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Aproximando os Usos da História Oral e da Escrita Biográfica em uma pesquisa de Educação Matemática JEAN SEBASTIAN TOILLIER * IVETE MARIA BARALDI **

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Academic year: 2021

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Aproximando os Usos da História Oral e da Escrita Biográfica em uma pesquisa de Educação Matemática

JEAN SEBASTIAN TOILLIER*

IVETE MARIA BARALDI**

Resumo: Desde o início do ano de 2017 está em execução uma pesquisa de doutoramento em

Educação Matemática cujo objetivo é entender como a professora Lourdes de la Rosa Onuchic se constitui como uma educadora matemática. Nesta pesquisa, a História Oral é a principal base metodológica utilizada, realizando-se entrevistas com a docente e explorando seu arquivo pessoal. Com base nesses momentos, buscamos entender como se dá a escrita biográfica e como aliá-la às bases metodológicas que utilizamos. Assim, discutimos sobre o uso de histórias de vida na escrita biográfica, uma vez que serão abordados aspectos relativos a toda vida da docente para compreender o seu constituir-se educadora matemática. A escrita biográfica pode estar aliada ao uso da História Oral bem como da história de vida, pois ela possibilita a reconstrução de processos históricos vividos nos mais diferentes contextos. Portanto, temos por objetivo tratar das possibilidades teórico-metodológicas acerca do uso da História Oral como metodologia de pesquisa aliada à escrita biográfica nesta oportunidade.

Palavras-chave: Lourdes de la Rosa Onuchic. História de vida. História da Educação

Matemática.

Introdução

O presente trabalho visa apresentar uma proposta de discussões teóricas acerca de uma pesquisa de doutorado em Educação Matemática, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (Ppgem) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Rio Claro, em que se espera entender como a professora Lourdes de la Rosa Onuchic se constitui como educadora matemática.

Lourdes é nascida em 2 de julho de 1931 e desde os seus 14 anos se dedicou à docência, ensinando Matemática. Após uma longa carreira como professora de disciplinas da Matemática Pura, ao se aposentar, resolve dedicar seus estudos à Educação Matemática, mais especificamente à Resolução de Problemas. Atualmente é professora do Ppgem, ainda

* Docente do Colegiado de Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus

Cascavel. Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (Ppgem) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Rio Claro. Doutorando em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (Ppgem) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Rio Claro. Apoio CNPq.

** Doutora em educação matemática. Docente do Departamento de Matemática – Faculdade de Ciências – Unesp

– Bauru. Docente nos Programas de Pós-Graduação em Educação para Ciências e em Educação Matemática – Unesp.

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ministrando disciplinas e orientado alunos de mestrado e doutorado. Essa sua trajetória como docente, dedicada inicialmente à Matemática Pura, junto com a sua mudança para a área de Educação Matemática nos chamou atenção e disso surge a investigação em buscamos entender como se dá a sua constituição em uma educadora matemática.

Contudo, para esse texto não visamos discutir acerca da constituição da professora em uma educadora matemática, mas dos modos de como se dá essa investigação, trazendo à tona discussões a partir do modo que construímos o entendimento acerca de história oral, história de vida e a escrita biográfica, tentando tecer considerações das aproximações e distanciamentos entre esses modos de realizar o trabalho, bem como ilustrar alguns pressupostos teóricos discutidos pelo Grupo de História Oral e Educação Matemática (Ghoem).

Apontamentos acerca da história oral, história de vida e biografias

A História Oral pode ser entendida por nós como uma metodologia de pesquisa que participa da constituição do trabalho, não servindo apenas como algo que fornece passos linearmente construídos e que devem ser aplicados para obtenção de dados para realizarmos a nossa pesquisa. A primeira observação que trazemos acerca da História Oral construída a partir dos pressupostos teóricos defendidos pelo Ghoem é de que ela é uma metodologia em construção e que nos possibilita um modo de compreender algo. Assim, conforme trata Garnica (2015a), não estamos pensando apenas no como fazer a pesquisa, mas o porquê de tomarmos esse caminho metodológico e problematizarmos acerca dos modos de pensar a elaboração de um trabalho acadêmico.

