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Academic year: 2021

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PLANO DE CONTINGÊNCIA

DOENÇA POR CORONAVÍRUS (COVID-19)

ESCOLA EB1 do FRADE DE BAIXO

JI do FRADE DE BAIXO

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Índice

1. INTRODUÇÃO ... 3

2. A DOENÇA POR CORONAVÍRUS (COVID-19) ... 4

3. A TRANSMISSÃO DE COVID-19 ... 5

4. PREVENIR A TRANSMISSÃO DE COVID-19 ... 5

5. MEDIDAS GERAIS A ADOTAR ... 6

6. MEDIDAS ESPECÍFICAS A ADOTAR ... 8

7. O QUE É UM CASO SUSPEITO DE COVID-19 ... 14

8. MEDIDAS DE ISOLAMENTO ... 14

9. SITUAÇÃO DE CASO SUSPEITO DE COVID-19 – dentro da escola ... 15

10. SITUAÇÃO DE CASO CONFIRMADO DE COVID-19 – fora da escola ... 18

11. MEDIDAS A ADOTAR PELO CASO CONFIRMADO ... 19

12. PROCEDIMENTOS NA VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS ... 19

14. ESTRUTURA DE COMANDO E CONTROLO ... 23

15. ANEXOS ... 25

(3)

1.

INTRODUÇÃO

O presente documento divulga os pontos essenciais do Plano de Contingência para a Doença por Coronavírus (COVID-19) estabelecido pelo Agrupamento de Escolas de José Relvas - Alpiarça, fornecendo informação aos alunos, professores e funcionários do Agrupamento sobre esta nova doença, as medidas de prevenção e controlo da infeção e os procedimentos e medidas a adotar perante a identificação de casos suspeitos e/ou confirmados.

O Plano de Contingência do Agrupamento foi desenvolvido com base nas informações e orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), das quais se destacam a Informação 005/2020 de 27 de fevereiro, a Orientação de 006/2020, no cumprimento do disposto no Despacho nº 2836-A/2020 de 2 de março e atualizado com base na orientação nº 024/2020 de 08/05/2020 da DGS, a orientação N.º 014/2020 DA DGS, a norma N.º 004/2020 DA DGS, as orientações da DGEstE para o ano letivo de 2020/2021, as orientações para a realização em regime presencial das aulas práticas de Educação Física e o Referencial Escolas: Controlo da transmissão de COVID-19 em contexto escolar (SNS e DGS).

Este Plano deverá acautelar a saúde dos alunos/ crianças, docentes e não docentes do Agrupamento.

Toda a comunidade educativa será informada sobre a doença por coronavírus (COVID19) e sobre as formas de evitar a transmissão, assim como a informação sobre as recomendações e procedimentos estabelecidos no Plano de Contingência do Agrupamento de Escolas de José Relvas – Alpiarça, através dos meios mais adequados: circulares internas, notas informativas nas redes sociais e na página web do Agrupamento, por correio eletrónico, e afixação de cartazes nos espaços habituais, etc.

O Agrupamento de Escolas de José Relvas – Alpiarça, está comprometido com a proteção da saúde e a segurança dos seus alunos, professores e funcionários, tendo também um papel importante a desempenhar na limitação do impacto negativo deste surto na comunidade, face às valências de conhecimento que detêm em diversas áreas.

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2.

A DOENÇA POR CORONAVÍRUS (COVID-19)

Os coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano e são bastante comuns em todo o mundo. A infeção origina sintomas como tosse, febre e/ou dificuldade respiratória, podendo ainda apresentar-se como uma doença mais grave, como é o caso da pneumonia.

O novo coronavírus (SARS-CoV-2), agente causador da doença por coronavírus (COVID-19), foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na Cidade de Wuhan (China).

Atualmente, o vírus encontra-se disseminado à escala mundial. No dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde considerou a COVID-19 uma Pandemia.

Estima-se que o período de incubação da doença (tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas) seja ente 1 e 14 dias. A transmissão de SARS-CoV-2 pode ocorrer cerca de SARS-CoV-2 dias antes da manifestação de sintomas.

