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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Venda para entrega futura. ICMS - IPI e Outros

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Academic year: 2021

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Venda para entrega futura

1. INTRODUÇÃO

No dia a dia das empresas comerciais e industriais, existem situações em que se faz necessária a emissão antecipada de nota fiscal para acobertar vendas de mer-cadorias que somente serão entregues ao comprador em momento futuro.

Nessas hipóteses, ocorre a chamada “operação de venda para entrega futura”.

Neste texto, tratamos dos procedimentos especiais previstos na legislação do IPI para essas operações, tais como o momento de emissão dos documentos fiscais, e desenvolvemos exemplos de escrituração fiscal.

2. CARACTERIZAÇÃO DA VENDA PARA ENTREGA

FUTURA

Caracteriza-se a venda de mercadoria para entrega futura como a operação em que a venda ocorre em uma data, e a efetiva saída da mercadoria, em etapa posterior.

Note-se que a emissão de nota fiscal para documentar o faturamto da venda realizada antes da en-trega física do produto, do bem ou da mercadoria ao comprador é uma liberali-dade do vendedor. O pagamento antecipado não caracteriza, em si, fato gerador do IPI.

Assim, para efetuar venda para entrega futura, o ven-dedor poderá optar por um dos seguintes procedimentos:

a) documentar o faturamento mediante recibo, hipó-tese na qual deverá emitir nota fiscal de venda so-mente no momento da saída física da mercadoria ou do bem, com o destaque do IPI, se incidente na operação;

b) emitir nota fiscal de simples faturamento em um pri-meiro momento e nova nota fiscal no momento da saída do bem, com o destaque do IPI devido; c) antecipar a incidência do IPI na primeira nota fiscal

emitida e, no momento da emissão da nota fiscal de saída do produto, fazer os ajustes decorrentes de eventual redução ou majoração da alíquota levada em conta na antecipação do seu pagamento.

3. EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SIMPLES

FATURAMENTO

A legislação faculta a emissão da nota fiscal de simples faturamento na venda da mercadoria, a qual se tornará obrigatória se houver, desde logo, cobrança do imposto.

Nesse caso, se houver emissão de nota fiscal de simples faturamento com lançamento antecipado, o vende-dor deverá emitir, por ocasião da efetiva saída do produto, nova nota fiscal:

a) sem lançamento do imposto (o que já ocorreu na emissão para simples faturamento) ou com lança-mento complementar, no caso de ocorrer majora-ção de alíquota no período compreendido entre as datas da venda e da efetiva entrega do produto; b) com indicação da diferença do imposto resultante

de eventual redução de alíquota, ocorrida entre a data da emissão do documento fiscal relativo ao simples faturamento e o referente à saída

efeti-va do produto;

c) com declaração do número, da série (se houver) e da data da nota fiscal originária, bem como da nota fiscal expedida pelo comprador ao destinatário da mercadoria, se este não for o próprio comprador e, ain-da, o valor do imposto destacado nas notas fiscais.

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 333, VII, § 3o, e art. 336)

3.1 Transporte das mercadorias

O transporte das mercadorias deverá ser acobertado pela nota fiscal relativa à sua efetiva saída.

(RIPI/2002, art. 333, § 3o)

3.2 Crédito fiscal

No caso de produto adquirido mediante venda para entrega futura, o crédito do IPI somente poderá ser escri-turado na efetiva entrada do produto no estabelecimento industrial ou a ele equiparado, à vista da nota fiscal que o acompanhar.

Nessa hipótese, o crédito a se apropriar será aquele lançado na nota fiscal de faturamento antecipado, pois, como mencionado, alterou-se apenas o momento da efe-tivação do crédito.

A legislação do IPI faculta a emissão da nota fiscal de simples faturamento na

venda da mercadoria, a qual se tornará obrigatória se houver,

desde logo, cobrança do imposto

(2)

Assim, deve-se observar que, nas referidas operações, o contribuinte vendedor tem a possibilidade de:

a) não emitir nota fiscal de simples faturamento (caso em que o documento fiscal será emitido apenas na efetiva saída do produto);

b) emitir nota fiscal sem lançamento do IPI (o que im-plicará o lançamento desse imposto na nota fiscal de saída efetiva);

c) emitir nota fiscal com lançamento do IPI (hipótese em que o crédito somente poderá ser apropriado, pelo adquirente, por ocasião da entrada efetiva do produto).

Note-se que, se houver redução da alíquota entre as datas da venda e da efetiva entrega do produto, o vende-dor poderá aproveitar o crédito relativo à diferença, direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI, no item “005 - Outros Créditos”, com anotação do motivo que deu origem ao lançamento, na coluna “Observações”.

(RIPI/2002, art. 128, I, art. 178, II, e art. 190, § 2o)

4. EXEMPLO DE EMISSÃO DE NOTA FISCAL

Vamos supor que a empresa “BBB” tenha adquirido da empresa “AAA”, ambos os estabelecimentos localizados no Estado de São Paulo, 35 assentos estofados, no valor unitário de R$ 1.090,00.

4.1 Nota fiscal de simples faturamento

NOTA FISCAL 000.234

EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

AAA Ind. e Com. Ltda. Av. XXX, 150 São Paulo - Centro

SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL BBB Comercial Ltda. CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 20.07.2009 ENDEREÇO Rua YYY, 1000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX UF SP

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Assento estofado 9401.61.00 - Un. 35 1.090,00 38.150,00 - 10% 3.815,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 38.150,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI

3.815,00

VALOR TOTAL DA NOTA 41.965,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Nota fiscal emitida para simples faturamento.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 000.234

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.234

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Simples faturamento - Venda para entrega futura

CFOP 5.922

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

(3)

4.2 Escrituração da nota fiscal de simples faturamento

4.2.1 Pelo emitente

REGISTRO

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data

2009 CODIFICAÇÃO Operações com débito do imposto

Espécie subsérieSérie e Números

Dia Mês

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto

NF 000.234 20 07 41 965 00 5.922

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

38 150 00 3 815 00 Simples faturamento

DE SAÍDAS

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data

2009 CODIFICAÇÃO Operações com débito do imposto

Espécie subsérieSérie e Números

Dia Mês

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto

NF 000.234 20 07 41 965 00 5.922

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

38 150 00 3 815 00 Simples faturamento

4.2.2 Pelo adquirente

REGISTRO DE

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL PROCE-DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2009 Data 2009 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub-série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

20 07 NF 000.234 20 07 AAA Ind. e Com. Ltda. xxxxxxxxxxx 00.000.000/0001-00 SP 1.922

ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES Base de

cálculo quotaAlí- creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculoBase creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras

