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CSHG ALL CREDIT SUISSE CAMBIAL Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento Cambial de Longo Prazo

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CAPÍTULO I: DO FUNDO

1. O CSHG ALLOCATION CREDIT SUISSE CAMBIAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO CAMBIAL DE LONGO PRAZO, designado FUNDO, constituído sob forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, é regido pelo presente Regulamento e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.

CAPÍTULO II: DA ADMINISTRAÇÃO

2. O FUNDO será administrado pela CREDIT SUISSE HEDGING-GRIFFO CORRETORA DE VALORES S.A., instituição com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Torre IV, 7º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.809.182/0001-30, designada ADMINISTRADORA, e seu exercício social encerrar-se-á em 31 de outubro de cada ano. A ADMINISTRADORA também atuará como distribuidora do FUNDO.

2.1. A gestão da carteira do FUNDO será exercida por CREDIT SUISSE HEDGING-GRIFFO ASSET MANAGEMENT S.A., sociedade devidamente autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a exercer a atividade de administradora de recursos de terceiros, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Torre III, 7º andar inscrita no CNPJ/MF sob o nº 68.328.632/0001-12.

2.2. O BANCO ITAÚ S.A., instituição com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Praça Alfredo E.S. Aranha, nº 100 - Torre Itausa, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.701.190/0001-04, prestará os serviços de custódia dos ativos integrantes da carteira do FUNDO e de liquidação financeira de suas operações.

2.3. O FUNDO poderá contratar terceiros p r e s t a d o r e s d e s e r v i ç o , n a f o r m a d a regulamentação em vigor.

CAPÍTULO III: DO OBJETIVO E DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

3.1. Objetivo:

FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CAMBIAL, que busca obter uma rentabilidade atrelada à variação cambial (dolar-americano em relação à moeda nacional).

3.2. Público Alvo:

O FUNDO é destinado ao público em geral, observados os valores mínimos de aplicação inicial, permanência e movimentação constantes do prospecto.

3.3. Política de Investimento:

3.3.1. O FUNDO aplicará pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimônio em cotas do “CREDIT SUISSE FUNDO DE INVESTIMENTO CAMBIAL DE LONGO PRAZO” (“CS CAMBIAL”), administrado pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3064, 12º, 13º, 14º andares (parte), inscrito no CNPJ sob o nº 33.987.793/0001-33 e gerido pela Credit Suisse (Brasil) Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3064, 13º e 14º andares (parte), inscrita no CNPJ sob o nº 30.121.792/0001-13. O CS CAMBIAL possui a política de investimento abaixo descrita:

3.3.1.1. O CS CAMBIAL aplicará, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados, via derivativos, à variação cambial (dólar norte-americano em relação à moeda nacional).

3.3.1.2. O prazo médio da carteira de títulos integrantes do CS CAMBIAL será superior a 365 dias.

CSHG ALL CREDIT SUISSE CAMBIAL

Fundo de Investimento Cambial de Longo Prazo Fundo de Investimento em Cotas de

CREDIT SUISSE HEDGING-GRIFFO

Data emissão: Quotista: N°:

v 02/11

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3.3.1.3. As operações poderão ser alavancadas, ou seja, terem parte de sua estruturação financiada, e estão sujeitas aos riscos de quebra, flutuação de cotações, chamada de margem, e liquidação por compensação. Perdas do capital investido poderão ocorrer em decorrência do risco inerente aos ativos financeiros que compõem a carteira do CS CAMBIAL e eventual patrimônio líquido negativo do Fundo será de responsabilidade dos quotistas.

3.3.1.4. Para fins de controle de risco do Fundo, o administrador e a gestora do CS CAMBIAL se comprometem a limitar, diariamente, com base no patrimônio líquido do dia anterior, os valores financeiros requeridos como margens de garantia em Bolsas de Valores e Bolsas de Mercadorias e de Futuros ou em contrapartes de operações específicas, de acordo com os limites constantes da tabela abaixo.

3.3.1.5. Para fins de determinação do total das margens comprometidas, deverá ser considerada a soma algébrica (i) dos valores requeridos a esse título em todas as Bolsas, bem como (ii) dos valores equivalentes ao maior percentual exigido para registro de operações similares em Bolsa, em caso de não haver exigência de garantias.

