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A Regulamentação Coletiva em Síntese conta com o apoio do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).

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Academic year: 2021

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Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa Tel: +351 21 316 47 00 Fax: +351 21 357 99 86 E-mail: geral@ cip.org.pt

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Av. Dr. António Macedo Edifício de Serviços AEP 4450-617 Leça da Palmeira Tel: +351 22 600 70 83 E-mail: porto@cip.org.pt Bruxelas Av. de Cortenbergh, 168 1000 Bruxelas - Bélgica Tel: +32 27325257 E-mail: cipbrussels@cip.org.pt Sitehttp://www.cip.org.pt

A “Regulamentação Coletiva em Síntese”, constitui uma publicação especializada do domínio sócio-laboral da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que pretende dar a conhecer, de forma rápida e simplificada, os mais relevantes avanços, em termos de conteúdo não pecuniário, constantes da contratação coletiva publicada no Boletim do Trabalho e do Emprego no período compreendido entre setembro de 2014 e março de 2015.

Através desta publicação, intenta-se, assim, reforçar o conhecimento, entre outros, dos associados da CIP relativamente a estas matérias, mormente sobre o conteúdo concreto, em termos de inovação e de redação, que se têm verificado na Contratação Coletiva, ao nível de matérias que vão desde a vigência dos IRCT à paz social, passando, naturalmente, pelo domínio do tempo de trabalho.

A “Regulamentação Coletiva em Síntese” conta com o apoio do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).

Cremos que esta publicação constituirá um instrumento útil para todos aqueles que intervêm na negociação coletiva.

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I – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE REGULAMENTAÇÃO

COLETIVA DE TRABALHO

Entre setembro de 2014 e março de 2015, foram publicados, no Boletim do Trabalho e do Emprego (BTE n.ºs 33 a 48 de 2014 e n.ºs 1 a 12 de 2015), 83 Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT), distribuídos, entre Contratos Coletivos de Trabalho (CCT), Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), Acordos de Empresa (AE), Acordos de Adesão (AA) e Portarias de Extensão (PE), da forma que se segue:

Mês Total IRCT´s CCT ACT AE AA PE

Set/2014 13 1 2 5 - 5 Out/2014 14 2 4 4 4 - Nov/2014 17 3 - 12 - 2 Dez/2015 4 2 - 2 - - Jan/2015 13 3 1 2 2 5 Fev/2015 8 5 - 3 - - Mar/14 14 6 3 1 1 3 Total 83 22 10 29 7 15 1 2 3 2 3 5 6 2 4 1 3 5 4 12 2 2 3 1 4 2 1 5 2 5 3 0 2 4 6 8 10 12 14

set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15

N.º

Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho Número de IRCT's, por tipo, publicados no

período set/2014 - mar/2015

CCT ACT AE AA PE

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Set-14 Out-14 Nov-14 Dez-14 Jan-15 Fev-15 Mar-15 Total

Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho Número de IRCT's, por tipo, publicados no

período set/2014 - mar/2015

PE AA AE ACT CCT set-14; 15,7% out-14; 16,9% nov-14; 20,5% dez-14; 4,8% jan-15; 15,7% fev-15; 9,6% mar-15; 16,9%

Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho Percentagem de IRCT's publicados no

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II – REGULAMENTAÇÃO DE MATÉRIAS NÃO PECUNIÁRIAS

1. MATÉRIAS RELACIONADAS COM A VIGÊNCIA

AE CELBI / SIFOMATE e outros (BTE n.º 35/2014):

“Cláusula 2.ª (Vigência)

(…) 6- Se alguma das partes tiver denunciado o acordo nos termos previstos no número 3 e se, decorridos pelo menos 8 anos sobre a entrada em vigor desta convenção e dezoito meses após a denúncia, não tiver sido concluído um novo instrumento de regulamentação colectiva negocial, o presente AE caduca, sem prejuízo dos efeitos por ele produzidos nos contratos individuais de trabalho, no que respeita a:

a) Retribuição do trabalhador b) Categoria e respectiva definição c) Duração do tempo de trabalho d) Duração das férias

e) Direitos e garantias

f) Conteúdo da cláusula 26.ª (Trabalho suplementar).” AE CTT / SINDETELCO (BTE n.º 8/2015):

“Cláusula 114.ª (Efeitos decorrentes da caducidade do AE)

1- Para além do disposto na lei, verificando-se a caducidade do presente AE, mantêm-se em vigor relativamente aos trabalhadores por ele abrangidos, enquanto não produzir efeitos outra convenção ou decisão arbitral, os regimes decorrentes das seguintes cláusulas:

a) Diuturnidades (cláusula 69.ª);

b) Local de trabalho, deslocações em serviço e transferência definitiva de local de trabalho (cláusulas 37.ª a 54.ª), durante o prazo de 1 ano a contar da data da caducidade do presente AE;

c) Exercício de cargos ou funções em comissão de serviço, nos termos das cláusulas 33.ª a 36.ª do presente AE.

2- Verificando-se a caducidade do presente AE, o número máximo de membros da direção das associações sindicais outorgantes que beneficiam do crédito de horas referido no número 3, é determinado nos seguintes termos:

a) Associação sindical com menos de 75 trabalhadores da empresa filiados - 1 dirigente; b) Associação sindical com 75 a 149 trabalhadores da empresa filiados - 2 dirigentes; c) Associação sindical com 150 a 299 trabalhadores da empresa filiados - 3 dirigentes; d) Associação sindical com 300 a 699 trabalhadores da empresa filiados - 4 dirigentes; e) Associação sindical com 700 a 1499 trabalhadores da empresa filiados - 5 dirigentes; f) Associação sindical com 1500 a 2499 trabalhadores da empresa filiados - 7 dirigentes; g) Associação sindical com 2500 a 3999 trabalhadores da empresa filiados - 9 dirigentes; h) Associação sindical com 4000 ou mais trabalhadores da empresa filiados - 11 dirigentes.

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3- O crédito de horas referido no número anterior, corresponde a 8 ou 11 dias de trabalho por mês, sem prejuízo da retribuição, consoante se verifique a situação referida, respetivamente, nas alíneas a) a c) ou d) a h), do número anterior.”

2. MATÉRIAS RELACIONADAS COM CONDIÇÕES DE ADMISSÃO

AE CELBI / SIFOMATE e outros (BTE n.º 35/2014):

“Cláusula 12.ª (Contrato a termo)

1- Sem prejuízo do número seguinte desta cláusula, a celebração de contratos de trabalho a termo só é admitida nas situações e com as formalidades previstas na lei, para fazer face a necessidades temporárias da empresa e pelo período correspondente à satisfação dessas necessidades.

2- A empresa pode ainda celebrar contratos a termo, sem necessidade de fundamento, caso se trate de contrato pelo prazo único e não renovável de um ano.