O pensar metodológico se constitui na elaboração de uma trajetória em que não é possível fazer uma separação entre o objeto de estudo e a metodologia, mas é feito a partir de reelaborações acerca de como podemos exercitar efetivamente essa última que resolvemos mobilizar (GARNICA, 2015a).

Ao elaborar esse tipo de consideração sobre o pensar metodológico, entendemos que a história oral tem a capacidade de motivar o surgimento de narrativas que são fontes de pesquisa. As narrativas são “[...] uma reconstrução da experiência a partir da qual, mediante um processo reflexivo, é possível atribuir significado ao vivido” (GARNICA, 2015b: 182). Dessa forma, nós somos narrativas formuladas tanto de uma maneira externa, quando os outros nos olham e constroem narrativas sobre nós e, com isso, elaboram uma forma do ser,

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como de forma interna, quando constituímos o mundo com base em nossos pressupostos (GARNICA, 2015b).

Com essas elaborações, podemos determinar que

A narrativa é, pois, discurso, forma originária vinculada à possibilidade de ser, e sua manifestação é um emaranhado de sensações e enunciados nos quais personagens circulam em meio a cenários perpassados por alguma temporalidade, seja a da cronologia, contínua e marcada, seja a da memória, caótica e livre daqueles compassos preestabelecidos pela civilização do relógio (GARNICA, 2015b: 182-183).

Por meio da história oral e das narrativas produzidas, um viés assumido é o de que compomos fontes históricas a partir delas, contudo nem toda a produção de fontes está relacionada a um caráter de motivação histórica, ou seja, nem todas serão “narrativas historiográficas”, conforme é alertado por Garnica (2015b). Ou seja, o tratamento dado pelo pesquisador à sua metodologia fará com que, nesse caso, as narrativas tenham um caráter ou outro.

A produção das narrativas ao utilizar a história oral se dá por meio das entrevistas, que criam fontes orais. Nesse momento de elaboração das fontes orais, o pesquisador possui um papel de quem pode ajudar na constituição do que é dito. Porém, como é apontado por Portelli (2016), devemos pensar que a história oral é a arte da escuta, na qual encontrar o objeto de estudo do pesquisador só se dará a partir de um momento de reflexão acerca do que foi dito.

Depois da constituição dessa fonte oral, em nosso caso, passamos pelos processos de transcrição da entrevista, ou seja, uma tradução literal do que foi dito para uma forma escrita, e a textualização, que é a organização da transcrição, de tal maneira que as ideias sejam organizadas e alguns vícios de linguagem sejam suprimidos. Terminados esses momentos, o pesquisador necessita ficar imerso na narrativa elaborada e buscar atribuir significados ao que foi dito. Assim, conforme afirma Portelli (2016), o pesquisador precisa ser consciente de que as recordações que ocorreram durante a entrevista não constituem um momento de construção integral dos acontecimentos, mas que são elaborados e criados significados a partir da memória e do filtro da linguagem. Isso faz com a subjetividade se faça parte desse processo, o que, segundo Garnica (2015b), é uma das benfeitorias da história oral para o mundo acadêmico, pois agora trata-se não apenas de uma verdade absoluta ou um modo estático e engessado de definir as coisas, mas de possibilitar enxergar os modos de constituição do ser e a maneira como comunica os seus significados.

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As narrativas produzidas a partir das fontes orais não dizem respeito, apenas, em relação ao evento do qual se busca tecer significados, mas também do lugar e do significado que esse evento tem na vida do narrador, conforme afirmado por Portelli (2016). Por isso, entendemos que conhecer a história de vida de uma pessoa ou realizar uma entrevista a partir de uma dada temática pode dizer muito mais do que aquele simples momento de narração. Vai para o contexto do subjetivo, no qual o trabalho do pesquisador se dará, também, na análise das entrelinhas em busca de uma atribuição de significados plausíveis.

