanhola de Enfermedades Digestivas 2010;12:683-690.

7. Sun MW, Rao SC. Manometric assessment of anorectal function. Gastroenterology Clinics of North America 2001; 30 (1): 15-32.

8. Rao SC, Azpiroz F, Diamant N, Enck P, Tougas G, Wald A. Minimum standards of anorectal manometry. Neurogastroenterology Motility 2002;14:554-559.

9. Bharucha AE. Anorectal manometry and imaging are necessary in patients with fecal incontinence. American Journal of Gastroenterology 2006;101:2679-2684.

10. Mandallya R, DiMarino AJ, Moleski S, Rattan S. Cohen S. Annals of Gastroenterology 2015;28:469-474.

11. Hong J. Clinical applications of gastrointestinal manometry in

children.Pediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition 2014;17 (1):23-30.

(14)

12. Scott M, Gladman MA. Manometric,sensorimotor,and neuphysiologic evaluation of anorectal function.Gastroenterology Clinics of North America 2008;37:511-538.

13. Schuster MM, Hendrix TR, Mendeloff AI. The internalsphincter

response:manometric studies on its normalphysiology, neural pathways, and alteration in bowel disorders. Journal od Clinical Investigation

1963;42 (2):196-207.

14. Clayden GS, Lawson JON. Investigation and management of long-standing chronic constipation in childhood. Archives of Diseases in Childhood 1976 (51):918-923.

15. Jorge JMN, Wexner SD. Anorectal manometry: technical and clinical applications. Southern Medical Journal 1993;86 (8):924-931.

16. Kang HR, Lee JE, Lee JS, Lee TH, Hong SJ, Kim JO et al. Comparison of high-resolution anorectal manometry with water-perfused anorectal manometry. Journal of Neurogastroenterology and Motility 2015; 21 (1):126-132.

17. Dinning PG, Carrington EV,Scott SM. The use of colonic and anorectal high-resolution manometry and its place in clinivcal work andin research. Neurogastroenterology and Motility 2015;27:1693- 1693-1708.

18. Lorijn F, Kremer LCM, Reitsma JB, Benninga MA. Journal of Gastroenterology and Nutrition 2006;42: 496-505.

19. Zaslavsky C, Loening- Baucke V. Anorectal manometry evaluation of children and adolescentes postsurgery for Hirsschsprung’s Disease. Journal of Pediatric Surgery 2003;38 (2):191-195.

20. Dobben AC, Terra MP, Deutekon M, Gerhards MF, Bïjnen AB, Felt-Bersma A et al. Anal inspection and digital rectal examination compared to anorectal phy siology and endoanal ultrasonography in evaluating fecal incontinence. International Journal of Colorectal Diseases 2007;22:783-790.

21. Bharucha AGA medical position statement on constipation. Gastroenterology 2013;144:211-217.

22. Raza N, Bielefeldt K. Discriminative value of anorectal manometry in clinical practice. Digestive Diseases and Sciences 2009;54 (11):2503-11.

(15)

23. Puccianni F. Diagnosis and treatment of faecal incontinence: consensus statement of the Italian Society of Colorectal Surgery and Italian

Association of Hospital gastroenterologists. Digestive and Liver Diseases 2015;47 (8):628-645.

24. Lee HT, Bharucha AE. How to perform and interpret a high-resolution anorectal manometry test. Journal of Neurogastroenterology Motility 2016;22 (1): 46-59.

25. Marques GMN, Martins JL, Nobre VDRP. Comparison between perfusion and balloon techniques for performing anorectal manometry in children with intestinal constipation. Acta Cirurgica Brasileira 2008; 23(5):405-411.

26. Cruz DAO, Neufeld CB, Toporovski MS. Anorectal manometry in children with chronic functional intestinal cosntipation refractory to treatment. Revista Paulista de Pediatria 2010;28 (4):347-51.

27. Bigelli RHM, Fernandes MIM, Galvão LC, Sawamura R. Estudo retrospectivo de 53 crianças com Doença de Hirschsprung:achados clínicos e laboratoriais. Medicina, Ribeirão Preto 2002;35: 78-84.

28. Cavenaghi S, Felicio OCS, Ronchi LS, Cunrath GS, Melo MMC, Netinho JG. Prevalence of rectoanal inhibitory reflex in chagasic colon. Arquivos de Gastroenterologia 2008;45 (2):128-131.

