• Nenhum resultado encontrado

LEVANTAMENTO DE ÁREAS ERODIDAS POR VOÇOROCAMENTO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS - MA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LEVANTAMENTO DE ÁREAS ERODIDAS POR VOÇOROCAMENTO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS - MA"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

LEVANTAMENTO DE ÁREAS ERODIDAS POR VOÇOROCAMENTO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS - MA

Karini da Silva Pinto

Universidade Federal do Maranhão karinispinto@yahoo.com.br Andreia de Oliveira Conceição Universidade Federal do Maranhão

andreiaoliveirac@yahoo.com.br

RESUMO

A erosão é um processo modificador e modelador da paisagem, que tem causas naturais, mas que é intensificada por atividades antrópicas, resultando assim em distintas feições da mesma. O crescente aumento populacional gera a ocupação desordena, acarretando sérios problemas socioambientais, originando as áreas de riscos. Algumas dessas áreas sofrem intenso processo de intemperismo e erosão, o que propicia o surgimento de voçorocas, logo a associação de fatores como as condições climáticas, um extenso relevo montanhoso e um regime de chuvas tropicais induzem a ocorrência de erosão superficial, proveniente da ação de cunho antrópico ou natural. Onde os maiores impactos são percebidos na zona urbana das grandes cidades brasileiras o que exige mudanças espaço-estruturais. No presente trabalho objetiva-se identificar as principais áreas de risco que estão em processo de voçorocamento, bem como as que já foram recuperadas ou estão em processo de recuperação, analisando o grau de erodibilidade e apresentando medidas mitigadoras para recuperação das mesmas. As áreas escolhidas para a realização do estudo correspondem ao Bequimão, Vinhas, Calhau, sítio Santa Eulália, Sacavém, Salina e Angelim todas localizadas no município de São Luís, no estado do Maranhão. A metodologia utilizada foi uma abordagem quantitativa, pautada nos métodos comparativos e descritivos. E o método fenomenológico hermenêutico, tendo como técnicas de pesquisa, visita de campo para observação e avaliação dos fatos, partindo das formulações de argumentos ancorados no método dedutivo. O processo de investigação sinalizou que todas as áreas de risco escolhidas estão próximas às ocupações irregulares. Foi constatado que a vegetação é de fundamental importância para o controle da erodibilidade e que a aplicação da Bioengenharia, que faz uso de conhecimentos biológicos associados a sistemas pontuais, lineares ou de cobertura, ajudou a conter o acelerado processo de erosão das voçorocas.

INTRODUÇÃO

O crescente aumento populacional gera a ocupação desordena, acarretando sérios problemas socioambientais, originando as áreas de riscos. Algumas dessas áreas sofrem intenso processo de intemperismo e erosão, o que propicia, segundo Araujo et al (2007, p.81) a formação de ravinas (pequenos sulcos que podem ser contidos) e voçorocas (canais profundo, difíceis de serem contidos), intensificando a deformação do terreno.

Os processos erosivos no Maranhão intensificaram-se com o desmatamento freqüente para implementação de atividades econômicas principalmente no período referente aos grandes projetos da década de 80. No município de São Luís, tais processos se desenvolveram com o intenso crescimento populacional, caracterizado pela ocupação desordenada da cidade, deixando clara a falta de planejamento, e pelo advento da especulação imobiliária que tem se mostrado bastante forte na dinâmica estrutural da cidade.

O trabalho vem com intuito de identificar as principais áreas erodidas que passam e passaram por processo de voçorocamento, nos quais estão inseridas as áreas do Bequimão, Vinhas, sítio Santa

(2)

Eulália, Sacavém, Salina e Angelim, a fim de analisar o grau de erodibilidade de cada ponto estudado, destacando os reais problemas que são ocasionados por tal processo e apresentar medidas mitigadoras que possibilite a recuperação das áreas erodidas.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi uma abordagem quantitativa, pautada nos métodos comparativos e descritvos; procedeu a análise do material bibliográfico referente a processos erosivos, incluindo livros, artigos, dissertações, teses e obras de consulta relacionadas ao tema de forma geral, destacando-se: Guerra (2006, 2007); Pereira (2006); Maranhão (1998); Feitosa e Trovão (2006), dentre outros. Os processos erosivos estudados, os voçorocamento, foram analisados através de visitas in locu, para observação das características físicas do ambiente; registro fotográfico; uso de GPS e imagem de satélite (Google earth) para fazer o georreferenciamento e por fim, todas as informações foram analisadas para a discussão dos resultados.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

As áreas escolhidas para estudo correspondem ao Bequimão, Vinhas, sítio Santa Eulália, Sacavém, Salina e Angelim todas localizadas no município de São Luís, considerada assim uma unidade de análise. Essas áreas sofrem vários impactos ambientais com o crescimento da população e com a ocupação desordenada, contribuindo para o surgimento de áreas de risco.