3- As normas deste AE são aplicáveis aos trabalhadores contratados a termo, excepto quando expressamente excluídas ou se mostrem incompatíveis com a duração do contrato.”

AE SN Maia e Seixal - Siderurgia Nacional / SINDEL (BTE n.º 39/2014):

“Cláusula 31.ª (Contratação a termo – Admissibilidade)

(…) 3- Tendo em conta a especificidade da atividade da empresa, presumem-se, salvo prova em contrário, justificados por necessidades não permanentes de mão-de-obra os contratos de trabalho a termo celebrados até ao limite de 20 % do total do respetivo emprego.”

3. MATÉRIAS RELACIONADAS COM ADAPTABILIDADE DO TEMPO DE

TRABALHO

AE CELBI / SIFOMATE e outros (BTE n.º 35/2014):

“Cláusula 19.ª (Regime de adaptabilidade)

1- Por iniciativa da empresa, a duração do trabalho pode ser definida em termos médios, não podendo o limite diário do período normal de trabalho ser ultrapassado em mais de duas horas e sem que a duração do trabalho semanal exceda as quarenta e oito horas. O período normal de trabalho pode ser alargado até quatro horas se houver acordo dos trabalhadores abrangidos.

2- Não conta para aqueles limites o trabalho suplementar prestado por motivo de força maior.

3- Salvo acordo em contrário, o regime de trabalho em termos médios não poderá realizar-se nos dias de descanso semanal.

4- Nas semanas com duração inferior a trinta e sete horas e trinta minutos de trabalho, poderá ocorrer redução diária não superior a duas horas ou, mediante acordo entre o trabalhador e a empresa, redução da semana de trabalho em dias ou meios dias, ou ainda, nos mesmos termos, aumento do período de férias, sempre sem prejuízo do direito ao subsídio de refeição, mas também, no último caso, sem aumento do subsídio de férias.

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5- A duração média do período normal de trabalho não poderá ultrapassar as 37h30 semanais e é apurada por referência a um período anual. A empresa deverá informar trimestralmente o trabalhador sobre o número de horas trabalhadas.

6- O trabalho prestado para além dos limites estabelecidos nesta cláusula é considerado para todos os efeitos previstos neste acordo e na lei como trabalho suplementar.

7- As alterações da organização do tempo de trabalho em termos médios devem ser programadas com o prazo de antecedência previsto na lei.

8- Em caso de organização de horários de trabalho em termos médios, a empresa obriga-se a assegurar que os trabalhadores possam utilizar os mesmos meios de transporte ou equivalentes.

9- As alterações que impliquem acréscimo de despesas para os trabalhadores conferem o direito a compensação económica.”

CCT Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre / SETAA (BTE n.º 38/2014):

“Cláusula 23.ª (Regime de adaptabilidade)

1- Sempre que a duração média do trabalho semanal exceda a duração prevista no número 1 da cláusula anterior, o período normal de trabalho diário, pode ser aumentado até ao limite de duas horas, sem que a duração de trabalho semanal exceda as 48 horas.

2- No caso previsto no número anterior, a duração média do período normal de trabalho semanal deve ser apurada por referência a períodos de cinco meses.

3- As horas de trabalho prestado em regime de alargamento do período de trabalho normal, de acordo com o disposto nos números 1 e 2 desta cláusula, serão compensadas com a redução do horário normal em igual número de horas ou então por redução em meios-dias ou dias inteiros.

4- Quando as horas de compensação perfizerem o equivalente pelo menos a meio ou um período normal de trabalho diário, o trabalhador poderá optar por gozar a compensação por alargamento do período de férias.

5- As horas de trabalho prestado em regime de alargamento do período de trabalho normal que excedam as duas horas por dia, referidas no número 3 desta cláusula, serão pagas como horas de trabalho suplementar.

6- Se a média das horas de trabalho semanal prestadas no período de referência fixado no número 2 for inferior ao período normal de trabalho previsto na cláusula anterior, por razões não imputáveis ao trabalhador, considerar-se-á saldado a favor deste, o período de horas não prestado.

7- Conferem o direito a compensação económica as alterações que impliquem acréscimo de despesas para os trabalhadores, nomeadamente como:

a) Alimentação; b) Transportes; c) Creches e ATL;

d) Cuidados básicos a elementos do agregado familiar.

8- Havendo trabalhadores pertencentes ao mesmo agregado familiar, a organização do tempo de trabalho tomará sempre em conta esse facto, dando prioridade a pelo menos um dos trabalhadores na dispensa do regime previsto.

9- O trabalhador menor tem direito a dispensa de horários de trabalho organizados de acordo com o regime da adaptabilidade do tempo de trabalho se for apresentado atestado

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médico do qual conste que tal prática pode prejudicar a sua saúde ou a segurança no trabalho.

10- Se o contrato de trabalho cessar antes de terminado o período de referência, as horas de trabalho que excederem a duração normal de trabalho serão pagas como trabalho suplementar.

11- O presente regime não se aplica aos trabalhadores contratados a termo incerto, nem aos restantes contratados a termo certo, cujo tempo previsto do contrato se verifique antes de terminado o período de referência.

12- Para efeitos do disposto na cláusula anterior, o horário semanal no período de referência será afixado e comunicado aos trabalhadores envolvidos com um mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência, implicando informação e consulta prévia ao sindicato subscritor deste CCT, o SETAA – Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas.”

CCT APICCAPS / FESETE (BTE n.º 2/2015) / COFESINT (BTE n.º 8/2015):

“Cláusula 50.ª (Adaptabilidade de horário)

1- Durante seis meses, seguidos ou interpolados, ao longo de um período de 12 meses, o período semanal de trabalho pode ser ampliado até ao limite de 50 horas por semana, de segunda a sexta-feira.

2- A redução do horário pode fazer-se por diminuição do período normal de trabalho diário, até ao limite de 2 horas, em dias completos ou por dias de férias com pagamento do subsídio de alimentação.

3- A redução horária prevista no número anterior obriga a entidade patronal, nos 6 meses após a primeira utilização, a informar os trabalhadores abrangidos do prazo em que vai ocorrer a compensação respectiva, e que deverá ser concluída nos seis meses seguintes. 4- No caso de os prazos previstos nos números anteriores não serem cumpridos, a compensação não se efectuará sem que daí resulte qualquer prejuízo para os trabalhadores. 5- Na ampliação do horário não pode trabalhar-se em cada dia mais de dez horas.

6- Quando o regime de adaptabilidade for iniciado com um acréscimo de horário, a entidade patronal é obrigada a definir, no período de seis meses, qual a data em que se realiza a compensação horária e se não fizer a compensação na data prevista pagará o tempo trabalhado a mais com o acréscimo de 75 %.

7- O período de referência de 12 ou 6 meses conta a partir da 1.ª utilização.