29. Bálsamo F, Filho, PRM, Pozzobon BHZ, Castro CAT, Formiga GJS. Correlação entre achados manométricos e sintomatologia na incontinência anal. Revista Brasileira de Coloproctologia 2011; 31 (1):39-43.

30. Baldez JR. Relação entre os sintomas clínicos da incontinência anal e os resultados da manometria anorretal. Revista Brasileira de Coloproctologia 2004;24 (2):140-143.

31. Lacerda- Filho A, Lima MJR, Magalhães MF, Paiva RA, Cunha-Melo JR. Arquivo de Gatroenterologia 2008;45 (1):50-57.

32. Rotta LS, Lima DMR, Chiumento DA, Sagae EU. Incidence of anismus in fecal incontinence patients evaluated at a Coloproctology Service. Journal of Coloproctology 2015;35 (3):151-155.

(16)

33. Acetta AF, Vasconcelos RS, Cueto GD, Pupo JDA, Lacombe D, Acetta I. Análise da resposta ao biofeedback nos pacientes com incontinência fecal. Revista Brasileira de Coloproctologia 2011;31(2):165-168.

34. Leite FR, Lima MJR, Lacerda-Filho A. Early functional results of biofeedback and its impacto n quality of life of patients with anal incontinence. Arquivos de Gastroenterologia 2013;50(3):163-169. 35. Lam TJ, Kuik DJ, Felt-Bersma RJF. Anorectal function evaluation and

predictive factors for faecal incontinence in 600 patients. Colorectal Diseases 2011;14:214-223.

36. Collete VL, Araújo CL, Madruga SW. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cadernos de Saúde Pública 2010; 26 (7): 1391-1402.

37. Whitehead WE, Borrud L, Goode OS, Meikleph S, Mueller ER, Tuteja A. Fecal incontinence in U.S. adults:epidemiology and risk factors.

Gastroenterology 2009;137 (2):512-517.

38. Ng KS, Sivakumaran Y, Nassar N, Gladman MA. Fecal incontinence: community prevalence and associated factors-a systematic

review.Diseases of Colon and rectum 2015;58 (12):1194-1209. 39. Devesa JM. Fecal incontinence:major problem or incidental

finding?Technical Coloproctology 2016;20:77-79.

40. Cohan JN, Chou AB, Varma MG. Fecal incontinence in men referred for specialty care:a cross-sectional study.Colorectal Diseases 2015;17 (9):802-809.

41. Muñoz-Yafüe T, Ciriza de los Rios C, Um~moz-garrido F, Vara J, Solis-Herruzo JÁ. Fecal incontinence in men:causes and clinical and

manometric features. World Journal of Gastroenterology 2014;20 (24):7933-7940.

42. Choy Y, Park W,Rhee PL. Can anorectal manometry findings predict subsequent late gastrointestinal radiation toxicity in prostate câncer patients? Cancer Research Treatment 2015;13; 1-17.

43. Wu JM, Mathews CA, Vaughan CP, Markland DO. Urinary, fecal and dual incontience in older U.S. patients. Journal of American Geriatric Society 2015; 63 (5):947-953.

(17)

44. Zaslavsky C, Jurach MT, Barros CP, Saute L, Carvalho ME, Alves R et al. Epidemiologia da incontinência anal em população assistida em serviços de saúde de Porto Alegre/RS, Brasil. Revista AMRIGS 2012; 56 (4):289-294.

45. Nelson RL. Epidemiology of fecal incontinence. Gastroenterology 2004;126:S3-S7.

46. Landefeld S, Bowers BJ, Feld AD. NIH State of the Science Conference Statement: prevention of fecal incontinence. Annals of Internal Medicine 2008;148:449-460.

47. Shabi H, Cash BD.Chronic constipation:a review of current literature. Current Gastroenterology Rep...2015;17:1-13.

48. Ustach TJ, Tobon F, Schuster MM. Simplified method for diagnosis of Hirschsprung’s Disease. Archives of Diseases in Childhood 1969;44:694-697.

49. Ikeda K, Goto S. Diagnosis and treatment of Hirschsprung’s Disease. In Japan. Annals of Surgery 1984;199(4):400-405.

50. Loening-baucke V. Gastroenterology 1993; 105 (5):1557-1464. 51. Fruehauf H, Fox MR. Anal manometry in the investigation of fecal

incontinence:totum pro parte, not pars pro totó. Digestion 2012; 86:75-77.

