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Frequência microbiológica e perfil de resistência/sensibilidade a antimicrobióticos de bactérias causadoras de infecção do trato urinário na região de Criciúma

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Academic year: 2021

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FREQUÊNCIA MICROBIOLÓGICA E PERFIL DE RESISTÊNCIA/SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIÓTICOS DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA REGIÃO DE CRICIÚMA

Microbiologic rate and sensibility/resistence profile to antimicrobiotics of bacteria responsible for urinary tract infections in the region of Criciúma

Anderson Schmidt Ferreira1*acadêmico da 11a fase de medicina, Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Maurício Luiz Novelli1* acadêmico da 11a fase de medicina, Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Cleonice Maria Michelon1, mestra, Universidade do Extremo Sul Catarinense.

1. Curso de Medicina, Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC – Criciúma – SC. *Estes autores contribuíram igualmente para este estudo.

Autor correspondente: Av. Universitária, 1105. Criciúma, SC, Brasil. 88806-000. Telefone: +55 48 34314537, e-mail: anderschmidtt@gmail.com

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Resumo

Este trabalho visou determinar a frequência de bactérias causadoras de infecções do trato urinário (ITU) de origem comunitária, avaliando laudos de uroculturas coletadas da região de Criciúma e analisando o perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos mais utilizados na prática clinica através de antibiogramas avaliando possíveis diferenças regionais, ou entre a idade e o gênero dos pacientes . Observou-se um predomínio de Escherichia coli, Enterobacter sp. e Proteus sp.com diferentes perfis de sensibilidade entre as localidades analisadas.Os antimicrobianos com maior eficácia in vitro foram das classes dos aminoglicosideos, fluorquinolonas e cefalosporinas de terceira geração, enquanto os menos efetivos foram os antimicrobianos com espectro para Gram positivos, pois a grande maioria das cepas isoladas pertenciam aos Gram negativos entéricos. Na maioria das comparações entre faixa etária e antimicrobianos utilizados não houve diferença significativa entre o perfil de resistência bacteriana. Já as cepas de E. coli e Proteus sp. tiveram padrões de resistência as fluorquinolonas maiores em pacientes mais idosos. Constatou-se a presença de cepas resistentes aos antimicrobianos mais utilizados na prática clínica mesmo em pequenas cidades, demonstrando ser necessária a confirmação diagnóstica através de uroculturas especificas com antibiogramas sempre que possível para direcionar a terapia antimicrobiótica ou utilizar perfis epidemiológicos locais para orientar a terapia empírica inicial e assim evitar o uso prolongado ou indiscriminado de antimicrobianos de amplo espectro quando estes não são necessários e diminuindo a seleção de cepas resistentes.

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Abstract

This work aimed to conclude the rate of uropathogenic bacteria of community origin, evaluating the results of urocultures from the region of Criciúma and analyzing the profile of sensibility and resistance to antibiotic used generally at the clinical practice trough antibiograms evaluating possible regional differences, or between gender and age of the patients. It was noticed a predominance of E. coli, Enterobacter sp. and Proteus sp. with different sensivities between the regions analyzed. The

antibiotics that showed more efficiency in vitro where from the classes of the aminoglycosides, fluoroquinolones and third-generation cephalosporin while the less effective ones where the antibiotics with Gram positives spectrum, for the most isolated bacteria samples belonged to the enteric Gram-negative flora. The major of the comparisons between age and antibiotic effectiveness there was no difference in the bacteriologic resistance profile according to age, even though in the samples of E. coli and Proteus sp. there was a higher resistance standard on elder patients. It were isolated a few

samples resistant to the most usual antibiotics used on the clinical practice even on small towns, showing the need of the correct diagnostic trough specific culture whenever possible to direct the therapy or to use local epidemiological profiles to direct the empiric initial therapy and so avoid the prolonged and indiscriminate use of antibiotics of large spectrum when they are not necessary to decrease the selection of resistant bacteria samples.

