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Densidade ótima de estradas em projeto de manejo florestal de mata nativa no estado de Mato Grosso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

YASNAY MARIA DE MORAES MASSOLA

Densidade ótima de estradas em projeto de manejo florestal

de mata nativa no estado de Mato Grosso

CUIABÁ – MT 2017

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YASNAY MARIA DE MORAES MASSOLA

Densidade ótima de estradas em projeto de manejo florestal

de mata nativa no estado de Mato Grosso

Orientador: Prof. Dr. Roberto Antônio Ticle de Melo Souza

Monografia apresentada à Disciplina de Trabalho de Curso do

Departamento de Engenharia Florestal, Faculdade de Engenharia Florestal – Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para aprovação na disciplina.

CUIABÁ-MT 2017

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iii SUMÁRIO RESUMO ... VII 1. INTRODUÇÃO ... 1 2. OBJETIVOS ... 3 3. REVISÃO DE LITERATURA ... 4 4. MATERIAL E MÉTODOS ... 11 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 26 6. CONCLUSÕES ... 34 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35

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RESUMO

MASSOLA, Yasnay Maria de Moraes. Densidade ótima de estradas em projeto

de manejo florestal de mata nativa no estado de Mato Grosso. 2017.

Monografia (Faculdade de Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientador: Prof. Dr. Roberto Antônio Ticle de Melo e Sousa.

O presente estudo objetivou estimar o valor da densidade ótima de estradas (DOE), bem como determinar o espaçamento ótimo de estradas (EOE) e a distância média de extração (DME), para floresta nativa na região norte do estado de Mato Grosso, baseando-se nos custos de construção de estradas de uso florestal e nos custos de extração de madeira. Os dados foram coletados na Fazenda Anhumas, localizada no município de Marcelândia, na Amazônia Motogrossense. Utilizou-se um trator 4x4 para extração com garra acoplada para o arraste de toras. A operação de extração da madeira e a construção de estradas determinaram o dimensionamento da densidade ótima de estradas (DOE) a partir da qual estimou-se a EOE e DME. A densidade ótima de estradas para os plantios de produtividade média da Fazenda Anhumas foi de 26,41 metros/ha, com espaçamento ótimo de estradas (EOE) de 378,69 metros e distância média de extração (DME) de 147,69 metros.

Palavras-chaves: Planejamento florestal, espaçamento de estradas, extração florestal, colheita florestal.

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À minha família, em especial aos meus pais, Décio e Lediane, e meus avós, Oldarico e Maria, por acreditarem em mim e não medirem esforços em minha educação. Dedico.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, ao qual pertencem todas as coisas e quem é capaz de fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.

Aos meus pais, Décio e Lediane, minha irmã, Ana Carolina, e minha família, sem os quais não seria possível alcançar esse objetivo. Obrigada por me ensinarem sobre responsabilidade, caráter e dignidade.

Ao meu amor, Thiago Freitas, pelo apoio, paciência e ajuda. Obrigada por estar comigo durante boa parte desta jornada e pelo desejo de continuar ao meu lado.

Às amigas Héllen Borges, Fabiana Vidotto, Bárbara Ibanez, Mariana Queiroz, Jéssika Cristina, Jéssika Costa, Raiza Valadares e Daiane Borges, por estarem comigo durante todo o curso e por fazerem esses 5 anos mais leves.

Ao querido orientador Roberto Ticle, pela paciência e por estar sempre disposto e empenhado durante a orientação deste trabalho. E aos membros da banca, professora doutora Mariana Peres e engenheiro florestal mestre Luiz Thiago pelas considerações e participação no trabalho.

À todos que, de alguma forma, ajudaram durante esta caminhada, o meu mais sincero agradecimento. Obrigada!

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1. INTRODUÇÃO

O método utilizado para a extração irá influenciar diretamente na densidade de estradas, tendo-se em vista que a otimização da malha viária será determinada a partir dessa informação.

As atividades de colheita e transporte representam cerca de 70% dos custos do valor total da matéria-prima, fazendo com que o planejamento das estradas florestais seja buscado pelas empresas, sabendo-se que sua otimização irá trazer benefícios ambientais, tecnológicos e econômicos.

A falta de planejamento detalhado, nível de cultura dos colaboradores, normatização das atividades operacionais do sistema de extração, definição do manejo de florestas plantadas, mecanismos de suporte para extração, adequação de equipamentos a extração e a falta de competitividade de equipamentos, são alguns aspectos que levam a ineficiência da colheita da madeira tendo reflexo na sustentabilidade do meio ambiente e no seu custo final (ZAGONEL, 2013).

Para obter os resultados esperados, as empresas devem ter um planejamento adequado sobre as estradas florestais por serem vias de acesso às florestas e servindo como meio de escoamento das toras, com o intuito de minimizar os custos. Dessa forma, densidade ótima de estradas trata-se da quantidade ideal de estradas por área de efetivo plantio ou de exploração. A estrada deve atender não só a parte de implantação florestal, mas também a fase de manutenção, colheita e transporte. O planejamento deve estar bem equilibrado de forma econômica, ambiental, técnica e social.

Pereira Neto (1995) afirma que no aprimoramento do setor florestal, a rede viária representa um importante componente. Constituída por vias interligadas que possibilitam o acesso às áreas florestais, a rede viária deve viabilizar a implantação, a manutenção e a proteção da floresta e permitir a colheita e o transporte da madeira.

A rede viária é, portanto, um elemento fundamental na implantação de um empreendimento florestal, sendo diretamente influenciada pelo sistema

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de colheita e tipo de transporte florestal utilizado. A densidade ótima de estradas florestais, almejada pelas empresas, deve ser decidida no e stágio de planejamento inicial do empreendimento, levando-se em consideração os custos de construção e manutenção, custos de extração da madeira e o custo de oportunidade pela perda de área produtiva.

Quanto maior a densidade de estradas florestais, maiores serão os custos de construção e manutenção, tendo como consequência a redução da área produtiva. Entretanto, quanto maior a densidade de estradas, menor será o custo de extração da madeira, gerando assim a necessidade de otimizar a densidade de estradas, contrapondo estes custos.