Após exposição a um caso confirmado a doença pode manifestar-se predominantemente por sintomas respiratórios ou outros, nomeadamente:

 febre;  tosse;

 dificuldades respiratórias;  odinofagia (dor de garganta);  dores musculares generalizadas;  diarreia;

 perda transitório do paladar ou do olfato;  dor de cabeça;

 dor no peito;

 …

A pessoa infetada pode não apresentar sinais ou sintomas (assintomática).

De forma geral, estas infeções podem causar sintomas mais graves em pessoas com sistema imunitário mais fragilizado e com doenças crónicas como diabetes, cancro e doenças respiratórias.

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3.

A TRANSMISSÃO DE COVID-19

De acordo com informação contida no documento de orientação enviado às escolas, nº 024/2020 de 8 de maio, tendo em conta a evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de:

- Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas.

- Contacto indireto: contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-CoV-2 e, em seguida, com a boca nariz ou olhos.

Existem ainda estudos que sugerem a acumulação de aerossóis potencialmente infetados em espaços fechados.

4.

PREVENIR A TRANSMISSÃO DE COVID-19

Atualmente não existe vacina contra a COVID-19. A melhor maneira de prevenir a infeção é evitar a exposição ao vírus. De acordo com as orientações para o ano letivo, emanadas da DGEstE e da DGS, realça-se a necessidade de definir uma estratégia, “dando prioridade à prevenção da doença e à minimização do risco de transmissão do novo coronavírus, procurando garantir condições de segurança e higiene nos estabelecimentos de educação e ensino, através da adoção de um conjunto de medidas preventivas, bem como da criação de mecanismos e procedimentos que permitam a deteção precoce de eventuais casos suspeitos e rápida e adequada gestão dos mesmos, em articulação, sempre, com as autoridades de saúde”.

De acordo com a DGS, o sucesso das medidas de Saúde Pública depende da colaboração de todos os cidadãos, das instituições, organizações e da sociedade. É do conhecimento geral que o risco de transmissão aumenta com a exposição a um número elevado de pessoas, especialmente em ambientes fechados ou pouco ventilados.

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Existem princípios gerais que qualquer pessoa deve seguir para prevenir a transmissão de vírus respiratórios:

 Lavar as mãos com frequência – com água e sabão (durante pelo menos 20 segundos), ou esfregar as mãos com solução antissética de base alcoólica (SABA), se não for possível lavar as mãos. Se as mãos estiverem visivelmente sujas, devem ser usados preferencialmente água e sabão;

 Cobrir a boca e o nariz com uma máscara;  Maximizar a distância social de segurança;

 As pessoas que apresentem sintomas sugestivos de COVID -19 devem permanecer em casa e não se deslocar para a escola/local de trabalho. Devem contactar a linha da Saúde 24;

 Nunca se deve tossir nem espirrar para o ar ou para as mãos. Dever-se-á tossir ou espirrar para a prega do cotovelo (cumprir etiqueta respiratória). Caso a máscara fique húmida, deve ser substituída;

 Estão proibidos os cumprimentos sociais, tais como beijos, abraços, apertos de mão e toques de cotovelos. Como forma de cumprimento sugere-se o gesto de levar a mão ao coração mantendo a distância.

5.

MEDIDAS GERAIS A ADOTAR

Só é permitida a entrada na Escola ao pessoal docente, não docente e alunos/ crianças. Pessoas externas ao processo educativo só devem entrar no recinto escolar quando tal for imprescindível e, sempre, de forma segura, utilizando máscara e sendo sujeitas aos processos de controlo de temperatura e desinfeção das mãos.

Deve ser privilegiada a via digital ou telefónica no contacto com os encarregados de educação. Nas situações em que seja necessário reunir presencialmente, estas reuniões deverão ser, preferencialmente, individuais ou em pequenos grupos, mantendo as medidas de higiene e distanciamento.

As reuniões de docentes, as horas de cargos e o trabalho colaborativo devem ser realizados, preferencialmente, online.

Os serviços de administração escolar deverão privilegiar o atendimento online e telefónico. Excecionalmente, a Diretora pode autorizar o atendimento presencial, por

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marcação, quando se tratar, por exemplo, de assuntos relacionados com o apoio aos encarregados de educação/alunos/ crianças.