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Introdução

A Infecção do trato urinário(ITU) é considerada uma das infecções mais incidentes ao redor do mundo, ocorrem cerca de 150 milhões de casos de ITU sintomática a cada ano sendo essasesporádicas em aproximadamente 75% das pacientes e recorrentes em 25% e em aproximadamente 2% dos casos ocorrem infecções complicadas(1). A falta de tratamento antimicrobiano efetivo e de um diagnóstico precoce da ITU aumenta o risco de complicações e sua morbimortalidade.

O tratamento inicial é empírico baseado em dados epidemiológicos. A grande maioria das ITU é causada por bactérias, podendo também ser causadas por infecções fúngicas e virais, mas essas são muito menos comuns. A quase totalidade dos microrganismos que infectam o trato urinário são derivados da flora intestinal ou vaginal (2).

O padrão de excelência para a identificação de ITU e seu agente etiológico é a cultura quantitativa de urina para bactérias específicas(3). Porém na prática clínica é necessária a intervenção medicamentosa precoce com antimicrobianos (ATM) efetivos para evitar as complicações e a progressão da infecção para pielonefrite antes do resultado definitivo da urocultura e do antibiograma estarem disponíveis para analise clínica e direcionamento da terapia antimicrobiana.

A disseminação do uso de antimicrobianos está promovendo a seleção natural de cepas bacterianas resistentes aos mesmos; estudos demonstraram aumento da resistência antimicrobiana em bactérias uropatogênicas causadoras de ITU tanto comunitárias como nosocomiais, mesmo nas mulheres com ITU não complicada padrões de resistência a ampicilina de 30-40%, a cefalosporinas 20-30% e para sulfametoxazol associado a trimetropina (SMZ-TMP) 15-20% foram observados em cepas esporádicas de Escherichia coli coletadas nos Estados Unidos e na Europa(3). Para evitar a prescrição errônea de ATM e incentivar seu uso racional, evitando utilizar ATM de amplo espectro para tratamento de ITU comunitárias, faz-se necessário uma análise epidemiológica local devido as variações de sensibilidade e resistência das bactérias uropatogênicas nas diferentes localidades.

Nesse contexto realizou-se esse estudo com objetivo de avaliar a frequência e o perfil de sensibilidade e resistência dos microorganismos causadores de ITU na microrregião de Criciúma, avaliando a presença de cepas uropatogênicas resistentes em quatro municípios avaliando; que podem sofrer variações devido a uma miríade de fatores (como sensibilidade das cepas nativas, acesso a

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serviços de saúde, idade da população analisada, uso prévio de ATM) visando melhor direcionamento das terapias empíricas iniciais em pacientes com ITU sintomáticos, prevenindo suas complicações e promovendo o uso racional de antimicrobianos de amplo espectro evitando acelerar o processo natural de seleção de cepas bacterianas resistentes.

Métodos

Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal de caráter quantitativo através do qual coletou-se dados sobre os laudos de culturas e antibiogramas de amostras urinárias coletados em laboratórios localizados na microrregião de Criciúma (Içara, Siderópolis, Criciúma e Cocal do Sul) no período entre 01/03/2015 a 30/06/2015, avaliando a frequência das bactérias uropatogênicas em cada localidade e definindo o perfil de resistência e sensibilidade aos antimicrobianos mais utilizados na prática clínica. Não foram inclusos no levantamento de dados uroculturas com ausência de crescimento microbiano ou uroculturas provenientes de amostras coletadas em ambiente hospitalar. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo de número 1.052.861/2015.

Neste estudo investigaram-se as informações de 512 laudos de uroculturas e 451 antibiogramas correspondentes aos microrganismos mais frequentemente isolados, em Criciúma foram analisados 373 laudos de uroculturas e 328 antibiogramas de três espécies bacterianas diferentes, em Cocal do Sul, Siderópolis e Içara foram analisados 69, 56 e 14 laudos de uroculturas e 58, 54 e 11 laudos de antibiogramas do patógeno mais encontrado respectivamente. Foi observado predomínio de pacientes do gênero feminino (88,5%) em relação ao gênero masculino (11,5%). A mediana da idade dos pacientes foi de 41,47 anos e a amplitude interquartil da idade±23,21 anos (tabela 1).