8- São isentas do regime de adaptabilidade, a seu pedido escrito, as trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes.

9- Os trabalhadores com filhos menores em infantários ou amas serão também dispensados do regime de adaptabilidade se a entidade patronal não suportar as despesas acrescidas resultantes da adaptabilidade e não puderem ser substituídos na recolha e guarda dos filhos. 10-Quando a alteração do horário envolver acréscimo de despesas para o trabalhador o empregador suportará o competente acréscimo.

11-O regime de adaptabilidade de horários constante desta cláusula, só pode ser aplicado após comunicação prévia por escrito ao sindicato mais representativo e aos delegados sindicais, bem como aos trabalhadores abrangidos, com a antecedência mínima de sete dias, através da afixação nas instalações da empresa.

12- Nas situações em que se verifique urgência na utilização do regime de adaptabilidade, o empregador só pode fixá-lo após comunicação prévia por escrito ao sindicato mais

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representativo, aos delegados sindicais e aos trabalhadores abrangidos, com a antecedência mínima de três dias úteis e a sua afixação nas instalações da empresa.

13- As faltas ao serviço nos dias em que ocorra um período normal de trabalho alargado serão descontados na retribuição, tendo em atenção o total do tempo a que o trabalhador estaria obrigado nos termos do plano de adaptabilidade. Nos casos de redução da duração do trabalho, nas mesmas circunstâncias, será descontado o tempo em falta, tendo em atenção o período normal de trabalho a que o trabalhador estaria obrigado a cumprir de acordo com o plano de adaptabilidade.

14-Sempre que um trabalhador incorporado num plano de adaptabilidade entre em situação de ausência ao trabalho antes de iniciado o regime de adaptabilidade ou esteja indisponível para o trabalho nos primeiros três dias do início do regime, é excluído do respectivo plano de adaptabilidade.

15-Sempre que um trabalhador se encontre na situação de falta ao trabalho superior a três dias ou licença de maternidade impedindo-o de integrar o regime de adaptabilidade em curso na empresa, seja na fase do período normal de trabalho alargado, seja na fase de redução, quando regressar à actividade, retoma o seu horário normal de trabalho.

16- Nas situações em que o trabalhador tenha iniciado um plano de adaptabilidade beneficiando da redução ou do aumento do período normal de trabalho, e que, por motivo de falta ao trabalho superior a três dias suspenda a actividade sem o término do plano de adaptabilidade, fica respectivamente, em débito à empresa das horas não compensadas ou com um crédito perante a empresa pelas horas trabalhadas. O débito ou crédito do trabalhador deve ser liquidado dentro do período de referência ou na sua impossibilidade, nos dois meses seguintes após o período de referência.”

CCT AEEP - Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo / SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (BTE n.º 4/2015):

“Artigo 25.º (Adaptabilidade)

1- O empregador e o trabalhador podem, por acordo e nos termos da lei, definir o período normal de trabalho em termos médios.

2- O acordo referido no número anterior pode ser celebrado mediante proposta, por escrito, do empregador, presumindo-se aceitação por parte do trabalhador que a ele não se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes ao conhecimento da mesma.

3- A entidade patronal pode aplicar o regime ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa ou secção do estabelecimento de ensino caso, pelo menos, 60 % desses trabalhadores sejam por ele abrangidos, mediante filiação em associação sindical celebrante da convenção e por escolha desta convenção como aplicável.

4- Caso a proposta a que se refere o número 2 seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalhadores da equipa ou secção, o empregador pode aplicar o mesmo regime ao conjunto dos trabalhadores dessa estrutura.

5- No conceito de equipa ou secção incluem-se os docentes, por nível de ensino em que lecionam, e os não docentes, por categoria profissional.”

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“Cláusula 56.ª (Regime de adaptabilidade)

1- O período normal de trabalho pode ser definido em termos médios, caso em que o limite diário previsto no número 2 da cláusula anterior pode ser aumentado até ao máximo de 2 horas, sem que a duração de trabalho semanal exceda as cinquenta horas, só não contando para este limite o trabalho suplementar prestado por motivo de força maior.

2- O acerto da duração do período normal de trabalho poderá processar-se através da redução ou do aumento do período diário de trabalho, ou da redução da semana de trabalho em dias ou meios-dias, sem prejuízo do direito ao subsídio de refeição.

3- A duração média do trabalho semanal, nos casos previstos nos números anteriores é apurada por referência a períodos máximos de seis meses.

4- Durante a sua execução, o período de referência apenas pode ser alterado quando razões objetivas ligadas ao funcionamento da empresa ou à organização do serviço o justifiquem. 5- A prestação de trabalho nos termos previstos na presente cláusula deve ser comunicada ao trabalhador com uma antecedência mínima de 15 dias.

6- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, os trabalhadores-estudantes, os trabalhadores com filhos menores de 5 anos, e os trabalhadores com familiares a seu cargo cujo grau de incapacidade obrigue a uma prestação de assistência que comprovadamente não possa ser prestada por outrem, mediante solicitação expressa, serão dispensados de prestar a sua atividade no regime de adaptabilidade.

7- Os trabalhadores com deficiência ou doença crónica serão dispensados da prestação de trabalho em regime de adaptabilidade, mediante comprovativo do impedimento, emitido pelos serviços de saúde do trabalho da empresa, desde que o solicitem expressamente.”

CCT ANIPB / FETESE (BTE n.º 9/2015):

“Cláusula 21.ª (Regime de adaptabilidade)

1- O período normal de trabalho pode ser definido em termos médios, observando-se o disposto nos números seguintes.

2- O período normal de trabalho diário pode ser aumentado até ao máximo de duas horas, sem que a duração semanal do trabalho exceda cinquenta horas, só não contando para este limite o trabalho suplementar prestado por motivo de força maior.

3- A duração média do trabalho deve ser apurada por referência a períodos de seis meses. 4- Por acordo, o empregador e os trabalhadores podem alargar os períodos diários e semanais do trabalho, até quatro horas por dia, sem que a duração semanal exceda as sessenta horas. O acordo é dado caso a caso e caduca terminada a execução do trabalho que lhe deu causa.

5- Por acordo entre o empregador e os trabalhadores, a redução do tempo de trabalho diário e semanal para efeito do cálculo em termos médios, pode ser compensada pela redução da semana de trabalho em dias ou meios-dias de descanso ou pela junção ao período de férias. 6- Sem prejuízo do disposto no número 4 desta cláusula, as alterações ao horário de trabalho decorrentes da aplicação desta cláusula têm de ser comunicadas aos trabalhadores envolvidos com a antecedência mínima de 7 dias.

7- As alterações que comprovadamente impliquem acréscimo de despesas para o trabalhador conferem o direito à correspondente compensação económica.

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8- Entre dois períodos diários consecutivos de trabalho normal, é garantido aos trabalhadores um período de descanso de onze horas consecutivas.

