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Termelétrica Pernambuco III S.A.

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Academic year: 2021

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Termelétrica Pernambuco III S.A.

Relatório de Resultados 1° ITR 2016

Roseane de Albuquerque Santos Diretora Jurídica, Regulatória e de RI

Sandileuza Borges Contadora

(2)

MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

No trimestre encerrado em março, o consumo nacional de energia elétrica atendido pela rede atingiu 115.871 GWh registrando uma retração de 4,2% em relação a igual período de 2015.

Os números ainda refletem consequências do cenário econômico adverso de queda na renda, aumento do desemprego, maior valor da tarifa de eletricidade e de reajustes nas condições de crédito, que continuam impactando negativamente o mercado.

O consumo residencial, no 1° trimestre de 2016, apresentou decréscimo de 2,5%, em relação ao mesmo período de 2015, completando quatro trimestres seguidos de retração no consumo. Apesar do cenário de queda no trimestre, o mês de março de 2016 apresentou um aumento de 1,7% ante o mesmo mês de 2015. Este resultado, que interrompeu uma sequência de quedas no consumo da classe desde maio, é atribuído às temperaturas mais elevadas em relação ao ano anterior.

Neste trimestre, o consumo de eletricidade no setor comercial ficou 3,1% menor que o do igual período de 2015, e agora conta três trimestres consecutivos de queda. Março registrou uma retração de 1,1% no mês, ante igual período de 2015, mantendo-se assim a trajetória de queda iniciada em setembro passado. O setor continua sem perspectiva, no curto prazo de melhora nesse cenário. Tomado como um indicador para a evolução do consumo da classe, o crescimento da área bruta de shopping centers cresceu apenas 3,3% até março, enquanto em mesmo período de 2015 crescia 6,0%.

O consumo industrial de eletricidade caiu 7,5%, no primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. As principais indústrias do país, nos setores de Metalurgia e Extração de Minerais Metálicos, registraram as maiores quedas no trimestre.

Em março de 2016 o consumo de energia elétrica da indústria apresentou uma retração de 6,2% frente ao mesmo mês de 2015. O nível de utilização da capacidade instalada ainda está baixo; o setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, enfrenta ociosidade de cerca de 45%.

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DESEMPENHO OPERACIONAL

Desde o início da operação comercial o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ordenou o despacho da Usina. Acreditamos que os eventos de despacho ocorrerão em 2016, entretanto, em patamares inferiores ao histórico dos dois últimos exercícios.

A potência instalada da Companhia (PI) é de 200,79 MWh. O percentual de geração em relação à PI no primeiro trimestre de 2016 é demonstrado a seguir:

Análise do resultado do trimestre

R$ milhares 1T16 1T15

Receita operacional líquida 38.336 130.400

(-) Custo do serviço (21.723) (112.531)

Resultado bruto 16.613 17.869

Gerais e administrativas (1.810) (1.389)

Outras (despesas) receitas 6 (2.046)

Resultado operacional antes dos efeitos financeiros 14.809 14.434

Despesas financeiras (22.331) (28.744)

Receitas financeiras 484 1.873

Resultado antes do IR e CS (7.038) (12.437)

Imposto de renda e contribuição social diferido (2.319) (2.347)

Prejuízo do período (9.357) (14.784)

No primeiro trimestre de 2016, a Companhia apurou resultado negativo de R$ 9,357 milhões, em comparação com o resultado negativo de R$ 14,784 milhões, verificado no mesmo período de 2015.

Receita operacional líquida

A receita operacional fixa mensal líquida da Usina é de R$ 9,974 milhões (R$ 8,234 milhões no 1T15), que soma o montante de R$ 29,922 milhões no 1T16 (R$ 24,702 milhões no 1T15). O

9% 7% 5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Janeiro Fevereiro Março

(4)

restante, no valor de R$ 8,414 milhões e R$ 105,698 milhões, no 1T16 e 1T15, respectivamente, é referente a energia variável, decorrente do despacho de energia pelo ONS.

Custo do serviço

O custo variável da Usina é composto, principalmente, pelo consumo, armazenagem e frete do óleo combustível HFO.

O custo fixo é formado essencialmente por: manutenção e operação da Usina, depreciação e Custo do Uso de Transmissão – CUST.

Resultado financeiro

R$ milhares 1T16 1T15

Receita sobre aplicação financeira 386 293

Juros recebidos 95 13

Descontos obtidos 3 -

Variação cambial e monetária ativas - 1.567

Receita Financeira 484 1.873

Juros das debêntures (16.638) (18.610)

Juros de financiamentos (3.394) (5.701)

IOF (381) (1.360)

Variação cambial e monetária passivas (575) (2.139)

Amortização do custo das debêntures (156) (148)

Juros passivos (992) (680) Multas (158) - Descontos concedidos - (19) Multas - - Despesas bancárias (37) (87) Despesa Financeira (22.331) (28.744) Resultado Financeiro (21.847) (26.871)

O montante de R$ 3,394 milhões no 1T16 e R$ 5,701 milhões no 1T15 de juros de financiamento é consequência da utilização do capital de giro para compra do Óleo HFO para suprir o despacho de energia dos respectivos períodos.

Imposto de renda e contribuição social diferidos

No 1T16 é decorrente de diferenças temporárias referentes à depreciação fiscal do ativo imobilizado da Usina calculada pelo prazo dos PPAs (15 anos) versus a depreciação contábil calcula pelo prazo da concessão (30 anos).

Debêntures

Em 15 novembro de 2013 a Companhia realizou uma oferta pública de distribuição de 300.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e fidejussória adicional, nominativas e escriturais, em 4 séries de 75.000 debêntures, totalizando R$ 300 milhões na data da emissão. A liquidação financeira da operação ocorreu em 20 de dezembro de 2013.

(5)

Os prazos finais de vencimento das debêntures são:

Série Quantidade Mil R$ Vencimento

1ª Série 75.000 75.000 15/11/2025

2ª Série 75.000 75.000 15/02/2025

3ª Série 75.000 75.000 15/05/2025

4ª Série 75.000 75.000 15/08/2025

300.000 300.000

Os custos financeiros das debêntures são de 9,11% ao ano, mais a variação do IPCA.

Os custos da emissão das debêntures totalizaram R$ 11,7 milhões, representados por gastos com advogados, auditores, coordenação da oferta, publicidade da distribuição, etc. Estes gastos foram contabilizados em conta redutora do passivo, e serão levados ao resultado na mesma proporção da incidência dos juros da operação.