Simples Faturamento - IPI R$ 3.815,00 ENTRADAS

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL PROCE-DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2009 Data 2009 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub-série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

20 07 NF 000.234 20 07 AAA Ind. e Com. Ltda. xxxxxxxxxxx 00.000.000/0001-00 SP 1.922

ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES Base de

cálculo quotaAlí- creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculoBase creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras

Simples Faturamento - IPI R$ 3.815,00

(4)

4.3 Nota fiscal na efetiva saída da mercadoria

NOTA FISCAL

000.298

EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

AAA Ind. e Com. Ltda. Av. XXX, 150

São Paulo - Centro

SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL BBB Comercial Ltda. CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 30.07.2009 ENDEREÇO Rua YYY, 1000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 30.07.2009 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX UF SP

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

15h00

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE

VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

Assento estofado 9401.61.00 - Un. 35 1.090,00 38.150,00 -

-CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

38.150,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

41.965,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

Remetente 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Nota fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.07.2009, na qual foi lançado o IPI no valor de R$ 3.815,00.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.298

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.298

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Remessa - Venda para entrega futura

CFOP

5.116

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

(5)

4.4 Escrituração da nota fiscal de efetiva saída

4.4.1 Pelo emitente

REGISTRO

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data 2009

CODIFICAÇÃO

Operações com débito do imposto Espécie subsérieSérie e Números

Dia Mês

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto

NF 000.298 30 07 41 965 00 5.116

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

IPI no valor de R$ 3.815,00 lançado na Nota Fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.07.2009.

DE SAÍDAS

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data 2009

CODIFICAÇÃO

Operações com débito do imposto Espécie subsérieSérie e Números

Dia Mês

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal de cálculoBase quotaAlí- debitadoImposto

NF 000.298 30 07 41 965 00 5.116

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não

Tributadas Outras Base de cálculo debitadoImposto Isentas ou nãoTributadas Outras

OBSERVAÇÕES

IPI no valor de R$ 3.815,00 lançado na Nota Fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.07.2009.

4.4.2 Pelo adquirente

REGISTRO DE

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL PROCE-DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2009 Data 2009 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub-série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

30 07 NF 000.298 30 07 AAA Ind. e Com. Ltda. SP 41 965 00 1.117

ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES Base de

cálculo quotaAlí- creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculoBase creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras

IPI no valor de R$ 3.815,00 lançado na Nota Fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.07.2009.

ENTRADAS

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL PROCE-DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2009 Data 2009 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub-série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

30 07 NF 000.298 30 07 AAA Ind. e Com. Ltda. SP 41 965 00 1.117

ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES Base de

cálculo quotaAlí- creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras de cálculoBase creditadoImposto Isentas ou não tributadas Outras

IPI no valor de R$ 3.815,00 lançado na Nota Fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.07.2009.

5. DESFAZIMENTO DA VENDA

Na eventual hipótese de desfazimento da venda antes da saída dos produtos, o vendedor poderá creditar-se do IPI lançado na nota fiscal de faturamento antecipado. O mencionado lançamento, a nosso ver, será feito diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, no item “004 - Estorno de débitos”, com anotação do motivo que deu origem ao lançamento, na coluna “Observações”.

(6)

Estadual

ICMS - Tratamento fiscal nas

operações com depósito fechado

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Inscrição

4. Não incidência do ICMS 5. Remessa para depósito fechado 6. Retorno de mercadorias depositadas

7. Saídas de mercadorias depositadas com destino a outro estabelecimento

8. Saída da mercadoria para entrega a depósito fechado 9. Créditos fiscais

10. Depósito fechado localizado em outra Unidade da Federação

11. Livros obrigatórios

12. Optantes pelo Simples Nacional 13. Armazenamento de mercadorias 14. Exemplos de emissão de notas fiscais 15. Infrações e penalidades do ICMS 16. Consulta tributária

17. Jurisprudência

1. INTRODUÇÃO

As operações de remessa de mercadorias para de-pósito fechado do próprio contribuinte, localizado no ter-ritório baiano, e de retorno delas ao estabelecimento re-metente, têm procedimento fiscal específico, de cujo teor trataremos neste texto, com base no RICMS-BA/1997,

aprovado pelo Decreto no 6.284/1997.

2. CONCEITO

Entende-se por “depósito fechado” o estabeleci-mento que o contribuinte mantém exclusivamente para armazenamento de suas mercadorias, no qual não se-jam efetuadas compras nem vendas.

(RICMS-BA/1997, art. 661)

3. INSCRIÇÃO

Os depósitos fechados devem ser inscritos no Ca-dastro de Contribuintes do Estado da Bahia (CAD-ICMS), antes de iniciarem suas atividades.

(RICMS-BA/1997, arts. 150 e 662, caput)

4. NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS

As saídas de mercadorias remetidas a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado no Estado da Bahia, e o respectivo retorno ao estabelecimento remetente serão efetuados com a não incidência do ICMS.

(RICMS-BA/1997, art. 6o, VI, “b”)

5. REMESSA PARA DEPÓSITO FECHADO

Na saída de mercadoria de estabelecimento com des-tino a depósito fechado do próprio contribuinte, ambos localizados neste Estado, o remetente deverá emitir nota fiscal com os requisitos exigidos e, especialmente:

a) com o valor da mercadoria;

b) com a natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito fechado”;

c) com as expressões: “Não incidência do ICMS,

con-forme art. 6o, inciso VI, ‘b’, do RICMS-BA/1997”.

(RICMS-BA/1997, art. 663)

6. RETORNO DE MERCADORIAS DEPOSITADAS

Na saída de mercadorias em retorno ao estabeleci-mento depositante, remetidas por depósito fechado, este emitirá nota fiscal com os requisitos exigidos e, especial-mente:

a) com o valor das mercadorias;

b) com a natureza da operação: “Outras saídas - Re-torno de mercadorias depositadas”;

c) com as expressões: “Não incidência do ICMS,

con-forme art. 6o, inciso VI, ‘c’, do RICMS-BA/1997”.

(RICMS-BA/1997, art. 664)

7. SAÍDAS DE MERCADORIAS DEPOSITADAS COM

DESTINO A OUTRO ESTABELECIMENTO

Na saída de mercadorias armazenadas em depósito fechado, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, deverão ser observados os procedi-mentos mencionados a seguir.