9- São pagas como trabalho suplementar as horas que no período de referência a que alude o número 3 ultrapassem a média das quarenta horas semanais.”

CCT ANIVEC/APIV FESETE (BTE n.º 10/2015):

“Cláusula 26.ª (Regime especial de adaptabilidade dos horários de trabalho)

Para além do regime da adaptabilidade previsto na lei laboral, as empresas podem observar um regime especial de adaptabilidade do período de trabalho, nos termos constantes dos números seguintes:

1- A duração média do trabalho será apurada por referência a um período de oito meses. 2- O período normal do trabalho semanal fixado no número 1, alínea a), da cláusula 24.ª pode ser aumentado, até ao máximo de cinquenta horas de segunda-feira a sexta-feira, sem exceder duas horas por dia, podendo, sendo caso disso, ir além das duas horas dia desde que não ultrapasse as dez de trabalho dia, só não contando para este limite o trabalho suplementar.

3- O empregador sempre que careça de recorrer ao regime especial da adaptabilidade deverá comunicá-lo aos trabalhadores a ele afectos, por escrito, e fazê-lo afixar na empresa com a antecedência mínima de cinco dias úteis antes do seu início, presumindo-se a sua aceitação por parte destes desde que dois terços dos mesmos não se oponham, por escrito, no prazo de dois dias úteis após afixação da respectiva proposta.

4- As horas efectuadas para além dos limites previstos nas alíneas a) e b) da cláusula 24.ª e na cláusula 25.ª - dentro do regime estabelecido nesta cláusula - serão compensadas:

a) em reduções do horário, em número de horas equivalente, acrescidas de 10 % de tempo, no máximo até ao final do período de referência;

ou

b) pelo pagamento em singelo da retribuição base por cada uma daquelas horas efectuadas, sem qualquer descanso compensatório e sem redução de horário - durante o período de referência.

5- Quanto às horas de compensação, a redução pode ser:

a) Em horas, em dias ou em meios-dias e o eventual remanescente pode ser aplicado em reduções de horário de trabalho noutros dias dentro do referido período de referência;

b) As horas ou os dias ou meios dias de descanso compensatório podem ser fixados em horas, dias ou meios dias imediatos ou não ao período normal de descanso semanal, ao período de férias ou a feriados, sempre sem prejuízo do direito ao subsídio de refeição. 6- As horas prestadas a mais não conferem o direito a qualquer outra compensação para além da referida nos números 4 e 10 desta cláusula, nomeadamente quanto à retribuição. 7- Os períodos de compensação poderão ser fixados nos termos da alínea b) do número 5, por antecipação ao período de aumento de horas do período normal de trabalho, dentro do período de referência e, excepcionalmente, nos quatro meses posteriores ao termo do período de referência.

8- As faltas ao serviço nos dias em que ocorra um período normal de trabalho alargado serão descontadas na retribuição, tendo em atenção o total do tempo a que o trabalhador estaria obrigado nos termos do plano de adaptabilidade. Nos casos da redução da duração do trabalho nas mesmas circunstâncias, será descontado o tempo em falta, tendo em atenção o

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horário a que o trabalhador estaria obrigado (nesses dias) ou a cumprir (de acordo com o plano de adaptabilidade).

9- Não se consideram compreendidas no tempo de trabalho as interrupções/pausas que a empresa acorde com os trabalhadores envolvidos antes do início ou durante o período de laboração em regime de adaptabilidade nos períodos de aumento de horas do período diário normal de trabalho.

10-Para os efeitos do disposto nesta cláusula, o empregador deve disponibilizar meios de

transporte aos trabalhadores enquanto praticar o regime especial de adaptabilidade nos

períodos de horário alargado, desde que comprovadamente o trabalhador o não possa fazer pelos meios habituais.

11- Podem pedir dispensa da prestação de trabalho neste regime as trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes e as/os trabalhadores deficientes ou com filhos de idade inferior a 18 meses.

12-O descanso compensatório pode ter lugar antes ou depois do aumento de horas do período normal de trabalho.

13-Por exigências imperiosas ao funcionamento da empresa ou em caso de força maior, o plano de adaptabilidade pode ser alterado, quer antecipando, quer adiando o período de descanso compensatório ou de aumento do período normal de trabalho, devendo para o efeito o empregador comunicar aos trabalhadores abrangidos, ao delegado sindical e, na falta deste, ao sindicato se algum dos trabalhadores abrangidos estiver filiado, com cinco dias úteis de antecedência, desde que devidamente fundamentado.

14- Nas situações em que se verifique urgência na utilização do regime da adaptabilidade, o empregador poderá fixá-lo com quarenta e oito horas de antecedência, devendo, para esse efeito, ouvir previamente o delegado sindical, afixar o plano em local bem visível e comunicá-lo aos trabalhadores abrangidos, presumindo-se a sua aceitação por parte destes desde que dois terços dos mesmos não se oponham.

15- No final do período de referência, tratando-se do regime previsto no número 2 e na alínea a) do número 4 desta cláusula, se o trabalhador não tiver beneficiado do período de descanso compensatório, total ou parcialmente, pode o seu gozo ser substituído pelo pagamento do valor de remuneração base correspondente aos dias de descanso compensatório em falta, abrangendo ainda o eventual acréscimo de descanso compensatório previsto na alínea a) do número 4 desta cláusula, a liquidar com a remuneração do mês seguinte.

16- No final do período de referência de 8 meses, tratando-se do regime previsto no número 2, se o trabalhador tiver beneficiado de um período de descanso compensatório superior ao trabalho prestado neste regime, as horas de trabalho em falta são transferidas para o período de referência seguinte até ao máximo de 45 horas, sem atribuírem o direito ao gozo de descanso compensatório.”

4. MATÉRIAS RELACIONADAS COM BANCO DE HORAS

AE SN Maia e Seixal - Siderurgia Nacional / SINDEL (BTE n.º 39/2014):

“Cláusula 41.ª (Banco de horas)

1- A empresa poderá instituir um banco de horas na empresa, em que a organização do tempo de trabalho obedeça ao disposto nos números seguintes.

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2- O período normal de trabalho pode ser aumentado até 4 horas diárias e pode atingir 60 horas semanais, tendo o acréscimo por limite 200 horas por ano.

3- No caso de o acréscimo do tempo de trabalho atingir as quatro horas diárias, o trabalhador terá nesse dia direito a outro subsídio de refeição.

4- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada com o acréscimo do tempo de trabalho ou com a redução do mesmo.

5- A empresa deve comunicar ao trabalhador a necessidade de redução ou prestação de trabalho em acréscimo, com cinco dias de antecedência, salvo razões de ordem técnica da empresa, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida.

6- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao período normal de trabalho será efetuada por redução equivalente do tempo de trabalho, devendo a empresa avisar o trabalhador do tempo de redução com cinco dias de antecedência, exceto nas situações previstas na parte final do número anterior.