A operação está garantida por (i) cessão fiduciária de direitos creditórios de titularidade da Companhia; (ii) alienação fiduciária de ações ordinárias representativas da totalidade do capital social da emissora, detidas pelas garantidoras Bolognesi Participações S.A. e Hidrotérmica S.A.; (iii) alienação fiduciária dos equipamentos da Companhia; e (iv) garantia fidejussória representada fiança bancária concedida pelo Itaú BBA por 12 meses após a entrada em operação comercial da usina, ocorrido em dezembro de 2013.

Abaixo o demonstrativo de pagamentos ocorridos durante o exercício de 2016.

Data Evento Ativo Preço Unitário (PU) Valor Total em R$

11/02/2016 Pagamento de Juros + Principal + Waiver fee (Prêmio) BRTEPE21 Juros: R$ 104,72 Juros: R$ 7.853.758,65 Principal: R$ 90,75 Principal: R$ 6.806.648,64

Waiver fee: R$ 38,32 Waiver fee: R$ 2.873.688,10

(6)

Balanço patrimonial

R$ milhares 31/03/2016 31/12/2015

Ativo

Circulante 109.563 102.922

Caixa e equivalentes de caixa 13.115 6.773

Contas a receber 26.754 28.786

Tributos a recuperar 2.924 2.757

Estoque de insumos 27.571 32.520

Depósitos judiciais 36 36

Depósitos vinculados - contas reserva 35.728 31.407

Adiantamento a fornecedores 2.853 641 Despesas antecipadas 582 2 Não circulante 458.587 464.557 Impostos diferidos 26.594 28.913 Imobilizado 431.987 435.637 Intangível 6 7 Total do ativo 568.150 567.479 R$ milhares 31/03/2016 31/12/2015 Passivo Circulante 548.923 541.149 Fornecedores 67.303 63.857 Obrigações tributárias 60.633 59.157

Obrigações sociais e trabalhistas 700 554

Outros passivos 14.093 16.208 Debêntures 327.682 325.549 Empréstimos e financiamentos 75.735 73.385 Adiantamento de clientes 2.777 2.439 Não circulante 30.913 28.659 Partes Relacionadas 27.906 25.421 Empréstimos e financiamentos 3.007 3.238 Patrimônio líquido (11.686) (2.329) Capital social 171.047 171.047 Prejuízos acumulados (182.733) (173.376)

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Termelétrica Pernambuco III S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 31/03/2016 31/12/2015 Passivo Nota 31/03/2016 31/12/2015

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 13.115 6.773 Fornecedores 12 67.303 63.857

Contas a receber 6 26.754 28.786 Obrigações tributárias 13 60.633 59.157

Tributos a recuperar 7 2.924 2.757 Obrigações sociais e trabalhistas 14 700 554

Estoque de insumos 8 27.571 32.520 Outros passivos 14.093 16.208

Depósitos judiciais 36 36 Debêntures 17 327.682 325.549

Depósitos vinculados - contas reserva 5 35.728 31.407 Empréstimos e financiamentos 15 75.735 73.385

Adiantamento a fornecedores 9 1.445 - Adiantamento de clientes 2.777 2.439

Outros ativos 1.408 641

Despesas antecipadas 582 2 Total do passivo circulante 548.923 541.149

Total do ativo circulante 109.563 102.922

Passivo não circulante

Ativo não circulante Partes Relacionadas 16 27.906 25.421

Impostos diferidos 11 26.594 28.913 Empréstimos e financiamentos 15 3.007 3.238

Imobilizado 10 431.987 435.637

Intangível 6 7 Total do passivo não circulante 30.913 28.659

Total do ativo não circulante 458.587 464.557 Passivo a descoberto 18

Capital social 171.047 171.047

Prejuízos acumulados (182.733) (173.376)

Total do passivo a descoberto (11.686) (2.329)

Total do passivo e passivo a descoberto 568.150 567.479

Total do ativo 568.150 567.479

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Demonstrações de resultados

Períodos de três meses findos em 31 de março de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Nota 31/03/2016 31/03/2015

Receita operacional líquida 19 38.336 130.400

Custo dos serviços 20 (21.723) (112.531)

Lucro bruto 16.613 17.869

Outras receitas e despesas operacionais

Gerais e administrativas 21 (1.810) (1.389)

Outras despesas 6 (2.046)

Total das outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (1.804) (3.435) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos 14.809 14.434

Despesas financeiras 22 (22.331) (28.744)

Receitas financeiras 22 484 1.873

Resultado antes dos impostos (7.038) (12.437)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 11 (2.319) (2.347)

Prejuízo do período (9.357) (14.784)

Prejuízo básico e diluído por ação (0,36) (0,57)

(9)

Termelétrica Pernambuco III S.A.

Demonstrações dos resultados abrangentes

Períodos de três meses findos em 31 de março de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

31/03/2016 31/03/2015 Prejuízo do período (9.357) (14.784) Resultado abrangente total (9.357) (14.784)

(10)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Períodos findos em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de Reais)

Capital social Prejuízos Acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2015 171.047 (71.996) 99.051 Prejuízo do período - (14.784) (14.784) Saldos em 31 de março de 2015 171.047 (86.780) 84.267 Saldos em 1º de janeiro de 2016 171.047 (173.376) (2.329) Prejuízo do período - (9.357) (9.357) Saldos em 31 de março de 2016 171.047 (182.733) (11.686)

(11)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa

Períodos de três meses findos em 31 de março de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

31/03/2016 31/03/2015 Fluxo de caixa proveniente das operações

Prejuízo do período (9.357) (14.784) Atualização de empréstimos 3.709 7.061 Atualização de debêntures 16.638 18.610 Atualização de partes relacionadas 870 635 Impostos diferidos 2.319 2.347 Provisão para Pesquisa & Desenvolvimento 387 1.317 Amortização do custo das debêntures 156 149 Depreciação e amortização 3.688 3.619

18.410

18.954

Redução (aumento) nos ativos

Tributos a recuperar (167) (445) Depósitos vinculados - contas reserva (4.321) (4.198) Despesas antecipadas (580) 208 Contas a receber 2.032 81.749 Créditos a compensar - 2.585 Estoques 4.949 (29.431) Outros ativos (2.212) (567) (299) 49.901