Para um melhor manejo da propriedade como um todo, a compreensão de seu dimensionamento é fundamental. Este trabalho tem como justificativa a deficiência de estudos referentes à densidade ótima de estradas, em especial para florestas nativas, e, igualmente, devido ao alto custo e mecanização da colheita, sendo necessários estudos mais aprofundados para que as máquinas e equipamentos possam operar com o máximo rendimento, disponibilidade e custos minimizados, aliados à conservação ambiental e segurança nas operações de forma a garantir o abastecimento das unidades consumidoras e melhorar economicamente o manejo florestal de mata nativa.

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2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Determinar a densidade ótima de estradas em metros lineares por hectare (m/ha) para floresta tropical na região norte do estado de Mato Grosso.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Determinar o espaçamento ótimo de estradas

 Determinar distância média de arraste

 Determinar custo de extração.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. AMAZÔNIA LEGAL BRASILEIRA

A Floresta Amazônica tem em sua formação diversos tipos de vegetação. Relacionando-se a exploração de madeira, pode ser realizada uma distinção de duas formas principais: floresta de várzea, situada em terrenos baixos que permanecem periodicamente alagados, e a floresta de terra firme, que é situada nas terras altas da Bacia Amazônica, não sofrendo o efeito das enchentes (ANGELO, 1998).

A Amazônia Legal, segundo Arima e Veríssimo (2002), possui 5 milhões de km2, dentre os quais 4 milhões, ou cerca de 80% são cobertos por

densa floresta tropical. Sabendo-se, ainda, que áreas não florestais, como cerrados e campos naturais são de 19%, enquanto lagos e rios representam 1% da Amazônia.

Pertencendo ao domínio da floresta latifoliada perene, esse local é uma das mais importantes regiões fitogeográficas do mundo, sendo detentora de um vasto e rico patrimônio genético, representado por milhares de espécies animais e vegetais, além de um ciclo hidrológico da maior bacia hidrográfica do mundo, responsável por 20% de toda a água que é lançada no oceano, e um subsolo que oculta um vasto patrimônio em riquezas minerais (ZACHOW, 1999).

Estima-se, segundo a Food and Agriculture Organization of The

United Nations - FAO (2000), que os recursos florestais no planeta sejam de 3,5

bilhões de hectares, o que representaria, aproximadamente, 27% da área total de terras existentes, englobando mais de 1,7 bilhão de hectares de florestas tropicais, dos quais, avalia-se que a metade está situado na América Latina.

Mesmo com a alta variedade em se tratando de espécies, a floresta de várzea tem se mostrado mais homogênea que a floresta de terra firme, sendo possível encontrar maior volume de madeira da mesma espécie por hectare. Em geral, nesse tipo de floresta a exploração é realizada manualmente, e a madeira é

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vendida a intermediários. A floresta de terra firme é marcada pela sua grande heterogeneidade de espécie, onde pode ocorrer a exploração seletiva ou planejada. Nas condições atuais de exploração e comercialização, o rendimento em volume de madeira explorada varia entre 10 e 60 m3/ha (ANGELO, 1998).

As exportações brasileiras do setor florestal são concentradas em poucos Estados. No caso das indústrias de celulose, os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia exportaram mais de 77% de celulose em 2003 (EXPORTAÇÕES...,2004). No tocante aos produtos de madeira, os Estados do Paraná, Santa Catarina e Pará foram responsáveis por aproximadamente 74% do total exportado em 2002. Em relação ao papel e papelão, os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina são responsáveis por 89% das exportações desses produtos.

Em termos de tributos, o setor florestal arrecadou US$ 4,6 bilhões em impostos no ano de 2002, representando cerca de 2% do total arrecadado pelo Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI, 2004). Sendo que, do valor total de tributos originados no setor, US$ 2,3 bilhões foram gerados pelo segmento de celulose e papel, US$ 2,1 bilhões pelo segmento de produtos de madeira, enquanto US$ 0,2 bilhões foram gerados por segmentos não inseridos nos anteriores (TOMASELLI, 2003).

3.2. MANEJO SUSTENTÁVEL

Para a classificação de estradas em floresta tropical, Heinrich (1993) as classificou em (Figura 1):

Estradas de acesso

Estradas principais ou primárias Estradas secundárias

Trilhas de arraste

As estradas de acesso fazem ligação entre os locais de consumo e os centros e as áreas de trabalho ou entre elas e as estradas públicas.

As estradas principais tornam possível o acesso a toda área florestal. Suportam o transporte durante todo ano e podem ser utilizadas por vários anos. Desta forma, o planejamento e implantação devem ser rigorosos para que não

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haja gastos excessivos com manutenção e garantir o padrão desejável.

Normalmente, as estradas secundárias ficam inacessíveis durante o período de chuva. Elas fazem ligação entre as estradas principais e os estaleiros e suas distâncias determinam a distância máxima de extração.

As trilhas de arraste são caminhos utilizados pelos tratores para fazer o arraste das toras do local de corte até os locais onde serão realizados os carregamentos. A abertura destas estradas é realizada por outro trator e por motosserra, porém, deve ser realizado após a conclusão do inventário da área.

Figura 1 – ESQUEMA ENTRE UMA REDE DE ESTRADAS FLORESTAIS.

Aguiar (2002), afirma que o conceito de desenvolvimento sustentável foi popularizado a partir do relatório da Comissão Mundial de Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, “Nosso Futuro Comum”, publicado em 1987, o qual caracterizou desenvolvimento sustentável como “aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades”. De acordo com o autor, o alvo maior é o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente.

De acordo com Hosokawa (1982), rendimento florestal sustentado é a condução de um povoamento florestal com a finalidade de aproveitar apenas o incremento de biomassa, isto é, aquela quantidade de matéria lenhosa que ele produz ao longo de um determinado período de tempo, sem comprometer a estrutura natural daquele povoamento e o seu capital natural inicial. O capital natural inicial é mantido e somente o juro, ou seja, a produtividade da floresta é utilizada.