A história de vida passa a ter um significado muito maior do que talvez uma simples exposição linear e organizada dos fatos. Utilizá-la para compreender os mais diferentes aspectos, como os sociais, históricos, psicológicos, vai além disso. Garnica (2015a), aponta que existe um grande empenho pelo narrador para relatar a sua história. Esse é um movimento que não deve ser ignorado pelo pesquisador.

O nosso entendimento em relação à história de vida é “[...] o relato de um narrador sobre sua existência através do tempo, com a intermediação de um pesquisador. É um trabalho coletivo de um narrador-sujeito e de um intérprete” (PEREIRA, 2000: 118). Assim, entendemos que a vida é uma história e que podemos interpretá-la a partir de análises de seus vários aspectos sociais e históricos. Porém, são muitas as dúvidas relativas ao trabalho com histórias de vida e às possíveis classificações que podem ser elaboradas a partir desse tipo de trabalho:

Até que ponto deve-se conceber o relato de vida considerando toda a trajetória existencial ou especificar o tema ou uma sequência da existência? Deve-se dar total liberdade de expressão ao narrador e preservar a espontaneidade do discurso, ou o pesquisador deve conduzir a narrativa? Deve-se reproduzir integralmente os discursos recolhidos, não descartando nada do documento bruto, ou deve-se reconstruir para tornar o discurso legível e inteligível? (PEREIRA, 2000: 119).

Existem outras dúvidas sobre essas classificações, principalmente quanto às aproximações que podem ser feitas em relação ao significado de biografia e dos limites da história oral nesse tipo de trabalho.

Começando pela história oral, alguns autores como Silva (2002), classificam a história de vida como uma variante metodológica do uso da história oral. Em uma via muito próxima, Meihy (2005) utiliza o termo história oral de vida quando se trata de narrar uma experiência de vida de uma pessoa, a partir de sua trajetória considerada significativa para que se possa compreender algum evento, período, práticas culturais ou históricas.

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A biografia trata-se, em linhas gerais, de um texto redigido a partir da história de um indivíduo, de forma que sejam usadas outras fontes, por exemplo, documentos, relatos autobiográficos, narrativas de outras pessoas e, em alguns casos, narrativas orais do próprio biografado.

Em um primeiro momento, a biografia para os antigos servia como uma maneira de consagrar alguma figura pública, servindo como uma homenagem e sinalizando para o desejo de imortalizar um determinado personagem (AVELAR, 2012). Dessa forma, foram constituídas, por exemplo, as hagiografias, um gênero da biografia voltado para imortalizar e enaltecer os santos e cânones da Igreja Católica (ALBUQUERQUE JR., 2012). Contudo, a partir dos anos 1960, a escrita biográfica passou a ser encarada de outra maneira.

Segundo Avelar (2012: 67-68)

A partir do final dos anos 1960, diversas críticas a esta ambição totalizadora pretenderam recuperar a feição humana dos processos históricos. O renovado interesse pela biografia suscitou preocupações com trabalhos de pesquisa mais rigorosos, capazes de demonstrar as tensões existentes entre a ação humana e as estruturas sociais, colocando o personagem e seu meio numa relação dialética e assegurando à história o caráter de um processo com sujeito.

A subjetividade é retomada nesse tipo de estudo, mas existe a preocupação com a confrontação de outras fontes, pois existe a intenção de construir um discurso próximo da verdade. Por isso, não deve deixar de fazer parte dessa escrita os afetos, os modos de perceber, ver e sentir o outro (AVELAR, 2012).

Para Albuquerque Júnior (2012), o indivíduo passa a ter outra configuração para a escrita biográfica, uma vez que ele é atravessado por vários processos, que faz com isso o molde e o transforme completamente. “Narrar uma vida hoje implica narrar as suas relações de semelhanças e diferenças com outros, sejam estes outros os humanos ou as mais diversas estruturas sociais que os moldam e os condicionam” (ALBUQUERQUE JR., 2012: 33).