Aumento (redução) nos passivos

Obrigações tributárias 1.476 4.426 Fornecedores 3.446 24.026 Adiantamento de clientes 338 4.894 Obrigações sociais e trabalhistas 146 (49) Outros passivos 372 (641)

5.778

32.656

Caixa líquido das atividades operacionais 23.889 101.511

Fluxo de caixa aplicado nas atividades de investimentos

No imobilizado e intangível (37) (6.034)

Caixa líquido das atividades de investimento (37) (6.034)

Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamento

Captação de empréstimos 13.984 163.514 Pagamento de debêntures (principal) (6.806) (9.440) Pagamento de debêntures (juros) (7.854) (2.459) Pagamento de debêntures (Waiver fee) (2.874) -Recebimentos - partes relacionadas 1.614 -Pagamentos - partes relacionadas - (28.180) Pagamentos de empréstimos e financiamentos (Principal) (11.879) (210.969) Pagamentos de empréstimos e financiamentos (Juros) (3.695) (6.676)

Caixa líquido das atividades de financiamento (17.510) (94.210)

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 6.342 1.267

Saldo no início do período 6.773 3.849 Saldo no final do período 13.115 5.116

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 6.342 1.267

(12)

Demonstrações do valor adicionado

Períodos findos em 31 de março de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

31/03/2016 31/03/2015

Receitas 42.676 145.055

Venda de energia 42.670 145.055

Outras receitas 6

-Insumos adquiridos de terceiros (18.038) (111.736) Custo dos serviços (9.987) (95.926) Serviços de terceiros (2.150) (8.555) Materiais, energia e outros (5.901) (7.255) Valor adicionado bruto 24.638 33.319 Retenções (4.075) (4.936) Depreciação e amortização (3.688) (3.619) Pesquisa e Desenvolvimento (387) (1.317) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 20.563 28.383 Valor adicionado recebido em tranferência 484 1.873 Receitas financeiras 484 1.873 Valor adicionado a distribuir 21.047 30.256 Pessoal 1.132 130 Remuneração direta 890 92 FGTS 55 8 Beneficios 187 30 Tributos 6.536 15.889 Municipais 2 -Estaduais 1 -Federais diferido 2.319 2.347 Federais 4.214 13.542 Remuneração de capitais de terceiros 22.736 29.021 Aluguéis 405 277 Despesas financeiras 22.331 28.744 Remuneração de capitais próprios (9.357) (14.784)

Prejuízo do período (9.357) (14.784) Valor adicionado distribuído 21.047 30.256

(13)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

12

Notas explicativas às demonstrações financeiras

intermediárias

(Em milhares de Reais)

1

Contexto operacional

A Termelétrica Pernambuco III S.A. é uma entidade domiciliada no Brasil, com escritório na Avenida Plínio Brasil Milano, nº 607, bairro Higienópolis em Porto Alegre/RS.

A Companhia tem por objeto específico a geração de energia elétrica de origem térmica, à base de óleo combustível, e o comércio atacadista de energia elétrica, com potência instalada de 200,79 MWh, com sua UTE (usina termelétrica) localizada na área rural de Engenho D’Água, Três Ladeiras, Município de Igarassu, Estado de Pernambuco. O início da operação da

Companhia ocorreu em dezembro de 2013 já com solicitação de despacho pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Em 14 de julho de 2014, a integralidade das ações da Companhia foi incorporada pela Mesa Participações S.A., empresa também controlada pela Bolognesi Energia S.A.

Em 11 de novembro de 2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconheceu por meio de Despacho nº 4401/201, o Requerimento Administrativo formulado pela Companhia para a alteração do Custo Variável Unitário - CVU da Usina, em decorrência de aumento do ICMS, retroagindo os efeitos da nova carga tributária homologada pela ANEEL ao momento em que esta passou a afetar os CCEARs firmados pela Companhia.

A Companhia apresenta capital circulante líquido negativo, desconsiderando o saldo devedor não circulante das debêntures, de R$ 138.324 em 31 de março de 2016 (R$ 139.225 em 31 de dezembro de 2015). A Administração da Companhia acredita que o fluxo de caixa a ser gerado nos próximos exercícios, de acordo com o plano de negócios elaborado, seja suficiente para cumprir com todos os compromissos até então assumidos. Ainda, e caso necessário, a controladora final, Bolognesi Energia S.A., pode prover recursos para fazer face à compra de óleo e pagamento de serviços de manutenção e operação da usina, via contrato de conta corrente.

Cumprimento de obrigações contratuais de instrumentos financeiros

Em 31 de março de 2016 e em 31 de dezembro de 2015, pelo não cumprimento dos índices econômicos exigidos pela escritura da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, o saldo devedor registrado no passivo não circulante, no montante de R$ 301.037 e R$ 299.002, respectivamente, foi contabilizado em sua totalidade no passivo circulante. Conforme estipulado na escritura das debêntures, todos os recursos originados dos CCEARs são creditados em conta vinculada, em operações controladas pela própria credora das debêntures, razão pela qual a Companhia acredita que será bem-sucedida em suas negociações quanto ao

descumprimento dos índices e na obtenção de waiver relacionado a não declaração do

vencimento antecipado do saldo devedor. Para o período findo em 31 de março de 2016, a Cia manteve a totalidade do saldo das debêntures no passivo circulante, pois aguarda a deliberação por parte dos debenturistas quanto a obtenção do waiver.

(14)

2

Base de preparação

a. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A emissão das demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela Administração em 13 de maio de 2016.

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros não derivativos, designados pelo valor justo por meio de resultado e mensurado pelo valor justo.

c. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras intermediárias são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras intermediárias apresentadas em real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Em 31 de março de 2016, a Companhia não tinha ativos ou passivos em moeda estrangeira.

d. Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras intermediárias de acordo com as normas brasileiras de contabilidade exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

No futuro, a experiência real pode diferir dessas estimativas e premissas. As estimativas e premissas que possam provocar um ajuste importante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro estão divulgadas abaixo.

Vida útil dos ativos

O imobilizado e o intangível são depreciados e amortizados durante sua vida útil econômica, levando em consideração a taxa de depreciação e amortização limitadas ao prazo das

(15)

3

Principais políticas contábeis

a. Instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros não derivativos

Ativos financeiros não derivativos são classificados como empréstimos e recebíveis, bem como caixa e equivalentes de caixa.