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Com o objetivo de incluir a problemática ambiental no âmbito das análises econômicas, inúmeras formulações teóricas têm buscado abordar as relações entre economia, sociedade e ambiente. As questões atuais relativas às possibilidades do manejo florestal sustentável incorporaram novas variáveis, a partir das contribuições de diversas áreas de conhecimento até então ignoradas ou tratadas superficialmente nas formulações sobre o manejo florestal (SOUZA, 2002).

Para que o manejo sustentável da floresta seja eficiente, a retirada de produtos madeireiros e não madeireiros necessita de uma exploração de impacto reduzido, monitoramento e tratamentos silviculturais. Em geral, as informações que o manejo demanda para produzir benefícios econômicos e ambientais são escassas. Sendo assim, o planejamento da exploração de baixo impacto é a parte mais desenvolvida, no entanto, faltam informações sobre o reflexo dessa exploração na biodiversidade (HUMMEL, 2001).

Cunha (2003), afirma que apesar de estarem sendo desenvolvidas técnicas de manejo na Amazônia visando melhorias no nível tecnológico e de redução de impactos, verifica-se que a forma como os recursos florestais estão sendo explorados não é sustentável. Com isso, infere-se que essas áreas serão desvalorizadas a longo prazo, sabendo-se que os interesses econômicos dominam a necessidade de manejar a floresta de acordo com os princípios que controlam a ameaça de destruição das florestas primárias.

Em dados momentos, as florestas são vistas como obstáculos ao desenvolvimento, quando deveriam ser oportunidades. Consequentemente, as políticas públicas têm priorizado a expansão da fronteira agrícola em detrimento da cobertura florestal (Viana et al, 2002). A importância do setor florestal para a economia da região Amazônica é muito grande, porém a exploração madeireira nos moldes atuais não traz resultados satisfatórios no plano social (ZACHOW, 1999).

Dourojeanni (1997) cita que o manejo florestal para produtos madeireiros e não madeireiros não é economicamente rentável na América Latina. O madeireiro enxerga o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) com altos custos a curto prazo, sendo necessário grandes investimentos para iniciar as atividades de exploração, como compra de equipamentos, treinamento de equipes, inventário florestal, construção de infraestrutura, transporte, despesas

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com pessoal, e, em alguns casos, aquisição de terra. Entretanto, os benefícios só ocorrerão após a exploração e comercialização do produto.

Angelo (1999) comenta que os órgãos oficiais reguladores devem implantar medidas para incentivar os meios de produção e transformação de toras tropicais, promovendo a adoção cada vez maior de sistemas de manejo sustentado, de qualificação de pessoal, de modernização industrial, de mecanismos comerciais menos burocráticos e/ou onerosos. O autor acredita que, dessa forma, seria possível evitar atrasos no desenvolvimento econômico e social das regiões produtoras e perdas de divisas pelo país. Contudo, para que seja possível assegurar que as normas de manejo sejam implementadas e cumpridas, é preciso que os governos (federal, estadual e municipal) sejam capazes de fiscalizar e aumentar os incentivos econômicos.

Nas florestas tropicais, por exemplo, o desenvolvimento da biotecnologia poderá fornecer um forte argumento contra os desmatamentos, na medida em que possibilita a descoberta de novos potenciais para a satisfação das necessidades humanas a partir do uso múltiplo da floresta, freando o processo indiscriminado de destruição praticada com o objetivo exclusivo de produção madeireira e de ocupação territorial (SOUZA, 2002).

3.3. ESTRADAS FLORESTAIS

A relação entre o comprimento total de estradas a ser construída e área total a ser abastecida pela rede e é de suma importância para que seja possível determinar a intensidade de construção de e sua viabilidade.

De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 1997), é preciso se obter uma separação ótima de estradas de rede, para que seja possível obter distâncias de arraste ideais para determinado equipamento de extração, como no caso do presente trabalho, o trator de arraste, com menores custos de utilização e de construção das estradas. Para se obter o espaçamento ideal ou ótimo, é preciso haver um equilíbrio entre o custo de arraste e o custo de estrada com um custo total mínimo ou em torno deste (Figura 2).

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Figura 2 – CUSTO TOTAL MÍNIMO EM FUNÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE ESTRADAS E CUSTO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO.

Diretamente relacionada com os aspectos de produção e suprimento, a rede viária é de suma importância para as atividades de implantação da floresta, tratos culturais e silviculturais e, posteriormente, nas atividades de colheita e transporte florestais. Guimarães (2004) sugere que o planejamento e manutenção da rede viária estejam contemplados nos processos estratégicos da logística de produção florestal, em razão de interferir diretamente no desempenho geral da empresa florestal.

Para que os custos não sejam muito elevados, alguns empreendimentos florestais utilizam as estradas já existentes na propriedade, apenas melhorando e construindo vias complementares à medida que se tornam necessárias, outras, no entanto, fazem projetos e desenvolvem conforme fora idealizado, sendo esta a melhor maneira para o produtor que esteja em busca do melhor aproveitamento de suas florestas. O traçado deverá utilizar preferencialmente os pontos que apresentem melhor estabilização de encostas, mantendo a menor densidade possível, uma distância de extração economicamente viável e largura suficiente para atender a passagem ou cruzamento de duas composições de transporte (CORREA, MALINOVSKI e ROLOFF, 2006).

De acordo com Correa, Malinovski e Roloff (2006), a composição da rede viária de uso florestal é definida em função do tráfego, associado às características técnicas e podem ser classificada em: estradas primárias, estradas secundárias, divisoras, contorno, estradas terciárias, aceiros, trilhas, ramais ou

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10 caminhos de máquinas.

Para Corrêa (2005), a manutenção de estradas florestais está diretamente relacionada com a qualidade de construção e o fluxo de uso. Dessa maneira, para as estradas principais e de acesso são recomendadas manutenções periódicas, e, nas vias secundárias recomenda-se manutenção periódica, tendo-se conhecimento da periodicidade de atividades como plantio, tratos culturais e silviculturais e colheita, sendo os momento de maior tráfego de veículos.