7- O banco de horas poderá ser utilizado por iniciativa do trabalhador, mediante autorização da empresa, devendo o trabalhador, neste caso, solicitá-lo com um aviso prévio de cinco dias, salvo situações de manifesta necessidade, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida.

8- No final de cada ano civil deverá estar saldada a diferença entre o acréscimo e a redução do tempo de trabalho, podendo, ainda, a mesma ser efetuada até ao final do terceiro trimestre do ano civil subsequente.

9- No caso de no final do terceiro trimestre não estar efetuada a compensação referida no número anterior, considera-se saldado a favor do trabalhador o total de horas não trabalhadas.

10-As horas prestadas em acréscimo do tempo de trabalho não compensadas até ao final do ano civil subsequente serão pagas pelo valor da retribuição horária, com o acréscimo de 50 %.

11- Em caso de impossibilidade de o trabalhador, por facto a si respeitante, saldar, nos termos previstos nos números anteriores, as horas em acréscimo ou em redução, poderão ser as referidas horas saldadas até 31 de Dezembro do ano civil subsequente, não contando essas horas para o limite das 200 horas previsto no número 2 desta cláusula.

12-O empregador obriga-se a fornecer ao trabalhador a conta corrente do banco de horas, quando este o solicitar por escrito.

13-O descanso semanal obrigatório, a isenção de horário de trabalho e o trabalho suplementar não integram o banco de horas.

14-A prestação de trabalho em dia feriado para os trabalhadores em regime de turnos integrará o banco de horas quando visar compensar redução ou ausência de prestação de trabalho normal em outro feriado ao abrigo do regime do banco de horas.

15- Durante a prestação de acréscimo de trabalho, em execução do regime de banco de horas serão pagas aos trabalhadores afetados todas as quantias correspondentes ao efetivo modo de prestação do trabalho, definidas por este acordo de empresa.

16- Durante a execução do regime de banco de horas só serão pagos os acréscimos relativos ao trabalho noturno ao trabalhador que efetivamente o prestar.

17-Da aplicação do regime de banco de horas não poderá resultar qualquer prejuízo para o trabalhador em matéria de subsídio de refeição ou de transporte.

18-O trabalho prestado em banco de horas em dia de descanso complementar confere ao trabalhador o direito a uma majoração de 80 % por cada hora trabalhada.”

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CCT AEEP - Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo / SPLIU – Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (BTE n.º 4/2015):

“Artigo 26.º (Banco de horas)

1- O período normal de trabalho pode ser aumentado até duas horas diárias e cinco horas semanais, tendo o acréscimo por limite 155 horas por ano.

2- A compensação do trabalho prestado em acréscimo é feita mediante redução equivalente do tempo de trabalho, pagamento em dinheiro ou aumento do período de férias, nos termos a definir pela entidade patronal.

3- O empregador deve comunicar ao trabalhador com a antecedência mínima de 10 dias a necessidade de prestação de trabalho.

5- A compensação do trabalho prestado em acréscimo poderá ser gozada, nos períodos de interrupção letiva, em dia(s) ou meios dias, por iniciativa do trabalhador, ou, em qualquer altura do ano escolar, por decisão da entidade patronal, devendo qualquer deles informar o outro da utilização dessa redução com a antecedência mínima de 15 dias.

6- Quando, até 31 de agosto de cada ano, não tiver havido compensação do trabalho prestado em acréscimo a partir de 1 de setembro do ano anterior através de redução equivalente do tempo de trabalho ou do aumento do período de férias, o trabalhador tem direito ao pagamento em dinheiro do trabalho prestado em acréscimo.”

AE PTM Ibérica, Unipessoal, L.da / Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro (BTE n.º 5/2015):

“Cláusula 15.ª (Banco de horas)

1- Pode ser instituído na empresa um regime de banco de horas que implique o acréscimo ou a redução dos períodos normais de trabalho nas seguintes situações:

a) Reduções, acréscimos ou picos de trabalho;

b) Situações de crise empresarial que possam pôr em perigo a viabilidade da empresa e/ou a manutenção dos postos de trabalho;

c) Casos de força maior;

d) Outras situações acordadas entre a empresa e o trabalhador.

2- A organização do tempo de trabalho no banco de horas tem de obedecer às seguintes regras:

a) O período normal de trabalho pode ser aumentado até três horas diárias, em prolongamento do horário de trabalho normal, podendo atingir, no máximo, cinquenta e cinco horas semanais.

b) O acréscimo ou redução do período normal de trabalho terá como limite 200 horas por ano civil.

3- O banco de horas pode ser constituído quer por iniciativa da empresa, quer por iniciativa do trabalhador, necessitando da concordância da contraparte. No entanto, nas situações previstas nas alíneas a), b) e c) do anterior número 1, a empresa pode estabelecer unilateralmente a prestação de trabalho no regime de banco de horas. A necessidade de acréscimo da prestação de trabalho, deve ser comunicada, se possível, na semana anterior, salvo nas situações de manifesta necessidade enquadráveis nas alíneas a), b) e c) do anterior

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número 1 em que aquela antecedência pode ser inferior, podendo ser comunicada com 24 horas de antecedência.

4- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao período normal de trabalho será efectuada por redução equivalente ao tempo de trabalho. O trabalhador deve comunicar com a antecedência de, pelo menos, sete dias, que pretende utilizar o período de redução, para compensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo, não podendo no entanto afectar o regular funcionamento da empresa. A empresa terá em consideração o pedido do trabalhador e tomará uma decisão, no prazo de 72 horas, no âmbito dos seus poderes de gestão. A empresa deve comunicar ao trabalhador com a antecedência de, pelo menos, três dias, que pretende utilizar o período de redução, para compensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo.

5- Por acordo entre a empresa e o trabalhador, a compensação do trabalho prestado em

acréscimo poderá também ser efectuada, no todo ou em parte, por adição ao período de

férias do trabalhador.

6- A compensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo nos termos previstos nos números anteriores, deve ser efectuada no ano civil a que o acréscimo de trabalho se reporta, salvo quando resultar da prestação de trabalho nos últimos três meses do ano, situação em que a compensação poderá ser efectuada até ao final do primeiro trimestre do ano seguinte.

7- Caso a compensação não tenha sido efectuada nos termos referidos nos números anteriores, o total das horas prestadas em acréscimo de tempo de trabalho será pago pelo valor que for devido ao trabalhador calculado nos termos da retribuição horária suplementar.

8- Ocorrendo cessação do contrato de trabalho por qualquer motivo, sem que tenha havido oportunidade de compensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo, o trabalhador tem direito a receber essas horas pelo valor da retribuição horária suplementar.”