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa

Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”.

(ii) Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e

financiamentos, debêntures (conforme escritura particular de emissão de debêntures simples), fornecedores e partes relacionadas.

b. Impairment de ativos não financeiros

O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas

circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é

reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de

avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente.

(16)

Estoques

Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques e custos de produção, como as compras e o consumo do óleo.

d. Imobilizado

Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e de perdas de redução ao valor recuperável (impairment)

acumuladas, quando aplicável.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração e custos de financiamentos sobre ativos qualificáveis.

Custos subsequentes

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

e. Fornecedores

Os valores a pagar aos fornecedores são obrigações decorrentes de bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificados como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, os valores a pagar são apre-sentados como passivo não circulante. Eles são normalmente reconhecidos ao valor da fatura correspondente devido ao curto prazo de pagamento.

f. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

O imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 anuais para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social e

consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

g. Reconhecimento de receita

A receita de geração é reconhecida, mensalmente pelo faturamento dos contratos firmados tanto em ambiente regulado como em ambiente livre, os quais são pactuados através de leilões de energia e preveem o fornecimento de uma determinada quantidade de energia por um determinado período de tempo, geralmente por vários períodos do ano. Os valores a serem faturados mensalmente são pré-estabelecidos nos contratos.

(17)

4

Caixa e equivalentes de caixa

31/03/2016 31/12/2015

Bancos - conta corrente 13.106 6.767

Aplicações financeiras 9 6

Total 13.115 6.773

As aplicações financeiras da Companhia estão concentradas em Certificados de Depósito Bancário - CDB e Fundos de Investimento de renda fixa e são remuneradas a taxas atreladas ao CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro e são imediatamente resgatáveis, sem risco significativo de mudança de valor.

5

Conta reserva

A Companhia comprometeu-se a manter seus recursos depositados em contas bancárias, cujos respectivos Direitos Creditórios foram concedidos fiduciariamente ao Agente Financeiro, na qualidade de representante dos Debenturistas e em benefício destes, nos termos do Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios. A estrutura das contas é da seguinte forma:

31/03/2016 31/12/2015

Conta Centralizadora (a) 3.385 369

Conta Provisionamento do Serviços da Dívida (b) 9.635 16.291

Conta Reserva do Serviço da Dívida (c) 17.550 10.962

Conta Reserva Overhaul (d) 5.158 3.785

Total 35.728 31.407

(a) Destinada a pagamentos conforme ordem de prioridade;

(b) Destinada ao pagamento das debêntures, conforme cronograma de amortização;

(c) Destinada a reserva do mesmo montante da próxima amortização das debêntures;

(d) Destinada ao pagamento dos custos atualizados da próxima Overhaul.

6

Contas a receber

O saldo em 31 de março de 2016, no montante de R$ 26.754 (R$ 28.786 em 31 de dezembro de 2015), advém, da venda de energia elétrica fixa, variável e mercado aberto e, para estes

recebíveis, não foi necessária a constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa.

7

Tributos a recuperar

31/03/2016 31/12/2015 IRRF 1.844 1.736 CSLL 1.078 1.019 PIS/COFINS 2 2 Total 2.924 2.757

(18)

aplicação financeira e PIS e COFINS sobre importação de óleo combustível, venda de energia e compra de imobilizado.

8

Estoque de insumos

31/12/2016 31/12/2015

Óleo HFO (óleo combustível pesado) 3.696 8.481

Adiantamento à fornecedor de óleo HFO 2.815 2.815

Peças para manutenção 17.599 16.043

Adiantamento à fornecedor de peças 883 575

Estoque em poder de terceiros - 2.260

Óleo diesel 2.578 2.346

Total 27.571 32.520

9

Adiantamento a fornecedores

O montante de R$1.445, em 31 de março de 2016, refere-se a compra de energia com partes relacionadas.

10

Imobilizado

31/12/2015

Benfeitoria em imóvel de terceiros 4,0% 59 3 56 57

Terrenos e edificações 3,2% 452.345 33.544 418.801 422.443 Máquinas e equipamentos 10,0% 523 95 428 438 Equipamentos de informática 10,0% 207 78 129 139 Veículos 20,0% 176 64 112 107 Móveis e utensílios 10,0% 115 20 95 87 453.425 33.804 419.621 423.271 Adiantamento a fornecedores 12.366 12.366 431.987 435.637 Composição do saldo 31/03/2016 Itens Taxa de Depreciação (%) Custo Depreciação

acumulada Valor residual

Valor residual Benfeitoria em imóvel de terceiros Terrenos e edificações Máquinas e equipamentos Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Total Saldo em 31 de dezembro de 2014 59 452.390 405 172 84 97 453.207 Adições - 9.950 87 9 40 1 10.087 Transferência de adiantamento - (2.000) - - - - (2.000) Baixas - (11.133) - - - - (11.133) Depreciação (2) (14.398) (54) (42) (17) (11) (14.524) Saldo em 31 de dezembro de 2015 57 434.809 438 139 107 87 435.637 Adições - 12 6 - 9 10 37 Baixas - - - -Depreciação (1) (3.654) (16) (10) (4) (2) (3.687) Saldo em 31 de dezembro de 2015 56 431.167 428 129 112 95 431.987 Movimentação do imobilizado

(19)

A Companhia efetuou um estudo, de acordo com o CPC 01, para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação (teste de impairment). As premissas gerais adotadas foram:

Data-base da Avaliação: 31 de dezembro de 2015;

Metodologia: Método da Renda – Fluxo de Caixa Livre para o Acionista Descontado; Período de projeção: de 1º janeiro de 2016 até o final do período de concessão ou operação

(02/09/2044);

Moeda de Projeção: os fluxos de caixa foram projetados em Reais (R$) em termos nominais (considerando a inflação);

Taxa de Desconto: calculada através da metodologia do Capital Asset Pricing Model (CAPM), levando em consideração a estrutura de capital médio. O fluxo de caixa foi descontado pelo Custo do Capital Próprio em termos nominais, chegando-se a uma taxa de desconto de 15,51% para a Companhia; e

Ajustes: Ativos e Passivos Não Operacionais não foram considerados nas projeções de fluxo de caixa.

Diante dos estudos realizados, a Companhia não identificou fatores que indiquem a evidência na necessidade de ajuste de perdas por impairment.