Nos serviços de administração escolar e na papelaria, na escola sede, apenas, poderá entrar uma pessoa de cada vez. Quem aguardar atendimento, deverá formar fila no exterior, mantendo o distanciamento.

Em situação alguma, deverá haver partilha de alimentos ou qualquer outro produto, material ou equipamento.

No refeitório, sala de professores e salas de aula, haverá dispensadores de solução antissética de base alcoólica (SABA).

A permanência na escola, por parte dos alunos/ crianças, só é permitida durante o período estritamente necessário para o cumprimento do seu horário letivo, exceto em situações devidamente autorizadas.

O Plano de Contingência será divulgado a toda a comunidade educativa através da página Web do Agrupamento de Escolas de José Relvas – Alpiarça e através de sessões de informação aos alunos e encarregados de educação.

MÁSCARAS

As máscaras são de uso obrigatório pelos docentes, não docentes e por outros elementos externos, cuja entrada foi previamente autorizada. É aconselhado o uso de máscara no percurso escola-casa e casa-escola, sendo esta de uso obrigatório a partir do momento em que se entra na escola. O uso de máscara pode ser complementado com o uso de viseira devidamente higienizada.

No início do ano letivo serão distribuídos kits compostos por 3 máscaras, reutilizáveis (até 25 lavagens cada), identificadas com o logotipo da Escola. A higienização destas máscaras é de caracter obrigatório, de acordo com as orientações previstas no Kit. Excecionalmente, será permitida, unicamente, a utilização de máscaras cirúrgicas. Quem pretender adquirir máscaras extras encontram-se disponíveis para venda na papelaria da escola sede.

A colocação da máscara bem como o seu uso e remoção devem obedecer às indicações expressas no anexo IV (cartaz) no documento Orientações ano letivo 2020/2021, emanadas pela DGEstE e DGS, que serão afixadas em diferentes locais da escola, nomeadamente em cada sala de aula (Anexo 1).

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A máscara deve ser trocada sempre que esta estiver húmida ou em situação de espirros/ataque de tosse. Devem ser cumpridos, com rigor, os procedimentos para a sua

troca (evitar ao máximo que este procedimento tenha que ocorrer dentro da sala de aula).

Colocar no caixote do lixo as máscaras que se retiraram e ou outro lixo contaminado (por exemplo lenços de papel).

As exceções previstas ao uso da máscara são: para alimentação, devido à sua impraticabilidade; durante a prática de educação física em que ocorre esforço físico, Atestado Médico de Incapacidade Multiusos ou declaração médica que ateste condição clínica incapacitante para a sua utilização.

6. MEDIDAS ESPECÍFICAS A ADOTAR

1º Ciclo

Entrada na escola

Os alunos, docentes, não docentes e visitantes devem:

 entrar com máscara (à exceção dos alunos/ crianças);  desinfetar as mãos;

 medir a temperatura com termómetro de infravermelhos sem registo de qualquer dado pessoal. Em caso de registo de temperatura de 37,6 º ou superior será encaminhada para a sala de isolamento;

 aguardar pela chegada/chamada do professor, junto à entrada do edifício, mantendo a respetiva distância de segurança.

 As filas só entram no edifício acompanhadas pelo professor, ou excecionalmente por assistentes operacionais;

Sala de aula

 a entrada no edifício faz-se de acordo com as indicações da assistente operacional e/ou professora, havendo novamente desinfeção das mãos à entrada da sala;

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 as portas e janelas devem estar abertas quando os alunos chegam à sala, privilegiando-se desta forma a renovação do ar;

 a sala de aula deve garantir uma maximização do espaço entre alunos e alunos/docente por forma a garantir o distanciamento físico;

 na sala de aula deve haver lugar/secretária fixo por aluno;

 as mesas devem ser dispostas, o mais possível, junto das paredes e janelas, de acordo com a estrutura física das salas de aula;

 as mesas devem estar dispostas com a mesma orientação, evitando uma disposição que implique alunos virados de frente uns para os outros;

 só o professor deve utilizar o comando e o computador da secretária, abrir ou fechar janelas (caso necessário), mexer no interruptor, entre outros;

 sempre que necessário desinfetar as mãos ou outros objetos pessoais, pelo que deverá existir um recipiente com SABA na mesa do professor;

 a partilha de objetos pessoais está proibida;

 existência de um caixote do lixo forrado com saco de plástico resistente;

 os teclados dos computadores de uso para os alunos, devem ser cobertos com película para poderem ser desinfetados após cada utilização;

 sempre que houver necessidade de fornecer qualquer material aos alunos, estes devem ser desinfetados antes e depois de utilização.