Se pensarmos o gênero biográfico tanto no âmbito da literatura e da história ou das ciências sociais, o romancista tem uma possibilidade maior de conseguir utilizar outros meios para que a sua narrativa tenha mais vida, uma vez que possui maior liberdade de criação em relação ao historiador (GONÇALVES, 2009). A literatura possibilita que os personagens ganhem vida, com descrições de percepções ou de pensamentos, enquanto que a academia tem a preocupação de utilização de seus documentos para expor os vestígios encontrados.

Talvez, seja essa relação que as subjetividades no processo de escrita de uma biografia podem trazer para acrescentar para o meio acadêmico. As análises minuciosas da ação

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humana e dos aspectos sociais podem caracterizar uma aproximação com um modo de escrita do romancista.

Para Silva (2002), o indivíduo narrado em uma biografia seria o fio condutor que levará à análise dos aspectos sociais. Assim,

As trajetórias individuais não se constroem simplesmente por meio dos relatos biográficos nos quais cada sujeito se converte em ideólogo de sua própria existência, selecionando certos acontecimentos significativos. Para compreender uma trajetória, seria preciso construir previamente os estados sucessivos do campo social em que ela se desenvolve, isto é, o conjunto de relações objetivas que unem o sujeito analisado e que o vinculam a outros agentes sociais (SILVA, 2002: 32).

O sujeito a ser narrado acaba não sendo tomado em sua completude e esgotamento no próprio sujeito, mas, conforme Albuquerque Júnior (2012), ele passa a ser entendido como alguém que é condicionado e moldado pelas estruturas sociais a sua volta. Assim, o trabalho do biógrafo sempre fica aberto, pois serão encontradas lacunas e que explicações múltiplas para as preencher poderão ser elaboradas. Dessa forma, parafraseando Avelar (2012), temos que, o biógrafo, ao terminar seu texto, pode acreditar que produziu um relato homogêneo e tornado com sentido a existência descontínua e fragmentada do biografado. Entretanto, o que foi construído estará submetido a uma pluralidade de olhares, referências e perspectivas. O leitor será aquele que desconstruirá a solidez que o autor imagina ter obtido em sua narrativa.

Aproximações entre a pesquisa em desenvolvimento e as discussões anteriores

Desde o ano de 2017 temos realizado uma pesquisa de doutorado em Educação Matemática para entender como se deu a constituição em educadora matemática de Lourdes de la Rosa Onuchic. Nascida em dois de julho de 1931, possui graduação em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concluída em 1954, é mestre em Matemática pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP), 1971, e doutora em Matemática pelo Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (USP), 1978. Foi professora da educação básica e do ensino superior desde 1954, ministrou disciplinas em programas de pós-graduação tanto de Matemática como de Educação Matemática e de outras áreas relacionadas ao ensino. Também orientou, e ainda orienta1, várias dissertações e teses na área de Educação Matemática e compôs várias comissões de avaliação de trabalhos (bancas)2.

1Atualmente, orienta alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática

da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Rio Claro.

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A sua jornada como docente iniciou aos 14 anos, porém de uma maneira informal, dando aulas particulares (CAVALARI, 2013). Em 1955 começou efetivamente a sua carreira como docente após concluir a licenciatura e o bacharelado em Matemática cursados na Universidade de São Paulo – USP. Segundo Cavalari (2013), desde a época de sua graduação a professora Lourdes já estudava o ensino de Matemática, por meio de um grupo de estudos liderado por Omar Catunda3.

Com o seu início na docência, a professora Lourdes começava a jornada na Educação Matemática. Durante muitos anos lecionou em Rio Claro e em São Carlos no curso de Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro e no bacharelado em Matemática da USP, respectivamente. Mesmo ensinando disciplinas específicas, como Cálculo, Equações Diferenciais e Álgebra e com sua formação acadêmica de mestrado e doutorado na área de Equações Diferenciais, sua preocupação era o ensino e a aprendizagem de Matemática. Buscava participar de eventos na área de Educação Matemática e após a sua aposentadoria, em 1986, decidiu se dedicar exclusivamente à Educação Matemática (CAVALARI, 2013). Em 1989 a professora Lourdes ingressou como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Rio Claro, onde passou a trabalhar exclusivamente com temas da Educação Matemática, escolhendo a Resolução de Problemas como seu principal objeto de estudo, algo que permanece até os dias atuais. Porém, apesar da exclusividade do trabalho com Educação Matemática acontecer após 1986 apenas, anteriormente a isso buscou participar de eventos e ministrar cursos sobre essa temática.