O município de São Luís encontra-se nas coordenadas 2º 33’ 00’’ S e 44º 18’ 00’’19’ W, tem uma área que corresponde a 831,7 Km2, seus limites municipais são: ao norte – Oceano Atlântico; ao sul – Rosário; a leste: São José de Ribamar; e a oeste: Paço do Lumiar (Figura 01).

Figura 01. Mapa de localização das áreas estudadas. Fonte: IPLAN, adaptado pelos autores, 2008.

Com o crescimento da população urbana, propiciada pela implantação de grandes empreendimentos na década de 80, houve um aumento considerável do contingente populacional, o que acarretou um aumento de áreas palafitadas, que deram origem a grandes ocupações no centro urbano, surgindo

(3)

bairros desordenados sem infra-estrutura e sem planejamento. De acordo com (IBGE, 2002) São Luís contém uma população total de 870.028 habitantes, sendo que 837.584 vivem na zona urbana.

A geologia da área de estudo é caracterizada por rochas sedimentares, com a predominância de arenitos porosos permeáveis e de modo geral friáveis, característicos da Formação Barreiras de idade Terciária. (MARANHÃO, 1998).

A Ilha do Maranhão ocupa parte setentrional do Golfão Maranhense, parte integrante da Bacia Costeira de São Luís, formada por riftteamento durante o Cretáceo (Eocretáceo-Albiano). Limita-se a norte pela plataforma continental, a sul pelos Altos Estruturais Arco Ferrer-Urbanos Santos, disposto aproximadamente E-W, a leste pelo Horst de Rosário e a oeste pelo Arco de Tocantins (PEREIRA, 2006, p.65).

Rodrigues et al (1994) elucida que a estratificação geológica na Bacia Sedimentar de São Luís possui origem no Cretáceo superior com a Formação Itapecuru, seguidamente os períodos Terciário, representados pelo Terciário Paleogeno e a Formação Barreiras; e o Período Quaternário da Formação Açuí.

De acordo com a classificação de Köppen (STRAHLER, 1960) a Ilha do Maranhão se insere na área de transição climática do semi-árido nordestino e tropical úmido amazônico, sendo considerado como um clima tropical chuvoso, com estação seca de inverno, tipo Aw. Possui altas temperaturas médias que chegam a ser superior a 27ºC. Tendo seu período chuvoso de janeiro a junho e seu período de seca de julho a dezembro. Segundo Feitosa e Trovão (2006, p.74) as áreas com médias térmicas mais altas localizam-se ao norte do Estado, próximas ao Equador e possui relevo de planície, enquanto as zonas com médias térmicas mais baixas encontram-se mais afastadas do Equador e recebem influência da altitude e da penetração das massas de ar do inverno austral.

Segundo Pereira (2006, p. 72) quanto à tipologia do solo considera-se a presença de podzólico vermelho-amarelo concrecionário, gleissolos, areia quartzosa distrófica latossólico e solo indiscriminado de mangue. De acordo com Guerra (2006, p.99) estes solos apresentam horizontes bem distintos com nítido gradiente textural, são solos predominantes de encostas côncavas e plano-inclinada onduladas a das superfícies forte onduladas ocorrendo nos mais diferentes domínios morfoestruturais, de unidades e classes de relevo. Além disso, observou-se a forte presença de lateritas, caulinita, silte.

O município de São Luís situa-se no centro da Planície Flúvio-Marinha do Golfão Maranhense, no qual é formado por sedimentos e rochas primeiramente da Formação Itapecuru, seguido da Formação Barreiras e acompanhando o relevo está uma superfície de crosta ferruginosa. Possui altitudes de 20 a 30 metros com características de colinas e altitudes em torno de 40 a 60 metros, com a presença de tabuleiros.

(4)

No tocante a hidrografia, o município de São Luís é drenado por pequenos rios, tais como Anil, Bacanga, Paciência, Tibiri, Cachorros, Santo Antônio das Bicas, dentre outros. Todos estão sofrendo acelerado processo de assoreamento. A vegetação do município apresenta pequena diversidade quanto ao tipo fitofisionômico, destacando-se campos inundáveis, restingas, manguezais, capoeira, mata de galerias e floresta secundária mista.