Intervalos

 o lanche deverá ser feito no pátio exterior;  manter o distanciamento físico previsto;

 enquanto lancham, devem manter-se afastados, não partilhando qualquer alimento;

 após o lanche desinfetam as mãos com o pulverizador, com a colaboração da assistente operacional;

 não partilhar objetos (brinquedos, talheres, copos, entre outros);  devem evitar o contacto físico;

 o período de intervalo está atribuído por anos de forma desencontrada;

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intervalo para a turma será estipulado pela docente da turma.

Casas de banho

 caso um aluno necessite de sair da sala de aula, para ir à casa de banho, a assistente operacional deve assegurar que o aluno pode entrar;

 durante os intervalos as idas à casa de banho devem ser controladas pela assistente operacional, que deve assegurar que o distanciamento físico e a higienização das mãos estão a ser cumpridos;

 é aconselhado o uso de toalhetes de papel (descartáveis) para carregar no botão do autoclismo e para abrir/fechar torneiras;

 a desinfeção deve ocorrer antes e depois de cada intervalo, ou de 10 em 10 utilizações.

Refeitório

Durante o período de refeições, devem ser respeitadas as seguintes medidas de distanciamento e higiene:

 Antes e depois das refeições, as crianças/alunos devem lavar as mãos acompanhadas, para que o façam de forma correta.

 A entrada e a saída do refeitório serão desfasadas para evitar o cruzamento de crianças/alunos.

 Os lugares das crianças/alunos, devem assegurar o máximo de distanciamento físico possível entre crianças/alunos.

 Não devem ser partilhados quaisquer equipamentos ou alimentos.

 Deve ser realizada, a adequada limpeza e desinfeção das superfícies utilizadas, antes e depois da sua utilização.

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Educação física/prática desportiva

Relativamente às regras nos espaços para as aulas de Educação Física ou prática desportiva, os alunos devem deslocar-se para os respetivos locais cumprindo as regras de circulação e aguardarem pelas indicações dos assistentes operacionais/professores.

Os alunos devem obrigatoriamente vir equipados de casa.

PRÉ- ESCOLAR

Apenas deverão entrar no recinto escolar a educadora, as crianças, os elementos da direção executiva e os funcionários da escola/ AAAF. Não está autorizada a entrada de pessoas, cuja permanência no jardim de infância não seja imprescindível ou autorizada pela Diretora.

Entrada no Jardim de Infância

As crianças, docentes, não docentes e visitantes devem:

 Os encarregados de educação/ adultos que venham entregar as crianças devem vir com máscara.

 As crianças não devem trazer de casa brinquedos ou outros objetos.

 Os bibes devem ser vestidos à entrada do jardim e só serão devolvidos quando estiverem sujos.

 Desinfetar as mãos.

 Trocar o calçado que levam de casa por outro apenas utilizado no espaço do Jardim de Infância. Este calçado extra permanece no estabelecimento, devendo ser higienizado, todos os dias, após a saída das crianças.

 Depois da troca de sapatos desinfetar novamente as mãos.

 A educadora, a assistente operacional e as funcionárias das AAAF, após a desinfeção das mãos medem a temperatura com um termómetro infravermelhos. Caso alguém, apresente uma temperatura superior a 37,6º será encaminhada para a sala de isolamento, contacta-se o encarregado de educação que depois

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de devidamente higienizado entra na área de isolamento e contacta a Saúde 24.  Será distribuída uma viseira à docente e assistente operacional se pretenderem

utilizar, que deve vir para a escola sempre desinfetada.

