• Nenhum resultado encontrado

Em setembro, a indústria de fundos de investimento

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Em setembro, a indústria de fundos de investimento"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Fundos de Investimento

mutualfunds

E

m setembro, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 13,5 bilhões, voltando à trajetória de queda.

O destaque negativo no nono mês do ano ficou para a Renda Fixa, com saída líquida de R$ 13,5 bilhões, concentrada, sobretudo, nos segmentos de Poder Público e Corporate. Algumas outras modalidades também tiveram saídas líquidas, mas pouco significativas. Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 2,3 bilhões em Previdência e de R$ 1,4 bilhão em FIP.

Nos nove primeiros meses do ano, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 31,2 bilhões, seguido de Previdência com R$ 28,6 bilhões e Multimercados, R$ 10,4 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Ações, com R$ 3,9 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 3,213 trilhões, contra R$ 3,140 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 73,6 bilhões.

Em setembro, o tipo Renda Fixa Indexado apresentou valorização de 1,43%, sendo o destaque entre os fundos de maior relevância no mercado.

Volta dos resgates

Renda Fixa tem saída líquida em setembro

Em setembro

Patrimônio Líquido Mercado Doméstico Captação em 12 meses (em R$ bi)

(*) Outros - Estruturados + OffShore | fonte: Anbima

-20 0 20 40 60 80 100 120 2011 2012 2013 2014 2015 Setembro2016 19,5% Multimercado 10,1% Outros* Renda Fixa Ações 4,8% Previdência 17,3% 48,2% Em R$ bilhões | Set. 2016

Renda Fixa Ações Multimercado Cambial Previdência Fundos de Índices FIDC Participações

-20,0

-24,0 -16,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 24,0

COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE fUNDOS

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA

NO MêS DE SETEMBRO

Nos três primeiros trimestres a maior alta é de Renda Fixa Duração Alta Soberano, com 19,2%. Em Multimercados, alta de de 1,74% para o tipo Macro. No ano, o destaque fica para Long and Short Neutro, com 16,06%.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro, a R$ 3,326 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

(2)

Seguros

insurance

E

ntre janeiro e agosto deste ano, os prêmios diretos em seguros de automóveis ficaram em R$ 20,935 bilhões, queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as categorias do ramo tiveram queda no período, a exceção de APP (Acidentes Pessoais de Passageiros), que teve alta de 0,1%. Por ser o ramo de maior movimento no setor de seguros gerais (44,8% dos prêmios), a queda entre janeiro e agosto influenciou para que o mercado de prêmios crescesse apenas 1,2% no período. Isto porque todos os outros segmentos, a exceção de Riscos Especiais, apresentaram alta.

Em Patrimonial, foram R$ 8,570 bilhões, alta de 1,5%. Em DPVAT, a alta de 3,0% foi conseguida com uma distribuição de R$ 6,945 bilhões. Crescimento importante de 10,3% foi conseguido pelo ramo Habitacional, que fechou os oito primeiros meses do ano com R$ 2,246 bilhões em prêmios. A maior alta absoluta ficou para o segmento Microsseguros de Danos, com 174,6% e R$ 26 milhões. Porém a participação no mercado é pouco significativa, apenas 0,1% no mix dos segmentos em prêmios diretos.

DADOS DA fENACAP

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 13,649 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, queda de 2,2% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. As provisões técnicas chegaram R$ 29,506 bilhões.

Queda nos prêmios em autos

Números entre janeiro e agosto deste ano

27,6 24,5 14,2 6,2 5,8 4,5 3,6 13,6

RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS

CAPITALIZAÇÃO - PART. NA RECEITA DE PRÊMIOS Em % | ago.16 Em % Brasilcap Bradesco Itaú Unibanco Caixa Santander Sulacap Icatu Outros 14,102 16,592 20,981 21,871 21,511 13,649

EVOLUÇÃO DA RECEITA - CAPITALIZAÇÃO

EM R$ BILHÕES 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (ago.)