CCT ANIL / Sindicato dos Profissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes Rodoviários, Metalomecânica, Metalurgia, Construção Civil e Madeiras (BTE n.º 6/2015):

“Cláusula 17.ª (Banco de horas)

Institui-se o banco de horas, que se rege de acordo com o anexo V. (…) Anexo V

Banco de horas O presente regime é estabelecido nas seguintes cláusulas:

Primeira (Âmbito de aplicação) 1- Respeitantes à entidade patronal

1.1- Reduções, acréscimos ou «picos» de trabalho previsíveis;

1.2- Suspensão ou paragem (total ou parcial) para manutenção ou reparação quer de equipamentos quer de instalações;

1.3- Casos de força maior;

1.4- Situações de crise empresarial suscetíveis de porem e perigo a viabilidade da entidade patronal e ou a manutenção dos postos de trabalho.

2- Respeitantes ao trabalhador

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3- Respeitantes a ambas as partes 3.1- Situações a acordar entre as partes.

Segunda (Regras sobre a organização dos tempos de trabalho)

1- O período normal de trabalho, pode ser aumentado até duas horas diárias, quer em antecipação, quer em prolongamento do horário normal de trabalho.

2- O período normal de trabalho semanal, não pode ir além de 50 horas.

3- O acréscimo no período normal de trabalho terá como limite 150 horas, por ano civil. Terceira (Exclusões)

1- O trabalho prestado em dia de descanso semanal do trabalhador, fixado no despectivo mapa de horário de trabalho não integra o banco de horas.

2- Também não integra o banco de horas o trabalho prestado em dia feriado, salvo se for um dia normal de trabalho do trabalhador.

Quarta (Constituição)

A iniciativa da constituição do banco de horas pode partir de qualquer das partes que, no entanto deverá obter a concordância da contraparte.

§ único. Em qualquer das situações descritas no ponto 1 da cláusula primeira deste anexo, a entidade patronal pode estabelecer unilateralmente a prestação de trabalho no regime do banco de horas, desde que leve ao conhecimento do trabalhador os motivos que a impõem.

Quinta (Comunicações)

A necessidade de acréscimo da prestação de trabalho, ou a sua redução, deve ser comunicada com a antecedência de, pelo menos, 7 dias.

§ único. Em situação de manifesta necessidade e, nomeadamente, nas situações previstas em 1.3 e 1.4 da cláusula primeira deste anexo, aquela antecedência pode ser inferior.

Sexta (Compensação do trabalho prestado)

A compensação do trabalho prestado pelo trabalhador, em acréscimo ao seu período normal de trabalho, efetuado por iniciativa da entidade patronal, será por esta levado a efeito do modo seguinte:

1- Por cada hora de trabalho que o trabalhador cumpra, quer em antecipação, quer em prolongamento no período normal diário, a entidade patronal compensará o trabalhador por dispensa do trabalho durante uma hora e trinta minutos.

2- Caso não seja possível á entidade patronal compensar do modo referido em 1 o trabalho prestado pelo trabalhador no ano em que o trabalho tenha sido realizado a entidade patronal pagar-lhe-á as horas não compensadas com o acréscimo de 50 %.

Sétima (Contabilização)

A entidade patronal obrigasse a ter devidamente organizado mapa do qual conste o número de horas que o trabalhador prestar em acréscimo ao período normal de trabalho e as respetivas compensações.

Oitava (Inalterabilidade da retribuição base mensal)

A retribuição base mensal a liquidar ao trabalhador não sofrerá alteração, quer para mais - nos meses em que, ao abrigo do banco de horas prestar trabalho em acréscimo ao período normal de trabalho - quer para menos - nos meses em que, quando nos mesmos termos, se operar a compensação por redução e equivalente ao tempo de trabalho.

Nona (Pagamento em caso de cessação de contrato de trabalho)

Ocorrendo a cessação do contrato de trabalho, por qualquer motivo, sem que tenha havido oportunidade de compensação das horas de trabalho prestadas pelo trabalhador, em

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acréscimo ao período normal de trabalho, a entidade patronal pagá-las-ás conforme o número 2 da cláusula sexta.”

CCT AIMMAP / SIMA (BTE n.º 7/2015):

“Cláusula 53.ª (Banco de horas)

1- O empregador poderá instituir um banco de horas na empresa, em que a organização do tempo de trabalho obedeça ao disposto nos números seguintes.

2- O período normal de trabalho pode ser aumentado até 4 horas diárias e pode atingir 60 horas semanais, tendo o acréscimo por limite 200 horas por ano.

3- No caso de o acréscimo do tempo de trabalho atingir as quatro horas diárias, o trabalhador terá nesse dia o direito a um período de trinta minutos para refeição, que será considerado para todos os efeitos como tempo de trabalho, bem como ao subsídio de refeição ou, alternativamente, ao fornecimento da refeição.

4- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada com o acréscimo do tempo de trabalho ou com a redução do mesmo.

5- O empregador deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de trabalho em acréscimo com cinco dias de antecedência, salvo situações de manifesta necessidade da empresa, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida.

6- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao período normal de trabalho será efetuada por redução equivalente do tempo de trabalho, devendo o empregador avisar o trabalhador do tempo de redução com três dias de antecedência.

7- O banco de horas poderá ser utilizado por iniciativa do trabalhador, mediante autorização do empregador, devendo o trabalhador, neste caso, solicitá-lo com um aviso prévio de cinco dias, salvo situações de manifesta necessidade, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida.

8- No final de cada ano civil deverá estar saldada a diferença entre o acréscimo e a redução do tempo de trabalho, podendo no entanto, a mesma ser efetuada até ao final do 1.º semestre do ano civil subsequente, podendo o trabalhador com o acordo do empregador, utilizar até 3 dias na continuidade das férias.

9- No caso de no final do 1.º semestre do ano civil subsequente não estar efetuada a compensação referida no número anterior, considera-se saldado a favor do trabalhador o total de horas não trabalhadas.

10-As horas prestadas em acréscimo do tempo de trabalho não compensadas até ao final do 1.º semestre do ano civil subsequente serão pagas pelo valor da retribuição horária.

11- Em caso de impossibilidade de o trabalhador, por facto a si respeitante, saldar, nos termos previstos nos números anteriores, as horas em acréscimo ou em redução, poderão ser as referidas horas saldadas até 31 de Dezembro do ano civil subsequente, não contando essas horas para o limite das 200 horas previsto no número 2 desta cláusula.

12-O empregador obriga-se a fornecer ao trabalhador a conta corrente do banco de horas, a pedido deste, não podendo, no entanto, fazê-lo antes de decorridos três meses sobre o último pedido.

13-O descanso semanal obrigatório, a isenção de horário de trabalho e o trabalho suplementar não integram o banco de horas.

14-A organização do banco de horas deverá ter em conta a localização da empresa, nomeadamente no que concerne à existência de transportes públicos.