Sala de atividades

 Portas e janelas devem estar abertas quando as crianças chegam à sala, privilegiando-se desta forma a renovação do ar.

 A sala de aula deve garantir uma maximização do espaço entre crianças e docentes.

 Privilegiar atividades que recorram a materiais mais facilmente higienizáveis, evitando aqueles que, pelas suas características, apresentam maior risco de contaminação.

 As mesas devem ser dispostas mantendo o distanciamento.

 Dar a conhecer às crianças as novas regras de convivência social, levando-as a compreender a importância das novas formas de interação entre pares e adultos.  Sempre que necessário desinfetar as mãos ou outros objetos pessoais.

 A partilha de objetos pessoais está proibida.

 Existência de um caixote do lixo forrado com saco de plástico resistente.

Pátio

 o lanche deverá ser feito no pátio exterior;  manter o distanciamento físico previsto;

 enquanto lancham, não devem partilhar qualquer alimento;

 após o lanche desinfetam as mãos com o pulverizador, com a colaboração da assistente operacional;

 não partilhar objetos (brinquedos, talheres, copos, entre outros);

 quando o tempo não permitir a utilização do espaço exterior, os espaços de intervalo para o grupo será estipulado pela educadora da turma.

Casas de banho

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operacional que devem assegurar o distanciamento físico possível, assim como a higienização das mãos e equipamentos.

 É aconselhado o uso de toalhetes descartáveis para carregar no botão do autoclismo e para abrir/fechar torneiras.

 A desinfeção deve ocorrer no final de cada intervalo, ou de 5 em 5 utilizações.  Deve evitar-se as concentrações nas idas à casa de banho.

Refeitório

Durante o período de refeições, devem ser respeitadas as seguintes medidas de distanciamento e higiene:

 Antes e depois das refeições, as crianças devem lavar as mãos acompanhadas, para que o façam de forma correta.

 A entrada e a saída do refeitório serão desfasadas para evitar o cruzamento de crianças.

 Não devem ser partilhados quaisquer equipamentos ou alimentos.

 Deve ser realizada a adequada limpeza e desinfeção das superfícies utilizadas, antes e depois da sua utilização.

 Também no refeitório, todos os funcionários devem utilizar máscara.

AAAF

 Em ambiente escolar, a extensão dos horários, no âmbito das Atividades de Animação e Apoio às Famílias (AAAF) deverá seguir as orientações dirigidas às crianças e ao pessoal não docente.

 Devem-se privilegiar sempre atividades que decorram no exterior.

 Limpeza das salas, superfícies, equipamentos/ brinquedos usados durante as AAAF.

 Está expressamente proibida a participação nestas atividades de crianças cujos pais/EE não entreguem, previamente, as declarações das entidades patronais a comprovar a necessidade oferta.

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7.

O QUE É UM CASO SUSPEITO DE COVID-19

De acordo com a DGS, define-se como caso suspeito quem apresente como critérios clínicos infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória). A classificação de um caso como suspeito de doença por coronavírus (COVID-19) deve obedecer a critérios clínicos e epidemiológicos. A definição seguinte é baseada na informação atualmente disponível no Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença (ECDC).

Critérios clínicos Critérios epidemiológicos

Febre OU Tosse OU Dificuldade respiratória E

História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa nos 14 dias anteriores ao início de sintomas

OU

Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas

OU

Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes com

COVID-19

8.

MEDIDAS DE ISOLAMENTO

É estabelecida uma área de isolamento. A colocação de um aluno/ criança, docente ou não docente suspeito de infeção por COVID-19 na área de isolamento visa impedir que outros

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possam ser expostos e infetados. Esta medida tem como principal objetivo evitar a propagação de uma doença transmissível na Escola.

As áreas de isolamento nas escolas estão devidamente identificadas e cada área está equipada com:

• Cadeira ou marquesa (para descanso e conforto do aluno/ criança, professor ou funcionário suspeito de infeção por COVID-19, enquanto aguarda a validação de caso e o eventual transporte pelo INEM);

• kit com água e alguns alimentos não perecíveis;

• contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico); • solução antisséptica de base alcoólica;

• toalhetes de papel; • máscara(s) cirúrgica(s); • luvas descartáveis; • termómetro; • Batas impermeáveis; • Telemóvel / telefone. Nota

: existem 2 áreas de isolamento, na EB1/JI de Alpiarça, uma no 1º Ciclo e outra no

Pré-escolar, devidamente assinaladas.