Para desenvolver o planejamento da rede viária, são necessários projetos, levantamentos, estudos, operações e construção, para que sejam identificados os pontos frágeis que possam causar problemas ambientais e, com isso, propor métodos que reduzam os impactos causados pelo empreendimento. Malinovski et al. (2004) recomendam que as empresas em vias de implantação de um projeto de construção apresentem Estudos de Impacto Ambiental (EIA), devendo apresentar as seguintes atividades: diagnóstico ambiental (meio físico, biótico e socioeconômico), análise de impactos ambientais do projeto e suas alternativas, estudo de medidas mitigadoras e elaboração dos programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos. Esse estudo deverá estar associado ao Relatório de Impactos Ambientais (RIMA), apresentando informações e conclusões relativos aos objetivos e justificativas do projeto, às alternativas tecnológicas, aos diagnósticos ambientais, aos impactos ambientais, à qualidade ambiental futura (com e sem projeto), às medidas mitigadoras, aos programas de acompanhamento e monitoramento e às recomendações das alternativas mais favoráveis.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. LOCAL DO ESTUDO

O trabalho foi realizado na Fazenda Anhumas, localizada no município de Marcelândia, na região norte do estado de Mato Grosso, dentro do Projeto de Apoio ao Manejo Florestal Sustentável na Amazônia – ProManejo, desenvolvido pela FENF/UFMT, iniciado em 1999 e renovado até 2006, que teve como objetivo incentivar a área florestal de mata nativa manejada e inibir a exploração madeireira predatória da Amazônia.

A propriedade possui 145.000 ha de área total e está localizada no quadrilátero formado pelas coordenadas geográficas de 10°36’03’’ e 11°07’35” de Latitude Sul e 53°25’50” e 54° 03’40” de longitude Oeste de Greenwich, no Município de Marcelândia, Estado de Mato Grosso, a 873 Km de Cuiabá (Figura 3).

FIGURA 3 - LOCALIZAÇÃO DA FAZENDA ANHUMAS,MUNICÍPIO DE MARCELÂNDIA – MT – 2002.

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12 4.1.1 Solos

Os solos que recobrem a propriedade são os do tipo Latossolo Vermelho- Amarelo distróficos, de textura média, que predominam, associados à Latossolos Vermelhos Escuro distróficos, de textura média e à Areias Quartzosas distróficas. Estes solos são profundos, bem drenados, muito permeáveis, porosos e com elevado grau de intemperização. Têm como principal característica a presença de horizonte B latossólico, com teores de óxido de ferro relativamente elevados. Possuem perfil com sequência de horizontes A, B e C e tem como material originário sedimento do Terciário-Quaternário, em relevo suave ondulado com cobertura vegetal do tipo Floresta (SILVA, 2000).

4.1.2 Clima

De acordo com a classificação de Köppen, o clima dominante na região é do tipo AM – Clima Tropical Monçóico, com precipitações médias entre 2.250 e 2.550 mm/ano, com período de estiagem entre junho e agosto e chuvoso de janeiro a março. A temperatura média anual é de 28ºC (SILVA, 2000).

4.1.3 Hidrografia

A propriedade está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, sub-bacias hidrográficas dos Rios Manissuá-Missu, Córrego Amarelinho e Rio Huaiá-Missu, todos com águas perenes (SILVA, 2000).

4.1.4 Cobertura Vegetal Original

A propriedade localiza-se em uma Área de Tensão Ecológica, na região de Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional, com predominância da Formação denominada Floresta Semidecidual, Submontana, Dossel Emergente.

O período de estiagem é de aproximadamente 4 a 5 meses, embora a maioria das espécies componentes do dossel arbóreo sejam tipicamente amazônicas, durante esta fase, cerca de 20% dos indivíduos perdem pelo menos

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parcialmente suas folhas, tonando possível a classificação como Floresta Estacional.

O sub-bosque possui densidade média, apresentando camada de matéria orgânica não decomposta, impedindo uma melhor regeneração. A presença de samambaias é comum, as quais, em conjunto com as rubiáceas, melastomataceas e musáceas (sororoca, pacova, etc.), compõem parte dos indivíduos dominantes. Silva (2000) salienta que a Formação Floresta Estacional Semidecidual é a formação de maior potencialidade madeireira por unidade de área (volume/ha).

4.1.5 Histórico da Ocupação da Área

No início da década de 80 foram adquiridas as áreas que formam a propriedade, objetivando-se, inicialmente, converter 50% de sua superfície em pastagens. Não obtendo-se um resultado satisfatório, no início da década de 90 o projeto pecuário foi desativado, fazendo com que a empresa desse início à procura de novas alternativas de utilização da propriedade, cuja opção foi a exploração florestal. Desta maneira, em 1995 foram realizadas as primeiras intervenções na floresta com o propósito de aproveitamento madeireiro, de acordo com as normas legais vigentes. Em 1999, de acordo com as novas normas de Manejo Florestal definida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), a área de produção de madeira foi ampliada para toda propriedade (SILVA, 2000).

4.2 COLETA DOS DADOS

A empresa Tecanorte Empreendimentos Florestais é responsável pela execução do manejo e comercialização do produto da floresta da Fazenda Anhumas, tendo como principal destino da sua produção as indústrias de laminados e serrados de Sinop e, também, algumas indústrias de Marcelândia, as quais se localizam no Estado de Mato Grosso. A Tabela 1 apresenta o percentual e as espécies florestais comercializadas pela empresa no período compreendido entre os anos de 2000 a 2003, época de coleta dos dados que embasam este estudo. Os dados e informações de rendimento e produção de máquinas e equipamentos foram coletados diretamente no campo, e alguns dados de custos

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14 foram estimados segundo literatura específica.