11

Impostos diferidos

Em conformidade com o disposto no CPC 32 - Tributos sobre o lucro, a Companhia está apresentando os ativos fiscais diferidos líquidos dos passivos fiscais diferidos.

Os valores para compensação futura são os seguintes:

31/03/2016 31/12/2015

Ativo de impostos diferidos 47.666 47.666

Passivo de impostos diferidos (21.072) (18.753)

Saldo líquido de impostos diferidos 26.594 28.913

h. Impostos diferidos sobre prejuízos fiscais - Ativo

O imposto de renda e a contribuição social diferidos, no montante de R$ 47.666 (R$ 47.666 em 31 de dezembro de 2015), são decorrentes de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social e sua recuperação está baseada nas perspectivas e projeções de geração de lucros tributáveis futuros, conforme segue:

Recuperabilidade

31/03/2016 31/12/2015

2016 - -

(20)

2019 3.610 3.610 2020 4.470 4.470 2021 5.096 5.096 2022 a 2026 29.937 29.937 47.666 47.666

O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado periodicamente e as projeções são revisadas anualmente. Caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projeções, estas são revisadas durante o exercício pela Companhia.

i. Impostos diferidos sobre diferenças temporárias entre depreciação fiscal x contábil Abaixo, abertura do imposto de renda e contribuição social diferido registrado no resultado:

31/03/2016 31/03/2015

IR e CSLL sobre diferenças temporárias (2.319) (2.347)

Saldo líquido de impostos diferidos no resultado (2.319) (2.347)

O saldo do resultado, no valor R$ 2.319 (R$ 2.347 em 31 de março de 2015), refere-se à depreciação fiscal do ativo imobilizado da Usina, baseada no prazo dos contratos (PPAs) com os clientes, estipulado nos leilões.

31/03/2016 31/03/2015

Base diferença de depreciação 6.821 6.904

IRPJ diferido 25% (1.705) (1.726)

CSLL diferido 9% (614) (621)

Total (2.319) (2.347)

A movimentação da dos impostos diferidos está demonstrada abaixo:

31/12/2015

Saldo em 31 de dezembro de 2015 28.913

Imposto de renda e contribuição social diferido registrados no período (2.319)

Saldo em 31 de março de 2016 26.594

12

Fornecedores

31/03/2016 31/12/2015

Petrobras Distribuidora S.A. (a) 37.662 37.662

Wartsila Finland Oy (b) 10.812 10.814

Wartsila Brasil Ltda. 4.197 4.197

Wartsila Services Switzerland Ltd. (b) 3.010 2.467

Soenergy International Inc. (b) 1.278 1.278

Terminal Químico de Aratu S.A. – TEQUIMAR (c) 2.181 1.121

(21)

Transporte Rodoviário Nordestino Ltda. 395 479

Siemens Ltda. 479 479

Gemini do Brasil Indústrias e Serviços 296 296

Outros fornecedores 6.431 5.064

Total 67.303 63.857

(a) Refere-se ao fornecimento de óleo combustível HFO.

(b) Refere-se ao fornecimento de peças e equipamentos para manutenção da usina. (c) Refere-se ao armazenamento de óleo combustível HFO.

13

Obrigações tributárias

31/03/2016 31/12/2015 ICMS 35.550 36.242 PIS/COFINS/CSLL s/faturamento 24.251 22.099 ISSQN 207 194 IRRF 391 388 Outros 234 234 Total 60.633 59.157

O saldo de imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) refere-se às importações de Óleo HFO, e inclui o montante retroativo relacionado ao sucesso no pleito realizado pela Companhia na revisão de seu Custo Unitário Variável - CVU, em razão da alteração da alíquota de ICMS de 7% para 17%.

Em 21 de setembro de 2015, foi sancionada, pelo Governador do estado de Pernambuco, a Lei Complementar nº 305, que dispõe sobre a dispensa das multas previstas na legislação do ICMS referentes às infrações praticadas na importação de óleo combustível destinado às usinas termelétricas situadas no referido Estado.

Referente a esse procedimento, a Termelétrica Pernambuco III S.A. é parte em três processos administrativos, iniciados em junho de 2014, referentes à exigência de recolhimento de diferença de ICMS incidente sobre importação de óleo combustível e ativo fixo. R$ 8.096 referente a esses processos foram depositados judicialmente. Adicionalmente, o saldo de depósitos judiciais, ainda contempla o valor de R$ 26.497, referente à diferença de alíquota de ICMS na importação de óleo combustível competente ao período posterior às autuações, que está sendo questionada em processo administrativo pela Companhia, totalizando o montante de R$ 34.593 que, em 31 de março de 2016 e em 31 de dezembro de 2015 estão apresentados líquidos dos respectivos depósitos.

Relativamente ao ativo fixo, o processo ainda se encontra na esfera administrativa com chance possível de anulação da multa. O principal está depositado na esfera judiciária que ainda está tramitando.

Em 2016, a intenção da Companhia é de encerrar estes processos judiciais, em comum acordo com Estado de Pernambuco, sendo reciprocamente dispensados os honorários advocatícios e/ou sucumbenciais, revertidos os valores depositados em favor do Fisco de Pernambuco e

adimplidos de forma parcelada os valores que encontram-se com exigibilidade suspensa em decorrência das decisões judiciais que ainda lhe são favoráveis.

(22)

Os saldos de PIS e COFINS são oriundos da venda de energia, líquidos dos créditos tomados na compra de bens e insumos.

14

Obrigações sociais e trabalhistas

31/03/2016 31/12/2015 Salários 14 - FGTS 20 19 INSS 345 385 Provisões trabalhistas 321 150 Total 700 554

(23)

Termelétrica Pernambuco III S.A.