52. Pinus J, Martins JL. Megacolon congênito em recém-nascido. Diagnóstico e tratamento. Pediatria Moderna 1981; 16(3):123-128. 53. Costa-Pinto EL, Bustorff-Silva JM, Fukushima E. Papel da manomegtria

anorretal no diagnóstico diferencial da constipação em crianças. Jornal de Pediatria 2000; 76(3):227-232.

54. Netinho JG, Ayrizono MLS, Rodrigues CS, Fagundes JJ, Navarro JR. Amplitude and recovery velocity of relaxation induced by rectoanal inhibitory reflex and its importance for obstructive evacuation. Arquivos de gastroenterologia 2005; 42 (1):19-23.

55. Benetti TH, Santos MF, Mergulhão MEA, Fagundes JJ, Ayrizono MLS, Coy CSR. Variation of the anal resting pressure induced by

postexpiratory apneaeffort in patients with constipation. Arquivos de Gastroenterology 2011; 48 (1):30-35.

(18)

56. Espíndola B, Tibes CMS, Lee HD, Machado RB, Maletzke AG, Chung WF. Analysis of biochemical parameters extracted from anorectal

manometry of-fecally-continent and incontinente patients. Revista Latino Americana de Enfermagem 2012; 20 (6):1117-1124.

57. Betinardi TM, Lima DMR, Kurachi G, Bonatto MW, Tanaka TM, Sagae EU. Correlation of anorectal electromanometry and anorectal three-dimensional ultrasound findings in patients with fecal incontinence. Journal of Coloproctology 2015; 35 (4):198-202.

58. Santos CRS, Santos VLCCG. Prevalência da incontinência anal na população urbana de Pouso Alegre-Minas Gerais. Revista da escola de Enfermagem USP 2011;45(1):180-186.

59. Santos VL, Domansky RC, Hanate C, Matos DS, Benvenuto CV, Jorge JM. Self-reported fecal incontinence in a community-dwelling, urban population in Southern Brazil. Journal Wound Ostomy Continence Nursing 2014; 41 (1):77-83.

60. Tamanini JTN, Jesus FA, Castro RA, Sartori MGF, Girão MJB, Santos JLF et al. Neurology and Urodinamics 2015;9999:1-6.

61. Zaslavsky C, Loureiro RG, Jurach MT, Menezes V, Albrecht GJ,Araújo TG et al. Entrevista motivacional no tratamento dos pacientes com incontinência anal. Ver AMRIGS 2013;57 (3):180-184.

62. Zaslavsky C, Jurach MT, Coronel AL. Incontinência anal: tratamento clínico em serviço de saúde pública de Porto Alegre, Brasil. Revista da AMRIGS 2014;58 (3):220-224.

63. Duelund-Jakobsen J, Worsoe J, Lundby L, Christensen P,Krogb K. Therapeutics Advances in Gastroenterology 2016; 9(1):86-97.

64. Whitehead WE. Fecal incontinence:a neglected área of gastroenterology. Gastroenterology 2002;122 (!):5.

65. Leigh RJ, Turnberg LA. Faecal incontinence:the unvoiced symptom. Lancet 1982;1:1349-1351.

Referências

Documentos relacionados

1° - Esta Instrução Normativa tem por finalidade estabelecer a rotina dos procedimentos internos a serem adotados pela Divisão Multidisciplinar ao Estudante

Assim, percebe-se que nos crimes sexuais, em que há a conjunção carnal, consagrada na doutrina e na jurisprudência como a cópula pênis-vagina, ou outro ato libidinoso, definido

Por este motivo o estacionamento público apenas poderá ter acesso desde a Avenida, devendo a saída fazer-se pela Rua do Vale Formoso de Cima.. O estacionamento privado deverá

Textile Reinforced Concrete (TRC) is an alternative strengthening material that has become of interest as of late. This technique is comprised of a cementitious matrix as the

No que respeita ao &#34;Projecto Viver de Novo&#34;, o grupo de trabalho, inicialmente constitufdo por tres tecnicas de serviyo social (duas do CRSSLVT-Servi~o Sub-Regi- onal

Dado que se trata de um país onde predominam dificuldades em termos de recursos que o poderiam auxiliar no seu auto-desenvolvimento (escassez de chuva, clima

Figura 32 - Atividade enzimática relativa das amostras de nanopartículas de papaína 10 mg.mL-1 irradiadas a 0ºC com dose de 10 kGy e taxa de dose de 5 kGy.h-1 mantidas por 180 dias

A Constituição da República Cabo-verdiana, de 1992, consagra “a existência e a autonomia do Poder Local e a descentralização democrática da Administração Pública”, no quadro