Os dados coletados foram organizados em planilhas do software Microsoft Excel versão 2013, onde foram realizadas as análises estatísticas no software IBM Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão 20.0. todos os resultados foram transformados em porcentagens e

representados em tabelas.

A sensibilidade de cada bactéria em relação ao antibiótico avaliado foi calculada por meio da expressão CS/UP*100, em que “CS” refere-se ao número de cepas sensíveis ao antibiótico e “UP” trata-se do número total de uroculturas positivas analisadas. A resistência de cada bactéria em relação ao antibiótico avaliado foi calculada por meio da expressão CR/UP*100, em que “CR”

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refere-se ao número de cepas resistentes ao antibiótico. A análirefere-se descritiva das variáveis estudadas foi realizada relatando a frequência e porcentagem das variáveis qualitativas (sexo dos pacientes, espécie bacteriana isolada, presença de sensibilidade ou resistência aos ATM utilizados e o local de coleta do material) e as variáveis quantitativas (idade e frequência bacteriológica), por não apresentaram distribuição normal, utilizou-se a mediana e amplitude interquartil para o cálculo do nível de significância através do Teste U de Mann-Whitney .Todos os resultados foram expressos por meio de gráficos e/ou tabelas.

As análises inferenciais foram realizadas com um nível de significância α = 0,05 e um intervalo de confiança de 95%.

Resultados

As cepas mais frequentemente isoladas de Criciúma foram E. coli 227 (60,85%), Enterobacter sp. 63 (16,90%) e Proteus sp. 36 (9,65%); em Cocal do Sul foram: E. coli 58 (84,05%), Enterobacter

sp.4 (05,79%) e Staphylococcus saprophyticus 2 (02,,89%); em Siderópolis a E. coli foi isolada em 53

amostras, correspondendo a 94,64% da amostra analisada. Em Içara as maiores frequências foram E. coli 8 (57,14%) e Enterobacter sp. 3 (21,42%) - tabela 2.

Em relação aos laudos dos antibiogramas foram comparadas apenas as cepas mais prevalentes isoladas. Nas amostras coletadas de Criciúma foram consideradas as cepas de E. coli, Enterobacter sp. e Proteus sp.que demonstraram um padrão de sensibilidade respectiva aos antimicrobianos

amoxicilina 25,11%, 10,0% e 13,16%, nitrofurantoína 60,35%, 49,21% e 39,47%, ceftriaxona 92,95%, 84,13% e 68,42%, cefalexina 46,26%, 33,33% e 52,63%, gentamicina 84,14%, 85,71% e 94,74%, amicacina 86,78%, 87,30% e 92,11%, ciproflixacino 92,07%, 93,65% e 89,47%, norfloxacino 92,51%, 92,06% e 89,47%, levofloxacino 94,27%, 95,24% e 89,47%, SMX+TMP 77,53%, 68,25% e 55,26% (tabelas 3).

Nos laudos das amostras das uroculturas provenientes das localidades de Cocal do Sul, Siderópolis e Içara foram analisadas apenas as cepas de E. coli, em Cocal do Sul o perfil de sensibilidade das cepas de E. coli em relação aos ATM foram de amicacina 78,79%, amoxicilina com clavulanato (amox-clav) 78,18%, ampicilina 39,06%, cefalotina 74,07%, ceftriaxona 98,10%, gentamicina 89,21%, nitrofurantoína 77,19%, norfloxacino 81,13%, SMX+TMP 60,34%, ciprofloxacino 75,93%; Na localidade de Siderópolis foi demonstrado uma sensibilidade das cepas de

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E. coli de 100% aos ATM: levofloxacino, norfloxacino, ciprofloxacino, ceftriaxona e amicacina, a

sensibilidade a gentamicina, cefalexina e tetraciclina foram de 83,02%, 50,94% e 18,87% respectivamente. Na amostra proveniente de Içara o padrão de sensibilidade das cepas de E. coli foram de 100% a levofloxacino, ciprofloxacino, norfloxacino, amicacina, gentamicina e ceftriaxona, e a amoxicilina, ampicilina e ao SMX-TMP foram de 12,5% (tabela 4).