Demonstrações financeiras intermediárias em 31 de março de 2016

22

15

Empréstimos e Financiamentos

a. O saldo de empréstimos e financiamentos em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 é composto da seguinte forma:

31/03/2016 31/12/2015

Saldo Devedor

Saldo Devedor Circulante

Saldo Devedor

Não Circulante Saldo Devedor

Saldo Devedor Circulante

Saldo Devedor Não Circulante Financiadores / Credores Valor Contratado

BANRISUL 124 25 18 7 30 18 12

BANRISUL 5.420 3.923 923 3.000 4.148 922 3.226

ITAÚ BBA 120.427 74.794 74.794 - 72.445 72.445 -

78.742 75.735 3.007 76.623 73.385 3.238

b. Principais características dos empréstimos e financiamentos

31/03/2016 31/12/2015 Data Contratação Qtde Parcelas Parcelas Pagas Parcelas a vencer Qtde Parcelas Parcelas Pagas Parcelas a vencer Financiadores / Credores Valor

Contratado Modalidade Taxas Início Término

BANRISUL 124 Leasing 15,39% a.a. 15/08/12 15/08/12 15/08/17 60 43 17 60 40 20 BANRISUL 5.420 Finame 2,5% a.a. 22/11/12 15/06/14 15/06/20 72 21 51 72 18 54 ITAÚ BBA 120.427 Capital Giro 0,32% a.m. + CDI 30/10/13 27/10/15 01/10/16 1 - 1 1 - 1

(24)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

23 Vencimentos de longo prazo

31/03/2016 31/12/2015 2016 930 933 2017 923 922 2018 923 922 2019 em diante 231 461 3.007 3.238

Como garantia da operação com o Itaú Unibanco S.A., utilizada como capital de giro para a compra de Óleo HFO, são concedidos avais pelos seguintes avalistas: Ronaldo Marcelio Bolognesi, Hidrotérmica S.A., Bolognesi Energia S.A., Bolognesi Infra Estrutura Ltda., Bolognesi Empreendimentos Ltda. e Bolognesi Engenharia Ltda.

Como garantia da operação com o Banrisul, são concedidos em alienação fiduciária à referida instituição financeira, bens com valor contábil de R$ 6.022, referente a dois transformadores de força de 10 até 350 KVA.

O vencimento dos empréstimos ocorrerá conforme demonstrado acima, ressalvados os eventos de vencimento antecipado, os quais a Companhia cumpriu em sua totalidade. Abaixo

demonstramos os principais:

• Falta de cumprimento de obrigações principais e acessórias contraído junto ao credor ou em qualquer outro contrato celebrado com qualquer outra empresa do Grupo Econômico; • Decretar falência, for dissolvida ou sofrer protesto de títulos;

• Se a emitente propuser plano de recuperação extrajudicial;

• Vencimento antecipado de qualquer cédula ou instrumento firmado pela emitente; • Mudança de estado econômico-financeiro;

• Mudança ou alteração de objeto social;

• Alteração ou modificação da composição do capital social, sem a prévia anuência; e/ou • Garantias reais ou fidejussórias não foram devidamente efetivadas ou formalizadas pela

emitente, pelos avalistas coobrigados e pelos garantidores.

16

Partes relacionadas

31/03/2016 31/12/2015

Ativo não Passivo não Ativo não Passivo não

circulante circulante circulante circulante

Bolognesi Energia S.A. - 1.514 - -

Hidrotérmica S.A. - 563 - 462

Multiner S.A. - 25.829 - 24.959

(25)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

O montante a pagar em 31 de março de 2016 e em 31 de dezembro de 2015, oriundo de operações com partes relacionadas com a controladora Bolognesi Energia S.A., refere-se a crédito para a compra de óleo HFO.

A Companhia tem contrato de conta corrente cujos prazos são de 10 anos a contar da assinatura do contrato em 1º de julho de 2012, sem previsão de cobrança de juros.

Remuneração da Administração

A remuneração da administração é compartilhada com as demais empresas do Grupo Econômico, portanto, não há gastos com administração na Companhia.

17

Debêntures

O saldo das debêntures em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 é composto da seguinte forma:

Descrição Encargos 31/03/2016 31/12/2015

Debêntures 9,11% a.a. + IPCA 339.361 337.383

Custo de transação (11.679) (11.834) Total 327.682 325.549 Circulante 327.682 325.549

Não circulante (i) - -

(i) Conforme mencionado na Nota Explicativa 1, em 31 de dezembro de 2015, pelo não

cumprimento dos índices econômicos exigidos pela escritura da emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, o saldo devedor registrado no passivo não circulante foi

reclassificado para o passivo circulante. Para o período findo em 31 de março de 2016, no montante de R$ 301.037 e R$ 299.002, respectivamente, foi contabilizado em sua totalidade no passivo circulante, pois aguarda a deliberação por parte dos debenturistas quanto a obtenção do

waver.

Em fevereiro de 2016, a Companhia pagou aos detentores das debêntures da 1ª emissão o valor de R$ 17.534, referentes a principal, juros e Waiver fee (Prêmio).

Vencimentos final das debêntures

Quantidade R$ Vencimento 1ª Série 75.000 75.000 15/11/2025 2ª Série 75.000 75.000 15/02/2025 3ª Série 75.000 75.000 15/05/2025 4ª Série 75.000 75.000 15/08/2025 300.000 300.000

Os custos da emissão das debêntures totalizaram R$ 11.679 (R$ 11.834 em 31 de dezembro de 2015), representados, principalmente, por gastos com advogados, auditores, coordenação da oferta e publicidade da distribuição, e foram contabilizados como redução dos valores

(26)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

recebidos. O saldo a pagar, líquido dos custos de transação, é atualizado pelo método dos juros efetivos ao longo dos períodos contratuais.

A operação está garantida por (i) cessão fiduciária de direitos creditórios de titularidade da Companhia; (ii) alienação fiduciária de ações ordinárias representativas da totalidade do capital social da emissora, detidas pelas garantidoras Bolognesi Energia S.A. e Hidrotérmica S.A.; e (iii) alienação fiduciária dos equipamentos da Companhia.

O vencimento das debêntures ocorrerá conforme demonstrado acima, ressalvados os eventos de vencimento antecipado.

Em 25 de junho de 2015, a Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, na qualidade de Agente Fiduciário, convocou os titulares das debêntures da Companhia a

reunirem-se em Assembleia Geral de Debenturistas com a finalidade de deliberarem sobre a declaração ou não do vencimento antecipado das debêntures em razão de atrasos no envio de demonstrações financeiras que, no entendimento do Agente Fiduciário, permitiam a declaração do vencimento antecipado.

Não obstante, em 28 de julho de 2015, a Assembleia Geral de Debenturistas aprovou, de forma onerosa, conforme detalhado na Nota Explicativa 22, e sem quaisquer restrições, a não

declaração do vencimento antecipado das Debêntures da Companhia, em razão do atraso no envio das demonstrações financeiras da Emissora naquela data.