7.1 Estabelecimento depositante

O estabelecimento depositante emitirá nota fiscal com os requisitos exigidos e, especialmente:

a) com o valor da operação; b) com a natureza da operação; c) com o destaque do ICMS, se devido;

d) na circunstância de que as mercadorias sejam re-tiradas do depósito fechado, com o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

(RICMS-BA/1997, art. 665, caput)

7.2 Depósito fechado

No ato da saída das mercadorias para estabelecimen-to destinatário, o depósiestabelecimen-to fechado deverá emitir nota fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do ICMS, com os requisitos exigidos e, especialmente:

(7)

a) com o valor das mercadorias, que corresponderá àquele atribuído por ocasião da entrada destas no depósito fechado;

b) com a natureza da operação: “Outras saídas - Re-torno simbólico de depósito fechado”;

c) com o número, a série e a data da nota fiscal emiti-da pelo estabelecimento depositante;

d) com o nome, o endereço e o número de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinarem as mercadorias.

O depósito fechado deverá indicar, no campo “Infor-mações Complementares” das vias da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, a data de sua efetiva saída, o número, a série e a data da nota fiscal emitida em decorrência do retorno simbólico ao depositante.

A nota fiscal emitida pelo depósito fechado será envia-da ao estabelecimento depositante, que deverá registrá-la na coluna própria do livro Registro de Entradas, dentro do período de 10 dias contados da saída efetiva das mercado-rias do depósito fechado.

As mercadorias serão acompanhadas, no seu trans-porte, pela nota fiscal emitida pelo estabelecimento depo-sitante.

(RICMS-BA/1997, art. 665, §§ 1o a 4o)

8. SAÍDA DA MERCADORIA PARA ENTREGA A

DEPÓSITO FECHADO

Na saída de mercadorias para entrega a depósito fe-chado, localizado no mesmo Estado do estabelecimento destinatário, ambos pertencentes à mesma empresa, o es-tabelecimento destinatário será considerado depositante, devendo o remetente emitir nota fiscal com os requisitos exigidos, indicando:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante; b) no quadro “Dados Adicionais”, no campo

“Infor-mações Complementares”, o local da entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do depósito fechado.

(RICMS-BA/1997, art. 666, caput)

8.1 Depósito fechado

O depósito fechado deverá:

a) registrar a nota fiscal que acompanhou as merca-dorias na coluna própria do livro Registro de Entra-das;

b) apor na nota fiscal mencionada a data da entrada efetiva das mercadorias, remetendo-a ao estabele-cimento depositante.

O depósito fechado deverá acrescentar na coluna “Observações” do livro Registro de Entradas, relativamente ao lançamento previsto na letra “a” deste subtópico, o nú-mero, a série e a data da nota fiscal referida na letra “b” do subtópico 8.2, a seguir.

(RICMS-BA/1997, art. 666, §§ 1o e 3o)

8.2 Estabelecimento depositante

O estabelecimento depositante deverá:

a) registrar a nota fiscal, na coluna do livro Registro de Entradas, dentro do período de 10 dias contados da data da entrada efetiva das mercadorias no de-pósito fechado;

b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica dentro do período de 10 dias contados da data da entrada efetiva das mercadorias no depósito fechado, na forma do art. 664 do RICMS-BA/1997, mencionan-do, ainda, o número e a data do documento fiscal emitido pelo remetente;

c) remeter a nota fiscal, conforme letra “b” deste su-bitem, ao depósito fechado dentro do período de 5 dias contados da respectiva emissão.

(RICMS-BA/1997, art. 666, § 2o)

9. CRÉDITOS FISCAIS

Todo e qualquer crédito do imposto, quando cabível, será conferido ao estabelecimento depositante.

(RICMS-BA/1997, art. 666, § 4o)

10. DEPÓSITO FECHADO LOCALIZADO EM OUTRA

UNIDADE DA FEDERAÇÃO

Somente as saídas para depósitos fechados localiza-dos dentro localiza-dos limites do território do Estado gozam localiza-dos benefícios da não incidência do ICMS.

Dessa forma, as saídas para depósito fechado loca-lizado em outras Unidades da Federação, mesmo que pertencente ao próprio contribuinte, serão regularmente tributadas.

(RICMS-BA/1997, art. 6o, VI, “b”)

11. LIVROS OBRIGATÓRIOS

Os depósitos fechados estão obrigados à escritura-ção apenas dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário e Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.

(RICMS-BA/1997, art. 662, II)

12. OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional que mantiverem depósito fechado observarão o seguinte:

a) mensalmente, será elaborado demonstrativo das remessas de mercadorias para o depósito fecha-do e fecha-dos retornos ao estabelecimento depositante, com especificação, em ambos os casos, dos nú-meros das notas fiscais de remessa e de retorno, o qual ficará à disposição do Fisco durante 5 anos; b) os valores das notas fiscais de remessa para

depó-sito fechado não serão computados na apuração da receita bruta anual.

(8)

13. ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS

O depósito fechado deverá:

a) armazenar, separadamente, as mercadorias de cada estabelecimento depositante, tencentes à mesma empresa, de modo a

per-mitir a verificação das respectivas quantida-des;

b) lançar no livro Registro de Inventário, separa-damente, os estoques de cada estabelecimen-to depositante, por ocasião do balanço.

(RICMS-BA/1997, art. 667)

14. EXEMPLOS DE EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS

Ilustraremos, nos subitens a seguir, como deverão ser emitidas as notas fiscais acobertadoras das opera-ções com depósito fechado.

14.1 Nota fiscal de remessa para depósito fechado (veja item 5)

NOTA FISCAL DE REMESSA PARA DEPÓSITO FECHADO

NOTA FISCAL Nº 0000

x SAÍDA ENTRADA Indústria de Papel “K” Ltda.

Rua Principal, 200 Salvador - BA 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Indústria de Papel “K” Ltda. – Depósito Fechado

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 18.07.2009 ENDEREÇO Rua Alegre, 125 BAIRRO/DISTRITO Boa Esperança CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 18.07.2009 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL – HORA DA SAÍDA 9 h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI 100.1 Celulose 041 kg 1.200 10,00 12.000,00 CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

R$ 12.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

R$ 12.000,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

1 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE 20

ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO

1.250 kg

PESO LÍQUIDO

1.200 kg

DADOS ADICIONAIS

Não incidência do ICMS – art. 6º, inciso VI, “b”, do RICMS/BA – Dec. 6.284/1997.

Suspensão do IPI – art. 42, inciso III, do RIPI – Dec. 4.544/2002 RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 0000

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Outras saídas – Remessa para depósito fechado

CFOP

5.905

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00

Nota

(9)

14.2 Nota fiscal de venda da mercadoria (veja subitem 7.1)

NOTA FISCAL DE VENDA DA MERCADORIA

NOTA FISCAL

Nº 0000

x SAÍDA ENTRADA Indústria de Papel “K” Ltda.