9.

SITUAÇÃO DE CASO SUSPEITO DE COVID-19 – dentro da escola

Perante a deteção de um caso suspeito de COVID-19 de uma pessoa presente na Escola, são imediatamente ativados todos os procedimentos constantes no Plano de Contingência e é contactado o ponto focal (responsável pela gestão de qualquer caso suspeito de COVID-19) designado previamente pela Diretora.

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De acordo com o REFERENCIAL ESCOLAS/2020 emanado pela DGS (divulgado no de 4 de setembro) perante a identificação de um caso

suspeito, devem ser tomados os seguintes

procedimentos, descritos no fluxograma de

atuação:

1. o professor/assistente operacional questiona o aluno/ criança/adulto no sentido de averiguar se este se sente com febre ou algum dos seguintes sintomas: tosse, falta de ar, dores de garganta e/ou cansaço, procurando tranquilizá-lo;

2. um Assistente Operacional encaminha o aluno/ criança, pelo circuito estabelecido pela

escola, para a área de isolamento, mantendo sempre a distância de segurança recomendada,

caso ele seja menor de idade. Sempre que se trate de um adulto, este deve dirigir-se sozinho para a área de isolamento;

3. caso o menor ou adulto se encontre em contexto de sala de aula, a mesa deve ser desinfetada com SABA e promovido o arejamento imediato da sala.

4. à entrada da área de isolamento é obrigatório a desinfeção das mãos. 5. o Assistente Operacional mede a temperatura;

6. o Assistente Operacional desinfeta as mãos e o termómetro;

7. em caso de febre e caso se trate de um menor de idade, é contactado de imediato o encarregado de educação, de modo a informá-lo sobre o estado de saúde do menor. O encarregado de educação deve dirigir-se à escola, preferencialmente em veículo próprio;

8. na área de isolamento, o encarregado de educação ou o próprio se for um adulto, contacta o SNS 24 ou outras linhas criadas para o efeito, seguindo as indicações dadas. A

diretora ou o ponto focal do estabelecimento pode realizar o contacto telefónico se tiver autorização prévia do encarregado de educação;

9. caso o encarregado de educação não contacte o SNS 24 ou outras linhas criadas para o efeito, a Autoridade de Saúde Local deve ser informada pelo diretor ou ponto focal da escola.

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Na sequência da triagem telefónica, o caso pode ser considerado:

 não suspeito de COVID-19 – terminam os procedimentos constantes no plano de contingência e não se aplica o restante “fluxograma de atuação”;

 suspeito de COVID-19 – será encaminhado para: autocuidado (isolamento em casa); avaliação clínica nos cuidados de saúde primários; avaliação clínica em

serviço de urgência. Neste caso deve estabelecer-se o contacto com a

Autoridade de Saúde Local dando cumprimento ao “fluxograma de atuação”.

10. a deslocação para casa, para os serviços de saúde ou para o local de realização de teste deve ser feita em viatura própria, ou em viatura própria dos encarregados de educação, caso seja menor de idade. Se tal não for possível, deve ser utilizada uma viatura de transporte individual.

11. a Autoridade de Saúde Local, no primeiro contacto com o estabelecimento, procede a uma rápida avaliação da situação/risco, para decidir a celeridade e amplitude das medidas a adotar.

12. caso haja confirmação laboratorial, a Autoridade de Saúde Local prossegue com a investigação epidemiológica: inquérito epidemiológico; rastreio de contactos e avaliação ambiental;

13. a Autoridade de Saúde informa o caso, os contactos de alto e baixo risco e o estabelecimento sobre as medidas individuais e coletivas a implementar:

 isolamento de casos e contactos, encerramento da turma, de áreas ou, no limite, de todo o estabelecimento;

 limpeza e desinfeção das superfícies e ventilação dos espaços mais utilizados pelo caso suspeito, bem como da área de isolamento;

 acondicionamento de todos os resíduos produzidos pelo caso suspeito em dois sacos de plástico, resistentes, com dois nós apertados, preferencialmente com adesivo/atilho e colocação dos mesmos em contentores de resíduos coletivos após 24 horas da sua produção (nunca em ecopontos).