Abaixo demonstramos os principais eventos que podem ocasionar o vencimento antecipado, os quais, até o presente momento, a Companhia cumpriu em sua totalidade:

• Inadimplemento ou não pagamento e declaração de vencimento antecipado da Emissora e/ou Garantidoras de quaisquer obrigações financeiras;

• Pedido por parte da Emissora e/ou Garantidoras de qualquer plano de recuperação judicial; • Ocorrência de alteração societária relacionada à liquidação, dissolução, cisão, fusão, ou

• Incorporação da Emissora (incluindo incorporações de ações), sem anuência prévia dos titulares das Debêntures;

• Alteração do objeto social da Emissora;

• Redução de capital social da Emissora sem anuência prévia dos titulares das Debêntures em Circulação;

• Mudança no controle acionário da Emissora sem anuência prévia dos titulares das Debêntures em Circulação;

• Conceder empréstimos ou financiamentos a terceiros de qualquer montante;

• Tomar mútuo, empréstimos ou adiantamentos de sociedade do seu grupo econômico (exceto para aquisição de óleo e pagamento de operação de manutenção);

• Protestos de títulos contra a Emissora e Garantidora;

• Não renovação de alvarás e licenças relevantes para o regular exercício da atividade; e/ou • Não manutenção de recursos mínimos nas Contas Reservas;

• Não observância pela Emissora, em cada ano de apuração, do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (“ICSD”), igual ou superior a 1,30 a ser verificado anualmente.

(27)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

18

Passivo a descoberto

a. Capital social

O capital subscrito e integralizado em 31 de março de 2016 é de R$ 171.047 (R$ 171.047 em 31 de dezembro de 2015), sendo composto por 26.163 mil ações ordinárias nominativas.

Em 27 de fevereiro de 2014 realizou-se um aumento de capital pela Bolognesi Energia S.A. no montante de R$ 20.159 representado por 1 (uma) ação.

Em 14 de julho de 2014, a integralidade das ações da Companhia foi incorporada na Mesa Participações S.A., empresa também controlada pela Bolognesi Energia S.A. Esta alteração societária já estava prevista na Escritura de Emissão das Debêntures da Companhia.

A controladora final da Companhia, Bolognesi Energia S.A., é polo passivo em ação judicial movida por terceiros que visa o reconhecimento judicial do seu direito de exercer contrato de opção de compra de ações correspondentes a 15% do capital social da Companhia ou percentual equivalente do capital de sua controladora direta, Mesa Participações S.A. O desfecho de tal ação poderá resultar em modificação no quadro de acionistas da Companhia ou de sua controladora direta.

31/03/2016 31/12/2015

Milhares Participação Milhares Participação

de ações (%) de ações (%)

Mesa Participações S.A. 26.163 100,00 26.163 100,00

Prejuízo básico por ação

31/03/2016 31/03/2015

Prejuízo do período (9.230) (14.784)

Quantidade média ponderada de ações (em milhares) 26.163 26.163

Prejuízo básico em R$ por ação (0,35) (0,57)

19

Receita de vendas

31/03/2016 31/03/2015

Receita bruta de vendas 42.670 145.055

Fixa 29.903 27.220

Variável 12.767 117.835

Deduções da receita bruta (4.334) (14.655)

Tributos sobre venda (3.947) (13.338)

Pesquisa e desenvolvimento (387) (1.317)

(28)

Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

A redução da receita no período findo em 31 de março de 2016 foi em consequência da redução do despacho e queda do valor do CVU (Custo variável unitário).

O saldo de pesquisa e desenvolvimento equivale a 1% da receita operacional líquida. Os

recursos para pesquisa e desenvolvimento, deverão ser aplicados da seguinte forma: 40% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), 40% para projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e 20% para o Ministério de Minas e Energia (MME), a fim de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos.

20

Custos dos serviços

31/03/2016 31/03/2015

Combustíveis e lubrificantes 9.576 94.706

Depreciação e amortização 3.654 3.588

CUST - Contrato de Uso do Sistema de Transmissão 2.381 2.585

Armazenagem 2.208 2.061

Fretes 633 3.842

Despesa com Overhaul 475 -

Serviços de O&M 409 3.017 Serviços portuários 48 343 Materiais e insumos - 324 Outros 2.339 2.065 Total de custos 21.723 112.531

Os gastos com combustíveis e lubrificantes referem-se à compra de insumos para o atendimento ao despacho de energia na Usina.

Os gastos com CUST (Contratos de Uso do Sistema de Transmissão) ocorrem em função dos serviços de transmissão de energia elétrica e as respectivas condições de acesso, regulamentados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

O saldo de armazenagem é referente a estocagem do óleo HFO no porto de Suape e o saldo com serviços de operação e manutenção é referente a manutenção da Usina.

21

Despesas operacionais

31/03/2016 31/03/2015

Serviços de consultoria 328 63

Aluguéis de imóveis 250 244

Aluguéis de máquinas e equipamentos 155 34

Impostos e taxas 79 178

Serviços jurídicos 62 473

Despesas com pessoal 37 -

Serviços administrativos - 51

Outros 899 346

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

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Resultado financeiro

31/03/2016 31/03/2015

Receita sobre aplicação financeira 386 293

Juros recebidos 95 13

Descontos obtidos 3 -

Variação cambial ativa - 1.567

Total de receitas financeiras 484 1.873

31/03/2016 31/03/2015

Atualização e juros das debêntures 16.638 18.610

Juros de financiamentos 3.394 5.701

Amortização do custo das debêntures 156 148

Juros passivos 992 680

Variação cambial passiva 575 2.139

Multas 158 -

Despesas bancárias 37 87

IOF sobre empréstimos e financiamentos 381 1.360

Descontos concedidos - 19

Total de despesas financeiras 22.331 28.744

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Seguros

Em 31 de março de 2016, a cobertura de seguros era a seguinte:

Danos materiais 391.100

Lucros cessantes 110.000

Danos corporais 100

Danos morais 20

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Instrumentos financeiros e gerenciamento de risco

A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em

acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as diretrizes e estratégias definidas pela Administração da Companhia.