Rua Principal, 200 Salvador - BA 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Indústria Química “Z” Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 28.07.2009 ENDEREÇO Rua Alegre, 125 BAIRRO/DISTRITO Boa Esperança CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 28.07.2009 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL – HORA DA SAÍDA 15 h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CL. FISC.

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

100.1 Celulose 3912.9090 041 kg 1.200 10,00 12.000,00 17% 15% 1.800,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

12.000,00

VALOR DO ICMS

2.040,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

R$ 12.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI

1.800,00

VALOR TOTAL DA NOTA

R$ 13.800,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

1

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

20

ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO

1.250 kg

PESO LÍQUIDO

1.200 kg

DADOS ADICIONAIS

A mercadoria sairá do depósito na Rua Alegre, 125, Boa Esperança – Salvador – BA.

IE ... CNPJ ... RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 0000.0000

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda

CFOP

5.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00

Nota

(10)

14.3 Nota fiscal de retorno simbólico emitida pelo depósito fechado (veja subitem 7.2)

NOTA FISCAL Nº 0000

x SAÍDA ENTRADA

Indústria de Papel “K” Ltda. – Depósito Fechado Rua Principal, 200 Salvador - BA 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

Indústria de Papel “K” Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 28.07.2009 ENDEREÇO Rua Alegre,125 BAIRRO/DISTRITO Boa Esperança CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA -MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL -HORA DA SAÍDA -FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CL. FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALOR

DO IPI

100.1 Celulose 3912.9090 041 kg 1.200 10,00 12.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

R$ 12.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

1

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE

20

ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO

1.250 kg

PESO LÍQUIDO

1.200 kg

DADOS ADICIONAIS

Mercadoria alienada à Ind. Química “Z” Ltda., Rua Quinze, 123, São Marcos – Salvador – BA, CNPJ ... e IE .... pela NF nº ...., desta data, no valor de R$ 13.800,00, na qual foram destacados os impostos incidentes. A mercadoria ora alienada entrou neste estabelecimento acobertada pela NF nº ...., de 18.07.2009.

Não incidência do ICMS, conforme art. 6º, VI, “c”, do RICMS-BA/1997. Suspensão do IPI, conforme art. 42, III, do RIPI – Decreto nº 4.544/2002.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 0000.0000

CNPJ REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda

CFOP

5.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA

EMISSÃO

00.00.00

Nota

(11)

15. INFRAÇÕES E PENALIDADES DO ICMS

A legislação do ICMS estabelece multas, dentre as quais:

a) de 100% do valor do imposto:

a.1) quando a operação ou a prestação estive-rem sendo realizadas sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidô-nea;

a.2) quando a mercadoria ou o bem forem en-contrados em qualquer estabelecimento sem documentação fiscal ou com do-cumentação fiscal inidônea;

a.3) quando a mercadoria for entregue ou o ser-viço for prestado a destinatário ou usuário diverso do indicado no documento fiscal; b) de R$ 50,00 em caso de descumprimento de

obrigação acessória sem penalidade prevista expressamente no Regulamento do ICMS.

(RICMS-BA/1997, art. 915, IV, “a”, “b” e “c”, XXII)

16. CONSULTA TRIBUTÁRIA

O contribuinte, a entidade representativa de classe de contribuintes ou os responsáveis têm direito a efetuar consulta sobre a interpretação e a aplicação da legisla-ção tributária em relalegisla-ção a fato determinado e de seu interesse.

A consulta será formulada em petição escrita, dirigi-da ao Diretor de Tributação dirigi-da Secretaria dirigi-da Fazendirigi-da.

(RPAF-BA/1999, arts. 55 e 67, I)

17. JURISPRUDÊNCIA

Apresentamos, a seguir, acórdão da 4a Junta de

Jul-gamento Fiscal extraído do site da Sefaz/BA:

A. I. No - 9236708/02 ORIGEM - IFMT - DAT/SUL

4a JUNTA DE JULGAMENTO FISCAL ACÓRDÃO JJF No 0166-04/02

EMENTA: ICMS. DOCUMENTOS FISCAIS. NOTA FISCAL. MERCADORIA ENTREGUE A DESTINATÁRIO DIVERSO DO INDICADO NO DOCUMENTO FISCAL. TRÂNSITO DE MERCADORIAS. EXIGÊNCIA DO IMPOSTO. Restou com-provado nos autos que as mercadorias estavam sendo en-tregues em um depósito fechado do autuado regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, cuja ope-ração não incide o imposto. Cabível, no entanto, a multa por descumprimento da obrigação acessória, pela não emissão da nota fiscal de transferência. Auto de Infração PROCEDENTE EM PARTE. Decisão unânime.

RELATÓRIO

O presente Auto de Infração, lavrado em 14/01/2002, pela fiscalização do trânsito de mercadorias, exige ICMS no va-lor de R$, em razão da entrega de mercadorias a estabele-cimento diverso do consignado na Nota Fiscal no 171510.

O autuado em sua defesa de fl. 08 dos autos impugnou o lançamento fiscal alegando que no dia 03/01/02, ao des-carregar os produtos constantes da Nota Fiscal no 171.510, de emissão da e transferido através da Nota Fiscal no 0068, da mesma data, foi autuado conforme Termo de Apreensão de no 093618 e Auto de Infração no 9236708. Esclarece que no momento da apreensão a nota fiscal de transferência não se fazia acompanhar das mercadorias, pelo fato do talonário encontrar-se na contabilidade e que para agilizar a entrega, descarregou as mercadorias em seu depósito situado na Av. ..., com Inscrição Estadual no ... e CGC no ... Diz que a autuante não foi sensível em aguardar alguns minutos à chegada da nota de transferência e lavrou de imediato o Termo de Apreensão.

Prosseguindo em sua defesa, aduz que não foi levado em consideração pela autuante quando da autuação, o fato da empresa ser de pequeno porte ao invés de normal, cuja pena-lidade fica difícil de suportar, circunstância que dever ser ana-lisada quando do julgamento, oportunidade em que anexou aos autos cópias de DAEs, referente a recolhimentos do ICMS durante o exercício de 2001, além de outros documentos. A Auditora Fiscal designada para prestar a informação fis-cal, às fls. 17 e 18 dos autos fez, inicialmente, um resumo das alegações defensivas para, em seguida assim se ma-nifestar:

1. que após verificar no Sistema de Informações da SEFAZ, constatou a existência de depósito fechado pertencente ao autuado, localizado no mesmo endereço onde foram en-contradas as mercadorias objeto da autuação, o qual se encontra em situação regular no Cadastro do ICMS, sendo procedente a alegação defensiva de que efetuou a remes-sa das mercadorias;

2. que a saída de mercadorias de estabelecimento depo-sitante para depósito fechado neste Estado está prevista no art. 663, do RICMS/97, cuja saída é contemplada com a não incidência do imposto conforme art. 6o, VI, “b”, do referido regulamento;

3. que o autuado deixou de cumprir obrigação acessória, que consiste na emissão de notas fiscais para acompanhar o trânsito de mercadorias transferidas, ensejando a aplica-ção da multa formal de UPF-BA. prevista no art.42, XXII, da Lei no 7014/96.

