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ADR Esclarecimento sobre as principais implicações para o nosso Sector, decorrentes das alterações introduzidas pelo ADR 2009

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(1)

ADR

2009

Esclarecimento sobre as principais implicações para o nosso

Sector, decorrentes das alterações introduzidas pelo ADR 2009

Introdução

As emendas do ADR entraram em vigor a 1 de Janeiro deste ano, tendo-se tornado

obrigatórias a partir de 1 de Julho de 2009 para transportes internacionais e, para

transportes nacionais logo que seja publicada a respectiva legislação nacional.

O texto do ADR 2009 em português encontra-se disponível no site do IMTT, podendo ser consultado através do link:

http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/TransportesRodoviarios/TransporteMe rcadoriasPerigosas/Paginas/AcordoADRRPE.aspx

Sumário

Apesar de se saber que o ADR sofre alterações de 2 em 2 anos, as empresas do sector manifestam alguma dificuldade em avaliar com antecedência o real impacto dessas alterações, que só se torna visível quando os produtos são reclassificados, o que ocorre quando os fornecedores dos softwares de etiquetagem procedem à implementação das alterações.

Outra dificuldade sentida prende-se com o facto do tempo de escoamento dos produtos nas cadeias de distribuição ser de difícil controlo, podendo por vezes coexistir o mesmo produto cumprindo versões diferentes da legislação, durante períodos relativamente longos.

Estas questões foram debatidas na Comissão Técnica da APT, tendo surgido diversas dúvidas que suscitaram o nosso pedido de esclarecimentos ao IMTT.

Com o objectivo de obtermos clarificação para as principais questões, realizou-se na nossa Associação, no dia 10 de Setembro, uma reunião que contou com a participação da Sra. Eng.ª Rosa Varela do IMTT e participantes de 12 empresas representadas na CT1.

Em resultado desta reunião resumimos seguidamente os principais pontos debatidos e os esclarecimentos prestados pelo IMTT e, no Anexo I deste documento, enumeramos uma série de perguntas e as respectivas respostas validadas pelo IMTT.

(2)

1 – A alteração ao ADR que tem merecido maior preocupação do sector das tintas, é a perda de isenção dos produtos viscosos inflamáveis da classe 3 (prevista para as tintas com características físicas descritas de acordo com o ponto 2.2.3.1.5 do ADR).

Efectivamente, ao serem também classificados como perigosos para o ambiente , vai obrigar a que esses produtos deixem de beneficiar das referidas isenções. Assim, para esses produtos passa a ser exigido o cumprimento do ADR: classificação, acondicionamento em embalagens certificadas, etiquetadas e com a marcação do nº ONU e elaboração do documento de transporte ADR ou, se aplicável, serem transportadas ao abrigo das isenções do Cap. 3.4 do ADR.

A obrigação da classificação destas matérias como perigosas para o ambiente, e o cumprimento das respectivas exigências do ADR atrás referidas, tornar-se obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2011 (confirmado pelo IMTT).

2 – A aplicação da marcação (EHS) de tamanho 10 x 10 cm, de aplicação obrigatória, apenas às embalagens com capacidade superior a 5 litros (exclusive), também se torna obrigatória a partir de 1 Jan. de 2011. Os produtos classificados nas rubricas UN 3077 (matérias sólidas perigosas para o ambiente) ou UN 3082 (matérias líquidas perigosas para o ambiente) não estão abrangidos pelo período transitório. Para estes dois nºs ONU deverá ser aposta a marcação nas embalagens a partir do dia em que a legislação entrar em vigor em Portugal (próximos meses).

3 – Coexistindo para o mesmo produto mercadorias de forma distinta (basicamente pela adaptação à legislação e existência de stocks antigos), o IMTT considera que se podem ir reclassificando informaticamente as mercadorias pela nova classificação.

Em caso de fiscalização dever-se-á invocar o período de transição.

4 – O IMTT sugeriu que os fabricantes esgotem rapidamente os stocks antigos (quando não conformes com o ADR2009) e informem os revendedores para procederem da mesma forma.

5 – É também sugerido que a “meio” do período transitório (por exemplo em Junho 2010), dever-se-á realizar um levantamento das mercadorias em stock (não conformes com as alterações introduzidas pelo ADR), e ponderar com o IMTT a situação real do sector, podendo eventualmente vir a ser preparada uma derrogação nacional ao abrigo da legislação, desde que devidamente justificada.

Conclusões

Sumariamente podemos concluir que, para algumas das novidades do ADR 2009, o sector poderá adaptar-se durante o período transitório que irá decorrer até 31.12.2010.

(3)

ANEXO I

?

Como é que podemos assegurar que as alterações introduzidas ao ADR, com implicações importantes para o nosso Sector, sejam conhecidas e divulgadas com a antecedência necessária, quer pelas Associações nacional e europeia, quer pelos Conselheiros de Segurança das Empresas?

R

As empresas com as suas associações devem participar nos Fóruns nacionais e internacionais para acompanhar as alterações que de 2 em 2 anos acontecem ao ADR.

?