Os casos de erosão por voçorocamento em área urbana é um processo que atinge principalmente os países em desenvolvimento. O município de São Luís vem sofrendo intensamente com as erosões por voçorocamento. A formação dessas voçorocas possui uma parte natural, uma vez que, o solo da Ilha possui uma predisposição para esse tipo de erosão, devido ao mesmo pertencer a Formação Barreiras, com características arenosas, aliado ao fato de que a cidade tem um relevo colinoso e concentração de chuvas que colaboram para o escoamento da água da colina para os vales. Possui também uma parte antrópica, pois com crescimento urbano a ocupação desordena fica cada vez mais intensa e a ausência de infra-estrutura básica acelera o processo de erosão por voçorocamento.

As voçorocas selecionadas para o levantamento correspondem as de maiores importância e estão localizadas em sete pontos do município de São Luís, todas próximas às ocupações irregulares, como nos bairros do Bequimão, Vinhas, Sacavém, Salina, Angelim e sítio Santa Eulália.

Das voçorocas analisadas, constatou-se que, o sítio Santa Eulália (Figura 02) foi classificado como área de proteção ambiental permanente. Mas apesar disso, no inicio da década de 1990 recebeu profunda alteração em sua dinâmica paisagística, uma vez que, passou por intensa devastação para o implemento de um conjunto habitacional.

Figura 02. Feições erosivas do Santa Eulália. Fonte: arquivo pessoal, 2008.

A área localiza-se entre os igarapés do Jaracaty e do Vinhas na área de drenagem do rio Anil, na parte norte no município de São Luís, com coordenadas 02º 30’ 24’’ S e 44º 16’ 45’’ W. Seu solo tem origem sedimentar, parcialmente pavimentado e semi desnudo, que devido ao escoamento superficial ocasiona o aumento de transporte de sedimentos para áreas mais baixas, provocando focos de erosão. Possui relevo tabuliforme com topo suavemente ondulado. O solo tem predominância de areia, seus horizontes pouco se diferencia na cor. As voçorocas existentes no sítio são de origem antrópica,

(5)

resultado da transformação paisagística para interesses imobiliários e atualmente essa área ainda não foi recuperada.

As voçorocas do Sacavém e da Salina localizam-se no bairro do Sacavém com coordenadas 2º 33’ 27’’S e 44º 15’ 29’’ W, possuindo 410,6 metros de extensão. No bairro do Sacavém há o conhecimento de duas voçorocas (Figura 03), uma possui o nome do bairro e a outra se chama Salina. Pode-se observar que no local aflora a Formação Barreiras, tem pouca vegetação e encosta íngreme, está em alto estágio erosivo, com alta declividade e vales profundos. Essa área trás riscos para a população que ali reside e pode trazer alto prejuízo para a Eletronorte, uma vez que, a mesma abastece eletricamente todo o município de São Luís. Essas voçorocas apesar de estarem próximas se diferem, pois evoluem em sentidos contrários.

O processo erosivo na Salina agrava-se devido à grande quantidade de resíduos sólidos que são depositados pela população local. Na voçoroca do Sacavém a ação antrópica também se faz presente através da extração mineral (areia). Essas áreas voçorocadas estão passando por processo de recuperação com uma estação experimental (Figura 04). Para tal recuperação está sendo utilizada a bioengenharia que segundo Pereira (2001) é uma associação de alternativas, envolvendo estruturas biodegradáveis como: fibras vegetais, estacas de madeira e estruturas rígidas como pedra, concreto, ferro e outros.

Figura 03. Área erodida no Sacavém. Figura 04. Área parcialmente recuperada na Salina. Fonte: arquivo pessoal, 2008. . Fonte: arquivo pessoal, 2008.

No bairro do Bequimão, fora observada a presença de um terreno erodido, que vem passando por intenso processo de voçorocamento proveniente de erosão superficial. Na área estudada, as marcas do processo erosivo são comprovadas com a presença de uma voçoroca que tem dimensão de 1,02 Km de e aproximadamente 5m de altura – no ponto mais alto – a localização é de 2º 31’56’’ S e 44º 16’10’’ W, cujo IFOV (altitude do campo de visada) corresponde a 1,03 Km.

A degradação na área visitada é bem explicita (Figura 05), pois o que se observa é uma pífia camada de vegetação rasteira e atualmente tem sofrido queimadas, ou seja, o solo está suscetível aos fortes

(6)

processos erosivos de natureza eólica e/ou pluvial ocasionando o aparecimento de ravinas para assim evoluírem para feição erosiva de voçoroca.