TABELA 1 - PERCENTUAL VOLUMÉTRICO DAS ESPÉCIES COMERCIALIZADAS PELA EMPRESA TECANORTE NO PERÍODO 2000 A 2003

NOME

VULGAR NOME CIENTÍFICO

%

COMERCIALIZADO Amescla Trattinickia burseraefolia (Mart.) Willd. 35

Angelim Pedra Dinizia excelsa Ducke. 7,5 Angelim Saia Vatairea paraensis Ducke. 5 Champanha Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. 2,5 Farinha Seca Diatenopteryx sorbifolia Radlk. 5 Garapeira Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. 5 Itaúba Mezilaurus itauba (Meins.) Taub. 25

Mandiocão

Didymapanax morototonii (Aubl.)

Dcne. Et Planch. 1,25

Morcegueira Trattinickia rhoifolia Willd. 2,5 Pau d' Óleo Copaifera trapezifolia Hayne 1,25

Peroba Tabebuia sp 5

Peroba Mica Aspidosperma sp 2,5

Sucupira Preta Bowdichia sp 2,5

TOTAL 100

FONTE: TECANORTE EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS, MT-2003.

4.2.1 Sistema de colheita, máquinas e equipamentos utilizados

Conforme dados fornecidos pelo fabricante (maquesul.com.br), a máquina que foi utilizada, o Skidder da marca Muller modelo TM14 4x4, ano de fabricação 1986, é considerado ideal para o proprietário que apresenta a necessidade de um trator de porte médio, com desempenho eficiente e econômico. Seu peso é racionalmente distribuído sobre os eixos, de modo a permitir um homogêneo assentamento sobre o solo, quando em carga. Possui chassi articulado e oscilante, proporcionando ótima aderência em terrenos acidentados, com tração nos dois eixos e com 8 rodas, permitindo uma melhor

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flutuação e maior aproveitamento da tração disponível. Equipado com motor MWM TD 229 com potência de 145 CV. (Figura 4)

O ciclo operacional de extração realizado se dividiu em viagem sem carga (deslocamento), carregamento, seguida de viagem com carga (arraste), finalizando com o descarregamento na esplanada.

FIGURA 4 – TRATOR FLORESTAL UTILIZADO NA EXTRAÇÃO DE TORAS DE MATA NATIVA NA FAZENDA ANHUMAS, MUNICÍPIO DE MARCELÂNDIA – MT/2002.

4.2.2 Determinação do número de amostragem

Para cobrir 95% de confiança, com um erro máximo de 5%, realizou-se uma amostragem piloto visando definir o número mínimo necessário de ciclos operacionais a serem levantados utilizando-se a metodologia proposta por Barnes (1977):

onde:

n = número mínimo de ciclos operacionais de arraste necessários;

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16 CV = coeficiente de variação, em percentagem; E = erro admissível, em percentagem.

Para os cálculos e gráficos será utilizado o Microsoft Excel.

4.2.3 Fórmula para determinação da densidade ótima de estradas- DOE

Para estimativa da DOE, objetivo principal deste estudo, optou-se pelo modelo mais comumente utilizado conforme fórmula abaixo. Esta metodologia tem sido aplicada com sucesso na prática e especialmente em condições de grandes áreas, com topografia pouco tortuosa (Figueiredo et al., 2008)

Onde:

C = Custo unitário de extração em R$/metro/m³, que por sua vez se desdobra em:

Onde:

x = Custo total do ciclo operacional de extração em R$/minuto.

t = Tempo em minutos, para o trator se deslocar dentro do talhão na distancia de 1 (um) metro na viagem com carga e 1 (um) metro na viagem sem carga.

L = Capacidade média de carga do trator por viagemem m³. q = Estimativa daprodução do talhão em m³ por hectare (m³/ha).

T = Fator de correção para os casos em que a extração não é feita em linha reta e perpendicular à estrada/esplanada.

V = Fator de correção para quando as estradas são tortuosas e não paralelas entre si.

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17 4.2.4 Fatores de Correção T e V

Uma vez que na prática a extração não se dá em linha reta e nem as estradas apresentam um perfeito paralelismo, torna se necessário a utilização dos fatores de correção T e V na definição da densidade da rede de estradas. Os valores de T e V não são conhecidos e devem ser estimados. Seus valores variam normalmente entre um mínimo de 1.0 e máximo de 1.5 para T e 1,0 e 2,0 para o fator V. (McNALLY, 1975)

Volkert citado por Sedlak (1979), afirma que em terrenos planos, a extração não se procede na menor distância que seria a perpendicular à estrada secundária, sendo de aproximadamente 20% e 30% maiores, resultando em uma variação de T = 1,1 a T = 1,15 para as condições de terrenos planos a planos ondulados.

Para o presente trabalho optar-se-á por T = 1,2 por ser próximo dos valores sugeridos por Volkert citado por Sedlak (1979) em terreno plano.

Devido às condições de terreno e as características da rede de estradas florestais da propriedade apresentarem pouca distorção e serem pouco sinuosas, opta-se se pelo valor mínimo de 30% de variação, resultando em V=1,3.

4.3 PREÇOS E DEMAIS CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS DE EXTRAÇÃO

Para levantamento dos preços dos equipamentos utilizados na operação de extração e custos envolvidos em seu funcionamento consultou-se o mercado da cidade de Cuiabá. As informações sobre consumo de combustível, lubrificantes, pneus, graxas, filtros, bem como de vida útil, valor de revenda e salários, foram obtidos junto aos motoristas, operadores de máquinas, pessoal da equipe de manutenção e abastecimento. Todos os valores utilizados no desenvolvimento deste trabalho referem-se ao ano de 2002.

4.4 CUSTO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO (x)

O custo operacional de extração (x) é composto dos custos fixos, custos variáveis e custo de administração e custo de risco.

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Custo fixo é aquele que não varia com a produção, ou seja, independe do nível de produção do equipamento. Custo variável por sua vez é função da produção do equipamento e/ou maquinário (MACHADO, 2002).

Para cálculo do custo operacional de extração, optou-se pela metodologia adotada pelo manual “Capacidade Operacional e Estudo Econômico - Tratores CBT” (Companhia Brasileira de Tratores).