Foi estabelecido como critério de eficácia ideal uma sensibilidade global media superior a 90% para as cepas mais prevalentes encontradas. Dos ATM testados apenas as Fluorquinolonas atingiram esse perfil de eficácia em Criciúma, avaliando três gêneros diferentes de uropatógenos mais prevalentes. Nas cidades de Içara e Siderópolis as fluorquinolonas (ciprofloxacino, norfloxacino e levofloxacino), os aminoglicosideos (amicacina e gentamicina) e as cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona) constatado uma eficácia para as cepas de E. coli in vitro. Na cidade de Cocal do sul apenas a ceftriaxona obteve uma eficácia acima de 90%. Demonstraram-se ineficazes em Criciúma para inibir o crescimento de maneira significativa in vitro com sensibilade global média inferior a 40% das cepas de E. coli, Enterobacter sp. e Proteus sp. analisadas os ATM: amoxicilina, azitromiciana, ampicilina, cefalotina , oxacilina , tetraciclina , benzilpenicilina, claritromicina e minociclina.

Observou-se que para as cepas de E. coli houve maior resistência para os ATM ciprofloxacino, norfloxacino e levofloxacino em pacientes mais velhos com uma mediana de idade para pacientes com bactérias resistentes 61,0, 66,0 e 70,0 e sensíveis 36,5 ,37 e 37 respectivamente.O mesmo foi verdadeiro para as cepas de Proteus sp. para os ATM ciprofloxacino e levofloxacino com bactérias resistentes 71,5 e 75,5 e sensíveis 38,5 e 36 respectivamente (Tabela 5). Quanto ao gênero dos pacientes avaliados e a presença de resistência bacteriana, foi constatado que nas cepas de E . coli avaliadas, apenas para a cefalexina observou-se diferença significativa entre os gêneros, sendo maior a frequência de cepas resistentes em homens, as cepas de Enterobacter sp. avaliadas demonstraram maior índice de resistência a levofloxacina em pacientes do gênero masculino, maior resistência nas amostras provindas de pacientes do sexo masculino ao norfloxacino e ao ciprofloxacino também foram constatadas nas uroculturas positivas para Proteus sp.

Discussão

Foram isoladas principalmente cepas de E. coli variando por localidade de 57,14% a 94,64% do total de amostras positivas corroborando com trabalhos prévios que demonstram que essa bactéria

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é o principal agente etiológico da ITU comunitária, representando de 70% a 90% dos casos(4)e trabalhos brasileiros que demonstraram uma prevalência de 61,14% (5) a E. Coli também é a maior causadora de ITU nosocomial, com uma frequência de 61,0%(10). Destacaram-se também como importantes etiologias as bactérias do gênero Enterobacter sp. e Proteus sp., como era esperado por pertencerem a flora gastrointestinal e genital natural do corpo(2),(6). Outras bactérias isoladas em menor escala foram Serratia liquefaciens, Providencia rettigeri e Citrobacter freundii. A maior frequência de bactérias uropatogênicas Gram negativas coincidem com dados prévios na literatura(14), onde a frequência de bactérias gram positivas isoladas é em torno de 14,1 %(9).

As cepas de E. coli analisadas apresentaram diferentes perfis de resistência antimicrobiana, destacando-se as cepas provenientes da localidade de Cocal do Sul que demonstraram uma resistência de 24,07% a ciprofloxacino e 18,87% a norfloxacino, ambas indicadas como primeira escolha para infecções do trato urinário (7), demonstrando a necessidade, sempre que possível, de realizar uroculturas e antibiogramas para determinar o perfil de sensibilidade do uropatógeno ao antimicrobiano utilizado (8).Observou-se diferença na eficácia de SMX-TMP nas diferentes localidades variando entre 12,5% a 77,53% de cepas de E. coli sensíveis a esse antimicrobiano questionando a validade deste como antimicrobiano de primeira escolha para ITU devido a níveis elevados de cepas resistentes (15). Os ATM com maior eficácia foram os de espectro elevado para Gram negativos como as fluorquinolonas, a ceftriaxona e os aminoglicosídeos

Em relação ao gênero dos pacientes analisados houve predomínio do sexo feminino de 88,5%. Esse predomínio de ITU ou bacteriúria assintomática no gênero feminino é observado globalmente devido a fatores anatômicos que propiciam mulheres acima de 1 ano de idade e apresentarem mais casos dessas condições clinicas do que os homens da mesma faixa etária(4) mulheres jovens, sexualmente ativas tem risco de desenvolver ITU de 10 a 20% em algum momento da vida (12),(13). Dados epidemiológicos brasileiros também demonstram essa prevalência maior em pacientes do sexo feminino 68,9%(11).

