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CLIMATOLOGIA 1 ACA0223

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(1)

CLIMATOLOGIA 1

ACA0223

Por

(2)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(3)

Definições

Mudanças “rápidas” no estado da atmosfera

constituem o que chamamos de “TEMPO”

Características “médias” no estado da atmosfera

constituem o que chamamos de “CLIMA”

(4)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

O clima afeta diversos aspectos da vida:

tipo de moradia e vestuário

paisagem

agricultura

sensações pessoais e cultura

O “Clima” representa, para uma dada região:

as condições médias do estado da atmosfera,

durante um longo período de tempo

(normalmente 30 anos)

extremos sazonais de temperatura e precipitação

freqüência e duração de extremos

O “tamanho” dessa região pode ser:

local (e próxima ao solo) – microclima

pequena região (um hectare a alguns km

2

),

ex.: floresta, vale, praia e cidade – mesoclima

grande área (um estado, uma região, um pais) – macroclima

toda a Terra – clima global

(5)

Fatores (ou controles) climáticos :

• Distribuição de continentes e oceanos

• Cadeias montanhosas (altitude)

• Correntes oceânicas e temperatura da

superfície do mar (TSM)

• Intensidade da radiação solar e sua variação

com a latitude

(6)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

OCEANOS E TOPOGRAFIA

Capacidade térmica da água > Capacidade térmica do solo

Variações de temperatura na água MENORES que no solo

maior altitude

menor temperatura

(7)

EFEITO COMBINADO DE

MONTANHAS

E ESCOAMENTO

BARLAVENTO

SOTAVENTO

Vento quente e seco

(8)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

CORRENTES

OCEÂNICAS

(9)

TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR

ANUAL

(10)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

RADIAÇÃO (SOLAR e INFRAVERMELHA)

R α T

4

(11)
(12)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(13)
(14)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

UMIDADE DO SOLO

(15)
(16)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(17)

TEMPERATURA

e

PRECIPITAÇÃO

GLOBAL

(18)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(19)

Temperaturas médias globais

(20)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Temperaturas médias globais

Janeiro

(21)

Regiões mais frias sob grandes cadeias montanhosas : efeito da

altitude

• Isotermas orientadas na direção leste-oeste:

localidades na mesma latitude recebem aproximadamente a

mesma quantidade de radiação solar.

• Temperatura decresce na direção dos pólos:

A quantidade anual de radiação solar que cada região recebe

diminui em direção aos pólos

• A inclinação das isotermas próximas às margens costeiras dos

continentes: Correntes oceânicas

• Sobre os continentes, as temperaturas variam mais entre o verão

e o inverno do que sobre os oceanos: capacidade térmica

maior da água (tipo de superfície)

• As maiores temperaturas não ocorrem nos trópico, e sim nos

subtrópicos (~30 graus) : Ramo descendente da Célula de

(22)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(23)

VAPOR D’ÁGUA NA SUPERFÍCIE

(24)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(25)

TAXA DE PRECIPITAÇÃO GLOBAL

Janeiro

Julho

ZCIT

(26)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

A distribuição global da precipitação está muito ligada à Circulação

Geral da Atmosfera e com a distribuição das cadeias de

montanhas e planaltos.

• A chuva na região equatorial está ligada à ZCIT (convergência dos

alísios e ramo ascendente da Célula de Hadley)

• As regiões com pouca precipitação nas latitudes subtropicais

(inclusive os grandes desertos) estão localizadas no ramo

descendente da Célula de Hadley.

• Nas regiões de latitudes médias a precipitação está associada às

frentes frias e ciclones extra-tropicais, e entre as massas de

ar polar e subtropical.

• Nos pólos está localizado o ramo descendente da Célula Polar e a

baixa temperatura faz com que o vapor d’água disponível seja

pouco.

• Nas latitudes subtropicais encontram-se as Zonas de Convergência

Sub-Tropicais, do Atlântico e do Pacífico (ZCAS e ZCPS).