Valor justo versus valor contábil

A Administração da Companhia revisou os principais instrumentos financeiros ativos e passivos em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015, bem como os critérios para a sua

valorização, avaliação, classificação e os riscos a eles relacionados. Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

31/03/2016 31/12/2015

Ativo Mensuração Contábil Valor justo Contábil Valor justo

Financiamentos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa Valor justo por meio de resultado 13.115 13.115 6.773 6.773

Contas a receber Custo amortizado 26.754 26.754 28.786 28.786

Depósitos vinculados - contas

reserva Valor justo por meio de resultado 35.728 35.728 31.407 31.407

Passivos financeiros

Fornecedores Custo amortizado 67.303 67.303 63.857 63.857

Partes relacionadas Custo amortizado 27.906 27.906 25.421 25.421

Empréstimos e financiamentos Custo amortizado 78.742 82.686 76.623 79.147

Debêntures Custo amortizado 327.682 528.544 325.549 573.360

Para todas as operações apresentadas no quadro acima, exceto financiamentos e debêntures, a administração da Companhia considera que o valor justo equipara-se ao valor contábil, uma vez que para essas operações, o valor contábil reflete o valor de liquidação naquela data.

Hierarquia de valor justo

A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um, método de avaliação.

Os diferentes níveis foram definidos como a seguir:

Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou

passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços)

Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

Contábil Valor Justo

Nível 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015

Ativo

Caixa e equivalentes de caixa Nível 1 13.115 6.773 13.115 6.773

Depósitos vinculados - contas reserva Nível 2 35.728 31.407 35.728 31.407

Passivo

Empréstimos e financiamentos Nível 2 78.742 76.623 82.686 79.147

Debêntures Nível 2 327.682 325.549 528.544 573.360

Classificação e mensuração dos instrumentos financeiros

No que tange ao cálculo do valor de mercado e classificação, seguem as seguintes considerações:

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

Caixa e equivalente de caixa: os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa as aplicações financeiras de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como

equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, a contar da data da contratação. As aplicações financeiras estão mensuradas ao seu valor de custo amortizado.

Fornecedores: mensurados ao custo amortizado e classificados como passivo financeiro ao custo amortizado.

Empréstimos e financiamentos: Estão mensurados pelo custo amortizado, sendo classificados como passivo financeiro ao custo amortizado.

Contratos de mútuo: Estão mensuradas pelo custo amortizado, sendo classificadas como passivo financeiro mensurado ao custo amortizado.

Administração financeira de risco

A Administração da Companhia monitora diariamente os principais indicadores macroeconômicos, e seus impactos nos resultados, visando definir suas estratégias de gerenciamento de risco.

A companhia apresenta os seguintes riscos: • Risco de liquidez;

• Risco de crédito; • Riscos de mercado:

a. Risco de liquidez

A diretriz de gerenciamento de risco de liquidez implica em manter um nível seguro de disponibilidade de caixa e acessos a recursos imediatos.

A seguir estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros, considerando as demonstrações financeiras intermediárias, e os juros a vencer até o final do contrato.

31 de março de 2016 Valor contábil Fluxo contratado Até 12

meses 2 anos 3 anos

4 - 5 anos Mais de 5 anos Fornecedores 67.303 67.303 67.303 - - - - Empréstimos e financiamentos 78.742 93.857 89.871 1.109 1.204 1.674 - Debêntures 327. 682 1.171.315 37.410 73.791 56.362 156.550 877.202 b. Risco de crédito

Quanto ao risco de crédito associado às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza operações em instituições avaliadas e/ou aprovadas pela Administração.

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

31/03/2016 31/12/2015

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 13.115 6.773

Depósitos vinculados - contas reserva 35.728 31.407

c. Risco de mercado

Risco de taxa de juros

A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de operações para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas e adota diretriz conservadora de captação e aplicação de seus recursos financeiros.

31/03/2016 31/12/2015

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 13.115 6.773

Depósitos vinculados - contas reserva 35.728 31.407

Passivos Fornecedores 67.303 63.857 Empréstimos e financiamentos 78.742 76.623 Partes relacionadas 27.906 25.421 Debêntures 327. 682 325.549

Análise de sensibilidade de valor justo para instrumentos de taxa variável em 31 de março de 2016

A Administração considerou como metodologia mais correta para a estimativa de um “cenário provável” se basear nas taxas praticadas no mercado, para o período de um ano, do CDI em 31 de março de 2016. O cenário I considera uma diminuição/aumento de 25% e o cenário II considera uma diminuição/aumento de 50%, da taxa provável apuradas nas respectivas datas de análise.

Instrumentos financeiros passivos

Debêntures

-50% -25% Provável 25% 50%

Exposição líquida IPCA 15.368 23.052 30.737 38.421 46.105

Impacto da variação (15.368) (7.684) - 7.684 15.368

Empréstimos e financiamentos

-50% -25% Provável 25% 50%

Exposição líquida CDI 5.550 8.325 11.099 13.874 16.694

Impacto da variação (5.550) (2.775) - 2.775 5.550

-50% -25% Provável 25% 50%

Exposição líquida TJLP 132 199 265 331 397

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

O cenário provável foi determinado com base nos vencimentos contratuais de cada dívida e a avaliação de mercado foi determinada conforme descrito na definição do valor justo abaixo.

Definição de valor justo

Para o cálculo do valor justo, utilizamos a taxa média de DI e IGP-M divulgada pela CETIP, tanto para o cálculo da taxa de desconto quanto para as projeções dos fluxos de pagamentos das dívidas. Calculamos a taxa de desconto utilizando a DI e o IGP-M do período acrescido do spread dos juros dos títulos.

A Administração entende que a melhor estimativa de avaliação do spread de risco de crédito está relacionada aos movimentos de mercado com o uso das taxas observadas para reavaliação do risco.

Gestão de risco de estrutura de capital

Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia faz para financiar suas operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia monitora permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado.

Principais ativos e passivos financeiros

Os principais ativos e passivos financeiros utilizados pela Companhia, de que surgem os riscos de instrumentos financeiros, são os seguintes:

• Aplicações financeiras; • Clientes; • Conta reserva; • Empréstimos e financiamentos; • Debêntures; e • Fornecedores.

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Termelétrica Pernambuco III S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em

31 de março de 2016

Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR

Administradores e Acionistas da

Termelétrica Pernambuco III S.A. Porto Alegre - RS

Introdução

Revisamos as informações contábeis intermediárias da Termelétrica Pernambuco III S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2016, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

A administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações contábeis intermediárias de acordo com o CPC 21(R1) e a IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by

the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão sobre as informações intermediárias

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e a IAS 34, emitida pelo IASB aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Referências

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