Na maioria das comparações entre os ATM utilizados não se observou diferença significativa entre o padrão de sensibilidade e resistência antimicrobiana coma faixa etária dos pacientes avaliados. Porém houve diferença estatisticamente relevante entre cepas resistentes de E. coli e Proteus sp. as fluorquinolonas em pacientes idosos.

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O método de coleta e os ATM utilizados nas uroculturas não foram padronizados entre os laboratórios participantes da pesquisa, dificultando a comparação entre as regiões e não obtivemos acesso a um histórico detalhado dos pacientes, impedindo assim a diferenciação entre bacteriúria assintomática e a ITU, além da impossibilidade de diferenciar entre cistite e pielonefrite ou o possível tratamento antimicrobiano prévio.

Conclusão

A E. coli foi a bactéria mais isolada nesta analise, independentemente de gênero ou idade, assim como demonstram diversos trabalhos prévios sobre ITU(1),(4), comprovou-se a eficácia dos ATM das classes da fluorquinolonas, aminiglicosídeos e cefalosporinas de terceira geração para o tratamento empírico inicial da ITU comunitária. Houve diferenças significativas entre gênero e idade e o perfil de resistência antimicrobiana demonstrada por algumas bactérias, porem apenas a poucos antimicrobianos, para a maioria dos ATM testados não foram demonstradas diferenças significativas entre essas variáveis. Porém, observou-se a presença de cepas resistentes a esses ATM e com o aumento de sua utilização o número de bactérias resistentes aos mesmos tende a aumentar com o tempo. Portanto, faz-se necessário a confirmação diagnóstica através de uroculturas e antibiogramas sempre que possível para direcionar a terapia ATM ou utilizar perfis epidemiológicos locais atualizados para direcionar a terapia empírica e evitando assim o uso prolongado de ATM de amplo espectro quando estes não são necessários.

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Referências

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Tabela 1. Descrição da amostra. Variável n (%) n = 451 Idade (anos) * 41,47 ± 23,21 Sexo Feminino 399 (88,5) Masculino 52 (11,5) Cidade Criciúma 328(72,7) Cocal do Sul 58(12,9) Siderópolis 54(12,0) Içara 11(2,4)

*Média ± desvio padrão. Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

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Tabela 02. Bactérias Isoladas por cidade.

* Outras: Pseudomonas sp.,Serratia liquefaciens,Providenciarettgeri,Citrobacter freundii. Fonte: Dados da pesquisa, 2015.

Bactérias Criciúma Cocal do Sul Siderópolis Içara

Enterobacter sp. 63 4 1 3 Escherichia coli 227 58 53 8 Klebisiella sp. 15 1 0 1 Proteus sp. 36 1 1 1 Staphylococcus saprophyticus 31 2 0 1 Streptococos sp. 1 0 0 0 Enterococus sp. 0 2 1 0 Outras 1 3 0 0

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Tabela 3. Perfil de Resistência/Sensibilidade de cepas uropatogênicas da cidade de Criciúma