As fórmulas utilizadas para cálculo dos custos componentes do custo operacional de extração (x) encontram se detalhadas nos itens 4.3.1 e 4.3.2.

4.4.1 Custos Fixos (CF) 4.4.1.1 Custo de depreciação

Diferença entre o valor inicial do trator e o valor final dividido pelo número de horas trabalhadas durante a vida útil considerada do trator. Considerou-se o valor inicial (VI) do trator de R$ 250.000,00, o valor final (VF) do trator de R$ 50.000,00 (20% do valor inicial) e o número de horas trabalhadas (N), em 7 anos, 16.800 horas (2.400 horas/ano).

(D) Depreciação = Onde:

VI = Valor inicial do trator, expresso em reais. VF = Valor final do trator, expresso em reais. N = Número de horas de trabalho em 7 anos (D) = [(250.000 – 50.000) / 16.800]

4.4.1.2 Custo de juros

Valor médio do trator com a taxa de juros anual do número de horas de trabalho por ano: Considerou-se a taxa de juros anual de 19,5%, vigente em 2002

(26)

19

(Banco Central), turno de 8 horas por dia e média de 25 dias de trabalho por mês, para os 12 meses do ano, totalizando 2.400 horas/ano.

(J) Juros =

Onde: VM = Valor médio do trator, que se desdobra em:

VM = Onde:

VI = Valor inicial do trator VF = Valor final do trator i = Taxa de juros anual.

n = Número de horas de trabalho por ano. (J) = {[(250.000 + 50.000) / 2] x 0,195} / 2400

4.4.1.3 Custo de seguro

Valor inicial do trator com a taxa de seguro unitária em função do número de horas de trabalho por ano. Considerou-se 0,75% como taxa de seguro.

(S) Seguro = Onde:

VI = Valor inicial do trator. i = Taxa de seguro.

n = Número de horas trabalhadas por ano. (S) = [(250.000 * 0,0075) / 2.400]

(27)

20 4.4.1.4 Custo de alojamento

Valor inicial do trator com a taxa de alojamento em função do número de horas de trabalho por ano. Considerou-se 0,5% como taxa de alojamento.

(A) Alojamento = Onde:

VI = Valor inicial do trator. i = Taxa de alojamento.

n = Número de horas de trabalho por ano. (A) = [(250.000 * 0,005) / 2.400]

4.4.1.5 Custo de mão de obra (CMO)

Valor do custo total anual pelas horas trabalhadas durante um ano.

Valor hora = (CMO) = (32.400 / 2.400)

4.4.2 Custos Variáveis (CV) 4.4.2.1 Custo de combustível

Consumo médio de óleo diesel em uma hora de trabalho. (C) Combustível = 0,12 litros/hora x potência do motor Quantidade de litros/hora x preço do litro do combustível

O consumo médio de óleo diesel é de 0,12 litros por CV (estimativa para cálculo) em uma hora de trabalho.

(28)

21 4.4.2.2 Custo de lubrificantes

Estimativa para custo com óleo lubrificante do motor, óleo lubrificante da transmissão, óleo lubrificante para filtro de ar e graxa.

(M) Óleo lubrificante do motor = Onde:

C = Capacidade do cárter, em litros. t = Período de troca, em horas. P = Preço por litro de óleo. (M) = [(5,5 x 3) / 200]

(T) Óleo lubrificante da transmissão = Onde:

C = Capacidade da caixa de transmissão, em litros. t = Período de troca, em horas.

P = Preço por litro de óleo. (T) = [(3,5 x 6) / 100]

(G) Graxa = Onde:

Q = Quantidade média utilizada. t = Período de lubrificação, em horas. P = Preço por quilo de graxa.

(29)

22

4.4.2.3 Custo de material de substituição periódica Filtro de óleo diesel e filtro de óleo lubrificante.

(D) Filtro de óleo diesel = Onde:

n = Número de filtros.

t = Período de troca, em horas. P = Preço do filtro, em reais. (P) = [(2 * 15) / 100]

(L) Filtro de óleo lubrificante = Onde:

t = Período de troca, em horas. P = Preço do filtro.

(L) = (10 / 200)

4.4.2.4 Custo de reparos

Considera-se que durante a vida útil do trator o mesmo absorverá 80% do seu valor inicial em gastos de manutenção e reparos.

(R) Reparos = Onde:

VI = Valor inicial do trator.

n = Número de horas de trabalho por ano. v = Vida útil média, em anos.

(30)

23 4.4.2.5 Custo de pneus

Valor total de pneus dividido pela vida útil.

(P) Pneus = Onde:

v = Vida útil média, em horas. (P) = (6.000 / 5.000)

4.4.3 Outros Custos

Pode-se afirmar que, de uma maneira geral, custo de risco (CR) e custo de administração (CA), correspondem respectivamente a 10% e 12% do somatório de custos fixos e custos variáveis (ANAYA e QUEVEDO, 1975).

CR = 0,10 (CF + CV) CA = 0,12 (CF + CV) Custo Total (CT) CT (em R$/minuto) = CF + CV + CR + CA 4.5 FATORES “t” E “L”

Os valores “t” e “L”, foram obtidos utilizando-se os valores médios das observações em campo contidas na Tabela 2.

O fator “t” foi determinação tanto para viagens com carga como sem carga, cronometrando-se o tempo gasto de viagem com e sem carga (viagem+carga) dividido pela distância de extração que foi obtida através de mapas. O valor de t = 0,026 minutos/metro foi obtido por cronometragem em trabalho de campo.

(31)

24

O fator “L” foi obtido através de uma série de medições volumétricas da carga transportada (informação do ProManejo), utilizando-se o valor médio das mesmas.

L = 3,5 m3, valor estimado com base nos valores fornecidos pela empresa.