Com essa rápida descrição temporal pudemos entender, em linhas gerais, uma parte da sua trajetória profissional e acadêmica da docente. Contudo, acreditamos que estudos aprofundados sobre a professora Lourdes de la Rosa Onuchic nos darão a oportunidade de compreender o processo de sua constituição em uma educadora matemática.

Para o desenvolvimento da pesquisa, optamos, primeiramente, em fazer entrevistas e realizar os procedimentos preconizados pelo Ghoem. Tomamos as entrevistas como fontes históricas, porém ainda estamos em discussões de como lidaremos com elas para a produção do trabalho final.

Até o presente momento, realizamos uma entrevista com a professora Lourdes e pretendemos fazer outras. Os processos de transcrição e textualização foram feitos, bem como

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algumas consultas ao seu arquivo pessoal, composto por livros, cadernos antigos, anotações, documentos em geral, certificados, entre outros.

Considerações finais

Neste texto, mesmo de forma incipiente, apresentamos nossos primeiros entendimentos acerca das aproximações ou distanciamentos entre história oral, história de vida e escrita biográfica.

Pretendemos com isso trazer ideias para fomentar a discussão sobre esses temas, bem como esboçar perspectivas para nossa pesquisa em desenvolvimento no âmbito da Educação Matemática. Assim, acreditamos ser possível utilizar a história oral como metodologia de pesquisa e fazer aproximações com a escrita biográfica, trazendo as subjetividades para o processo de elaboração.

Referências

ALBUQUERQUE JR., D. M. O significado das pequenas coisas: História, prosopografia e biografemas. In: AVELAR, A. de S.; SCHMIDT, B. B. (Org). Grafia de vida: Reflexões e experiências com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e Voz, 2012. p. 15-38.

AVELAR, A. de S. Escrita biográfica, escrita da História: Das possibilidades de sentido. In: AVELAR, A. de S.; SCHMIDT, B. B. (Org). Grafia de vida: Reflexões e experiências com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e Voz, 2012. p. 15-38.

CAVALARI, M. F. Lourdes Onuchic. In: VALENTE, W. R (Org). Educadoras

Matemáticas: memórias, docência e profissão. São Paulo: Editora Livraria da Física, p.

113-126, 2013.

GARNICA, A. V. M.. História Oral em Educação Matemática: um panorama sobre

pressupostos e exercícios de pesquisa. História Oral. Rio de Janeiro, v. 18, p. 35-53, 2015a.

GARNICA, A. V. M.. O pulo do sapo: narrativas, História Oral, Insubordinação e Educação Matemática. In: D’AMBROSIO, B. S.; LOPES, C. E. (Org.). Vertentes da Subversão na

Produção Científica em Educação Matemática. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2015b,

p. 181-206.

GONÇALVES, M de A. Mestiço, pobre, nevropata: biografia e modernidade no Machado de Assis de Lúcia Miguel Pereira. In: GOMES, A. de C.; SCHMIDT, B. B. Memórias e

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MEIHY, J. C. S. B. Manual de história oral. São Paulo: Loyola, 2005.

PEREIRA, L. M. L. Algumas reflexões sobre histórias de vida, biografias e autobiografias.

História Oral. Rio de Janeiro, v. 3, p. 117-127, 2000.

PORTELLI, A. História oral como arte da escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2016.

SILVA, H. R. K da. Considerações e confusões em de história oral, história de vida e biografia. MÉTIS: História & Cultura, Caxias do Sul, v. 1, n. 1, p. 25-38, jan./jun., 2002.

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