(27)

CLASSIFICAÇÃO

CLIMÁTICA

(28)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Os diversos controles climáticos interagem para produzir os mais diferentes

climas.

• Não existem dois lugares que tenham exatamente o mesmo clima.

• Certas similaridades, porém, permitem dividir a Terra em “regiões climáticas”

CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA

CLASSIFICAÇÃO dos GREGOS ANTIGOS

(consideravam somente a temperatura e a distribuição de radiação solar)

Zona tórrida de baixas latitudes:

• limitada ao norte e ao sul onde os raios solares atingem o zênite (23½

N e 23½

S);

• onde o sol do meio dia é sempre alto, dia e noite tem duração aproximadamente igual;

• é quente o ano todo.

Zona polar (ou frígida) de altas latitudes:

• limitada pelos Círculos Ártico e Antártico (66½

N e 66½

S);

• frio durante todo o ano, devido a longos períodos de inverno

sem luz solar ou sol muito baixo durante o verão.

Zona temperada:

• região entre as duas anteriores;

• tem verão e inverno bem marcados;

(29)

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE KÖPPEN

Wladimir Köppen, cientista alemão, 1846-1940

• baseada nas médias anuais e mensais de temperatura e precipitação

• cinco grandes tipos climáticos, designados por letras

A – Climas tropicais úmidos:

Todos os meses têm temperatura média maior que 18

C

Quase todos os meses são quentes

Não existe estação de inverno “de verdade”

B – Climas secos:

Precipitação deficiente a maior parte do ano

Evaporação potencial e transpiração excedem a precipitação

C – Climas úmidos de lat. médias com invernos amenos:

Verões quente a muito quente, com invernos amenos

A temperatura média do mês mais frio é abaixo de 18

C e acima de -3

C

D – Climas úmidos de lat. médias com invernos severos:

Verões quentes, com invernos frios

A temperatura média do mês mais quente excede 10

C e

(30)
(31)

Zonas principais:

A. Tropical

B. Seco

C. Baixas latitudes médias

D. Altas latitudes médias

E. Polar

Descrição dos códigos da classificação

climática de Koppen/Trewartha

Modificadores em letras minúsculas

a. verões quentes e longos

b. verões quentes e curtos

c. verões frescos e curtos

d. verões e invernos frios

f. precipitação todos os meses

w. inverno seco

s. verão seco

Modificadores adicionais:

S. Semi-árido

W. Árido

T. Tundra

F. Calota polar

H. Montanhosa

(32)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(33)

A. Tropical

B. Seco

C. Baixas latitudes médias

S. Semi-árido

W. Árido

H. Montanhosa

a. verões quentes e longos

b. verões quentes e curtos

c. verões frescos e curtos

f. precipitação todos os meses

w. inverno seco

(34)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Andagoya,

Columbia, 5° N

Clima Tropical

Iquitos, Peru 4° S

Calcutta, India

22.5° N ,

(35)

Clima árido e semi-árido

Berbera, Somalia

10.5° N ,

(36)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

New Orleans, USA 30° N

Latitude Média Úmida

London, England

(37)

CLIMATOLOGIA DINÂMICA

DO BRASIL

(principais sistemas meteorológicos

e efeitos no clima: distribuição de

(38)
(39)
(40)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

MANAUS (AM)

BELEM (PA)

REGIÃO NORTE

MACAPÁ (AP)

Principais sistemas:

ZCIT

Convecção local

Linhas de Instabilidade

Temp.

Evap.

Prec.

(41)

REGIÃO NORDESTE

(norte)

Principais sistemas:

ZCIT

Convecção local

Brisas

Ondas de leste

(42)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Vórtice ciclônico de altos níveis

“DIPOLO do Atlântico”

Variabilidade inter-anual

(43)

REGIÃO NORDESTE

(leste e sul)

Principais sistemas:

Brisas

Ondas de leste

Frentes Frias

(44)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(45)

REGIÃO CENTRAL

Principais sistemas:

Convecção local

Linhas de instabilidade

Frentes Frias

Célula de Hadley (desc.)