Ao finalizar, diz que como ficou comprovado que o local onde estavam sendo entregues as mercadorias trata-se de um depósito fechado da empresa, cuja operação não há incidência do imposto, o que descaracteriza a acusação de destinatário diverso, situação que não se configura em fato gerador do ICMS, em seu entendimento.

VOTO

O fundamento da autuação foi à entrega de mercadorias em estabelecimento diverso do indicado no documento fiscal.

Após a análise das peças que compõem o PAF, constato razão assistir ao autuado, pelos seguintes motivos: I - efetivamente no local onde foram descarregadas as mercadorias objeto da autuação, trata-se de um depósito fechado do autuado, localizado na Av. ... - Bairro ..., na cidade de Ilhéus, o qual de acordo com a informação fiscal prestada, se encontra em situação regular no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

(12)

IOB Setorial

FEDERAL

Setor de combustível - IPI/ICMS -

CFOP a ser utilizado nas vendas de

combustíveis para contribuintes de

outro Estado no abastecimento de

veículo

É muito comum contribuintes necessitarem abaste-cer seus veículos em postos de combustíveis situados em outros Estados.

Essas operações são consideradas operações in-ternas, pois não há entrada (física) do combustível no território de outro Estado, ficando, portanto, descaracte-rizada a operação interestadual.

Tendo em vista tais operações e a inexistência de

CFOP específico para acobertá-las, a partir de 1o.07.2009,

com a publicação do Ajuste Sinief no 5/2009, os postos

de gasolina ou qualquer distribuidor no abastecimento de veículo dentro de seu Estado para contribuinte loca-lizado em outro Estado deverão indicar no documento fiscal o seguinte CFOP:

CFOP Descrição

5.667 - Venda de com-bustível ou lubrificante a consumidor ou usuá-rio final estabelecido em outra Unidade da Fede-ração

Classificam-se neste código as vendas de combustíveis ou lubrificantes a con-sumidor ou a usuário final estabelecido em outra Unidade da Federação, cujo abastecimento tenha sido efetuado na Unidade da Federação do remetente.

Exemplo:

Um contribuinte localizado em São Paulo que neces-sita abastecer um veículo tranneces-sitando em outro Estado receberá, do posto de gasolina, uma Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e com o respectivo CFOP.

Quanto ao crédito do imposto destacado na nota fiscal em questão, caberá ao contribuinte consultar, na legislação de seu Estado a possibilidade de sua apro-priação.

Para efeito de tributação, por ser considerada uma operação interna, a alíquota aplicável para o cálculo do imposto devido na operação deverá ser aquela para as operações internas de cada Estado onde estiver locali-zado o estabelecimento varejista de combustível.

(Ajuste Sinief no 5/2009)

II - como no momento da apreensão, apenas foi exibida a fiscalização a Nota Fiscal de aquisição de no 171510, con-tendo as mesmas mercadorias, con-tendo como adquirente o autuado, porém, pelo estabelecimento de Inscrição Esta-dual de no ..., com endereço na Rua ..., também na cidade de Ilhéus, foi correto o procedimento da autuante, ao exigir o imposto, em meu entendimento;

III - entretanto, como a operação é de transferência para depósito fechado, sobre tal operação não incide o ICMS, nos termos do art. 6o, VI, “b”, do RICMS/97. Desse modo, entendo cabível apenas a multa de R$, prevista no art. 42, XXII, da Lei no 7014/96.

Ante o exposto, voto pela PROCEDÊNCIA EM PARTE do Auto de Infração, com a aplicação da multa de R$,

RESOLUÇÃO

ACORDAM os membros da 4a Junta de Julgamento Fis-cal do Conselho de Fazenda Estadual, por unanimidade, julgar PROCEDENTE EM PARTE o Auto de Infração no 9236708/02, lavrado contra devendo ser intimado o autua-do para efetuar o pagamento da multa no valor de R$, pre-vista no art. 42, XXII, da Lei no 7.014/96, com nova redação dada pela Lei no 7753/00.

Sala das Sessões do CONSEF, 09 de maio de 2002. ANTÔNIO AGUIAR DE ARAÚJO - PRESIDENTE/RELATOR ÁLVARO BARRETO VIEIRA - JULGADOR

ANSELMO LEITE BRUM - JULGADOR

(13)

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Importação - Produto para consumo próprio

1) A pessoa física que importa mercadorias para seu próprio consumo recolherá o IPI no desembaraço aduaneiro?

Sim. Os importadores são contribuintes do IPI, tanto pessoa física quanto jurídica, não se levando em conta a destinação a ser dada aos produtos importados, se para consumo, utilização, comércio, industrialização, locação etc.

(RIPI/2002, art. 24, I; CF/1988, art. 155, § 2o, IX, “a”)

IPI - Suspensão do imposto - Informática e automação - Importação

2) O estabelecimento industrial fabricante, com preponderância no desenvolvimento ou na produção de bens e serviços de informática e automação e produzidos de acordo com Processo Produtivo Bási-co (PPB), pode importar insumos Bási-com suspensão do IPI?

Sim. As matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem importados diretamente pelo estabelecimento industrial fabricante serão desem-baraçados com suspensão do IPI.

Essa suspensão só é aplicada se o importador infor-mar, sem formalização de processo, à DRF ou à Derat de seu domicílio fiscal, os produtos que elabora e as peças e partes que adquirirá no mercado externo.

Considera-se estabelecimento preponderantemente produtor aquele que, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, teve receita bruta decorrente dos produtos, conforme o caso, superior a 60% da re-ceita bruta total, no mesmo período, em relação a maté-rias-primas, produtos intermediários e materiais de em-balagem que foram utilizados.

(Instrução Normativa RFB no 948/2009, arts. 11, § 2o, 23 e 24)

IPI - Veículo de fabricação nacional - Funcionário de missão diplomática - Benefício fiscal

3) A venda de veículo de fabricação nacional para funcionário de missão diplomática tem benefício de IPI?

Sim. O veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das missões diplomáticas acreditadas junto ao Governo brasileiro são isentos do IPI, ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento.