O real impacto das alterações só é visível quando reclassificamos os nossos produtos e isto hoje em dia ocorre apenas quando os nossos fornecedores dos softwares de etiquetagem efectivamente implementam as alterações.

R

O site da Nações Unidas é de livre acesso.

?

O impacto das alterações decorrentes do ADR depende das substâncias utilizadas. Em Portugal a utilização da “substância chumbo” nas tintas ainda é corrente nos produtos profissionais pelo que o impacto no transporte destes produtos também é grande.

R

Há que ir abandonando a utilização do chumbo nas tintas, como parece acontecer nos outros países. A nossa saúde e o ambiente são igualmente valiosos para nós.

?

É nossa convicção que os agentes fiscalizadores não têm formação suficiente para que após a publicação do novo RPE tenham neste tema uma postura pedagógica durante o período necessário à implementação da nova legislação. As empresas vão sofrer elevadas multas.

R

As empresas devem conhecer a regulamentação ADR e cumpri-la, pela segurança e não pela fiscalização.

?

As alterações introduzidas afectam os modelos tradicionais de transporte e obrigam as empresas a utilizar embalagens certificadas nem sempre disponíveis no mercado nacional e com custos muito superiores.

R

Devem solicitar às empresas fabricantes de embalagens que certifiquem as embalagens para vossa utilização.

(4)

?

Muitos dos produtos agora reclassificados encontram-se em stock pelo que será necessário alterar embalagens (para embalagens certificadas) pelo que o custo desta alteração será avultado. (As embalagens de grandes capacidades 15 e 20 litros não são passíveis de ser transportadas).

R

Ver pontos 1. e 2. da página 2 de 3.

?

O ADR e a antiga legislação de classificação de preparações prevê a sobreposição de simbologias (Inflamável classe 3 ADR com o símbolo F - Facilmente Inflamável relativo à legislação de etiquetagem) permitindo assim simplificarmos as nossas embalagens por falta de “espaço” que pode ser utilizado para outra informação pertinente.

.

R

Nos volumes prevalece a etiqueta de perigo do ADR.

?

Será que há alguma sobreposição possível entre os seguintes símbolos?

R

Dúvida a colocar ao CEPE. O IMTT vai também saber.

?

A data limite para a utilização obrigatória do símbolo seguinte nos produtos

perigosos para o ambiente é 1.1.2011?

Mesmo para os fabricados antes desta data?

(5)

?

Que simbologia deve ser adoptada nas caixas (volumes) que transportam estas mercadorias? Exemplos p.f.

R

?

Os produtos que são transportados com o símbolo “losango do peixe e da árvore com cercadura preta” passam a ter uma “descrição ADR” distinta? O que é alterado?

R

Mantém-se a etiquetagem e a marcação com o nº ONU 1263

?

Todos os produtos que se encontram no mercado para venda rotulados com o anterior ADR, e que neste momento se encontram em circulação com as respectivas guias de transporte e fichas de segurança segundo novo ADR, não condizem na informação. Como é que a empresa responde a isto e durante quanto tempo?

R

É aceitável a coexistência de duas legislações ADR de 2007 e de 2009 até 31.12.2010.

?

Os novos equipamentos que as viaturas devem ter a bordo, nomeadamente:

- Líquido de lavagem para os olhos: tem de ser soro, ou pode ser apenas água? Em que quantidades?

- Pá: que dimensões? Em que material?

- Protecção para grelhas de esgotos: que dimensões? Em que material? - Recipiente colector de matéria plástica: é um balde? Que capacidade?

R

Não existem especificações definidas. Deve usar-se o bom senso!

(6)

?

Uma viatura que transporte mercadorias perigosas no regime de 1.1.3.6 deve circular com as luzes médias acesas ou apagadas?

R

Acesas, por força do Código da Estrada e não do ADR

?

Na disposição especial para a marcação das matérias perigosas para o ambiente em 5.2.1.8.1 do ADR refere que "a marca perigosa para o ambiente" (losango peixe e árvore com cercadura preta) não se aplica em embalagens simples e combinadas com uma capacidade inferior ou igual a 5 l ou 5 kg", excluindo, deste modo, a marcação perigosa para o ambiente das embalagens de 5 l ou 5 kg; deste modo haverá diferentes etiquetagens ADR, conforme a capacidade da embalagem?

R

SIM. Apenas estão isentas dessa marca as embalagens acima referidas

?

A isenção referida anteriormente, como deve ser tratada (informada) ao nível

da Ficha de Dados de Segurança para produtos com diferentes capacidades?

R

Não há relação nenhuma com a Ficha de dados de segurança.

?

A marca do “losango do peixe e da árvore com cercadura preta” tem algum número de identificação?

R

NÃO.

?

Nos produtos que já eram classificados com "N" (e que não são inflamáveis), nos quais já tínhamos que etiquetar com a etiqueta 9. Estes, passam a ter que usar também 2 etiquetas, a etiqueta 9 e também a do peixe morto. Se a etiqueta 9 já contemplava o risco de Perigoso para o Ambiente, porquê a necessidade de usar as duas etiquetas?

R

SIM, tem que usar a etiqueta do perigoso para o ambiente. A classe 9 inclui matérias com vários riscos.

Referências

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