MERCADO DE SEGUROS GERAIS

- Em R$ milhões

fonte: Susep jAN. A AGO. 2015 jAN. A AGO. 2016 VAR. %

Segmentos (Prêmio Direto)

Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional Transportes Riscos Financeiros Responsabilidades Outros

Total Seguros Gerais

21.502 8.447 6.745 2.037 1.828 1.679 983 2.983 46.204 20.935 8.570 6.945 2.246 1.897 1.859 1.033 3.292 46.777 -2,6 1,5 3,0 10,3 3,8 10,7 5,1 10,4 1,2

(3)

Vendas do Comércio

retailsales

N

em mesmo a liquidação de estoques e as

promoções foram suficientes para aquecer as vendas do Dia das Crianças deste ano.

Em um cenário de desemprego, crédito dificultado, juros altos e inflação persistente, o consumidor tem freado as suas compras a crédito, situação que continuou sendo refletida na semana da data comemorativa em outubro.

Fica claro que, como veremos mais adiante, a pequena melhora da confiança do consumidor ainda não se refletiu nas vendas do comércio, podendo acontecer apenas no Natal, ou só no próximo ano.

De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, as vendas a prazo na semana das crianças caíram 9,02% na comparação com o mesmo período do ano passado. O cenário do período foi de compras mais baratas e feitas à vista. O único alento destes números bastante ruins é que a queda nesta data comemorativa para as vendas a prazo foi menor do que a registrada na semana do Dias das Mães e na semana do Dia dos Namorados. Mesmo assim, isto não é um fato que se possa comemorar. O cenário realmente foi dentro das expectativas pelo momento econômico atual, mas ainda assim, decepcionante.

DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 2,2% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de agosto

houve queda de 3,6%. O resultado acumulado nos primeiros três trimestres do ano aponta uma elevação de 1,8%. Em 12 meses, estabilidade.

Pelo informado pelo Serasa, o menor número de dias úteis foi importante para a queda de setembro na comparação com agosto. Esta base de comparação mês a mês tem oscilado bastante, mostrando ainda que não podemos definir um cenário de melhora, mesmo que, na comparação com o mesmo mês do ano passado, tenhamos atingido dois meses de alta em sequência, pois sabemos que o ano de 2015 tem uma base fraca de comparação.

Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, houve queda generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, esta faixa manteve a companhia da que se situa entre R$ 500 e R$ 1.000.

Por região, em setembro frente ao mesmo mês do ano passado, a queda foi registrada nas regiões Norte e Nordeste. Na comparação com agosto, queda em todas as regiões. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste. Em 12 meses, altas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

CONfIANÇA DO CONSUMIDOR

A Confederação Nacional da Indústria divulgou os dados sobre confiança do consumidor indicando

Dia das Crianças ruim

Movimento já era esperado

Em % Fonte: IBGE 2015 2016 -3,5 -3,5 -5,6 -6,9 -7,8 -7,1 -13,3 -4,2 -5,7 -6,7 -9,0 -5,3 -5,3 -5,5 -6,2 -4,5 -2,7

Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.

Abr./15 Jan./16

(4)

Vendas do Comércio

retailsales uma alta de 7,1% em setembro frente ao mesmo

mês do ano passado e de 1,1% na comparação com o mês anterior.

Os dados da pesquisa apontaram um consumidor mais confiante no futuro da economia do país, mas ainda preocupado com o desemprego e a renda e com a inflação.

O que se pode perceber é que o consumidor, apesar de mais confiante, ainda não está indo às compras, sobretudo a prazo, ainda reticente de comprometer a renda futura. Os dados do comércio ainda estão bastante fracos, sobretudo no que tange às compras de maior valor.

VENDAS DE VEÍCULOS

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 160,0 mil unidades em setembro, queda de 20,1% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com agosto, retração de 13,0%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro do ano aponta queda de 22,8%, com 1,51 milhão unidades comercializadas.

Para caminhões houve queda de 29,2% em setembro

na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,2 mil unidades comercializadas. Sobre agosto, queda de 4,6%. Nos nove primeiros meses do ano foram 38,9 mil unidades comercializadas e retração de 30,0%.

NÚMEROS DO IBGE PARA AGOSTO

Em agosto, as vendas do comércio caíram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Vários ramos com peso significativo na composição do índice tiveram quedas relevantes, casos de Móveis e Eletrodomésticos, com retração de 9,3% e de Tecidos, Vestuário e Calçados, com desaceleração de 10,4%.