E. coli Enterobactersp. Proteussp.

S R S R S R Amoxicilina 25,11 74,89 10,00 90,00 13,16 86,84 Azitromicina 27,75 72,25 12,70 87,30 23,68 76,32 Nitrofurantoína 60,35 39,65 49,21 50,79 39,47 60,53 Ampicilina 18,94 81,06 7,94 92,06 15,79 84,21 Cefazolina 59,91 40,09 41,27 58,73 44,74 55,26 Ceftriaxona 92,95 7,05 84,13 15,87 68,42 31,58 Cefalotina 46,70 53,30 28,57 71,43 31,58 68,42 Cefalexina 46,26 53,74 33,33 66,67 52,63 47,37 Gentamicina 84,14 15,86 85,71 14,29 94,74 5,26 Oxacilina 4,85 95,15 3,17 96,83 7,89 92,11 Amicacina 86,78 13,22 87,30 12,70 92,11 7,89 Tetraciclina 37,89 62,11 19,05 80,95 18,42 81,58 Benzilpenicilina 6,61 93,39 1,59 98,41 7,89 92,11 Ciprofloxacino 92,07 7,93 93,65 6,35 89,47 10,53 Norfloxacino 92,51 7,49 92,06 7,94 89,47 10,53 Levofloxacino 94,27 5,73 95,24 4,76 89,47 10,53 Claritromicina 40,09 59,91 19,05 80,95 31,58 68,42 Clindamicina 13,66 86,34 7,94 92,06 10,53 89,47 Minociclina 9,25 90,75 3,17 96,83 2,63 97,37 SMX+TMP 77,53 22,47 68,25 31,75 55,26 44,74

S = Sensível; R = Resistente; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina Fonte: Dados da pesquisa , 2015.

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Tabela 04: E. coli x Cidades Analisadas Sensível Resistente Cocal do Sul Amicacina 78,79 21,21 Amox-Clav 78,18 21,82 Ampicilina 39,06 60,94 Cefalotina 74,07 23,93 Ceftriaxona 98,10 6,90 Gentamicina 89,21 13,79 Nitrofurantoína 77,19 22,81 Norfloxacino 81,13 18,87 SMX-TMP 60,34 39,66 Ciprofloxacino 75,93 24,07 Siderópolis Levofloxacino 100,00 0,00 Norfloxacino 100,00 0,00 Ciprofloxacino 100,00 0,00 Ceftriaxona 100,00 0,00 Amicacina 100,00 0,00 Tetraciclina 18,87 81,13 Gentamicina 83,02 16,98 Cefalexina 50,94 49,06 Içara Amoxicilina 12,5 87,5 Nitrofurantoína 50,0 50,0 Ampicilina 12,5 87,5 Cefazolina 62,5 37,5 Ceftriaxona 100,00 0,00 Cefalotina 25,0 75,0 Gentamicina 100,00 0,00 Amicacina 100,00 0,00 Ciprofloxacino 100,00 0,00 Norfloxacino 100,00 0,00 Levofloxacino 100,00 0,00 SMX-TMP 12,5 87,5

Amox-Clav: amoxicilina com clavulanato ; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina Fonte: dados da pesquisa, 2015.

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Tabela 05. Idade x Perfil de Sensibilidade/Resistência Microbiana

Idade (anos)