(RIPI/2002, art. 51, XII e XIII; Lei no 5.799/1972, art. 1o)

IPI - Consignação industrial - Tributação

4) As remessas em consignação industrial são tri-butadas pelo IPI?

Sim. Na saída das mercadorias a título de consignação industrial haverá a tributação do IPI, pois não há, na legisla-ção, previsão para a remessa sem o destaque do imposto.

(RIPI/2002, art. 34, II)

IPI/DIPJ - Programa gerador - Apresentação

5) Qual versão do programa gerador deve ser uti-lizada para apresentar a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica?

A partir de 19.06.2009, e através do Ato Declaratório

Executivo Cotec no 5/2009, foi aprovada a versão 1.1 do

Programa Gerador da Declaração de Informações Eco-nômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2009).

As declarações retificadoras a serem entregues a par-tir de 19.06.2009 deverão utilizar a versão 1.1 do PGD.

(Ato Declaratório Executivo Cotec no 5/2009)

BA/ICMS - Serviços compreendidos na competência tributária dos municípios com fornecimento de mercadorias - Incidência do ICMS

6) Quais são os casos de prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos muni-cípios em que o fornecimento de mercadorias fica sujeito à incidência do ICMS?

Estão no campo de incidência do ICMS:

a) o fornecimento, pelo prestador do serviço, de mercadoria por ele produzida fora do local da prestação:

a.1) nos casos de execução, por administra-ção, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, de obras hi-dráulicas e de outras semelhantes - além da respectiva engenharia consultiva -, inclusive serviços ou obras auxiliares ou complementares;

a.2) nos casos de conservação, reparação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres;

b) o fornecimento de material, pelo prestador do serviço, nos casos de paisagismo, jardinagem e decoração;

c) o fornecimento de peças e partes, pelo pres-tador do serviço, nos casos de lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, apa-relhos e equipamentos;

(14)

d) o fornecimento de peças e partes, pelo presta-dor do serviço, no conserto, na restauração, na manutenção e na conservação de máquinas, veí-culos, motores, elevadores ou quaisquer objetos; e) o fornecimento de peças, pelo prestador do

serviço, no recondicionamento de motores; f) o fornecimento de alimentação e bebidas, nos

serviços de organização de festas e recep-ções (buffets);

g) o fornecimento de alimentação em hotéis, mo-téis, pensões e congêneres, sempre que o res-pectivo valor não estiver incluído no preço da diária ou na mensalidade;

(RICMS-BA/1997, art. 1o, § 2o)

BA/ICMS - Cálculo do imposto - Formas

7) Quais são as formas de cálculo do ICMS?

O valor do ICMS a recolher poderá ser calculado: a) pelo regime normal de apuração;

b) pelo regime sumário de apuração;

c) pelo regime de apuração em função da receita bruta;

d) pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional); e) pelo regime de arbitramento.

(RICMS-BA/1997, art. 115)

BA/ICMS - Cálculo em função da receita bruta - Hipóteses

8) Em que hipóteses pode o imposto ser apurado e calculado em função da receita bruta do estabeleci-mento?

Em substituição ao regime normal de apuração, o imposto a recolher poderá ser calculado pelo regime de apuração em função da receita bruta, com base em per-centuais a serem aplicados sobre o valor da receita bru-ta mensal relativa às saídas de mercadorias e às pres-tações de serviço de transporte tributadas, quando se tratar de:

a) operações de vendas diretas a consumidor fi-nal realizadas por restaurantes, churrascarias, pizzarias, lanchonetes, cantinas, choperias, whiskerias, bares, padarias, pastelarias, confei-tarias, doçarias, bombonerias, sorveterias, casas de chá, lojas de delicatessen, serviços de buffet, hotéis, apart-hotéis, motéis, pousadas, pensões, albergues, fornecedores de refeições, além de outros serviços de alimentação;

b) estabelecimentos industriais do ramo de vestuá-rio, calçados e artefatos de tecidos;

c) prestações de serviço de transporte intermunici-pal e interestadual de pessoas.

(RICMS-BA-1997, art. 118)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

DEFESA DO CONSUMIDOR

Produtos refrigerados - Forma de

gravação de informações - Alteração

Por meio da Lei no 11.989/2009, foi acrescentado

o parágrafo único ao art. 31 da Lei no 8.078/1990

(Có-digo de Defesa do Consumidor), para dispor que a apresentação de produtos deve assegurar informa-ções corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como so-bre os riscos que apresentam à saúde e à segurança dos consumidores. Estas informações devem ser gra-vadas de forma indelével nos produtos refrigerados.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

ICMS

PMPF - Gasolina C, diesel, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Valores em vigor a partir de

1

o

.08.2009

Por meio do Ato Cotepe/PMPF no 14/2009, foi

divulgado o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) de gasolina C, diesel, GLP, querosene de aviação, AEHC e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com

aplicação a partir de 1o. 08.2009.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Ratificação de convênios

Por meio do Ato Declaratório Confaz no 5/2009,

fo-ram declarados ratificados os Convênios ICMS nos:

a) 40/2009, que altera o Convênio ICMS no

74/1994, que dispõe sobre a substituição tri-butária nas operações com tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química; b) 50/2009, que autoriza os Estados do Pará, de

Pernambuco e do Rio Grande do Sul, a con-ceder crédito presumido para a execução do Programa Luz para Todos;

c) 52/2009, que altera o Convênio ICMS no 3/2007,

que concede isenção do ICMS na saída de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física;

d) 53/2009, que autoriza o Distrito Federal a dis-pensar juros, multas e correção monetária e a remitir parcialmente o ICMS devido nas pres-tações de serviço de televisão por assinatura, nas condições que especifica;

e) 54/2009, que altera o Convênio ICMS no

87/2002, que concede isenção do ICMS nas operações com fármacos e medicamentos destinados a órgãos da administração pública direta federal, estadual e municipal;

f) 55/2009, que altera o Convênio ICMS no

100/1997, que reduz a base de cálculo do ICMS nas saídas dos insumos agropecuários;

g) 56/2009, que altera o Convênio ICMS no

8/2009, que autoriza o Estado do Piauí a con-ceder isenção de ICMS nas operações de im-portação efetuadas pela fundação de apoio à Fundação Universidade Federal do Piauí; h) 57/2009, que autoriza o Estado do Paraná a

conceder isenção na importação de equipa-mento simulador de voo;