Frente ao mês de julho houve queda de 0,6%, com retração significativa em Móveis e Eletrodomésticos (-2,1%). O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,7%. Nos oito primeiros meses do ano, a desaceleração é de 6,6%, com inúmeros ramos mantendo os dois dígitos de retração.

Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,1% enquanto a retração da construção civil ficou em 7,0%.

Variação do volume por ramo de atividade, em agosto

(*) Comércio ampliado | Fonte: IBGE

Variação mensal, em %

VOLUME DE VENDAS POR ESTADO

EVOLUÇÃO DAS VENDAS

-10,0 -2,2 -10,4 -9,3 -3,8 -9,0 -15,1 -10,8 -13,1 -7,0 Hiper, supermerc., alimentos, bebidas e fumo Tecidos, vestuário e calçados Móveis e eletro-domésticos Artigos farmacêuticos

e médicos para escritórioEquip. e mat.

Livros, jornais, revistas e papelaria

Outros arts. de uso pessoal

e doméstico e motos*Veículos de construção*Material Combustíveis

e lubrificantes

RECEITA NOMINAL DE VENDAS

1,0 1,4 2,8 2,2 3,3 7,3 6,2 5,2 6,0 6,7 6,6 2015 2016 Jan.

Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.

2,7 1,8 -1,0 -1,2 -2,9 -4,1 -5,0 -5,3 -5,5 -6,6 -6,8 -7,8 -7,8 -8,2 -8,6 -9,0 -9,7 -9,7 -9,8 -10,1-10,3-10,6-11,2-11,5-12,1-12,4 -14,6 -19,4 RR PB MG AL SP SC RS PR BR TO CE MA RJ SE MS MT RO AM PI PE GO RN DF AC BA ES PA AP

(5)

Produção Industrial

industrialproduction

Confiança reverte tendência

Dados podem significar atraso na retomada

O

Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), vinha apresentando altas consecutivas, mas parou essa tendência em outubro, após cair de 53,7 pontos para 52,3 pontos.

Embora ainda acima do corte dos 50 pontos, que indica confiança, está abaixo da média histórica, o que mostra um empresário ainda reticente com os acontecimentos, mesmo que a economia comece a dar sinais de que pode realmente se recuperar no próximo ano.

Para o setor industrial, a tendência é de um 2017 de assentamento após um ano muito fraco, recuperação das perdas, para em 2018 iniciar a retomada mais firme.

Apesar de o uso da capacidade instalada estar melhorando (77,1% com ajuste sazonal), outros indicadores ainda não tem prazo para solidificarem uma trajetória de melhora, caso, sobretudo, do nível de emprego e do faturamento. Dados da CNI apontam que postos de trabalho ainda estão sendo perdidos, assim como há queda da massa salarial.

O setor industrial espera que as reformas prometidas pelo governo acontecem rapidamente, para que o caminho fique mais claro e os investimentos possam retornar.

VENDA DE PAPELÃO ONDULADO

A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) informou que as vendas caíram 3,05% em setembro na comparação com o mesmo mês de ano passado, chegando a 275,543 mil toneladas. Na comparação com agosto, retração de 4,06%, devido, também ao menor número de dias úteis. O resultado acumulado do ano apontou retração de 1,59%, com 2,437 milhões de toneladas.

Para outubro é esperada uma melhora, mas que não será suficiente para reverter o quadro que se desenha para o ano, que é de uma queda ligeiramente acima de 1,0%.

No ano passado, as vendas de papelão ondulado caíram 2,8%, e atingiram 3,33 milhões de toneladas.

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Agosto de 2016, em % Fonte: IBGE -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 -14 -15 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 Ago.

2015 Set. Out. Nov. Dez. 2016Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Os resultados por setores

Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral 0,4 -4,3 -1,6 -9,3 -0,9 -3,8 5,0 -6,9 -4,1 -12,4 -1,9 -5,2 -15,9 -8,0 -6,5 -20,2 -2,7 -8,2 -21,9 -8,3 -8,2 -23,0 -4,1 -9,3

Mês/mês (1) Mensal (2) No ano Em 12 meses

Com ajuste sazonal, em % Comparação mês ante igual mês do ano anterior Comparação mês ante mês anterior

-3,8

(6)

Produção Industrial

industrialproduction

PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO

Em setembro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,578 milhões de toneladas, alta de 3,1% frente ao mesmo mês do ano passado. Nos três primeiros semestres do ano, a retração foi de 9,3% com 22,917 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 8,945 milhões de toneladas em laminados planos e 6,840 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em setembro, foram 1,088 milhão de toneladas de planos e 687 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,909 milhões de toneladas.