Sensível Resistente Valor-p

Escherichia Coli Amoxicilina 33,0(22,0-58,0) 43,0(24,0-63,0) 0,239 0,415 0,001 0,001 0,001 0,446 0,921 0,476 0,075 0,370 0,422 0,801 0,431 0,143 Amox+clav 42,0(28,5-57,0) 32,0(11,0-64,5) Ciprofloxacino 36,5(22,0-58,0) 61,0(46,0-79,5) Norfloxacino 37,0(22,0-59,0) 66,0(53,0-81,0) Levofloxacino 37,0(22,0-59,5) 70,5(56,0-80,0) Ceftriaxona 38,0(23,0-59,0) 50,5(21,5-64,5) Amicacina 38,5(23,0-60,0) 41,0(51,5-59,5) Tetraciclina 40,0(24,0-63,5) 36,0(21,0-60,0) Gentamicina 37,0(22,0-60,0) 44,0(25,0-67,0) Cefalexina 38,0(22,0-58,0) 40,0(23,0-64,0) Ampicilina 35,0(27,0-54,0) 42,0(23,0-63,0) Cefalotina 39,5(27,0-58,0) 43,0(22,0-63,0) Nitrofurantoína 37,5(24,0-59,0) 44,0(22,0-64,0) SMX+TMP 37,5(23,0-60,5) 45,5(26,0-60,0) Enterobactersp. Amoxicilina 54,0(32,0-56,0) 38,0(20,5-57,5) 0,571 0,652 0,721 0,295 0,247 0,246 0,452 0,382 0,471 0,275 0,209 0,617 0,912 Ciprofloxacino 38,0(21,0-58,0) 35,5(22,5-46,5) Norfloxacino 38,0(20,5-57,5) 41,0(30,0-57,0) Levofloxacino 39,0(21,0-58,0) 30,0(15,5-36,5) Ceftriaxona 39,0(21,5-57,5) 32,0(06,0-54,0) Amicacina 40,5(21,0-59,0) 23,0(19,0-38,0) Tetraciclina 32,0(20,0-47,0) 40,5(21,0-60,0) Gentamicina 39,0(21,0-59,0) 32,0(19,0-44,0) Cefalexina 51,0(23,5-62,0) 38,0(21,0-54,0) Ampicilina 55,0(43,0-56,5) 38,0(20,0-58,0) Cefalotina 24,5(15,5-60,0) 40,0(23,0-57,0) Nitrofurantoína 40,0(23,0-54,0) 35,0(19,5-62,5) SMX+TMP 40,0(21,5-56,5) 36,5(20,0-66,0) Proteus sp. Amoxicilina 44,5(16,0-66,5) 41,5(20,0-64,0) 0,886 0,021 0,167 0,025 0,499 0,513 0,294 0,513 0,731 0,475 0,252 0,168 0,884 Ciprofloxacino 38,5(20,0-59,0) 71,5(43,5-80,0) Norfloxacino 36,0(20,0-57,5) 75,0(71,5-80,0) Levofloxacino 36,0(20,0-59,0) 71,0(61,0-79,5) Ceftriaxona 36,0(20,0-57,5) 53,0(24,5-67,5) Amicacina 41,5(20,5-65,5) 30,5(02,0-59,0) Tetraciclina 35,0(20,0-42,0) 48,0(21,0-68,0) Gentamicina 41,5(20,5-65,5) 30,5(02,0-59,0) Cefalexina 35,0(21,5-57,5) 47,0(20,0-65,5) Ampicilina 37,5(10,5-60,0) 41,5(21,0-67,0) Cefalotina 57,5(22,0-78,0) 38,5(20,0-58,0) Nitrofurantoína 31,0(19,0-53,0) 48,9(24,5-67,5) SMX+TMP 48,0(24,0-63,0) 36,0(20,0-67,0)

*Amox-Clav: amoxicilina com clavulanato ; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina. * Mediana (amplitude interquartil 25-75).

(16)

Tabela 6. Genero X Sensibilidade/Resistência E. coli

Feminino Masculino Valor-p

Amoxicilina S R 53 (24,4%) 164 (75,6%) 02 (10,5%) 17 (89,5%) 0,258 Amox+Clav S R 37 (78,7%) 10 (21,3%) 06 (75,0%) 02 (25,0%) 0,999 Norfloxacino S R 283 (92,2%) 24 (07,8%) 35 (92,1%) 03 (07,9%) 0,999 Ciprofloxacino S R 282 (91,91%) 25 (08,1%) 33 (89,2%) 04 (10,8%) 0,534 Levofloxacino S R 251 (96,2%) 10 (03,8%) 28 (93,3%) 02 (06,7%) 0,356 Ceftriaxona S R 289 (93,2%) 21 (09,8%) 35 (92,1%) 03 (07,9%) 0,736 Amicacina S R 276 (90,0%) 31 (10,0%) 33 (86,8%) 05 (13,2%) 0,571 Tetraciclina S R 86 (33,0%) 175 (67%,0) 09 (31,0%) 20 (69,0%) 0,999 Gentamicina S R 264(85,2%) 46 (14,8%) 28 (73,7%) 10 (26,3% 0,069 Cefalexina S R 123 (47,1%) 138 (52,9%) 08 (27,6%) 21 (72,4%) 0,045 Ampicilina S R 64 (24,1%) 202 (75,9%) 06 (21,4%) 22 (78,6%) 0,756 Cefalotina S R 135 (51,3%) 128 (48,0%) 11 (39,3%) 17 (60,7%) 0,226 Nitrofurantoína S R 169 (64,0%) 95 (36,0%) 13 (46,4%) 15 (53,6%) 0,068 SMX-TMP S R 191 (71,8%) 75 (28,2%) 17 (60,7%) 11 (39,3%) 0,220 *Amox-Clav: amoxicilina com clavulanato ; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina. S= Sensível; R= Resistente.