Figura 05. Estágio avançado da voçoroca no Bequimão. Fonte: arquivo pessoal, 2008.

Quanto à pedologia, é perceptível a uma diferenciação na cor dos horizontes A, E, B com ausência do horizonte O, uma expressiva presença de laterita, além disso, observou-se outra característica do solo no que se refere a textura constatando a presença de argila e silte vermelho, levando em consideração tais características conclui-se que o tipo de solo presente é podzólico vermelho-amarelado (EMBRAPA 2002).

A partir de deduções direta, fora analisado que em tempos pretérito a área visitada possuía uma considerável cobertura vegetal onde atualmente essa camada é bem reduzida fazendo-se presente apenas nos arredores do terreno degradado. Tal processo de devastação iniciou-se a partir da tentativa de construir um conjunto habitacional, mas as obras não findaram ocasionando no abandono do terreno e conseqüentemente proporcionando intensos processos erosivos transformando-se em área de risco. Atualmente esta área pertence ao governo federal para a implementação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), tal aquisição deve-se a doação feita pela prefeitura de São Luis. A área já vem sendo protegida por profissionais especializados para barrar qualquer tentativa de ocupação indesejada.

Na área do Angelim tem-se conhecimento de erodibilidade com a presença de uma voçoroca com dimensão de 766,02 m, localizada a 2º 32’30’’ S e 44º 13’ 54’’W próximo a Av. Jerônimo de Albuquerque abrangendo uma área bastante considerável do bairro Angelim. A pedologia da área segue a tipologia de podzólico vermelho amarelo.

O processo de voçorocamento intensificou-se a partir da tentativa de fixar ocupações, onde as mesmas são caracterizadas como desordenadas, sem planejamento, contribuindo dessa forma para devastação da área. No entanto é importante ressaltar que tais ocupações foram parcialmente bloqueadas por fatores naturais como alto desnivelamento do terreno não sendo possível a implantação de moradias. Com isso o terreno passa a permanecer exposto, sujeito a processos erosivos de grande magnitude originando a voçoroca.

(7)

Atualmente a área vem sendo assistida pela iniciativa privada atrelado ao setor imobiliário. Devido a isso a voçoroca do Angelim (Figura 06) encontra-se em processo de recuperação desenvolvendo uma cobertura vegetal de gramíneas no intuito de conter a erodibilidade do terreno.

Figura 06. Voçoroca em processo de recuperação no Angelim. Fonte: arquivo pessoal, 2008.

No bairro do Vinhais fora constatado um terreno que sofre atividades de voçorocamento (Figura 07), este tem dimensão de 399,28 m e está localizado a 2º 31’23’’ S e 44º 15’33’’ W próximo a um conjunto habitacional oriundo de formação desordenada situado nas proximidades da Av. Jerônimo de Albuquerque.

A presença de vegetação é bastante tímida, o que se percebe é uma fina camada de vegetação rasteira que em alguns pontos apresentam aparência seca – sem vida. Na pedologia do terreno é perceptível a presença de silte vermelho e areia quartzosa, a diferenciação dos horizontes é bem nítida e ainda é possível perceber horizonte O.

Figura 07. Estágio médio de erosão no Vinhais. Fonte: arquivo pessoal, 2008.

A partir da percepção a cerca do terreno conclui-se que este passou por intenso processo de devastação, pois sua altimetria é bem distinta da porção que se instala o conjunto habitacional, onde este fica em uma região bem mais baixa do que o da região que se encontra a voçoroca. A área visitada possui uma densa cobertura vegetal em seus arredores, logo é possível deduzir que existiu desmatamento na área, com isso o solo passa a sofrer exposição ocasionando em sérios processos erosivos. É importante ressaltar que apesar da área passar por processo de voçorocamento, a mesma não recebe nenhuma medida mitigadora. Outro problema que vai se alastrando no local refere-se a

(8)

deposição de lixo de todas as categorias sem cuidado algum, a área está se tornando um verdadeiro lixão a céu aberto e não existe nem uma perspectiva de contenção da problemática.

CONCLUSÃO

A partir de observações nas áreas visitadas constatou-se manifestação de intensa degradação, onde em algumas localidades tem evoluído de forma bastante expressiva, o que serve como alerta, pois com a constante evolução da voçoroca a tendência é aumentar os fatores de riscos que poderão afetar a população local. Contudo diante desse quadro devastador é imprescindível a adoção de medidas mitigadoras no intuito de amenizar e reparar áreas que são ameaça de risco para sociedade.