O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 35,1% do mercado entre janeiro e setembro (8,338 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

As vendas no mercado interno caíram 1,4% no nono mês do ano, chegando a 1,438 milhão de toneladas. Entre janeiro e setembro foram 12,299 milhões de toneladas vendidas, retração de 12,0% frente ao mesmo período do ano passado.

Em laminados planos foram 7,006 milhões de toneladas no nos nove primeiros meses do ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 5,293 milhões de toneladas.

O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas

em setembro, queda de 4,9% frente ao mês de setembro de 2015, com o resultado acumulado do ano ficando em 13,7 milhões de toneladas, queda de 19,1% frente ao atingido no mesmo período do ano passado.

O mercado está, apesar da crise, otimista com a retomada, e que ela pode vir ainda no próximo ano. As vendas internas devem puxar a produção, pois os estoques estão baixos dentro da cadeia produtiva.

PRODUÇÃO AUTOMOBILÍSTICA

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 170,815 mil unidades em setembro, queda de 2,2% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, retração de 3,9%. Entre janeiro e setembro deste ano foram 1,55 milhão de unidades, queda de 18,5% frente ao mesmo período de 2016.

Para caminhões, a produção chegou a 4,8 mil unidades no nono mês do ano, retração de 16,7% frente ao mês de setembro do ano passado e de 7,0% frente ao mês anterior. Nos primeiros nove meses do ano foram 46,4 mil unidades produzidas, queda de 21,7%.

A preocupação com o setor automotivo é justificada pelo fato de ser fundamental para o andamento dos números da indústria de transformação. Sua recuperação

Fonte: Anfavea Em unidades 205.068 175.114 142.848 150.106 142.281 196.545 169.813 175.309 181.449 189.907 177.726 170.815

Out./2015 Nov. Dez. Jan./2016 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.

(7)

Produção Industrial

industrialproduction

significaria uma melhora em vários outros segmentos, mas por enquanto, essa tendência não é de curto prazo, já que, tanto o empresário, quanto o consumidor, ainda não demonstra total confiança na recuperação na economia, o que reflete nas vendas e, por conseguinte, na produção de veículos.

NÚMEROS DO IBGE

A produção industrial brasileira caiu 5,2% em agosto frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 12,4% em Bens de Consumo Duráveis e de 6,9% em Bens Intermediários. Importante destacar a alta de 5,0%, nesta base de comparação, para Bens de Capital, algo que não acontecia há vinte e nove meses, e puxada, além dois dias úteis a mais, pelo bom desempenho em bens de capital para o setor agrícola, o que também pode ser um bom alento de que a agronegócio possa ter um bom ano de 2017.

Por ramo, alguns pertencentes a outras categorias tiveram quedas importantes nesta base de comparação, como em Petróleo e Derivados, em Veículos Automotores e em Minerais não-Metálicos.

Frente ao mês de julho houve queda de 3,8%, com destaque para a retração Bens de Consumo Duráveis (-9,3%). O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,3%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 8,2%.

NÚMEROS REGIONAIS

Em agosto, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 17,0%, junto com Santa Catarina (1,9%), os únicos com crescimento nesta base. Pelo lado negativo, queda de 23,9% na produção industrial capixaba, seguida pela retração de 11,3% na indústria baiana. Na comparação com julho, a maior alta foi apresentada pela indústria baiana. A maior queda foi de 8,0% apresentada pela indústria do Paraná. Em 12 meses, o pior desempenho é da indústria Capixaba, com -18,6%.

O único estado que apresenta aceleração em 12 meses são Pará e Mato Grosso. No ano, Espírito Santo também lidera a queda.