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15-O trabalho prestado neste âmbito em dia feriado ou em dia de descanso semanal complementar confere ao trabalhador o direito a uma majoração de 50 %, a qual poderá ser registada a crédito de horas, ou paga pelo valor da retribuição horária.

16-O trabalho prestado no âmbito do número anterior, no caso de ultrapassar as quatro horas, confere ainda o direito ao subsídio de alimentação ou, alternativamente, ao fornecimento da refeição.”

CCT ANIPB / FETESE (BTE n.º 9/2015):

“Cláusula 22.ª (Banco de horas)

1- O período normal de trabalho pode ser aumentado até 2 horas diárias e pode atingir cinquenta horas semanais, com o limite de 180 horas por ano.

2- Por acordo, o empregador e os trabalhadores podem alargar os períodos diários e semanais de trabalho até 4 horas por dia e 60 horas semanais.

3- Nos casos em que a utilização do regime tenha por fim evitar a redução do número de trabalhadores, o limite anual estabelecido no número anterior pode ser afastado, mas esse limite só pode ser aplicado durante um período até 12 meses.

4- A compensação do trabalho prestado em acréscimo pode efetuar-se mediante, pelo menos, um dos seguintes modos:

a) Redução equivalente do tempo de trabalho; b) Aumento do período de férias;

c) Pagamento em dinheiro, nos termos legais.

5- O empregador poderá sempre optar pelo pagamento em dinheiro.

6- O empregador deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de trabalho com a antecedência de 5 dias, salvo se for acordado um período inferior ou em caso de força maior.

7- O período de redução do tempo de trabalho para compensar o trabalho prestado em acréscimo é fixado pelo empregador e comunicado ao trabalhador com a antecedência mínima de 5 dias sobre o seu início ou, com antecedência inferior em casos de acordo ou de força maior.

8- O trabalhador pode requerer, por escrito, ao empregador a redução do tempo de trabalho para compensar o trabalho prestado em acréscimo, com uma antecedência mínima de 5 dias, devendo o empregador comunicar a sua decisão em 3 dias contados a partir da receção do pedido.

9- A redução do tempo de trabalho para compensar trabalho prestado em acréscimo deve ocorrer até 4 meses após o final do ano em curso a que respeita.”

5. MATÉRIAS RELACIONADAS COM HORÁRIOS CONCENTRADOS

CCT ANIPB / FETESE (BTE n.º 9/2015): “Cláusula 23.ª (Horário concentrado)

1- O período normal de trabalho pode ser aumentado até quatro horas diárias, para concentrar o trabalho semanal em três ou quatro dias consecutivos, devendo a duração média em 45 dias do período normal de trabalho semanal ser respeitada.

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2- Aos trabalhadores abrangidos por regime de horário de trabalho concentrado não pode ser simultaneamente aplicável o regime de adaptabilidade.”

6. MATÉRIAS RELACIONADAS COM A DURAÇÃO DO TRABALHO

CCT Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre / SETAA (BTE n.º 38/2014):

“Cláusula 24.ª (Recuperação de horas)

As horas não trabalhadas por motivo de pontes e por causas de força maior serão recuperadas, mediante trabalho a prestar de acordo com o que for estabelecido, quer em dias de descanso complementar quer em dias de laboração normal, não podendo, contudo, exceder, neste último caso, o limite de duas horas diárias.”

7. MATÉRIAS RELACIONADAS COM O HORÁRIO DE TRABALHO

AE Escala Braga / Sindicato Independente dos Médicos - SIM e outro (BTE n.º 33/2014):

“Cláusula 35.ª (Horário desfasado)

1- Horário desfasado é aquele em que, embora mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permite estabelecer, serviço a serviço, ou para determinados grupos de trabalhadores médicos, horas fixas diferentes de entrada e ou de saída ao longo do dia, ou durante a semana.

2- Os horários em regime de trabalho fixo ou de horário flexível podem ser organizados de forma desfasada.”

“Cláusula 42.ª (Regimes de prevenção e de chamada)

1- Regime de prevenção é aquele em que os trabalhadores médicos, encontrando-se ausentes do local de trabalho, são obrigados a permanecer contactáveis e a comparecer ao serviço dentro de um lapso de tempo inferior a 45 minutos, para o desempenho de um ato médico assistencial de urgência.

2- Regime de chamada é aquele em que os trabalhadores médicos, encontrando-se em período de descanso, se comprometem a comparecer nas instalações da entidade empregadora para a realização de um ato médico assistencial de natureza ocasional, inadiável e de especial complexidade.

3- Qualquer dos regimes previstos na presente cláusula deve ser objecto de acordo escrito entre a entidade empregadora e o trabalhador médico, podendo este fazer cessar a respetiva prática, mediante declaração, feita à entidade empregadora, a qual produz efeitos a partir de 30 dias da data de apresentação da declaração.”

AE CTT / SINDETELCO (BTE n.º 8/2015):

“Cláusula 62.ª (Modalidades de horários)

Os horários podem revestir, nomeadamente, as modalidades seguintes: a) Horários fixos - aqueles em que as horas de início e termo são uniformes;

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b) Horários variáveis - aqueles em que as horas de início e termo variam periodicamente com o intervalo mínimo de uma semana;

c) Horários flexíveis - aqueles em que o trabalhador está obrigado a um período de permanência fixo, podendo variar as horas de início e termo dentro de várias hipóteses colocadas à sua escolha, sendo o período normal de trabalho semanal computado no período de referência fixado pela empresa;

d) Horários livres - aqueles em que o trabalhador se obriga a cumprir o seu período normal de trabalho semanal, necessariamente distribuído pelos cinco dias da semana, sem hora fixa para o início ou termo do trabalho diário;

e) Horários contínuos - aqueles em que a prestação diária de trabalho é ininterrupta, sem prejuízo da pausa prevista na cláusula 57.ª (Pausa especial).” – parêntesis nosso.

8. MATÉRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO SUPLEMENTAR

AE CELBI / SIFOMATE e outros (BTE n.º 35/2014):

“Cláusula 50.ª (Retribuição do trabalho suplementar)

1- a) Em dia útil, o trabalho suplementar é pago pelo valor da retribuição horária com um acréscimo de 75 %.

b) Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em feriados, o trabalho suplementar é pago pelo valor da retribuição horária com um acréscimo de 100 %.

2- A fórmula a considerar no cálculo da hora simples para a remuneração do trabalho suplementar é a seguinte: (Retribuição base + subsidio de turno) *12/Período normal de trabalho *52.”

“Cláusula 53.ª (Remuneração por trabalho em feriados especiais)

Os trabalhadores que tiverem que prestar serviço nos dias de Natal, Páscoa e 1.º de Janeiro terão direito a uma compensação correspondente a 250 % da retribuição normal não havendo lugar ao pagamento de qualquer outra remuneração.”