3.3.1.6. Caso o CS CAMBIAL apresente patrimônio líquido negativo, será imediatamente liquidado, sendo rateado pelas quotas em circulação o prejuízo resultante da liquidação. 3.3.1.7. Caso o CS CAMBIAL seja liquidado por prejuízo, os quotistas comprometem-se a cobrir o valor do rateio em 24 horas, a contar da comunicação pelo administrador do CS CAMBIAL. 3.3.1.8. O CS CAMBIAL poderá aplicar seu patrimônio líquido, observando os limites permitidos pela regulamentação vigente e divulgados em seu Prospecto, em: (i) títulos ou valores mobiliários de emissão do administrador ou da gestora do CS CAMBIAL ou de empresas a eles ligadas, ficando vedada a aquisição de ações de emissão do administrador do CS CAMBIAL; e (ii) títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de emissão ou com co-obrigação de uma mesma pessoa jurídica, de seu controlador, de

sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como de um mesmo estado, município, ou pessoa física.

3.3.1.9. As aplicações realizadas no CS CAMBIAL não contam com a garantia do seu administrador, da sua gestora ou do Fundo Garantidor de Créditos FGC.

3.3.1.10. Os quotistas, ao subscreverem quotas, reconhecem, independentemente de quaisquer outras manifestações, todos os riscos aos quais o CS CAMBIAL está sujeito, sendo defeso alegar desconhecimento ou discordância com a administração e a estratégia operacional do CS CAMBIAL. Ressalvadas as hipóteses de fraude e negligência, o administrador e a gestora não responderão por quaisquer perdas incorridas pelos quotistas decorrentes de situações oriundas dos mercados financeiro, de câmbio e capitais.

3.3.1.11. O administrador e a gestora do CS CAMBIAL não estão sujeitos às penalidades aplicáveis pelo descumprimento dos limites de concentração e diversificação de carteira, e concentração de risco, definidos no Regulamento e na legislação vigente, quando o descumprimento for causado por desenquadramento passivo, decorrente de fatos exógenos e alheios à sua vontade, que causem alterações imprevisíveis e significativas no patrimônio líquido do CS CAMBIAL ou nas condições gerais do mercado de capitais, desde que tal desenquadramento não ultrapasse o prazo máximo de 15 dias consecutivos e não implique alteração do tratamento tributário conferido ao CS CAMBIAL ou aos quotistas do CS CAMBIAL.

3.3.2. - A carteira do CS CAMBIAL deverá ser composta por quaisquer dos ativos descritos na tabela abaixo, a critério exclusivo da sua gestora, desde que em estrita observância aos limites nela estabelecidos. As porcentagens da tabela abaixo se referem ao patrimônio líquido do CS CAMBIAL.

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3.3.2.1. O CS CAMBIAL PODE ESTAR EXPOSTO A SIGNIFICATIVA CONCENTRAÇÃO EM ATIVOS DE POUCOS EMISSORES, COM RISCOS DAÍ DECORRENTES.

3.3.2.2. Não haverá limites para operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais.

3.3.3. O CS CAMBIAL utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus quotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do quotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do CS CAMBIAL.

3.3.3.1. Entende-se por instrumentos financeiros derivativos aqueles cujo valor variar, conforme previsão contratual, em decorrência de mudanças em taxa de juros, preço de título ou valor mobiliário, preço de mercadoria, taxa de câmbio, índice de bolsa de valores, índice de preço, índice ou classificação de crédito, ou qualquer outra variável similar específica e que sejam liquidados em data futura.

3.3.4. Por meio do processo de análise e seleção de ativos, identificar-se-ão as melhores oportunidades de investimento em vista dos objetivos e da política de investimentos do CS CAMBIAL. O processo de análise e seleção dos ativos que compõem a carteira do Fundo é executado periodicamente e inclui a análise fundamentalista sobre o cenário macroeconômico (nacional e internacional), o exame de liquidez dos ativos financeiros e modalidades operacionais

disponíveis no mercado e a análise das principais tendências de mercado. Busca-se desta forma, a determinação não só dos mercados mais favorecidos dentro do contexto discutido, como também dos melhores instrumentos para implementação das estratégias abordadas (direcional, arbitragem, mercado à vista, derivativos, entre outras).

CAPÍTULO IV: DAS TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO E DE PERFORMANCE

4. O FUNDO não pagará taxas de administração ou performance.

4.1. A taxa de administração máxima paga pelo FUNDO englobando a taxa de administração paga pelo CS CAMBIAL, no qual o FUNDO investe seus recursos, será de 1,2% a.a. (um vírgula dois por cento ao ano) incidente sobre o seu patrimônio líquido, conforme descrito abaixo.