O melhor desempenho é do Pará. Base: Mesmo mês do ano anterior = 100 | A partir de Fev./04, o IBGE alterou a metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Indústria Geral 94,80|

Os números em agosto de 2016: Extrativa Mineral 88,30|

Perfumaria, Sabões e Detergentes 101,80| Borracha e Plástico 99,90|

Transformação 95,70| Produtos Alimentares 97,10| Bebidas 98,00| Fumo 54,80|

Têxtil 104,20| Madeira 105,10| Celulose, Papel e Papelão 99,70| Farmacêutica 100,10| Minerais não-metálicos 89,00| Metalúrgica 99,10| Mobiliário 99,20|

0 50 100 150 200 Indústria Geral Extrativa Mineral Transformação Bebidas Fumo Têxtil Madeira Celulose, Papel e Papelão Farmacêutica Perfumaria, Sabões e Detergentes Borracha e Plástico Minerais não-metálicos Metalúrgica Mobiliário Produtos Alimentares

Mar./16 Abr./16 Mai./16 Jun./16 Jul./16 Ago./16

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS

(8)

Produção Industrial

industrialproduction

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Mês / Mesmo mês do ano anterior Em agosto de 2016 Em agosto de 2016 Acumulado em 12 meses Fonte: IBGE -5,2 -7,4 -11,3 -2,4 -23,9 -7,6 -5,5 -3,5 -1,8 -4,5 -1,4 -3,7 -3,3 1,8 17,0

Brasil Amazonas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás

Minas

Gerais Pará Paraná

Pernam-buco

Rio de

Janeiro Rio Grandedo Sul Região Nordeste Santa Catarina São Paulo -3,8 10,4 -5,7 -2,4 -6,4 -2,9 -2,8 -8,0 -2,7 -1,3 -0,2 -0,2 -5,4 0,8 1,2

Brasil Amazonas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás

Minas

Gerais Pará Paraná

Pernam-buco

Rio de

Janeiro Rio Grandedo Sul Região Nordeste Santa Catarina São Paulo -9,3 -16,6 -5,9 -7,2 -5,7 -8,3 -8,5 -11,1 -8,7 -8,8 -6,7 -9,2 -4,0 8,1 -18,6

Brasil Amazonas Bahia Ceará EspíritoSanto Goiás GeraisMinas Pará Paraná Pernam-buco JaneiroRio de Rio Grande do Sul

Região

(9)

Produção Industrial

industrialproduction

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL

Geral Extrativa Mineral Transformação Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Acumul.

até o mês meses12 meses12 meses12

Período até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12 até o mêsAcumul. meses12

jul 2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19 ago 1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87 set 1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 jul -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 ago -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 set -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 out -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 nov -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 dez/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 jan -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 fev -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 mar -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 abr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 mai -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 jun -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 jul -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 ago/16 -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

(10)

Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

M

esmo com os preços das commodities tendo caído

durante os últimos anos, são produtos dessa categoria que continuam a dominar a nossa pauta de exportações. Entre janeiro e setembro deste ano, cinco produtos básicos, sendo eles, minério de ferro, complexo soja, óleo bruto de petróleo, açúcar e complexo de carnes.

Juntos eles responderam por 41,4% das vendas externas. Em alguns anos anteriores essa porcentagem já chegou a ser mais alta (46,7% de pico máximo em 2014 para os três primeiros trimestres de um ano específico), em momentos que o câmbio estava mais favorável e os preços das commodities melhores.

Em 2016, os preços dos produtos básicos têm caído e o real segue valorizado, e o que tem compensado é o aumento em volume. Este aumento dos embarques foi

importante para que a concentração em cima destes cinco produtos não caísse tanto e permanecesse, não nos níveis de anos anteriores, mas acima dos 40,0%.

Entre os cinco produtos já citados, a liderança na participação entre janeiro e setembro ficou para o complexo da soja, com 16,9%, seguido de carnes com 7,6%, minério de ferro (6,6%), açúcar (5,3%) e óleos brutos de petróleo (5,1%).

Importante destacar, que durantes os anos anteriores e agora, estes produtos vêm ganhando e perdendo espaço na pauta, mas desde que os produtos básicos ficaram “mais importantes” que os manufaturados, eles têm mantido a liderança. O que tem ocorrido é que alguns perdem espaço em determinado período de acordo com a queda nos preços, caso, por exemplo, de minério de ferro

Exportação concentrada

Em US$ bilhões 210 200 190 160 150 140 130 170 180 220 Exportações Importações

Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.

Abr.