CAMPO GRANDE (MS)

(46)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

REGIÃO SUDESTE

Principais sistemas:

Linhas de Instabilidade

Brisas

ZCAS

Frentes Frias

(47)

REGIÃO SUL

Principais sistemas:

Linhas de Instabilidade

Brisas

Frentes Frias

(48)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Sites interessantes

http://www.grec.iag.usp.br

http://www.mct.gov.br/clima/comunic_old/caracna2.htm

http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/

http://www.cptec.inpe.br/products/climanalise/cliesp10a/index1.shtml

http://www.inmet.gov.br/climatologia/combo_climatologia_C.html

http://geography.uoregon.edu/envchange/clim_animations/

http://www3.cptec.inpe.br/~ensinop/aulas.htm

http://www.physicalgeography.net/fundamentals/7v.html

http://www.blueplanetbiomes.org/climate.htm

http://www.fao.org/waicent/faoinfo/sustdev/EIdirect/CLIMATE/EIsp0002.htm

http://www.cptec.inpe.br/enos/

http://iri.ldeo.columbia.edu/climate/ENSO/index.html

(49)

Modelo Climático Global

(grid 200 km x 200 km)

Modelo Climático Regional

(grid, 60 km x 60 km)

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Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Correlation: Nino3.4 & SST

Modelado

(51)

Condição Inicial

Condição Final

Observações

Meteorológicas

Previsão

~ 2 semanas

Tempo

Previsão de Tempo

(52)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Caos:

Um sistema que depende sensivelmente de modificações

interiores nas condições iniciais”

(Lorenz: The Essence of Chaos, 1993)

 A Atmosfera Tropical Média Sazonal e os Oceanos Tropicais são praticamente

insensíveis às condições iniciais e primordialmente determinados pelas condições de

contorno (forçantes nas fronteiras).

 Excelente simulação da precipitação tropical média para uma dada TSM tropical;

e da TSM tropical para um dado cisalhamento do vento.

0 15 dias 105 dias 200 dias 300 dias

Tempo Estação 1 Estação 2 Estação 3

Base Científica para a Previsão Sazonal

Adaptado de J. Shukla, COLA/IGES

(53)

NOV DEZ JAN FEV

...

JUN

TSM:Obs. TSM Prevista:

Anomalias Persistidas Previsão para o Pacífico

Previsão para o Pacífico e Atlântico SIMULAÇÃO PREVISÃO

PREVISÃO

SAZONAL

PREVISÃO

MÉDIA DO

CONJUNTO

SUBTRAÇÃO

NOV DEZ JAN FEV

...

JUN SIMULAÇÃO CLIMATOLÓGICA

PREVISÃO DA ANOMALIA

CLIMATOLOGIA

1 N 2 1 N 2 NO SIMULAÇÃO CI1 CI2 CIN CIN NO

CONJUNTO

1 N 2 1 N 2 SIMULAÇÃO CLIMATOLÓGICA

PREVISÃO

Esquema Operacional

(54)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Primeiro Mês de Previsão

Anomalias de TSM no Pácífico Tropical Previsão de Anomalia de TSM do NCEP

Primeiro Mês de

Previsão

Último Mês de

Previsão

CC Inferior: Anomalia de TSM

Anomalias de TSM no Atlântico

Previsão de TSM no Atlântico - SIMOC/CPTEC

Anomalias de TSM

GLOBAIS

NCEP

Restante dos Oceanos: Anomalia de TSM Persistida

Soma

Soma

Último Mês de

Previsão

(55)

Média

Previsibilidade

Baixa Previsibilidade

Alta

Previsibilidade

(56)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Monitoramento

no Brasil

Monitoramento

Global

Previsão

CPTEC - INPE

Previsão Climática Sazonal Anomalias de Chuva (mm/dia) - MAM 1998

(57)

Avaliação da previsibilidade climática

maior dispersão entre os

menor dispersão entre os

(58)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(59)

Próxima aula....

O papel dos oceanos

• Processos climáticos do oceano

• As oscilações El Niño – La Niña

Referências

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