4.2. O CS CAMBIAL pagará um percentual máximo de taxa de administração correspondente a 1,2% (um vírgula dois por cento) ao ano. O percentual mínimo de taxa de administração a ser pago pelo CS CAMBIAL corresponde a 1,0% (um por cento) ao ano. Este percentual mínimo de taxa de administração somente será cobrado pelo administrador quando o CS CAMBIAL não investir em outros fundos de investimento.

CAPÍTULO V: DOS DEMAIS ENCARGOS DO FUNDO

5. Constituem encargos do fundo as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

I- taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do fundo;

II- despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios previstos nesta Instrução;

III- despesas com correspondência de interesse do fundo, inclusive comunicações aos cotistas;

Limite por emissor

Limite por modalidade Carteira

Mínimo Máximo Mínimo Máximo

Títulos ou ativos financeiros de emissão do

Tesouro Nacional e/ou Banco Central do Brasil Não há Não há Não há Não há Títulos, ativo s financeiros ou valores mobiliários

de emissão ou coobrigação de Instituições Financeiras

Não há 20% Não há 20%

Quotas de Fundos de Investimento (FI)

registrados com base na Instrução CVM 409/04 Não há 10% Não há 20% Quotas de Fundos de Investim ento (FI)

registrados com base na Instrução CVM 409/04 administrados por seu administrador ou gestor

Não há 10% Não há 20%

Operações com derivativos para proteção de toda

ou parte da carteira do Fundo Não há Não há Não há Não há

Operações com d erivativos – margens requeridas

pela bolsa de valores Não há Não há Não há 25%

Operações com derivativos para otimizar os

resultados do Fundo (alavancagem) Não há Não há Não há Não há

Empréstimos de títulos e valores mobiliários,

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IV- honorários e despesas do auditor independente;

V- emolumentos e comissões pagas por operações do fundo;

V- honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao fundo, se for o caso;

VII- parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII- despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do fundo pelo administrador ou por seus representantes legalmente constituídos, em assembléias gerais das companhias nas quais o fundo detenha participação;

IX- despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros;

X- despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários; XI- no caso de fundo fechado, a contribuição anual devida às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que o fundo tenha suas cotas admitidas à negociação; e

XII- a taxa de administração, conforme previsto no item 4. supra;

5.1. Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO correm por conta da ADMINISTRADORA, devendo ser por ele contratados.

CAPÍTULO VI DA EMISSÃO E COLOCAÇÃO DE COTAS

6. As cotas do FUNDO correspondem a frações

ideais de seu patrimônio, sendo nominativas e escriturais.

6.1. As cotas do FUNDO não podem ser objeto de cessão ou transferência, salvo por decisão judicial o u s u c e s s ã o u n i v e r s a l o u n o s c a s o s expressamente previstos em lei.

6.2. Na emissão de cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota em vigor no fechamento dos mercados do dia da efetiva disponibilidade dos recursos pelos investidores à ADMINISTRADORA. 6.2.1. Para os fins do disposto no item acima, o horário de movimentação, assim como os limites máximos e mínimos para aplicação, serão aqueles estipulado no prospecto do FUNDO.

6.3. O cotista por ocasião do ingresso no FUNDO, deverá atestar, mediante Termo próprio que:

I- recebeu o presente Regulamento;

II- tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento;

III- tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo, se for o caso, e, neste caso, de sua responsabilidade por conseqüentes aportes adicionais de recursos.

6.4. É f a c u l t a d o à A D M I N I S T R A D O R A suspender, a qualquer momento, novas aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais.

6.5. Em feriados de âmbito estadual ou municipal n a p r a ç a e m q u e e s t á s e d i a d a a ADMINISTRADORA não poderão ser efetivadas aplicações no FUNDO.

CAPÍTULO VII: DO RESGATE DE COTAS

7.1. O valor da cota utilizado para o resgate deve ser aquele apurado no fechamento do dia do pedido de resgate na sede ou nas dependências da ADMINISTRADORA.

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das quotas detidas por um quotista, recebidos pela ADMINISTRADORA até o horário-limite fixado no Prospecto do FUNDO, o pagamento será efetuado no próprio dia da solicitação de resgate, utilizando-se o valor da quota apurado no dia da respectiva solicitação; solicitações de resgates parciais recebidas pela ADMINISTRADORA em horário posterior ao fixado no Prospecto do FUNDO serão efetuadas no primeiro dia útil subseqüente à data da solicitação do quotista.