4.6 PRODUÇÃO DE MADEIRA EM m³/ha (q)

Os valores estimados de “q” (m3/ha) para os talhões da fazenda foram

fornecidos pela empresa com base no histórico de produção de seu banco de dados, de maneira a abranger os possíveis rendimentos referentes a volumes mínimo (qmin), médio (qmed) e máximo esperado (qmáx) dos estoques do plantio.

qmin = 14 m3/ha

qmed = 16 m3/ha

qmáx = 18 m3/ha

4.7 CUSTO DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTRADAS (r)

r (R$/km) = (1,80*90*3,33)+44,95+24,00+7,50+7,50 = R$623,41/km. Para obter o custo de abertura para estradas de 3 metros de largura, considerou-se o preço do litro de óleo diesel como R$1,80 (ano de referência 2002) e o consumo de 90 litros de combustível por hora, necessitando de 3,33 horas por quilômetrode estrada construída. Somando-se R$44,95/km referente ao salário do operador do trator de esteiras, R$15,00/km como custo da motosserra, R$9,00/km referente ao salário do operador de motosserra, R$7,50/km referente ao salário do técnico de estrada e R$7,50/km referente ao salário do assistente de técnico de estrada, totalizando-se R$623,41/km de estrada construída.

(32)

25 4.8 DETERMINAÇÃO DE EOE e DME

Uma vez efetuado o cálculo de DOE, pode-se então determinar através de fórmulas diretas e específicas, os valores de EOE e DME (COSTA, 1979; McNally, 1975; SUDAM, 1978).

4.9 PARÂMETROS MEDIDOS E ANÁLISES

Durante os trabalhos de coleta de dados no campo, foram medidos e cronometrados os seguintes parâmetros da operação de extração: Ciclo de viagem sem carga e viagem com carga (minutos); tempo de descarga (segundos); tempo de manobra (segundos); tempo total (minutos).

(33)

26

5.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Encontrou-se uma deficiência de trabalhos com relação à densidade ótima de estadas em floresta nativa. Dessa forma, os resultados utilizados para discussão são feitos superficialmente, tendo-se em vista que foram aplicados em de floresta plantada.

5.1 COMPONENTES DO CICLO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO

Na Tabela 2, estão representados os valores dos ciclos operacionais de extração que foram obtidos através das medições de campo.

Foram levantados os tempos de viagem do skidder até o local de carregamento das toras dentro do talhão seu carregamento e seu retorno com descarregamento das toras na esplanada, manobras, e tempo total.

A distância média de extração (Dist. Med.Observ.) foi obtida pelo mapa de extração realizada, fornecido pelo ProManejo, bem como o volume de toras transportado por viagem “L”. Esses dados estão contidos na tabela 3.

(34)

27

TABELA 2 – CICLO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO NA FAZENDA ANHUMAS, MUNICÍPIO DE MARCELÂNDIA – MT- 2002. Ciclo (n°) Viagem+carga (min) Descarga (seg) Manobras (seg) Tempo total (min) Dist. Med. Observ (m) Volume (m³) 1 7 15 45 8 2 2 2 40 2,7 3 4,25 5 15 4,58 4 4,67 10 20 5,17 5 2 5 10 2,25 6 2 15 90 3,75 7 7 10 15 7,42 8 7 15 15 7,5 9 7,67 20 15 8,25 10 7,33 6 15 7,68 11 11 10 10 11,33 12 7,08 2 15 7,37 13 9,92 5 15 10,25 14 13,25 3 15 13,55 15 3,75 3 15 4,05 16 6,5 15 40 7,42 500 2,01 17 8,58 10 110 10,58 680 3,37 18 8,83 11 30 9,52 720 2,26 19 9,5 15 60 10,75 720 3,78 20 9,87 16 120 12,13 730 4,64 21 7,42 15 35 8,25 560 4,16 22 6,92 17 45 7,95 570 2,73 23 6,92 11 30 7,6 590 2,79 24 6,83 15 40 7,75 620 2,54 25 6,75 16 30 7,52 616 5,23 26 5,17 15 110 7,25 352 27 3,08 2 85 4,53 256 28 2,92 5 95 4,58 260 29 3,33 10 100 5,17 200 30 2,83 5 95 4,5 200 31 3,25 15 90 5 130 32 7 10 225 10,92 368 33 7,58 15 80 9,17 644 34 7,5 20 55 8,75 670 35 3,92 6 275 8,6 142 36 7,08 10 105 9 520 37 9,33 38 10,33 39 3,55 40 4,05 Ⱦ = 6,33 7,45 480 3,35

(35)

28

Nota-se a semelhança entre a média de m3/ciclo quando comparado

à média de volumes obtida e a média apresentada por Zagonel (2005) na Tabela 3. Ainda que os dados para o presente trabalho não sejam suficientes de acordo com a intensidade de amostragem.

TABELA 3 – PRODUTIVIDADE MÉDIA DO SKIDDER POR CICLO (Vméd) – Zagonel, 2005.

5.2 INTENSIDADE DE AMOSTRAGEM

A coleta de dados foi realizada segundo a intensidade de amostragem ideal (n) para o erro requerido. A intensidade amostral necessária calculada para o estudo foi de 26 amostras de ciclo operacional de extração conforme estudo realizado. Para o presente trabalho coletou-se um número de 40 amostras de ciclo operacional, dessa maneira, obteve-se uma confiabilidade nos resultados devido a quantidade muito superior a de amostras necessárias (Tabela 4).

Para os resultados apresentados por Zagonel (2005), os tempos médios por ciclo variam em função do volume de extração, distância e tempo na formação das cargas devido ao método de corte (Tabela 5).

(36)

29

TABELA 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DO CICLO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO NA FAZENDA ANHUMAS, MUNICÍPIO DE MARCELÂNDIA – MT- 2002.

Desvio padrão 2,74

Coeficiente de variação (%) 36,79

't'' de Student p <0,05 2,023

Erro admissível 5%

Número de amostras coletadas 40

Intensidade ideal de amostragem 26

Para o valor de ‘’t’’ de Student, obteve-se 2,023, resultando em um número mínimo de 25,74, ou aproximadamente 26, ciclos operacionais a serem utilizados para garantia de um erro de máximo de 5% no estudo. Desta forma, utilizou-se um valor excedente de 15 ciclos, ou seja, 40 ciclos operacionais coletados, garantindo a maior confiabilidade dos dados.