(16)

i) 58/2009, que convalida procedimentos e pror-roga o prazo para entrega de relatórios de operações interestaduais com diesel, biodie-sel B100 e o produto resultante da sua mistura (biodiesel - BX) realizadas no mês de janeiro de 2009;

j) 59/2009, que autoriza o Estado da Paraíba a revogar a isenção do ICMS prevista no Convê-nio ICMS no 4/2004, que autoriza a concessão

de isenção do ICMS à prestação de serviço de transporte intermunicipal de cargas;

k) 60/2009, que autoriza os Estados de Alagoas, do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, do Mato Gros-so, do Mato Grosso do Sul, do Pará, da Paraíba, do Paraná, do Piauí, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, do Rio Gran-de do Sul, Gran-de Santa Catarina, Gran-de São Paulo, do Sergipe e o Distrito Federal a isentar do ICMS a comercialização de sanduíches denominados “Big Mac” efetuada durante o evento “McDia Feliz”;

l) 61/2009, que autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS incidente na im-portação de equipamentos hospitalares para a Fundação Pio XII - Hospital do Câncer de Bar-retos;

m) 62/2009, que altera o Convênio ICMS no

140/2001, que concede isenção do ICMS nas operações com medicamentos;

n) 63/2009, que dispõe sobre a adesão do Distrito Federal ao Convênio ICMS no 26/2003, que

au-toriza os Estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMS nas operações ou prestações internas destinadas a órgãos da administração pública estadual direta e suas fundações e au-tarquias;

o) 64/2009, que exclui o Estado do Mato Grosso do Sul das disposições do Convênio ICMS no

107/1995, que autoriza os Estados que mencio-na a conceder isenção do ICMS mencio-nas operações com energia elétrica e nas prestações de servi-ços de comunicação, na forma que especifica; p) 65/2009, que altera o Convênio ICMS no

11/2009, que autoriza os Estados do Acre, de Alagoas, do Ceará, do Espírito Santo, do Mara-nhão, do Mato Grosso, do Pará, da Paraíba, do Paraná, do Rio Grande do Norte, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins e o Distrito Federal

a dispensar ou reduzir juros e multas mediante parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e ICMS, na forma que especifica; q) 66/2009, que autoriza o Estado de Minas Gerais

a dispensar crédito tributário, constituído ou não, decorrente do descumprimento de obriga-ção acessória relativa à isenobriga-ção nas operações de importação realizadas nos termos do Convê-nio ICMS no 10/2007, no período de 23.04.2007

a 31.05.2009;

r) 67/2009, que dispõe sobre a adesão do Esta-do Esta-do Rio Grande Esta-do Sul ao Convênio ICMS no

38/2009, que autoriza os Estados do Pará e São Paulo e o Distrito Federal a conceder isenção de ICMS nas prestações de serviço de comu-nicação referentes ao acesso à Internet por co-nectividade em banda larga prestadas no âm-bito do Programa Internet Popular;

s) 68/2009, que dispõe sobre a adesão do Estado do Paraná às disposições do Convênio ICMS no

51/1999, que trata da isenção nas operações com embalagens de agrotóxicos;

t) 69/2009, que prorroga disposições de convê-nios que concedem benefícios fiscais;

u) 70/2009, que prorroga disposições do Convê-nio ICMS no 51/2005, que autoriza o Distrito

Fe-deral a conceder isenção de ICMS nas opera-ções de importação efetuadas pelas fundaopera-ções de apoio à Fundação Universidade de Brasília; v) 71/2009, que autoriza o Estado de São Paulo

a dispensar a apresentação do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, previsto no Con-vênio ICMS no 104/1989, na situação que

espe-cifica;

w) 72/2009, que altera o Convênio ICMS no

104/1989, que autoriza a concessão de isenção do ICMS na importação de bens destinados a ensino, pesquisa e serviços médico-hospitala-res;

x) 73/2009, que autoriza o Estado do Rio de Janei-ro a conceder isenção de ICMS nas operações de importação de mercadorias realizadas pela Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro; y) 74/2009, que altera o Convênio ICMS no 3/2007,

que concede isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física;

(17)

z) 75/2009, que altera o Convênio ICMS no

141/2005, que autoriza o Estado do Amazonas a conceder isenção do ICMS sobre as importa-ções do exterior de máquinas, equipamentos e instrumentos, suas partes e peças de reposição e acessórios, e de matérias-primas e produtos intermediários, realizadas pelo Centro de Ciên-cia, Tecnologia e Inovação do Polo Industrial de Manaus (CTPIM);

z.1) 76/2009, que autoriza os Estados do Amapá e do Pará a conceder crédito presumido do ICMS na aquisição de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), com requisito de Memória de Fita-Detalhe (MFD) para fins de substituição de equipamento sem requisito de MFD;

z.2) 77/2009, que autoriza o Estado da Bahia a con-ceder a isenção do ICMS prevista no Convênio ICMS no 93/1998 à importação de bens

desti-nados a ensino e pesquisa científica por entida-des que especifica; e

z.3) 78/2009, que altera o Anexo Único do Convê-nio ICMS no 9/2007, que autoriza os Estados a

concederem isenção do ICMS nas operações internas e interestaduais e na importação de medicamentos e equipamentos destinados a pesquisas que envolvam seres humanos, inclu-sive em programas de acesso expandido. Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

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Rejeição do Convênio n

o

51/2009

Por meio do Ato Declaratório Confaz no 6/2009, foi

declarada a rejeição do Convênio ICMS no 51/2009,

que altera o Convênio ICMS no 89/2005, o qual dispõe

sobre a concessão de redução na base de cálculo do ICMS devido nas saídas de carne e demais produtos comestíveis, resultantes do abate de aves, gado e le-porídeos.

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Substituição tributária - Protocolos

firmados entre os Estados de Alagoas

e de São Paulo - Aplicação, pelo

Estado de Alagoas, a partir de

1

o

.09.2009

Por meio do Despacho SE no 222/2009, o

Se-cretário Executivo do Confaz tornou público que o Estado de Alagoas somente aplicará as disposi-ções dos Protocolos ICMS a seguir relacionados, firmados com o Estado de São Paulo, a partir de 1o.09.2009:

a) no 104/2008 - dispõe sobre a substituição

tri-butária nas operações com materiais de cons-trução, acabamento, bricolagem ou adorno; e

b) no 106/2008 - dispõe sobre a substituição

tri-butária nas operações com cosméticos, per-fumaria, artigos de higiene pessoal e de tou-cador.

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ITR

Declaração do Imposto sobre a

Propriedade Territorial Rural

(DITR) - Exercício de 2009 -

Ano-base de 2008 -

Apresentação

A Instrução Normativa RFB no 959/2009 dispõe

sobre a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) relativa ao exercício de 2009, ano-base de 2008.