7.1.2. Em se tratando de pedidos de resgates t o t a i s d a s q u o t a s , r e c e b i d o s p e l a ADMINISTRADORA até o horário-limite fixado no Prospecto do Fundo, será utilizado o valor da quota apurado no próprio dia da respectiva solicitação. Na hipótese prevista neste parágrafo, parte do pagamento do valor do resgate será efetuado no próprio dia da solicitação do quotista, enquanto que o saldo remanescente será pago no primeiro dia útil subseqüente à data da respectiva solicitação. 7.1.3. Para os fins do disposto no item acima, o horário de movimentação, assim como os limites para resgate, serão aqueles estipulado no prospecto do FUNDO.

7.2. Em feriados de âmbito estadual ou municipal n a p r a ç a e m q u e e s t á s e d i a d a a ADMINISTRADORA não poderão ser efetivados pedidos de resgate de cotas.

7.3. Em condições especiais e mediante aprovação da CVM, o resgate poderá ser efetuado em ativos integrantes da carteira do FUNDO.

CAPÍTULO VIII: DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E

RESULTADOS

8. A ADMINISTRADORA disponibilizará aos cotistas as demonstrações financeiras do fundo e demais informações em seu site na Internet, cujo endereço é www.cshg.com.br, observados os seguintes prazos máximos:

I- mensalmente, até 10 (dez) dias após o encerramento do mês a que se referirem:

a) balancete;

b) demonstrativo da composição e diversificação de carteira; e

II- anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem, as demonstrações contábeis a c o m p a n h a d a s d o p a r e c e r d o a u d i t o r independente.

8.1. Caso o fundo possua operações em curso que possam a vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, o demonstrativo de composição de carteira poderá omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando somente o valor e sua percentagem sobre o total da carteira.

8.2. A ADMINISTRADORA não divulgará a terceiros informações sobre a composição da carteira, ressalvadas (i) a divulgação a prestadores de serviço do FUNDO, (ii) a divulgação aos órgãos reguladores, auto-reguladores e entidades de classe, quando aos seus associados, no atendimento a solicitações legais, regulamentares e estatutárias e (iii) as informações públicas, disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários.

8.3. Os resultados do FUNDO em exercícios anteriores, bem como demais informações referentes a exercícios anteriores, tais como demonstrações contábeis, relatórios do administrador do fundo e demais documentos que tenham sido divulgados por força de disposições regulamentares poderão ser obtidos junto à ADMINISTRADORA.

CAPÍTULO IX: DISPOSIÇÕES FINAIS

9. Todos os resultados do FUNDO serão incorporados ao patrimônio líquido do FUNDO. 10. As cotas terão seu valor calculado diariamente. 11. A GESTORA adota para o FUNDO sua Política de Voto em assembléias, disponível para consulta no site www.cshg.com.br, que disciplina os princípios gerais, o processo decisório e quais são as matérias relevantes obrigatórias para o exercício do direito de voto. Tal política orienta as decisões da GESTORA em assembléias de detentores de

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títulos e valores mobiliários que confiram aos seus titulares o direito de voto.

12. A deliberação sobre as contas e demonstrações financeiras do Fundo poderá ser adotada por meio de consulta formal, sem necessidade de reunião de cotistas, sendo que os procedimentos deverão constar expressamente da convocação.

13. Riscos

(i) Risco de Mercado

É o risco associado às flutuações de preços e cotações nos mercados de câmbio, juros e bolsas de valores dos ativos que integram ou que venham a integrar a carteira do CS CAMBIAL. Entre os fatores que afetam estes mercados, destacamos fatores econômicos gerais, tanto nacionais quanto internacionais, tais como ciclos econômicos, política econômica, situação econômico-financeira dos emissores de títulos e outros. Em caso de queda do valor dos ativos que compõem a carteira, o patrimônio líquido do FUNDO poderá ser afetado negativamente.