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10.

SITUAÇÃO DE CASO CONFIRMADO DE COVID-19 – fora da escola

Se o caso confirmado tiver sido identificado fora da escola, devem ser seguidos os seguintes passos, descritos no fluxograma de atuação seguinte:

1. perante a comunicação de um caso confirmado de COVID-19 que tenha frequentado o estabelecimento, devem ser imediatamente ativados os procedimentos constantes no Plano de Contingência e ser contactado o ponto focal designado previamente pela Diretora;

2. a Diretora do Agrupamento ou o ponto focal contacta de imediato a Autoridade de Saúde Local/Unidade de Saúde Pública Local, a informar da situação, que assegura a

investigação epidemiológica: inquérito epidemiológico; rastreio de contactos;

avaliação ambiental;

3. de acordo com a avaliação de risco efetuada, a Autoridade de Saúde Local informa os contactos de alto e de baixo risco e o estabelecimento de ensino, sobre quais as medidas

individuais e coletivas a implementar:

- isolamento de contactos, encerramento da turma, de áreas ou, no limite, de todo escola;

- limpeza e desinfeção das superfícies e ventilação dos espaços utilizados pelo caso suspeito, bem como da área de isolamento (Orientação nº 014/2020 da DGS);

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11.

MEDIDAS A ADOTAR PELO CASO CONFIRMADO

Perante um caso com teste laboratorial (rRT-PCR) positivo para COVID-19, o mesmo deve permanecer em isolamento até cumprir com os critérios de cura documentada.

As pessoas com COVID-19 são consideradas curadas quando apresentam, cumulativamente:  ausência completa de febre (sem recurso a medicação) e melhoria significativa dos

sintomas durante 3 dias consecutivos, e

 apresentam teste laboratorial (rRT-PCR) negativo, realizado, no mínimo, 14 dias após o início dos sintomas (nos doentes sem internamento hospitalar por COVID-19 ou dois testes laboratoriais (rRT-PCR) negativos, com pelo menos 24 horas de diferença, realizados, no mínimo, 14 dias após o início dos sintomas (nos doentes com internamento hospitalar por COVID-19).

Após a determinação de cura e indicação da Autoridade de Saúde Local, a pessoa pode

regressar à Escola.

12.

PROCEDIMENTOS NA VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS

O rastreio de contactos é uma medida de saúde pública cujo objetivo é a rápida identificação de pessoas que estiveram em contacto com um caso confirmado de COVID-19, garantindo a identificação de possíveis casos secundários, com vista à interrupção da transmissão da doença.

O rastreio de contactos deve ser iniciado prontamente após a confirmação de um caso COVID-19, preferencialmente nas 12 horas seguintes à identificação do caso.

Considera-se contacto próximo uma pessoa que, apesar de não apresentar sintomas no momento, teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo, determinará o tipo de vigilância.

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O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:

Alto risco de exposição, definido como:

Quem partilhou os mesmos espaços (sala, gabinete, recreio...) da pessoa infetada;

Quem esteve face-a-face com o caso confirmado ou em espaço fechado com o mesmo;

Quem partilhou com o caso confirmado loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

Baixo risco de exposição (casual), definido como:

Quem teve contacto esporádico (momentâneo) com o caso confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro);

Quem prestou assistência ao caso confirmado, desde que tenha seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada de meios de contenção respiratória; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

Além do referido anteriormente, perante um caso confirmado por COVID-19, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com a Diretora, deve:

• Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

• Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

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O período de incubação estimado da COVID-19 é de 1 a 14 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

A Autoridade de Saúde Local, após a identificação e classificação de risco dos contactos do caso de COVID-19, de acordo com a avaliação de risco efetuada, implementa um conjunto de medidas como a seguir se apresentam.