(17)

Tabela 6. Genero X Sensibilidade/Resistência Enterobacter sp.

Feminino Masculino Valor-p

Amoxicilina S R 05 (8,6%) 53 (91,4%) 00 (0,00%) 07 (100,0%) 0,999 Norfloxacino S R 54 (93,1%) 04 (06,9%) 6 (85,7%) 1 (14,3%) 0,445 Ciprofloxacino S R 55 (94,8%) 04 (06,9%) 06 (85,7%) 01 (14,3%) 0,373 Levofloxacino S R 57 (98.3%) 04 (06,9%) 05 ( 71,4%) 02 (28,6%) 0,029 Ceftriaxona S R 46 (79,3%) 12 (20,7%) 06 (85,7%) 01 (14,6%) 0,999 Amicacina S R 50 (86,2%) 08 (13,8%) 06 (85,7%) 01 (14,3%) 0,999 Tetraciclina S R 11 (19,0%) 47 (81,0%) 00(0,00%) 07(100,0%) 0,592 Gentamicina S R 51 (87,9%) 07 (12,1%) 05 (71,4%) 02 (28,6%) 0,247 Cefalexina S R 16 (27,6%) 42 (72,4%) 03 (42,9%) 04 (57,1%) 0,408 Ampicilina S R 04 (6,94%) 54 (93,1%) 00 (00,0%) 07 (100,0%) 0,999 Cefalotina S R 14 (24,1%) 44 ( 75,9%) 02 (28,6%) 05 (71,4%) 0,999 Nitrofurantoína S R 26 (44,8%) 32 (55,2%) 04 (57,1%) 03 (42,9%) 0,695 SMX-TMP S R 39 (67,2%) 19 (32,8%) 02 (28,6%) 05 (71,4%) 0,681

*Amox-Clav: amoxicilina com clavulanato ; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina. S= Sensível; R= Resistente.

(18)

Tabela 7. Genero X Sensibilidade/Resistência Proteus sp.

Feminino Masculino Valor-p

Amoxicilina S R 04 (12,9%) 27 (87,1%) 00 (00,0%) 07 (100,0%) 0,999 Norfloxacino S R 31 (100,0%) 0 (00,0%) 04 (57,1%) 03 (42,9%) 0,004 Ciprofloxacino S R 30 (93,5% 01 (03,2%) 04 (57,1%) 03 (42,9%) 0,014 Levofloxacino S R 29 (93,5%) 02 (06,5%) 05 (71,4%) 02 (28,6%) 0,147 Ceftriaxona S R 23 (74,2%) 08 (25,8%) 04 (57,1%) 03 (42,9%) 0,390 Amicacina S R 29 (93,5%) 02 (06,5%) 07 (100,0%) 00 (00,0%) 0,999 Tetraciclina S R 09 (29,0%) 22 (71,0%) 00 (00,0%) 07 (100,0%) 0,164 Gentamicina S R 29 (92,5%) 02 (06,5%) 07 (100,0%) 00 (00,0%) 0,999 Cefalexina S R 14 (45,2%) 17 (54,8%) 01 (14,3%) 06 (85,7%) 0,209 Ampicilina S R 02 (06,5%) 29 (93,5%) 02 (28,6%) 05 (71,4%) 0,147 Cefalotina S R 08 (25,8%) 23 (74,2%) 02 (28,6%) 05 (71,4%) 0,999 Nitrofurantoína S R 12 (38,7%) 19 (61,3%) 02 (28,6%) 05 (71,4%) 0,999 SMX-TMP S R 12 (38,7%) 19 (61,3%) 05 (71,4%) 02 (28,6%) 0,999

*Amox-Clav: amoxicilina com clavulanato ; SMX-TMP: sulfametoxazol com trimetropina. S= Sensível; R= Resistente.

Referências

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