(ii) Risco de Crédito

É o risco de inadimplemento ou atraso no pagamento de juros ou principal dos títulos que compõem a carteira. Neste caso, o efeito no CS CAMBIAL é proporcional à participação na carteira do título afetado. O risco de crédito está associado à capacidade de solvência do Tesouro Nacional, no caso de títulos públicos federais, e ao da empresa emissora do título, no caso de títulos privados. (iii) Risco de Liquidez

É o risco associado à ausência de demanda pelos ativos que compõem a carteira, tanto por questões relacionadas diretamente ao ativo ou por fatores específicos do mercado em que este ativo é negociado. Neste caso, o CS CAMBIAL poderá: (i) encontrar dificuldades para converter seus ativos em reservas (caixa) e atender a eventuais saques de seus quotistas; e/ou (ii) liquidar posições oferecendo descontos nos preços dos ativos para fazer caixa acarretando em perdas ao CS

CAMBIAL.

(iv) Risco Proveniente do Uso de Derivativos

É o risco associado ao uso de derivativos à título de proteção da carteira (hedge) ou alavancagem do CS CAMBIAL:

- Hedge: derivativos são utilizados para proteção de flutuações de mercado dos ativos que compõem a carteira. Eventualmente, por questões técnicas do instrumento derivativo utilizado, este pode não oferecer uma proteção perfeita da carteira do CS CAMBIAL, causando descasamento de preços entre o ativo protegido e seu derivativo.

- Alavancagem: instrumentos derivativos permitem ao CS CAMBIAL tomar posições nos mercados sem utilização do caixa do Fundo (alavancagem). Neste caso, grandes oscilações no mercado podem levar a perdas superiores ao próprio patrimônio do CS CAMBIAL.

13.1. Os riscos relativos à classe do CS CAMBIAL acima descritos, serão gerenciados das seguintes formas:

(i) Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado é feito através de instrumentos qualitativos e quantitativos.

Qualitativos: todas as posições do CS CAMBIAL são tomadas após detalhada avaliação dos fundamentos da economia. Nosso departamento de pesquisa macroeconômica fornece o cenário base para o período de exposição e os principais riscos associados.

Quantitativos:

- VaR: ferramenta estatística amplamente utilizada pelo mercado que fornece uma estimativa do valor de perda máxima do Fundo com nível de confiança de 95%.

- Stress Test: análise de risco para carteira do CS CAMBIAL em função de possíveis cenários de extrema pressão no mercado. O resultado do

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Stress Test é função da análise do comportamento do preço de cada um dos ativos que compõe a carteira no cenário utilizado no teste.

O S M É T O D O S U T I L I Z A D O S P E L O ADMINISTRADOR DO CS CAMBIAL PARA GERENCIAR OS RISCOS A QUE O CS CAMBIAL SE ENCONTRA SUJEITO NÃO CONSTITUEM GARANTIA CONTRA EVENTUAIS PERDAS P AT R I M O N I A I S Q U E P O S S A M S E R INCORRIDAS PELO CS CAMBIAL.

(ii) Risco de Crédito

Títulos públicos federais são considerados, por definição, o menor risco de crédito de um país. No caso de títulos privados, nosso departamento de crédito faz uma análise profunda de cada empresa, de seu fluxo de caixa e de sua solvência no período em que o título poderá fazer parte do CS CAMBIAL. A mesma análise é feita no caso de instrumentos derivativos que exponham o CS CAMBIAL a uma contraparte privada.

(iii) Risco de Liquidez

Através de estudo estatístico dos fluxos passados do CS CAMBIAL e metodologia de concentração da carteira, o CS CAMBIAL sempre dispõe de uma parcela líquida para atender a sua rotina de resgates/aplicações, de forma a minimizar seu efeito na rentabilidade da carteira. Além disso, a liquidez de cada ativo é constantemente analisada, sendo utilizada na decisão de investimento ou permanência do ativo na carteira.

(iv) Risco Proveniente do Uso de Derivativos

O Credit Suisse desenvolveu ferramentas proprietárias para precificação e gerenciamento de instrumentos derivativos. Além disso, as ferramentas quantitativas apresentadas no item Riscos de Mercado também englobam derivativos. 14. Tributação Aplicável:

14.1 DO FUNDO: I - IR: não há incidência;

II - IOF/Títulos: está sujeita à alíquota zero. 14.2. DOS COTISTAS:

Os cotistas do FUNDO estarão sujeitos à seguinte tributação:

I- IR: 15% dos rendimentos, cobrado exclusivamente no resgate e na amortização de cotas..

II- Eventuais ganhos decorrentes da valorização das cotas poderão ser compensados com eventuais perdas obtidas, nos termos da legislação em vigor.

15. Fica eleito o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com expressa renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para quaisquer ações ou processos judiciais relativos ao FUNDO ou a questões decorrentes deste regulamento.

Referências

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