2015 2016Jan.

183,677

137,713

BALANÇA COMERCIAL

(11)

Câmbio & Comércio Exterior

exchangerates & foreingcommerce

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões

jun /14 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 2.987 jul 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 6.459 ago 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 6.400 set 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 3.469 out 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 2.519 nov 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 -1.572 dez 17.491 225.101 17.198 229.031 293 -3.930 jan/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 -3.065 fev 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 -3.779 mar 16.979 218.288 16.521 221.803 458 -3.515 abr 15.156 213.720 14.665 217.249 491 -3.529 mai 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 -1.487 jun 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 jul 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 out 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 nov 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 dez 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 jan/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 fev 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 mar 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 abr 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 mai 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 jun 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 jul 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 ago 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 set 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 out 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 no

mês meses12 mêsno meses12 mêsno meses12

Período

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Em 12 meses Crescimento: -14,50 --- -19,05 --- 17,53 --- -5,16 --- -24,98 --- 354,42 mês ano ant. Mês/mesmo Em US$ milhões 1.197 923 3.043 4.435 4.861 6.437 3.974 4.578 4.140 3.803 2.346 6.240

Nov./2015 Dez. Jan./2016 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

e os óleos brutos de petróleo. As exportações de minério já tiveram 16% de participação na nossa pauta em 2011.

Para 2017 a tendência é de que os preços continuem baixos, mas espera-se uma recuperação do câmbio e uma manutenção ou melhora do volume de vendas, mesmo com um avanço tímido do comércio mundial.

REPATRIAÇÃO PRESSIONA CâMBIO

Os dados do câmbio foram pressionados no final do mês de outubro pelo movimento de repatriação do programa de regularização de capitais não declarados e mantidos no exterior. O flerte com R$ 3,10 foi forte e o governo resolveu não fazer intervenções mais fortes no mercado.

NÚMEROS DAS TRANSAÇÕES CORRENTES E DO IDP Em setembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 465 milhões, o mais baixo para setembro desde 2007. Nos primeiros nove meses do ano, o déficit chegou a US$ 13,582 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 23,251 bilhões, ou -1,31% do PIB. O governo manteve a sua projeção para o ano de 2016 em um déficit US$ 18 bilhões, o que representaria -1,00% do PIB. O IDP em julho ficou em US$ 5,233 bilhões, levando o resultado entre janeiro e setembro para US$ 46,335 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 73,197 bilhões, ou 4,12% do PIB. A projeção para 2016 foi mantida em US$ 70 bilhões, ou 3,9% do PIB.

EXPORTAÇÃO DE AUTOMÓVEIS

A exportação brasileira de automóveis atingiu 38,8 mil unidades em setembro, alta de 15,8% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, queda de 3,5%. O resultado acumulado nos primeiros nove meses deste ano aponta para uma elevação de 19,2%, com 351,2 mil unidades embarcadas.

Referências

Documentos relacionados

Neste estudo, nos seis anos avaliados, ficou evidenciada a redução consecutiva do quantitativo de leitos hospitalares, em progressões diferentes, e contraditórias do que

6.1. Poderão participar do leilão todas as pessoas físicas maiores e capazes e as pessoas jurídicas devidamente constituídas que não se encontram em hipóteses

Tal como em Cirurgia Geral, a duração do estágio de Medicina Interna é também ajustada, na medida em que me permitiu adquirir gradualmente mais confiança no

Em janeiro, o hemisfério sul recebe a radiação solar com menor inclinação e tem dias maiores que as noites, encontrando-se, assim, mais aquecido do que o hemisfério norte.. Em julho,

No livro básico de Reinos de Ferro RPG as munições são divididas em 4 tipos: leve, pesada, de carga e de escopeta. Além disso, elas podem ser revestidas de

01) Assinaturas Jornal – transformar em assinatura mais abrangente que contemple portal, promoções para assinantes em empresas parceiras do Grupo. 02) Anúncios

Este artigo discute os gêneros digitais que são abordados nos livros didáticos de língua portuguesa do ensino médio. Este trabalho de pesquisa enfoca, além dos concei- tos

Auxílio nas atividades de processamento técnico de livros (separação e organização de obras, co- lagem de etiquetas, identificação dos materiais através de carimbos);