ACT EDP / ASOSI / FEQUIMETAL / SINDEL / SINERGIA (BTE n.º 37/2014):

“Cláusula 55.ª (Retribuição por trabalho suplementar)

1- A realização de trabalho suplementar em dia normal de trabalho implica o pagamento de uma retribuição especial igual à retribuição horária correspondente às horas ou frações de hora, efetivamente prestadas, com os seguintes acréscimos:

a) 35 % da retribuição horária, na primeira hora em período diurno;

b) 45 % da retribuição horária, nas horas ou frações de hora subsequentes à primeira hora, quando em período diurno;

c) 60 % da retribuição horária, na primeira hora em período noturno;

d) 80 % da retribuição horária, nas horas ou frações de hora subsequentes à primeira hora, quando em período noturno.

2- O trabalho prestado em dias de descanso semanal ou feriados, implica o pagamento de uma retribuição especial igual à retribuição horária correspondente às horas ou frações, efetivamente prestadas, com os seguintes acréscimos:

(20)

Sede

Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa Tel: +351 21 316 47 00 Fax: +351 21 357 99 86 E-mail: geral@ cip.org.pt

Porto

Av. Dr. António Macedo Edifício de Serviços AEP 4450-617 Leça da Palmeira Tel: +351 22 600 70 83 E-mail: porto@cip.org.pt Bruxelas Av. de Cortenbergh, 168 1000 Bruxelas - Bélgica Tel: +32 27325257 E-mail: cipbrussels@cip.org.pt Sitehttp://www.cip.org.pt

a) 75 % da retribuição horária, em relação ao trabalho prestado em período diurno; b) 100 % da retribuição horária, em relação ao trabalho prestado em período noturno.

3- Os acréscimos previstos nas alíneas c) e d) do número 1 e na alínea b) do número 2 já incluem a retribuição especial por trabalho noturno, prevista na cláusula 56.ª.”

CCT Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre / SETAA (BTE n.º 38/2014):

“Cláusula 30.ª (Retribuição de trabalho suplementar)

1- O trabalho prestado em dia normal de trabalho será remunerado com os seguintes acréscimos:

a) 25 % da retribuição normal na 1.ª hora;

b) 37,5 % da retribuição normal nas horas ou fracções subsequentes.

2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado confere ao trabalhador o direito a um acréscimo de 50 % da retribuição, por cada hora de trabalho efectuado.

3- Sempre que o trabalho suplementar se prolongue para além das 20h00, o trabalhador tem direito a um subsídio de refeição de montante igual ao do disposto na cláusula 69.ª deste CCT.

4- Sempre que o trabalhador preste trabalho suplementar em dias de descanso semanal e em feriados terá direito ao subsídio de almoço nos termos da cláusula 81.ª e, se o trabalho tiver duração superior a 5 horas e se prolongar para além das 20h00, terá também direito a um subsídio de refeição de igual montante.

5- Quando o trabalho suplementar terminar a horas que não permita ao trabalhador a utilização de transportes colectivos, caberá ao empregador fornecer ou suportar os custos de transporte até à residência ou alojamento habitual do trabalhador.

6- Não é exigível o pagamento de trabalho suplementar cuja prestação não tenha sido prévia e expressamente determinada pela empresa.”

CCT Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança / FEPCES (BTE n.º 41/2014):

“Cláusula 17.ª (Remuneração do trabalho suplementar)

A prestação de trabalho suplementar confere ao trabalhador os acréscimos previstos no código do trabalho.”

CCT APCOR / FETESE (BTE n.º 41/2014):

“Cláusula 29.ª (Remuneração por trabalho suplementar e por isenção de horário de trabalho) 1- A prestação de trabalho suplementar dá direito a uma remuneração especial, a qual será igual à remuneração normal, acrescida das seguintes percentagens:

a) 75 % no trabalho prestado na primeira hora; b) 100 % no trabalho prestado na segunda hora; c) 125 % nas horas seguintes.

2- O trabalho prestado em dia de descanso semanal ou feriado dá ao trabalhador o direito ao pagamento pelo dobro da retribuição normal. (…).”

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Sede

Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa Tel: +351 21 316 47 00 Fax: +351 21 357 99 86 E-mail: geral@ cip.org.pt

Porto

Av. Dr. António Macedo Edifício de Serviços AEP 4450-617 Leça da Palmeira Tel: +351 22 600 70 83 E-mail: porto@cip.org.pt Bruxelas Av. de Cortenbergh, 168 1000 Bruxelas - Bélgica Tel: +32 27325257 E-mail: cipbrussels@cip.org.pt Sitehttp://www.cip.org.pt

AE PROMETRO, SA / SMAQ (BTE n.º 42/2014):

“Cláusula 53.ª (Trabalho suplementar)

1- O trabalho suplementar prestado em dia útil deve ser remunerado com os seguintes acréscimos:

a) 1.ª hora - 50 %;

b) 2.ª hora e seguintes - 75 %.

2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal obrigatório e complementar deve ser remunerado com o acréscimo de 150 %.”

“Cláusula 55.ª (Trabalho em dia feriado)

O trabalho prestado em dia feriado deve ser remunerado da seguinte forma: a) trabalhador escalado para trabalhar em dia feriado - acréscimo de 100 %;

b) trabalhador que presta trabalho suplementar em dia feriado - acréscimo de 150 %.” CCT ACA - Associação Comercial do Distrito de Aveiro / CESP (BTE n.º 1/2015):

“Cláusula 37.ª (Retribuição do trabalho suplementar)

1- A prestação de trabalho suplementar em dia normal de trabalho confere ao trabalhador o direito aos seguintes acréscimos:

a) 50 % da retribuição na primeira hora;

b) 75 % da retribuição nas horas ou frações subsequentes.

2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado, confere ao trabalhador o direito a um acréscimo de 100 % da retribuição, por cada hora de trabalho. (…).”

AE REN / SINDEL (BTE n.º 2/2015):

“Cláusula 71.ª (Remuneração por trabalho suplementar)

1- A realização de trabalho suplementar em dia normal de trabalho implica o pagamento de uma retribuição especial igual à retribuição horária correspondente às horas ou frações de hora, efetivamente prestadas, com os seguintes acréscimos:

a) Em período diurno,

a. 35 % da retribuição horária, na primeira hora;

b. 45 %, da retribuição horária nas horas ou frações subsequentes à primeira hora. b) Em período noturno,

a. 60 % da retribuição horária, na primeira hora;

b.70 % da retribuição horária, nas horas ou frações subsequentes à primeira hora.

2- O trabalho suplementar prestado em dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em dia feriado, implica o pagamento de uma retribuição especial igual à retribuição horária correspondente às horas ou frações, efetivamente prestadas, com os seguintes acréscimos:

a) Em período diurno: 75 % da retribuição horária;

Referências

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