A vegetação é de fundamental importância para o controle da erodibilidade. Estudos comprovam que uma cobertura vegetal tem a capacidade de conter em até mil vezes a degradação do solo (ARAUJO, 2007. p112). No tocante as erosões superficiais, as vegetações de gramíneas e herbácias, tem se mostrado bastante eficazes, pois funcionam como uma cobertura densa no solo interceptando a água das chuvas evitando dessa forma o destacamento do solo, em seguida ocorre a contenção das partículas do solo enquanto as partes superficiais filtram os sedimentos do escoamento superficial, com isso acontece um retardamento da velocidade do escoamento para dessa forma acontecer a infiltração. Outra medida que pode ser aplicada para recuperar e conter áreas em processos de voçorocamento é a aplicação da Bioengenharia que faz uso de conhecimentos biológicos associados a sistemas pontuais, lineares, ou de cobertura. A partir da utilização de materiais com finalidade de estrutura é possível fazer as classificações das técnicas que serão trabalhadas, dentre elas destacam-se: método de cobertura, método de estabilização, método de combinações de materiais vivos e inertes. A Bioengenharia é uma alternativa bastante eficaz para contenção de áreas que apresentam solos com instabilidade, além de oferecerem vantagens de cunho técnico, ecológico, econômico e estético.

Diante de tudo que fora exposto acima deve-se ressaltar que o trabalho realizado está em processo de desenvolvimento, buscando ferramentas para executar estudos minuciosos e aprofundados em uma das áreas visitadas, a fim de desenvolver um trabalho de recuperação que seja útil principalmente a comunidade local.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Gustavo Henrique de Sousa et al. Gestão ambiental de áreas degradadas. 2aed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

FEITOSA, Antônio Cordeiro; TROVÃO, José Ribamar. Atlas escolar Maranhão: Espaço Geo-Histórico e Cultural. João Pessoa: Grafset, 2006.

GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da (org). Geomorfologia e Meio Ambiente. 6ª ed. Rio de Janeiro: Bertarand Brasil, 2006.

(9)

MARANHÃO, Secretária de Estado do Meio Ambiente/Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro. Diagnóstico ambiental da microrregião da aglomeração de São Luís. Estudos de ocupação espacial/uso e cobertura da terra. São Luís, 1998.

PEREIRA, A. R. Controle e recuperação de processos erosivos com técnicas de Biotecnologia.

In: Anais do VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão. ABGE, Goiânia, 2001.

PEREIRA, E. D. Avaliação da vulnerabilidade natural à contaminação do solo e do aqüífero do Reservatório Batatã-São Luís (MA). Tese de doutorado. São Luís, 2006.

RODRIGUES, Telmo L. das Neves et al. Programa levantamento geológicos básicos do Brasil. São Luís (folha AS 23-Z-A) e Cururupu (folha AS 23-X-C). Estado do Maranhão. Brasília: Companhia de pesquisa e recursos minerais/ministério de minas e energia, 1994.

STRAHLER, A. N. Climate and their classification. Physical geography, 2 ed., New York: John Wiley, p. 181-193, 1960.

Referências

Documentos relacionados

Assim, torna-se compreensível a amostra deste estudo ser composta por mais gestantes multíparas, uma vez que a frequência da dor pélvica em multíparas é maior que em

Para identificar quais treinamentos serão necessários para cada trabalhador ou equipe dentro de uma organização desenvolver um programa eficaz de T&D, pode-se buscar

1º lugar LUDMILA CARVALHO BEZERRA MARACANÃ 2º lugar BRUNA SILVA COSTA MONTE CASTELO 3º lugar SILDILENE SANTOS VIANA MONTE CASTELO SALTO TRIPLO MASCULINO. 1º lugar ENOQUE

Em seguida participamos da dinâmica do corredor do afeto, em que os viventes entraram de olhos fechados, em uma sala, e foram presenteados com abraços, carinhos,

As atividades de campo foram realizadas, ao longo da linha de transmissão de energia no Município de São Luís, tendo como objetivo a identificação de áreas

Aos alunos FACULDADE PITÁGORAS DE SÃO LUÍS, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e

Cânticos TEMPO COMUM 4 Cântico Salmo: 42 (41) Leitura: Romanos 8,31-39 ou Marcos 2,13-17 Cântico Silêncio Oração de Louvor. - Jesus, manso e humilde de cora- ção, tu visitas todo

O Poder Municipal de São Luís do Curú, no CADERNO REGIONAL DA BACIA DO CURÚ, atribuiu como maiores riscos à sua segurança hídrica, a falta de um esgotamento sanitário com