Medidas individuais a aplicar aos contactos:

Alto risco de exposição Baixo risco de exposição

 Isolamento profilático até ao final do período de vigilância ativa;

 Teste laboratorial para deteção de SARS-CoV-2;

 Vigilância ativa durante 14 dias, desde a data da última exposição

Nota: A realização de teste molecular com resultado negativo não invalida a necessidade do cumprimento do período de isolamento profilático e vigilância ativa de 14 dias desde a data da última exposição

Vigilância passiva, com monitorização de sintomatologia pelos encarregados de educação, se menores, ou pelo próprio, durante 14 dias desde a data da última exposição.

É importante sublinhar que:

• A auto monitorização diária, feita pelo Encarregado de Educação do Aluno, Aluno, Professor ou Funcionário, visa a avaliação da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar o valor e a hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em respirar;

• Se se verificarem sintomas do COVID-19, as pessoas que estiverem nos estabelecimentos de ensino, devem iniciar os PROCEDIMENTOS NUM CASO SUSPEITO.

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13.

GESTÃO DE SURTOS

Será considerado um surto em contexto escolar, qualquer agregado de 2 ou mais casos

com infeção ativa e com ligação epidemiológica. Numa situação em que existam 2 ou mais

casos com origens diferentes, a atuação é análoga, pelo que se passam a designar como “surtos”.

Assim, na escola podem verificar-se diferentes cenários: “surto” numa turma; “surto” em várias turmas sem ligação epidemiológica; “surto” em várias turmas com ligação epidemiológica e “surto” sem controlo de transmissão.

Perante a existência de um “surto” na escola será necessário uma rápida atuação e aplicação de medidas individuais e coletivas pela Autoridade de Saúde Local. As medidas a adotar irão depender de um conjunto de fatores considerados na avaliação de risco, realizada pela Autoridade de Saúde Local (ver fluxograma seguinte).

NOTA:

É recomendável a leitura atenta das Orientações, Informações e Notas da DGS, a consultar na página da DGS disponível no link: https://www.dgs.pt/ que, como referido, vão sendo atualizadas sempre que exista evolução da situação.

(23)

A implementação dos planos para levantamento progressivo das medidas de contenção a nível nacional fica sujeito à alteração decorrente da avaliação dos impactos das medidas na evolução da pandemia.

O plano de higienização ambiental na escola será anexo ao plano de contingência.

Este plano entra em vigor a partir do dia 15 de setembro e poderá ser reformulado, caso surjam novas indicações por parte das entidades competentes ou, internamente, se ache pertinente.

14.

ESTRUTURA DE COMANDO E CONTROLO

A Diretora do Agrupamento de Escolas de José Relvas - Alpiarça designou uma “Estrutura de Comando e Controlo” responsável pela gestão de qualquer caso suspeito de COVID-19.

EQUIPA COVID-19 - PONTO FOCAL

Coordenadora

Diretora: Isabel Silva

Subcoordenadores

Subdiretora: Teresa Gomes

Diretores Adjuntos: Albertina Teodoro; João Galego e Pedro Quintela

Equipa Operativa

Escola EB1/JI de Alpiarça

Professora: Helena Correia Professora: Zita Coutinho Assistentes Operacionais

(24)

É a um elemento desta Equipa (um docente) que deverá ser reportada uma situação de doença enquadrada de um aluno/ criança, professor ou funcionário com sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com a definição de caso possível de COVID-19.

Sempre que for reportada uma situação de alguma pessoa com sintomas, o elemento da Equipa deverá informar a Diretora ou quem a substitua (preferencialmente via telefone) e ficar responsável por assegurar o cumprimento dos procedimentos estabelecidos no Plano de Contingência do Agrupamento de Escolas de José Relvas - Alpiarça para a Doença por Coronavírus (COVID-19).

A Diretora ou quem a substitua, deverá contactar o encarregado de educação do(a) aluno(a) para se dirigir à escola e/ou obter informação pertinente sobre a situação do(a) aluno(a):

 História clínica (se tem alguma doença respiratória crónica ou se toma alguma medicação diária);

 Se apresentava algum sintoma antes de sair de casa ou nos últimos dias;

 As deslocações que o(a) aluno(a) ou as pessoas mais próximas efetuaram nos últimos 14 dias.

(25)
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Referências

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