TABELA 5 – TEMPOS MÉDIOS POR CICLO OBTIDO POR ZAGONEL, 2005.

5.3. CUSTO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO EM R$/minutos (x)

O valor do custo operacional total de extração (x) obtido foi de

R$1,95/minuto. Os custos fixos (CF), os custos variáveis (CV), custos administrativos (CA) e de risco (CR) estão representados na Tabela 6.

(37)

30

TABELA 6 – CÁLCULO DO CUSTO OPERACIONAL DE EXTRAÇÃO (X) DA FAZENDA ANHUMAS, MUNICÍPIO DE MARCELÂNDIA – MT- 2002.

Custos Fixos (CF) R$/hora

(D) Depreciação 11,9

(J) Juros 12,19

(S) Seguro 0,78

(A) Alojamento 0,62

Custos Variáveis (CV) R$/hora

(C) Combustível 34,56

(M) Óleo lubrificante do motor 0,08

(T) Óleo lubrificante da transmissão 0,21

(G) Graxa 0,75

(D) Filtro de óleo diesel 0,3

(L) Filtro de óleo lubrificante 0,05

(R) Reparos 11,9

(P) Pneus 1,8

(O) Operador (valor/hora) 13,5

Outros Custos R$/hora

Custo de Administração (CA) 10,63

Custo de Risco (CR) 8,85

Custo Total (X)– R$/hora 108,03

Na Tabela 7 são apresentados os custos anuais de estradas de uso florestal obtidos por Zagonel (2005) para plantio de Pinus taeda.

(38)

31

TABELA 7 – CUSTOS ANUAIS DE ESTRADAS DE USO FLORESTAL

Zagonel (2005) inferiu que a partir do custo anual de estradas florestais primárias, obteve-se a equação do custo de estradas de uso florestal. O autor visou determinar a densidade ótima de estradas secundárias, o qual, em geral, representa cerca de 33% do custo das estradas primárias.

5.4. VALORES DE “t” e “L”

Observando-se a tabela 2, é possível notar um valor médio de viagem com e sem carga de 6,35 minutos e uma distancia média de extração de 478 metros, gerando um valor médio de t = 0,0135 minutos/metro. Para volume de carga, na mesma tabela obteve-se o valor médio aproximado de L = 3,5 m³/viagem.

5.5 VALOR DE “r’’

O valor é de R$ 623,41, o qual representa o valor de R$ 1,80 por litro de combustível (valor obtido em 2002), utilizando-se 90 litros por hora e 3,33 horas por quilômetro de estrada.

5.6 DETERMINAÇÕES DE DOE, EOE e DME

Após serem obtidos os valores dos componentes e realizados os cálculos, definiu-se a densidade ótima de estradas (DOE), espaçamento ótimo

(39)

32

de estradas (EOE) e distância média de extração (DME), conforme a Tabela 8, para os valores mínimos (qmin), valores médios (qmed) e para os valores máximos (qmáx) observados nos inventários da fazenda Anhumas.

TABELA 8 – VALORES DE DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS (DOE), ESPAÇAMENTO ÓTIMO DE ESTRADAS (EOE) E DISTÂNCIA MÉDIA DE EXTRAÇÃO (DME), CALCULADOS PARA DIFERENTES RENDIMENTOS DE FLORESTA DE MATA NATIVA DA FAZENDA ANHUMAS – MT/2002.

DOEqmin (m/ha) 24,7 DOEqmed (m/ha) 26,41 DOEqmax (m/ha) 28,01 EOEqmin (m) 404,84 EOEqmed (m) 378,69 EOEqmax (m) 357,04 DMEqmin (m) 157,89 DMEqmed (m) 147,69 DMEqmax (m) 139,24

Ao aplicar os respectivos valores de DOE nas equações obteve-se os custos específicos de Extração, Perda de Área Produtiva e de Estradas. O custo global resultou da soma destes custos em função da densidade ótima de estradas determinada pela equação. A Tabela 9 apresenta um resumo dos custos obtidos em relação às DOEs específicas.

Comparando a Tabela 8 e a Tabela 9 de Zagonel a seguir, observa-se que os valores obtidos por Zagonel (2005) são maiores. Os mesmos valores quando comparado com outros trabalhos, DOE e DME se apresentam próximos dos resultados obtidos neste trabalho. Souza (2001) obteve em seu estudo valores de DOE e DME para extração com skidder de 20,2 m/ha e 183 metros respectivamente. Mac Donagh (1994) encontrou valores de 87,14 m/ha e 44,44 m/ha para densidade de estradas e 87,50 e 112,50 metros de distância média de arraste.

(40)

33

Os estudos citados como comparativo possuíam características semelhantes ao trabalho realizado como: povoamentos de Pinus sp., extração utilizando skidder. Valverde et al. (1996) obteve em seu estudo um custo de extração para uma distância de 150m de US$ 0,82 m/st (US$ 1,1714 m3)

utilizando skidder.

TABELA 9 – CUSTOS DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS, CUSTOS DE PERDA DE ÁREA PRODUTIVA, CUSTOS DE EXTRAÇÃO E CUSTO GLOBAL (ZAGONEL, 2005).

(41)

34

6. CONCLUSÕES

A densidade ótima de estradas (DOE) recomendada para a floresta tropical da fazenda Anhumas foi de 26,40 m/ha. Este valor de DOE refere-se ao nível médio de produção de 16 m³/ha.

Os valores de espaçamento ótimo de estradas (EOE) e distância média de extração (DME) para o nível médio de produção são de respectivamente 378,69 metros e 147,69 metros.

A distância média de extração calculada neste trabalho, quando comparada à média das distâncias de extração estimadas, apresenta uma redução de cerca de 70%, evidenciando a necessidade da redefinição da malha viária da propriedade, ou seja, a fazenda dispõe de uma densidade de estradas maior do que a densidade ótima recomendada.

(42)

35

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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