A DITR deve ser apresentada no período de 10.08 a 30.09.2009:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da Receita Federal do Brasil (RFB): http://www. receita.fazenda.gov.br;

(18)

b) em disquete, nas agências do Banco do Bra-sil ou da Caixa Econômica Federal localiza-das no País, durante o seu horário de expe-diente; ou

c) em formulário, nas agências e nas lojas fran-queadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), durante o seu horário de expediente, ao custo de R$ 4,00, a ser pago pelo contribuinte.

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SIMPLES NACIONAL

Prorrogação do prazo de

pagamento - Estado do

Maranhão

A Resolução CGSN no 62/2009 acrescentou o § 9o

ao art. 18 da Resolução CGSN no 51/2008,

estabele-cendo a prorrogação dos prazos para pagamento dos tributos apurados na forma desta Resolução, relativos aos fatos geradores ocorridos nos meses de junho, ju-lho e agosto/2009, respectivamente, até o dia 20 dos meses de janeiro, fevereiro e março/2010, devidos pe-los sujeitos passivos domiciliados nos Municípios de Afonso Cunha, Alto Alegre do Maranhão, Alto Alegre do Pindaré, Apicum-Açu, Arame, Arari, Bacabal, Ba-curi, Boa Vista do Gurupi, Cajari, Cantanhede, Caxias, Codó, Coroatá, Duque Bacelar, Grajaú, Imperatriz, Ita-pecuru-Mirim, Jatobá, Lago da Pedra, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lagoa Grande, Magalhães de Almeida, Marajá do Sena, Matões do Norte, Miranda do Norte, Monção, Nina Rodrigues, Pedreiras, Penal-va, Peritoró, Pindaré-Mirim, Pio XII, Pirapemas, Presi-dente Vargas, Rosário, Santa Helena, Santa Quitéria do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São José de Ribamar, São Luís Gonzaga, São Mateus, São Rai-mundo do Doca Bezerra, Satubinha, Timbiras, Trizi-dela do Vale, Tufilândia, Tuntum, Turilândia, Vargem Grande e Vitória do Mearim, todos no Estado do Ma-ranhão.

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Prorrogação do prazo de pagamento

relativo a junho/2009

A Resolução CGSN no 63/2009 acrescentou o § 10

ao art. 18 da Resolução CGSN no 51/2008,

estabele-cendo que, excepcionalmente para os fatos geradores ocorridos em junho/2009, os tributos devidos na sis-temática do Simples Nacional, deverão ser pagos até 24.07.2009.

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TRIBUTOS FEDERAIS

Pagamento e parcelamento de débitos -

Disciplina

A Portaria Conjunta PGFN/RFB no 6/2009 dispõe

sobre pagamento e parcelamento de débitos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e à Secreta-ria da Receita Federal do Brasil, de que tratam os arts. 1o a 13 da Lei no 11.941/2009, e estabelece normas

complementares à Portaria Conjunta PGFN/RFB no

1/2009, que dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, de que tratam os arts. 1o a 13 da Medida Provisória no 449/2008.

Desse modo, os débitos de qualquer natureza vencidos até 30.11.2008, que não estejam nem te-nham sido parcelados até 27.05.2009, poderão ser excepcionalmente pagos ou parcelados, no âmbito de cada um dos órgãos, na forma e nas condições previstas na Portaria Conjunta PGFN/RFB no 6/2009.

Note-se que poderão ser pagos ou parcelados os débitos de pessoas físicas ou jurídicas consolidados por sujeito passivo, constituídos ou não, com exigibi-lidade suspensa ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União (DAU), mesmo que em fase de exe-cução fiscal já ajuizada, considerados isoladamente, dos quais destacamos:

a) os débitos, no âmbito da PGFN, decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Impos-to sobre ProduImpos-tos Industrializados (IPI) oriun-dos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários rela-cionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI),

(19)

aprova-da pelo Decreto no 6.006/2006, com incidência

de alíquota zero ou como não tributados; b) os débitos, no âmbito da RFB, decorrentes do

aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, ma-terial de embalagem e produtos intermediários relacionados na TIPI/2006, com incidência de alíquota zero ou como não tributados.

Observa-se que as disposições relacionadas ao pagamento ou ao parcelamento citadas não contem-plam os débitos apurados na forma do Regime Espe-cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata a Lei Complementar no 123/2006.

Poderão ser ainda parcelados, na forma e nas con-dições previstas para essa finalidade, os débitos parce-lados, de acordo com a Lei no 10.522/2002, cuja primeira

solicitação de parcelamento tenha sido efetuada a par-tir da publicação da Lei no 11.941/2009 (28.05.2009).

O Capítulo II da Portaria Conjunta no 6/2009 dispõe

que poderão ser pagos ou parcelados, na forma e nas condições nele previstas, os saldos remanescentes de débitos consolidados no Programa de Recupera-ção Fiscal (Refis), de que trata a Lei no 9.964/2000,

no Parcelamento Especial (Paes), de que trata a Lei no 10.684/2003, no Parcelamento Excepcional (Paex),

de que trata a Medida Provisória no 303/2006, e nos

parcelamentos ordinários previstos no art. 38 da Lei no

8.212/1991 e nos arts. 10 a 14-F da Lei no 10.522/2002,

mesmo que tenha havido rescisão ou exclusão dos respectivos programas ou parcelamentos.

Veja-se que os pagamentos ou parcelamentos previstos no mencionado capítulo aplicam-se aos dé-bitos que foram objeto de parcelamentos concedidos até 27.05.2009, dia anterior ao da publicação da Lei no 11.941/2009.

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IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Alterações no RICMS relativas a isenção,

redução de base de cálculo, créditos,

documentos fiscais, diferimento,

substituição tributária, suspensão,

alterações no RPAF, no Programa

Desenvolve etc.

O Decreto no 11.635/2009 promoveu alterações no

RICMS, entre as quais destacamos:

a) isenção, até 31.12.2011, nas entradas decor-rentes de importação e saídas de equipamentos e insumos destinados à prestação de serviços de saúde, indicados no Anexo 93 do RICMS-BA/1997;

b) redução, até 31.12.2009, da base de cálculo das operações com máquinas, aparelhos e equipa-mentos;

c) redução da base de cálculo de autopropulsa-dos, máquinas e aparelhos de elevação, de carga, descarga ou de movimentação, com-pactadores e rolos ou cilindros compressores, pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, cortadores de carvão ou de rocha e máquinas para perfuração de túneis e galerias, máquinas de comprimir ou compactar, partes reconhecíveis como exclusiva ou princi-palmente destinadas às máquinas e aparelhos das posições 8425 a 8430: NCM 8431;

d) crédito presumido aos fabricantes de produtos derivados de leite, em opção ao sistema nor-mal de tributação, vedado o aproveitamento de quaisquer outros créditos;

Referências

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